UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CAMPUS DE BOTUCATU

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CAMPUS DE BOTUCATU"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CAMPUS DE BOTUCATU RELAÇÃO ENTRE UNIFORMIDADE DA PRODUTIVIDADE E INDICADORES DE UNIFORMIDADE DA IRRIGAÇÃO EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO EM CITROS HÉLIO MOREIRA DA SILVA JÚNIOR Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP - Campus de Botucatu, para obtenção do título de Mestre em Agronomia: Irrigação e Drenagem BOTUCATU-SP Julho 2011

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CAMPUS DE BOTUCATU RELAÇÃO ENTRE UNIFORMIDADE DA PRODUTIVIDADE E INDICADORES DE UNIFORMIDADE DA IRRIGAÇÃO EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO EM CITROS HÉLIO MOREIRA DA SILVA JÚNIOR Orientador: Prof. Dr. João Carlos Cury Saad Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP - Campus de Botucatu, para obtenção do título de Mestre em Agronomia: Irrigação e Drenagem BOTUCATU-SP Julho 2011

3 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO SERVIÇO TÉCNICO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - UNESP - FCA - LAGEADO - BOTUCATU (SP) S586r Silva Júnior, Hélio Moreira da, Relação entre uniformidade da produtividade e indicadores de uniformidade da irrigação em sistema de irrigação por microaspersão em citros / Hélio Moreira da Silva Júnior. Botucatu : [s.n.], 2011 vi, 100 f. : il. color., gráfs., tabs. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu, 2011 Orientador: João Carlos Cury Saad Inclui bibliografia 1. Laranja. 2. Irrigação por aspersores. 3. Irrigação localizada. 4. Produtividade agrícola. 5. Uniformidade de emissão. I. João Carlos Cury Saad. II. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Campus de Botucatu). Faculdade de Ciências Agronômicas. III. Título.

4

5 II OFEREÇO A Maria Aparecida Abrão Moreira, minha mãe, Hélio Moreira da Silva, meu pai, A Flavia Moreira da Silva (in memória) e, Fernanda Moreira da Silva minhas irmãs, por acreditarem e entenderem todos os momentos de dificuldade.

6 III Agradecimentos A DEUS, por permitir concluir mais uma etapa de minha pequena formação profissional e pessoal. A FCA/UNESP e ao Programa de Pós-Graduação em Agronomia em Irrigação e Drenagem. A toda minha família incluindo avós tios primos aqueles in memorian, por apoiarem e acreditarem em toda a minha formação. Ao Professor Dr. João Carlos Cury Saad, pelo incentivo, amizade, orientação nos diversos momentos da realização desse trabalho, e pela grande compreensão das minhas limitações. Aos amigos: Roselani Araldi, Adriana Tanaka, Adilson Pacheco de Souza pela boa influencia em minha vida. Aos amigos de pós-graduação. Aos membros da banca, Profs. Drs. João Luis Zocoler e Altair Bertonha, por sua disponibilidade e opiniões para a melhora desse trabalho e por fazerem parte no meu desenvolvimento intelectual. A todos acima citados meu sincero obrigado.

7 IV SUMÁRIO Página RESUMO... 7 SUMMARY INTRODUÇÃO Coeficientes de Uniformidade Programação Linear Medidas de dispersão: Coeficiente de Variação e Desvio Padrão Laranja irrigada e Função de Produção para o fator Água MATERIAIS E MÉTODOS Modelo de Programação Linear Pomar com citros utilizado nas avaliações Parâmetros de entrada do modelo de PL Função de Produção da laranja para o fator água Uniformidade de Emissão (UE) Pré-estabelecida e o Dimensionamento da Unidade Operacional Indicadores de uniformidade Volumes anuais aplicados Tarifa de Energia Elétrica Cotação da Laranja Para Indústria Custo da Água Custo da tubulação Microaspersor Não-Autocompensante RESULTADOS E DISCUSSÃO Estudo de Caso: UE pré-estabelecida de projeto de 90% e Declividade 0% Distribuição de Pressão na Unidade Operacional Distribuição da Vazão na Unidade Operacional Distribuição da Lâmina de Água Aplicada Distribuição da Produção por Árvore nas Linhas Laterais (Caixas/ano) Uniformidade de Emissão de Projeto e Uniformidade de Emissão Final Coeficiente de Proporcionalidade para Definição da Variação de Pressão na Unidade Operacional Coeficientes de Variação da Carga Hidráulica e da Vazão Indicadores de Uniformidade CV da Vazão x CV da Produção Receita Líquida das Combinações Avaliadas Distribuição da Carga Hidráulica na Linha de Derivação, para Diferentes UE Préestabelecidas Distribuição da Carga Hidráulica na Linha de Derivação, para Terrenos com Diferentes Declividades CONCLUSÕES REFERÊNCIAS... 56

8 ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO V

9 VI LISTA DE PARÂMETROS a = coeficiente da relação vazão x pressão do emissor; A t = área total a ser irrigada, em m 2. CV (f) coeficiente de variação de fabricação C = coeficiente de proporcionalidade, variando de 1,5 a 4, em função de alguns fatores, dentre eles a declividade. FV N = valor futuro do dinheiro em um período N. Hmed = carga hidráulica média em mca; Hmin = carga hidráulica mínima na unidade operacional, em mca. HFL = perda de carga permitida na linha lateral, em mca. HFD = perda de carga permitida na linha de derivação, em mca. i = taxa de juros no período LD = comprimento da linha de derivação, m. N = número de emissores por árvore. PV = valor presente; qn = vazão média das 25% menores vazões observadas, em L.h -1 ; q = vazão média; qx = média das 12,5% maiores vazões observadas; qmin = vazão mínima dos dados observados na unidade operacional; So = gradiente de declive, em m/m; UE = uniformidade de emissão; UE (f) = uniformidade de emissão em função do processo de fabricação, adimensional; UEa = uniformidade de emissão absoluta; UD = Uniformidade de distribuição (%); x = coeficiente da relação vazão pressão do emissor; Y = produtividade, em caixas (40,8kg) por árvore; W = volume anual de água aplicado, em L; H = variação permissível de carga hidráulica na unidade operacional (H máximo H mínimo).

10 7 RELAÇÃO ENTRE PRODUTIVIDADE DO CITROS E INDICADORES DE UNIFORMIDADE EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO. Botucatu, p. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Irrigação e Drenagem) Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista. Autor: Hélio Moreira da Silva Júnior Orientador: João Carlos Cury Saad RESUMO Em irrigação, a uniformidade está relacionada com a capacidade do equipamento em fornecer a mesma quantidade de água em toda a área irrigada. Em sistemas de irrigação localizada, o dimensionamento baseia-se na uniformidade de emissão (UE) pré-estabelecida, que é o resultado conjunto das características do equipamento e de sua configuração hidráulica. Entretanto, este valor desejado de UE pode ou não ser confirmado pelo projeto final, em decorrência da declividade da área e dos diâmetros comerciais da tubulação, que dificilmente coincidem exatamente com aqueles definidos nos cálculos do dimensionamento. Além disso, há uma questão: dimensionar sistemas de irrigação localizada visando obter elevada uniformidade de emissão significa alcançar elevada uniformidade na produção? Este trabalho teve como objetivo avaliar a relação entre a uniformidade de emissão de projeto e a uniformidade da produção, em sistema de irrigação por microaspersão. A análise de sensibilidade envolveu diferentes declividades, 0%, 3%, 6%, 9% e 12%, e diferentes valores de uniformidade de emissão de projeto, 60% 70%, 75%, 80%, 85%, 90% e 94%. Considerou-se um pomar de citros com dimensões de 400m por 600m, com declividade variável na direção do menor comprimento. As linhas de plantio estavam em nível, na direção da maior dimensão. O espaçamento adotado no pomar era de 7m x 4m. A linha de derivação operava sempre em declive e tinha espaçamento regular entre linhas laterais de 7m, sendo que a primeira estava a 3.5m. Observou-se maiores valores de uniformidade da vazão nos maiores valores de declividade, exceto em 12%. Quando se calculou o coeficiente de variação da produtividade utilizando a função de produção para o fator água, verificou-se uma melhoria da uniformidade em todas as combinações avaliadas. Comparando os índices de avaliação de desempenho, observou-se que tiveram o mesmo desempenho em todas as combinações estudadas, sendo que os menores valores foram obtidos para o indicador uniformidade de emissão e os maiores para uniformidade de distribuição, com o índice de Barragan tendo

11 8 desempenho intermediário. Os coeficientes de variação da pressão ficaram na faixa de 0,02 a 0,33, os coeficientes de variação da vazão ficaram entre 0,01 a 0,17 e os coeficientes de variação da produção com 60 dias de irrigação ficaram entre 0,0003 a 0,0125. Os resultados obtidos permitem uma análise consistente dos parâmetros hidráulicos da uniformidade de emissão pré-estabelecida para a linha de derivação, influencia desta nas linhas laterais, produtividade, uniformidade de emissão e receita liquida do produtor frente às distintas configurações hidráulicas e sob as declividades propostas. Verificou-se que nem sempre a melhor configuração hidráulica reverte em maior lucro ao irrigante para as condições de estudo indicadas. Palavras chaves: Uniformidade de emissão; Irrigação localizada; Laranja irrigada.

12 9 RELATIONSHIP BETWEEN CITRUS PRODUCTIVITY AND INDICATORS OF UNIFORMITY IN TRICKLE IRRIGATION SYSTEM. Botucatu, p. Dissertation (Master in Agronomy/Irrigation and Drainage) Faculty of Agronomic Sciences, State University of São Paulo. Author: Hélio Moreira da Silva Junior Advisor: João Carlos Cury Saad SUMMARY Irrigation uniformity is related to the ability of equipment to provide the same amount of water throughout the irrigated area. In irrigation systems, the design is based on the pre-established emission uniformity (EU) which is the combined result of the equipment characteristics and its hydraulic configuration. However, this desired value of the EU may not be confirmed by the final project, due to the slope of the area and the commercial diameters of the pipe. This study aimed to evaluate the uniformity of design of an irrigation system and its relationship with yield. The sensitivity analysis involved different slopes, 0, 3, 6, 9 and 12%, and different values of emission uniformity, 60, 70, 75, 80, 85, 90 and 94%. The design of trickle irrigation was applied to a citrus orchard with dimensions of 400m x 600m, with variable slope towards the shorter length. The tree rows were leveled in the larger direction and the spacing adopted in the orchard was 7m x 4m. The manifold line was always operating on a slope and had regular spacing between the lateral lines of 7m, the first of which was 3.5m. Higher discharge values were observed in the highest slope values except at 12%. When we calculated the variation coefficient of productivity using the production function for the water factor, there was an improvement of uniformity in all the combinations evaluated. Comparing the index performance evaluation, it was observed they had the same pattern performance in all combinations studied. The lowest values were obtained for the indicator emission uniformity and the largest for distribution uniformity, and the Barragan index had intermediary performance. The variation pressure coefficients ranged from 0.02 to 0.33, the flow variation coefficient ranged from 0.01 to 0.17, and production variation coefficients with 60 days of irrigation ranged from to Keywords: Microsprinkler; Irrigated orange; Emission uniformity.

