Fisioterapia respiratória em paciente com bronquiectasia Revisão de Literatura

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fisioterapia respiratória em paciente com bronquiectasia Revisão de Literatura"

Transcrição

1 Resumo Fisioterapia respiratória em paciente com bronquiectasia Revisão de Literatura Ana Lúcia Silva Belém 1 luciafisiobel@hotmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Fisioterapia em Terapia Intensiva Faculdade Ávila Este estudo aborda a fisioterapia respiratória e sua aplicação em paciente acometido por bronquiectasia, uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios e bronquíolos causada por infecções recorrentes, inflamações, produção excessiva de secreção e redução da limpeza mucociliar, que destroem os componentes elásticos e musculares das paredes das vias brônquicas, e torna a via aérea frouxa, tortuosa, com obstrução e fibrose. O objetivo proposto consistiu em descrever as técnicas de fisioterapia respiratória utilizadas em pacientes com bronquiectasia. A literatura evidencia que a fisioterapia respiratória utiliza diversas técnicas com o objetivo de aumentar a permeabilidade das vias aéreas e prevenir o acúmulo de secreções brônquicas. Dentre as técnicas estão as percussões pulmonares, manobras realizadas com as mãos de forma ritmada e/ou compassada. Vibração manual que consiste em movimentos oscilatórios rápidos e de pequena amplitude exercidos sobre a parede do tórax. Percussão e vibração, trata-se de técnicas aplicadas por energia mecânica sobre a parede torácica e pressão manual é realizada por meio de uma pressão para dentro e para baixo. Palavras-chave: Fisioterapia Respiratória Bronquiectasia técnicas de Fisioterapia. 1 Introdução Bronquiectasia tem origem grega, formada pela palavra bronchus (brônquios) e ektasis (dilatação), que significa uma dilatação anormal dos brônquios, associada a episódios de tosse produtiva mucopurulenta e infecções pulmonares recorrentes (PAIVA, 2011). De acordo com Lamari et al. (2006), bronquiectasia consiste em uma dilatação anormal, permanente e irreversível dos brônquios e bronquíolos que ocorre devido à infecções recorrentes, inflamações, produção excessiva de secreção e redução da limpeza mucociliar, causando destruição dos componentes elásticos e musculares das paredes destas estruturas, cuja via aérea afetada torna-se frouxa, tortuosa, com obstrução e fibrose. Gomes Neto et al. (2001) explicam que a bronquiectasia atinge pacientes de diferentes camadas socioeconômicas, porém, a maioria dos paciente pertence à população menos favorecida economicamente, principalmente pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde como também, na aquisição de medicamentos. Na maioria das vezes este acesso a serviços especializados só ocorre quando a doença já atingiu seus estágios mais avançados e provavelmente, esses fatores são os principais responsáveis pela incidência elevada de bronquiectasia nos países em desenvolvimento e do Terceiro Mundo. Nesse cenário, conforme Yamaguti et al. (2005), a presença de um fisioterapeuta se faz necessário. Esse profissional deve ser especialista para indicar, escolher e aplicar condutas específicas da fisioterapia respiratória na resolução de casos complexos, para não comprometer nem colocar em risco a vida do paciente. 1 Pós-graduanda em Fisioterapia em Terapia Intensiva 2 Orientadora, Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Biótia e Direito em Saúde.

2 2 Lopes e Brito (2009) explicam que a fisioterapia possui diversas técnicas que complementam os cuidados com pacientes com problemas respiratórios e são indicadas para a melhora da função pulmonar. Com base nesse contexto, este artigo buscou responder ao seguinte problema: quais são as técnicas de fisioterapia respiratória? E teve como objetivo geral, descrever as técnicas de fisioterapia respiratória utilizadas em pacientes com bronquiectasia. Para o alcance do objetivo geral foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: realizar um levantamento na literatura sobre o tema; classificar e caracterizar os tipos de bronquiectasia e identificar as principais manifestações em pacientes com bronquiectasia. Este estudo se justifica, pois além de auxiliar no processo de ensino aprendizagem sobre técnicas de fisioterapia respiratória, estimulará discussões sobre a efetiva participação da enfermagem junto a pacientes com bronquiectasia. Esse estudo foi fundamentado em pesquisa bibliográfica. Os artigos foram pesquisados nas bases de dados eletrônicos Scielo e Bireme, com os seguintes descritores: fisioterapia respiratória, bronquiectasia e técnicas de fisioterapia respiratória. Os artigos selecionados foram publicados no período de 2001 a Sistema Respiratório: Anatomia e Fisiologia O sistema respiratório, de acordo com Paiva (2011), é dividido em duas partes: vias aéreas superiores e inferiores, e formado por órgãos que nutrem o organismo por meio de alimentos no estado gasoso. No processo respiratório ocorre a troca de oxigênio e dióxido de carbono com o ar atmosférico, sua função subdivide-se em ventilação, que consiste no processo de inspiração e expiração, difusão do oxigênio dos alvéolos pulmonares para o sangue e de dióxido de carbono do sangue para os alvéolos, transporte de oxigênio para as células e de dióxido de carbono para fora do corpo. Conforme Paiva (2011), a fisiologia do sistema respiratório envolve vários eventos, permitindo uma boa condução dos gases pelas vias aéreas até seu destino final que é a corrente sanguínea e o órgão que necessita desses gases. Para que a ventilação seja eficaz é necessário diferentes pressões para que seja possível o livre trânsito do ar para os pulmões, dos pulmões para os capilares, o retorno dos capilares para os pulmões e dos pulmões para a atmosfera. Essa diferença gradiente de pressão é criada pela expansão e contração torácica. Vasconcelos et al. (2005) ensinam que a elasticidade das paredes alveolares é medida pela complacência. Quando o tecido pulmonar é acometido por doença se torna enrijecido e apresenta baixa complacência, com isso, torna muito difícil para o paciente gerar a força para expandir os pulmões e, portanto, ocorre ventilação reduzida. Ainda sob a ótica de Vasconcelos et al. (2005), a doença pulmonar obstrutiva causam anormalidades nas trocas gasosas pulmonares. A obstrução das vias aéreas e o rompimento das paredes alveolares produzem um desequilíbrio ventilação-perfusão que interfere na transferência tanto de O 2 quanto de CO 2. Na fisiopatologia da obstrução das vias aéreas, o fluxo aéreo pulmonar é proporcional à pressão motriz e inversamente relacionado à resistência das vias aéreas. A pressão motriz eficaz durante a respiração forçada provém primariamente do ressalto elástico do pulmão. Logo, a redução da elasticidade, que é típica do enfisema, reduz o fluxo expiratório máximo, e a diminuição do fluxo de ar pode está relacionada também a um aumento da resistência das vias aéreas. Serafim e Rosa (2007) ensinam que o aparelho respiratório está sempre exposto a diversos fatores lesivos que podem afetar o seu mecanismo de controle da respiração, sua mecânica, funções de trocas gasosas e funções metabólicas, ocasionando muita dor e sofrimento ao paciente.

3 3 2.1 Bronquiectasia: fisiopatologia, aspectos diagnósticos e classificação Segundo Gomes Neto (2001), a bronquiectasia é definida como uma dilatação anormal e irreversível de um ou vários segmentos brônquicos, e pode ser localizada ou difusa. Sua origem e o dano causado à árvore brônquica podem ser explicados pela agressão inicial à via aérea inferior causada por infecção microbiana e a obstrução brônquica, levando a diminuição do clearance mucociliar e a resposta inflamatória local. De acordo com Moreira et al. (2003), a origem da bronquiectasia se dá, geralmente, por episódios de bronquite ocorridos na infância, durante uma infecção viral ou bacteriana, ou também, pode estar associada a condições que propiciam as infecções, como fibrose cística ou discinesia ciliar. Nessas circunstâncias, as pequenas vias brônquicas laterais ficam obstruídas, levando as vias brônquicas maiores permeáveis, a se dilatarem. Com isso, a continuação do processo inflamatório, em parte mediado por citocinas, com liberação de produtos derivados especialmente de neutrófilos, somada à reparação e fibrose, tornam as dilatações definitivas, levando a manifestações clínicas, como tosse, expectoração purulenta e hemoptises, que refletem a facilidade para a retenção de secreções com infecção secundária e o surgimento de exuberante circulação nas paredes dos brônquios dilatados, formando a bronquiectasia. A dilatação, associada à inflamação e ao enfraquecimento da parede brônquica, causa distorções nos brônquios e cicatrização, o que, a longo prazo, prejudica os mecanismos de defesa e a depuração mucociliar, promovendo acúmulo de secreção no trato respiratório. O acúmulo de secreção, por sua vez, propicia a instalação de colônias de bactérias e a infecção do trato respiratório, que pioram ainda mais a depuração mucociliar, gerando, assim, dano ao epitélio das vias aéreas e o ciclo vicioso da infecção que podem conduzir, mais tardiamente, à insuficiência respiratória (ZANCHET et al., 2006, p. 458). Hochhegger et al. (2010) observaram que até nos dias atuais a patogenia da bronquiectasia ainda não foi completamente entendida, por isso, os fatores envolvidos ainda são bastante debatidos. Os três mecanismos sugeridos para explicar a bronquiectasia são o aumento de tração peribrônquica, como ocorre na atelectasia, o aumento da pressão endobrônquica, como acontece na retenção de secreções, e a diminuição da resistência da parede brônquica, como se verifica na bronquite obliterante. Contudo, parece que nenhum desses mecanismos tem exclusividade patogênica. Na ótica de Hochhegger et al. (2010), o fator crucial na etiologia das bronquiectasias é a obliteração da via aérea lateral. Este fechamento causa um aumento da pressão brônquica na via axial, com consequente dilatação destes. Se o encerramento da via lateral e permanente, desenvolvem-se as bronquiectasias, caso contrário, a dilatação se desfaz. Dalcin et al. (2007) explicam que as vias aéreas envolvidas pelo processo inflamatório, macroscopicamente, tornam-se também flácidas e parcialmente obstruídas por secreções purulentas. E quando o processo obstrutivo ocorre por um longo período, as pequenas vias aéreas podem ser substituídas por um processo fibrótico acelular. Parte das vias aéreas afetadas macroscopicamente está espessada por edema e células inflamatórias, enquanto outras áreas da mucosa apresentam erosões, úlceras e até mesmo formação de abscesso. Ainda sob a ótica de Dalcin et al. (2007), os principais mecanismos que contribuem para a patogênese da bronquiectasia são: infecção, obstrução das vias respiratórias e fibrose peribrônquica. Os autores ressaltam que, quando o processo inflamatório é persistente, pode ocorrer a metaplasia escamosa, a broncomalácia, hipertrofia muscular e intensa neovascularização de artérias brônquicas. Embora o processo envolva primariamente as vias aéreas, o parênquima pulmonar pode ser comprometido também por inflamação, edema e fibrose, com distorção da arquitetura alveolar causada por pneumonias recorrentes.

