TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL. Prof. Eduardo J. Campos Leite Universidade Federal de Pernambuco Disciplina de Ginecologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL. Prof. Eduardo J. Campos Leite Universidade Federal de Pernambuco Disciplina de Ginecologia campolei@terra.com."

Transcrição

1 TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL Prof. Eduardo J. Campos Leite Universidade Federal de Pernambuco Disciplina de Ginecologia

2 Estrogênios? O que existe por trás desta linda mulher?

3 T R H : IMPORTÂNCIA USA: 38% das mulheres na pós-m. fazem TRH Em 2000: 46 milhões de prescrições de Premarin, segundo medicamento mais prescrito, > 1bilhão dól. 22,3 milhões de precrições de Prempro Aprovados pelo FDA: alívio dos sintomas da menopausa prevenção da osteoporose Desde metade dos anos 80, uso crescente de E + P

4 FASES DO CLIMATÉRIO Menopausa Climatério Perimenopausa Pré-menopausa Pós-menopausa Recente Tardia Idade em anos

5 FASE PRECOCE PERIMENOPAUSA FASE TARDIA Alterações menstruais Ondas de calor Sudorese Insônia Sintomas psicológicos Aumento de peso Diminuição da libido Atrofia vaginal Atrofia pele Perda de urina Dor no ato sexual Infecções Fragilidade dos ossos Achatamento das vértebras Aumento do risco cárdiovascular Elevação da pressão arterial

6 PROPEDÊUTICA DO CLIMATÉRIO Anamnese e Exame Físico Mamografia e USG das mamas USG Transvaginal Colposcopia e Colpocitologia Oncótica Densitometria Óssea Hemograma Completo Colesterol total HDL,LDL,VLDL Triglicerídeos Glicemia de jejum FSH, LH TSH Prolactina

7 Racionalidade da TRH Aumento da expectativa de vida Déficit hormonal de longa duração Alteração do ecossistema orgânico Comprometimento da homeostase Deterioração da saúde Baixa qualidade de vida

8 T R H / INDICAÇÕES Menopausa natural ou cirúrgica Síndrome do climatério peri ou pós-menopausal Saúde mental e sexual (prev. Doença Alzheimer)? Prevenção e tratamento da pele e do conjuntivo Prevenção e tratamento da atrofia urogenital? Prevenção e tratamento da DCV? Prevenção e tratamento da osteoporose

9 T R H : CONTRA-INDICAÇÕES Sociedade Européia de Menopausa Sangramento vaginal de origem desconhecida Doença hepática aguda Trombose venosa profunda Tromboembolismo agudo Câncer de mama Câncer do endométrio Alterações congênitas do metabolismo lipídico JAMA, Julho 2002

10 TRH / PRECAUÇÃO História familiar de câncer de mama e de trombose Antecedentes pessoais de hiperplasia atípica da mama Doenças auto-imune em atividade Meningioma Litíase biliar ( evitar a via oral ) e varizes Hipertensão arterial grave ( progestogênios ) Hipertrigliceridemia grave ( estrogênios ) Hipercolesterolemia grave ( progestogênios ) Estados depressivos ( progestogênios ) Endometriose e miomas ( estrogênios )

11 Tipos de tratamento Menopausa Com útero Comb.Sequencial estrogênio + progestogênio Combinado contínuo Estrogênio + progestogênio Sem útero Somente estrogênio contínuo

12 T R H - Esquemas Terapêuticos Estrogênio isolado contínuo Progestogênio isolado cíclico Estrogênio e progestogênio cíclicos Estrogênio contínuo e progestogênio cíclico mensal (mais utilizado mundialmente ) ou trimestral Estrogênio e progestogênio contínuos Estrogênio e androgênio cíclicos ou contínuos Tibolona contínua

13 Estrogênios/Efeito Benéfico/TRH Colesterol total e LDC-C HDL-C Acúmulo de LDL-C, nas paredes dos vasos Ação antioxidante Influxo éster colesterol nas artérias Agregação plaquetária Proliferação células musculares lisas das artérias Produção de elastina e colágeno na parede dos vasos Resistência periférica à insulina Vasodilatação arterial Prostaciclina/Tromboxane A2 Óxido nítrico Henderson et al, 1991 Brian, 1992

14 PEPI Objetivo: testar o impacto de vários esquemas de TRH, nos fatores de risco para doença coronariana População: 875 pac. saudáveis; tempo: 3 anos; 7 centros/usa idade média: 56,1 anos Estudo: prospectivo, randomizado, controlado Esquemas de TRH: Placebo EC: 0,625 mg/d EC + AMP cíclico ( 10 mg / 12d ) EC + AMP ( 2,5mg /d ) EC + PM cíclica ( 200mg /d ) JAMA, 1995

15 PEPI / sumário dos resultados Esquema terapêutico Placebo EC EC+AMPc EC+AMPcont. EC+PMc Parâmetros HDL-c - LDL-c - Triglicerídeos - Plasminogênio - Hiperpl.Endom JAMA, 1995

16 HERS Objetivo: TRH combinada x Prevenção Secundária DCV População: 2763 pac.com DCV, tempo:4,1a / 18 centros/usa idade média: 66,7a Estudo: prospectivo, randomizado, duplo-cego Esquema de TRH: EC: 0,625mg AMP: 2,5mg /d Todas as pacientes tinham DCV estabelecida JAMA, 1998

