IDC A N A L Y S T C O N N E C T I O N

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1 IDC A N A L Y S T C O N N E C T I O N Robert Young Gerente de pesquisas de software para gerenciamento de sistemas empresariais C o m o r e p e n s a r o gerenciamento de ativo s d e T I n a e ra da "Internet das C o i s a s " Março de 2014 A IDC define a Internet das Coisas (IoT) como uma rede (com ou sem fio) que conecta dispositivos (ou "coisas") e é caracterizada pelo provisionamento, gerenciamento e monitoramento autônomos. A IoT é, por natureza, analítica e integrada, e a IDC estima que sua base instalada terá aproximadamente 212 bilhões de "coisas" até O melhor dessa nova plataforma tecnológica é que avançaremos em direção a um futuro em que haverá trilhões de coisas que podem ser conectadas à Internet e, assim, impulsionaremos o comportamento do consumidor e o aumento no número de soluções inteligentes, que poderão operar de maneira autônoma ou não autônoma. As perguntas a seguir foram feitas pela Dell a Robert Young, gerente de pesquisas no programa de Softwares para Gerenciamento de Sistemas Empresariais da IDC, em nome de clientes empresariais da Dell. P: Como e quando a Internet das Coisas mudará o panorama da TI? R: À medida que as organizações de TI mudam cada vez mais o modo de fornecimento de seus sistemas e serviços, saindo das arquiteturas tradicionais e fixas baseadas em cliente/servidor para utilizar o que a IDC define como a "terceira plataforma", estamos testemunhando quatro principais tecnologias que redefinem de forma coletiva o ecossistema de TI. Esses "quatro pilares" são computação em nuvem, mobilidade, big data e mídias sociais. Juntos, eles são responsáveis por uma mudança fundamental na tecnologia subjacente e, igualmente importante, na forma como as pessoas e empresas se comunicam, colaboram e usam os recursos de TI em suas tarefas diárias. Além disso, algumas tendências responsáveis por rupturas, como a consumerização da TI, BYOD (Bring Your Own Device, Traga seu próprio dispositivo) e o surgimento da Internet das Coisas, estão gerando ambientes de TI cada vez mais heterogêneos e híbridos que, por sua vez, estão aumentando consideravelmente a complexidade do gerenciamento de sistemas de TI, segurança e gerenciamento de ativos de hardware/software. Além disso, essas tendências continuam obscurecendo as linhas entre ativos gerenciados, ou não, por TI. Historicamente, muitas organizações de TI tiveram grande controle sobre a escolha e o provisionamento de sistemas operacionais e aplicativos usados em dispositivos de propriedade empresarial e, portanto, ofereciam suporte a um ambiente relativamente homogêneo. Hoje, por outro lado, os profissionais de TI não apenas precisam acompanhar as tendências tecnológicas atuais no mercado de consumo e apoiar cada vez mais o acesso aos recursos de TI empresariais em dispositivos de propriedade pessoal, como eles também IDC 1668

2 precisam lidar com o crescente número de dispositivos inteligentes com o advento da Internet das Coisas. Por exemplo, a IDC prevê que as vendas de dispositivos conectados inteligentes (computadores, tablets e smartphones) supere 1,7 bilhão de unidades em todo o mundo até 2014, com mais de 650 milhões de unidades previstas para serem despachadas para os mercados desenvolvidos. Os Estados Unidos, o Reino Unido e o Japão, por exemplo, captarão mais de 400 milhões de unidades, com um valor de despacho de US$ 204 bilhões. A taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 2012 a 2017 para dispositivos inteligentes conectados em mercados desenvolvidos está prevista para ser de 7%, enquanto que a CAGR em mercados emergentes está prevista para ser de 17% para o período avaliado. Como o número de dispositivos de computação conectados à Internet que interage com a infraestrutura de TI corporativa de back-end continua a crescer, os administradores de TI são cada vez mais responsáveis pelo gerenciamento e prestação de contas em relação a uma infinidade de diferentes plataformas de hardware, sistemas operacionais e aplicativos que penetram no domínio corporativo. Espera-se também que as organizações de TI implementem tecnologias inovadoras (computação em nuvem, dados móveis, mídias sociais e big data), de modo a reduzir o risco de comprometer as políticas de segurança corporativas. P: O que as organizações de TI devem fazer para se preparar para a IoT? R: O fato de que todos os sistemas, independentemente da plataforma, devem ser configurados, protegidos, monitorados, atualizados e corrigidos contribuirá apenas para a complexidade do gerenciamento de sistemas de TI, segurança e gerenciamento de ativos, pois os dispositivos de computação conectados à Internet e os modelos de entrega de aplicativos continuam a proliferar na empresa. Como resultado, cada vez mais os líderes de TI experientes estão descobrindo que as funções tradicionais de gerenciamento de sistemas de TI, como a descoberta de dispositivos, inventário, software e gerenciamento de ativos de hardware e segurança são extremamente importantes para manter o desempenho ideal do sistema e a proteção de dados. No entanto, o essencial é transmitir essas funções para vários sistemas operacionais e dispositivos. Portanto, a utilização de soluções de gerenciamento de sistemas de TI abrangentes, que incorporem recursos de segurança e de gerenciamento de ativos de TI para proporcionar visibilidade holística e controle de todos os endpoints, independentemente do formato, não somente significa aumentar a produtividade da equipe de TI, mas também reduzir as ineficiências operacionais e minimizar as vulnerabilidades de segurança. Na verdade, com ambientes de TI cada vez mais sujeitos a um influxo de tipos e formatos de dispositivos diferentes, as organizações de TI buscarão cada vez mais soluções de gerenciamento unificadas independentes de dispositivos, que envolvam recursos de descoberta, controle, configuração e monitoramento de ativos de TI que abranjam uma ampla gama de plataformas de hardware e software. P: Como as organizações podem reduzir os riscos de segurança da IoT? R: A proliferação de dispositivos de computação, sistemas operacionais e aplicativos na empresa não apenas aumenta a complexidade das operações de TI, mas também o risco de ataques contra a segurança. Apenas um dispositivo desconhecido mal-intencionado acessando a rede interna ou uma vulnerabilidade de proteção exposta em um sistema pode levar ao comprometimento dos dados corporativos internos, bem como à entrada não autorizada em toda a rede da empresa IDC

