A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e a Cooperação na área da mineração
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1 A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e a Cooperação na área da mineração CLAYTON FERREIRA LINO Belo Horizonte - Março de 2013
2 Mata Atlântica - Ecossistemas
3 Biodiversidade
4 Sócio-Diversidade
5 Sócio-Economia
6 Sistema de Gestão da RBMA Governo Brasileiro MMA COBRAMAB UNESCO Rede Mundial de RBs Rede IberoMaB RB Cinturão Verde de São Paulo RB Pantanal RB MATA ATLANTICA RB Serra do Espinhaço RB Cerrado RB Amazonia Central RB Caatinga Entidades Vinculadas IA-RBMA Postos Avançados Conselho Nacional Bureau Entidades Associadas Conselhos UCs Conselhos Mosaicos AMANE Pacto de Restauração Comitês Estaduais Secretaria Executiva Colegiados Regionais Sub-Comitês Estaduais + 50 % Membros Governamentais 50% Membros Não Governamentais (Governos Federal, Estaduais, Municipais) (ONGs, Moradores, Cientistas, Empresários)
7 Programas da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Linha de Ação 1. Gestão e Fortalecimento Institucional da RBMA - Sistema de Gestão da RBMA - Consolidação Territorial - Planejamento Estratégico - Gestores da Mata Atlântica/ Capacitação Linha de Ação 2. Políticas Públicas e Relações Institucionais - Políticas Públicas - Relações Institucionais Linha de Ação 3. Intercâmbio e Cooperação Internacional - Cooperação Internacional Linha de Ação 4. Conservação e Desenvolvimento Sustentável - Recursos Florestais - Águas e Florestas - Turismo Sustentável - Florestas Urbanas - Conservação e Pesquisa - Cultura e Mata Atlântica - Economia de Qualidade - Mosaicos e Corredores Ecológicos - Mercado Mata Atlântica Linha de Ação 5: Informação, Comunicação e Educação Ambiental - Anuário Mata Atlântica - Comunicação e Educação Ambiental
8 COOPERAÇÃO TÉCNICA FINANCEIRA Instituto Amigos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Sociedade Brasileira de Espeleologia Votorantim Cimentos S.A.
9 A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Área Total: km² km 2 Terrestres km 2 Marinhos 16 Estados Brasileiros Municípios Mais de 700 UCs
10 Cavernas Rochas Carbonáticas e Cavernas do Brasil Fonte: Sallum e Karmann (Revista Ciência Hoje)
11 Unidades de produção da Votorantim BARCARENA SÃO LUIS SOBRAL PECÉM BARAÚNA PAULISTA PORTO VELHO NOBRES XAMBIOÁ LARANJEIRAS SOBRADINHO CORUMBÁ ITAÚ DE MINAS Em operação VOLTA REDONDA CANTAGALO VOTORANTIM SEPETIBA RIBEIRÃO GRANDE CUBATÃO SALTO DE PIRAPORA RIO BRANCO DO SUL VIDAL RAMOS ITAJAÍ PINHEIRO MACHADO ESTEIO
12 ROCHAS CARBONÁTICAS
13 ESPELEOTEMAS: DIVERSIDADE, FRAGILIDADE E BELEZA
14 BIODIVERSIDADE NAS CAVERNAS : TROGLÓBIOS
15 PALEONTOLOGIA EM CAVERNAS DO BRASIL
16 MINERAÇÃO E DEGRADAÇÃO
17 Termo de Cooperação Técnica Financeira O objeto do presente instrumento é desenvolver, implementar e difundir boas práticas de mineração em áreas cársticas e no entorno das Unidades de Conservação, bem como em áreas de Mata Atlântica que contribuam para a conservação da biodiversidade e a proteção do patrimônio espeleológico.
18 Termo de Cooperação Técnica Financeira Participes - Votorantim Cimentos S.A. - Sociedade Brasileira de Espeleologia - Instituto Amigos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Prazo 2 anos renováveis Plano de Trabalho com 4 componentes - Manual / Protocolo de Boas Práticas Ambientais da Mineração - Programa de Pesquisa do Patrimônio Espeleológico - Programa de Educação sobre Patrimônio Espeleológico - Programa de Conservação e Manejo de Cavernas, Áreas Cársticas e Mata Atlântica
19 Manual / Protocolo de Boas Práticas Ambientais da Mineração Objetivos 1.1 Fornecer informações técnicas para que a Votorantim Cimentos possa estruturar e implementar um Manual de Boas Práticas e medir seu desempenho através de indicadores; 1.2 Fornecer subsídios técnicos para as ações de preservação/conservação do Patrimônio Espeleológico e da Mata Atlântica em propriedades da Votorantim Cimentos e recomendar ações de preservação, conservação e proteção de áreas cársticas por auditoria externa; 1.3 Gerar informações e dados para subsidiar políticas públicas e aprimorar os instrumentos legais de proteção e manejo de cavernas e de mineração em áreas cársticas ou inseridas em áreas de Mata Atlântica; 1.4 Articular junto aos órgãos competentes para que parte dos recursos das compensações ambientais dos novos empreendimentos minerários seja também utilizada para Proteção, Pesquisa e Manejo do Patrimônio Espeleológico; 1.5 Difundir boas práticas de mineração de calcário para as empresas que se comprometam com o referido protocolo e contribuir para a definição de critérios e procedimentos de certificação ambiental da mineração em áreas cársticas; 1.6 Disponibilizar e difundir o manual/protocolo de boas práticas para todos os setores interessados, promovendo publicações, workshops, inserção em websites e outros meios.