13 10 1. INTRODUÇÃO Segundo o Ministério da Agricultura e abastecimento MAPA (2011) a citricultura é uma das mais destacadas agroindústrias brasileiras. Responsável por 60% da produção mundial de suco de laranja, o Brasil é também o campeão de exportações do produto. O cultivo de laranja no Brasil se divide em dois períodos distintos. O primeiro, de 1990 a 1999, se caracteriza pelo aumento da produção e conquista da posição de líder do setor. O segundo, a partir de 1999, é o período de consolidação da capacidade e desempenho produtivo. São colhidas, anualmente no País, mais de 18 milhões de toneladas de laranja ou cerca de 30% da safra mundial da fruta. Para manter a liderança do setor, o MAPA (2011) investe no apoio à adoção de sistemas mais eficientes, como a produção integrada, com medidas para reduzir os custos, aperfeiçoar e ampliar a comercialização do produto. Cerca de 50% da produção mundial de laranja e 80% da brasileira resultam em sucos industrializados. O principal comprador da bebida brasileira é a União Europeia que aumenta significativamente o percentual de importação anualmente. A maior parte das importações mundiais, 85%, é absorvida por apenas três mercados: Estados Unidos, União Europeia e Canadá. Neste contexto tecnológico da citricultura nacional, se insere a irrigação localizada e o seu correto gerenciamento técnico, frente à diversidade de regiões produtoras, onde o elevado custo inicial de implantação tende a ser fator limitante na

14 11 adoção de tal tecnologia. Não se contesta a necessidade da irrigação como fator de aumento da produtividade de pomares cítricos. O desafio maior é permitir seu uso com bases econômicas sólidas e sem prejuízos ao meio ambiente. O interesse na irrigação localizada se deve especialmente à economia de água, de energia elétrica e de mão-deobra, além do substancial aumento de produtividade e qualidade das frutas cítricas. A área de citros irrigada no Brasil é de ha, sendo ha com aspersão e ha com irrigação localizada (AGROFIT 2008). Em irrigação, a uniformidade está relacionada com a capacidade do equipamento em fornecer a mesma quantidade de água em toda a área irrigada. Em sistemas de irrigação localizada, o dimensionamento baseia-se na uniformidade de emissão (UE) pré-estabelecida, que é o resultado conjunto das características do equipamento e de sua configuração hidráulica. Entretanto, este valor desejado de UE pode ou não ser confirmado pelo projeto final, em decorrência da declividade da área e dos diâmetros comerciais da tubulação, que dificilmente coincidem exatamente com aqueles definidos nos cálculos do dimensionamento. A necessidade do dimensionamento e manejo adequados dos sistemas de irrigação visam o aumento da produtividade e a redução do consumo de água e energia. É importante o planejamento integrado da irrigação com todos os fatores aos quais está vinculada visando a redução dos custos, incluindo tanto os de aquisição dos equipamentos como os operacionais. É cada vez maior a busca pelos benefícios obtidos com o planejamento otimizado da irrigação como um todo, pois o que se deseja ao final é uma elevada e uniforme produção na área irrigada. A Pesquisa Operacional permite identificar a alternativa mais racional de uso dos recursos disponíveis e é uma técnica eficaz na otimização dos sistemas de irrigação. Para o agricultor irrigante o que interessa é o sistema de irrigação adequado, dimensionado racionalmente e manejado criteriosamente, que ao final resulte na maximização de sua produtividade. A questão fundamental que motivou esta dissertação foi: dimensionar sistemas de irrigação localizada visando obter elevada uniformidade de emissão significa obter também elevada uniformidade na produção?.

15 12 As hipóteses desta dissertação foram: a) a uniformidade de emissão após o dimensionamento é igual à uniformidade de emissão pré-estabelecida; b) a uniformidade da carga hidráulica na unidade operacional é sempre maior que a uniformidade da vazão; c) a uniformidade de emissão resulta sempre menores valores quando comparada com outros indicadores de uniformidade; d) o coeficiente de variação da vazão na unidade operacional não coincide com o da produção; e) a diferença entre o CV da vazão e o da produção na unidade operacional é dependente da lâmina aplicada. Este trabalho teve como objetivo avaliar a relação entre a uniformidade da produção e a uniformidade de irrigação, em sistema de irrigação por microaspersão utilizado em citros.

16 13 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Coeficientes de Uniformidade A uniformidade de emissão (UE) é uma informação importante para a avaliação de sistemas de irrigação localizada, tanto na fase de projeto como no acompanhamento do desempenho após a implantação. É recomendado para a avaliação da uniformidade de sistemas de microaspersão, conforme Norma Técnica da ASAE (1982). O conceito de uniformidade de emissão (UE) foi originalmente apresentado por Keller e Karmeli (1974), sendo a sua definição baseada na razão entre as vazões mínima e média dos emissores, conforme expresso pela equação 1. qn UE 100 (1) q Em que: UE - uniformidade de emissão; qn - média das 25% menores vazões observadas; q - média das vazões observadas. A variação do fabricante é determinada por amostragem e teste dos emissores sob uma pressão constante da água. É usada para determinar a uniformidade de emissão causada pela variação no processo de fabricação. Os emissores são tomadas por amostras aleatórias e uma distribuição normal pode ser assumida para a

17 14 variação do fabricante. Desta forma, a uniformidade de emissão causada pela variação do fabricante pode ser expressa como: CV ( f ) UE( f ) 1 1,27 (2) N Sendo : UE (f) é a uniformidade de emissão por variação de fabricação, adimensional; N é o número de emissores por planta. Keller e Karmeli (1974) propuseram uma forma modificada da equação de UE, denominada uniformidade de emissão absoluta (UEa), que inclui as razões das vazões máxima e mínima dos emissores com a média, sendo expressa pela equação 3. qn q UE a 50 (3) q qx Sendo: UEa - uniformidade de emissão absoluta; qn - média das 25% menores vazões observadas; qx - média das 12,5% maiores vazões observadas; q - média das vazões observadas. Para efeito de dimensionamento, conforme observou Bralts (1986), a equação 1 foi posteriormente modificada e redefinida, de forma a incluir o coeficiente de variação de fabricação e o número de emissores por planta, resultando na equação 4. Para efeito de avaliação de campo prevalece a equação 1. CV ( f ) q min UE 1 1,27 (5) N q

18 15 sendo UE é a uniformidade de emissão, causada tanto por variação hidráulica como pela variação do fabricante; qmin é a vazão mínima na unidade operacional. Barragan (2005) propôs a utilização da seguinte fórmula: 2 qmin 1,27CV ( f ) UE b 1 (6) q N 2 Em que: UE b é a uniformidade de emissão afetada tanto por variação hidráulica e variação do fabricante com base em uma abordagem estatística, não sendo conservadora quanto às outras formulas que usa o conceito da pior combinação hidráulica Programação Linear A segunda guerra mundial fazia nascer um processo de otimização para alocar os recursos bélicos e humanos para uma melhor eficiência das forças aliadas contra as forças da Alemanha. Em meados de 1945 foram criados grupos de pesquisa na Inglaterra com o objetivo de estudar os problemas considerados novos e que escapavam das rotinas bélicas, tanto no plano estratégico como tático (DANTZIG, 1963 apud HILLIER e LIBERMAN, 1988). Essa fórmula de abordar problemas de otimização estimulou a disseminação desses grupos e, ao final da guerra, determinou sua manutenção, mas redirecionados para os desafios ligados à gerência civil. O marco definitivo na afirmação da Pesquisa Operacional foi a publicação por Dantzig, em 1947, do método simplex para a programação linear. Desse modo, a programação linear se tornou a primeira técnica explícita e permanece como a mais básica e útil de todas as técnicas da Pesquisa Operacional (HILLIER; LIBERMAN, 1988). A programação linear é definida como uma técnica utilizada para resolver problemas em que se procura alocar recursos limitados a atividades ou decisões diversas, de maneira ótima. O objetivo é maximizar algum índice como o lucro ou

19 16 minimizar alguma medida de custo (RODRIGUES et al., 2000). Um problema de programação linear (PPL) envolve a maximização ou a minimização de uma função linear de várias variáveis, denominada função objetivo, sujeita a um conjunto de restrições representadas por equações ou inequações lineares. As variáveis não podem ser negativas, mas podem ser expressas como a diferença entre duas variáveis positivas. Todo PPL caracteriza-se por equações representadas por variáveis expressas no primeiro grau. As restrições, expressas por inequações, permitem que não se exija o uso integral dos recursos disponíveis e que o nível de qualquer atividade explorada seja igual ou maior que zero. Dessa forma, assegura-se que a quantidade utilizada de recursos seja menor ou igual à quantidade disponível e que a produção seja maior ou igual à zero, aplicando-se para isso algumas pressuposições básicas: a) linearidade: estabelece que os insumos sejam combinados em proporção fixa para determinado nível de produção e que toda variação deverá manter essa proporção; b) aditividade: essa pressuposição requer que, dados quaisquer níveis de atividade, o uso total de cada recurso e a medida total de eficácia resultante sejam iguais à soma das quantidades correspondentes geradas por toda a atividade conduzida pelo recurso; c) divisibilidade: o método pressupõe que os recursos e as atividades são infinitamente divisíveis, de modo que se pode admitir que sejam utilizadas frações da unidade padrão dos recursos e atividades, do que se conclui que o método admite processos contínuos. Às vezes, as variáveis têm significado físico somente para valores inteiros; entretanto a solução obtida pela programação linear frequentemente não é inteira. Por isso a suposição de divisibilidade é que as unidades de atividade possam ser divididas em qualquer nível fracional, para que sejam permissíveis valores não inteiros para as variáveis de decisão; d) possibilidades finitas: indicam o número de atividades e recursos. Em curto prazo, considerando um problema localizado, as alternativas possíveis são limitadas por diversos fatores, que restringem o número de atividades e recursos a serem considerados;

20 17 e) certeza: a suposição de certeza é que todos os coeficientes do modelo são constantes conhecidas. Os modelos de PL são normalmente formulados no sentido de selecionar algum curso futuro e por isso os parâmetros usados são baseados numa predição de condições futuras, as quais introduzem inevitavelmente algum grau de incerteza. Por essa razão, normalmente, realiza-se uma análise de sensibilidade do modelo. Segundo Lisboa (2002) a formulação do problema a ser resolvido por programação linear segue alguns passos básicos: deve ser definido o objetivo básico do problema, ou seja, a otimização a ser alcançada, a função objetivo deve ser matematicamente especificada. Saad (1993) cita que a implantação de um sistema de irrigação localizada envolve a escolha da configuração do equipamento no campo, o dimensionamento de seus componentes (tubulações, emissores, válvulas e outros) e a definição das condições operacionais (por exemplo: turno de irrigação). O uso da programação linear na minimização do custo da rede hidráulica de sistemas de irrigação tem alguns aspectos vantajosos, dentre os quais se destacam a facilidade de utilização decorrente da disponibilidade de programas computacionais específicos, a riqueza de informações adicionais (análise de sensibilidade) e o fato de trabalhar com o diâmetro do tubo na forma de variável discreta (diâmetros comercialmente disponíveis). Além disto, a solução ótima, quando existente, é sempre um ótimo global, ou seja, dentro do universo de possibilidades previstas pelo modelo, não há solução melhor do que aquela fornecida (SAAD, 2002). Segundo Rodrigues et al. (2000) os modelos de programação linear aplicados em planejamento de irrigação são frequentemente formulados estabelecendo como função objetivo a maximização da renda líquida anual, sujeito às restrições de disponibilidade de água e outros recursos. Devido à consideração de escassez do recurso hídrico, a maioria dos modelos foi desenvolvida no sentido de selecionar cultivos e respectivas áreas, para serem exploradas em condições limitantes de água. Segundo Saad (2002) através do programa computacional GAMS ( General Algebric Modeling System ) pode-se solucionar modelos de programação linear, inteira, inteira-mista, binária e não-linear, havendo disponibilidade de mais de um solver para cada tipo de aplicação, principalmente para modelos mais complexos.

