Universalização do Saneamento Desafios Tecnológicos e de Gestão
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- Lorenzo de Oliveira Macedo
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1 I COBESA Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental Universalização do Saneamento Desafios Tecnológicos e de Gestão Eng. Antonio da Costa Miranda Neto Membro do UNSGAB Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU, para Assuntos de Água e Esgotos Ex-presidente, atualmente conselheiro, da ASSEMAE Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento Diretor da HagaPlan Planejamento e Projetos Ltda.
2 Sumário da apresentação Apresentação, objetivos e mandato do UNSGAB Plano de Ação Hashimoto, I e II Rumo a 2015: Mensagens-chave Panorama atual Desafios: tecnologia e gestão
3 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Antecedentes Anunciado em 22 de março de 2004 pelo Secretário- Geral da ONU, Kofi Annan Missão: Acompanhar os progressos para o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio nº 7, alvo nº 10: Redução pela metade, até 2015, da população mundial sem acesso sustentável a água potável e a condições sanitárias básicas.
4 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Natureza Não faz parte do Sistema ONU Grupo de assessoramento ao SG, autônomo, de caráter consultivo, do qual se espera sempre o aconselhamento mais aberto, honesto e independente (Kofi Annan, Julho de 2004).
5 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Mandato Identificar progressos, ou não, na direção do atingimento das Metas; Ajudar a ampliar a visibilidade política do tema, atuando junto a governos, sociedade civil e mídia; Ajudar na mobilização de mais recursos humanos e financeiros para avançar a agenda de água e esgotos; e Estimular governos e organismos do sistema internacional para a qualidade dos dados e estatísticas, e fortalecer a sua capacidade de monitorar políticas e ações.
6 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Composição S.A.R. Willem-Alexander, Príncipe de Orange, Holanda, Coordenador S.A.I. Naruhito, Príncipe Herdeiro do Japão, Presidente Honorário 20 outros membros, diversos perfis
7 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Plano de Ação Hashimoto, I ( ) Anunciado no 4 Fórum Mundial da Água Compilou Planos existentes, identificou gargalos, chamou atenção dos diversos atores para o cumprimento dos ODM. Propôs ações em Parceria entre operadores ( WOPs ) Gestão integrada de recursos hídricos (GIRH) Esgotamento sanitário Financiamento Água e Desastres Monitoramento
8 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Plano de Ação Hashimoto, I ( ) Principais realizações: 1. Criação das WOPs (execução pela agência Habitat, ONU) 2. Desenvolvimento de mecanismos de financiamento criativos e ferramentas de gestão financeira (execução pela OCDE) 3. Bancos regionais de desenvolvimento mais voltados para financiamentos setoriais e subnacionais. Alguns bancos adotando novos mecanismos , Ano Internacional do Saneamento
9 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Plano de Ação Hashimoto, I ( ) Principais realizações: 5. Estímulo para países apresentarem planos de GIRH à Comissão de Desenvolvimento Sustentável (ONU) 6. Apoio na definição global de políticas de monitoramento 7. Criação de Painel de especialistas para organizar resoluções espalhadas e formular plano global de Água e Desastres, ora pronto para implementação 8. Foco especial na África Cúpula da União Africana (2008); Declaração de Sharm el-sheikh, em execução por vários países e instituições internacionais
10 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Plano de Ação Hashimoto, II ( ) Propostas Financiamento: Continuar promovendo ações para Aumentar o compromisso político Aumentar o acesso de operadores ao mercado financeiro Aumentar a alavancagem e impacto das assistências internacionais Promover novas ações para Planejamento financeiro estratégico em nível nacional
11 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Plano de Ação Hashimoto, II ( ) Propostas Esgotamento sanitário: Continuar promovendo ações para Pressionar pelo cumprimento dos compromissos assumidos durante o Ano Internacional do Saneamento Melhorar o saneamento das escolas Promover novas ações para Construir novo ímpeto em coleta, tratamento e reutilização de águas residuárias
12 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Plano de Ação Hashimoto, II ( ) Propostas Monitoramento: Continuar promovendo ações para Melhorar as ferramentas de monitoramento do acesso a serviços de saneamento e das águas residuárias Aumentar o conhecimento da Economia do saneamento em níveis global e nacional Apoiar esforços na área de GIRH Promover novas ações para Formatar as metas pós-2015
13 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Plano de Ação Hashimoto, II ( ) Propostas Gestão Integrada de Recursos Hídricos (GIRH): Continuar promovendo ações para Ratificação da Convenção das Nações Unidas sobre a lei dos usos não-navegacionais de cursos d água internacionais Promover novas ações para Aplicar o conceito de GIRH para gerir a crescente necessidade de água diante das mudanças climáticas, com abordagem ecossistêmica (levando em conta expansão da agricultura e meio ambiente)
14 Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU para Assuntos de Água e Esgotos Plano de Ação Hashimoto, II ( ) Propostas Água e Desastres: Continuar promovendo ações para Facilitar a discussão global e chamar atenção para o relatório do Painel de especialistas Promover novas ações para Iniciar um processo de partilha de conhecimentos na ligação entre desastres relacionados à água, mudanças climáticas, e desenvolvimento sustentável, em vários níveis de gestão
15 A Meia-Década Internacional para o Saneamento Sustentável Saneamento Sustentável: cinco anos até 2015 Proposta pela Conferência de Prosseguimento do Ano Internacional do Saneamento, Tóquio, Janeiro/2010; endossada em vários eventos intergovernamentais Objetivo: Aproveitar a mobilização do AIS para promover iniciativas de articulação e monitoramento a níveis regionais e nacionais, de modo a manter o tema ODM em Saneamento no topo das agendas governamentais.