4 4 Lamari et al. (2006) ensinam que a bronquiectasia frequentemente afeta os lobos inferiores bilateralmente. Quando o envolvimento é unilateral, é encontrada nos brônquios e bronquíolos terminais, com predomínio à esquerda, na língula e lobo médio. As principais manifestações clínicas apresentadas são tosse crônica, febre e expectoração volumosa, purulenta, com odor fétido. Os pacientes podem apresentar hemoptise, emagrecimento, inapetência, halitose, letargia e prostração. Observa-se, também, por meio de exame físico, a musculatura acessória hipertrofiada, dispneia, dor torácica, fadiga, ausculta pulmonar de estertores crepitantes inspiratórios e sibilos. Segundo Hochhegger et al. (2010), a bronquiectasia pode ser classificada de acordo com sua forma de apresentação (quadro 1). A forma patológico-radiológica se divide em bronquiectasias cilíndricas, císticas (suculares) ou varicosas. A situação do parênquima pulmonar adjacente se divide em broncopneumônicas e atelectásicas. A apresentação clínica pode ser secas ou com secreções crônicas. E quanto a sua natureza a bronquiectasia pode ser congênita ou adquirida. Patológicoradiológica Situação do parênquima pulmonar adjacente Clínica Cilíndricas - o brônquio encontra-se dilatado uniformemente, terminando de forma abrupta e geralmente encontra-se preservado o número de gerações brônquicas, mas a via lateral não aparece na broncografia. Císticas (suculares) - as dilatações brônquicas aumentam progressivamente em direção à periferia do pulmão. São envolvidas 3 ou 4 gerações e a árvore brônquica termina em fundo de saco, muito próxima da superfície pleural. Varicosas - os brônquios dilatados não têm tamanho e forma regulares; são deformados por constrições em vários locais e caracteristicamente apresentam dilatação terminal. Broncopneumônicas Entre os agentes infecciosos em destaque estão os vírus do sarampo, influenza e adenovírus. Pertencem a esse grupo as bronquiectasias foliculares, caracterizadas anatomopatologicamente pela presença de infiltração celular linfóide nas paredes dos brônquios afetados e tecidos pulmonares adjacentes. Costumam ser do tipo cilíndrico ou fusiforme, e predominam nos lobos inferiores. Pertence também a esse grupo as bronquiectasias saculares, cujos sintomas iniciam em idade mais tardia e as alterações costumam ser mais focais do que as do tipo folicular. Atelectásicas - as dilatações brônquicas são encontradas nas áreas de colapso pulmonar e decorre de obstrução da via brônquica axial (bronquiectasia distais ) ou da via brônquica lateral (bronquiectasia proximais ). As causas da obstrução podem ser diversas, como exsudar inflamatório, corpo estranho, neoplasia, e de acordo com a duração e gravidade do acometimento, as dilatações dos brônquios podem ser agudas, e regredirem, seguindo-se ao desaparecimento ou retirada do fato causal, ou crônicas, persistentes. Secas - tem localização predominante nos lobos superiores, muitas vezes associadas a sequelas de doença granulomatos crônica. Este componente de drenagem gravitacional é um dos principais fatores de estas bronquiectasias não reterem secreções e normalmente não apresentam sintomas significativos e a auscultação é muitas vezes normal. Supuração/secreções crônicas (broncorreicas - geralmente localizadas nos lobos inferiores e associadas a zonas de atelectasia e fibrose. Acumulam secreções continuamente e são sede de infecção crônica, e a hemoptise é episódica, às vezes desencadeada por infecção brônquica aguda. No método de auscultação pode haver a presença de estertores localizados e a radiografia de tórax é frequentemente considerada normal. Natureza Congênita - devido a diversas evidências, atualmente, esse conceito vem se tornando cada vez mais frágil. Adquirida - acredita-se que a maioria dos casos de bronquiectasias seja adquirida, o maior contingente seguindo-se a uma infecção com ou sem obstrução de brônquio da via axial, e os demais casos associados a um defeito anatômico ou imunológico. Esse defeito pode ser de natureza congênita ou hereditária. E dentre eles, destacam-se discinesias ciliares, síndromas de Young e de Williams Campbell, traqueobroncomegalia, mucoviscidose e deficiências de alfa 1 antitripsina e de imunoglobulinas. Quadro 1 Formas de apresentação da bronquiectasia Fonte: Hochhegger et al. (2010, p. 634)

5 5 Conforme Athanazio et al. (2010), a bronquiectasia é uma doença com múltiplas etiologias e apresentações, cuja lesão faz parte de um processo progressivo de infecção e inflamação, e sua etiologia pode ser congênita ou adquirida. Existem questionamentos se não seria mais correto considerar a bronquiectasia uma síndrome, com infecções de repetição, supuração e hemoptise como principais características. Gomes Neto et al. (2001) explicam que a bronquiectasia tem apresentação clínica variável e seus sintomas básicos caracterizam-se por: tosse produtiva crônica com escarro purulento, infecção respiratória de repetição e hemoptise de pequena ou grande monta. A suspeita diagnóstica de bronquiectasia deve ser feita pelos achados clínicos, auxiliada pela radiografia simples de tórax e confirmada por broncografia e/ou tomografia computadorizada de alta resolução do pulmão. Os autores afirmam que até os anos 80, a broncografia era o exame principal utilizado para fazer o diagnóstico e estadiamento, que consiste na localização anatômica e acurado da doença. Porto et al. (2001) explicam que a utilização da tomografia computadorizada na investigação radiográfica das bronquiectasias vem substituindo gradativamente a broncografia, pois consegue demonstrar a presença de pequenas dilatações, com aumento da secção transversa de brônquios mesmo com paredes espessas. Um critério importante aplicado na decisão sobre o grau e significado das dilatações brônquicas consiste na comparação com o diâmetro do ramo da artéria pulmonar adjacente, o que é possível em cortes obtidos pela tomografia computadorizada, especialmente de alta resolução. De acordo com Zanchet et al. (2006), Na secreção de pacientes com bronquiectasia, existem quatro bactérias mais comumente identificadas, são elas: Haemophillus influenzae, Streptococcus pneumoniae, Moraxella catarrhalis e Pseudomonas aeruginosa. Mesmo os pacientes afetados pela bronquiectasia tendo um bom prognóstico, a doença ainda apresenta significativa morbidade, principalmente devido a infecções recorrentes ou crônicas do trato respiratório. 2.2 Fisioterapia respiratória em paciente com bronquiectasia A área de atuação da fisioterapia é muito abrangente, pode ser aplicada no atendimento a pacientes em vários segmentos do tratamento intensivo, como os pacientes críticos que não necessitam de suporte ventilatório, durante a recuperação pós-cirúrgica, com o objetivo de evitar complicações respiratórias e motoras e assistência a pacientes graves que necessitam de suporte ventilatório (JERRE et al., 2007). De acordo com Rosa et al. (2007), as técnicas de fisioterapia respiratória tem por objetivo o aumento da permeabilidade das vias aéreas e prevenção do acúmulo de secreções brônquica, e para a desobstrução das vias aéreas são utilizadas diversas técnicas. A fisioterapia respiratória é muito vasta na prática profissional e atua no tratamento de pacientes de todas as idades com distúrbios pulmonares agudos ou crônicos. Pode ser realizada em ambientes hospitalares, no pré e pós operatório de diversas cirurgias, em Unidade de Terapia Intensiva, clínicas, ambulatórios, centro de assistência e reabilitação e até mesmo na casa do paciente quando se fizer necessário. O tratamento fisioterápico a estes pacientes se faz através de técnicas manuais e instrumentais, e tem como objetivo a remoção de secreções das vias aéreas, reduzindo a obstrução brônquica e a resistência das vias aéreas, facilitando as trocas gasosas e reduzindo o trabalho respiratório. A terapia de higiene brônquica envolve o uso de técnicas não invasiva de depuração das vias aéreas destinadas a auxiliar na mobilização e de depuração de secreções (SERAFIM E ROSA, 2007). De acordo com Nicolau e Lahóz (2007), a fisioterapia respiratória é muito utilizada nas unidades de tratamento intensivo para a prevenção e tratamento de doenças respiratórias. No