21 18 Brooks et al. (1988) citam que o GAMS tem grande capacidade de resolução de problemas de Pesquisa Operacional Medidas de dispersão: Coeficiente de Variação e Desvio Padrão Em Estatística, o desvio padrão é a medida mais comum da dispersão estatística, e é definido como a raiz quadrada da variância. Ele é relativo à média e como duas distribuições podem ter médias diferentes, o desvio dessas duas distribuições não é comparável. A solução é usar o coeficiente de variação, que é igual ao desvio-padrão dividido pela média e pode ser utlizado para comparar distribuições diferentes. 2.4.Laranja irrigada e Função de Produção para o fator Água A laranjeira é a mais conhecida árvore frutífera cultivada no mundo, sendo originária do leste asiático. Atualmente, os pomares mais produtivos encontram-se nas regiões de clima tropical e subtropical, destacando-se o Brasil, os Estados Unidos, o México, a China e a África do sul. Na região sudeste do Brasil, o florescimento dos citros é estimulado, principalmente, pelas condições de déficit hídrico e de baixas temperaturas que ocorrem durante o inverno. Após o florescimento, no início da primavera, a disponibilidade de água e de nitrogênio no solo é responsável pela uniformidade da emissão das flores e, consequentemente, pela uniformização da maturação dos frutos na colheita (TUBELIS; SABILE, 1991). O Déficit hídrico, durante a floração e início da frutificação, provoca queda de flores e de frutos, reduzindo sua produtividade segundo Parsons e Muraro (1991). Após a fixação dos frutos e durante o ciclo de produção, o déficit hídrico no solo pode causar redução irreversível no tamanho e no volume de suco dos frutos produzidos, porque, nesses casos, as árvores utilizam água armazenada nos frutos para manterem seus processos fisiológicos (COHEN; GOELL, 1984).

22 19 Durante o florescimento e a frutificação ocorrem processos metabólicos que aumentam a demanda por água e por nutrientes, isso devido à intensificação das atividades metabólicas das folhas, responsáveis pela produção dos compostos orgânicos que constituirão os frutos. Nessa fase, a preservação ou ampliação do sistema radicular é importante para manter esses processos metabólicos que garantirão tanto a geração, como a fixação de um maior número de frutos segundo Rodrigues (1980) e Giorgi et al., (1991). A viabilidade da irrigação como fator de incremento de produção de frutos em citros foi constatada por Calheiros et al., (1992). Isso vem colaborar com as observações de Giorgi et al., (1991) e Albrigo (1994). As fixações das flores e dos frutos são determinadas pela regularidade de fornecimento de água para as laranjeiras durante todo o ciclo de produção conforme Bertonha et al., (1999). Doorenbos e Kassam (1979) observaram a necessidade de água tanto para a manutenção dos frutos fixados nas árvores como para o acúmulo de massa ao longo do ciclo de produção. Além da produção de frutos, a laranjeira deve ser mantida em contínuo crescimento para dispor de ramos jovens onde estará fixada a próxima florada. A diminuição da absorção de água pelas radicelas afetará o potencial hídrico foliar que resulta na deterioração do status hídrico da planta, causando desequilíbrio na relação de absorção e de transpiração de água, bem como na expansão foliar dos citros, originando períodos de murchamento foliar e intensa competição por água entre as folhas e os frutos (COHEN E GOELL, 1984; CASTRO, 1994). Segundo Madore (1994), a queda de frutos está relacionada com a elevação dos níveis de etileno e celulose na zona de abscisão, sendo o déficit hídrico o estímulo para desencadear os mecanismos para síntese de etileno, o qual desencadeia o processo de síntese de celulose, reduzindo a resistência da camada de abscisão e facilitando a queda dos frutos. Portanto, a frequência de irrigação e a quantidade de água aplicada em pomares de laranjeiras são determinantes para a produção dessa planta (KOO, 1979). O tamanho do fruto é determinado pelo número de células que são formadas durante o período de divisão celular, no entanto a abundância de água no solo durante o desenvolvimento dos frutos pode aumentar a turgescência e, consequentemente,

23 20 o tamanho dos mesmos. Em contrapartida, reduz os teores de sólidos solúveis e os níveis de acidez do fruto (ALBRIGO, 1994). A competição com órgão em desenvolvimento, como ramos e folhas, também limita o crescimento e, por consequência, o tamanho dos frutos (BERTONHA et al., 1999). Guardiola (1992) observou que o tamanho do fruto é função da quantidade de água fornecida para a árvore e que o fruto funciona como fonte de água para manter os processos fisiológicos. Koo (1979) ressalta que a produtividade dessas árvores está relacionada com o tamanho da copa que, por sua vez, está relacionada com o fornecimento de água para a árvore. Para Doorembos e Kassan (1979), provavelmente a produção relaciona-se linearmente com a evapotranspiração. É por esse motivo que muitas funções de respostas usadas para ajustar um modelo experimental são funções lineares. Porém, na maioria dos casos, o uso de funções não-lineares se faz importante para a obtenção dos pontos de máximo e mínimo, tornando-se ferramenta indispensável na análise econômica dos dados, permitindo que se obtenha um valor considerado ótimo para a variável estudada.

24 21 3. MATERIAIS E MÉTODOS Para verificar as hipóteses formuladas, considerou-se a combinação das seguintes variáveis de entrada: a) Uniformidade de emissão pré-estabelecida: 60, 70, 75, 80, 85, 90 e 94%; b) Declividade do terreno na direção da linha de derivação: 0, 3, 6, 9 e 12%; c) Numero de dias de irrigação por ano: 30, 60 e 90 dias anuais de irrigação, correspondendo aos volumes de 3870, 7740 e L/árvore/ano Modelo de Programação Linear Para avaliar cada combinação envolvendo uniformidade de emissão pré-estabelecida e declividade na direção da linha de derivação, utilizou-se um modelo de Programação Linear (PL) de minimização de custos desenvolvido por Saad (2002) e posteriormente modificado por Marcussi (2004), descrito no Anexo 1. A partir da configuração de sistema de irrigação por microaspersão, o modelo de PL define as combinações de diâmetros para cada linha da rede hidráulica, visando minimizar o custo total. Para solucionar os modelos de PL foi utilizado o programa computacional GAMS, versão 2.50, o qual possui uma linguagem básica de programação

25 22 que permite acesso a 15 solvers, o que evidencia a grande aplicabilidade e poder de resolução deste software na Pesquisa Operacional Pomar com citros utilizado nas avaliações Para proceder à análise comparativa, utilizou-se uma área hipotética cultivada com citros, com dimensões de 400m por 600m, ou seja, 24 ha (Figura 1), com declividade na direção do menor comprimento (400m). As linhas de plantio estavam em nível na direção da maior dimensão (600m). O espaçamento considerado foi 7m x 4m, ou seja, 4m entre árvores na linha de plantio e 7m entre linhas de planta, totalizando 28m 2 por planta e 357 plantas por ha. A configuração da rede hidráulica do sistema de irrigação localizada utilizado pelo modelo de Programação Linear de minimização é apresentado na Figura 1. Considera-se como unidade operacional a fração da área total que é controlada por uma válvula, tendo um regulador de pressão, linha de derivação e linhas laterais.

26 m Unidade Operacional 400 m Estação de Controle Linha lateral Linha de derivação Linha secundária Linha principal Figura 1. Lay-out do sistema de irrigação por microaspersão contendo 24 unidades operacionais, utilizado no modelo de Programação Linear.

27 Parâmetros de entrada do modelo de PL Função de Produção da laranja para o fator água. Para comprovar as hipóteses formuladas, o modelo foi resolvido em várias situações de UE e declividade, para três situações de lâminas de irrigação: abaixo do ótimo, no ótimo e acima do ótimo para a cultura da laranja, segundo a função de produção apresentada por Marcussi (2004), com base em dados de Bertonha (1997), que é expressa por: Y -5, W 8, W 2,7334 (7) em que Y = produtividade, em caixas (40,8kg) por árvore; W = volume anual de água aplicado, em L. A Figura 2 traz a representação gráfica da função de produção para o fator água, ou seja, a relação entre a produtividade do pomar irrigado e o volume anual de água aplicado por árvore. Função de produção para o fator água 7 Produtividade (cx/arvore) Y = -5,1466E-08W 2 + 8,1133E-04W + 2,7334 R 2 = 0, Volume anual de água aplicada por árvore (L) Figura 2 Função de produção da laranja para fator água

28 Uniformidade de Emissão (UE) Pré-estabelecida e o Dimensionamento da Unidade Operacional Um dos critérios de dimensionamento de sistemas de irrigação localizado consiste em pré-estabelecer a uniformidade de emissão desejada. Com este valor definido e conhecendo-se a vazão de operação do microaspersor, seu coeficiente de variação de fabricação e o número de emissores por planta, pode-se calcular a vazão mínima utilizando a equação da UE. Esta vazão é então convertida em pressão mínima na unidade operacional e calcula-se a variação permissível de pressão, a qual será utilizada no dimensionamento das linhas laterais e de derivação. Utilizando a UE pré-estabelecida, conhecendo-se o coeficiente de variação de fabricação, o número de emissores por árvore e a vazão de operação do microaspersor, pode-se obter a vazão mínima pela equação: CV( f ) q min UE 1 1,27 (8) N q Em que: q vazão media correspondente a vazão de operação; UE uniformidade de emissão desejada; Cv ( f ) coeficiente de variação de fabricação A partir de qmin, pode-se obter Hmin pela relação vazão x pressão do microaspersor. qmin = a. Hmin x (9) Em que: qmin vazão mínima dos dados observados; a - coeficiente dado pelo fabricante do emissor; x coeficiente dado pelo fabricante do emissor. A variação permissível de pressão na unidade operacional ( H ) é dada por: H 2,5( Hmed H min) (10)

29 26 Em que: H variação permissível de carga hidráulica na unidade operacional (H máximo H mínimo); Hmed carga hidráulica média; Hmin carga hidráulica mínima na unidade operacional. Este coeficiente de proporcionalidade, C, varia de 1,5 a 4, em função de alguns fatores, dentre eles a declividade. Keller e Bliesner (2000) recomendam, para fins de projeto, que se utilize o valor 2,5. Considerando que a linha lateral está em nível, sua perda de carga deve ser, no máximo, igual a: HFL H (11) 2 Em que: HFL - perda de carga permitida na linha lateral. Por sua vez, a perda de carga na linha de derivação é dada por: H HFD So. L D 2 (12) Em que HFD = perda de carga permitida na linha de derivação; So gradiente de declive, em m/m; e LD = comprimento da linha de derivação. A linha lateral opera em nível e tem comprimento de 46 m, em função do formato e das dimensões da área, o diâmetro de 16mm foi selecionado para uso na linha lateral com microaspersores. Desta forma, a perda de carga na linha lateral HFL é fixa e igual a 2,48 m, para todas as uniformidades de emissão avaliadas. Única exceção ocorreu na uniformidade 94% de emissão pois foi utilizado diâmetro de 20 mm, com perda de carga igual a 0,882 m na linha lateral. Portanto, o modelo dimensionou toda a rede hidráulica do sistema de irrigação, com exceção da linha lateral, da qual apenas calculou a distribuição de pressão em função da pressão na sua entrada.

