A ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO * 2 DIFERENÇAS ENTRE MEIO TERRESTRE E MEIO AQUÁTICO

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1 A ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO * 1 DEFINIÇÃO Saber nadar é permanecer na água, sendo capaz de através de movimento fazer ou cumprir determinada distância (CARVALHO, 1994). Saber nadar é todo aquele que recebendo um certo número de aulas, poderá percorrer uma distância que irá dos 25 metros em diante (CARVALHO, 1994). Saber nadar significa fundamentalmente ser capaz de flutuar e deslocar-se na água sem o recurso a apoios fixos ou a meios auxiliares de sustentação (CARVALHO, 1994). Saber nadar não é mais que dar a possibilidade a um indivíduo de poder para cada situação inédita, imprevisível, resolver o triplo problema de uma inter-relação das três componentes fundamentais: equilíbrio, respiração e propulsão, (RAPOSO, 1981). O conceito de adaptação ao meio aquático, usualmente, identifica-se com a 1ª fase da formação do nadador enquanto outros autores denominam esta fase de aprendizagem. Esta é a fase de aquisição das habilidades, cujo desenvolvimento possibilitará em fases posteriores alcançar diferentes níveis de prestação, (CARVALHO, 1994). 2 DIFERENÇAS ENTRE MEIO TERRESTRE E MEIO AQUÁTICO Quando um indivíduo entra num meio líquido, fica sujeito a um conjunto de estímulos que não existem da mesma forma fora do mesmo. Assim, quando um aluno (seja de que idade for) resolve iniciar a sua atividade física na água, vê nisso implicado um conjunto de alterações que passam por: - Alterações do equilíbrio; - Alterações da visão; - Alterações da audição; - Alterações da respiração; - Alterações das informações recebidas do meio proprioceptivas; - Alterações do sistema termo regulador do organismo. Segundo CARVALHO (1994), quando um indivíduo inicia o seu processo de adaptação ao meio aquático, ocorre um conjunto de transformações ao nível das referências dos órgãos dos sentidos (equilíbrio, visão, audição e proprioceptivos) e também ao nível de todas as referências que normalmente existem em terra (fora de água). * Disponível on line via:

2 Deste modo, o indivíduo ao longo do tempo da experiência desenvolvida na água, vai ajustando as suas referências, alterando o seu quadro motor em relação ao meio onde agora desenvolve as suas aprendizagens, na água, de forma a melhorar a sua resposta aos estímulos existentes. Assim, temos que: Alterações Em terra Na água - o equilíbrio é vertical; - o equilíbrio é horizontal; - os apoios são fixos; - os apoios não são fixos; - os braços equilibram; - os braços deslocam; - as pernas deslocam. - as pernas deslocam. DESLOCAMENTOS RESPIRAÇÃO VISÃO AUDIÇÃO TERMO-REGULAÇÃO INFORMAÇÕES PROPIOCEPTIVAS / NOCÃO DO ESQUEMA CORPORAL - automatismo nato; - não condicionado. - normal; - a ar não é agressor para os olhos - normal - condições a acústicas das Instalações. contacto com a atmosfera (frio calor). - informações vindas da planta do pé; - informações vindas do ouvido interno; - informações vindas dos músculos; - interpretação tanto mais difícil quanto o é o movimento. - de início é voluntária - condicionada pelos movimentos e pela água. - limitada pelo fenômeno; - a água pode conter agentes agressores -limitada pela água nos ouvidos e pelas - contacto com a água (frio) - grande apelo do sistema termo regulador. - informações do ouvido interno são alteradas; - informações vindas dos músculos; - maior dificuldade de interpretação do movimento. Todas estas alterações que o indivíduo sofre, são a conseqüência das propriedades físicas e químicas características da água e as respectivas leis que regem esse meio, com os corpos que nela estão em contacto. Deste modo temos que: - O equilíbrio, que de vertical passa a horizontal. A sua resolução é expressa pela capacidade de deslizar ventral e dorsalmente. - A respiração do nadador é específica. Ela difere, nas suas características, da respiração do homem em terra. Coloca-se, por conseguinte, o problema da sua transformação, da passagem de uma forma para outra. É necessário especificar que em condições habituais a inspiração é ativa e a expiração passiva. Em repouso, ou se o trabalho é moderado, a necessidade é reduzida e se acomoda ao circuito nasal. Assim, deve adquirir um novo automatismo que possibilite respirar ritmicamente, fazendo a expiração no meio aquático. - A propulsão, cuja resolução se expressa pela capacidade de deslocação no meio aquático com ausência de apoios fixos.