3 Como resultado, as melhores práticas de gerenciamento de riscos que ditam a segurança de TI não têm somente o intuito de proporcionar uma visibilidade transparente, precisa e quase em tempo real de todos os ativos, mas também abranger gerenciamento e manutenção contínuos desses ativos. Da mesma forma, muitas vezes, o primeiro passo no estabelecimento de um programa eficiente de gerenciamento de sistemas de TI é a realização de uma descoberta de ativos e análise de inventário completas, pois é essencial identificar todos os ativos dentro da organização, assim como seu status atual, para gerenciar e proteger o ambiente de TI de forma eficaz. No entanto, em grande parte devido ao rápido influxo de novos dispositivos e softwares que penetram no domínio corporativo, muitos departamentos de TI enfrentam desafios significativos para controlar de forma precisa os ativos da organização. De fato, muitos administradores de TI não têm a visibilidade e o acesso necessários para descobrir, avaliar e atualizar os ativos de TI e, portanto, têm dificuldades com esse primeiro grande passo em seu programa de gerenciamento de sistemas/segurança. Nesse sentido, deficiências em programas e práticas de gerenciamento de sistemas de TI podem deixar as organizações vulneráveis a falhas de segurança, que por sua vez podem levar ao comprometimento de dados corporativos confidenciais, além de problemas em auditorias de conformidade com normas. Consequentemente, para avaliar e corrigir as vulnerabilidades de segurança de forma eficaz, as organizações de TI devem buscar cada vez mais soluções de gerenciamento de sistemas de TI que forneçam opções de verificação flexíveis, bem como descoberta, identificação e análise abrangentes relacionadas às conexões feitas a redes corporativas. Além disso, as soluções que oferecem uma combinação de tecnologia de descoberta e inventário com e sem agente podem ser de grande ajuda aos profissionais de TI na execução eficiente da descoberta e inventário de ativos, sejam eles conhecidos ou desconhecidos pelo departamento de TI. P: Além da segurança, no que mais as organizações de TI devem prestar atenção com relação à IoT? R: O gerenciamento eficaz de ativos de TI é um desafio e continuará a se tornar exponencialmente mais difícil, como resultado da informatização da tecnologia e o aumento de dispositivos inteligentes com a IoT. Um gerenciamento de ativos ineficaz pode sair caro, não apenas em termos de riscos à segurança, mas também em termos de produtividade, TCO de ativos e responsabilidade legal. Além disso, as tendências tecnológicas modernas também estão aumentando a complexidade e a importância da conformidade com licenças de software, pois os modelos de licenciamento estão se tornando cada vez mais complicados, conforme evoluem e variam com base no uso, desde computadores e notebooks tradicionais até dispositivos modernos, além de infraestruturas virtuais e baseadas em nuvem. Desse modo, não ter visibilidade clara sobre os ativos da organização e um entendimento total dos diversos modelos de licenciamento de aplicativos pode resultar em perdas financeiras, perda de funcionários de TI e de produtividade dos usuários de negócios. Portanto, as organizações de TI estão cada vez mais descobrindo que uma consciência do número exato de dispositivos no ambiente, bem como o local atual e o status de garantia dos dispositivos, pode reduzir significativamente os custos desnecessários e o desperdício. No entanto, devido à crescente complexidade do ambiente de TI e das ferramentas de gerenciamento de sistemas de TI, muitas organizações de TI estão optando por confiar em processos manuais propensos a erros e em planilhas desatualizadas para o gerenciamento 2014 IDC 3