17 HERS Resultados Não houve diferença entre os dois grupos, no índice de ocorrências de IM ou morte por DC O risco de DC foi maior nos primeiros meses de uso e diminuiu com o decorrer do tempo: 0-4 m = RH: 2, m = RH: 1, m = RH: 1,18 JAMA, 1998

18 HERS Conclusões Pacientes com DC não devem começar TRH se o único propósito for prevenir recidivas Pacientes com DC já em uso de TRH, devem continuar com o tratamento de reposição JAMA, 1998

19 TRH x Prevenção Secundária de DCV Estudo ERA(Estrog Replacement and Ather.) 2000 N Tratamento Duração Objetivo Resultado 309 EEC + AMP 3,2anos Diâm.Art. Nenh.dif.. PHASE (Papworth HRT βE2+cNETA 3,0 anos Angina/IM Nenh.dif. Ather.Enquiry), 2000 PROREA (Postm.HR Ag βE2+12d/mês 1 ano Espess.Carót Nenh.dif. Atherosclerosis), d/3m,Gestod. WEST (Women s Estrog mg/dia, 17βE2 3 anos AVC/Morte Nenh.dif. for Stroke Trial), 2001 EPAT ( Estrog.and Prev mg/dia, 17βE2 2 anos Espess.Carót. Signif. Ather. Trial), LLM, se indic. de Klejin et al, ,5 17βE2+cDSG 2 anos Esp./Diâm.Carót. Nenh.dif. 0,15/EEC+cNGT

20 TRH x Prevenção Secundária de DCV Estudos em andamento Estudo N Tratamento Eventos Angiográficos.. WELL-HART (Women s Estrog.Prog βE2 c/ ou sem AMP Lipid Low.Horm.Aterosc.Regress. Trial) WAVE (Women s Angiograph.Vitam 400 EEC c/ou sem AMP e/ou and Estrog. Trial) Vitam. C e E e placebo EAGAR (Estrog.and Graft Atherosc. 100 EEC, reoclusão de bypass Research Study) Eventos Clínicos ESPRIT (Estrog.Prevent.of ReInfarction Trial)1017 Valerato de E2, 2mg/dia

21 TRH x Prevenção Primária de DCV Estudo N Tratamento Duração Objetivo Resultado EPAT(Estrog Prevention βE2 c/ou s/ 2 anos Espes.Carót. Retardou subc of Aterosc. Trial),2001 LLM Artereoscl, nõo LLM WISDOM (Women s Intern.Study of long EEC c/ou s/ AMP 10 anos Duration Oestrog UK after the Menopause) WHI (Women s Health EEC c/ou s/amp 8,5anos Initiaitve) UK

22 O ESTUDO W H I Mais de mulheres Em 40 centros americanos Idade entre 50 e 79 anos (média:63,2anos) Objetivo primário: efeito da TRH sobre risco de IM e de câncer de mama Objetivos secundários: avaliar risco AVC, embolia pulmonar, câncer intestino, fratura de bacia Tempo médio de observação: 8,5 anos JAMA, Julho 2002

23 O ESTUDO W H I GRUPO I Com útero GRUPO II Sem útero EEC 0,625mg AMP 2,5mg Controle Controle EEC 0,625mg JAMA, Julho 2002

24 O ESTUDO W H I Eventos Clínicos Risco Aumentado Risco relativo Intervalo confiança (95%) Risco absoluto ( mulh./ano) Ataques Cardíacos 1,29 1,02-1,63 7 (37/30) AVC 1,41 1,07 1,85 8 (29/21) Câncer de mama 1,26 1,00 1,59 8 (38/30) Tromboembolismo 2,11 1,58 2,82 8 (34/16) venoso Eventos Clínicos Risco Relativo Intervalo confiança Risco Diminuído (95%) Risco absoluto ( mulh./ano) Câncer Intestino 0,63 0,43 0,92 6 (10/16) Fraturas da bacia 0,66 0,45 0,98 5 (10/15)

25 O ESTUDO W H I CONCLUSÃO Os riscos à saúde excederam os benefícios com o uso combinado de estrogênios mais progestogênios em mulheres americanas saudáveis após o acompanhamento durante 5,2 anos. A taxa de mortalidade não foi afetada durante o estudo. O perfil risco- benefício encontrado, não é compatível com aquele exigido de uma intervenção viável que se disponha à prevenção primária de doenças crônicas e os resultados indicam que esta associação não deve ser iniciada ou continuada com o objetivo de fazer prevenção de doença cardíaca coronariana. JAMA, 2002

26 O ESTUDO W H I Fatos a considerar É o maior estudo sobre prevenção primária das doenças mais comuns em mulhers pós-menopausa No Início do estudo 66,6% das pacientes tinham mais de 60 anos de idade Foram avaliados os efeitos de um único regime terapêutico, por uma única via de administração, a oral O estudo mostrou aumento do risco de IM, Cancer de Mama, AVC, TEV e diminuição do risco de fraturas de quadril e de câncer de intestino Estes resultados devem ficar restritos ao regime terapêutico empregado Atualmente há uma tendência mundial para administração de baixas doses em mulheres com mais tempo de pós-menopausa Início precoce de TRH levaria à proteção cárdio-vascular?

