Serviço Pedagógico Águas Livres Biodiversidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Serviço Pedagógico Águas Livres Biodiversidade"

Transcrição

1 Serviço Pedagógico Águas Livres Biodiversidade

2 Índice Biodiversidade Conceito Biodiversidade nos Rios de Abastecimento da EPAL Rio Alviela Rio Tejo Rio Zêzere Dicas para manter a biodiversidade ICNB Dra. CrisCna Girão Vieira Links

3 Biodiversidade Conceito

4 Biodiversidade Conceito O termo biodiversity foi pela primeira vez uclizado por W.G. Rosen em 1985 e significa a grande diversidade de espécies que existem na natureza. Contempla a variedade de fauna, flora, microrganismos, habitats e ecossistemas que estão presentes no planeta Terra. A biodiversidade é muito importante essencialmente a dois níveis: na medicina, pois é através dos recursos naturais que se desenvolve a evolução cienzfica de novos medicamentos e novas curas, e também ao nível da importância da uclização da matéria prima nos diferentes sectores (agrícola e industrial). O tema da biodiversidade está se a tornar cada vez mais importante, como demonstra a medida da Organização das Nações Unidas ao nomear o ano de 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Esta medida serve para promover a discussão da biodiversidade e do seu papel importante no dia a dia, bem como avaliar o desempenho relacvo ao progresso na redução da taxa de perda de biodiversidade a nível global.

5 Sistema de Abastecimento da EPAL

6 Biodiversidade Sistema de Abastecimento da EPAL A EPAL recorre a diversas origens para a produção de água para consumo humano e industrial. O seu sistema de abastecimento inclui duas captações superficiais (Rio Tejo e Zêzere), uma de nascente (Rio Alviela) e 28 subterrâneas (furos). De todas as suas origens, por ano são captados mais de 250 milhões de m 3 de água. O seu sistema de abastecimento percorre cerca de km da região da Grande Lisboa, servindo cerca de 2,8 milhões de habitantes. Neste sistema existem cerca de 750 km de adutores, aptos a produzir à volta de m 3 de água por dia e com uma capacidade de reserva de m 3. A água é transportada das origens directamente para as Estações de Tratamento onde é devidamente tratada para consumo humano e para o consumo industrial. A EPAL acompanha todo o processo de captação, tratamento e distribuição da água.

7 A Biodiversidade nos Rios de Abastecimento da EPAL

8 A Biodiversidade nos Rios de Abastecimento da EPAL Rio Alviela O rio Alviela nasce na Serra de Aire, e desde 1880, através do Aqueduto do Alviela faz parte do abastecimento de água à cidade de Lisboa. Tem cerca de 100 km e desagua na margem direita do rio Tejo. A Nascente dos Olhos de Água do Alviela é um dos maiores reservatórios de água doce do país, chegando a debitar 30 m 3 por segundo. A bacia de alimentação da Nascente estende se ao longo de cerca de 180 km 2, onde a água percorre verdadeiros labirintos subterrâneos até chegar aos Olhos de Água. O seu caudal tem tendência a oscilar mediante as diferentes épocas do ano, ( m 3 no Verão e m 3 no Inverno). Desta forma a EPAL assegura uma manutenção permanente para que o caudal nunca seja inferior a m 3 por dia.

9 A Biodiversidade nos Rios de Abastecimento da EPAL Rio Alviela Flora A área é caracterizada pela diversidade de habitats aquáccos, rochosos e arrelvados calcícolas. As espécies mais comuns são: manchas de carvalho cerquinho, azinheira, orquídeas, narciso, alecrim, pimenteira, carvalho e ainda plantas aromáccas, medicinais e melíferas (produzem mel). Fauna Na fauna estão concentradas diferentes espécies: Mamíferos diversas espécies de morcegos e gineta; Aves gralha de bico vermelho e o bufo real; AquáCca salamandra de fogo e o sapo de unha negra; Lepidópteros mais de trezentas espécies de borboletas, incluindo a rara branca portuguesa; Escaravelhos e aranhas.

10 A Biodiversidade nos Rios de Abastecimento da EPAL Rio Tejo O rio Tejo nasce na Serra de Albarracín, em Espanha e tem mais de km, com uma bacia hidrográfica com mais de km 2. Devido ao seu comprimento é considerado o maior rio da Península Ibérica. Tem ainda um dos maiores estuários da Europa com cerca de 320 km 2 desde a foz até à região de Vila Franca de Xira. O Estuário do Tejo é a maior zona húmida de Portugal e é considerado uma área protegida desde Para além da água superficial, existem duas captações subterrâneas, na zona de Valada. Através da Estação de Captação de Valada Tejo são captados anualmente, mais de 50 milhões de m 3 de água que são distribuídos para a Região da Grande Lisboa. Do rio Tejo é aduzido diariamente para consumo humano, cerca m 3.

11 A Biodiversidade nos Rios de Abastecimento da EPAL Rio Tejo Flora A flora é caracterizada pelas seguintes espécies: mouchões, esteiros e existe uma zona de sapal (Sapal de Pancas). Fauna Na fauna existem diversos géneros: Moluscos e crustáceos: a lambujinha, a ostra e o caranguejo verde; AquáCca: o linguado, o robalo, a lampreia, a enguia, o sável, o rodovalho, o carapau, a raia, a savelha, a corvina, o biqueirão e tainha fataça; Aves (avifauna aquácca): alfaiate, o milherango, o flamingo, o ganso comum, a garça vermelha e o pato real, a águia sapeira, a garça imperial, o pernilongo, a perdiz do mar, a cegonhabranca, o tartaranhão ruivo dos pauis, o peneireiro cinzento e o guarda rios.