4 de ativos de TI. Embora a utilização de processos manuais e planilhas pareça ter menos custos iniciais, muitas vezes há consequências financeiras e jurídicas de longo prazo, bem como despesas significativas associadas ao uso de métodos não refinados de gerenciamento de ativos de TI. Por exemplo, as organizações de TI, que não têm a capacidade de visualizar e avaliar os ativos de sua empresa de maneira adequada para racionalizar o ambiente de TI, muitas vezes adquirem mais ou menos ativos de TI do que o necessário. Práticas inadequadas de gerenciamento e compra de ativos de TI podem não somente ter consequências prejudiciais para os lucros de uma organização, mas também podem reduzir consideravelmente a produtividade da equipe de TI e da empresa. Muitas vezes, a compra de mais recursos de TI do que o necessário leva a gastos desnecessários com renovações de licenças e contratos de manutenção, conhecimentos isolados em toda a organização, softwares fora de uso e aumento do risco de vulnerabilidades de segurança. Por outro lado, a compra de menos recursos do que é preciso pode gerar tempo de inatividade desnecessário para usuários corporativos, aumento do risco de não conformidade com auditorias de licenciamento de software e crescimento de tendências de "sombra da TI". Ao aproveitar uma solução abrangente de gerenciamento de sistemas, que ofereça visibilidade de todos os sistemas e aplicativos da organização, os administradores de TI podem reduzir os riscos e custos desnecessários associados à aquisição maior ou menor que o necessário de sistemas de TI e aplicativos. P: Por que as organizações de TI devem repensar suas ferramentas de gerenciamento de sistemas atuais? R: Como a aceitação e a rápida proliferação de tendências de tecnologias modernas no local de trabalho continuam a gerar um ambiente de TI mais complexo e heterogêneo, cada vez mais as soluções de gerenciamento de ativos precisam se expandir para além das planilhas estáticas de inventário, que consistem de dispositivos fixos em computadores e notebooks, bem como softwares com licença perpétua. Da mesma forma, a capacidade do departamento de TI de gerenciar e controlar de forma eficaz todos os sistemas e aplicativos da organização, armazenados no local e na nuvem, está se tornando um dos principais contribuintes para a implementação de práticas eficazes de gerenciamento de riscos. A descoberta e o inventário dos ativos das organizações constituem a primeira etapa essencial no estabelecimento de um programa eficaz de gerenciamento de sistemas. Portanto, o gerenciamento de ativos de TI deve ser visto de forma holística, como um componente essencial de um programa eficaz de gerenciamento de sistemas e segurança de TI. Na verdade, cada vez mais organizações de TI estão se deparando com a necessidade de soluções que possam ser dimensionadas perfeitamente com a rápida proliferação de dispositivos de computação e plataformas de software na empresa. No entanto, muitas organizações de TI costumam achar que as ferramentas de gerenciamento de sistemas são muito complexas ou exigem equipes de profissionais de TI certificados para configurar e gerenciar a solução e, muitas vezes, se concentram em soluções específicas dos sistemas operacionais ou pontuais que não se integram bem e evitam que haja uma visão abrangente do ambiente de TI. Como resultado, muitos departamentos de TI optam por aceitar as deficiências em seus processos de gerenciamento, segurança e gerenciamento de ativos de sistemas. Infelizmente, isso torna suas organizações propensas a despesas financeiras desnecessárias com frequência; reduções na equipe de TI e na produtividade dos usuários corporativos; e aumento do risco de comprometer a segurança IDC

5 Por isso, é cada vez mais essencial para as organizações de TI aproveitar soluções de gerenciamento de sistemas dimensionáveis e unificadas, que ofereçam os recursos necessários para gerenciar toda a infraestrutura, do ambiente de trabalho à rede e ao datacenter, de forma abrangente, em vez de confiar em várias ferramentas diferentes ou soluções complexas de gerenciamento de sistemas. Além disso, essas soluções devem ser acessíveis e capazes de um dimensionamento eficiente, de acordo com o influxo de dispositivos inteligentes e tecnologias modernas. S O B R E E S T E A N A L I S T A Rob Young é gerente de pesquisas da equipe de Softwares para gerenciamento de sistemas empresariais da IDC. Sua área de atuação inclui softwares para gerenciamento de sistemas e aplicativos em uma ampla variedade de plataformas. Um dos seus focos são os softwares para gerenciamento de dispositivos clientes e serviços de TI. S O B R E E S T A P U B L I C A Ç Ã O Essa publicação foi produzida pela IDC Custom Solutions. A opinião, análise e resultados de pesquisa apresentados neste documento foram retirados de pesquisas e análises mais detalhadas realizadas de forma independente e publicadas pela IDC, a menos que o oferecimento específico do fornecedor seja mencionado. A IDC Custom Solutions disponibiliza o conteúdo da IDC em uma ampla gama de formatos para distribuição por várias empresas. Uma licença para distribuir conteúdo da IDC não significa apoio à licenciada ou opinião sobre ela. C O P Y R I G H T E R E S T R I Ç Õ E S Quaisquer informações da IDC ou referências à IDC a serem usadas em propagandas, informações à imprensa ou materiais promocionais precisam de aprovação prévia por escrito da IDC. Para solicitar permissão, entre em contato com a central de informações da Custom Solutions em ou envie um para gms@idc.com. A tradução e/ou localização deste documento requer uma licença adicional da IDC. Para obter mais informações sobre a IDC, visite Para obter mais informações sobre a IDC Custom Solutions, visite Sede global: 5 Speen Street Framingham, MA EUA P F IDC 5