27 Lancet, 2002

28 TRH de baixas doses: Presença de efeitos colaterais com as doses clássicas Pouca sintomatologia Longo tempo após a menopausa Risco relativo aumentado de uso de TRH Como uma primeira abordagem e se resultados insatisfatórios, usar doses convencionais

29 TRH / CONCORDÂNCIAS Tem como principal indicação: tratamento dos sintomas moderados e severos da síndrome clímatérica Queixas urogenitais: tratamento local Progestágenos somente para proteção endometrial Tanto o Estrogênio isolado, quanto E + P aumentam o risco de Ca. de mama, principalmente após 5 anos. O progestágeno parece contribuir bastante para com este aumento Reduz o risco de fratura por osteoporose Iniciar após os 65a para prevenir demência, não é recomendado Não podemos avaliar se diferentes vias de administração, promovem diferentes graus de risco e benefício Qualquer paciente candidata à TRH deverá submeter-se a avaliação clínica cuidadosa

30 TRH / DISCORDÂNCIAS O que significa TRH de curta ou de longa duração? A TRH aumenta, a curto prazo, o risco de doença coronariana? Por quanto tempo pacientes com sintomas devem ser tratadas? Há uma maneira mais aconselhável de se interromper a TRH? TRH melhora a qualidade de vida da mulher? Faz diferença o uso de E e P contínuos, se comparado ao uso de E contínuo e P seqüencial?

31 TRH / Assertivas Nem todas as mulheres na pós-menopausa necessitam de TRH. A individualização em cada caso, se faz necessária Uma boa avaliação clínica irá identificar aquelas sintomáticas que poderiam se beneficiar, não sem antes pesar riscos e benefícios Sempre que necessária, a TRH deverá ser prescrita em esquemas de baixas doses, pelo menor tempo possível Perspectivas: farmacogenética, farmacodinâmica e a farmacocinética, comporiam um futuro perfil da paciente menopausada candidata a TRH

32 CLIMATÉRIO Dieta Adequada SAÚDE Exercícios físicos Acompanhamento Médico

33

34

35

36

37

Terapia hormonal de baixa dose. Elvira Maria Mafaldo Soares UFRN/SOGORN

Terapia hormonal de baixa dose. Elvira Maria Mafaldo Soares UFRN/SOGORN Terapia hormonal de baixa dose Elvira Maria Mafaldo Soares UFRN/SOGORN Alterações endócrinas no Climatério pg/ml mui/ml mui/ml 150 FSH 80 60 100 50 0-8 -6-4 -2 0 2 4 6 8 anos Menopausa LH Estradiol 40

Leia mais

Hipogonadismo Feminino

Hipogonadismo Feminino Hipogonadismo Feminino Hipogonadismo Feminino Luíz Antônio de Araújo Diretor do Departamento de Neuroendocrinologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Presidente do Clube da Hipófise

Leia mais

Paciente de Alto Risco

Paciente de Alto Risco Paciente de Alto Risco Novas Fronteiras do Bloqueio Estrogênico na Prevenção do Câncer de Mama Não há conflitos de interesse. Nunca recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade

Leia mais

RASTREAMENTO (Screening)

RASTREAMENTO (Screening) alberto.velazquez@hospitalitaliano.org.ar Prevenção RASTREAMENTO (Screening) Alberto Velazquez Sádio Doente Assintomático Sintomático Rastreamento Definição plicação de um teste para detectar ma condição,doença

Leia mais

Climatério. Indicações e Contraindicações. ao Uso da Terapia Hormonal

Climatério. Indicações e Contraindicações. ao Uso da Terapia Hormonal Climatério Indicações e Contraindicações ao Uso da Terapia Hormonal Profa. Dra. Miriam S Wanderley Área de Ginecologia e Obstetrícia Faculdade de Medicina/ UnB Sintomas Vasomotores Principal indicação

Leia mais

TEXTO DE BULA DE TOTELLE. Cartucho contendo 1 envelope contendo 1 blister com 28 drágeas contendo 1 mg de estradiol e 0,125 mg de trimegestona.

TEXTO DE BULA DE TOTELLE. Cartucho contendo 1 envelope contendo 1 blister com 28 drágeas contendo 1 mg de estradiol e 0,125 mg de trimegestona. I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Totelle estradiol, trimegestona APRESENTAÇÃO TEXTO DE BULA DE TOTELLE Cartucho contendo 1 envelope contendo 1 blister com 28 drágeas contendo 1 mg de estradiol e 0,125 mg

Leia mais

TRH E CÂNCER DE MAMA FONTE:

TRH E CÂNCER DE MAMA FONTE: VALÉRIA COUTINHO FONTE: SINTOMAS (precoces) ACHADOS FÍSICOS (Intermediárias) DOENÇAS (Tardias) Fogacho Insônia Irritabilidade Distúrbio do humor Atrofia vaginal Incontinência urinária Atrofia da pele Osteoporose

Leia mais

Osteoporose Prevenção e Tratamento

Osteoporose Prevenção e Tratamento Osteoporose Prevenção e Tratamento ANDRÉA ASCENÇÃO MARQUES Abril 2013 amarques@reumahuc.org Osteoporose É uma doença onde existe baixa densidade óssea microarquitetura do osso. e deterioração da Osso com

Leia mais

APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos com 1 mg de estradiol e 0,5 mg de acetato de noretisterona. Embalagem com 28 comprimidos revestidos.

APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos com 1 mg de estradiol e 0,5 mg de acetato de noretisterona. Embalagem com 28 comprimidos revestidos. NATIFA PRO estradiol + acetato de noretisterona MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos com 1 mg de estradiol e 0,5 mg de acetato de noretisterona.

Leia mais

ATUALIZAÇÃO CLÍNICA CLIMATÉRIO CARMEN VERA GIACOBBO DAUDT MÉDICA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE GRAMADO, 03 DE ABRIL DE 2014.

ATUALIZAÇÃO CLÍNICA CLIMATÉRIO CARMEN VERA GIACOBBO DAUDT MÉDICA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE GRAMADO, 03 DE ABRIL DE 2014. ATUALIZAÇÃO CLÍNICA CLIMATÉRIO CARMEN VERA GIACOBBO DAUDT MÉDICA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE GRAMADO, 03 DE ABRIL DE 2014. Maria, 49 anos, branca, dona-de-casa, vem à consulta de revisão com seu médico de

Leia mais

Sobre o tromboembolismo venoso (TVE)

Sobre o tromboembolismo venoso (TVE) Novo estudo mostra que a profilaxia estendida com Clexane (enoxaparina sódica injetável) por cinco semanas é mais efetiva que o esquema-padrão de 10 dias para a redução do risco de Tromboembolismo Venoso

Leia mais

29/03/2012. Biologia. Principais glândulas endócrinas humanas

29/03/2012. Biologia. Principais glândulas endócrinas humanas Biologia Tema: Módulo 01: Anatomia e fisiologia Marcos Vinícius Introdução É um sistema que juntamente com o sistema nervoso atua no controle das funções gerais do nosso organismo. É representado pelos

Leia mais

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Definição Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Distúrbio osteometabólico, de origem multifatorial, caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea e deterioração de sua micro

Leia mais

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes TER DIABETES NÃO É O FIM... É o início de uma vida mais saudável, com alimentação

Leia mais

Toxicidade tardia da terapia adjuvante: o que não posso esquecer. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO

Toxicidade tardia da terapia adjuvante: o que não posso esquecer. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO Toxicidade tardia da terapia adjuvante: o que não posso esquecer Maria de Fátima Dias Gaui CETHO Introdução Cerca de 11.7 milhões de sobreviventes de câncer nos EUA em 2007. Destes 2.6 milhões ou 22% são

Leia mais

As Complicações das Varizes

As Complicações das Varizes Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira As Complicações das Varizes Chamamos de Tipo 4 ou IVFS - Insuficiência Venosa Funcional Sintomática,

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. BenicarAnlo olmesartana medoxomila anlodipino

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. BenicarAnlo olmesartana medoxomila anlodipino IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO BenicarAnlo olmesartana medoxomila anlodipino APRESENTAÇÕES BenicarAnlo é apresentado em embalagens com 7 comprimidos revestidos de olmesartana medoxomila e anlodipino (como

Leia mais

Insuficiência de Vitamina D desafio diagnóstico!!!

Insuficiência de Vitamina D desafio diagnóstico!!! E2- Denise D. Lima Fev/2011 Caso Clínico Mulher, 61 anos, saudável Avaliação de saúde óssea Dosagem de Vit D (25 hidroxivitamina D)= 21 ng/ml Sem história de fraturas, nem histórico familiar de fratura

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

INTRODUÇÃO. Diabetes & você INTRODUÇÃO Diabetes & você Uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa com diabetes é a educação sobre a doença. Conhecer e saber lidar diariamente com o diabetes é fundamental para levar uma

Leia mais

Assistência Farmacêutica na Depressão

Assistência Farmacêutica na Depressão Definição Assistência Farmacêutica na Depressão Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade, envolvendo o abastecimento de medicamentos

Leia mais

Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios?

Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios? FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS UNIVERSIDADE DE CAMPINAS Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios? JUMARA MARTINS RADIOTERAPIA UNICAMP 2012 Introdução

Leia mais

Portuguese Summary. Resumo

Portuguese Summary. Resumo Portuguese Summary Resumo 176 Resumo Cerca de 1 em 100 indivíduos não podem comer pão, macarrão ou biscoitos, pois eles têm uma condição chamada de doença celíaca (DC). DC é causada por uma das intolerâncias

Leia mais

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Dr. JOSÉ BENTO Médico ginecologista e obstetra A MELHOR IDADE DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Sumário Apresentação... 7 Introdução... 11 Capítulo 1 Um corpo de mudanças...

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

TRANSTORNOS PSICÓTICOS

TRANSTORNOS PSICÓTICOS Prof. José Reinaldo do Amaral TRANSTORNOS PSICÓTICOS Modelo etiológico Sinônimo de doença mental Psicose endógena Esquizofrenia Psicose maníaco-depressiva Psicose orgânica Psicose sintomática Psicose demencial

Leia mais

PRIMEIRA FRATURA. FAÇA COM que A SUA SEJA A SUA ÚLTIMA. www.spodom.org. www.iofbonehealth.org

PRIMEIRA FRATURA. FAÇA COM que A SUA SEJA A SUA ÚLTIMA. www.spodom.org. www.iofbonehealth.org FAÇA COM que A SUA PRIMEIRA FRATURA SEJA A SUA ÚLTIMA www.iofbonehealth.org Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas www.spodom.org O QUE É A OSTEOPOROSE? A osteoporose é uma doença

Leia mais

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo.

