Salário-Família: Características e Peculiaridades do Benefício da Previdência Social

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Salário-Família: Características e Peculiaridades do Benefício da Previdência Social"

Transcrição

1 Assunto Especial - Doutrina Previdenciário e Direito de Família Salário-Família: Características e Peculiaridades do Benefício da Previdência Social OSCAR VALENTE CARDOSO Juiz Federal Substituto do JEF Cível de Lages/SC, Doutorando em Direito (UFRGS), Mestre em Direito e Relações Internacionais pela UFSC, Professor da Escola Superior da Magistratura Federal de Santa Catarina (Esmafesc), Especialista em Direito Público, em Direito Constitucional, em Direito Processual Civil, em Comércio Internacional e em Planejamento e Gestão Estratégica. RESUMO: O artigo analisa o benefício previdenciário de salário-família, especificamente sob as regras do Regime Geral da Previdência Social. Aborda temas básicos e polêmicos relacionados a ele, como o conceito, as suas características, os requisitos, a carência, as condições, os termos inicial e final, o valor mensal, as hipóteses de cumulação com outros benefícios, a baixa renda e a responsabilidade pelo pagamento. PALAVRAS-CHAVE: Previdência Social; salário-família; Lei nº 8.213/1991. SUMÁRIO: Introdução; 1 Requisitos; 2 Carência; 3 Condições; 4 Termo inicial; 5 Valor mensal; 6 Cumulação; 7 Cessação; Conclusões; Referências.

2 10 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA INTRODUÇÃO Há dois sistemas de Previdência Social no Brasil: um público e outro privado. O sistema público é dividido em: (a) Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), instituídos pelos entes da Administração Pública direta (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, autarquias e fundações), com fundamento no art. 40 da Constituição; (b) e o Regime Geral da Previdência Social (RGPS), previsto no art. 201 da Constituição. O sistema privado (de caráter complementar ao público) tem fundamento constitucional no art. 202, e sua existência decorre do fato de que a Previdência básica nem sempre irá dispor de recursos financeiros para a satisfação dos benefícios previdenciários. O RGPS, na atualidade, conta com dez benefícios e dois serviços: aposentadoria por invalidez, aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria especial, auxílio-doença, salário-família, salário-maternidade, auxílio-acidente, pensão por morte, auxílio-reclusão, e os serviços social e de reabilitação profissional (art. 18 da Lei nº 8.213/1991). Este artigo aborda o benefício de salário-família do RGPS, destacando as suas características, os requisitos, a carência, as condições, os termos inicial e final, o valor mensal e as situações de cumulação (ou de vedação) com outros benefícios previdenciários. Trata-se de benefício pouco discutido na doutrina, que possui determinadas questões controversas (que serão analisadas adiante), tais como a baixa renda, a fixação do termo inicial, a responsabilidade pelo pagamento e as hipóteses de recebimento conjunto. 1 REQUISITOS O benefício previdenciário de salário-família tem caráter temporário e é pago ao segurado empregado e trabalhador avulso (de

3 baixa renda) em razão do número de filhos ou equiparados (enteado e o menor tutelado) 1 de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade. Foi criado pela Lei nº 4.266/1963, que já previa o pagamento pelos empregadores e o custeio mediante compensação com as contribuições por eles devidas (arts. 1º, 3º e 4º). O seu objetivo principal é o de auxiliar o trabalhador de baixa renda no sustento de seus filhos. Tem fundamento constitucional nos arts. 7º, XII (direito dos trabalhadores urbanos e rurais), e 201, IV (benefício previdenciário). Apesar de ser denominado de salário, o salário-família não se trata de parcela salarial, nem de direito trabalhista, mas sim de um benefício da Previdência Social 2. José Jayme de Souza Santoro define-o como "[...] um abono mensal devido ao segurado empregado, exceto ao doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos não emancipados até 14 anos de idade ou inválidos, inclusive aos equiparados" 3.

4 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA 11 É devido apenas aos segurados empregado (inclusive em contrato temporário) e trabalhador avulso, ou seja, estão excluídos o empregado doméstico, o contribuinte individual, o segurado especial e o facultativo. Tem a peculiaridade de ser concedido durante o desempenho de atividade laborativa, e não em afastamento e como substitutivo da remuneração. Existem três requisitos para a sua concessão: (a) a qualidade de segurado empregado ou trabalhador avulso; (b) ter filho (ou equiparado) menor de 14 anos de idade ou inválido (independentemente da idade e constatado por meio de perícia médica); (c) ser segurado de baixa renda. Para Miguel Horvath Júnior, a idade de 14 anos foi fixada levando em conta a data a partir da qual o adolescente pode se inserir no mercado de trabalho, e deveria ser ampliada para 16 anos de idade, tendo em vista a atual exigência do art. 7º, XXXIII, da Constituição 4. Acerca do requisito baixa renda, aplica-se raciocínio similar àquele sobre as regras do auxílio-reclusão 5. Relembra-se que o Pleno do STF, no dia , julgando dois recursos extraordinários interpostos pelo INSS (de nº e ), decidiu por 7 x 3 votos que a renda a ser avaliada é a do segurado. Se a renda do segurado é a considerada para o cálculo do benefício, deve ser igualmente levada em conta para a sua concessão, e não a renda dos dependentes. Ademais, a limitação ao recebimento de outros benefícios pelo segurado (auxílio-doença, aposentadoria, abono de permanência em serviço), ou de salário, também reforça que a renda bruta que importa para a concessão do benefício é a sua, e não os rendimentos dos beneficiários. O art. 201, IV, da Constituição (com a redação modificada pela EC 20/1998), assim condiciona a concessão do benefício: "IV -

5 salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda". Regulamentando provisoriamente o conceito de baixa renda do dispositivo constitucional, o art. 13 da Emenda Constitucional nº 20/1998 dispõe: Art. 13. Até que a lei discipline o acesso ao salário-família e auxílio-reclusão para os servidores, segurados e seus dependentes, esses benefícios serão concedidos apenas àqueles que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), que, até a publicação da lei, serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do regime geral de previdência social.

6 12 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA Em observância à norma constitucional, o art. 81 do Decreto nº 3.048/1999 prevê que o salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham salário-de-contribuição inferior ou igual a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, nos termos do art. 16, observado o disposto no art. 83. Esse valor é atualizado anualmente por meio de portarias e corresponde, no período de a , às seguintes quantias: - R$ 360,00, a partir de (art. 13 da Emenda Constitucional nº 20/1998); - R$ 376,60, a partir de (arts. 15 e 17 da Portaria MPAS nº 5.188/1999); - R$ 398,48, a partir de (arts. 10 e 11 da Portaria MPAS nº 6.211/2000); - R$ 429,00, a partir de (arts. 10 e 11 da Portaria MPAS nº 1.987/2001); - R$ 468,47, a partir de (arts. 10 e 11 da Portaria MPAS nº 525/2002); - R$ 560,81, a partir de (arts. 11 e 12 da Portaria MPS nº 727/2003); - R$ 586,19, a partir de (arts. 4º e 5º da Portaria MPS nº 479/2004); - R$ 623,44, a partir de (arts. 4º e 5º da Portaria MPS nº 822/2005); - R$ 654,61, a partir de (arts. 4º e 5º da Portaria