16 Panorama atual (*) Água: bom progresso, mas com sentimento de frustração O grande problema: condições sanitárias inadequadas; frustração maior 2,6 bilhões de pessoas quatro em cada dez não têm acesso a banheiros Diarréias matam crianças diariamente; pessoas por semana. Cada uma destas mortes é evitável. (*) Fonte: UN Water
17 Panorama atual Boas notícias: Cobertura nos países em desenvolvimento cresceu de 41% (1990) para 53% (2006) 1,1 bilhão de pessoas tiveram acesso Muitos países com progresso rápido, apesar da baixa cobertura inicial e alto crescimento populacional Vietnã: +47% pop. Filipinas: +43% pop. Paquistão: +40% pop. Camarões, Benin, Mali: +30% pop.
18 Panorama atual Más notícias: Grandes disparidades dentro de cada região e de cada país Maioria das pessoas sem esgotamento sanitário adequado vive na Ásia (70%) e África Subsaariana (22%) O mundo não está no rumo de cumprir o ODM; mantida a tendência, serão 700 milhões de pessoas faltantes
19 Sanear é factível! Panorama atual Malásia e Tailândia em vias de universalizar cobertura programas articulados, em ação ao longo de 30 anos; Sul da Etiópia em revolução: agentes comunitários de saúde promovem mudança de comportamento para acabar com defecação a céu aberto; Quase 10 mil vilas em Bangladesh e inúmeras outras em mais de 15 países tornaram-se livres de defecação a céu aberto, basicamente por ações lideradas pelas próprias comunidades
20 Desafios: Tecnologia e Gestão Mantra: Sustentabilidade
21 Desafios: Tecnologia e Gestão Mantra: Sustentabilidade Sócio-cultural Física (projeto/obra/operação/manutenção) Institucional Ambiental Econômica
22 Desafios: Tecnologia e Gestão Inauguração das obras: Início, não fim Empreendimentos de saneamento requerem não apenas bons projetos e boas obras, mas também Boa operação e manutenção eficaz
23 Desafios: Tecnologia e Gestão Saneamento: Tema privativo de técnicos especializados?
24 Desafios: Tecnologia e Gestão Saneamento: Tema privativo de técnicos especializados? Não somente! (como chegamos a tantas deficiências?...)
25 Desafios: Tecnologia e Gestão Mecanismos de representação política: típicos do Brasil, não das democracias mais desenvolvidas
26 Desafios: Tecnologia e Gestão Falhas da democracia representativa podem ser compensadas: A longo prazo, educação e consciência de cidadania; A curto prazo, Educação sanitária e ambiental nas escolas Participação dos diversos setores da sociedade na gestão de serviços públicos.
27 Então, Desafios: Tecnologia e Gestão Empreendimentos de saneamento com participação da população desde a fase de planejamento
28 Desafios: Tecnologia e Gestão Empreendimentos de saneamento com participação da população desde a fase de planejamento Obriga o aprendizado do que não se ensina na maioria das escolas técnicas e de engenharia (UFBA, uma das raras exceções): pobres e favelas.
29 Desafios: Tecnologia e Gestão Empreendimentos de saneamento com participação da população desde a fase de planejamento Obriga o aprendizado do que não se ensina na maioria das escolas técnicas e de engenharia (UFBA, uma das raras exceções): pobres e favelas. Inverte o ponto de vista, da oferta para a demanda: conhecimento da realidade.
30 Desafios: Tecnologia e Gestão Serviços de saneamento com participação da sociedade no controle da prestação dos serviços: Planejamento e sua execução; Padrões de operação e manutenção; Política tarifária; Melhoria contínua da qualidade.
31 Desafios: Tecnologia e Gestão Buscar formatos institucionais que permitam, estimulem...
32 Desafios: Tecnologia e Gestão Buscar formatos institucionais que permitam, estimulem... a sustentabilidade!
33 Desafios: Tecnologia e Gestão Consensos sobre o que é preciso fazer (Fonte: UN Water)
34 Desafios: Tecnologia e Gestão Consensos sobre o que é preciso fazer: Compreender o saneamento sob o ponto de vista de quem não o tem;
35 Desafios: Tecnologia e Gestão Consensos sobre o que é preciso fazer: Compreender o saneamento sob o ponto de vista de quem não o tem; Adotar abordagens que respondam às reais necessidades e respeitem as preferências das pessoas (aspectos sociais e culturais);
36 Desafios: Tecnologia e Gestão Consensos sobre o que é preciso fazer: Compreender o saneamento sob o ponto de vista de quem não o tem; Adotar abordagens que respondam às reais necessidades e respeitem as preferências (culturais) das pessoas; Trabalhar competente e persistentemente, com financiamento regular ao longo dos anos;
37 Desafios: Tecnologia e Gestão Consensos sobre o que é preciso fazer: Compreender o saneamento sob o ponto de vista de quem não o tem; Adotar abordagens que respondam às reais necessidades e respeitem as preferências (culturais) das pessoas; Trabalhar competente e persistentemente, com financiamento regular ao longo dos anos; Ter uma visão humanista sobre as pessoas e seu futuro.
38 Sítio do UNSGAB: Contatos:
Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade
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