30 27 Para dimensionar a linha de derivação e a linha lateral, considerou-se a recomendação de Karmeli e Peri (1972), que sugerem que a divisão mais econômica da perda de carga admissível na unidade operacional é de aproximadamente 55% na linha lateral e 45 % na linha de derivação Indicadores de uniformidade A uniformidade da vazão na unidade operacional foi avaliada pela uniformidade de distribuição (UD), pela uniformidade de emissão (UE) e pelo coeficiente proposto por Barragan. A Uniformidade de Distribuição (UD) foi apresentado por Keller e Karmelli (1974), conforme expressa pela equação: qn UD 100 (13) q Em que: UD Uniformidade de distribuição (%); qn Média das 25% menores vazões observadas; q (médio) Média de todas as vazões observadas. uniformidade: Barragan (2005) apresentou o seguinte coeficiente de 2 q min( h) 1,27CV ( f ) EU 1 (14) qh N 2 Em que: EU é a uniformidade de emissão afetadas por tanto a variação hidráulica e variação do fabricante com base em uma abordagem estatística, adimensional.

31 Volumes anuais aplicados Além das combinações de UE pré-estabelecida e declividade, foram avaliados três volumes de irrigação aplicadas no ciclo de um ano e representadas por 3h de irrigação em 30, 60 e 90 dias, as quais correspondem a volumes anuais aplicados de 3870, 7740 e L/árvore/ano, respectivamente, no período de agosto a novembro. Estes valores foram selecionados a partir da função de produção (eq. 7), considerando a lâmina que resulta em máxima produção e dois outros valores, um inferior e outro superior. Para cada dia de irrigação, o tempo de operação do microaspersor era de 3h. Por exemplo, para obter a lâmina correspondente a 30 dias anuais de irrigação multiplica-se a vazão do microaspersor por 3h de operação/dia e por 30 dias de irrigação no ciclo, resultando em um volume aplicado (L/árvore/ano) Tarifa de Energia Elétrica Em função de suas dimensões e especificações, este projeto de irrigação se enquadra na categoria energia para Irrigação, que neste caso é de 0,16334 R$.kWh -1 consumido (CPFL, 2011) Cotação da Laranja Para Indústria A solução ótima originada pelos modelos de Programação Linear é totalmente dependente dos parâmetros de entrada. Um dos dados de entrada que apresenta maior variabilidade e, consequentemente, maior incerteza é o preço dos produtos agrícolas.

32 29 Quadro 1. Preço da laranja para indústria, em R$. caixa -1, no Estado de São Paulo, no período de 1994 a , , , , , , , , , , , , , , , , , ,78 Fonte: CEPEA. Na árvore, sem frete, caixa de 40,8 kg O levantamento junto a produtores e dados do Instituto de Economia Agrícola resultaram na seleção do valor R$ caixa -1 como sendo o custo de produção da laranja, não considerando as despesas com irrigação Custo da Água Adotou-se o preço da água com sendo aquele praticado na Bacia Hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, o qual foi o segundo comitê a implementar a cobrança pelo uso da água em rios de domínio da União. Desta forma, o preço da água considerado foi de R$ 0,02/m 3 ou R$ 20/1000m 3 (ANA, 2011) Custo da tubulação Os demais preços apresentados no modelo de Marcussi (2004) foram atualizados utilizando o índice de inflação pela equação (15) sendo feita ano a ano para respeitar o valor do dinheiro no tempo. Os preços estão em reais com os valores

33 30 atualizados pelo índice de inflação. Para isso foi realizada a conversão de dólar para real, que na época era de US$ 1 = R$ 1,80 (agosto/1999) e feita a atualização para valores presente. FV N PV ( 1 ni) (15) em que: FVN é o valor futuro do dinheiro em um período N; PV é o valor presente; i é a taxa de juros no período, que nesta dissertação, será a inflação descrita no Quadro 2; e n é o número de períodos que incide a taxa de juros. Quadro 2: Índice de Inflação no Brasil de 1999/2010 Período Ano Inflação% , , , , , , , , , , , ,91 Fonte: Banco Central do Brasil Os dados de entrada e a resolução do programa podem ser observados nos Anexos 2 e 3, respectivamente Microaspersor Não-Autocompensante No modelo foi utilizado um microaspersor não-autocompensante cujas características encontram-se no Quadro 3.

34 31 Quadro 3: Características do microaspersor. Características Microaspersor fixo (não autocompensante) Carga hidráulica de operação (mca) 15,5 Vazão correspondente à pressão de operação (L.h -1 ) Diâmetro molhado (m) 5,1m Coeficiente de variação de fabricação (CVF) - % 43 (300 o x 11 jatos) Relação vazão - pressão q = 9,8918. h 0,5326 2,3 r 2 = 0,9985 q = L.h -1 h = m Preço unitário(r$) 2,33 A representação gráfica da relação entre a vazão e a pressão do microaspersor selecionado encontra-se na Figura 4. Relação vazão x pressão para o microaspersor utilizado Vazão (L/h) q = 9,8918h 0,5326 R 2 = 0, Carga hidráulica (m) Figura 3. Relação entre vazão e pressão para o microaspersor utilizado.

35 32 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O modelo de Programação Linear de Marcussi (2004) foi aplicado a diferentes combinações de uniformidade de emissão de projeto e declividade do terreno. A partir dos resultados obtidos, fez-se a avaliação e discussão das hipóteses formuladas Estudo de Caso: UE pré-estabelecida de projeto de 90% e Declividade 0% Para ilustrar melhor as análises realizadas nesta dissertação, escolheu-se a combinação declividade 0% e uniformidade de emissão de projeto de 90%. Os itens seguintes mostram progressivamente a avaliação da unidade operacional, até chegar na receita líquida Distribuição de Pressão na Unidade Operacional Na Tabela 1 tem-se a distribuição de pressão ao longo da linha de derivação e das linhas laterais da unidade operacional. Nota-se que a diferença de carga hidráulica entre o início (0m) e o final da linha lateral (46m) é sempre de 2,5mca. A variação de carga hidráulica na linha de derivação (LD) está representada na coluna correspondente à distância 0 (ponto de derivação de LD e origem da linha lateral).

36 33 Tabela 1. Distribuição da pressão na linha de derivação e nas linhas laterais da unidade operacional. Linha derivação Carga hidráulica (mca) nos microaspersores da linha lateral Trecho Distân cia Pontos de emissão na linha lateral (m) (m) ,5 18,6 18,3 17,8 17,4 17,1 16,8 16,6 16,4 16,3 16,2 16,1 16,1 16,1 2 10,5 18,5 18,2 17,7 17,3 17,0 16,7 16,5 16,3 16,2 16,1 16,1 16,0 16,0 3 17,5 18,4 18,1 17,7 17,2 16,9 16,6 16,4 16,2 16,1 16,0 16,0 16,0 15,9 4 24,5 18,3 18,0 17,5 17,1 16,8 16,5 16,3 16,1 16,0 15,9 15,8 15,8 15,8 5 31,5 17,9 17,6 17,1 16,7 16,4 16,1 15,9 15,7 15,6 15,5 15,4 15,4 15,4 6 38,5 17,6 17,3 16,8 16,4 16,0 15,8 15,5 15,4 15,3 15,2 15,1 15,1 15,1 7 45,5 17,3 17,0 16,5 16,1 15,8 15,5 15,3 15,1 15,0 14,9 14,9 14,8 14,8 8 52,5 17,1 16,8 16,3 15,9 15,6 15,3 15,1 14,9 14,8 14,7 14,7 14,6 14,6 9 59,5 17,0 16,7 16,2 15,8 15,4 15,2 14,9 14,8 14,6 14,6 14,5 14,5 14, ,5 16,8 16,6 16,1 15,7 15,3 15,0 14,8 14,7 14,5 14,5 14,4 14,4 14, ,5 16,8 16,5 16,0 15,6 15,2 15,0 14,7 14,6 14,5 14,4 14,3 14,3 14, ,5 16,7 16,4 16,0 15,5 15,2 14,9 14,7 14,5 14,4 14,3 14,3 14,3 14, ,5 16,6 16,4 15,9 15,4 15,1 14,8 14,6 14,4 14,3 14,2 14,2 14,2 14, ,5 16,6 16,3 15,8 15,4 15,1 14,8 14,6 14,4 14,3 14,2 14,2 14,1 14,1

37 Distribuição da Vazão na Unidade Operacional A partir dos dados de carga hidráulica da Tabela 1 e utilizando a relação vazão x pressão do microaspersor, obteve-se as respectivas vazões (Tabela 2). Tabela 2: Distribuição da Vazão (L.h -1 ) nas Linhas Laterais Linha derivação (m) Vazão (L.h -1 ) nos microaspersores da linha lateral Pontos de emissão na linha lateral (m) ,5 46,5 45,9 45,3 44,8 44,4 44,1 43,9 43,7 43,6 43,5 43,5 43,5 10,5 46,4 45,7 45,2 44,7 44,3 44,0 43,8 43,6 43,5 43,4 43,4 43,3 17,5 46,3 45,6 45,1 44,6 44,2 43,9 43,6 43,5 43,4 43,3 43,2 43,2 24,5 46,1 45,4 44,9 44,4 44,0 43,7 43,4 43,3 43,1 43,1 43,0 43,0 31,5 45,6 44,9 44,3 43,8 43,4 43,1 42,9 42,7 42,6 42,5 42,5 42,5 38,5 45,1 44,4 43,9 43,4 43,0 42,7 42,4 42,2 42,1 42,0 42,0 42,0 45,5 44,8 44,1 43,5 43,0 42,6 42,3 42,0 41,8 41,7 41,7 41,6 41,6 52,5 44,5 43,8 43,2 42,7 42,3 42,0 41,7 41,5 41,4 41,3 41,3 41,3 59,5 44,3 43,6 43,0 42,5 42,1 41,7 41,5 41,3 41,2 41,1 41,1 41,1 66,5 44,1 43,4 42,8 42,3 41,9 41,6 41,3 41,1 41,0 40,9 40,9 40,9 73,5 44,0 43,3 42,7 42,2 41,8 41,5 41,2 41,0 40,9 40,8 40,8 40,8 80,5 43,9 43,2 42,6 42,1 41,7 41,4 41,2 41,0 40,8 40,8 40,7 40,7 87,5 43,8 43,1 42,5 42,0 41,6 41,3 41,0 40,8 40,7 40,6 40,6 40,6 94,5 43,8 43,1 42,5 42,0 41,6 41,2 41,0 40,8 40,7 40,6 40,5 40, Distribuição da Lâmina de Água Aplicada Com os dados da Tabela 2, foram calculados os volumes aplicados pelos microaspersores da unidade operacional, para cada uma das seguintes condições: 30 dias, 60 dias e 90 dias de irrigação no ciclo, conforme apresentado nas Tabelas 3, 4 e 5, respectivamente.