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 1 INSTRUÇÕES Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 2 Este Caderno contém 05 casos clínicos e respectivas

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Prolia para osteoporose

Prolia para osteoporose Data: 29/06/2013 Nota Técnica 105/2013 Número do processo: 0110170-82.2013-813.0525 Solicitante: Juiz de Direito Dr. Napoleão da Silva Chaves Réu: Estado de Minas Gerais Medicamento Material Procedimento

Leia mais

o estado da arte em 2015 Amália Martins Ana Fatela Ermelinda Pinguicha Tereza Paula

o estado da arte em 2015 Amália Martins Ana Fatela Ermelinda Pinguicha Tereza Paula o estado da arte em 2015 Amália Martins Ana Fatela Ermelinda Pinguicha Tereza Paula WHI, DOPS, KEEPS, ELITE DOPS 2012 E2 trifasico NETA E2 16 1006 45-58 (49,7) >3>24M (7) morte, EAM risco mortalidade,

Leia mais

cloxazolam Eurofarma Laboratórios S.A. Comprimido 1 mg e 2 mg

cloxazolam Eurofarma Laboratórios S.A. Comprimido 1 mg e 2 mg cloxazolam Eurofarma Laboratórios S.A. Comprimido 1 mg e 2 mg cloxazolam Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 Comprimido FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES: Embalagens com 20 e 30 comprimidos contendo

Leia mais

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF Rastreamento Populacional de Câncer Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF Roteiro de aula Aspectos relacionados ao rastreamento de câncer Exercícios introdutórios Desenvolvimento

Leia mais

Farlutal acetato de medroxiprogesterona

Farlutal acetato de medroxiprogesterona Farlutal acetato de medroxiprogesterona I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: Farlutal Nome genérico: acetato de medroxiprogesterona APRESENTAÇÕES Farlutal 10 mg em embalagens contendo 10 ou

Leia mais

Tratamento do Aneurisma da Aorta Abdominal por Cateter. anos, principalmente nos últimos cinqüenta anos. Uma doença antes não tratável, hoje

Tratamento do Aneurisma da Aorta Abdominal por Cateter. anos, principalmente nos últimos cinqüenta anos. Uma doença antes não tratável, hoje Tratamento do Aneurisma da Aorta Abdominal por Cateter Felipe Puricelli Faccini Cirurgião Vascular Introdução: O tratamento do aneurisma da aorta abdominal tem evoluído muito ao longo dos anos, principalmente

Leia mais

Saúde Naval MANUAL DE SAÚDE

Saúde Naval MANUAL DE SAÚDE Saúde Naval MANUAL DE SAÚDE MULHER SAÚDE ÍNTIMA DICAS PARA MANTER A REGIÃO ÍNTIMA FEMININA SAUDÁVEL A região íntima feminina precisa de cuidados especiais porque é uma área de mucosa que permanece a maior

Leia mais

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES - ALDACTONE

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES - ALDACTONE ALDACTONE Espironolactona FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES - ALDACTONE Comprimidos de 25 mg - caixas contendo 20 unidades. Comprimidos de 100 mg - caixas contendo 16 unidades. USO PEDIÁTRICO E ADULTO

Leia mais

SUPREMA. estradiol + acetato de norestiterona. Biolab Sanus Farmacêutica Ltda. Comprimidos revestidos. 2mg + 1mg

SUPREMA. estradiol + acetato de norestiterona. Biolab Sanus Farmacêutica Ltda. Comprimidos revestidos. 2mg + 1mg SUPREMA estradiol + acetato de norestiterona Biolab Sanus Farmacêutica Ltda Comprimidos revestidos 2mg + 1mg SUPREMA estradiol + acetato de norestiterona IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO Cartucho

Leia mais

Hipertensão Arterial no idoso

Hipertensão Arterial no idoso Hipertensão Arterial no idoso Prof. Dr. Sebastião Rodrigues Ferreira-Filho Universidade Federal de Uberlândia, MG, Brasil Departamento de Hipertensão Sociedade Brasileira de Nefrologia Uma história americana:

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

ORLIPID (orlistate) EMS SIGMA PHARMA LTDA. cápsula. 120mg

ORLIPID (orlistate) EMS SIGMA PHARMA LTDA. cápsula. 120mg ORLIPID (orlistate) EMS SIGMA PHARMA LTDA cápsula 120mg 1 ORLIPID (orlistate) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO ORLIPID (orlistate) APRESENTAÇÕES Cápsulas de 120mg: Embalagem contendo 21, 30, 42, 60, 84 ou

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana

Anatomia e Fisiologia Humana Introdução Boa parte do funcionamento do corpo humano depende da comunicação entre as células por meio de mensageiros químicos que viajam pelos sangue. Conjunto de células produtoras de hormônios. Hormônios

Leia mais

Brígida Ferrão. 10 de Outubro de 2014

Brígida Ferrão. 10 de Outubro de 2014 Brígida Ferrão 10 de Outubro de 2014 DEFINIÇÃO Sistema Endócrino conjunto de orgãos e tecidos que produzem hormonas, libertadas na corrente sanguínea e que controlam outros orgãos alvo Envelhecimento tecidos