7 MPS nº 119/2006); - R$ 676,27, a partir de (arts. 4º e 5º da Portaria MPS nº 142/2007); - R$ 710,08, a partir de (arts. 4º e 5º da Portaria Interministerial MPS/MF nº 77/2008); - R$ 752,12, a partir de (arts. 4º e 5º da Portaria Interministerial MPS/MF nº 48/2009);

8 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA 13 - R$ 810,18, a partir de (arts. 4º e 5º da Portaria Interministerial MPS/MF nº 333/2010, que revogou a Portaria Interministerial MPS/MF nº 350/2009, que estipulava o valor de R$ 798,30, também a partir de ); - R$ 862,60, a partir de (arts. 4º e 5º da Portaria Interministerial MPS/MF nº 407/2011, que revogou a Portaria Interministerial MPS/MF nº 568/2010, que estipulava o valor de R$ 862,11, também a partir de ). Ressalta-se que, nos termos da regulamentação, considera-se apenas o último salário-de-contribuição; logo, o benefício será devido mesmo que a RMI seja superior ao valor máximo permitido, desde que o último salário-de-contribuição seja inferior 6. Incabível no salário-família a discussão existente no auxílio-reclusão sobre qual renda deve ser considerada (do próprio segurado ou do dependente), pois, enquanto o auxílio-reclusão é pago aos dependentes, o salário-família é devido apenas ao segurado. Portanto, deve ser considerada a (baixa) renda do segurado como um requisito para a concessão do salário-família. Em consequência, não se leva em conta nenhum outro valor, de dependentes ou das demais pessoas eventualmente pertencentes ao grupo familiar do segurado. Por exemplo, em decorrência do nascimento de um filho, o pai trabalhador avulso pode não receber o salário-família (por receber salário superior ao limite), mas a mãe empregada sim. Sobre o assunto: "[...] a limitação de renda é individual e não familiar. O pai não pode receber acima do limite constitucional e nem a mãe, ambos considerados individual-mente, não se somando as rendas de ambos para impedir o benefício" 7. Acerca dessa questão, Kerlly Huback Bragança ressalta que, havendo mais de um vínculo para uma mesma pessoa, deve ser somada a renda de todas, e não pago o benefício apenas para o vínculo de renda inferior 8. Levando-se em conta que é exigida a baixa

9 renda do segurado, é inadmissível o fracionamento de rendas eventualmente recebidas por fontes de pagamento diferentes: considera-se a renda total do segurado no mês.

10 14 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA 2 CARÊNCIA Não é exigida carência mínima de contribuições para a concessão desse benefício (art. 26, I, da Lei nº 8.213/1991). 3 CONDIÇÕES Ainda, o art. 67 da Lei nº 8.213/1991 condiciona o pagamento do salário-família à apresentação da certidão de nascimento do filho, ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de comprovação de frequência à escola do filho ou equiparado. A constitucionalidade da obrigação de apresentar o atestado de vacinação obrigatória foi questionada na ADIn Ao decidir a medida cautelar nesse processo, o Supremo Tribunal Federal manteve a constitucionalidade da norma: DIREITO CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - CÁLCULO DOS BENEFÍCIOS - FATOR PREVIDENCIÁRIO - SALÁRIO-MATERNIDADE: CARÊNCIA - SALÁRIO-FAMÍLIA - REVOGAÇÃO DE LEI COMPLEMENTAR POR LEI ORDINÁRIA - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE: A) DOS ARTS. 25, 26, 29 E 67 DA LEI Nº 8.213, DE , COM A REDAÇÃO QUE LHES FOI DADA PELO ART. 2º DA LEI Nº 9.876, DE ; [...] - 4. Com relação à pretendida suspensão dos arts. 25, 26 e de parte do art. 67 da Lei nº 8.213/1991, em sua redação originária e também na que lhe foi dada pela Lei nº 9.876/1999, bem como do art. 9º desta última, os fundamentos jurídicos da inicial ficaram seriamente abalados com as informações do Congresso Nacional, da Presidência da República e, sobretudo, com o parecer da Consultoria Jurídica do Ministério da Previdência e Assistência Social, não se vislumbrando, por ora, nos dispositivos impugnados, qualquer afronta às normas da Constituição. 5. Medida cautelar indeferida, quanto a todos os dispositivos impugnados. (ADIn 2110-MC/DF,Pleno, Rel. Min. Sydney Sanches, J , DJ

11 , p. 17) O art. 84 do Decreto nº 3.048/1999 acrescenta que: (a) a apresentação anual do atestado de vacinação obrigatória deve ser exigida até que o filho ou equiparado atinja os seis anos de idade; (b) e que a comprovação de frequência à escola deve ser semestral (e não anual) e inicia apenas a partir dos sete anos de idade do filho ou equiparado. Kerlly Huback Bragança questiona a segunda condição e defende que essa demonstração da frequência escolar deve ter início aos seis anos 9, idade prevista como a inicial do ensino fundamental no art. 3º da Lei nº / e no art. 208, IV, da Constituição 11. Porém, o INSS segue a regra do Regulamento da Previdência Social e exige a apresentação de documento de frequência à escola a partir dos sete anos de idade (art. 290, V, da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010).

12 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA 15 4 TERMO INICIAL Seu termo inicial não incide sobre o nascimento do filho, o dia da adoção ou da tutela, mas sim a data de apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado (arts. 67 da Lei nº 8.213/1991 e 84 do RPS) 12. Com base nessa regra, mas ignorando a falta de interesse processual, há precedentes de Tribunais Regionais Federais reconhecendo o direito ao salário-família a partir da citação do INSS no processo judicial, quando o segurado não tiver formulado o requerimento administrativo VALOR MENSAL O salário-família é pago em valores fixos, ou seja, não é calculado sobre o salário-de-contribuição. Atualmente, é pago em dois valores diferentes, de acordo com a faixa de renda em que se enquadrar o segurado. Historicamente, foram observados os seguintes valores após a entrada em vigor da Emenda Constitucional nº 20/1998: - a partir de : R$ 8,65 para o segurado com remuneração mensal igual ou inferior a R$ 360,00 (art. 8º da Portaria MPAS nº 4.883/1998);

13 16 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA - a partir de : R$ 9,05 para o segurado com remuneração mensal igual ou inferior a R$ 376,60 (art. 15 da Portaria MPAS nº 5.188/1999); - a partir de : R$ 9,58 para o segurado com remuneração mensal igual ou inferior a R$ 398,48 (art. 10 da Portaria MPAS nº 6.211/2000); - a partir de : R$ 10,31 para o segurado com remuneração mensal igual ou inferior a R$ 429,00 (art. 10 da Portaria MPAS nº 1.987/2001); - a partir de : R$ 11,26 para o segurado com remuneração mensal igual ou inferior a R$ 468,47 (art. 10 da Portaria MPAS nº 525/2002); - a partir de : R$ 13,48 para o segurado com remuneração mensal igual ou inferior a R$ 560,81 (art. 11 da Portaria MPS nº 727/2003); - a partir de : (a) R$ 20,00 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 390,00; (b) e R$ 14,09 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 390,00 e igual ou inferior a R$ 586,19 (art. 4º da Portaria MPS nº 479/2004); - a partir de : (a) R$ 21,27 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 414,78; (b) e R$ 14,99 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 414,78 e igual ou inferior a R$ 623,44 (art. 4º da Portaria MPS nº 822/2005); - a partir de : (a) R$ 22,33 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 435,52; (b) e R$ 15,74 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 435,52 e igual ou inferior a R$ 654,61 (art. 4º da Portaria MPS nº 119/2006); - a partir de : (a) R$ 23,08 para o segurado com