38 35 Tabela 3: Distribuição do volume (litros/árvore/ano) de água aplicado na unidade operacional, para 30 dias de irrigação no ano Linha de Derivação (m) Volume Aplicado (L/arvore/ano) Pontos de emissão na linha lateral (m) , , , , , , , , , , , , , , Volume mínimo 3648,10 L/ano Volume médio 3846,41 L/ano Desvio-padrão 132,20 CV 0,03

39 36 Tabela 4: Distribuição do volume (litros/árvore/ano) de água aplicado na unidade operacional, para 60 dias de irrigação no ano Linha de Derivação (m) Volume Aplicado (L/arvore/ano) Pontos de emissão na linha lateral (m) , , , , , , , , , , , , , , Volume mínimo 7296,21 L/ano Volume médio 7692,82 L/ano Desvio-padrão 264,40 CV 0,03

40 37 Linha de Derivação (m) Tabela 5. Distribuição do volume (litros/árvore/ano) de água aplicado na unidade operacional, para 90 dias de irrigação no ano Volume Aplicado (L/arvore/ano) Pontos de emissão na linha lateral (m) , , , , , , , , , , , , , , Volume mínimo 10944,3 L/ano Volume médio 11539,2 L/ano Desvio-padrão 396,60 CV 0,03

41 Distribuição da Produção por Árvore nas Linhas Laterais (Caixas/ano) A partir dos dados de lâmina aplicada por microaspersor e utilizando a função de produção da laranja para o fator água, obteve-se a produção em caixas por árvore por ano, para cada uma das três lâminas aplicadas (Tabelas 6, 7 e 8). Tabela 6. Distribuição da produção, em caixas por árvore por ano, na unidade operacional, para 30 dias de irrigação no ano Linha de Derivação (m) Produção por árvore (caixa/ano) Pontos de emissão na linha lateral (m) ,5 5,23 5,21 5,19 5,17 5,15 5,14 5,13 5,13 5,12 5,12 5,12 5,12 10,5 5,22 5,20 5,18 5,16 5,15 5,14 5,13 5,12 5,12 5,12 5,12 5,12 17,5 5,22 5,20 5,18 5,16 5,15 5,14 5,13 5,12 5,12 5,11 5,11 5,11 24,5 5,21 5,19 5,17 5,15 5,14 5,13 5,12 5,11 5,11 5,11 5,10 5,10 31,5 5,20 5,17 5,15 5,13 5,12 5,11 5,10 5,09 5,09 5,08 5,08 5,08 38,5 5,18 5,16 5,13 5,12 5,10 5,09 5,08 5,07 5,07 5,07 5,06 5,06 45,5 5,17 5,14 5,12 5,10 5,09 5,08 5,07 5,06 5,05 5,05 5,05 5,05 52,5 5,16 5,13 5,11 5,09 5,08 5,06 5,05 5,05 5,04 5,04 5,04 5,04 59,5 5,15 5,12 5,10 5,08 5,07 5,06 5,05 5,04 5,03 5,03 5,03 5,03 66,5 5,14 5,12 5,10 5,08 5,06 5,05 5,04 5,03 5,03 5,02 5,02 5,02 73,5 5,14 5,11 5,09 5,07 5,06 5,04 5,03 5,03 5,02 5,02 5,02 5,02 80,5 5,14 5,11 5,09 5,07 5,05 5,04 5,03 5,03 5,02 5,02 5,02 5,02 87,5 5,13 5,11 5,08 5,07 5,05 5,04 5,03 5,02 5,01 5,01 5,01 5,01 94,5 5,13 5,11 5,08 5,06 5,05 5,04 5,03 5,02 5,01 5,01 5,01 5,01 Produção Mínima 5,01 Caixa/árvore/ano Produção Média 5,09 Caixa/árvore/ano Media 5,09 Caixa/árvore/ano Desvio-padrão 0,05 CV 0,01

RELAÇÃO ENTRE UNIFORMIDADE DA PRODUTIVIDADE E INDICADORES DE UNIFORMIDADE DA IRRIGAÇÃO EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO EM CITROS *

RELAÇÃO ENTRE UNIFORMIDADE DA PRODUTIVIDADE E INDICADORES DE UNIFORMIDADE DA IRRIGAÇÃO EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO EM CITROS * 430 ISSN 1808-3765 RELAÇÃO ENTRE UNIFORMIDADE DA PRODUTIVIDADE E INDICADORES DE UNIFORMIDADE DA IRRIGAÇÃO EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO EM CITROS * HELIO MOREIRA DA SILVA JUNIOR 1 ; ANTHONY

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HIDRÁULICA E VAZÃO NA UNIDADE OPERACIONAL DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA 1 RESUMO

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HIDRÁULICA E VAZÃO NA UNIDADE OPERACIONAL DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA 1 RESUMO 481 ISSN 1808-3765 ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HIDRÁULICA E VAZÃO NA UNIDADE OPERACIONAL DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA Francisco F. N. Marcussi 1 ; João C. C. Saad 2 ; Saulo A. de Souza 1

Leia mais

Avaliação de uniformidade de aplicação de água de um sistema de irrigação por aspersão convencional no setor de olericultura do IFMG, campus-bambuí

Avaliação de uniformidade de aplicação de água de um sistema de irrigação por aspersão convencional no setor de olericultura do IFMG, campus-bambuí Avaliação de uniformidade de aplicação de água de um sistema de irrigação por aspersão convencional no setor de olericultura do IFMG, campus-bambuí Marco Antônio Pereira LOPES 1 ; Everton Geraldo de MORAIS

Leia mais

UNIPAC Araguari FACAE - Faculdade de Ciências Administrativas e Exatas SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

UNIPAC Araguari FACAE - Faculdade de Ciências Administrativas e Exatas SISTEMAS DE INFORMAÇÃO UNIPAC Araguari FACAE - Faculdade de Ciências Administrativas e Exatas SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SAD Sistemas de Apoio à Decisão 2011/02 Aula Cinco crishamawaki@yahoo.com.br Modelos de decisão Sistemas de

Leia mais

PROGRAMAÇÃO LINEAR. Formulação de problemas de programação linear e resolução gráfica

PROGRAMAÇÃO LINEAR. Formulação de problemas de programação linear e resolução gráfica PROGRAMAÇÃO LINEAR Formulação de problemas de programação linear e resolução gráfica A programação linear surge pela primeira vez, nos novos programas de Matemática A no 11º ano de escolaridade. Contudo

Leia mais

EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO DE BAIXA PRESSÃO COM USO DE DUAS METODOLOGIAS

EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO DE BAIXA PRESSÃO COM USO DE DUAS METODOLOGIAS EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO DE BAIXA PRESSÃO COM USO DE DUAS METODOLOGIAS S. Silva 1 ; M. A. L. Santos 1 ; A. E. Q. Rocha 1 ; P. L. V. S. Sarmento 1 ; L. A. Sá 1 ; I. Teodoro 2 RESUMO: Este trabalho

Leia mais

Plano de Ensino PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA - CCE0292

Plano de Ensino PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA - CCE0292 Plano de Ensino PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA - CCE0292 Título PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA Código da disciplina SIA CCE0292 16 Número de semanas de aula 4 Número

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR RELACIONADA AOS AMBIENTES DE PRODUÇÃO E AS ÉPOCAS DE COLHEITAS

EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR RELACIONADA AOS AMBIENTES DE PRODUÇÃO E AS ÉPOCAS DE COLHEITAS EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR RELACIONADA AOS AMBIENTES DE PRODUÇÃO E AS ÉPOCAS DE COLHEITAS André Cesar Vitti Eng. Agr., Dr. PqC do Polo Regional Centro Sul/APTA acvitti@apta.sp.gov.br Entre

Leia mais

CAPÍTULO 4. 4 - O Método Simplex Pesquisa Operacional

CAPÍTULO 4. 4 - O Método Simplex Pesquisa Operacional CAPÍTULO 4 O MÉTODO SIMPLEX 4 O Método Simplex caminha pelos vértices da região viável até encontrar uma solução que não possua soluções vizinhas melhores que ela. Esta é a solução ótima. A solução ótima

Leia mais

Análise de Regressão. Notas de Aula

Análise de Regressão. Notas de Aula Análise de Regressão Notas de Aula 2 Modelos de Regressão Modelos de regressão são modelos matemáticos que relacionam o comportamento de uma variável Y com outra X. Quando a função f que relaciona duas

Leia mais

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

GESTÃO DA MANUTENÇÃO Classificação Nível de Criticidade para Equipamentos S Q W Itens para avaliação Segurança cliente interno cliente externo meio-ambiente Qualidade Condição de trabalho Status Equipamento A B D P M Perdas

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL: NA TOMADA DE DECISÕES ADMINISTRATIVA

PESQUISA OPERACIONAL: NA TOMADA DE DECISÕES ADMINISTRATIVA PESQUISA OPERACIONAL: NA TOMADA DE DECISÕES ADMINISTRATIVA Rodrigo de Oliveira SOUZA 1 Letícia Pinheiro Ribeiro da COSTA 1 Camila Pires Cremasco GABRIEL 22 Luís Roberto Almeida GABRIEL-FILHO 2 RESUMO:

Leia mais

Introdução em Engenharia. Problemas de Engenharia. Engenharia: Sérgio Haffner SÍNTESE. Conceitos Conceitos fundamentais 30.07.

Introdução em Engenharia. Problemas de Engenharia. Engenharia: Sérgio Haffner SÍNTESE. Conceitos Conceitos fundamentais 30.07. Introdução à Otimização em Engenharia Problemas de Engenharia ANÁLISE Definido o sistema, determinar o desempenho Sérgio Haffner Conceitos Conceitos fundamentais 30.07.008 SÍNTESE Projetar um sistema para

Leia mais

Capítulo 10. Aspectos Econômicos da Comercialização e Custo de Produção do Milho Verde 10.1. Introdução

Capítulo 10. Aspectos Econômicos da Comercialização e Custo de Produção do Milho Verde 10.1. Introdução Capítulo 10. Aspectos Econômicos da Comercialização e Custo de Produção do Milho Verde 10.1. Introdução O milho verde é um tipo especial de milho, como o milho doce, milho pipoca, milho ceroso, milho branco,

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO SIMPLEX. Prof. Erico Fagundes Anicet Lisboa, M. Sc.