Leia mais

E R R E C B N Â C SOR FALAS O VAM

E R R E C B N Â C SOR FALAS O VAM VAMOS FALAR SOBRE CÂNCER Câncer O que é? O câncer tem como principal característica o crescimento desordenado das células do corpo. O que diferencia os tipos de câncer, entre maligno e benigno, é a velocidade

Leia mais

MÉTODOS PARA APLICAÇÃO DO APARELHO TERAPÊUTICO ELETROMAGNÉTICO KENKOBIO

MÉTODOS PARA APLICAÇÃO DO APARELHO TERAPÊUTICO ELETROMAGNÉTICO KENKOBIO MÉTODOS PARA APLICAÇÃO DO APARELHO TERAPÊUTICO ELETROMAGNÉTICO KENKOBIO ALGUMAS REGRAS PARA A TERAPIA: 1) Horas de terapia - Criança de até 10 anos de idade, utilizá-lo por metade do tempo. - Para o adulto,

Leia mais

Cartilha. pela Saúde da Mulher

Cartilha. pela Saúde da Mulher Cartilha pela Saúde da Mulher Cólica Menstrual Excesso de Gorduras no Sangue A cólica menstrual ou dismenorreia é uma dor abdominal provocada pelas contrações uterinas que ocorrem durante a menstruação.

Leia mais

O aumento das concentrações de prolactina pode ocorrer em várias situações, sejam elas fisiológicas ou patológicas.

O aumento das concentrações de prolactina pode ocorrer em várias situações, sejam elas fisiológicas ou patológicas. Hiperprolactinemia A hiperprolactinemia é alteração endocrinológica mais comum que ocorre no sistema nervoso central, sendo mais comum no sexo feminino. Além disso, é uma causa freqüente de infertilidade.

Leia mais

BULA PACIENTE AMINOLEX HALEX ISTAR

BULA PACIENTE AMINOLEX HALEX ISTAR BULA PACIENTE AMINOLEX HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL 24 mg/ml Aminolex IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Aminolex FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Solução injetável 24mg/ml. Ampola de vidro de 10 ml Solução

Leia mais

D. Morbidade Horário de Início : :

D. Morbidade Horário de Início : : D. Morbidade Horário de Início : : Agora vou perguntar sobre doenças crônicas e infecciosas. Vou fazer perguntas sobre diagnóstico de doenças, uso dos serviços de saúde e tratamento dos problemas. D1 D2

Leia mais

Reposição de Testosterona. João Lindolfo C. Borges

Reposição de Testosterona. João Lindolfo C. Borges Reposição de Testosterona Benefícios e limitações João Lindolfo C. Borges Conflitode Interesse Quem devee quem não deve? 1 Quem pode não ser beneficiado pela administração de Testosterona Quem pode ser

Leia mais

Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira O que é a Menopausa?

Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira O que é a Menopausa? Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira O que é a Menopausa? Menopausa é a parada de funcionamento dos ovários, ou seja, os ovários deixam

Leia mais

Anexo II. Conclusões científicas e fundamentos para a recusa apresentados pela Agência Europeia de Medicamentos

Anexo II. Conclusões científicas e fundamentos para a recusa apresentados pela Agência Europeia de Medicamentos Anexo II Conclusões científicas e fundamentos para a recusa apresentados pela Agência Europeia de Medicamentos 5 Conclusões científicas Resumo da avaliação científica do Etinilestradiol-Drospirenona 24+4

Leia mais

Editoria: Notícias. Veículo:

Editoria: Notícias. Veículo: Editoria: Notícias www.manausonline.com Coluna: -- Unidade de Saúde da Prefeitura orientam sobre cuidados para prevenir quedas e fratura do fêmur. (X) Press-release da assessoria de imprensa ( ) Matéria

Leia mais

Hipotireoidismo. O que é Tireóide?

Hipotireoidismo. O que é Tireóide? Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Hipotireoidismo O que é Tireóide? É uma glândula localizada na parte anterior do pescoço, bem abaixo

Leia mais

Para compreender como os cistos se formam nos ovários é preciso conhecer um pouco sobre o ciclo menstrual da mulher.

Para compreender como os cistos se formam nos ovários é preciso conhecer um pouco sobre o ciclo menstrual da mulher. Cistos de Ovário Os ovários são dois pequenos órgãos, um em cada lado do útero. É normal o desenvolvimento de pequenos cistos (bolsas contendo líquidos) nos ovários. Estes cistos são inofensivos e na maioria

Leia mais

PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Raquel Lino de Menezes 8, Francielda Geremias da Costa Luz¹, Maycon Allison Horácio de

Leia mais

RASTREIO COLOPOCITOLÓGICO: NOVAS RECOMENDAÇÕES

RASTREIO COLOPOCITOLÓGICO: NOVAS RECOMENDAÇÕES Fórum Unimed-Rio de Ginecologia RASTREIO COLOPOCITOLÓGICO: NOVAS RECOMENDAÇÕES VERA FONSECA Diretora Administrativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) Presidente

Leia mais

Climatério Resumo de diretriz NHG M73 (primeira revisão, abril 2012)

Climatério Resumo de diretriz NHG M73 (primeira revisão, abril 2012) Climatério Resumo de diretriz NHG M73 (primeira revisão, abril 2012) Bouma J, De Jonge M, De Laat EAT, Eekhof H, Engel HF, Groeneveld FPMJ, Stevens NTJM, Verduijn MM, Goudswaard AN, Opstelten W, De Vries