12 A Biodiversidade nos Rios de Abastecimento da EPAL Rio Zêzere O rio Zêzere, o segundo maior rio exclusivamente português após o rio Mondego, nasce na Serra da Estrela, a cerca de m de alctude, e conflui com o rio Tejo a oeste de Constância, após um curso de cerca de 200 km. A Albufeira de Castelo do Bode é um dos maiores reservatórios naturais de água do país com cerca de 60 km. Ligada à Albufeira, existe a ETA da Asseiceira, que consegue captar e tratar mais de 220 milhões de m 3 de água por ano. A sua bacia hidrográfica tem 5043 km², e representa uma notável riqueza hidroeléctrica, aproveitada em três barragens (Bouçã, Cabril e Castelo do Bode).

13 A Biodiversidade nos Rios de Abastecimento da EPAL Rio Zêzere Flora Em termos de flora, esta área é caracterizada pela predominância de: oliveira, vinha, pinheiro bravo, eucalipto, urzais, tojais e escvais. Fauna Por se se tratar de uma zona de transição entre as faunas mediterrâneas e atlâncca, esta é composta por um misto de duas espécies: o sapo parteiro, diversos ansbios como o lagarto de água, a salamandra lusitânica, a boga, o barbo e o cágado de carapaça estriada. AquáCca: a truta, a achigã, as enguias e o lagoscm vermelho (praga infestante) Mamíferos: os morcegos, a lontra, o toirão, o javali e o coelho bravo. Estas duas úlcmas convivem com diferentes espécies como a águia pesqueira, a cegonha branca e o noicbó de nuca vermelha.

14 Dicas para manter a biodiversidade ICNB Dra. CrisVna Girão Vieira

15 Dicas para manter a biodiversidade ICNB Dra. CrisVna Girão Vieira O que se pode fazer para ajudar? Pesquisar, visitar as Áreas Protegidas e conhecer a biodiversidade em Portugal; Andar pelos trilhos e passadiços, de forma a proteger a flora, a fauna, as dunas e o solo; Plantar árvores e arbustos naturais de Portugal (como alguns carvalhos, azevinho, medronheiro, etc.); Fotografar de longe e falar baixo, para não perturbar os animais, principalmente se têm crias; Seres de outros locais (exóccos) podem ser invasores e causar problemas à biodiversidade em Portugal. Não se deve trazê los nem libertá los; Observar as plantas de Portugal, mas sem cortar ou queimar (deve se ajudar a arrancar as invasoras!);

16 Dicas para manter a biodiversidade ICNB Dra. CrisVna Girão Vieira O que se pode fazer para ajudar? Em vez de comprar animais exóccos, deve se ajudar os que estão nos Centros de Recuperação; Poupar água e energia para que peixes e outros seres vivam bem nos rios; O pláscco é perigoso para os seres vivos, deve se privilegiar o uso de sacos reuclizáveis de tecido; Existem espécies (por exemplo algumas gaivotas e ratos) que se alimentam do lixo e dos ovos e crias de outras espécies, às vezes protegidas. Deve se colocar o lixo nos ecopontos ou contentores específicos; Evitar o desperdício e usar produtos que respeitem a Natureza; E...descobrir a melhor maneira de ajudar a biodiversidade da sua região!

17 Links

18 Links Para mais informações: ICNB InsCtuto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade GEOTA Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente hvp:// SPEA Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves hvp:// EPAL Empresa Portuguesa de Águas Livres Museu da Água Serviço Pedagógico Águas Livres

19 Serviço Pedagógico Águas Livres

Os Recursos Hídricos no Espaço Lusófono. Maria Madalena Valente Zambujeiro Externato Champagnat 6ºB

Os Recursos Hídricos no Espaço Lusófono. Maria Madalena Valente Zambujeiro Externato Champagnat 6ºB Os Recursos Hídricos no Espaço Lusófono Maria Madalena Valente Zambujeiro Externato Champagnat 6ºB 1 Índice B.I. do Rio Tejo Percurso Hídrico por Espanha e Portugal O Aproveitamento da Água Importância

Leia mais

Ciência Viva no Verão

Ciência Viva no Verão Ciência Viva no Verão Participação da Agência Portuguesa do Ambiente 1/10 1. Ciência Viva no Verão A Ciência Viva no Verão é uma iniciativa da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica que

Leia mais

VERSÃO 2. Prova Escrita de Geografia A. 11.º Ano de Escolaridade. Prova 719/1.ª Fase EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

VERSÃO 2. Prova Escrita de Geografia A. 11.º Ano de Escolaridade. Prova 719/1.ª Fase EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Geografia A 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 719/1.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

Inovação, Cultura, Ambiente e Biodiversidade

Inovação, Cultura, Ambiente e Biodiversidade Inovação, Cultura, Ambiente e Biodiversidade O projecto SONS DO ARCO RIBEIRINHO SUL acompanha o OUT.FEST Festival Internacional de Música Exploratória do Barreiro, e procura, através de uma abordagem artística

Leia mais

Recursos Hídricos e a Biodiversidade. Flávio Caseiro Santos Instituto Educativo do Juncal 5ºC

Recursos Hídricos e a Biodiversidade. Flávio Caseiro Santos Instituto Educativo do Juncal 5ºC Recursos Hídricos e a Biodiversidade Flávio Caseiro Santos Instituto Educativo do Juncal 5ºC O que são Recursos Hídricos? As águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso da