6 princípio, a fisioterapia respiratória era considerada sinônimo de tapotagem, pois foi a primeira técnica utilizada de modo sistemático. Com o desenvolvimento de outros métodos fisioterápicos, surgiram novas possibilidades para a higiene brônquica como a drenagem postural, vibração, compressão, e outras que podem ser utilizadas individualmente ou combinadas entre si. Luiz et al. (2009) ensinam que o objetivo da fisioterapia respiratória é a prevenção da instalação de infecções respiratórias e quando isso ocorre, sua finalidade é a promoção e tratamento adequado para evitar outras complicações. Utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento no sentido de buscar a otimização do transporte de oxigênio e contribuir para a prevenção ou minimização das disfunções ventilatórias, promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes. Podendo ainda proporcionar assistência ao paciente criticamente enfermo em unidades de terapia intensiva - UTI, além de intervenções terapêuticas em pacientes com diversas disfunções de sistemas orgânicos em UTIs. De acordo com Gava e Picanço (2007), a fisioterapia respiratória é muito importante para o tratamento de doenças hipersecretivas como a bronquiectasia. A técnica pode ser realizada com uma ou duas mãos espalmadas sobre a região acometida do tórax do paciente, realizando ao mesmo tempo uma vibração manual e uma depressão do gradil costal durante a fase de expiração. O processo pode ser realizado também com aparelhos eletromecânicos, como almofadas vibratórias e vibradores elétricos. Contudo, os autores explicam que os fisioterapeutas preferem a forma manual e justificam que devido as oscilações feitas pelo vibrador eletrônico, não se atinge satisfatoriamente a árvore brônquica, com isso, sua adaptação anatômica ao tórax do paciente deixa a desejar. No entanto, na ótica de Presto (2005), a técnica com o uso de aparelhos mecânicos é melhor, e explica que a vibração produzida pelas mãos é inferior à vibração produzida por aparelhos mecânicos, e estes possibilitam a mensuração da vibração produzida. Porém, o autor contraindica o uso de aparelho em casos de pacientes que apresentam hemoptise, neoplasias pulmonar, plaquetopenia, broncoespasmo, dor torácica e bolhas enfisematosas. Para o tratamento da bronquiectasia, Dalcin et al. (2007) afirmam que as técnicas tradicionais de fisioterapia respiratória, como a drenagem postural e percussão torácica, têm sido utilizadas por décadas. Atualmente existem outras técnicas de fisioterapia ativa que vem substituindo as tradicionais, como a pressão expiratória positiva, ciclo ativo da respiração e drenagem autógena que conferem maior autonomia, principalmente, para os pacientes adultos. Em países desenvolvidos, existem roupas infláveis e vibradores mecânicos aplicados ao tórax que são utilizados como para a realização da fisioterapia respiratória. Porém, sua utilização é limitada em países mais pobres, devido o seu custo. Lamari (2006) ensina que a drenagem postural em pacientes com bronquiectasia pode ser realizada uma hora antes de o paciente dormir, uma vez que facilita a expectoração de secreções que podem interferir em seu repouso noturno. Ressalta também que durante as mudanças de decúbito poderão ocorrer fortes estímulos para a tosse. Esta técnica também pode ser realizada pela manhã para se efetuar a limpeza brônquica das secreções acumuladas durante o período noturno. Yamaguti (2007) explica que o posicionamento corporal é considerado uma intervenção terapêutica não invasiva, apresenta efeitos significativos e benéficos sobre a função pulmonar e o transporte de oxigênio. Interfere na distribuição da ventilação, da perfusão, da pressão de abertura dos alvéolos e na mecânica diafragmática. Gava e Picanço (2007) ensinam que a posição mais indicada é a decúbito lateral, com o hemitórax acometido colocado contralateralmente à maca, dessa forma, o terapeuta poderá envolver com suas mãos todo o hemitórax do paciente, acompanhando e ajudando manualmente o movimento realizado pelo gradil costal. No caso de impossibilidade do 6

7 7 paciente se posicionar em decúbito lateral, a técnica pode ser aplicada em decúbito dorsal, mas a eficácia pode não ser a mesma. De acordo com Conde (2008), os métodos que contribuem para a desobstrução brônquica são: percussões pulmonares, vibração manual, pressão manual torácica e terapia expiratória manual passiva. Nas percussões pulmonares as manobras são realizadas com as mãos de forma ritmada e/ou compassada, com o objetivo de descolar a secreção pulmonar viscosa, permitindo seu deslocamento pela árvore brônquica e facilitando sua eliminação. Na vibração manual os movimentos são oscilatórios rápidos e de pequena amplitude exercidos sobre a parede do tórax, que propiciam a depuração mucociliar e facilitam a eliminação de secreções. A percussão e a vibração são técnicas caracterizadas por uma aplicação de energia mecânica sobre a parede torácica sendo transmitida para a região pulmonar aumentando a amplitude dos batimentos ciliares. O método de pressão manual torácica favorece a tosse com o objetivo de promover a remoção de secreções, utilizando a compressão na expiração forçada. A terapia expiratória manual passiva é utilizada para dar mobilidade à caixa torácica. A pressão manual é aplicada na fase expiratória da ventilação, com intuito de diminuir os diâmetros torácicos, é feita uma pressão para dentro e para baixo. Conforme Lamari (2006), a drenagem postural (figura 1) é mais um método utilizado para desobstrução brônquica que consiste no emprego da força da gravidade. É indispensável para os pacientes com bronquiectasia que apresentam tosse produtiva. Mesmo quando os cílios sobrevivem, eles podem movimenta-se eficazmente devido às secreções excessivas. No entanto, a drenagem postural não pode ser aplicada em pacientes com bronquiectasia seca, pois pode ocorrer agravamento da tendência à hemoptise. Figura 1: Drenagem Postural Fonte: Conde (2008, p. 55)

8 8 Antunes et al, (2001), cita o Flutter VRP1 como um mecanismo que se assemelha ao da drenagem postural associada à respiração com freno labial. Trata-se de um instrumento portátil que combina estabilização das vias aéreas, favorece a higiene brônquica, gera pressão positiva expiratória e provoca vibrações endobrônquicas durante a expiração através do aparelho, mobilizando o muco. A expectoração é facilidade por meio de oscilações nas pressões previnem o colapso brônquico. Ramos et al. (2009) explicam que o Flutter VRP combina oscilação de alta frequência e pressão expiratória positiva que prevenir a obstrução das vias aéreas e remove o acúmulo de secreção. Esse aparelho contém em seu interior um cone com uma esfera metálica dentro, e, quando o paciente realiza uma expiração no aparelho, o fluxo de ar expirado eleva a esfera, que volta a cair por ação de seu próprio peso. A sucessão rápida desses eventos promove uma vibração aérea no interior do aparelho, a qual é transmitida para as vias aéreas do paciente, mobilizando a secreção e facilitando a expectoração. 3 Materiais e Métodos Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica. Foi fundamentada em pesquisa bibliográfica, que de acordo com Furasté (2006), ocorre por meio do manuseio de obras, impressas ou capturadas via internet. Os artigos foram pesquisados nas bases de dados eletrônicos como o Scientific Electronic Library Online Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde Bireme, sendo previamente selecionados 29 artigos publicados na língua portuguesa no período de 2001 a Para a busca dos artigos utilizou-se os seguintes descritores: fisioterapia respiratória, bronquiectasia e técnicas de fisioterapia respiratória. Os artigos utilizados para o desenvolvimento do referencial teórico atenderam os critérios estabelecidos para responder ao questionamento como também para alcançar o objetivo proposto nesse estudo. 4 Resultados e Discussão O sistema respiratório é formado por órgãos que nutrem o organismo por meio de alimentos no estado gasoso. Serafim e Rosa (2007) evidenciam que este está sempre exposto a diversos fatores lesivos que podem afetar o seu mecanismo de controle da respiração, sua mecânica, funções de trocas gasosas e suas funções metabólicas. Um dos fatores lesivos é a bronquiectasia, que Gomes Neto (2001) e Lamari et al. (2006) definem como uma dilatação anormal e irreversível de um ou vários segmentos brônquicos. Os principais mecanismos que contribuem para a bronquiectasia é citado por Dalcin et al. (2007), são elas: infecção, obstrução das vias respiratórias e fibrose peribrônquica. A bronquiectasia é classificada de acordo com sua apresentação. E fundamentando com Hochhegger et al. (2010), existe a forma patológico-radiológica que se divide em bronquiectasias cilíndricas, císticas (suculares) ou varicosas. A situação do parênquima pulmonar adjacente que se divide em broncopneumônicas e atelectásicas. A clínica que pode ser seca ou com secreções crônicas e a de natureza que pode ser congênita ou adquirida. A origem da bronquiectasia ocorre geralmente na infância causada por meio de infecção viral ou bacteriana de episódios de bronquite, e conforme Moreira et al. (2003), nessas circunstâncias, as pequenas vias brônquicas laterais ficam obstruídas, levando as maiores, permeáveis, a se dilatarem. E o processo inflamatório contínuo levam a manifestações clínicas, como tosse, expectoração purulenta e hemoptises, que refletem a facilidade para a retenção de secreções com infecção secundária e o surgimento de exuberante circulação nas paredes dos brônquios dilatados, formando as bronquiectasias.