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE: UM ESTUDO DE CASO

UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE: UM ESTUDO DE CASO UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE: UM ESTUDO DE CASO Autor: JOSE TEOFILO VIEIRA DA SILVA Orientador: Karla Deisy Morais Borges Coautor(es): Francisca Eritânia Passos Rangel, Maria

Leia mais

TOTELLE CICLO WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

TOTELLE CICLO WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA TOTELLE CICLO WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA Drágea 1,0 mg / 1,0 mg + 0,250 mg TOTELLE CICLO estradiol, trimegestona I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: Totelle Ciclo Nome genérico: estradiol,

Leia mais

Avaliação ultra-sonográfica da paciente no climatério

Avaliação ultra-sonográfica da paciente no climatério Avaliação ultra-sonográfica da paciente no climatério Marco Aurélio Martins de Souza Unimontes-MG Tiradentes MG SOGIMIG 2008 Introdução Climatério é um evento fisiológico Deve ser considerado sob uma perspectiva

Leia mais

PYR-PAM pamoato de pirvínio

PYR-PAM pamoato de pirvínio PYR-PAM pamoato de pirvínio DRÁGEA 100 MG Bula do Paciente Pyr-Pam UCI-FARMA Conforme RDC 47/09 Página 1 PYR-PAM pamoato de pirvínio FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO PYR-PAM DRÁGEA 100 MG: cartucho contendo

Leia mais

Anexo III. Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo

Anexo III. Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo Anexo III Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo Nota: Este Resumo das Características do Medicamento, rotulagem e folheto informativo

Leia mais

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA José Luís Esteves Francisco Comissão Nacional de Mamografia SBM CBR FEBRASGO Ruffo de Freitas Júnior Presidente Nacional da Soc. Bras. De Mastologia Rede Goiana de Pesquisa

Leia mais

FEMOSTON CONTI estradiol didrogesterona

FEMOSTON CONTI estradiol didrogesterona I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: FEMOSTON CONTI estradiol didrogesterona BULA DO PACIENTE FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO FEMOSTON Conti (estradiol + didrogesterona) é apresentado em cartuchos com 28

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 18 SISTEMA ENDÓCRINO PARTE 1

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 18 SISTEMA ENDÓCRINO PARTE 1 BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 18 SISTEMA ENDÓCRINO PARTE 1 Paratireoides Tireoide Hipófise Timo Pâncreas Cápsulas suprarrenais ilhotas pancreáticas Testículos (no homem) Ovários (na mulher) glândula tireoide

Leia mais

BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO E DIETA HIPOCALÓRICA EM DIABÉTICOS

BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO E DIETA HIPOCALÓRICA EM DIABÉTICOS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO E DIETA HIPOCALÓRICA EM DIABÉTICOS Autora: Márcia de Fátima Ferraretto Pavan Resumo: Diabetes mellitus é uma doença crônica e está associada a complicações que comprometem

Leia mais

GUIA PARA PACIENTES. Anotações

GUIA PARA PACIENTES. Anotações Anotações ENTENDENDO DO OS MIOMAS MAS UTERINOS GUIA PARA PACIENTES 1620641 - Produzido em maio/2010 AstraZeneca do Brasil Ltda. Rodovia Raposo Tavares, km 26,9 CEP 06707-000 - Cotia/SP ACCESS net/sac 0800

Leia mais

COMPOSIÇÃO Cada um g do gel contém 17-β estradiol... 0,6 mg; excipientes q.s.p...1 g. (carbômero 980, trolamina, álcool etílico 96% e água)

COMPOSIÇÃO Cada um g do gel contém 17-β estradiol... 0,6 mg; excipientes q.s.p...1 g. (carbômero 980, trolamina, álcool etílico 96% e água) Oestrogel estradiol FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Gel - Embalagem contendo 80 g + uma régua dosadora. USO ADULTO VIA TRANSDÉRMICA COMPOSIÇÃO Cada um g do gel contém 17-β estradiol... 0,6 mg; excipientes

Leia mais

OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA

OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA Universidade do Minho Escola de Engenharia OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA José Artur Rodrigues Nº 55574 Orientador: Prof. Higino Correia Mestrado

Leia mais

www.fisiofitsenior.com.br

www.fisiofitsenior.com.br www.fisiofitsenior.com.br Índice Definição... Dados estatísticos... pg 03 pg 06 Causas e fatores de risco... pg 09 Tratamentos... pg 14 Atividades físicas e osteoporose... pg 15 Nutrientes recomendados...

Leia mais

Calcium Sandoz F. Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente. 500mg de cálcio. 1.000mg de cálcio

Calcium Sandoz F. Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente. 500mg de cálcio. 1.000mg de cálcio Calcium Sandoz F Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente 500mg de cálcio 1.000mg de cálcio Calcium Sandoz F Calcium Sandoz FF carbonato de cálcio + lactogliconato de cálcio

Leia mais

MODELO DE BULA. FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES ENDRONAX (alendronato de sódio) 70 mg é apresentado em caixas contendo 4 comprimidos.