Leia mais

Sistema de Recuperação

Sistema de Recuperação Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade I - 2º ano 2011 Sistema de Recuperação ATIVIDADES EXTRAS DE RECUPERAÇÃO PARALELA E CONTÍNUA FAÇA UMA CAPA PERSONALIZADA PARA SUA APOSTILA DE ESTUDOS Nome: Classe:

Leia mais

Ecologia para Aldeias de Pesquisa para a Paz

Ecologia para Aldeias de Pesquisa para a Paz Ecologia para Aldeias de Pesquisa para a Paz O Centro de Pesquisa para a Paz Tamera está a desenvolver um modelo de grande escala para renaturalização da paisagem e produção de alimentos em cooperação

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome:

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome: 4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Ciências Nome: 1) Observe esta figura e identifique as partes do vegetal representadas nela. Posteriormente, associe as regiões identificadas às funções

Leia mais

Ecologia & Biodiversidade: uma abordagem transdisciplinar

Ecologia & Biodiversidade: uma abordagem transdisciplinar Ecologia & Biodiversidade: uma abordagem transdisciplinar Francisco Soares Santos Filho Professor / Biólogo Conceitos fundamentais em Ecologia Espécie População Comunidade Biológica ou Biocenose Biótopo

Leia mais

Pombal Do Mar à Serra. CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Biodiversidade e Geodiversidade Conhecer, Educar e Divulgar

Pombal Do Mar à Serra. CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Biodiversidade e Geodiversidade Conhecer, Educar e Divulgar Pombal Do Mar à Serra CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Biodiversidade e Geodiversidade Conhecer, Educar e Divulgar CONSERVAÇÃO DA NATUREZA AÇÕES E PROJETOS SUB-INDICADOR A Programa Voluntariado Jovem para as Florestas

Leia mais

Trabalho realizado por: Fábio Areias, Alexandre Silva, Joana Silva, Tiago Carvalho, André Ribeiro e Nuno Rodrigues Disciplina: Aplicações de

Trabalho realizado por: Fábio Areias, Alexandre Silva, Joana Silva, Tiago Carvalho, André Ribeiro e Nuno Rodrigues Disciplina: Aplicações de Trabalho realizado por: Fábio Areias, Alexandre Silva, Joana Silva, Tiago Carvalho, André Ribeiro e Nuno Rodrigues Disciplina: Aplicações de Escritório Escola: EBI/JI da Barranha 1-Qual o maior Rio de

Leia mais

ESPÉCIES PROTEGIDAS Olá!! Venho para vos falar das espécies protegidas...

ESPÉCIES PROTEGIDAS Olá!! Venho para vos falar das espécies protegidas... ESPÉCIES PROTEGIDAS Olá!! Venho para vos falar das espécies protegidas... www.geota.pt geota.sec@netcabo.pt O que são as espécies protegidas Espécies cujo número de indivíduo é muito reduzido estando em

Leia mais

ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS

ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS CLASSIFICAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS HUMANOS Classe 1 - ECOSSISTEMA NATURAL MADURO ( Floresta Amazônica ); Classe 2 - ECOSSISTEMA NATURAL CONTROLADO (SNUC); Classe 3 - ECOSSISTEMA

Leia mais

À boleia: o dispositivo para peixes transporta também enguias, que crescem e se alimentam em água doce e migram para o mar para se reproduzirem.

À boleia: o dispositivo para peixes transporta também enguias, que crescem e se alimentam em água doce e migram para o mar para se reproduzirem. Peixe pode passar 1 Peixe pode passar A barragem de Pedrógão, construída no rio Guadiana, no concelho de Vidigueira, Beja, integra o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva geridos pela EDIA - Empresa

Leia mais

DA AMAZÔNIA. diversidade. Ligando a Amazônia, Preservando a Vida. Programa de Comunicação Social PCS Glícia Favacho - DRT. 2.

DA AMAZÔNIA. diversidade. Ligando a Amazônia, Preservando a Vida. Programa de Comunicação Social PCS Glícia Favacho - DRT. 2. diversidade Ligando a Amazônia, Preservando a Vida Programa de omunicação Social PS Glícia Favacho - DRT. 2.204/PA Escritório de Brasília/DF 61 3315-6048 Programa de Educação Ambiental PEA Luanna Nava

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR

LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR Leticia Polesel Weiss (leticia_w@hotmail.com) Rosana Pinheiro Maria Aparecida Oliveira Hinsching

Leia mais

Unidade 0 Diversidade na biosfera I DIVERSIDADE NA BIOSFERA

Unidade 0 Diversidade na biosfera I DIVERSIDADE NA BIOSFERA 1 Unidade 0 Diversidade na biosfera I DIVERSIDADE NA BIOSFERA Objectivos 2 Compreender a importância da diversidade biológica na manutenção da vida; Identificar diferentes tipos de interacção entre seres

Leia mais

MÓDULO 1 CLASSES GERAIS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues Monitora: Laís Leal

MÓDULO 1 CLASSES GERAIS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues Monitora: Laís Leal MÓDULO 1 ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues Monitora: Laís Leal ECOSSISTEMAS HUMANOS As necessidades e desejos da população humana em expansão têm requerido um

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Unidade 8 Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Ciclos Biogeoquímicos Os elementos químicos constituem todas as substâncias encontradas em nosso planeta. Existem mais de 100 elementos químicos,