9 9 A fisioterapia respiratória se apresenta como um tratamento adequado para a prevenção e tratamento de doenças respiratórias, e Rosa et al. (2007) afirmam que seu objetivo é o aumento da permeabilidade das vias aéreas e prevenção do acúmulo de secreções brônquicas. Sobre a finalidade da fisioterapia respiratória, Luiz et al. (2009) afirmam que consiste na promoção e tratamento adequado para evitar outras complicações por meio de estratégias e técnicas de avaliação e tratamento no sentido de buscar a otimização do transporte de oxigênio e contribuir para a prevenção ou minimização das disfunções ventilatórias. Quanto as técnicas manuais e mecânicas, dois autores divergem em relação as duas técnicas. Para Gava e Picanço (2007), a forma manual atinge satisfatoriamente a árvore brônquica. No entanto, na ótica de Presto (2005), a técnica com o uso de aparelhos mecânicos é melhor, pois a vibração produzida pelas mãos é inferior à vibração produzida pelos aparelhos mecânicos, uma vez que estes possibilitam a mensuração da vibração produzida. As técnicas da fisioterapia respiratória que contribuem para a desobstrução brônquica são citadas por Conde (2008), e consistem em percussões pulmonares, vibração manual, pressão manual torácica e terapia expiratória manual passiva. Nas percussões pulmonares as manobras são realizadas com as mãos de forma ritmada e/ou compassada. Na vibração manual, os movimentos são oscilatórios rápidos e de pequena amplitude exercidos sobre a parede do tórax. A percussão e a vibração são técnicas caracterizadas por uma aplicação de energia mecânica sobre a parede torácica sendo transmitida para a região pulmonar. O método de pressão manual torácica favorece a tosse e promove a remoção de secreções, utilizando a compressão na expiração forçada. A terapia expiratória manual passiva é utilizada para dar mobilidade à caixa torácica. A pressão manual é aplicada na fase expiratória da ventilação, com intuito de diminuir os diâmetros torácicos, fazendo uma pressão para dentro e para baixo. Dalcin et al. (2007) afirmam que surgiram novas técnicas de fisioterapia respiratória que vem substituindo as tradicionais, como a pressão expiratória positiva, ciclo ativo da respiração e drenagem autógena. Em países desenvolvidos, existem técnicas alternativas utilizadas com roupas infláveis e vibradores mecânicos aplicados ao tórax. Entretanto, sua utilização é limitada em países mais pobres, devido o seu custo elevado. Conclusão A bronquiectasia é uma doença que afeta o sistema respiratório e consiste em uma dilatação anormal e irreversível de um ou vários segmentos brônquicos. Sua origem geralmente se dá por episódios de bronquite na infância causada por uma infecção viral ou bacteriana, explicada pela agressão à via aérea inferior, e pode ser localizada ou difusa. O processo inflamatório torna as vias aéreas flácidas e parcialmente obstruídas por secreções purulentas. E quando ocorre um processo contínuo por um longo período, uma das partes das vias aéreas afetada macroscopicamente fica espessada por edema e células inflamatórias, enquanto outras áreas da mucosa apresentam erosões, úlceras e até mesmo formação de abscesso. As bronquiectasias são classificadas de acordo com sua forma de apresentação, são elas: patológico-radiológica que se divide em bronquiectasias cilíndricas, císticas ou varicosas. A segunda forma é a situação do parênquima pulmonar adjacente que se divide em broncopneumônicas e atelectásicas. A terceira é a forma de apresentação clínica que pode ser seca ou com secreções crônicas. E a última classificação é a natureza da bronquiectasia que pode ser congênita ou adquirida. As principais manifestações em pacientes com bronquiectasia são tosse crônica, febre e expectoração volumosa, purulenta, com odor fétido, o paciente pode apresentar emagrecimento, inapetência, halitose, letargia, prostração e hemoptise. E quando o processo

10 10 inflamatório é persistente, pode ocorrer a metaplasia escamosa, a broncomalácia, hipertrofia muscular e intensa neovascularização de artérias brônquicas. As técnicas de fisioterapia respiratória utilizadas em pacientes com bronquiectasia têm por objetivo o aumento da permeabilidade das vias aéreas e prevenção do acúmulo de secreções brônquicas, incluem percussões pulmonares que consistem em manobras realizadas com as mãos de forma ritmada e/ou compassada, com o objetivo de descolar a secreção pulmonar viscosa, permitindo seu deslocamento pela árvore brônquica e facilitando sua eliminação. Vibração manual, essa técnica são movimentos oscilatórios rápidos e de pequena amplitude exercidos sobre a parede do tórax que propiciam a depuração mucociliar e facilitam a eliminação de secreções. Percussão e a vibração são técnicas caracterizadas por uma aplicação de energia mecânica sobre a parede torácica sendo transmitida para a região pulmonar aumentando a amplitude dos batimentos ciliares. A terapia expiratória manual passiva é utilizada para dar mobilidade à caixa torácica. A pressão manual é aplicada na fase expiratória da ventilação, com o objetivo de diminuir os diâmetros torácicos, onde é feita uma pressão para dentro e para baixo. E a técnica de pressão manual torácica favorece a tosse e promove a remoção de secreções, utilizando a compressão na expiração forçada. Existem formas alternativas que são roupas infláveis e vibradores mecânicos aplicados ao tórax. Referências ANTUNES, Letícia Cláudia de Oliveira; CARVALHO, Sônia Maria Fioravante de; BORGES, Fabíola Dinardi; ASSIS, Vera Lúcia Gobette Nunes de; GODOY, Irma de. Efeitos da fisioterapia respiratória convencional versus aumento do fluxo expiratório na saturação de O 2, frequência cardíaca e frequência respiratória, em prematuros no período pós-extubação. Rev. bras. fisioter. V. 10, n. 1, p , Disponível em: < Acesso em: 03 Set ATHANAZIO, Rodrigo Abensur; RACHED, Samia Zahi; ROHDE, Ciro; PINTO, Regina Carvalho; FERNANDES, Frederico Leon Arrabal; STELMACH, Rafael. Deve-se extrapolar o tratamento de bronquiectasias em pacientes com fibrose cística para aqueles com bronquiectasias de outras etiologias?. J. bras. pneumol. V. 36, n. 4, p , Disponível em: < Acesso em: 04 Set CONDE, Maria das Graças de Oliveira. Atuação da Fisioterapia na Bronquiectasia. Rio de Janeiro: UVA, Monografia (Graduação em Fisioterapia) Curso de Fisioterapia, Universidade Veiga de Almeida do Rio de Janeiro, DALCIN, Paulo de Tarso Roth; PERIN, Christiano; BARRETO, Sérgio Saldanha Menna. Diagnóstico e tratamento das bronquiectasias: uma atualização. Revista HCPA. 27-1, Disponível em: < Acesso em: 31 Ago FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Explicação das Normas da ABNT. 15. ed. Porto Alegre: s.n., 2006.