14 remuneração mensal não superior a R$ 449,93; (b) e R$ 16,26 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 449,93 e igual ou inferior a R$ 676,27 (art. 4º da Portaria MPS nº 142/2007); - a partir de : (a) R$ 24,23 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 472,43; (b) e R$ 17,07 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 472,43 e igual ou inferior a R$ 710,08 (art. 4º da Portaria Interministerial MPS/MF nº 77/2008); - a partir de : (a) R$ 25,66 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 500,40; (b) e R$ 18,08 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 500,40 e igual ou inferior a R$ 752,12 (art. 4º da Portaria Interministerial MPS/MFnº 48/2009);

15 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA 17 - a partir de : (a) R$ 27,64 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 539,03; (b) e R$ 19,48 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 539,03 e igual ou inferior a R$ 810,18 (art. 4º da Portaria Interministerial MPS/MFnº 333/2010, que revogou a Portaria Interministerial MPS/MF nº 350/2009, que estipulava os valores respectivos de R$ 27,24 e R$ 19,19, também a partir de ); - a partir de : (a) R$ 29,43 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 573,91; (b) e R$ 20,74 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 573,91 e igual ou inferior a R$ 862,60 (art. 4º da Portaria Interministerial MPS/MFnº 407/2011, que revogou a Portaria Interministerial MPS/MF nº 568/2010, que estipulava os valores respectivos de R$ 29,41 e R$ 20,73, também a partir de ). Por não substituir a remuneração, o salário-família pode ter valor inferior ao salário-mínimo. O trabalhador avulso tem direito à cota mensal mesmo que tenha trabalhado apenas um dia no mês 14. Porém, por não ser uma parcela salarial, o salário-família não se incorpora ao salário ou ao benefício previdenciário do segurado empregado ou trabalhador avulso (arts. 70 da Lei nº 8.213/1991 e 92 do Decreto nº 3.048/1999), ou seja, sobre ele não incide contribuição previdenciária ou para o FGTS e não integra o salário-de-contribuição 15. O INSS não é o único responsável pelo pagamento do salário-família: (a) em regra, incumbe ao empregador pagar o benefício ao segurado empregado, juntamente com o salário, podendo reembolsar 16 esse valor referente ao salário-família no recolhimento de suas contribuições (art. 68 da Lei nº 8.213/1991 e art. 82, I, do Decreto nº 3.048/1999) 17; (b) normalmente é o INSS que efetua o pagamento do salário-família ao trabalhador avulso, mas pode,

16 mediante convênio, transferir essa responsabilidade ao respectivo sindicato ou órgão gestor de mão de obra (art. 69 da Lei nº 8.213/1991 e art. 82, I, do Decreto nº 3.048/1999); (c) e o INSS paga o salário-família aos segurados empregados e trabalhadores avulsos 18 aposentados por invalidez ou afastados para recebimento de auxílio-doença, juntamente com o pagamento do benefício, bem como a esses segurados (urbanos ou rurais) aposentados por idade, e aos beneficiários de outra modalidade de aposentadoria (por tempo de contribuição ou especial) que tenham pelo menos 60 (mulheres) ou 65 (homens) anos de idade (art. 82, II a IV, do Decreto nº 3.048/1999).

17 18 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA A redação do art. 82, IV, do Decreto nº 3.048/1999 é confusa e obscura em sua abrangência: "Aos demais empregados e trabalhadores avulsos aposentados aos sessenta e cinco anos de idade, se do sexo masculino, ou sessenta anos, se do sexo feminino, pelo Instituto Nacional do Seguro Social, juntamente com a aposentadoria". Pode-se afirmar que se refere apenas à aposentadoria por idade, ou às demais? Prevalece na doutrina o segundo entendimento, de que abrange qualquer modalidade de aposentadoria, desde que observada a idade mínima 19. Tendo em vista que o benefício varia conforme o número de filhos (art. 65 da Lei nº 8.213/1991), pode ser pago para o pai e a mãe empregados ou trabalhadores avulsos de um mesmo filho, ou seja, ambos têm direito ao salário-família (desde que, como visto, cada um tenha renda inferior ao limite).

18 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA 19 6 CUMULAÇÃO Em princípio, o salário-família pode ser cumulado apenas com a aposentadoria, diante do que preveem os arts. 18, 2º, e 65, parágrafo único, ambos da Lei nº 8.213/1991: Art. 18. [...] [...] 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado. Art. 65. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto ao doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos termos do 2º do art. 16 desta lei, observado o disposto no art. 66. Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria. Relembra-se que o aposentado que permanece ou volta à atividade não tem direito a qualquer benefício ou serviço da Previdência Social, com exceção do salário-maternidade, do salário-família e da reabilitação profissional, quando empregado (art. 103 do Decreto nº 3.048/1999 e art. 18, 2º, da Lei nº 8.213/1991). Mesmo assim, deve recolher contribuições, em virtude do caráter contributivo e do princípio da filiação obrigatória, apesar dessa limitação 20.

19 20 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA Também é admitido o recebimento conjunto com o auxílio-doença, diante do previsto no art. 82, IV, do Decreto nº 3.048/1999 e na falta de proibição expressa pelo art. 124 da Lei nº 8.213/ Com base na possibilidade de cumulação com o auxílio-doença, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região já decidiu que, caso o segurado empregado temporariamente desempregado (e que já recebia o salário-família durante o período de emprego) comprove, posteriormente, que estava incapacitado nesse período e receba o benefício de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, também terá direito retroativo ao salário-família 22. Salienta-se ainda que o art. 82, II a IV, do Decreto nº 3.048/1999 atribui ao INSS a incumbência de pagar o salário-família juntamente com os benefícios de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e aposentadoria por idade. Para Eros Piceli, é admitida a cumulação do salário-família com os benefícios previdenciários de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e aposentadoria por idade 23. José Jayme de Souza Santoro faz menção apenas às aposentadorias por invalidez e por idade 24. Portanto, com base nas normas existentes na Lei nº 8.213/1991 e no Decreto nº 3.048/1999 acerca na possibilidade de cumulação e em suas vedações, conclui-se que o salário-família é passível de cumulação com: (a) qualquer modalidade de aposentadoria, desde que o aposentado estivesse exercendo atividade na condição de empregado ou trabalhador avulso, ou volte a desempenhar trabalho remunerado em alguma dessas duas categorias de segurado 25; (b) o auxílio-doença, observadas as situações anteriores sobre as categorias de segurado.