Leia mais

O Mosaico Agro-Florestal e a Biodiversidade

O Mosaico Agro-Florestal e a Biodiversidade O Mosaico Agro-Florestal e a Biodiversidade Comissão de Protecção da Natureza 23 de Abril de 2012 PARTE 1 João da Fonseca Caldeira Cabral Introdução A Paisagem como a Vida é constituída por equilíbrios

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016. (Do Sr. SARNEY FILHO) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016. (Do Sr. SARNEY FILHO) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI Nº, DE 2016 (Do Sr. SARNEY FILHO) Altera dispositivos da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º A Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, passa a vigorar

Leia mais

Unidade Portugal. Nome: 3 o ano (2ª série) Manhã. AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA DE CONTEÚDO DO GRUPO X 4 o BIMESTRE. Jardim Botânico de SP: santuário natural

Unidade Portugal. Nome: 3 o ano (2ª série) Manhã. AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA DE CONTEÚDO DO GRUPO X 4 o BIMESTRE. Jardim Botânico de SP: santuário natural Unidade Portugal Ribeirão Preto, de de 2011. Nome: 3 o ano (2ª série) Manhã AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA DE CONTEÚDO DO GRUPO X 4 o BIMESTRE Eixo temático - Natureza amiga Disciplina/Valor Português 3,0 Matemática

Leia mais

COMPLEXOS REGIONAIS A AMAZÔNIA

COMPLEXOS REGIONAIS A AMAZÔNIA COMPLEXOS REGIONAIS A AMAZÔNIA Ocupa mais de 5 milhões de km ²; Abrange quase toda a região Norte, centro-norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão; É marcada pela presença da Floresta Amazônica; A Floresta

Leia mais

Prof: Alexandre Barcelos

Prof: Alexandre Barcelos Prof: Alexandre Barcelos DEFINIÇÃO São as divisões da BIOSFERA. SÃO AS PORÇÕES DO PLANETA HABITADAS POR SERES VIVOS. Biosfera 18 Km 13000 Km de Diâmetro DIVISÕES TALASSOCICLO BIOCICLO DE ÁGUA SALGADA BIOCICLO

Leia mais

Atividade 7: Em busca dos répteis perdidos. Grupos/espécies. Legenda de pistas

Atividade 7: Em busca dos répteis perdidos. Grupos/espécies. Legenda de pistas Atividade 7: Em busca dos répteis perdidos. O professor deverá recortar as pistas e os cartões das 3 espécies de répteis presentes neste jogo. As pistas deverão ser colocadas em envelopes marcados de acordo

Leia mais

AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof.Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Faculdade de Engenharia de Sorocaba Engenheiro Agrônomo CCA/UFSCar 1998 Mestre em Desenvolvimento

Leia mais

Comunicado da Organização Governamental

Comunicado da Organização Governamental À descoberta da E. S. Dr. José Afonso Núcleo Estágio Escola S. Dr. José Afonso O Mundo atravessa uma epidemia a larga escala de uma doença mortífera de origem tropical, vulgarmente conhecida por escolite.

Leia mais

PPDA DA REN GASODUTOS ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO GÁS 2009-2010

PPDA DA REN GASODUTOS ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO GÁS 2009-2010 PPDA DA REN GASODUTOS ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO GÁS 2009-2010 Abril 2011 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente e verso Rua Dom

Leia mais

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA LISBOA, SETEMBRO DE 2001 ÍNDICE DO TEXTO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS... 1 3. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUPERFICIAIS...

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2015

PROJETO DE LEI N O, DE 2015 PROJETO DE LEI N O, DE 2015 (Do Sr. Ronaldo Carletto) Cria o Fundo Nacional de Recuperação de Nascentes de Rios (FUNAREN), define os recursos para seu financiamento e estabelece os critérios para sua utilização.

Leia mais

Problemas na Utilização da Água (poluição )

Problemas na Utilização da Água (poluição ) Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa Problemas na Utilização da Água (poluição ) Disciplina: Geografia (módulo 3) Docente: Sandra Mendes Discente: Mariana Alfaiate 2007 2008 Índice Introdução

Leia mais

Que ambiente é esse?

Que ambiente é esse? A U A UL LA Que ambiente é esse? Atenção Leia o texto abaixo: (...) Florestas bem verdes, cortadas por rios, lagos e corixos. Planícies extensas, que se unem ao horizonte amplo, cenário para revoadas de

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Geografia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 719/2.ª Fase 16 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA Entende-se por biomassa florestal primaria (BFP) a fração biodegradável dos produtos gerados e que são processados com fins energéticos. Nos casos dos reflorestamentos, a

Leia mais

Carlos Figueiredo Cristiano Fernandes Fábio Pinheiro Curso Profissional de Técnico de Manutenção Industrial/Electromecânica 12ºAno

Carlos Figueiredo Cristiano Fernandes Fábio Pinheiro Curso Profissional de Técnico de Manutenção Industrial/Electromecânica 12ºAno Carlos Figueiredo Cristiano Fernandes Fábio Pinheiro Curso Profissional de Técnico de Manutenção Industrial/Electromecânica 12ºAno A Biodiversidade desta região é única e uma das mais ricas do mundo. Estima-se

Leia mais

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00 1. Conceitos Básicos a) unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,

Leia mais

MANIFESTO VERDE. Açores Sustentáveis. Uma Voz Ecologista na Assembleia Legislativa dos Açores. Eleições para a Assembleia Legislativa

MANIFESTO VERDE. Açores Sustentáveis. Uma Voz Ecologista na Assembleia Legislativa dos Açores. Eleições para a Assembleia Legislativa Eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos AÇORES MANIFESTO VERDE Uma Voz Ecologista na Assembleia Legislativa dos Açores Pela Produção e Consumo de Produtos Locais e Regionais Pela

Leia mais

Índice. Olá amigo/a! Até sempre! Gotinha. Este é o meu Manual, um livro educativo e divertido que podes trazer sempre no bolso!