11 11 GAVA, Marcus V. e PICANÇO, Patrícia S. A. Fisioterapia Pneumológica. São Paulo: Manole, GOMES NETO, Antero; MEDEIROS, Marcos Lima de; GIFONI, José Mauro Mendes. Bronquiectasia localizada e multissegmentar: perfil clínico-epidemiológico e resultado do tratamento cirúrgico em 67 casos. J Pneumol. V. 27, n. 1, jan-fev, Disponível em: < Acesso em: 03 Set HOCHHEGGER, Bruno; IRION, Klaus; BELLO, Rodrigo; MARCHIORI, Edson; MOREIRA, José; PORTO, Nelson da Silva; REIS, Daniela Quinto dos. Entendendo a classificação, a fisiopatologia e o diagnóstico radiológico das bronquiectasias. Rev Port Pneumol. V. 16, n. 4, p , Disponível em: < Acesso em: 04 Set JERRE, George; SILVA, Thelso de Jesus; BERALDO, Marcelo A.; GASTALDI, Ada; KONDO, Claudia; LEME, Fábia; Guimarães, Fernando; FORTI JUNIOR, Germano; LUCATO, Jeanette J. J.; TUCCI, Mauro R.; VEJA, Joaquim M.; OKAMOTO, Valdelis N. Fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica. J. bras. pneumol. V. 33, supl. 2, p , Disponível em: < Acesso em: 31 Ago LAMARI, Neuseli Marino; MARTINS, Ana Leticia Quinalha; OLIVEIRA, Janine Vieira; MARINO, Laís Carvalho; VALÉRIO, Nelson. Bronquiectasia e fisioterapia desobstrutiva: ênfase em drenagem postural e percussão. Rev Bras Cir Cardiovasculares. V. 21, n. 2, p , Disponível em: < Acesso em: 01 Set LUIZ, Ana Paula Westrup; SILVA, Camila Lamesa; MACHADO, Michelle Cardoso. Fisioterapia Respiratória e Terapia Intensiva < Acesso em: 10 Set LOPES, Fernanda Maia; BRITO, Eliana Sales. Humanização da assistência de fisioterapia: estudo com pacientes no período pós-internação em unidade de terapia intensiva. Rev. bras. ter. intensiva. V. 21, n. 3, p , < Acesso em: 03 Set MOREIRA, José da Silva; PORTO, Nelson da Silva; CAMARGO, José de Jesus Peixoto; FELICETTI, José Carlos; CARDOSO, Paulo Francisco Guerreiro; MOREIRA, Ana Luiza Schneider; ANDRADE, Cristiano Feijó. Bronquiectasias: aspectos diagnósticos e terapêuticos Estudo de 170 pacientes. J. Pneumologia. V. 29, n. 5, p , < Acesso em: 03 Set

12 12 NICOLAU, Carla Marques; LAHÓZ, Ana Lúcia. Fisioterapia respiratória em terapia intensiva pediátrica e neonatal: uma revisão baseada em evidências. Pediatria/SP. V. 29, n. 3, p , Disponível em: < Acesso em: 10 Set PAIVA, Raimunda Pereira. Bronquiectasia e os benefícios das principais técnicas fisioterapêuticas desobstrutivas Disponível em: Acesso em: 03 Set PORTO, N; IRION, K. L.; PERIN, C.; PALOMBINI, B. C. Avaliação torácica por imagem: Princípios e semiologia radiológica. Pesqui Méd. V. 35, p , Disponível em: < Acesso em: 10 Set PRESTO, Bruno. Fisioterapia Respiratória: uma nova visão. 2. ed. Rio de Janeiro: BP, RAMOS, Ercy Mara Cipulo; RAMOS, Dionei; IYOMASA, Daniela Mizusaki; MOREIRA, Graciane Laender; MELEGATI, Kátia Cristina Teixeira; VANDERLEI, Luiz Carlos Marques; JARDIM, José Roberto; OLIVEIRA, Adriana Siqueira de. Influência da técnica de pressão expiratória positiva oscilante utilizando pressões expiratórias prédeterminadas na viscosidade e na transportabilidade do escarro em pacientes com bronquiectasia. Jornal Brasileiro de Pneumologia. V. 35, ed. 12, dez., ROSA, Fernanda Kusiak da; ROESE, Cláudia Adegas; SAVI, Augusto; DIAS, Alexandre Simões; MONTEIRO, Mariane Borba. Comportamento da Mecânica Pulmonar após a Aplicação de Protocolo de Fisioterapia Respiratória e Aspiração Traqueal em Pacientes com Ventilação Mecânica Invasiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. V. 19, n. 2, Abril- Junho, Disponível em: < Acesso em: 03 Set SERAFIM, Saionara Rebelo; ROSA, George Jung. Fisioterapia respiratória: técnica de escolha Disponível em: < Acesso em: 03 Set VASCONCELOS, Raphael; ALMADA, Paula; NAKAYAMA, Lilianne; GANIME, Marina; SOARES, Cláudia. Um estudo de revisão da doença pulmonar obstrutiva crônica com revisão do sistema pulmonar, anatômico e fisiológico. Disponível em: < Acesso em: 03 Out YAMAGUTI, Wellington P. S.; ALVES, Luiz A.; CARDOSO, Lucienne T. Q; GALVAN, Carrie C. R.; BRUNETTO, Antonio F. Fisioterapia respiratória em UTI: efetividade e habilitação profissional. J. bras. pneumol. 2005, vol.31, n.1, p , Disponível em: < Acesso em: 03 Set YAMAGUTI,Wellington P. S; PAULIN, E; SHIBAO, S; KODAIRA, S; CHAMMAS, M. C; CARVALHO, C. R. F. Avaliação ultra-sonográfica da mobilidade do diafragma em

13 13 diferentes posturas em sujeitos saudáveis. J Bras Pneumol. V. 33, n. 4, p , Disponível em: < Acesso em: 04 Out ZANCHET, R. C; MAGALHAES, A. C; CORREIA, A. F; FEIJO, G. A influência de bactérias patogênicas na transportabilidade do escarro e na qualidade de vida de portadores de bronquiectasia. Rev. bras. fisioter. São Carlos. V. 10, n. 4, p , out./dez Disponível em: < Acesso em: 03 Set

Sistema Respiratório Humano

Sistema Respiratório Humano Sistema Respiratório Humano Sistema Respiratório Os alimentos contêm a energia necessária para nossas atividades. Essa energia é liberada por meio de uma transformação química conhecida como respiração

Leia mais

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Zonas de Condução e Respiração Mecânica respiratória Contração muscular; Elasticidade e distensibilidade

Leia mais

Funções vitais. Circulação. Circulação Respiração

Funções vitais. Circulação. Circulação Respiração Funções vitais Circulação Respiração Vias aéreas Alvéolo pulmonar Circulação pulmonar Circulação sistêmica Troca I Atmosfera para os pulmões Troca II Pulmões para o sangue Transporte de gases no sangue

Leia mais

Fisiologia do Sistema Respiratório. Prof. Camila Aragão Almeida

Fisiologia do Sistema Respiratório. Prof. Camila Aragão Almeida Fisiologia do Sistema Respiratório Prof. Camila Aragão Almeida Funções do Sistema Respiratório Função principal: realizar as trocas gasosas entre O 2 e CO 2 Manutenção do equilíbrio ácido-básico Regulação

Leia mais

TEMA: Broncoscopia com lavado broncoalveolar + biópsia

TEMA: Broncoscopia com lavado broncoalveolar + biópsia NTRR 30/2013 Solicitante: Juiz Napoleão da Silva Chaves Número do processo: 0043850.93.2013.8.13.0525 Reu: Estado de Minas Gerais Data: 23/03/2013 Medicamento Material Procedimento X Cobertura TEMA: Broncoscopia

Leia mais

Síndrome de Guillain-Barré

Síndrome de Guillain-Barré Enfermagem em Clínica Médica Síndrome de Guillain-Barré Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com Síndrome de Guillain-Barré É uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico

Leia mais

Unidade de Terapia Intensiva Prática Fisioterapêutica

Unidade de Terapia Intensiva Prática Fisioterapêutica Unidade de Terapia Intensiva Prática Fisioterapêutica Histórico Originarias das salas de recuperação pós-anestésica. 1854 Guerra da Crimeia Luiz Alberto Forgiarini Junior Enf. Florence Nightingale Fisioterapeuta

Leia mais

Nesse caso, responda aos itens a seguir:

Nesse caso, responda aos itens a seguir: 01 Uma mulher de 39 anos de idade, obesa mórbida, foi submetida à gastroplastia redutora. Evoluiu, no pós-operatório imediato, com dor abdominal intensa, hipotensão arterial, queda da saturação de oxigênio

Leia mais

Protocolos para tórax. Profº Claudio Souza

Protocolos para tórax. Profº Claudio Souza Protocolos para tórax Profº Claudio Souza Indicações Quando falamos em tomografia computadorizada para o tórax temos uma grande variedade de protocolos para estudos diversos, como por exemplo: estudo vascular

Leia mais

Pneumopatia e Exercício. Milena Fogagnoli

Pneumopatia e Exercício. Milena Fogagnoli Pneumopatia e Exercício Milena Fogagnoli Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica () Sexta causa de morte no mundo; 600 milhões de pessoas já sofreram; atinge cerca de 7 milhões de brasileiros (5% da população);

Leia mais

Aula V 2013 Biologia Cursinho Ação Direta. Respiração:

Aula V 2013 Biologia Cursinho Ação Direta. Respiração: Aula V 2013 Biologia Cursinho Ação Direta Respiração: O processo de respiração tem como objetivo básico tornar possível extrair a energia química presente nos alimentos e utilizá-las nas diversas atividades

Leia mais

C A D E R N O D E P R O V A S

C A D E R N O D E P R O V A S CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2014 C A D E R N O D E P R O V A S CADERNO 4 ESPECIALIDADE: FISIOTERAPIA HOSPITALAR COM ÊNFASE EM TERAPIA INTENSIVA PROVA: FISIOLOGIA PULMONAR, FISIOPATOLOGIA PULMONAR E RECURSOS

Leia mais

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Conduta. QUESTÕES DE PROVAS; CONTEÚDO DAS PRÓXIMAS AULAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor:

Leia mais

Programa de Residência Médica em Pneumologia

Programa de Residência Médica em Pneumologia Programa de Residência Médica em Pneumologia Proposta da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - 2010 A formação do Especialista em Pneumologia deve se pautar nos Programas de Excelência de

Leia mais

INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS. Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011

INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS. Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011 INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011 Objetivos Definir infecção primária de corrente sanguínea (IPCS); Diferenciar infecção primária e secundária

Leia mais

Ventilação Pulmonar. Vol. Ar Corrente (L) Pressão intrapleural (cm H 2 O) Fluxo de Ar (L/s) pleura parietal. pleura visceral.