3 3 IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO Entende-se por adaptação ao meio aquático, o processo que envolve a iniciação à natação, recorrendo ao domínio do corpo na água, com base nos objetivos de cinco domínios: equilíbrio, respiração, imersão, propulsão e salto (CAMPANIÇO, 1988). A natação favorece a tomada de consciência do aluno em relação a si, ao meio, ao grupo e à sociedade, contribuindo no seu desenvolvimento e favorecendo o desenvolvimento de todas as suas aptidões. A natação dá-nos a possibilidade de, utilizando a água, desencadearmos na criança uma nova vivência que irá provocar novas capacidades de adaptação. O meio aquático cria novas sensações, modifica o equilíbrio abrindo um largo campo de experiências á capacidade motora sob o efeito de uma certa ausência de gravidade. O equilíbrio, a respiração e a propulsão são as componentes básicas inerentes ao ato de nadar e cujo domínio é necessário para garantir um comportamento ajustado na água. - EQUILÍBRIO a sua transformação passa por uma conscientização dos mecanismos que o orientam e pela percepção voluntária de inúmeras informações motoras que, no seu conjunto, permitem a aquisição de um novo esquema corporal devidamente enquadrado com o meio aquático. Sem ele os técnicos são postos em causa quando entramos na sua fase de aquisição e, mais ainda, quando se passa à fase de eficácia motora ou performance desportiva propriamente dita. - RESPIRAÇÃO esta coloca-se e influi quando, por razões mecânicas e de ordem técnica, é necessário efetuar uma expiração completa na imersão e diminuir ao máximo o tempo de inspiração. Por isso, é necessária uma conscientização expiratória inspiratória com os respectivos requisitos técnicos. - PROPULSÃO existe uma correlação direta e proporcional entre a qualidade respiratória e equilíbrio ótimo, que influi significativamente na aquisição dos gestos técnicos e na eficácia motora. Da sua correlação depende a quantidade e qualidade do repertório motor do jovem praticante e a base das performances desportivas em Natação. Falta acrescentar que não são só estes três fundamentos o suporte do conteúdo de ensino. É natural associar nesta fase, a noção de profundidade, através de técnicas de deslocação em imersão e ainda, a vivência de diferentes situações de salto, para uma correta noção da entrada na água.