MODELO DE BULA. FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES ENDRONAX (alendronato de sódio) 70 mg é apresentado em caixas contendo 4 comprimidos. MODELO DE BULA Endronax alendronato de sódio FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES ENDRONAX (alendronato de sódio) 70 mg é apresentado em caixas contendo 4 comprimidos. USO ADULTO Via oral Composição: Cada

Leia mais

Rua Michigan 735, Brooklin São Paulo - SP CEP: 04566-905 MODELO DE BULA DO PACIENTE

Rua Michigan 735, Brooklin São Paulo - SP CEP: 04566-905 MODELO DE BULA DO PACIENTE MODELO DE BULA DO PACIENTE I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: Femoston Conti estradiol didrogesterona FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO FEMOSTON CONTI (estradiol + didrogesterona) é apresentado em cartuchos

Leia mais

IV Seminário de Promoçã e Prevençã. ção à Saúde. ção o de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar. I Seminário de Atençã. Suplementar.

IV Seminário de Promoçã e Prevençã. ção à Saúde. ção o de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar. I Seminário de Atençã. Suplementar. IV Seminário de Promoçã ção o da Saúde e Prevençã ção o de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar I Seminário de Atençã ção à Saúde Suplementar Dezembro 2007 Área de Atençã ção à Saúde da Mulher Marco Regulatório

Leia mais

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue Universidade Estadual Paulista DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO Profª Dnda Camila Buonani da Silva Disciplina: Atividade Física e Saúde Tópicos da Aula 1. Carboidrato como fonte de energia 2. Papel da insulina

Leia mais

Método de Amenorréia Lactacional

Método de Amenorréia Lactacional CAPÍTULO 19 Método de Amenorréia Lactacional Pontos Básicos para Profissionais/Serviços de Saúde e Clientes É um método de planejamento familiar baseado na amamentação. Proporciona contracepção para a

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria Diretrizes Assistenciais Medicina Psicossomática e Psiquiatria Versão eletrônica atualizada em fev/2012 TRATAMENTO DE TABAGISMO Indicação: Pacientes tabagistas atendidos na SBIBAE Contraindicação: Não

Leia mais

Diretoria TRIÊNIO 2003-2006

Diretoria TRIÊNIO 2003-2006 Diretoria TRIÊNIO 2003-2006 Presidente: Alberto Soares Pereira Filho Vice Presidente: João Sabino de Lima Pinho Neto Secretário Geral: Rogério Bonassi Machado 1º Secretário: Juan Cabrera Fiat 1º tesoureiro:

Leia mais

LÁBREA (CLORIDRATO DE DONEPEZILA) CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA. COMPRIMIDOS REVESTIDOS 5 MG E 10 MG BULA DO PACIENTE

LÁBREA (CLORIDRATO DE DONEPEZILA) CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA. COMPRIMIDOS REVESTIDOS 5 MG E 10 MG BULA DO PACIENTE LÁBREA (CLORIDRATO DE DONEPEZILA) CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA. COMPRIMIDOS REVESTIDOS 5 MG E 10 MG BULA DO PACIENTE Página 1 de 6 I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO LÁBREA cloridrato de

Leia mais

Naramig GlaxoSmithKline Brasil Ltda. Comprimidos 2,5mg

Naramig GlaxoSmithKline Brasil Ltda. Comprimidos 2,5mg Naramig GlaxoSmithKline Brasil Ltda. Comprimidos 2,5mg LEIA ESTA BULA ATENTAMENTE ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Naramig cloridrato de naratriptana APRESENTAÇÃO Naramig

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA

FUNDAMENTOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA FUNDAMENTOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA GORDURA BRANCA X MARROM SINDROME METABÓLICA RESISTÊNCIA INSULÍNICA HIPERINSULINISMO ÍNDICE GLICÊMICO Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan & EQUIPE MULTIDISCIPLINAR MEDICINA

Leia mais

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012)

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012) Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012) traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização para uso e divulgação sem

Leia mais

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Pesquisador: PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP Título da Pesquisa: IMPACTO DE EXERCÍCIOS BASEADOS NO PILATES SOLO VERSUS EXERCÍCIO AERÓBICO NA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA,

Leia mais

Screening Rastreamento

Screening Rastreamento Screening Rastreamento Na língua portuguesa rastreamento deriva do verbo rastrear que significa seguir o rastro ou a pista de algo ou Investigar, pesquisar sinais ou vestígios. O termo em português não

Leia mais

Complicações Tardias do HIV Vitamina D e Metabolismo Ósseo

Complicações Tardias do HIV Vitamina D e Metabolismo Ósseo Complicações Tardias do HIV Vitamina D e Metabolismo Ósseo Mônica Jacques de Moraes Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP V Congresso Norte-Nordeste de Infectologia Fortaleza, 4 a 6 de dezembro de 2014

Leia mais

Betadine. Aché Laboratórios Farmacêuticos comprimido 16 mg e 24 mg

Betadine. Aché Laboratórios Farmacêuticos comprimido 16 mg e 24 mg Betadine Aché Laboratórios Farmacêuticos comprimido 16 mg e 24 mg MODELO DE BULA PARA O PACIENTE I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO BETADINE dicloridrato de betaistina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES BETADINE

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 51

PROVA ESPECÍFICA Cargo 51 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 51 QUESTÃO 26 A heparina administrada por via endovenosa necessita de um co-fator para interferir no mecanismo da coagulação. Identifique-o: a) antitrombina III. b) plaquetário

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais