SÓCRATES VIDA E OBRA. vivendopelapalavra.com. Baseado no livro História da Filosofia de Reale/Antiseri. Revisão e adaptação por: Helio Clemente

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1 SÓCRATES VIDA E OBRA vivendopelapalavra.com Baseado no livro História da Filosofia de Reale/Antiseri Revisão e adaptação por: Helio Clemente Sócrates nasceu em Atenas em 470/469 a.c. e morreu em 399 a.c., apos condenação por "impiedade" (foi acusado de não crer nos deuses da cidade e de corromper os jovens; mas, por trás de tais acusações, escondiam-se ressentimentos de vários tipos e manobras politicas). Era filho de um escultor e urna obstetra. Não fundou uma Escola, como os outros filósofos, realizando o seu ensinamento em locais públicos (nos ginásios, praças publicas etc.), como uma espécie de pregador leigo, exercendo imenso fascínio não só sobre os jovens, mas também sobre homens de todas as idades, o que lhe custou inúmeras aversões e inimizades. Depois de um período de tempo ouvindo a palavra dos últimos Naturalistas, mas sem se considerar de modo algum satisfeito, como já dissemos, Sócrates concentrou definitivamente seu interesse na problemática do homem. Procurando resolver os problemas do "principio" e da physis, os Naturalistas se contradisseram a ponto de sustentar tudo e o contrário de tudo (o ser é uno, o ser é múltiplo; nada se move, tudo se move; nada se gera nem se destrói, tudo se gera e tudo se destrói), o que significa que se propuseram problemas insolúveis para o homem. Consequentemente, Sócrates se concentrou no homem, como os Sofistas, mas, ao contrario deles, soube chegar ao fundo da 1 / 6

2 questão, a ponto de admitir, malgrado sua afirmação geral de não-saber (da qua1 falaremos adiante), que era sábio nessa matéria: "Na verdade, atenienses, por nenhuma outra razão eu granjeei este nome sendo por causa de certa sabedoria. E que sabedoria é essa? Essa sabedoria é precisamente a sabedoria humana (ou seja, a sabedoria que o homem pode ter sobre o homem), e pode ser que, dessa sabedoria, eu seja realmente sábio". Os Naturalistas procuraram responder a seguinte questão: "O que é a natureza ou a realidade última das coisas?" Sócrates, ao contrário, procura responder a questão: "O que é a natureza ou realidade última do homem?", ou seja: "O que é a essência do homem?". A resposta é, finalmente, precisa e inequívoca: o homem é a sua alma, enquanto é precisamente sua alma que o distingue especificamente de qualquer outra coisa. O que é a alma? E por "alma" Sócrates entende a nossa razão e a sede de nossa atividade pensante e eticamente operante. Em poucas palavras: para Sócrates a alma é o eu consciente, ou seja, a consciência e a personalidade intelectual e moral. Consequentemente, com essa descoberta, como foi justamente salientado, Sócrates criou a tradição moral e intelectual sobre a qua1 a Europa espiritualmente se construiu. É evidente que, se a essência do homem é a alma, cuidar de si mesmo significa cuidar da própria alma mais do que do corpo. E ensinar os homens a cuidarem da própria alma é a tarefa suprema do educador, precisamente a tarefa que Sócrates considera ter recebido de Deus, como se 1ê na Apologia: 2 / 6

3 "Que esta é a ordem de Deus; e estou persuadido de que não há para vós maior bem na cidade do que esta minha obediência a Deus. Na verdade, não é outra coisa o que faço nestas minhas andanças a não ser persuadir a vos, jovens e velhos, de que não deveis cuidar do corpo, nem das riquezas, nem de qualquer outra coisa antes e mais do que da alma, de modo que ela se torne ótima e virtuosíssima; e de que não é das riquezas que nasce a virtude, mas da virtude nascem a riqueza e todas as outras coisas que são bens para os homens, tanto individualmente para os cidadãos como para o Estado". Um dos raciocínios fundamentais de Sócrates para provar essa tese é o seguinte: Uma coisa é o "instrumento" que se usa e outra é o "sujeito" que usa o instrumento. Ora, o homem usa o próprio corpo como instrumento, o que significa que o sujeito, que é o homem, e o instrumento, que é o corpo, são coisas distintas. Assim, a pergunta "o que é o homem?", não se pode responder que é o seu corpo, mas sim que é "aquilo que se serve do corpo". Mas - O que se serve do corpo é a psyche (a alma ou a inteligência), de modo que a conclusão é inevitável: "A alma nos ordena conhecer aquele que nos adverte: Conhece a ti mesmo". Sócrates levou esta sua doutrina a tal ponto de consciência e de reflexão crítica que chegou a deduzir todas as consequências que logicamente dela brotam, como veremos. O novo significado de virtude e o novo quadro dos valores daquilo que hoje chamamos de "virtude" os gregos denominavam arte, significando aquilo que torna uma coisa boa e perfeita naquilo que é; ou, melhor ainda, arte' significa a atividade ou modo de ser que aperfeiçoa cada coisa, fazendo-a ser aquilo que deve ser. Os gregos, portanto, falavam de virtude dos vários instrumentos, de virtude dos animais etc. Por exemplo: a "virtude" do cão é a de ser um bom guardião, a do cavalo é a de correr velozmente e assim por diante. Consequentemente, a "virtude" do homem outra não pode ser senão aquilo que faz com que a alma seja tal como sua natureza determina que seja, isto é, boa e perfeita. E, segundo Sócrates, esse elemento é a "ciência" ou o "conhecimento", ao 3 / 6