4 4 COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR Para se alcançar uma boa técnica de nado, partidas e viradas, é primordial que haja anteriormente o ensino de destrezas básicas no desenvolvimento motor da criança. O aluno, ao longo da sua aprendizagem, deve ser submetido a uma variedade de exercícios, de forma a adquirir determinadas competências de extrema importância para um bom desempenho posterior como nadador. O desenvolvimento dessas competências necessita de uma estimulação de variados domínios, tais como: - Visão; - Tacto; - Audição; - Equilíbrio; - Propulsão; - Respiração; - Flutuação; - Rotação; - Cambalhotas; - Imersão; - Mergulho; - Salto. Todas estas competências ajudarão o aluno a melhor desenvolver a noção de corpo, a coordenação global, a estruturação espaço-temporal e a noção de ritmo, ou seja, ajudará o aluno a melhor compreender o efeito da água sobre o seu corpo no meio aquático. Os processos de adaptação ao meio aquático são longos (dependendo sempre das vivências de cada aluno), complexos e determinantes para a aquisição dos gestos técnicos. A adaptação ao meio aquático, inicia-se logo quando o aluno avista a piscina. A primeira fase de adaptação é uma fase de descoberta, ou seja, uma aproximação ao novo meio. O aluno só entrará na piscina quando se sentir seguro, para isso tem que estudar o novo meio a que é proposto. Logo que o aluno entra na água, encara um novo problema que terá de superar, o equilíbrio. Como já foi referido, o meio aquático tem características diferentes do meio terrestre, provocando desequilíbrios. Devemos, a princípio, evitar perturbar o menos possível os hábitos de equilíbrio do aluno, para que este não se assuste. Quando sentirmos que o aluno já tem alguma segurança ao nível do equilíbrio, devemos solicitar progressivamente os deslocamentos, utilizando o equilíbrio vertical, para que consiga adquirir a noção da resistência que o meio impõe. Após o aluno ter adquirido o equilíbrio vertical, torna-se mais independente e confiante, podendo passar para uma outra fase que é a imersão. Neste domínio, associa-se a noção de profundidade. A imersão inicial do aluno será sempre de olhos fechados e em apneia. Gradualmente será solicitada a abertura dos olhos e da boca, garantindo o controlo da glote.

5 Quando o aluno for capaz de imergir a cara na água de olhos abertos e boca aberta, solicitar-se-á para que sopre, que expire pelo nariz e, finalmente, por ambos. É conveniente insistir na expiração forçada pela boca e pelo nariz, que deve ser contínua, longa e tão completa quanto possível. A imersão tem que ser adquirida a vários níveis de profundidade. Chegamos a um ponto em que o aluno cede ao meio aquático, isto é, apercebe-se que a impulsão é positiva após uma inspiração forçada. Compreende que é capaz de passar de uma posição vertical para uma posição horizontal e vice-versa. Após a aquisição do equilíbrio horizontal, agora que o aluno consegue realizar a expiração na água, esta etapa fica facilitada. Para que o aluno se sinta seguro, nesta sua nova posição dentro de água, deve ser ajudado pelo Professor, passando depois para apoios fixos (parede, separadores), apoios móveis (placa, palitos, pull-buoy, outros). Na realização destes exercícios devemos sempre insistir para que o aluno trabalhe a imersão da cara e faça a expiração. A propulsão é o domínio que se segue. A princípio a noção de propulsão é adquirida junto da parede, para que o aluno interiorize o movimento correto a realizar. Inicialmente, os batimentos das pernas com apoios e depois sem, são a forma de propulsão. É pertinente que o aluno realize corretamente o batimento, para que haja uma boa aquisição da técnica necessária para as diferentes técnicas de nado. O aluno deverá ser capaz de se deslocar em todas as direções e sentidos, na posição ventral e dorsal. Podemos, também, solicitar ao aluno técnicas de propulsão rudimentares, como nadar à cão, à gato, à marés vivas, tartaruga, golfinhos e outros. São uma forma aliciante dos alunos adquirirem uma série de aptidões aquáticas. Estes exercícios são uma forma de dominar a respiração e também o equilíbrio. Com uma grande variedade de propulsões, o aluno irá compreender qual a melhor atitude hidrodinâmica. Chegamos a um ponto em que estão adquiridos os domínios de equilíbrio, imersão e propulsão, passando agora para o domínio da respiração. A respiração no meio aquático passa, do seu caráter automático, a ter um caráter voluntário. Como a expiração é feita na água, tem que se ultrapassar a pressão exercida por ela. Havendo um controlo dos reflexos de defesa, através da eliminação do bloqueio respiratório na imersão e perante movimentos propulsivos, a respiração passa a estar condicionada, não é possível respirar a qualquer momento. O aluno tem que adquirir a noção de expiração - inspiração, pois para a aquisição dos gestos técnicos é extremamente importante. É um