Índice. Olá amigo/a! Até sempre! Gotinha. Este é o meu Manual, um livro educativo e divertido que podes trazer sempre no bolso! Índice Carta de apresentação 03 A água no Planeta 04 Ciclo da água 06 História da água e os rios: Tejo, Alviela e Zêzere 08 Como a água chega à nossa casa / escola 10 Contadores da água 12 Uso eficiente

Leia mais

Biomas e formações vegetais mundiais

Biomas e formações vegetais mundiais Biomas e formações vegetais mundiais Bioma é uma comunidade biológica, ou seja, a fauna e a flora e suas interações entre si e com o ambiente físico, o solo, a água, o ar. O bioma da Terra compreende a

Leia mais

Banco Mundial apoia projeto ambiental no RS

Banco Mundial apoia projeto ambiental no RS Banco Mundial apoia projeto ambiental no RS Órgão aprovou recursos para ajudar na conservação e restauração do ecossistema dos pampas gaúchos; cerca de 2,6% do território do Rio Grande do Sul é protegido

Leia mais

A LPN face à conservação da Biodiversidade em Portugal

A LPN face à conservação da Biodiversidade em Portugal A LPN face à conservação da Biodiversidade em Portugal 26 de Setembro, 2007 Seminário Sociedade civil, Empresas e Biodiversidade Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa Índice 1) A LPN 2) Programas e Projectos

Leia mais

A importância das dunas frontais na avaliação da evolução da linha de costa- O caso da Praia da Manta Rota

A importância das dunas frontais na avaliação da evolução da linha de costa- O caso da Praia da Manta Rota A importância das dunas frontais na avaliação da evolução da linha de costa- O caso da Praia da Manta Rota Luís Pina Rebêlo; Pedro Oliveira Brito. Departamento de Geologia Marinha - INETI 1- Introdução

Leia mais

Património Natural local e regional Rios e Biodiversidade

Património Natural local e regional Rios e Biodiversidade Património Natural local e regional Rios e Biodiversidade O que é a Biodiversidade? Área de Projecto 5ºD 2010/2011 Realizado por: Inês, Mariana, Ema, Diana e José do 5ºD Trabalho iniciado com a participação

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARQUE VILLA LOBOS

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARQUE VILLA LOBOS PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARQUE VILLA LOBOS OBJETIVO Proporcionar atividades de campo visando sensibilização, conhecimento e conscientização de crianças, adolescentes, adultos e idosos sobre questões

Leia mais

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO Trabalho de pesquisa em andamento Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Universidade Federal do Tocantins pissarra1@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

Este trabalho tem como objectivo mostrar alguns animais que se encontram em vias de extinção em Portugal.

Este trabalho tem como objectivo mostrar alguns animais que se encontram em vias de extinção em Portugal. Este trabalho tem como objectivo mostrar alguns animais que se encontram em vias de extinção em Portugal. Animais em vias de extinção Designam-se por espécies em vias de extinção aquelas cujo número de

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 3.º ANO/EF 2015

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 3.º ANO/EF 2015 SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC Minas E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 3.º ANO/EF 2015 Caro(a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados

Leia mais

Prof. Franco Augusto

Prof. Franco Augusto Prof. Franco Augusto A bacia hidrográfica é usualmente definida como a área na qual ocorre a captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às suas características geográficas

Leia mais

No nosso planeta podemos encontrar dois tipos de água: a doce e a salgada.

No nosso planeta podemos encontrar dois tipos de água: a doce e a salgada. Água Água é vida A água é para o Homem, para os animais e para as plantas um elemento de primeira necessidade, É essencial à vida! É indispensável ao Homem, como bebida, como alimento, para sua higiene

Leia mais

Nesta edição: O ecossistema do manguezal com sua fauna e sua flora características, curiosidades e ainda passatempos divertidos!!!

Nesta edição: O ecossistema do manguezal com sua fauna e sua flora características, curiosidades e ainda passatempos divertidos!!! anguezal Nesta edição: O ecossistema do manguezal com sua fauna e sua flora características, curiosidades e ainda passatempos divertidos!!! EDITORIAL Pelas páginas desta revista, você encontrará muitos

Leia mais

ATIVIDADES 2015/2016

ATIVIDADES 2015/2016 ATIVIDADES 2015/2016 ASTRONOMIA GEOLOGIA CIÊNCIAS NATURAIS/ BIOLOGIA FÍSICA / QUÍMICA INFORMAÇÕES 02 03 04 08 12 01 ASTRONOMIA No Planetário móvel Articulação com as áreas de História, Ciências Naturais,

Leia mais

As áreas temáticas visadas na construção da síntese de diagnóstico apresentam-se no Quadro 2.77

As áreas temáticas visadas na construção da síntese de diagnóstico apresentam-se no Quadro 2.77 2.7 síntese de diagnóstico A síntese de diagnóstico perspectiva desenhar a realidade insular de Santa Maria materializada em indicadores-chave, permitindo estabelecer a situação de referência no que concerne