Ventilação Pulmonar. Vol. Ar Corrente (L) Pressão intrapleural (cm H 2 O) Fluxo de Ar (L/s) pleura parietal. pleura visceral. Difusão de O 2 e nos alvéolos e transporte de gases no sangue: dos pulmões aos tecidos e dos tecidos aos pulmões Efeitos do exercício Lisete Compagno Michelini Ventilação Pulmonar Pressão intrapleural

Leia mais

Tratamento de Feridas

Tratamento de Feridas Tratamento de Feridas O Tratamento de feridas se refere a proteção de lesões contra a ação de agentes externos físicos, mecânicos ou biológicos CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS Classificação quanto às causas:

Leia mais

Rua Dr. Cesário Motta Jr., 61- CEP: 01221-020 - São Paulo - SP. Telefone: (55 11) 3367-7700

Rua Dr. Cesário Motta Jr., 61- CEP: 01221-020 - São Paulo - SP. Telefone: (55 11) 3367-7700 DISCIPLINA DE SISTEMA RESPIRATÓRIO e ANATOMIA PATOLÓGICA I Departamento de Clínica Médica da FCMSCSP Departamento de Ciências Patológicas da FCMSCSP 3º ANO/2012 1º RODÍZIO- GRUPO B Coordenador da Disciplina

Leia mais

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Tópicos Especiais para Biotecnologia Tema 04: Aparelho Respiratório Função - Condução e trocas Gasosas; 1 - Fonação; 2 - Olfação; 3 - Regulação

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório dos Répteis Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório dos Répteis Especialização Anclivepa-SP Anclivepa-SP Cristina Fotin Sistema Circulatório

Leia mais

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Situação atual No Brasil e no mundo, caracteriza-se como um cenário de uma pandemia predominantemente com casos clinicamente

Leia mais

Trabalhar em pé dá dor nas pernas?

Trabalhar em pé dá dor nas pernas? A U A UL LA Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Trabalhar em pé dá dor nas pernas? Muitos trabalhadores e estudantes são obrigados a permanecer na mesma posição por longos períodos. Alguns ficam sentados,

Leia mais

Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos

Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos Área dos segmentos vasculares é muito variável, fluxo é obrigatoriamente constante - velocidade de circulação varia...

Leia mais

Treinamento de Força

Treinamento de Força Treinamento de Força O B J E T I V O Possibilitar aos alunos de educação física uma experiência teórica e prática no estudo generalizado da ciência dos exercícios contra-resistência. Apresentar em linhas

Leia mais

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA Segundo o grande filósofo e cientista árabe Avicena (980 1037), o

Leia mais

PROGRAMA da Certificação Internacional em Integração Sensorial

PROGRAMA da Certificação Internacional em Integração Sensorial PROGRAMA da Certificação Internacional em Integração Sensorial A University of Southern California Divisão de Ciência Ocupacional e Terapia Ocupacional, juntamente com a Western Psychological Services

Leia mais

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e Fraturas Prof Moisés Mendes Fraturas - definição CONCEITO Corresponde a divisão brusca e violenta de um osso ou cartilagem. A incidência é maior no sexo masculino, devido a uma exposição maior aos traumas,

Leia mais

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um BRONQUIECTASIA DEFINIÇÃO É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um ou mais brônquios. A condição geralmente se associa à

Leia mais

FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA. Prof. Ms. Clayton Silva

FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA. Prof. Ms. Clayton Silva FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA Prof. Ms. Clayton Silva INTRODUÇÃO O sistema circulatório ou cardiovascular ou formado pelo coração e uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação

Leia mais

Capítulo 11. Dispneia. Capítulo 11. Dispneia 1. OBJETIVOS

Capítulo 11. Dispneia. Capítulo 11. Dispneia 1. OBJETIVOS Capítulo 11 Dispneia 1. OBJETIVOS No final da sessão os formandos deverão ser capazes de: Listar e descrever os principais sinais e sintomas de insuficiência respiratória. Caracterizar dispneia. Listar

Leia mais

Deformidades dos Pés Joanetes

Deformidades dos Pés Joanetes Deformidades dos Pés Joanetes O joanete é uma das situações mais comuns entre os problemas encontrados nos pés. É natural que uma situação tão freqüente esteja acompanhada de dúvidas e mitos. Nosso objetivo

Leia mais

Comparação da eficácia da fisioterapia respiratória convencional com o Flutter VRP1 em pacientes com bronquiectasia

Comparação da eficácia da fisioterapia respiratória convencional com o Flutter VRP1 em pacientes com bronquiectasia Comparação Flutter VRP1 em bronquiectasia Letícia Claúdia de Oliveira Antunes 1 Sônia Maria Fioravante de Carvalho 2 Fabíola Dinardi Borges 3 Vera Lúcia Gobette Nunes de Assis 4 Irma de Godoy 5 Recebido

Leia mais

Filariose Linfática. - Esses vermes, chamados de filarídeos, não são geo-helmintos. Eles precisam de um vetor (mosquito) para completar seu ciclo.

Filariose Linfática. - Esses vermes, chamados de filarídeos, não são geo-helmintos. Eles precisam de um vetor (mosquito) para completar seu ciclo. Filariose Linfática Parasito Reino: Animalia Filo: Nemathelminthes Classe: Nematoda Família: Onchocercidae Gênero: Wuchereria Espécies: Wuchereria bancrofti - Esses vermes, chamados de filarídeos, não

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira SISTEMA CIRCULATÓRIO 2 A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO e CONTROLE do Clostridium difficile 1 Introdução Clostridium difficile (CD) é uma bactéria Gram-positiva, anaeróbia obrigatória com forma de bacilo, formadora de esporos e produtora de toxinas.

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO O pré-projeto deve conter no máximo 15 laudas (considerando da introdução a resultados esperados), digitadas em fonte Times New Roman 12, espaço 1,5,

Leia mais

A importância do treinamento muscular respiratório no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca: revisão bibliográfica

A importância do treinamento muscular respiratório no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca: revisão bibliográfica A importância do treinamento muscular respiratório no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca: revisão bibliográfica 43 Pauline Adéle CALEGARI 1 Jacqueline Rodrigues de Freitas VIANNA 2 Resumo: Pacientes

Leia mais

As Bolhas Fatais do Mergulho

As Bolhas Fatais do Mergulho Walter Ruggeri Waldman Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode

Leia mais

O QUE É? O RETINOBLASTOMA

O QUE É? O RETINOBLASTOMA O QUE É? O RETINOBLASTOMA Retina O RETINOBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O RETINOBLASTOMA? O Retinoblastoma é um tumor que se desenvolve numa zona do olho chamada retina. A retina é uma fina

Leia mais

PNEUMOLOGIA LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

PNEUMOLOGIA LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) Nível de Atenção Ações em Saúde Ações e Procedimentos Específicos Atenção Básica Atenção Especializada de Média Complexidade (Ambulatorial,

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI 1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Disciplina: Educação Física 1º ano Ensino Médio 1º Trimestre Professor: Renato Doenças e suas relações com

Leia mais

Efeito Da Mobilização De Tecidos Moles Nas Concentrações de Ácido Láctico, Após Exercício Intensivo

Efeito Da Mobilização De Tecidos Moles Nas Concentrações de Ácido Láctico, Após Exercício Intensivo Efeito Da Mobilização De Tecidos Moles Nas Concentrações de Ácido Láctico, Após Exercício Intensivo Juliana Alves Brito Pedro Harry Leite Manuel Paquete ESS-JP-VNGAIA INTRODUÇÃO Porquê a escolha da MTM?