20 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA 21 7 CESSAÇÃO O salário-família cessa em cinco oportunidades diferentes: (a) término do vínculo do segurado empregado ou trabalhador avulso (art. 88, IV, do Decreto nº 3.048/1999), encerrando o pagamento no dia seguinte à dispensa; (b) óbito do segurado empregado ou trabalhador avulso, cessando no mês seguinte ao do fato; (c) cumprimento da idade limite de 14 anos do filho ou equiparado, a menos que seja inválido (art. 88, II, do RPS), terminando no mês seguinte ao do aniversário; (d) aquisição de capacidade pelo filho ou equiparado maior de 14 anos (art. 88, III, do RPS), encerrando no mês seguinte ao do término da incapacidade; (e) falecimento do filho ou equiparado (art. 88, I, do RPS), cessando no mês seguinte ao do fato. A falta de observância da apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de comprovação de frequência à escola do filho ou equiparado apenas suspende o benefício, que volta a ser pago mediante a exibição do(s) documento(s) (art. 84, 2º, do Decreto nº 3.048/1999). O pagamento - ou não - das cotas devidas durante o período de suspensão, após a sua regularização, gera controvérsia: para Ivan Kertzman e Miguel Horvath Júnior, o benefício deve ser pago a partir da suspensão, mesmo que se comprove que a regularização do fato tenha ocorrido após essa data 26. Em posição intermediária, Fábio Zambitte Ibrahim afirma que a vacinação fora do prazo permite que reinicie o pagamento a partir da suspensão, mas a frequência escolar só autoriza a retroação caso se demonstre que tenha se mantido durante a suspensão 27. De outro lado, Marcos André Ramos Vieira e Sergio Pinto Martins afirmam que o pagamento só retroage se o beneficiário demonstrar (ainda que posteriormente) que o fato ocorreu antes da suspensão (seja a vacinação, seja a manutenção da frequência escolar); caso contrário, o salário-família deve voltar a ser pago a partir do dia da regularização 28.

21 O art. 290, 3º, da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010 assim regulamenta a questão: Art [...] [...] 3º A empresa, o órgão gestor de mão-de-obra ou o sindicato de trabalhadores avulsos ou o INSS suspenderá o pagamento do salário-família se o segurado não apresentar o atestado de vacinação obrigatória e a comprovação de frequência escolar do filho ou equiparado, nas datas definidas no 2º deste artigo até que a documentação seja apresentada, observando que:

22 22 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA I - não é devido o salário-família no período entre a suspensão da cota motivada pela falta de comprovação da frequência escolar e sua reativação, salvo se provada a frequência escolar no período; e II - se após a suspensão do pagamento do salário-família, o segurado comprovar a vacinação do filho, ainda que fora de prazo, caberá o pagamento das cotas relativas ao período suspenso. Trata-se da solução mais adequada, levando-se em conta que o pagamento retroativo ao período de suspensão do benefício depende de prova, pelo segurado, de que tinha direito ao salário-família durante o tempo em que esteve suspenso. Logo, para receber o salário-família no intervalo de suspensão o segurado deve comprovar (mesmo que posteriormente) que, nesse período, o seu filho manteve a sua frequência escolar e/ou recebeu as vacinas obrigatórias. Ainda, caso o beneficiário deixe de informar a ocorrência de algum dos fatos causadores da cessação do salário-família, ou receba o benefício mediante fraude, o INSS, a empresa, o sindicato ou o órgão gestor de mão de obra pode descontar esse valor indevido dos pagamentos de cotas devidas com relação a outros filhos, ou do próprio salário do segurado ou da renda mensal do seu benefício, sem prejuízo das sanções penais cabíveis (art. 90 do RPS). Destaca-se, por fim, uma situação na qual o benefício pago aos pais pode cessar para um deles: ocorrendo divórcio, separação judicial ou de fato, ou em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do pátrio poder, o salário-família passa a ser pago apenas àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor, ou a outra pessoa, se houver determinação judicial nesse sentido (art. 87 do Decreto nº 3.048/1999). CONCLUSÕES Como visto, o salário-família é um benefício previdenciário de

23 cunho temporário, devido ao segurado empregado e ao trabalhador avulso (de baixa renda), com base no número de filhos ou equiparados (enteado e menor tutelado) de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade. A despeito de sua designação, o salário-família não é salário ou outro direito trabalhista, mas sim um benefício da Previdência Social.

24 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA 23 São exigidos três requisitos para a sua concessão: (a) a qualidade de segurado empregado ou trabalhador avulso; (b) ter filho (ou equiparado) menor de 14 anos de idade ou inválido (independentemente da idade e verificada a invalidez por meio de perícia médica); (c) e ser segurado de baixa renda. Também existem duas condições: (a) a apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido; (b) e a exibição anual de atestado de vacinação obrigatória, até que o filho ou equiparado atinja os 6 anos de idade, ou de comprovação semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a partir dos 7 anos de idade. Não há carência mínima de contribuições para a concessão do salário-família. O salário-família é pago em valores fixos (ou seja, não se baseia no salário-de-contribuição) e, por não substituir a remuneração, o seu valor é inferior ao salário-mínimo. Ainda, não integra o salário-de-contribuição, não é incorporado ao salário ou ao benefício previdenciário, e sobre o salário-família não incide contribuição para a Previdência Social ou para o FGTS. O pagamento não é feito apenas pelo INSS: a regra geral é a de que cabe ao empregador conceder o salário-família ao seu empregado, podendo reembolsar o valor referente ao salário-família no recolhimento de suas contribuições. Por outro lado, em regra, o INSS paga o benefício ao trabalhador avulso, incumbindo excepcionalmente ao sindicato ou ao órgão gestor de mão de obra (quando houver convênio). Também cabe ao INSS pagar o salário-família aos beneficiários de auxílio-doença ou aposentadoria. Por fim, viu-se que o salário-família pode ser recebido juntamente com: (a) qualquer espécie de aposentadoria, desde que o aposentado estivesse exercendo atividade na condição de empregado ou trabalhador avulso, ou volte a desempenhar trabalho remunerado em alguma dessas duas categorias de segurado; (b) e o

25 auxílio-doença, nas mesmas situações do item anterior. REFERÊNCIAS BRAGANÇA, Kerlly Huback. Direito previdenciário. 4. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, CARDOSO, Oscar Valente. Auxílio-reclusão e a apreciação do requisito renda pelo STF. Revista IOB Trabalhista e Previdenciária, São Paulo, n. 241, p , jul

26 24 RDF Nº 72 - Jun-Jul/ ASSUNTO ESPECIAL - DOUTRINA CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. 11. ed. Florianópolis: Conceito Editorial, DUARTE, Marina Vasques. Direito previdenciário. 4. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, EDUARDO, Ítalo Romano; EDUARDO, Jeane Tavares Aragão; TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de direito previdenciário. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, HORVATH JÚNIOR, Miguel. Direito previdenciário. 7. ed. São Paulo: Quartier Latin, IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. 14. ed. Niterói: Impetus, KERTZMAN, Ivan. Curso prático de direito previdenciário. 2. ed. Salvador: JusPodivm, MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social. 13. ed. São Paulo: Atlas, PICELI, Eros. Direito previdenciário e infortunística. São Paulo: CPC, SANTORO, José Jayme de Souza. Manual de direito previdenciário. 3. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, SANTOS, Marisa Ferreira dos. Direito previdenciário. 5. ed. São Paulo: Saraiva, TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito previdenciário. 9. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, VIEIRA, Marcos André Ramos. Manual de direito previdenciário. 2. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2002.

CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Profª. Msc. Iza Amélia de C. Albuquerque Outubro/2015 AUXÍLIO-DOENÇA Carência 12 contribuições. Evento - incapacidade para o seu trabalho ou para a sua atividade

Leia mais

Direito Previdenciário Maratona INSS. Prof. Carlos Mendonça

Direito Previdenciário Maratona INSS. Prof. Carlos Mendonça Direito Previdenciário Maratona INSS Prof. Carlos Mendonça Salário Família Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória,

Leia mais

Material de Apoio. Destes benefícios, os que terminam com "ão" são devidos aos dependentes, todos os demais são devidos aos segurados.

Material de Apoio. Destes benefícios, os que terminam com ão são devidos aos dependentes, todos os demais são devidos aos segurados. Material de Apoio Benefícios Previdenciários Benefício X Prestação: Prestação é um gênero que derivam duas espécies: - benefícios: obrigação de pagar. Todos os benefícios têm caráter remuneratório. - serviços:

Leia mais

MÓDULO RPPS ItabiraPrev. Instituto de Previdência de Itabira Lei Municipal nº 4.456, de 30/08/2011

MÓDULO RPPS ItabiraPrev. Instituto de Previdência de Itabira Lei Municipal nº 4.456, de 30/08/2011 MÓDULO RPPS Instituto de Previdência de Itabira Lei Municipal nº 4.456, de 30/08/2011 Regimes Previdenciários Art. 194, CF/1988 RGPS Regime Geral de Previdência Social RPPS Regime Próprio de Previdência

Leia mais

EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO À LUZ DA FIGURA DO DESEMPREGO

EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO À LUZ DA FIGURA DO DESEMPREGO EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO À LUZ DA FIGURA DO DESEMPREGO CURITIBA 2013 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO PERÍODO DE GRAÇA...

Leia mais

19/03/2015 Dir. Previdenciário Prof. Marcos Dir. Previdenciário Prof. Marcos Dir. Previdenciário Prof. Marcos 1

19/03/2015 Dir. Previdenciário Prof. Marcos Dir. Previdenciário Prof. Marcos Dir. Previdenciário Prof. Marcos 1 1 Lei 8213/91 alterada pela Lei nº 12.873/2013 Salário Maternidade Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido

Leia mais

Regras de Aposentadorias e Pensões

Regras de Aposentadorias e Pensões Seguridade Social: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e

Leia mais

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

DIREITO PREVIDENCIÁRIO 1. Da Previdência Social DIREITO PREVIDENCIÁRIO Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem

Leia mais

EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE PARA O MENOR SOB GUARDA À LUZ DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA

EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE PARA O MENOR SOB GUARDA À LUZ DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE PARA O MENOR SOB GUARDA À LUZ DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA CURITIBA 2013 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 PENSÃO POR MORTE... 4 3 DEPENDENTES

Leia mais

Seguridade Social conceituação e princípios constitucionais

Seguridade Social conceituação e princípios constitucionais Seguridade Social conceituação e princípios constitucionais Seguridade Social Existe no Brasil um sistema de proteção social destinado a proteger todos os cidadãos em todas as situações de necessidade,

Leia mais

Direito Previdenciário - Custeio

Direito Previdenciário - Custeio Direito Previdenciário - Custeio Aula 4 Contribuição dos Empregadores Sobre a Folha de Salários e Demais Rendimentos do Trabalho. Professor: Marta Gueller Coordenação: Dr. Wagner Ballera "CONTRIBUIÇÃO

Leia mais

Regime Próprio de Previdência Social

Regime Próprio de Previdência Social Regime Próprio de Previdência Social Regime Próprio de Previdência Social RPPS é o regime de previdência, estabelecido no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que assegura,

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL 55 No Brasil, há benefícios devidos ao segurado e àqueles que dependem do segurado. Para ter direito aos benefícios, é preciso estar inscrito no INSS e manter suas contribuições em dia. Na maior parte

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO A

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO A JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº200870580000930/PR RELATORA : Juíza Ana Beatriz Vieira da Luz Palumbo RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS RECORRIDO : DIRCÉLIA PEREIRA 200870580000930

Leia mais

PREVIDÊNCIA. - Do latim pre videre, ver com antecipação as contingências sociais e procurar compô-las, ou praevidentia, prever, antever.

PREVIDÊNCIA. - Do latim pre videre, ver com antecipação as contingências sociais e procurar compô-las, ou praevidentia, prever, antever. PREVIDÊNCIA CONCEITO - Do latim pre videre, ver com antecipação as contingências sociais e procurar compô-las, ou praevidentia, prever, antever. - Nasce com o Direito do Trabalho, tendo por objetivo minorar

Leia mais

PARECER JURÍDICO Nº 03/2015-SINDITEST:

PARECER JURÍDICO Nº 03/2015-SINDITEST: PARECER JURÍDICO Nº 03/2015-SINDITEST: Ementa: Cumulatividade de Cargo/Simultaneidade de Vínculo CLT no Caso da EBSERH. À Diretoria do Sinditest-PR, INTRODUÇÃO 1. 1 CUMULATIVIDADE DE CARGO /ESTATUTÁRIO

Leia mais

CARTILHA DO PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

CARTILHA DO PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CARTILHA DO PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO Fevereiro/2012 Apresentação Prezado participante, Com o objetivo de mostrar como funciona a Fundação Coelce de Seguridade Social Faelce e o Plano de Benefícios Definidos,

Leia mais

A PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIOS DO RGPS. A Proteção Social no Brasil

A PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIOS DO RGPS. A Proteção Social no Brasil A PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIOS DO RGPS A Proteção Social no Brasil Seguridade Social ART. 194 da CRFB/88 A SEGURIDADE SOCIAL COMPREENDE UM CONJUNTO INTEGRADO DE AÇÕES DE INICIATIVA DOS PODERES PÚBLICOS

Leia mais

Digite o título aqui. Informativo 17/2015

Digite o título aqui. Informativo 17/2015 Data do boletim informativo Volume 1, Edição 1 Digite o título aqui Informativo 17/2015 PUBLICADA LEI QUE PROMOVE ALTERAÇÕES NOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Lei nº 13.135, de 17 de junho de 2015 - DOU de

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO: MESTRADO EM PLANEJAMENTO E GOVERNANÇA PÚBLICA GUSTAVO ADOLFO GOMES SCHOLZ DESAFIOS DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR CURITIBA 2012 GUSTAVO

Leia mais

Previdência 2011: Novos Valores do Salário de Contribuição e Salário- Família 2011 03/01/2011

Previdência 2011: Novos Valores do Salário de Contribuição e Salário- Família 2011 03/01/2011 Previdência 2011: Novos Valores do Salário de Contribuição e Salário- Família 2011 03/01/2011 A Portaria Interministerial 568 MPS-MF, de 31-12-2010, publicada no Diário Oficial de 3-1-2011, reajustou em

Leia mais

REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RPPS

REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RPPS Teresina PI (06.12.2012) MPS Ministério da Previdência Social REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RPPS Secretaria de Políticas de Previdência Social DEFINIÇÃO Previdência Social é que um seguro que

Leia mais

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/03

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/03 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/03 1. NOVAS REGRAS PARA OS SERVIDORES QUE INGRESSAREM NO SERVIÇO PÚBLICO APÓS A PROMULGAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA EC Nº 41/03. a) Principais Características. - fim da paridade

Leia mais

A autoridade que reduzir ou relevar multa já aplicada recorrerá de ofício para a autoridade hierarquicamente superior.