Leia mais

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO MEMORANDO DE ENTENDIMENTO RELATIVO À CONTRIBUIÇÃO DA FINAGRA PARA O OBJECTIVO EUROPEU DE PARAR A PERDA DE BIODIVERSIDADE ATÉ 2010 Declaração de Compromisso A Herdade do Esporão (Reguengos de Monsaraz)

Leia mais

Programa de Educação Ambiental

Programa de Educação Ambiental Programa de Educação Ambiental 2015 / 2016 Escolas Centro de Formação Ambiental SEDE - Lisboa 2 Horário de Funcionamento das Actividades 2ª feira a 6ª feira: 9h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h30 4 horários:

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 5º ANO

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 5º ANO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 5º ANO 2010 QUESTÃO 1 As figuras abaixo mostram animais

Leia mais

19 de Março Dia do Pai Dedoches uma família à maneira e jogos História de encantar e Sessão de magia Teatro ser mãe e pai não é fácil!

19 de Março Dia do Pai Dedoches uma família à maneira e jogos História de encantar e Sessão de magia Teatro ser mãe e pai não é fácil! Propostas de Atividades coletividades Alhos Vedros/Moita Dia e mês Dia comemorativo Actividade Proposta 6 de Janeiro Dia de Reis Fantoches os animais e o Circo e o jogo dos sons dos animais Fantoches de

Leia mais

APRESENTAÇÃO PÚBLICA. do resultado da monitorização dos Indicadores de Gestão Florestal Sustentável

APRESENTAÇÃO PÚBLICA. do resultado da monitorização dos Indicadores de Gestão Florestal Sustentável APRESENTAÇÃO PÚBLICA do resultado da monitorização dos Indicadores de Gestão Florestal Sustentável Norma 4406:2014 Sistemas de gestão florestal sustentável - aplicação dos critérios pan-europeus para gestão

Leia mais

Aquicultura. Breves Notas e uma Sugestão

Aquicultura. Breves Notas e uma Sugestão Aquicultura Breves Notas e uma Sugestão Âmbito da Apresentação Aquicultura em Portugal Moluscicultura (Cultivo Ameijoas e Ostras) Piscicultura Marinha (Cultivo Peixes - Robalo, Dourada, Rodovalho) Piscicultura

Leia mais

Sinais. O mundo está a mudar

Sinais. O mundo está a mudar Sinais O mundo está a mudar O nosso Planeta está a aquecer, do Pólo Norte ao Polo Sul. Os efeitos do aumento da temperatura estão a acontecer e os sinais estão por todo o lado. O aquecimento não só está

Leia mais

Ficha de caracterização do meio envolvente da escola

Ficha de caracterização do meio envolvente da escola Ficha de caracterização do meio envolvente da escola 1. Identificação da Equipa Escola: Equipa: Localização Colégio Cidade Roda Os pequenos geólogos Redinha/ Pombal/ Leiria/ Portugal 2. Caracterização

Leia mais

Regulamentos da UE sobre Comércio Madeira Implementação em Portugal: ponto de situação

Regulamentos da UE sobre Comércio Madeira Implementação em Portugal: ponto de situação Regulamentos da UE sobre Comércio Madeira Implementação em Portugal: ponto de situação Lisboa, 20 Setembro 2012 Regulamentos UE sobre Comércio Madeira 1. Introdução e Enquadramento 2. Ponto de situação

Leia mais

Escola Básica 2 Roberto Ivens. Informação da prova de equivalência à frequência da disciplina de Ciências da Natureza

Escola Básica 2 Roberto Ivens. Informação da prova de equivalência à frequência da disciplina de Ciências da Natureza SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO, CULTURA E CIÊNCIA DIRECÇÃO REGIONAL DA EDUCAÇÃO ESCOLA BÁSICA INTEGRADA ROBERTO IVENS Escola Básica 2 Roberto Ivens. Informação da prova de equivalência à frequência da

Leia mais

CORRUPÇÃO E MEIO AMBIENTE

CORRUPÇÃO E MEIO AMBIENTE CORRUPÇÃO E MEIO AMBIENTE A corrupção gera um sério impacto sobre o meio ambiente. Uma série de setores são particularmente vulneráveis à corrupção, incluindo a silvicultura, a proteção de espécies ameaçadas

Leia mais

Implantação de sebes no ecossistema vitícola

Implantação de sebes no ecossistema vitícola Implantação de sebes no ecossistema vitícola Quinta das Carvalhas, 29 Outubro 2012 Cristina Carlos LIFE 09 NAT/FR/000584 Porquê melhorar os habitats Promover a sustentabilidade do ecossistema vitícola

Leia mais

FORMAÇÃO DO SOLO E AS CONSEQÜÊNCIAS DA EROSÃO

FORMAÇÃO DO SOLO E AS CONSEQÜÊNCIAS DA EROSÃO FORMAÇÃO DO SOLO E AS CONSEQÜÊNCIAS DA EROSÃO Lucieli Lopes Marques Supervisora: Mara Regina Dorcidônio Molina CONTEXTUALIZAÇÃO A presente proposta de trabalho tem como tema a formação e erosão do solo

Leia mais

ADOPÇÃO DA FACTURA ELECTRÓNICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Forum Picoas 6 de Novembro de 2006

ADOPÇÃO DA FACTURA ELECTRÓNICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Forum Picoas 6 de Novembro de 2006 SEMINÁRIO A experiência, seus resultados e desafios para a EPAL Forum Picoas 6 de Novembro de 2006 Paulo Rodrigues EPAL Empresa Portuguesa das Águas Livres, SA S.A. 1 A EPAL: Quem Somos A EPAL- Empresa