Leia mais

Fisiologia do Sistema Respiratório. Profa. Débora Martinho Morsch

Fisiologia do Sistema Respiratório. Profa. Débora Martinho Morsch Fisiologia do Sistema Respiratório Profa. Débora Martinho Morsch Sistema Respiratório Quase todas as células utilizam continuamente o oxigênio (O 2 ) para as reações metabólicas que liberam energia a partir

Leia mais

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral Artrose é o termo genérico usado para relatar o desgaste da cartilagem que recobre uma articulação. Diferentemente de outras articulações como joelho e quadril,

Leia mais

Rolamentos I. Os rolamentos podem ser de diversos tipos: Tipos e finalidades. Rolamento fixo de uma carreira de esferas

Rolamentos I. Os rolamentos podem ser de diversos tipos: Tipos e finalidades. Rolamento fixo de uma carreira de esferas A UU L AL A Rolamentos I Os rolamentos podem ser de diversos tipos: fixo de uma carreira de esferas, de contato angular de uma carreira de esferas, autocompensador de esferas, de rolo cilíndrico, autocompensador

Leia mais

INSTRUMENTALIZAÇÃO DE ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE PARA EXERCEREM ATIVIDADES EM AMBULATÓRIO DE FERIDAS.

INSTRUMENTALIZAÇÃO DE ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE PARA EXERCEREM ATIVIDADES EM AMBULATÓRIO DE FERIDAS. 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA INSTRUMENTALIZAÇÃO DE ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS

Leia mais

SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE NO BRASIL. Dr Alexandre de Araújo Pereira

SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE NO BRASIL. Dr Alexandre de Araújo Pereira SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE NO BRASIL Dr Alexandre de Araújo Pereira Atenção primária no Brasil e no Mundo 1978 - Conferência de Alma Ata (priorização da atenção primária como eixo de organização

Leia mais

Qual é a função do cólon e do reto?

Qual é a função do cólon e do reto? Câncer de Cólon Qual é a função do cólon e do reto? O cólon e o reto constituem o intestino grosso, que possui um importante papel na capacidade do organismo de processar os alimentos. O intestino grosso

Leia mais

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM 11-06-2016 / 12-06-2016. HORARIO Manhã - 9:00 às 13:00 Tarde - 14:00 às 17:30 INVESTIMENTO

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM 11-06-2016 / 12-06-2016. HORARIO Manhã - 9:00 às 13:00 Tarde - 14:00 às 17:30 INVESTIMENTO LOW PRESSURE FITNESS: HIPOPRESSIVOS - NíVEL 1 (JUN 2016) PORTO Os exercícios hipopressivos, representados pela marca Low Pressure Fitness (LPF), dizem respeito a um conjunto de exercícios posturais e respiratórios,

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO Este documento tem por objetivo orientar a estruturação e formatação do relatório de estágio. O texto está dividido em duas partes: 1) Normas de formatação,

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Objetivos

PLANO DE ENSINO. Objetivos PLANO DE ENSINO Disciplina: Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em cuidados a pacientes críticos. Carga-horária: 100 h/a Período Letivo: 2º semestre 2013 Professora: Márcia

Leia mais

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a 189 Comparando-se as figuras anteriores, Figura 5.15 a Figura 5.18, nota-se que existe uma correlação entre os valores das funções auto densidade espectrais lineares e não lineares. Esta correlação é devida

Leia mais

BRONQUIOLITE EPIDEMIOLOGIA

BRONQUIOLITE EPIDEMIOLOGIA BRONQUIOLITE O termo bronquiolite designa uma infecção, habitualmente vírica, caracterizada por obstrução inflamatória dos bronquíolos. É a principal causa de doença aguda e de internamento em crianças

Leia mais

PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS

PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS ORIENTAÇÕES ÀS ESCOLAS PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS As infecções respiratórias agudas (IVAS) representam um dos principais problemas de saúde entre as crianças menores de 5 anos nos

Leia mais

Assunto: Posicionamento do Ministério da Saúde acerca da integralidade da saúde dos homens no contexto do Novembro Azul.

Assunto: Posicionamento do Ministério da Saúde acerca da integralidade da saúde dos homens no contexto do Novembro Azul. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO Á SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS COORDENAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE DOS HOMENS COORDENAÇÃO DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO

Leia mais

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Prof. Raphael Garcia CREF1 24109 G/RJ. Sistema Linfático

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Prof. Raphael Garcia CREF1 24109 G/RJ. Sistema Linfático Sistema Linfático Introdução O sistema linfático é um sistema vascular - a parte - por onde circula a linfa. É um sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxilia o sistema venoso fazendo retornar para a

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [LEPTOSPIROSE]

www.drapriscilaalves.com.br [LEPTOSPIROSE] [LEPTOSPIROSE] A Leptospirose é uma doença infecciosa grave. 2 leptospirose É causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans, que tem vários subtipos (chamados sorovares). Esses sorovares têm diferentes

Leia mais

MODELO FORMATIVO Curso. Manhã - 9:00-13:00 Tarde - 14:00-18:00. #Outras Saúde, #Fisioterapeuta, #Médico, #Enfermeiro, #Terapeuta Ocupacional

MODELO FORMATIVO Curso. Manhã - 9:00-13:00 Tarde - 14:00-18:00. #Outras Saúde, #Fisioterapeuta, #Médico, #Enfermeiro, #Terapeuta Ocupacional PREPARAçãO PARA O NASCIMENTO: PóS PARTO (MAR 2016) - PORTO O Curso de Preparação para o Nascimento: Pós Parto tem como objectivo principal formar o profissional de saúde para acompanhar os casais durante

Leia mais

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.) I. INTRODUÇÃO Quando se faz um experimento, deseja-se comparar o resultado obtido

Leia mais

Fisiologia no Mergulho - I

Fisiologia no Mergulho - I www.web-dive.com Fisiologia no Mergulho - I Este é o primeiro de dois artigos dedicados ao tema da Fisiologia no Mergulho. Estes artigos têm como objectivo explicar os fenómenos fisiológicos relacionados

Leia mais

COMPONENTES DA MASSAGEM

COMPONENTES DA MASSAGEM UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA UNIDADE DE APRENDIZAGEM: PRINCIPIOS DE MASSAGEM TERAPÊUTICA PROF.ª: DANIELLA KOCH DE CARVALHO COMPONENTES DA MASSAGEM COMPONENTES

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO SONIH 2014

BOLETIM INFORMATIVO SONIH 2014 BOLETIM INFORMATIVO SONIH DENSIDADES DE INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DO ESTADO DO PARANÁ SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Michelle

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. A organização

Leia mais

ANALISE DE FALHAS EM CADEIRAS ESCOLARES

ANALISE DE FALHAS EM CADEIRAS ESCOLARES INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS SÃO MATEUS JUDSON BARCELOS RAFAEL FRAISLEBEM THIAGO PREATO ANALISE DE FALHAS EM CADEIRAS ESCOLARES SÃO MATEUS 2013 1 JUDSON BARCELOS RAFAEL FRAISLEBEM THIAGO

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 2014/01 a 2014/02 APRESENTAÇÃO O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES,

Leia mais

PROJETO REVIVENDO O IASERJ

PROJETO REVIVENDO O IASERJ PROJETO REVIVENDO O IASERJ Proposta alternativa à cessão do IASERJ CENTRAL ao INCa Considerando que o servidor público estadual e seus dependentes ( aproximadamente 1.200.000 pessoas ) precisam ter suas

Leia mais

O PAPEL DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO A ESTETICISTA COMO TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO

O PAPEL DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO A ESTETICISTA COMO TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO O PAPEL DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO A ESTETICISTA COMO TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO A DLM Desenvolvida por Emil e Estrid Vodder na década de 30. Trabalho experimental que serviu para o desenvolvimento

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÓDULO 1 - VISÃO GERAL DA ATIVIDADE NO BRASIL E NO MUNDO HISTÓRICO, CONCEITOS, ETC. Apresentação geral do curso Histórico da medicina hiperbárica Situação atual da medicina hiperbárica

Leia mais

ACERVO DIGITAL FASE II. Histologia do Sistema Respiratório

ACERVO DIGITAL FASE II. Histologia do Sistema Respiratório ACERVO DIGITAL FASE II Histologia do Sistema Respiratório I Material: Traquéia Técnica: Hematoxilina-Eosina Observação com aumento total de 40x: Neste campo microscópico é possível observar-se a mucosa

Leia mais

Cursos Educar [PRODUÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO] Prof. M.Sc. Fábio Figueirôa

Cursos Educar [PRODUÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO] Prof. M.Sc. Fábio Figueirôa Cursos Educar Prof. M.Sc. Fábio Figueirôa [PRODUÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO] O curso tem o objetivo de ensinar aos alunos de graduação e de pós-graduação, as técnicas de produção de artigos científicos, nas

Leia mais

COLTEP: equipamento de contramedida ao esforço e postura do. fisioterapeuta na intervenção respiratória

COLTEP: equipamento de contramedida ao esforço e postura do. fisioterapeuta na intervenção respiratória COLTEP: equipamento de contramedida ao esforço e postura do fisioterapeuta na intervenção respiratória Marques FO*, Kunrat M*, Maziero LM*, Rush M*, Valduga Filho RA*, Valentim ASL** *Acadêmicos do Curso

Leia mais

Técnica de Alívio da Dor por meio da Mobilização do Qi e Sangue. Professor: Paulo Amorim

Técnica de Alívio da Dor por meio da Mobilização do Qi e Sangue. Professor: Paulo Amorim Técnica de Alívio da Dor por meio da Mobilização do Qi e Sangue Professor: Paulo Amorim Prática da Acupuntura Acupuntura volta-se ao tratamentos de diversas síndromes e patologias. Fatores psicológicos-emocionais,

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO I - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO I - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO 1 I - História Natural da Doença 1 - Padrões de progressão da 2 - Determinação da História Natural da Doença 3 - Fases da história natural da a) Período de

Leia mais

TUTORIAL. Como usar o oxímetro Lifebox o básico

TUTORIAL. Como usar o oxímetro Lifebox o básico TUTORIAL Como usar o oxímetro Lifebox o básico 2012 Lifebox Foundation. Registered as a charity in England and Wales (1143018). 1 O oxímetro de pulso Lifebox Neste tutorial você vai aprender: Como funciona

Leia mais

INFORMAÇÃO PROVA FINAL DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA CIÊNCIAS NATURAIS Abril de 2015

INFORMAÇÃO PROVA FINAL DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA CIÊNCIAS NATURAIS Abril de 2015 Agrupamento de Escolas da Gafanha da Encarnação INFORMAÇÃO PROVA FINAL DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA CIÊNCIAS NATURAIS Abril de 2015 Prova 02 2015 2.º Ciclo do Ensino Básico 1. Introdução O presente documento

Leia mais

Lição 01 O CORPO HUMANO

Lição 01 O CORPO HUMANO Lição 01 O CORPO HUMANO OBJETIVOS: Ao final desta lição, os participantes serão capazes de: 1. Explicar o conceito de posição anatômica. 2. Citar a localização de uma lesão utilizando referências anatômicas.

Leia mais

XIV CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DE PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO

XIV CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DE PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO XIV CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DE PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO Apoio: Departamento de Pediatria da Fundação Universidade Federal de Ciências

Leia mais

IMPORTANTE: Manter as vias aéreas desobstruídas. Divisão:

IMPORTANTE: Manter as vias aéreas desobstruídas. Divisão: SISTEMA RESPIRATÓRIO É uma característica dos seres vivos, pois o O² O é importante para energia celular. Obtemos o O² O do ar que respiramos. FUNÇÃO: Responsável pela respiração, isto é: Fornecimento

Leia mais

Departamento de Anestesiologia do Hospital Pedro Hispano

Departamento de Anestesiologia do Hospital Pedro Hispano Departamento de Anestesiologia do Hospital Pedro Hispano ANALGESIA EPIDURAL PARA O PARTO A DOR NO PARTO Durante nove meses o seu bebé desenvolve-se no seu ventre. Passado esse tempo de adaptação e preparação,

Leia mais

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí Sistema Cardiovascular Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí SISTEMA CARDIOVASCULAR Introdução Componentes: - sistema vascular sanguíneo,

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 046 / 2011

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 046 / 2011 PARECER COREN-SP GAB Nº 046 / 2011 1. Do fato Assunto: Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Solicitado parecer por enfermeiro sobre a realização de cálculo de dimensionamento

Leia mais

Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais

Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais Manuscritos de Da Vinci (entre 1477 a 1519) Conceito e divisões do sistema circulatório Sistema circulatório Sistema fechado constituído de tubos

Leia mais

CURSO: FONOAUDIOLOGIA APLICADA AOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO

CURSO: FONOAUDIOLOGIA APLICADA AOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO CURSO: FONOAUDIOLOGIA APLICADA AOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO Coordenação: Dra. Esther M G Bianchini (PUCSP / ABS) Dr. Geraldo Lorenzi Filho (NICS / Incor-USP / ABS) Realização: Núcleo Interdisciplinar

Leia mais

Análise do perfil da Poliomielite no Brasil nos últimos 10 anos

Análise do perfil da Poliomielite no Brasil nos últimos 10 anos Introdução A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, causada pelo poliovírus. Caracteriza-se por quadro de paralisia flácida, cujas manifestações frequentemente não ultrapassam três dias.

Leia mais

Sistema Respiratório dos Vertebrados

Sistema Respiratório dos Vertebrados Sistema Respiratório dos Vertebrados Respiração: processo pelo qual o O 2 é transportado para a membrana de trocas gasosas a partir do meio externo e pelo qual o CO 2 é transportado para fora da membrana,

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 056 / 2011

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 056 / 2011 PARECER COREN-SP GAB Nº 056 / 2011 Assunto: Aspiração de cateter de pressão intracraniana por profissional Enfermeiro. 1. Do fato Solicitado parecer sobre legalidade/competência do profissional Enfermeiro

Leia mais

Trabalho de Biologia. Sumário

Trabalho de Biologia. Sumário Trabalho de Biologia Sumário I Introdução II Desenvolvimento 2.1. Trombose 2.2. Acidente Vascular Cerebral - AVC 2.3. Aneurisma III Conclusão IV Bibliografia I Introdução Tentar-se-á mostrar neste trabalho

Leia mais

PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Comissão de controle de infecção hospitalar PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Eva Cláudia Venâncio de Senne Luciana Paiva Patrícia Borges Peixoto EPIDEMIOLOGIA Trato urinário representa

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2013. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2013. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico Etec PROFESSOR MASSUYUKI KAWANO Código: : 136 Município: TUPÃ Eixo Tecnológico: AMBIENTE, SAÚDE e SEGURANÇA Habilitação Profissional: Técnico de Enfermagem

Leia mais

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO CONGÊNITA

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO CONGÊNITA 1. DENGUE Em 2016, até a 13ª semana epidemiológica (SE) foram notificados 36.702 casos suspeitos de dengue e identificada a circulação dos sorotipos DEN-1 (70%) e DEN-4 (30%). O quadro 1 mostra os casos

Leia mais

Maximizar os ganhos em saúde da população: os Enfermeiros Especialistas em. Enfermagem de Reabilitação como agentes na obtenção de ganhos em saúde.

Maximizar os ganhos em saúde da população: os Enfermeiros Especialistas em. Enfermagem de Reabilitação como agentes na obtenção de ganhos em saúde. CONTRIBUTOS PARA O PLANO NACIONAL DE SAÚDE 2011-2016 Maximizar os ganhos em saúde da população: os Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação como agentes na obtenção de ganhos em saúde. Os

Leia mais

HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA RESUMO

HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA RESUMO HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA Iolanda Cristina da Costa (1) ; Regina Célia Teixeira (2) ; (1) Graduanda de Psicologia; Centro Universitário de Itajubá- FEPI; Iolanda.cristina@yahoo.com.br; (2) Professora/orientadora;

Leia mais

AÇÃO EDUCATIVA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

AÇÃO EDUCATIVA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA AÇÃO EDUCATIVA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Gabriela Marchiori Carmo AZZOLIN 1 Meey Lee Rivadeneyra Milla MANCIO 2 Desde seus primórdios, a enfermagem se adaptou às

Leia mais

Réu: Estado de Minas Gerais e Município de Visconde do Rio Branco

Réu: Estado de Minas Gerais e Município de Visconde do Rio Branco NTRR 08/2014 Solicitante: Juiz André Luiza de Melo Cunha Número do processo: 0720.14.000373-5 Data: 22/01/2014 Medicamento Material Procedimento x Cobertura x Réu: Estado de Minas Gerais e Município de

Leia mais

Quantificação do Treinamento

Quantificação do Treinamento Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade III Quantificação do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Quantificação do Treinamento Nesta unidade tentaremos quantificar o treinamento. Iremos analisar

Leia mais

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo. Cronograma de Aulas Pág. 10. Coordenação Programa e metodologia; Investimento.

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo. Cronograma de Aulas Pág. 10. Coordenação Programa e metodologia; Investimento. SUMÁRIO Sobre o curso Pág. 3 Coordenação Programa e metodologia; Investimento Etapas do Processo Seletivo Pág. Matrícula Cronograma de Aulas Pág. 10 PÓS-GRADUAÇÃO EM EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS - BH Unidade

Leia mais

Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador:

Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador: Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia Projeto de Pesquisa Titulo Pesquisador: Niterói 2014 1 PROJETO DE PESQUISA 1-Titulo: 2- Resumo Objetivos: Aquilo que se quer descobrir com

Leia mais

Sistema Circulatório: O Sangue

Sistema Circulatório: O Sangue Sistema Circulatório: O Sangue A composição do sangue Embora o sangue tenha uma aparência homogênea, se observado ao microscópio, logo se notará sua composição heterogênea. Isto significa que o sangue

Leia mais

TREINAMENTO RESISTIDO APLICADO EM ESCOLARES SEM O USO DE EQUIPAMENTOS EM UMA ESCOLA DA CIDADE DE PORTO VELHO - RO RESUMO

TREINAMENTO RESISTIDO APLICADO EM ESCOLARES SEM O USO DE EQUIPAMENTOS EM UMA ESCOLA DA CIDADE DE PORTO VELHO - RO RESUMO TREINAMENTO RESISTIDO APLICADO EM ESCOLARES SEM O USO DE EQUIPAMENTOS EM UMA ESCOLA DA CIDADE DE PORTO VELHO - RO PEDROSA, Olakson Pinto. Professor do Curso de Educação Física da ULBRA 1 PINHO, Silvia

Leia mais