A autoridade que reduzir ou relevar multa já aplicada recorrerá de ofício para a autoridade hierarquicamente superior. 17 INFRAÇÕES À LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA. Aplicáveis quando há o descumprimento de obrigações previdenciárias acessórias. Descumprida uma obrigação acessória, surge uma principal que é o pagamento de multa.

Leia mais

Benefício Novos valores da tabela de salários de contribuição e reajustes de benefícios

Benefício Novos valores da tabela de salários de contribuição e reajustes de benefícios Benefício Novos valores da tabela de salários de contribuição e reajustes de benefícios TEXTO NA ÍNTEGRA Em face da publicação do Decreto nº 8.618/2015 - DOU de 30.12.2015, este procedimento foi atualizado.

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014 Acrescenta o art. 63-A à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências, para instituir

Leia mais

eduardo.silveira@saeb.ba.gov.br (71) 3116-5476 SUPREV/SAEB

eduardo.silveira@saeb.ba.gov.br (71) 3116-5476 SUPREV/SAEB INATIVAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS Eduardo Matta Milton da Silveira Diretor de Administração dos Benefícios Previdenciários eduardo.silveira@saeb.ba.gov.br (71) 3116-5476 SUPREV/SAEB O que vou levar? Como

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS EIRELI X MEI ALUNA: Karen Lorena Guzmán Rodriguez 3º ano de Ciências Contábeis 2012 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LTDA DEFINIÇÃO A Definição do Empresário Individual

Leia mais

CRIA O ISNTITUTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DE CAMPO GRANDE, REGULA O SEU FUNCIONAMENTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

CRIA O ISNTITUTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DE CAMPO GRANDE, REGULA O SEU FUNCIONAMENTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LEI Nº 711, de 17 de fevereiro de 1961. CRIA O ISNTITUTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DE CAMPO GRANDE, REGULA O SEU FUNCIONAMENTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE: Faço saber

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

DADOS PESSOAIS. Endereço: Município: Bairro: CEP: Complemento:

DADOS PESSOAIS. Endereço: Município: Bairro: CEP: Complemento: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE PESSOAL DADOS PESSOAIS Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Data de Nascimento: / / Naturalidade:

Leia mais

http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei%20complementar/2007/lei%20compl...

http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei%20complementar/2007/lei%20compl... Page 1 of 6 LEI COMPLEMENTAR Nº 1.012, DE 05 DE JULHO DE 2007 Altera a Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978; a Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968; a Lei Complementar nº 207, de 5 de janeiro

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011 (Apenso: Projeto de Lei nº 3.768, de 2012) Altera o art. 103 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos

Leia mais

Prof. Adilson Sanchez Lei nº 8.213 (DOU de 25.07.91) Plano de Benefícios da Previdência Social PBPS

Prof. Adilson Sanchez Lei nº 8.213 (DOU de 25.07.91) Plano de Benefícios da Previdência Social PBPS Prof. Adilson Sanchez Prof. Adilson Sanchez www.adilsonsanchez.adv.br Lei nº 8.213 (DOU de 25.07.91) Plano de Benefícios da Previdência Social PBPS TÍTULO III Do Regime Geral de Previdência Social RGPS

Leia mais

Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por Idade do. Segurado com Deficiência

Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por Idade do. Segurado com Deficiência Art. 70-A. A concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade ao segurado que tenha reconhecido, em avaliação médica e funcional realizada por perícia própria do INSS, grau de deficiência

Leia mais

BRUNO PENA & ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

BRUNO PENA & ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S PARECER Interessado: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás - SIPOL. SERVIDOR PÚBLICO. INGRESSO EM 2004. APOSENTADORIA. PARIDADE. INTEGRALIDADE DE PROVENTOS. IMPOSSIBILIDADE. RELATÓRIO Trata-se

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO B

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO B JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070500116485/PR RELATORA : Juíza Narendra Borges Morales RECORRENTE : KANAYO TAKII NITTA E JULIANE NITTA RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS

Leia mais

PREVIDENCIÁRIO DR. MÁRCIO OTÁVIO DE MORAES HATZ

PREVIDENCIÁRIO DR. MÁRCIO OTÁVIO DE MORAES HATZ PREVIDENCIÁRIO PONTO 1: BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE PONTO 2: AUXÍLIO DOENÇA; APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PONTO 3: AUXÍLIO ACIDENTE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE: _ AUXÍLIO DOENÇA: vulgo encostar-se. Requisitos

Leia mais

Questões fundamentadas das Leis 8.212/91 e 8.213/91 Concurso do INSS

Questões fundamentadas das Leis 8.212/91 e 8.213/91 Concurso do INSS 1 2 Para adquirir a apostila de 600 Questões Fundamentadas das Leis para o concurso do INSS acesse o site: www.odiferencialconcursos.com.br ESTA APOSTILA SERÁ ATUALIZADA ATÉ A DATA DO ENVIO. ATENÇÃO: ENTREGA

Leia mais

APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PÚBLICO

APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PÚBLICO APOSENTADORIA ESPECIAL DO SERVIDOR PÚBLICO Dra. Thais Riedel Apresentação Palestrante Formação Acadêmica: Faculdade de Direito Faculdade de Ciências Políticas Especialização em Processo Civil Especialização

Leia mais

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 27/99 De 12 de Novembro de 1999 Aprova o Plano de Cargos dos Servidores do Poder Executivo Municipal e contém providências

Leia mais

PREVIDENCIA SOCIAL ASPECTOS GERAIS SOBRE RPPS. RPPS Consult Consultoria e Assessoria em RPPS

PREVIDENCIA SOCIAL ASPECTOS GERAIS SOBRE RPPS. RPPS Consult Consultoria e Assessoria em RPPS PREVIDENCIA SOCIAL ASPECTOS GERAIS SOBRE RPPS RPPS Consult Consultoria e Assessoria em RPPS O que é Previdência Social? Previdência Social é que um seguro que o indivíduo faz durante o período em que está

Leia mais

O artigo abaixo foi publicado na Revista Brasileira de Direito Previdenciário da Editora Lex Magister, n. 07.

O artigo abaixo foi publicado na Revista Brasileira de Direito Previdenciário da Editora Lex Magister, n. 07. 1 A RELATIVIZAÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO COMO REQUISITO PARA A CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS. Uma nova abordagem à luz do princípio constitucional do caráter contributivo da Previdência Social.