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA APP DO BAIRRO BEIJA FLOR II

DIAGNÓSTICO DA APP DO BAIRRO BEIJA FLOR II DIAGNÓSTICO DA APP DO BAIRRO BEIJA FLOR II SOUSA, K.C. 1 ; SOUSA, K.C. 2 ; OLIVEIRA, A.C. 3 ; NETO, A.T. 4 1 Estudante 4 período de Engenharia Ambiental - Universidade de Uberaba; 2 Estudante 4 período

Leia mais

PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL DO TÂMEGA

PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL DO TÂMEGA PLANO GIONAL ORDENAMENTO FLOSTAL DO TÂMEGA Objectivos específicos comuns a) Diminuir o número de ignições de incêndios florestais; b) Diminuir a área queimada; c) Reabilitação de ecossistemas florestais:

Leia mais

Ecologia BB.. 0 4 0 4 Pa P isa s ge g ns s n at a ura r is s e bio i d o iv i e v rs r i s d i ad a e e (P ( a P r a t r e t I ). ) Pá P g. á g.

Ecologia BB.. 0 4 0 4 Pa P isa s ge g ns s n at a ura r is s e bio i d o iv i e v rs r i s d i ad a e e (P ( a P r a t r e t I ). ) Pá P g. á g. Ecologia BB. 04 Paisagens naturais e biodiversidade (Parte I). Pág. 61 Estrutura da Terra Atmosfera camada gasosa Hidrosfera massa líquida (rios,lagos, oceanos) Biosfera porção do planeta onde se desenvolvem

Leia mais

José Eduardo do Couto Barbosa. Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF

José Eduardo do Couto Barbosa. Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF José Eduardo do Couto Barbosa Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF CONCEITO DE BIODIVERSIDADE Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades

Leia mais

FLORESTA AMAZÔNICA F 5 M A 2

FLORESTA AMAZÔNICA F 5 M A 2 FLORESTA AMAZÔNICA F 5 M A 2 Editora F-5MA2 Rua Floriano Peixoto Santos, 55 Morumbi CEP 05658-080 São Paulo - SP Tel.: (11) 3749 3250 Apresentação A população crescendo, florestas sumindo, calor aumentando,

Leia mais

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 Questão 1) Abaixo representa uma experiência com crisântemo, em que a planta foi iluminada, conforme mostra o esquema. Com base no esquema e seus conhecimentos,

Leia mais

1. Circuito Turístico A

1. Circuito Turístico A TURISMO DE LISBOA E VALE DO TEJO PROGRAMAS DE VISITA NO RIBATEJO 1. Circuito Turístico A Ponto de partida: Santarém Ponto de chegada: Santarém Duração: Um dia Programa para grupos 9:00H Partida de Santarém

Leia mais

ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO

ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO Disciplina: Fundamentos de Ecologia e de Modelagem Ambiental Aplicados à conservação da biodiversidade Aluna: Luciane Yumie Sato ENDEMISMO O que é? significa simplesmente

Leia mais

Atividade de Enriquecimento Curricular. Área: SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL. Nível escolaridade: 1º ciclo - 1º e 2º anos

Atividade de Enriquecimento Curricular. Área: SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL. Nível escolaridade: 1º ciclo - 1º e 2º anos Atividade de Enriquecimento Curricular Área: SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL Nível escolaridade: 1º ciclo - 1º e 2º anos Entidade: Associação de Defesa do Paul de Tornada - PATO A Educação Ambiental é determinante

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 2 CONHECIMENTO Ação 2.2 ACONSELHAMENTO Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

O MUNDO ONDE VIVEMOS!

O MUNDO ONDE VIVEMOS! O MUNDO ONDE VIVEMOS! PLANETA TERRA BIOSFERA (SERES VIVOS) ATMOSFERA (AR) HIDROSFERA (ÁGUA) LITOSFERA (TERRA) AMBIENTE NO SÉC. S XX A TEMPERATURA DA TERRA AUMENTOU MAIS OU MENOS DE 0,6ºC C A 2ºC. 2 AS

Leia mais

Componentes do projecto. Acções de recolha de sementes, plantação e intervenções culturais. Produção de árvores e arbustos

Componentes do projecto. Acções de recolha de sementes, plantação e intervenções culturais. Produção de árvores e arbustos Projecto Um homem terá pelo menos dado a partida para a descoberta do sentido da vida humana quando começar a plantar árvores frondosas sob as quais sabe muito bem que jamais se sentará. D. Elton Trueblood

Leia mais

3 - O ser humano consegue modificar o ambiente para o próprio bem. O que ele transformou nesses casos?