6 processo muito longo, até que se chegue a um automatismo correspondente às exigências das técnicas de nado. Entramos, finalmente, no último dos domínios, o salto. O salto é importante para uma boa entrada na água e como meio de autoconfiança. O salto deve ser explorado através de variadas situações, para o desenvolvimento de uma percepção da posição relativa ao resto do corpo e as suas implicações no equilíbrio. Através do salto, adquire-se a noção de que não é necessário movimentos bruscos para facilitar a flutuação, desenvolve a capacidade de imergir completamente após um salto e apanhar objetos em pequenas e grandes profundidades. Como podemos constatar, todos os domínios estão interligados a cada aquisição e cada um depende do outro. Estas competências, são extremamente importantes para um bom desempenho das técnicas de nado. No que se refere à adaptação ao meio aquático existe como preocupação a aquisição dos seguintes objetivos: CRIANÇAS 1. Caminhar dentro de água de frente e de costas; 2. mergulhar a cara na água e expirar; 3. abrir os olhos com o corpo em completa submersão; 4. saltos para a água de pé; 5. equilíbrio e flutuação dorsal e ventral; 6. deslize dorsal/ventral com placa; 7. deslize dorsal/ventral sem placa; 8. deslize dorsal/ventral sem placa com batimentos de pernas. ADULTOS 1. Caminhar, correr dentro de água de frente e de costas; 2. mergulhar a cara na água e abrir os olhos; 3. controlar a respiração boca, nariz na imersão; 4. controlar e coordenar a expiração/inspiração com e sem apoios; 5. controlar e coordenar a expiração/inspiração em situações propulsivas simples; 6. equilíbrio e aquisição do controlo das posições vertical/horizontal e horizontal/vertical flutuação nas posições dorsal e ventral; 7. propulsão deslize dorsal/ventral com e sem placas; - deslize dorsal/ventral com propulsão autônoma.

7 5 INFLUÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE ENSINO No processo de adaptação ao meio aquático, existem um conjunto de fatores que o Professor deve controlar, de forma a melhorar a sua qualidade de ensino e, também, o clima nas aulas de natação. A relação que o professor tem que estabelecer com cada aluno depende da faixa etária onde o mesmo se encontra. Para tal, o professor deve adequar o tipo de linguagem, as suas atitudes (lúdica) e o nível de exigência. Deve também ter em conta as motivações e disponibilidades físicas, intelectuais e afetivas do aluno. Assim, consoante a faixa etária onde o aluno se insere, existem fatores relacionados com o contacto do aluno com o meio aquático (início da aprendizagem da natação) que interferem no normal desenrolar das aprendizagens. O medo, a respiração, o equilíbrio estático e o equilíbrio dinâmico, segundo Raposo (1981), são fatores que predispõem os indivíduos com atitudes diferentes perante o ensino da natação. 5 6 ANOS MEDO São os grandes espaços que desencadeiam na criança uma situação traduzida por medo. Normalmente assiste-se a situações das crianças procurarem as pequenas piscinas afastando-se das grandes sem terem a noção de nelas haver ou não pé. RESPIRAÇÃO Verifica-se uma tendência nas crianças para trazerem a cabeça para cima da água e uma certa inibição em mergulhá-la. EQUILÍBRIO ESTÁTICO Nestas idades a criança evita perder a posição ventral, evitando sobretudo a perda de apoios sólidos. Poderá sentar-se e deitar-se facilmente mas sempre com apoio. EQUILÍBRIO DINÂMICO Participa numa atividade que lhe solicite uma situação de equilíbrio dinâmico, se esta, respeitar a sua posição vertical (bípede) de ser humano.