Leia mais

PARECER Nº, DE 2005. RELATOR: Senador AUGUSTO BOTELHO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2005. RELATOR: Senador AUGUSTO BOTELHO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2005 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 208, de 2005, que altera a redação do art. 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para

Leia mais

Art. 2º - Aprovar o Regulamento Geral do Programa de Assistência à Saúde dos Servidores do Detran/DF, que acompanha esta Instrução de Serviço.

Art. 2º - Aprovar o Regulamento Geral do Programa de Assistência à Saúde dos Servidores do Detran/DF, que acompanha esta Instrução de Serviço. Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ INSTRUÇÃO Nº 12, DE 21 DE JANEIRO 2008 Cria o Programa de Assistência à Saúde dos Servidores do Departamento de Trânsito do Distrito Federal

Leia mais

APOSENTADORIA ESPECIAL

APOSENTADORIA ESPECIAL APOSENTADORIA ESPECIAL LC 144/2014 garante novas regras de aposentadoria especial para as servidoras policiais da Constituição Federal. Trata-se da Lei Complementar n.º 144/2014, que dispõe sobre a aposentadoria

Leia mais

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR » Cacildo Baptista Palhares Júnior Advogado em Araçatuba (SP) Questões comentadas de direito previdenciário da prova objetiva do concurso de 2010 para Defensor da União Com base no direito previdenciário,

Leia mais

MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO

MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO A manutenção da qualidade do segurado é essencial porque sem ela inexiste a prestação previdenciária. Tal proteção só é dada a quem é segurado, ou a dependente de quem é segurado, nunca a ex-segurado!!!

Leia mais

ATUALIZAÇÃO DO CONTEÚDO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO CONFORME LEI 12.470 DE 31/08/2011

ATUALIZAÇÃO DO CONTEÚDO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO CONFORME LEI 12.470 DE 31/08/2011 ATUALIZAÇÃO DO CONTEÚDO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO CONFORME LEI 12.470 DE 31/08/2011 8. DEPENDENTES Na ausência do arrimo de família, a sociedade houve por bem dar proteção social aos que dele (a) dependiam.

Leia mais

APLICAÇÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL.

APLICAÇÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. APLICAÇÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Fernando Cruz de Assumpção Em primeiro lugar vamos entender o que é Previdência Social. É o seguro social para quem contribui

Leia mais

MÓDULO DELIBERAÇÃO nº 260/2013 ARQUIVOS DE IMPORTAÇÃO. (para servidores militares)

MÓDULO DELIBERAÇÃO nº 260/2013 ARQUIVOS DE IMPORTAÇÃO. (para servidores militares) TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO FISCAL MÓDULO DELIBERAÇÃO nº 260/2013 ARQUIVOS DE IMPORTAÇÃO (para servidores militares) VERSÃO 2014 Layout para a importação

Leia mais

Conselho Nacional de Justiça

Conselho Nacional de Justiça Conselho Nacional de Justiça Autos: PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS - 0006845-87.2014.2.00.0000 Requerente: ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS - AMB Requerido: CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ Ementa: PEDIDO

Leia mais

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A.

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. 1. OBJETIVO DO PLANO O Plano de Opções de Compra de Ações ( Plano ) tem por objetivo a outorga de Opções de compra de ações de emissão da WEG S.A. ( Companhia

Leia mais

2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA. Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002

2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA. Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002 2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002 Aos seis dias do mês de maio do ano de 2.011, às 17h10min, na sala de audiências desta Vara, por ordem da MMª.

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 271 - Data 26 de setembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF FONTE PAGADORA. OBRIGAÇÕES

Leia mais

CURSO DE CÁLCULOS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS PARTE 2. Professor Roberto de Carvalho Santos www.ieprev.com.br roberto@ieprev.com.

CURSO DE CÁLCULOS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS PARTE 2. Professor Roberto de Carvalho Santos www.ieprev.com.br roberto@ieprev.com. CURSO DE CÁLCULOS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS PARTE 2 Professor Roberto de Carvalho Santos www.ieprev.com.br roberto@ieprev.com.br PLANEJAMENTO PREVIDENCIARIO Documentos necessários CNIS DETALHADO: relação

Leia mais

PLANO DE ENSINO. 5. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES Direito Constitucional, Direito do Trabalho e Direito Processual Civil.

PLANO DE ENSINO. 5. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES Direito Constitucional, Direito do Trabalho e Direito Processual Civil. PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito Professor: Rodrigo Barzotto Pereira de Souza rodrigo@uniarp.edu.br Período / Fase: 10º Semestre:

Leia mais

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeitura Municipal de Porto Alegre DECRETO Nº 14.330, de 28 de outubro de 2003. Regulamenta o inc. VIII do art. 17, os arts. 107, 108, 109 e 110, da Lei Complementar nº 478, de 26 de setembro de 2002,

Leia mais

CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988

CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MPS SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL SPPS DEPARTAMENTO DOS REGIMES DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO DRPSP COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 590/DILEP.CIF.SEGPES.GDGSET.GP, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 590/DILEP.CIF.SEGPES.GDGSET.GP, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 590/DILEP.CIF.SEGPES.GDGSET.GP, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 Dispõe sobre as regras e procedimentos adotados para concessão, indenização, parcelamento e pagamento

Leia mais

Resolução PPGE n.º 01/2005. Disciplina a concessão de bolsas e a renovação de bolsas de estudo do Programa Demanda Social da CAPES

Resolução PPGE n.º 01/2005. Disciplina a concessão de bolsas e a renovação de bolsas de estudo do Programa Demanda Social da CAPES UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO Resolução PPGE n.º 01/2005 Disciplina a concessão de bolsas e a renovação de bolsas de estudo do Programa Demanda

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 49 - Data 19 de fevereiro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS ÓRGÃOS PÚBLICOS. ATIVIDADE

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

em nome próprio, responde com a totalidade de seu patrimônio e é apenas equiparado a pessoa jurídica.

em nome próprio, responde com a totalidade de seu patrimônio e é apenas equiparado a pessoa jurídica. EIRELI A EIRELI é uma empresa individual de responsabilidade limitada. Com a publicação da Lei nº 12.441 de 11 de julho de 2011, foi alterado o Código Civil, com a finalidade de autorizar a criação das

Leia mais

PROGRAMA SERPRO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA EIXO QUALIDADE DE VIDA AÇÕES DE PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA APA MÓDULO INCENTIVO EDITAL 2016

PROGRAMA SERPRO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA EIXO QUALIDADE DE VIDA AÇÕES DE PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA APA MÓDULO INCENTIVO EDITAL 2016 PROGRAMA SERPRO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA EIXO QUALIDADE DE VIDA AÇÕES DE PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA APA MÓDULO INCENTIVO EDITAL 2016 A Superintendência de Pessoas SUPGP, no uso das atribuições

Leia mais

REGULAMENTO DO PLANO PREVIDENCIAL DOS PARTICIPANTES VINCULADOS AO INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA - IMA REGULAMENTO ESPECÍFICO - RP6 CAPÍTULO I