3 - O ser humano consegue modificar o ambiente para o próprio bem. O que ele transformou nesses casos? Avaliação Bimestral de Ciências 1 - Assinale com um (X) os animais que estão em perigo de extinção. 2 - Complete com os sentidos. TATO PALADAR OLFATO OLFATO 3 - O ser humano consegue modificar o ambiente

Leia mais

Os recursos hídricos no Brasil e no mundo

Os recursos hídricos no Brasil e no mundo Os recursos hídricos no Brasil e no mundo DISPONIBILIDADE DE ÁGUA POR HAB./ANO NO MUNDO (ANA, 2005) Exemplos de países situados na parte superior da lista Ranking Continente País Recursos Hídricos

Leia mais

Determinação da Aptidão para a Prática de Desportos de Natureza em Áreas Protegidas. Luís Quinta-Nova lnova@ipcb.pt

Determinação da Aptidão para a Prática de Desportos de Natureza em Áreas Protegidas. Luís Quinta-Nova lnova@ipcb.pt Determinação da Aptidão para a Prática de Desportos de Natureza em Áreas Protegidas Luís Quinta-Nova lnova@ipcb.pt Enquadramento Decreto-Lei n.º 108/2009, de 15 de Maio - Enquadramento legal das atividades

Leia mais

CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA

CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA António Gonçalves Henriques CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA CONCEITOS DE BASE Biodiversidade ou Diversidade Biológica é o conjunto das diferentes

Leia mais

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0 Água, fonte de vida Aula 1 Água para todos Rio 2016 Versão 1.0 Objetivos 1 Analisar a quantidade de água potável disponível em nosso planeta 2 Identificar os diferentes estados da água 3 Conhecer o ciclo

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS Introdução Os oceanos ocupam cerca de 71% da superfície da Terra As partes mais profundas atingem quase 11000 metros Profundidade média dos oceanos é 3800 m. Volume

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

LIFE+ Convite à apresentação de propostas 2013

LIFE+ Convite à apresentação de propostas 2013 LIFE+ Convite à apresentação de propostas 2013 Lisboa, 15 de Março de 2013 Joaquim Capitão DG Ambiente Comissão Europeia O Programa LIFE+ Instrumento financeiro para o ambiente Cofinanciamento de ações

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADE 1

PLANO DE ATIVIDADE 1 PLANO DE ATIVIDADE 1 Questão-Problema Para que serve e como funciona o filtro? Material - Filtro de Aquário - 2 Garrafas de Plástico 2L - Tesoura - Colher - Copo transparente - Terra - Areia de Aquário

Leia mais

Desertificação um Problema Ambiental Global: Soluções Locais Caso da Região Centro. Maria José Roxo maria.roxo@gmail.com. Paula Gonçalves -2008

Desertificação um Problema Ambiental Global: Soluções Locais Caso da Região Centro. Maria José Roxo maria.roxo@gmail.com. Paula Gonçalves -2008 Desertificação um Problema Ambiental Global: Soluções Locais Caso da Região Centro Idanha-a-Nova / PNT / Arraial do Zambujo Paula Gonçalves -2008 Maria José Roxo maria.roxo@gmail.com Conceito - CNUCD UNCCD

Leia mais

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS ÍNDICE O que é? Importância das florestas; Taxa de Desflorestação Anual; Processo de Desflorestação; Cobertura Florestal no Mundo; Áreas Florestais no Mundo mais ameaçadas; Consequências; Soluções; Curiosidades;

Leia mais

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DO RIO GAVIÃO

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DO RIO GAVIÃO DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DO RIO GAVIÃO Marilia de Jesus Oliveira (*), Eriswagner Matos Soares, Bethania de Sousa Pires, Vanessa Carvalho de Oliveira * Instituto Federal da Bahia, Campus de Vitória da Conquista,

Leia mais

EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA. Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2

EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA. Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2 37 EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2 Resumo: Com a urbanização, o tráfico nacional e internacional de espécies e exploração dos recursos naturais de maneira mal planejada

Leia mais

Marco legal, definições e tipos

Marco legal, definições e tipos Unidades de conservação Marco legal, definições e tipos Prof. Me. Mauricio Salgado " Quando vier a Primavera, Se eu já estiver morto, As flores florirão da mesma maneira E as árvores não serão menos verdes

Leia mais

Página Web 1 de 1. Ana Oliveira

Página Web 1 de 1. Ana Oliveira Página Web 1 de 1 Ana Oliveira De: GEOTA [geota@mail.telepac.pt] Enviado: quarta-feira, 11 de Abril de 2001 20:53 Para: erse@erse.pt Assunto: Comentários do GEOTA à proposta de Revisão dos Regulamentos

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. O aumento da população humana é frequentemente citado como a principal causa de problemas para o planeta. De facto a humanidade está a crescer

Leia mais

SEMINÁRIO AVALIAÇÃO DO RISCO DE COLISÃO DE AVES COM LINHAS AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA: O CASO SISÃO

SEMINÁRIO AVALIAÇÃO DO RISCO DE COLISÃO DE AVES COM LINHAS AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA: O CASO SISÃO A EDP DISTRIBUIÇÃO E A AVIFAUNA SEMINÁRIO AVALIAÇÃO DO RISCO DE COLISÃO DE AVES COM LINHAS AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA: O CASO SISÃO Lisboa, 11 de Novembro de 2011

Leia mais

Plano Anual Curricular Estudo do Meio - 1º Ciclo -

Plano Anual Curricular Estudo do Meio - 1º Ciclo - Plano Anual Curricular Estudo do Meio - 1º Ciclo - Estudo do Meio 1º Ano 1º Período 2º Período 3º Período À descoberta de si mesmo - A sua identificação Conhecer a sua identificação Conhecer o seu nome

Leia mais

ZA4735. Flash Eurobarometer 219 (Biodiversity) Country Specific Questionnaire Portugal

ZA4735. Flash Eurobarometer 219 (Biodiversity) Country Specific Questionnaire Portugal ZA4735 Flash Eurobarometer 219 (Biodiversity) Country Specific Questionnaire Portugal Flash Eurobarometer on biodiversity Flash 219 questionnaire Q1. Conhece o termo biodiversidade? [APENAS UMA RESPOSTA

Leia mais