MANUAL DO USUÁRIO SIMPLEX. Prof. Erico Fagundes Anicet Lisboa, M. Sc. MANUAL DO USUÁRIO SIMPLEX Prof. Erico Fagundes Anicet Lisboa, M. Sc. erico@ericolisboa.eng.br Versão digital disponível na internet http://www.ericolisboa.eng.br RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL DEZEMBRO DE

Leia mais

Soja: manejo para alta produtividade de grãos. André Luís Thomas, José Antonio Costa (organizadores). Porto Alegre: Evangraf, 2010. 248p. : il.

Soja: manejo para alta produtividade de grãos. André Luís Thomas, José Antonio Costa (organizadores). Porto Alegre: Evangraf, 2010. 248p. : il. Soja: manejo para alta produtividade de grãos. André Luís Thomas, José Antonio Costa (organizadores). Porto Alegre: Evangraf, 2010. 248p. : il., 23 cm. ISBN 978-85-7727-226-6 Apresentação Este livro contempla

Leia mais

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010) Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete

Leia mais

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010) Maranhão Em, no estado do Maranhão (MA), moravam 6,6 milhões de pessoas, onde parcela considerável (6,%, 396, mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 217 municípios, dos quais um

Leia mais

SINTESE DE REDES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES APLICADA A UM MODELO DE GERENCIAMENTO DE REÚSO DE ÁGUA

SINTESE DE REDES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES APLICADA A UM MODELO DE GERENCIAMENTO DE REÚSO DE ÁGUA SINTESE DE REDES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES APLICADA A UM MODELO DE GERENCIAMENTO DE REÚSO DE ÁGUA P. C. LION 1, M. S. SANTOS 2, F. S. FRANCISCO 2, D. J. S. A. AUDEH 2, R. C. MIRRE 2, F. L. P. PESSOA 2

Leia mais

Aula 6 Contextualização

Aula 6 Contextualização Gestão Financeira Aula 6 Contextualização Prof. Esp. Roger Luciano Francisco Fluxo de Caixa Fluxo de caixa é o conjunto de movimentações, de entradas e saídas de dinheiro, de um período determinado nas

Leia mais

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Escola de Agronomia Departamento de Engenharia Agrícola NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO Vital Pedro da Silva Paz vpspaz@ufba.br Francisco A. C. Pereira pereiras@ufba.br

Leia mais

Engenharia Econômica

Engenharia Econômica UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE NÚCLEO DE TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL Engenharia Econômica Aula I Professora Jocilene Otilia da Costa, Dra Conteúdo Juros Simples Juros

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS V TEORIA DA FIRMA, PRODUÇÃO E OS CUSTOS DE PRODUÇÃO

LISTA DE EXERCÍCIOS V TEORIA DA FIRMA, PRODUÇÃO E OS CUSTOS DE PRODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DISCIPLINA: ANÁLISE MICROECONÔMICA I PROF. RAFAEL TIECHER CUSINATO LISTA DE EXERCÍCIOS V TEORIA DA FIRMA,

Leia mais

Noções de Microeconomia

Noções de Microeconomia Noções de Microeconomia Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado: A Demanda e a Lei da Demanda; A Curva da Demanda; A Oferta e a Lei da Oferta; A Curva da Oferta; Equilíbrio de Mercado; Elasticidades. Introdução

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO INTRODUÇAO Carlos

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3.

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1 Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. 1 Parte integrante do Projeto de pesquisa Análise, Modelagem e Desenvolvimento

Leia mais

ESTUDO PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE REÚSO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM INDÚSTRIA

ESTUDO PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE REÚSO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM INDÚSTRIA IV-MIERZWA-BRASIL-2 ESTUDO PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE REÚSO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM INDÚSTRIA José Carlos Mierzwa (1) Professor Pesquisador do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária

Leia mais

PRODUÇÃO ORGÂNICA DE UVAS TINTAS PARA VINIFICAÇÃO SOB COBERTURA PLÁSTICA, 3 CICLO PRODUTIVO

PRODUÇÃO ORGÂNICA DE UVAS TINTAS PARA VINIFICAÇÃO SOB COBERTURA PLÁSTICA, 3 CICLO PRODUTIVO PRODUÇÃO ORGÂNICA DE UVAS TINTAS PARA VINIFICAÇÃO SOB COBERTURA PLÁSTICA, 3 CICLO PRODUTIVO Alexandre Pozzobom Pavanello (PIBIC/CNPq-UNICENTRO), Agnaldo Tremea (IC-Voluntário), Douglas Broetto (IC-Voluntário),

Leia mais

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Centro de Ciências Agrárias, Biológicas e Ambientais NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO Vital Pedro da Silva Paz vpspaz@ufba.br Francisco A. C. Pereira pereiras@ufba.br

Leia mais

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS Andréia Cristina Silva Hirata Eng. Agr., Doutora, Pesquisadora científica do Polo Regional Alta Sorocabana/APTA andreiacs@apta.sp.gov.br Edson Kiyoharu

Leia mais

COMPETITIVIDADE ECONÔMICA ENTRE AS CULTURAS DE MILHO SAFRINHA E DE SORGO NO ESTADO DE GOIÁS

COMPETITIVIDADE ECONÔMICA ENTRE AS CULTURAS DE MILHO SAFRINHA E DE SORGO NO ESTADO DE GOIÁS COMPETITIVIDADE ECONÔMICA ENTRE AS CULTURAS DE MILHO SAFRINHA E DE SORGO NO ESTADO DE GOIÁS Alfredo Tsunechiro 1, Maximiliano Miura 2 1. Introdução O Estado de Goiás se destaca entre as Unidades da Federação

Leia mais

Sistema de Abastecimento de Água 1 CAPÍTULO 5 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

Sistema de Abastecimento de Água 1 CAPÍTULO 5 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Sistema de Abastecimento de Água 1 CAPÍTUO 5 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Sistema de Abastecimento de Água 2 1. Considerações Gerais A rede de distribuição de água é constituída por um conjunto de condutos

Leia mais

Programação Linear - Parte 4

Programação Linear - Parte 4 Mestrado em Modelagem e Otimização - CAC/UFG Programação Linear - Parte 4 Profs. Thiago Alves de Queiroz Muris Lage Júnior 1/2014 Thiago Queiroz (DM) Parte 4 1/2014 1 / 18 Solução Inicial O método simplex

Leia mais

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.) I. INTRODUÇÃO Quando se faz um experimento, deseja-se comparar o resultado obtido

Leia mais

Elaboração e Análise de Projetos

Elaboração e Análise de Projetos Elaboração e Análise de Projetos Análise de Mercado Professor: Roberto César ANÁLISE DE MERCADO Além de ser o ponto de partida de qualquer projeto, é um dos aspectos mais importantes para a confecção deste.

Leia mais

Introdução à Meteorologia Agrícola

Introdução à Meteorologia Agrícola LCE 306 Meteorologia Agrícola Prof. Paulo Cesar Sentelhas Prof. Luiz Roberto Angelocci Aula # 1 Introdução à Meteorologia Agrícola ESALQ/USP 2009 O que é Meteorologia Agrícola? Por que se cultiva uma cultura

Leia mais

Ferramentas para a Qualidade

Ferramentas para a Qualidade Diagrama de processo: seu objetivo é a listagem de todas as fases do processo de forma simples e de rápida visualização e entendimento. Quando há decisões envolvidas pode-se representar o diagrama de processo

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA SÉ GUARDA. MATEMÁTICA B Curso de Artes Visuais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA SÉ GUARDA. MATEMÁTICA B Curso de Artes Visuais Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Centro AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA SÉ GUARDA MATEMÁTICA B Curso de Artes Visuais ANO LECTIVO: 2015/2016 11º ANO 1º PERÍODO PLANIFICAÇÃO

Leia mais

PLANEJAMENTO NA DIVISÃO DE TALHÕES PARA O PLANTIO DA CANA-DE- AÇÚCAR

PLANEJAMENTO NA DIVISÃO DE TALHÕES PARA O PLANTIO DA CANA-DE- AÇÚCAR PLANEJAMENTO NA DIVISÃO DE TALHÕES PARA O PLANTIO DA CANA-DE- AÇÚCAR Andréa Vianna, Adriana Cherri Faculdade de Ciências UNESP, Bauru vianna@fc.unesp.br, adriana@fc.unesp.br Helenice Florentino, Rômulo

Leia mais

Seleção de Materiais. 1. Introdução. 1. Introdução

Seleção de Materiais. 1. Introdução. 1. Introdução Seleção Engenharia de Produção Faculdade de Engenharia de Bauru Grupo 8 Prof. Dr. Adilson Renófio 1. Introdução A SM é uma das principais tarefas do projeto, pois dela dependerá o sucesso do produto final

Leia mais

PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA LINEAR NA DETERMINAÇÃO DA CARGA HIDRÁULICA SOB DIFERENTES UNIFORMIDADES DE EMISSÃO * F. F. N. MARCUSSI 1, J. C. C.

PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA LINEAR NA DETERMINAÇÃO DA CARGA HIDRÁULICA SOB DIFERENTES UNIFORMIDADES DE EMISSÃO * F. F. N. MARCUSSI 1, J. C. C. PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA LINEAR NA DETERMINAÇÃO DA CARGA HIDRÁULICA SOB DIFERENTES UNIFORMIDADES DE EMISSÃO * F. F. N. MARCUSSI 1, J. C. C. SAAD 2 RESUMO: Diferentes combinações de uniformidade de emissão,

Leia mais

Economia e Negócios Internacionais MACROECONOMIA

Economia e Negócios Internacionais MACROECONOMIA Economia e Negócios Internacionais MACROECONOMIA Microeconomia x Macroeconomia Objetivos Teoria Microeconômica: Preserva em sua análise as características individuais de cada bem e cada fator de produção.

Leia mais

HISTÓRIA DA IRRIGAÇÃO PAISAGÍSTICA

HISTÓRIA DA IRRIGAÇÃO PAISAGÍSTICA HISTÓRIA DA IRRIGAÇÃO PAISAGÍSTICA Assírios: mestres da irrigação e drenagem Invenção do aspersor de impacto Divisão da irrigação de acordo com os métodos e aplicação Califórnia -EUA, em 1926. Final dos

Leia mais

Medidas de Localização

Medidas de Localização MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS RESUMO Estatística 2 Medidas de Localização e Dispersão 10º ano Cláudia Henriques Medidas de Localização Estatísticas Medidas que se calculam a partir dos dados

Leia mais

Definição: representação matemática computacional da distribuição de um fenômeno espacial que ocorre dentro de uma região da superfície terrestre.

Definição: representação matemática computacional da distribuição de um fenômeno espacial que ocorre dentro de uma região da superfície terrestre. MODELO DIGITAL DE ELEVAÇÃO Modelagem Digital de Elevação Definição: UmModeloDigitaldeElevação (MDE) é uma UmModeloDigitaldeElevação (MDE) é uma representação matemática computacional da distribuição de

Leia mais

AMOSTRAGEM: DIMENSIONAMENTO DE AMOSTRAS. SELEÇÃO DOS ELEMENTOS DE UMA AMOSTRA. ESTIMATIVA DA CARACTERÍSTICA TOTAL DA POPULAÇÃO INVESTIGADA

AMOSTRAGEM: DIMENSIONAMENTO DE AMOSTRAS. SELEÇÃO DOS ELEMENTOS DE UMA AMOSTRA. ESTIMATIVA DA CARACTERÍSTICA TOTAL DA POPULAÇÃO INVESTIGADA AMOSTRAGEM: DIMENSIONAMENTO DE AMOSTRAS. SELEÇÃO DOS ELEMENTOS DE UMA AMOSTRA. ESTIMATIVA DA CARACTERÍSTICA TOTAL DA POPULAÇÃO INVESTIGADA META Dimensionar o tamanho ideal de amostra para cada população.

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS RAINHA D. LEONOR ESCOLA BÁSICA 2/3 EUGÉNIO DOS SANTOS Matemática Conteúdos 8ºAno de Escolaridade Ano Letivo 2013/14

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS RAINHA D. LEONOR ESCOLA BÁSICA 2/3 EUGÉNIO DOS SANTOS Matemática Conteúdos 8ºAno de Escolaridade Ano Letivo 2013/14 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS RAINHA D. LEONOR ESCOLA BÁSICA 2/3 EUGÉNIO DOS SANTOS Matemática Conteúdos 8ºAno de Escolaridade Ano Letivo 2013/14 DOMÍNIO: NÚMEROS E OPERAÇÕES SUB-DOMÍNIO: NÚMEROS REAIS Números

Leia mais

6. Conceito e dimensionamento do tronco em uma residência

6. Conceito e dimensionamento do tronco em uma residência AULA 7 6. Conceito e dimensionamento do tronco em uma residência Vamos pegar como primeiro exemplo uma residência térrea abastecida por um único reservatório superior. Esse reservatório vai atender um

Leia mais

AULA A 1 INTRODUÇÃ INTR O ODUÇÃ E PERDA D A DE CARGA Profa Pr. C e C cília cília de de Castr o Castr o Bolina.

AULA A 1 INTRODUÇÃ INTR O ODUÇÃ E PERDA D A DE CARGA Profa Pr. C e C cília cília de de Castr o Castr o Bolina. AULA 1 INTRODUÇÃO E PERDA DE CARGA Profa. Cecília de Castro Bolina. Introdução Hidráulica É uma palavra que vem do grego e é a união de hydra = água, e aulos = condução/tubo é, portanto, uma parte da física

Leia mais

MEDIDAS DE DISPERSÃO. o grau de variabilidade, ou dispersão, dos valores em torno da média.

MEDIDAS DE DISPERSÃO. o grau de variabilidade, ou dispersão, dos valores em torno da média. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA MEDIDAS DESCRITIVAS Departamento de Estatística Tarciana Liberal As medidas de posição apresentadas fornecem a informação dos dados apenas a nível pontual, sem ilustrar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL. Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL. Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL CARNEIRO HIDRÁULICO Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista I - INTRODUÇÃO O carneiro hidráulico, também

Leia mais

ALGODÃO Período: 06 a 10/04/2015

ALGODÃO Período: 06 a 10/04/2015 ALGODÃO Período: 06 a 0/04/205 Quadro I- PREÇO PAGO AO PRODUTOR Algodão em Pluma - (em R$/unidade) Períodos anteriores () Centros de Produção Unid. 2 Meses Mês Semana Média do mercado () Semana Atual Preço

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS 1.0 Conceitos A estatística descritiva tem o objetivo de organizar, resumir e apresentar de forma adequada os dados, para que estes se tornem informativos. A análise exploratória

Leia mais

Qual é o estoque mínimo que irá garantir o nível de serviço ao cliente desejado pela empresa?

Qual é o estoque mínimo que irá garantir o nível de serviço ao cliente desejado pela empresa? O estoque de segurança remete a erros de previsão de demanda; Falta de confiança nas entregas devido a atrasos no ressuprimento de materiais; Rendimento da produção abaixo do esperado. Qual é o estoque

Leia mais

Engenharia Econômica

Engenharia Econômica Engenharia Econômica Aula 1: Conceitos Básicos Lucas Motta Universidade Federal de Pernambuco 23 de Março de 2015 Engenharia Econômica Definição Trata-se de um estudo econômico e financeiro de um projeto,

Leia mais

Carta de controle para o desvio-padrão

Carta de controle para o desvio-padrão Carta de controle para o desvio-padrão O desvio padrão é um indicador mais eficiente da variabilidade, principalmente para amostras grandes (a amplitude perde eficiência). Recomenda-se o uso da carta Xb

Leia mais

VERSÃO DE TRABALHO. Prova Escrita de Economia A. 11.º Ano de Escolaridade. Prova 712/1.ª Fase. Critérios de Classificação

VERSÃO DE TRABALHO. Prova Escrita de Economia A. 11.º Ano de Escolaridade. Prova 712/1.ª Fase. Critérios de Classificação EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Economia A 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 19/2012, de 5 de julho Prova 712/1.ª Fase Critérios de Classificação 11 Páginas 2016 Prova

Leia mais

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP Ministério da Educação MEC. Cálculo do Conceito ENADE

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP Ministério da Educação MEC. Cálculo do Conceito ENADE Instituto acional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira IEP Ministério da Educação ME álculo do onceito EADE Para descrever o cálculo do onceito Enade, primeiramente é importante definir

Leia mais

Objetivos da disciplina:

Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia em calibração de instrumentos e malhas de controle. Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia calibração de instrumentos e malhas

Leia mais

Lição 5 Medidas Descritivas Medidas de Dispersão

Lição 5 Medidas Descritivas Medidas de Dispersão 99 Lição 5 Medidas Descritivas Medidas de Dispersão Após concluir o estudo desta lição, esperamos que você possa: identifi car o objetivo das medidas de dispersão; identifi car o conceito de variância;

Leia mais

COMPORTAMENTO PRODUTIVO DO COQUEIRO ANÃO-VERDE IRRIGADO NA REGIÃO LITORÂNEA DO CEARÁ

COMPORTAMENTO PRODUTIVO DO COQUEIRO ANÃO-VERDE IRRIGADO NA REGIÃO LITORÂNEA DO CEARÁ COMPORTAMENTO PRODUTIVO DO COQUEIRO ANÃO-VERDE IRRIGADO NA REGIÃO LITORÂNEA DO CEARÁ Fábio Rodrigues de Miranda 1 ; Raimundo Nonato de Lima 2 ; José de Arimatéia Duarte Freitas 3 ; Aline de Holanda Nunes

Leia mais

Manual do Processo de Planejamento da UFSC. Departamento de Planejamento SEPLAN/UFSC

Manual do Processo de Planejamento da UFSC. Departamento de Planejamento SEPLAN/UFSC Manual do Processo de Planejamento da UFSC 2010 Departamento de Planejamento SEPLAN/UFSC Apresentação Este documento descreve o processo de planejamento que vem sendo implantado na Universidade Federal

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDAS

FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDAS Unidade I FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDAS Prof. Me. Livaldo Dos Santos Objetivos Preços e custos premissas da análise e maximização dos lucros a natureza dos custos de produção a precificação e as receitas

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA II Exercícios - nº 1 2000/01

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA II Exercícios - nº 1 2000/01 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA II Exercícios - nº 1 2000/01 I - Escolha a resposta correcta (ou mais correcta) para cada uma das seguintes questões:

Leia mais

Análise de viabilidade de empreendimentos de geração

Análise de viabilidade de empreendimentos de geração Análise de viabilidade de empreendimentos de geração Erik Rego Excelência Energética Objetivo Projetar um fluxo de caixa de um investimento em uma central de geração eólica e determinar sua viabilidade

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 2ª FASE 21 DE JULHO 2015 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 2ª FASE 21 DE JULHO 2015 GRUPO I Associação de Professores de Matemática Contactos: Rua Dr. João Couto, n.º 7-A 1500-36 Lisboa Tel.: +351 1 716 36 90 / 1 711 03 77 Fax: +351 1 716 64 4 http://www.apm.pt email: geral@apm.pt PROPOSTA DE

Leia mais

Matemática Aplicada às Ciências Sociais

Matemática Aplicada às Ciências Sociais ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA PLANIFICAÇÃO ANUAL Matemática Aplicada às Ciências Sociais Ensino Regular Curso Geral de Ciências Sociais e Humanas 11º ANO Ano Letivo 2014 / 2015 PLANIFICAÇÃO A LONGO PRAZO

Leia mais

Fatores técnicos relacionados com o lucro no sistema de confinamento

Fatores técnicos relacionados com o lucro no sistema de confinamento Fatores técnicos relacionados com o lucro no sistema de confinamento Zootc. Msc. Anderson Vargas Ger. Téc. JBS Confinamento Zootc Dr. Rafael Cervieri Nutribeef Consultoria Zootc João Carlos Fontanari Nutribeef

Leia mais

Os preços do tomate no IPT (Índice de Preços Toledo) e a sua relação com a inflação

Os preços do tomate no IPT (Índice de Preços Toledo) e a sua relação com a inflação Os preços do tomate no IPT (Índice de Preços Toledo) e a sua relação com a inflação João Cezario Giglio MARQUES 1 Palavras-chave: preço do tomate; inflação, sazonalidade, clima, agronegócio 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

Curso de Manejo de Águas Pluviais Capitulo 6- Vazão excedente Engenheiro Plínio Tomaz pliniotomaz@uol.com.br 5de agosto de 2010

Curso de Manejo de Águas Pluviais Capitulo 6- Vazão excedente Engenheiro Plínio Tomaz pliniotomaz@uol.com.br 5de agosto de 2010 Capítulo 6- Vazão excedente 6.1 Introdução As enchentes causam um grande problema em áreas urbanas conforme se pode ver na Figura (6.1). As obras de boca de lobo e galerias são chamadas de obras de microdrenagem.

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 9 Análise Aerodinâmica da Asa

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 9 Análise Aerodinâmica da Asa Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 9 Análise Aerodinâmica da Asa Tópicos Abordados Asas de Envergadura Finita. Forma Geométrica e Localização da Asa na Fuselagem. Alongamento e Relação de Afilamento.

Leia mais

EA044 Planejamento e Análise de Sistemas de Produção Lista de Exercícios 1 Prof. Paulo Valente

EA044 Planejamento e Análise de Sistemas de Produção Lista de Exercícios 1 Prof. Paulo Valente EA044 Planejamento e Análise de Sistemas de Produção Lista de Exercícios 1 Prof. Paulo Valente Problemas de Otimização Lineares Em alguns dos enunciados a seguir as variáveis de decisão podem assumir,

Leia mais

Métodos Quantitativos Aplicados a Custos Análise Estatística como um auxiliar valioso nas decisões

Métodos Quantitativos Aplicados a Custos Análise Estatística como um auxiliar valioso nas decisões Métodos Quantitativos Aplicados a Custos Análise Estatística como um auxiliar valioso nas decisões Que métodos estatísticos podem auxiliar as análises de custos? Qual a relação entre regressão e correlação?

Leia mais

Título da Pesquisa: Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (as): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo

Título da Pesquisa:  Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (as): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo Título da Pesquisa: Estudo Sobre energia solar e suas aplicações á inclusão social da população de baixa renda e ao programa Luz Para Todos. Palavras-chave: Energia solar, Aquecedor solar, Painel fotovoltaico

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA Autores: Marina PADILHA, Felipe JUNG, Ernande RODRIGUES Identificação autores: Estudante de Graduação de Engenharia

Leia mais

Resumo Expandido Título da Pesquisa Palavras-chave Campus Tipo de Bolsa Financiador Bolsista Professor Orientador Área de Conhecimento Resumo

Resumo Expandido Título da Pesquisa Palavras-chave Campus Tipo de Bolsa Financiador Bolsista Professor Orientador Área de Conhecimento Resumo Resumo Expandido Título da Pesquisa: ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA OFERTA DE BANANA E MORANGO NA CEASAMINAS Palavras-chave: Banana Prata; Banana Nanica; Morango; CEASAMINAS. Campus: São João Evangelista Tipo

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÃO EM REDE DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA OTIMIZADA POR ALGORITMOS GENÉTICOS 1

DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÃO EM REDE DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA OTIMIZADA POR ALGORITMOS GENÉTICOS 1 DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÃO EM REDE DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA OTIMIZADA POR ALGORITMOS GENÉTICOS 1 1 Extraído da tese de doutorado do primeiro autor. Financiado pela CAPES (PROEX) e pelo CNPq. 2 Eng o Agrônomo,

Leia mais

SUMÁRIO. 1. REVISÃO DE GINÁSIO Critérios de divisibilidade. 2. CONJUNTOS Introdução. Operações de conjuntos. Conjuntos numéricos

SUMÁRIO. 1. REVISÃO DE GINÁSIO Critérios de divisibilidade. 2. CONJUNTOS Introdução. Operações de conjuntos. Conjuntos numéricos SUMÁRIO 1. REVISÃO DE GINÁSIO Critérios de divisibilidade Reconhecimento de número primo Decomposição em fatores primos Aplicação Potência Expressão numérica 2. CONJUNTOS Introdução Representação de um

Leia mais

Simulação da Coluna de Retificação de um Sistema de Refrigeração por Absorção

Simulação da Coluna de Retificação de um Sistema de Refrigeração por Absorção Simulação da Coluna de Retificação de um Sistema de Refrigeração por Absorção D`Ilton Moreira Silveira 1, Joel Carlos Zukowski Jr. 2, Fabiano Fagundes 3 1,3 Curso de Sistemas de Informação Centro Universitário

Leia mais

NORMA TÉCNICA PARA RECEBIMENTO DE BENS DE INFORMÁTICA PELA METODOLOGIA DE INSPEÇÃO POR ATRIBUTOS. Referência: NT-AI.03.05.01. Data: 17/04/2.

NORMA TÉCNICA PARA RECEBIMENTO DE BENS DE INFORMÁTICA PELA METODOLOGIA DE INSPEÇÃO POR ATRIBUTOS. Referência: NT-AI.03.05.01. Data: 17/04/2. NORMA TÉCNICA PARA RECEBIMENTO DE BENS DE INFORMÁTICA PELA METODOLOGIA DE INSPEÇÃO POR ATRIBUTOS Referência: NT-AI.03.05.01 http://www.unesp.br/ai/pdf/nt-ai.03.05.01.pdf Data: 17/04/2.001 STATUS: PRELIMINAR

Leia mais

Manutenção total aplicada em ferramentarias

Manutenção total aplicada em ferramentarias Manutenção total aplicada em ferramentarias Por: Sérgio Borcato Roberto Mariotti A medição da eficiência dos equipamentos de manufatura vem se tornando essencial para a resolução de problemas e para melhoria

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA «21. Uma fábrica, que produz pequenas peças utilizadas em materiais eletrônicos, armazena essa mercadoria em lotes com 1000 unidades. Inspecionada

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE ADUBAÇÃO PARA RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO E SOJA NO PLANALTO SUL CATARINENSE 1 INTRODUÇÃO

ESTRATÉGIAS DE ADUBAÇÃO PARA RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO E SOJA NO PLANALTO SUL CATARINENSE 1 INTRODUÇÃO 1 ESTRATÉGIAS DE ADUBAÇÃO PARA RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO E SOJA NO PLANALTO SUL CATARINENSE 1 Carla Maria Pandolfo 2, Sérgio Roberto Zoldan 3, Milton da Veiga 4 INTRODUÇÃO O município de Campos Novos

Leia mais

Figura 1: Ilustrações dos quatro métodos de irrigação.

Figura 1: Ilustrações dos quatro métodos de irrigação. 10 Capítulo 2: Métodos de irrigação, sistemas e suas partes Métodos de irrigação Existe uma confusão sobre a diferença entre as definições de método de irrigação e sistema de irrigação. Vamos usar o dicionário

Leia mais

Sistemas de filtragem para irrigação. Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP

Sistemas de filtragem para irrigação. Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP Sistemas de filtragem para irrigação Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP III SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA Bebedouro, 21 de setembro de 2005 Objetivos Discutir a aplicação

Leia mais

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates Situação: PARCIALMENTE DIVERGENTE 1. Introdução O IAS 21 The Effects of Changes in Foreign

Leia mais

8º GRANDE ENCONTRO SOBRE VARIEDADES DE CANA DE AÇÚCAR 2014 GRUPO IDEA FISIOLOGIA DA ISOPORIZAÇÃO E SEUS EFEITOS NA CULTURA DA CANA

8º GRANDE ENCONTRO SOBRE VARIEDADES DE CANA DE AÇÚCAR 2014 GRUPO IDEA FISIOLOGIA DA ISOPORIZAÇÃO E SEUS EFEITOS NA CULTURA DA CANA 8º GRANDE ENCONTRO SOBRE VARIEDADES DE CANA DE AÇÚCAR 2014 GRUPO IDEA FISIOLOGIA DA ISOPORIZAÇÃO E SEUS EFEITOS NA CULTURA DA CANA Prof. Dr. Paulo Figueiredo Engenheiro Agrônomo Universidade Estadual Paulista

Leia mais

19/9/2011. Canais de distribuição. Introdução

19/9/2011. Canais de distribuição. Introdução Canais de distribuição Gestão da distribuição Prof. Marco Arbex Introdução Toda produção visa a um ponto final, que é entregar os seus produtos ao consumidor; Se o produto não está disponível na prateleira,

Leia mais

Conteúdo. 1 Introdução. Histograma do Quinto Sorteio da Nota Fiscal Paraná 065/16. Quinto Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná

Conteúdo. 1 Introdução. Histograma do Quinto Sorteio da Nota Fiscal Paraná 065/16. Quinto Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná Quinto Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná Relatório parcial contendo resultados 1 da análise estatística dos bilhetes premiados Conteúdo 1 Introdução Este documento apresenta a análise dos resultados

Leia mais

Conteúdo. 1 Introdução. Histograma do 1o Sorteio da Nota Fiscal Paraná 152/15. 1º Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná

Conteúdo. 1 Introdução. Histograma do 1o Sorteio da Nota Fiscal Paraná 152/15. 1º Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná 1º Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná Relatório parcial contendo resultados 1 da análise estatística dos bilhetes premiados Conteúdo 1 Introdução Este relatório apresenta uma análise estatística

Leia mais

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS E QUANTIDADE OFERTADA DE MAMÃO NOS PRINCIPAIS MERCADOS ATACADISTAS DA REGIÃO SUDESTE

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS E QUANTIDADE OFERTADA DE MAMÃO NOS PRINCIPAIS MERCADOS ATACADISTAS DA REGIÃO SUDESTE VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS E QUANTIDADE OFERTADA DE MAMÃO NOS PRINCIPAIS MERCADOS ATACADISTAS DA REGIÃO SUDESTE Levy Heleno Fassio 1, David dos Santos Martins 1 1 Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência

Leia mais

a) Bens não duráveis de consumo; b) Serviços de consumo; c) Bens de consumo e investimento. Marque a alternativa que complete os espaços acima:

a) Bens não duráveis de consumo; b) Serviços de consumo; c) Bens de consumo e investimento. Marque a alternativa que complete os espaços acima: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GABARITO ECONOMIA E SEMINÁRIOS GRUPO: ECONOMIA E SEMINÁRIOS DATA: HORÁRIO: NOME DO CANDIDATO:

Leia mais

BIOESTATÍSTICA. Parte 1 - Estatística descritiva e análise exploratória dos dados

BIOESTATÍSTICA. Parte 1 - Estatística descritiva e análise exploratória dos dados BIOESTATÍSTICA Parte 1 - Estatística descritiva e análise exploratória dos dados Aulas Teóricas de 17/02/2011 a 03/03/2011 1.1. População, amostra e dados estatísticos. Dados qualitativos e quantitativos

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS MAIO / 2016 SUMÁRIO POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS... 3 1.1. Objetivo... 3 1.2. Princípios Gerais... 3 1.3. Metodologia... 3 1.4. Diretor e Organograma da Área de Risco... 6

Leia mais

Aula Orçamento de produção. Profa. Nilcéia Cristina dos Santos Email: nilceia_santoss@yahoo.com.br

Aula Orçamento de produção. Profa. Nilcéia Cristina dos Santos Email: nilceia_santoss@yahoo.com.br Aula Orçamento de produção Profa. Nilcéia Cristina dos Santos Email: nilceia_santoss@yahoo.com.br ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO Orçamento de produção tem a finalidade de determinar a quantidade de produtos que

Leia mais

O valor nominal do título é de R$ 500,00, a taxa é de 1% ao mês e o prazo é de 45 dias = 1,5 mês.

O valor nominal do título é de R$ 500,00, a taxa é de 1% ao mês e o prazo é de 45 dias = 1,5 mês. 13. (ISS-Cuiabá 2016/FGV) Suponha um título de R$ 500,00, cujo prazo de vencimento se encerra em 45 dias. Se a taxa de desconto por fora é de 1% ao mês, o valor do desconto simples será igual a a) R$ 7,00.

Leia mais

Avaliação dos resultados e demais produtos entregues pela empresa IMPOM Pesquisas e Inteligência Competitiva Ltda. relativos à pesquisa

Avaliação dos resultados e demais produtos entregues pela empresa IMPOM Pesquisas e Inteligência Competitiva Ltda. relativos à pesquisa Avaliação dos resultados e demais produtos entregues pela empresa IMPOM Pesquisas e Inteligência Competitiva Ltda. relativos à pesquisa realizada para avaliação sobre o atendimento dos objetivos da cobrança

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE UTILIZAÇÃO DE UM SENSOR BASEADO EM TUBO DE PITOT PARA MEDIR ESCOAMENTOS

Leia mais