20 Programa de Pesquisa do Patrimônio Espeleológico Objetivos 2.1 Fomentar e promover projetos de pesquisa, prospecção, documentação do patrimônio espeleológico, bem como publicações como livros, artigos científicos ou atlas de cavernas e áreas cársticas; 2.2 Disponibilizar à comunidade espeleológica os estudos realizados pela Votorantim Cimentos, bem como informações sobre as ações de Preservação/Conservação do Patrimônio Espeleológico que sejam desenvolvidos em seus empreendimentos. 2.3 Liberar para estudos as áreas com potencial cárstico ou outras de interesse da comunidade espeleológica ou da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica em propriedades da Votorantim Cimentos para o desenvolvimento da Espeleologia e da conservação ambiental, buscando fornecer apoio logístico e orientação local e por meio do estabelecimento de parcerias; 2.4 Participar e patrocinar encontros técnicos e seminários de intercâmbio de conhecimento sobre o patrimônio cárstico e espeleológico e ecossistemas associados. 2.5 Publicar estudos em encontros técnico-científicos de Espeleologia promovidos periodicamente pela comunidade espeleológica; 2.6 Realizar um levantamento cienciométrico sobre a produção científica relativa ao pratrimônio espeleológico, fornecendo subsídios para a elaboração de um catálogo geral de pesquisas sobre o patrimônio espeleológico e demais dados analíticos sobre essa produção.
21 Programa de Educação sobre Patrimônio Espeleológico - Objetivos 3.1 Capacitar técnicos da Votorantim Cimentos para a conservação e o uso sustentável do patrimônio espeleológico em empreendimentos mínero-industriais da empresa; 3.2 Colaborar com o desenvolvimento de projetos socioambientais e educacionais, com ênfase nas áreas de influência direta e indireta dos empreendimentos da Votorantim Cimentos, em especial no bioma Mata Atlântica; 3.3 Desenvolver Programas de Educação Ambiental e materiais didáticos que contribuam para a conscientização das comunidades do entorno de áreas cársticas sobre a importância do Patrimônio Espeleológico e dos ecossistemas onde se inserem. 3.4 Viabilizar a Implementação das iniciativas do projeto CAVEART (Caverna Artificial de Referência da Espelelologia Brasileira) e outras iniciativas de conscientização/educação voltadas à Espeleologia, tais como a (ebre) Escola Brasileira de Espeleologia.
22 Programa de Conservação e Manejo de Cavernas, Áreas Cársticas e Mata Atlântica - Objetivos 4.1 Identificar as áreas com potencial minerário que sejam prioritárias para desenvolvimento de estudos espeleológicos de referência ou para conservação ambiental (empreendimentos novos e já existentes); 4.2 Contribuir para a implementação dos Planos de Manejo das Unidades de Conservação e Planos de Manejo Espeleológicos; 4.3 Identificar e implantar medidas para a minimização de impactos e a proteção das cavernas e da Mata Atlântica nas áreas da Votorantim Cimentos; 4.4 Caracterizar esta aliança como geradora de modelos de mineração em áreas cársticas que sejam, ambiental e socialmente corretos para aperfeiçoamento contínuo e potencial adoção dos mesmos por outras empresas mineradoras.
23 Projetos no Âmbito da Cooperação
24 PROJETO ATIVOS AMBIENTAIS Área de estudo CCRG - Ribeirão Grande CCRG - Ribeirão Grande
25 Projeto Ativos Ambientais Área de Estudo/ CCRG
26 Xambioá/ Tocantins
27 Capacitação Ambiental dos Gerentes da Votorantim Cimentos
28 CSI - Cement Sustainability Iniciative Reunião WBC - Genebra/ Suíça Dezembro de 2012 Com as 12 maiores cimenteiras mundiais definindo compromissos pró conservação da biodiversidade
29 Proposta de Aprimoramento da Legislação sobre Cavernas no Brasil
30 PROTEÇÃO DAS CAVERNAS BRASILEIRAS A partir de 1988 o Brasil tornou-se o primeiro país democrático a tornar todas suas cavernas bens da União As cavernas na Constituição Brasileira de 1988: art. 20, X, definidas com bens da União art. 216, relativo ao patrimônio cultural art. 225, do meio ambiente, no qual eram indicadas como importantes patrimônios naturais.
31 PROTEÇÃO DAS CAVERNAS BRASILEIRAS Projeto de Lei (Dep. Fed. Fábio Feldmann) que regula a proteção e utilização das cavidades naturais. Esse projeto tramita desde 1990 no Congresso Nacional e já procurava aperfeiçoar a legislação relativa às cavernas brasileiras. A relatora,que apresentou parecer favoravel,foi a então Senadora Marina Silva.
32 AMEAÇA ÀS CAVERNAS BRASILEIRAS DECRETO FEDERAL n /2008 (07 nov. 2008) Sem diálogo com a sociedade civil Em nome da aceleração do crescimento Lobby da empresas de Mineração e Geração de Energia Elétrica, entre outros e apoio da Casa Civil CRITÉRIOS DE RELEVÂNCIA DAS CAVERNAS MÁXIMO - proteção integral ALTO e MÉDIO - podem ser destruídas, mediante compensação ambiental (proteção de 2 mesmo nível) BAIXO podem ser destruídas sem necessidade de compensação, podendo causar danos irreversíveis a esse patrimônio.
33 Com esta parceria as entidades pretendem criar um novo instrumento para promover a proteção do patrimônio espeleológico e a sustentabilidade socioambiental na mineração de calcário no Brasil, especialmente na área da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
34 Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Cooperação Técnica SBE/ VC/ RBMA
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