4 passo que o "vício" seria a privação do conhecimento, ou seja, a "ignorância". Desse modo, Sócrates opera uma revolução no tradicional quadro de valores. Os verdadeiros valores não são os ligados às coisas exteriores, como a riqueza, o poder, a fama, e tampouco os ligados ao corpo, como a vida, o vigor, a saúde física e a beleza, mas somente os valores da alma, que se resumem, todos, no "conhecimento". Naturalmente, isso não significa que todos os valores tradicionais tornam-se necessariamente "desvalores"; significa, simplesmente, que "em si mesmos não tem valor". Tornam-se ou não valores somente se forem usados como o "conhecimento" exige, ou seja, em função da alma e de sua arte. Em si mesmos, nem uns nem outros tem valor. A tese socrática que apresentamos implicava duas consequências, que foram logo consideradas como "paradoxos", mas são questões muito importantes e devem ser oportunamente clarificadas. 1) A virtude - Cada uma e todas as virtudes: sabedoria, justiça, fortaleza, temperança são conhecimento, e o vicio (cada um e todos os vícios) é ignorância. 2) Ninguém peca voluntariamente; quem faz o mal, fá-lo por ignorância do bem. Essas duas proposições resumem tudo o que foi denominado "intelectualismo socrático", enquanto reduzem o bem moral a um dado de conhecimento, urna vez que se considera impossível conhecer o bem e não fazê-lo. O intelectualismo socrático influenciou todo o pensamento grego, a ponto de tornar-se quase um mínimo denominador comum de todos os sistemas, seja na Época clássica, seja na Época helenística. Entretanto, malgrado seu excesso, as duas proposições enunciadas contém algumas instâncias muito importantes. 4 / 6

5 1) Em primeiro lugar, cabe destacar a forte carga sintática da primeira proposição. Com efeito, a opinião corrente entre os gregos antes de Sócrates (até mesmo a dos Sofistas, que, no entanto, pretendiam ser "mestres da virtude") considerava as diversas virtudes como uma pluralidade (uma coisa é a "justiça", outra a "santidade", outra a "prudência, outra a "temperança", outra a "sabedoria"), mas da qua1 não sabiam captar o nexo essencial, ou seja, aquele algo que faz com que as diversas virtudes sejam uma unidade (algo que faça precisamente com que todas e cada uma sejam "virtudes"). Além disso, todos viam as diversas virtudes como coisas fundadas nos hábitos, no costume e nas convenções aceitas pela sociedade. Sócrates, no entanto, tenta submeter a vida humana e os seus valores ao domínio da razão (assim como os Naturalistas haviam tentado submeter o cosmo e suas manifestações ao domínio da razão). E como, para ele, a própria natureza do homem é sua alma, ou seja, a razão, e as virtudes são aquilo que aperfeiçoa e concretiza plenamente a natureza do homem, ou seja, a razão, então é evidente que as virtudes revelam-se como uma forma de ciência e de conhecimento, precisamente porque são a ciência e o conhecimento que aperfeiçoam a alma e a razão, como já dissemos. 2) Mais complexas são as motivações que estão na base do segundo paradoxo. Sócrates, por fim, viu muito bem que o homem, por sua natureza, procura sempre seu próprio bem e que, quando faz o mal, na realidade não o faz porque se trate do mal, mas porque espera daí extrair um bem. Dizer que o ma1 é "involuntário" significa que o homem engana-se ao esperar dele um bem e que, na realidade, está cometendo um erro de cálculo e, portanto, se enganando. Ou seja, em ultima análise é vitima de "ignorância". Ora, Sócrates tem perfeitamente razão quando diz que o conhecimento é condição necessária para fazer o bem (porque, se não conhecermos o bem, não poderemos fazê-lo), mas engana-se ao considerar que, além de condição necessária, seja também condição suficiente. Em suma, Sócrates cai em excesso de racionalismo. Com efeito, para fazer o bem também é necessário o concurso da "vontade". Mas os filósofos gregos não detiveram sua atenção na "vontade", que se tornaria central e essencial na ética dos cristãos. Para Sócrates, por conseguinte, é impossível dizer como Pulo: "Vejo e aprovo o melhor, mas no agir me atenho ao pior". Porque, segundo Sócrates, quem vê o melhor necessariamente também o faria. Em consequência, para Sócrates, como para quase todos os filósofos gregos, o pecado se reduz a 5 / 6

6 um "erro de cálculo", a um "erro de razão", justamente a "ignorância do verdadeiro bem. 6 / 6

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