REGULAMENTO DO PLANO PREVIDENCIAL DOS PARTICIPANTES VINCULADOS AO INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA - IMA REGULAMENTO ESPECÍFICO - RP6 CAPÍTULO I DOS PARTICIPANTES VINCULADOS AO INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA - REGULAMENTO ESPECÍFICO - RP6 CAPÍTULO I DAS PRESTAÇÕES PREVIDENCIAIS Art. 1º - O Regulamento Específico - RP6 disciplina a concessão

Leia mais

5. JORNADA DE TRABALHO

5. JORNADA DE TRABALHO 5. JORNADA DE TRABALHO 5.1 DURAÇÃO DA JORNADA A duração normal do trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 semanais, sendo facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante

Leia mais

RESUMO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO Atualização da 6ª para a 7ª edição Hugo Goes

RESUMO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO Atualização da 6ª para a 7ª edição Hugo Goes RESUMO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO Atualização da 6ª para a 7ª edição Hugo Goes Orientações : Para realizar as alterações, usaremos o seguinte método: 1. Os textos que serão EXCLUÍDOS estão tachados e realçados

Leia mais

NOTA TÉCNICA N o 12/2014

NOTA TÉCNICA N o 12/2014 NOTA TÉCNICA N o 12/2014 Brasília, 21 de Agosto de 2014. ÁREA: Finanças TÍTULO: Fundo de Participação dos Municípios (FPM) REFERÊNCIA: Constituição Federal de 1988; Resolução TCU nº242; Lei 5.172/1966,

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

Simulado do concurso para Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil

Simulado do concurso para Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil Hugo Goes Simulado do concurso para Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil Questões elaboradas pelo Prof. Hugo Goes 1. A respeito da base de incidência das contribuições previdenciárias, assinale

Leia mais

Material Explicativo. ABBprev Sociedade de Previdência Privada

Material Explicativo. ABBprev Sociedade de Previdência Privada Material Explicativo ABBprev Sociedade de Previdência Privada Este material explicativo tem como objetivo fornecer informações sobre um dos benefícios que as patrocinadoras ABB Ltda e Cooperativa de Crédito

Leia mais

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 Consultam-nos as secretarias municipais de saúde acerca da aplicabilidade imediata da Lei 12.994/14 que altera a Lei 11.350/06 para instituir o piso

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de: PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2007 Complementar Dispõe sobre a nomeação e demissão do Presidente e diretores do Banco Central do Brasil e sobre a organização de seu quadro funcional. O CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador EDUARDO AZEREDO RELATOR ad hoc: Senador TASSO JEREISSATI I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador EDUARDO AZEREDO RELATOR ad hoc: Senador TASSO JEREISSATI I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em caráter terminativo, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 147, de 2006, que altera a Lei nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966, que

Leia mais

Informativo 26/2015. SEGURO-DESEMPREGO PARA EMPREGADOS DOMÉSTICOS Resolução nº 754, de 26.08.15

Informativo 26/2015. SEGURO-DESEMPREGO PARA EMPREGADOS DOMÉSTICOS Resolução nº 754, de 26.08.15 Data do boletim informativo Volume 1, Edição 1 SEGURO- DESEMPREGO Resolução Nº 754, de 28.08.15 Informativo 26/2015 SEGURO-DESEMPREGO PARA EMPREGADOS DOMÉSTICOS Resolução nº 754, de 26.08.15 O Ministério

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 114, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 114, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 114, DE 2015 Altera a Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, para instituir novo piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 669. O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte

LEI COMPLEMENTAR Nº 669. O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte LEI COMPLEMENTAR Nº 669 Institui a modalidade de remuneração por subsídio e o Plano de Carreira para os servidores ocupantes dos cargos de Músico de Orquestra Nível Superior, Músico A e Músico B e dá outras

Leia mais

Secretaria de Relações do Trabalho Coordenação-Geral de Relações do Trabalho Brasília, 27 de outubro de 2011. Memo. Circular n 010 /2011.

Secretaria de Relações do Trabalho Coordenação-Geral de Relações do Trabalho Brasília, 27 de outubro de 2011. Memo. Circular n 010 /2011. Secretaria de Relações do Trabalho Coordenação-Geral de Relações do Trabalho Brasília, 27 de outubro de 2011. Memo. Circular n 010 /2011. Aos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego c/c Chefes

Leia mais

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ORIENTAÇÕES PREVIDÊNCIA SOCIAL

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ORIENTAÇÕES PREVIDÊNCIA SOCIAL VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ORIENTAÇÕES PREVIDÊNCIA SOCIAL Orientador Empresarial GIILRAT-GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA DECORRENTE DOS RISCOS AMBIENTAIS

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO 301 1 Opoente: Opostos: SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE FOZ DO IGUAÇU SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU E REGIÃO, FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE

Leia mais

RESOLUÇÃO TC Nº 240, DE 29 DE MAIO DE 2012. DOE 30.5.2012 (Alterada pela Resolução nº 276, de 2.9.2014 - DOEL-TC 3.9.2014, p.1)

RESOLUÇÃO TC Nº 240, DE 29 DE MAIO DE 2012. DOE 30.5.2012 (Alterada pela Resolução nº 276, de 2.9.2014 - DOEL-TC 3.9.2014, p.1) RESOLUÇÃO TC Nº 240, DE 29 DE MAIO DE 2012. DOE 30.5.2012 (Alterada pela Resolução nº 276, de 2.9.2014 - DOEL-TC 3.9.2014, p.1) Dispõe sobre a concessão, na forma de auxílio financeiro, da assistência

Leia mais

http://www.lgncontabil.com.br/ Empregado aposentado - Rescisão do contrato de trabalho - Multa do FGTS

http://www.lgncontabil.com.br/ Empregado aposentado - Rescisão do contrato de trabalho - Multa do FGTS Empregado aposentado - Rescisão do contrato de trabalho - Multa do FGTS Sumário Introdução I - Contribuição previdenciária II - FGTS e demais verbas trabalhistas III - Rescisão contratual IV - Entendimentos

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 6.685-A, DE 2009 Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para dispor sobre a proteção do trabalho do idoso. Autor:

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 88, DE 2015 Dispõe sobre a concessão de segurodesemprego ao agricultor familiar rural e/ou extrativista que tenha suas terras

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 5.177, 2005 Acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de maio de

Leia mais

Neste comentário analisaremos as regras acerca do adicional de insalubridade, dispostas no art. 189 e seguintes da CLT.

Neste comentário analisaremos as regras acerca do adicional de insalubridade, dispostas no art. 189 e seguintes da CLT. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - Considerações Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 02/05/2013. Sumário: 1 - Introdução 2 - Atividades e Operações Insalubres 3 - Adicional de Insalubridade

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070630010993/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL RECORRIDA : MARIA APARECIDA FERNANDES DE OLIVEIRA V O T

Leia mais

Rafael Gabarra Direito Previdenciário

Rafael Gabarra Direito Previdenciário Rafael Gabarra Direito Previdenciário 1. Medidas Provisórias 2. MP n.º 664 de 31/12/2014 3. Emendas Câmara de 13 e 14/05/2015 4. Fórmula 85/95 5. História e Conclusão Apesar de figurar no art. 59 da CF,

Leia mais