8 6 12 ANOS MEDO Surge o medo pela profundidade em detrimento do medo dos grandes espaços. Começa a ser muitíssimo influenciada pelas opiniões dos mais velhos, que, por qualquer razão, tiveram uma má experiência aquática, transmitindo por palavras, o seu receio que acaba por se instalar na criança. RESPIRAÇÃO Vencida que seja a etapa de suportar a água nos olhos, a criança deixa de ter problemas em imergir a cabeça, assim como todo o corpo. EQUILÍBRIO ESTÁTICO Predomina a posição vertical. A passagem à posição horizontal é melhor aceite mediante exercícios em que haja movimento, do que em situações estáticas. EQUILÍBRIO DINÂMICO Aceita os exercícios de deslize ventral e dorsal, etc.. É, contudo, preponderante o equilíbrio vertical. Só quando tem a certeza de poder regressar à posição vertical é que a criança se aventura nos deslizes referidos. 12 AOS 20 ANOS MEDO As profundidades são graduadas como manifestação de receio para aqueles que não dominam nestas idades o meio aquático. RESPIRAÇÃO Evoluindo no domínio da técnica desperta-se neste escalão o desejo de corrigir a respiração. Por outro lado, o facto da execução deficiente de uma técnica conduzir rapidamente à fadiga leva ao desejo de precisar aprender a respiração. Desaparece em grande parte o receio de imergir a cabeça. EQUILÍBRIO ESTÁTICO Aceita e deseja evoluir nas posições que levem ao domínio e conquista da água. EQUILÍBRIO DINÂMICO O objetivo máximo é o de poder movimentar-se, cumprir uma distância em perfeição e com rendimento. Verifica-se a aceitação da correcção do estilo.

9 DOS 20 AOS 40 ANOS MEDO É mais provocado pela falta de confiança nas suas possibilidades de aprendizagem do que no problema de espaço e da profundidade. RESPIRAÇÃO Sendo a respiração um fator importante para a coordenação dos movimentos é encarado como uma necessidade e uma etapa a conquistar. Por outro lado, sabe que se coordenar o tempo de respiração a fadiga aparecerá mais tarde e será menor. EQUILÍBRIO ESTÁTICO Qualquer posição no meio aquático é aceite, começando, contudo, a surgir a necessidade de apoio. EQUILÍBRIO DINÂMICO Conseqüência de uma contração muito grande é difícil conseguir-se nesta idade um deslize ventral ou dorsal. Só após um certo relaxamento é que é possível conseguir ultrapassar-se os problemas levantados pelo equilíbrio dinâmico. MAIS DE 40 ANOS MEDO Aumenta extraordinariamente o medo das profundidades assim como o das suas possibilidades mecânicas e fisiológicas. RESPIRAÇÃO É um problema nesta idade em virtude da grande inibição em mergulhar a cabeça. EQUILÍBRIO ESTÁTICO Nesta idade verificamos a grande aceitação da posição dorsal, que reflete o espírito de estar na água, e da posição vertical que representa a segurança permanente. EQUILÍBRIO DINÂMICO Todas as deslocações são feitas lentamente e quase sempre em posição dorsal. Pode-se afirmar que o desejo é mais o de manter-se que o de deslocar-se.

10 6 TAREFAS E ESTRATÉGIAS DE PROGRESSÃO NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO Primeiro Contacto com a Água TAREFA 1 Sentado na borda da piscina com as pernas na água faz lavagem de diferentes partes do corpo mãos, pernas, pés, barriga, braços, nariz, olhos, cara. 2 Sentado na parede faz exercícios de coordenação:. mexer as duas pernas alternadamente (a salpicar água);. mexer uma perna e depois a outra;. mexer as duas pernas em simultâneo;. mexer as duas pernas alternadamente mas em profundidade (não salpica água). 3 Deitado ventral na borda da piscina com as pernas na água, faz movimentos alternados de pernas. 4 Dentro de água com os pés no chão e agarrado à parede, faz saltitares sem molhar a cabeça:. a dois pés juntos;. a um pé. ESTRATÉGIAS. O Professor recorre a processos delimitação.. O Professor recorre a processos delimitação.. Dar referências do fundo.. Contato físico para ajudar no movimento de pernas.. Recurso a processos de imitação.. Recurso a processos de imitação.. Recurso a estruturações espaço temporais. Respiração / Imersão TAREFA 1 Agarrado à parede, dentro de água faz:. saltitares com os dois pés, a molhar o corpo até ao queixo;. saltitares a molhar até à boca;. saltitares a molhar até aos olhos;. saltitares com imersão completa do corpo. 2 Saltitares e faz imersão completa com apneia:. ver no grupo quem fica mais tempo;. tentar tocar com uma das mãos no fundo da piscina;. tentar tocar com as duas mãos no fundo da piscina. 3 Dentro de água agarrado à parede com as mãos:. sopra na água com a boca em imersão (faz bolinhas);. sopra objectos flutuantes (discos, outros);. faz imersões e sopra na água. 4 Dentro de água com as mãos apoiadas na água desloca-se e sopra objectos flutuantes (discos, bolas de ping-pong, outros). 5 Agarrado à parede faz movimentos de pernas e sopra na água:. só com a boca na água;. com a cara na água com paragens;. com a cara na água sem paragens. ESTRATÉGIAS. Recurso a processos de imitação.. Recurso a estruturações espaço temporais.. O Professor ensina a resolver o problema da água na cara.. Recurso a estruturações espaço temporais cantilenas, 1,2,3.. O Professor está dentro de água.. O Professor ensina a resolver o problema da água na cara.. Recurso a processos de imitação.. Recurso a estruturações espaço temporais.. O Professor ensina a resolver o problema da água na cara.. Recurso a processos de imitação.. Recurso a estruturações espaço temporais.

11 6 Agarrado à divisória (pista) com ambas as mãos, faz batimentos de pernas com respirações contínuas. 7 Desloca-se no espaço de água passando por baixo das pistas. 8 Passa por entre as pernas dos colegas:. um colega;. dois colegas;. vários colegas. 9 Passa por entre um ou mais arcos colocados debaixo de água.. O Professor está na água e ajuda a resolver problemas de equilíbrio.. O Professor coloca-se no espaço de forma a ver todo o grupo.. O Professor controla o comportamento dos colegas no grupo.. O Professor segura os arcos. Movimentos Propulsivos dos Membros Inferiores / Equilíbrio TAREFAS 1 Sentado na parede com as pernas na água, faz movimentos alternados de pernas:. a salpicar água, à superfície;. sem salpicar água, em profundidade. 2 Deitado em posição ventral na parede, faz movimentos alternados de pernas:. batimento livre (pernas fletidas);. batimento com pernas estendidas. 3 Dentro de água com as mãos apoiadas na parede, faz movimentos alternados de pernas:. com o queixo apoiado nas mãos;. com os braços estendidos;. com os braços estendidos e a fazer imersões da cara/cabeça;. com os braços estendidos e a fazer respirações pela boca (soprar na água);. com os braços estendidos e a fazer respirações com a face submersa. 4 Agarrado aos separadores (pistas), faz movimentos de pernas:. com os braços estendidos e a cabeça a olhar para a frente;. com os braços estendidos e a cara submersa a olhar para o fundo;. com os braços estendidos e a soprar na água com a face submersa. ESTRATÉGIAS. Recurso a processos de imitação.. O Professor através de contacto físico estimulam movimento de pernas.. Recurso a Processos de imitação.. O Professor através de contacto físico estimula o movimento de pernas.. O Professor ensina a resolver o problema da água na cara.. Recurso a Processos de imitação.. O Professor através de contacto físico estimula o movimento de pernas.. O Professor ensina a resolver o problema da água na cara.. Recurso a estruturações espaço temporais.. O Professor dá referências para a visão.. Ensina a resolver o problema da água na cara.

12 5 Deitado em posição dorsal na água, com a cabeça em apoio na parede e a olhar para o teto, coloca as mãos junto às orelhas para se apoiar, faz:. movimentos alternados de pernas;. movimentos alternados de pernas a fazer salpicar água;. movimentos alternados de pernas a fazer salpicar água, mas com a preocupação de manter a barriga à superfície. 6 Com a cabeça apoiada na pista (separador) e com as mãos a agarrar a mesma por baixo de água, faz:. movimentos alternados de pernas com água a salpicar;. movimentos alternados de pernas com água a salpicar e com a preocupação de manter á barriga à superfície.. O Professor ajuda a colocação na posição dorsal.. O Professor ensina e ajuda a recuperar aposição vertical.. O Professor dá referências de como usar as mãos na água..o Professor ajuda a colocação na posição dorsal.. O Professor ensina e ajuda a recuperar aposição vertical.. O Professor dá referências de como usar as mãos na água. Salto TAREFAS 1 Partindo da posição de sentado na parede, faz salto com o apoio do professor:. com as duas mãos.. com uma mão. 2 Partindo da posição de pé, faz salto da parede:. com o apoio do Professor a duas mãos;. com o apoio do Professor a uma mão;. com o apoio do Professor dentro de água (equilibrador);. sem apoio do Professor (só). 3 - Partindo da posição de pé, efectua saltos da parede:. agarrando a pista (separador);. passando por baixo de uma só pista (separador);. passando por baixo de uma só pista e agarra a segunda. 4 Na posição de partida de Atletismo, efetua salto a partir da parede:. agarrando a primeira pista;. passando por baixo da primeira pista;. passando por baixo da primeira pista e agarra a segunda. ESTRATÉGIAS. Utilização de estruturações espaçotemporais.. Utilização de estruturações espaçotemporais.. Ajuda a recuperar o equilíbrio vertical.. Dá referências de como usar as mãos na água.. Dar referências da colocação dos pés para não escorregar.. Dar referências da colocação mãos.. Dar referências da direção e sentido do salto.. Dar referências da colocação dos pés para não escorregar.. Dar referências da colocação mãos.. Dar referências da direção e sentido do salto.

13 BIBLIOGRAFIA BUCHER, W. (1986) Exercices et jeux de natation, Paris, Editions Vigot. CAMPANIÇO, J. (1989). A escola de natação 1ª fase aprendizagem, Lisboa, Edição Ministério da Educação Desporto e Sociedade. CARVALHO, C. (1994). Natação contributo para o sucesso do ensino aprendizagem, Edição do Autor. CATTEAU, R. GAROFF, G. (1990). O ensino da natação, São Paulo, Editora Manole Ltda. LUQUE, R. (1991). Guía de las actividades acuáticas, Barcelona, Editora Paidotribo. MURCIA, J.; SANMARTÍN, M. (1998). Bases metodológicas para el aprendizaje de las actividades acuáticas educativas. Zaragoza, INDE. RAPOSO, A. (1981). O ensino da natação, Lisboa, Edições I.S.E.F. U.T.L.. SACADURA, J.; Raposo, A. (1989). Metodologia do ensino das técnicas de nadar, partir e virar. Edição Ministério da Educação Desporto e Sociedade. SARMENTO, P.; CARVALHO, C.; FLORINDA, I.; RAPOSO, A. (1981). Aprendizagem motora e natação, Lisboa, U.T.L. I.S.E.F.

14 ÍNDICE 1 DEFINIÇÃO DIFERENÇAS ENTRE MEIO TERRESTRE E MEIO AQUÁTICO IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR INFLUÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE ENSINO TAREFAS E ESTRATÉGIAS DE PROGRESSÃO NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO Primeiro Contacto com a Água Respiração / Imersão Movimentos Propulsivos dos Membros Inferiores / Equilíbrio Salto BIBLIOGRAFIA... 13

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