ULHÔA CANTO, REZENDE E GUERRA - ADVOGADOS. Contribuição à Audiência Pública ANEEL nº 052/2007 Aprimoramento da Resolução Normativa ANEEL nº 234/2006

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ULHÔA CANTO, REZENDE E GUERRA - ADVOGADOS. Contribuição à Audiência Pública ANEEL nº 052/2007 Aprimoramento da Resolução Normativa ANEEL nº 234/2006"

Transcrição

1 ULHÔA CANTO, REZENDE E GUERRA - ADVOGADOS AV. BRIGADEIRO FARIA LIMA, TEL.:(55-11) FAX: (55-11) ucrgsp@ucrg.com.br - CEP SÃO PAULO - SP AV. PRES. ANTONIO CARLOS, o ANDAR - TEL.:(55-21) FAX: (55-21) ucrgrj@ucrg.com.br - CEP RIO DE JANEIRO - RJ Contribuição à Audiência Pública ANEEL nº 052/2007 Aprimoramento da Resolução Normativa ANEEL nº 234/ Introdução 1.1. Por meio da Audiência Pública nº 052/2007 a ANEEL visa obter subsídios e informações adicionais para os aprimoramentos da Resolução Normativa ANEEL nº 234/2006, relativos à Empresa de Referência, Fator X, Perdas Técnicas, Perdas Não Técnicas, Receitas Irrecuperáveis e Base de Remuneração Regulatória A presente contribuição versa sobre aprimoramento da Resolução Normativa ANEEL nº 234/2006, exclusivamente no que se refere a um dos aspectos relacionados à Empresa de Referência, buscando demonstrar juridicamente que podem ser reconhecidos em seus custos aqueles decorrentes de variações de hipóteses atuariais não gerenciáveis (variações na tábua biométrica de mortalidade, no fator de capacidade e no perfil das estruturas familiares com menor número de dependentes) ocorridas após a primeira revisão tarifária periódica das concessionárias de distribuição com impacto sobre o ativo não integralizado das entidades de previdência complementar ( Fundos de Pensão ). 2. Considerações iniciais 2.1. No que se refere aos custos associados aos Fundos de Pensão, verifica-se que a ANEEL tem conferido tratamento distinto (i) de um lado, às contribuições normais efetuadas pelas concessionárias de distribuição em favor dos respectivos Fundos de Pensão, as quais são passíveis de repasse às tarifas mediante consideração nos custos associados à Empresa de Referência; e (ii) de outro lado, às contribuições para amortização de déficits de tais Fundos de Pensão, as quais não seriam passíveis de repasse às tarifas, não sendo considerados nos custos associados à Empresa de Referência.

2 UCRG A esse respeito, ao editar a Resolução Normativa ANEEL nº 234, de , que estabelece os conceitos gerais, as metodologias aplicáveis e os procedimentos iniciais para realização do segundo ciclo de Revisão Tarifária Periódica das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica, a qual se pretende aperfeiçoar na presente Audiência Pública, e a correspondente Nota Técnica nº 262/SRE/SFF/SRD/SFE/SRC/ANEEL, de , essa Agência afirmou o que segue: Ativo não Integralizado dos Fundos de Pensão (...) 226. A SRE julga que não há, no momento, novos elementos para se alterar a decisão adotada no primeiro ciclo de revisão tarifária, de não considerar nas tarifas o ativo não integralizado dos fundos de pensão, reforçando seu entendimento de que essa parcela não compõe item tarifário. No entanto, para os casos em que ficar comprovado que esses fundos tenham sido impactados por medidas não gerenciáveis pelas distribuidoras, e contra as quais não houve qualquer medida atuarial que impedisse ou mesmo atenuasse tal impacto, deverá ser estabelecida pela ANEEL uma forma de tratamento específico. (Fl ) (Grifou-se) 2.3. Pela leitura do trecho acima transcrito, verifica-se que, embora entenda não serem passíveis de repasse às tarifas as contribuições para amortização de déficits de Fundos de Pensão, sob a Nota Técnica nº 262/SRE/SFF/SRD/SFE/SRC/ANEEL, de , a ANEEL admite que venha a ser conferido tratamento específico aos casos em que ficar comprovado que tais Fundos de Pensão tenham sido impactados por medidas não gerenciáveis pelas distribuidoras, e contra as quais não houve qualquer medida atuarial que impedisse ou atenuasse tal impacto Nesse sentido, como contribuição à presente Audiência Pública, a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica ABRADEE apresenta estudo elaborado pela consultoria Towers, Perrin, Forster & Crosby Ltda. intitulado Metodologia de cálculo do impacto de fatores não gerenciáveis sobre a tarifa, de 03/04/2008, ao qual esta contribuição é complementar, demonstrando que: (i) nos últimos anos, houve variações relevantes de hipóteses atuariais com impacto (tanto negativo como positivo) nos passivos atuariais dos Fundos de Pensão, especialmente no que se refere: (a) (b) às tábuas biométricas de mortalidade, adicionando alguns anos de vida aos aposentados e, conseqüentemente, imputando aos Fundos de Pensão significativo aumento em seus passivos; ao fator de capacidade atribuível à expectativa de manutenção do controle da inflação cujo aumento se deu em níveis bem inferiores aos observados nas últimas décadas, também imputando aos Fundos de Pensão aumento em seus passivos; e 2

3 UCRG 3. (c) ao perfil das estruturas familiares com menor número de dependentes, com efeito favorável sobre os passivos dos Fundos de Pensão na medida em que implica redução do encargo das pensões por morte devidas aos ativos e aos futuros aposentados. (ii) as variações de hipóteses atuariais apontadas acima, com impacto nos passivos atuariais dos Fundos de Pensão, decorrem de fatores não gerenciáveis pelas concessionárias de distribuição (i.e. determinação do Conselho de Gestão da Previdência Complementar, estabilização econômica com necessidade de revisão das perspectivas de inflação futura e influência da evolução econômico-social sobre o perfil familiar); e (iii) tratando-se de fatores não gerenciáveis, o impacto sobre os passivos atuariais dos Fundos de Pensão decorrente das variações das hipóteses atuariais apontadas acima, independe da eficiência da gestão das concessionárias de distribuição na qualidade de patrocinadoras dos respectivos Fundos de Pensão Diante das variações das hipóteses atuariais não gerenciáveis referidas acima, e com vistas a fornecer subsídios para que a ANEEL confira o devido tratamento específico a estas variações, tal como admitido sob a Nota Técnica nº 262/SRE/SFF/SRD/SFE/SRC/ANEEL, de , a consultoria Towers, Perrin, Forster & Crosby Ltda. ainda propõe a adoção, pela ANEEL, de metodologia de repasse às tarifas de fornecimento dos efeitos das variações de hipóteses atuariais não gerenciáveis pelas concessionárias de distribuição ocorridas após a primeira revisão tarifária periódica das concessionárias de distribuição Buscar-se-á demonstrar a seguir, do ponto de vista jurídico, que a metodologia acima, proposta pela consultoria Towers, Perrin, Forster & Crosby Ltda., é coerente com o regime econômico-financeiro das concessões de serviço público de energia elétrica, merecendo, portanto, ser acolhida pela ANEEL por ocasião do aprimoramento da Resolução Normativa ANEEL nº 234/2006, objeto desta Audiência Pública. 3. O regime econômico-financeiro das concessões de serviço público de energia elétrica 3.1. Em linha com o disposto no artigo 9º, caput, da Lei nº 8.987, de , segundo o qual a tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas na lei, no edital e no contrato, o artigo 14 da Lei nº 9.427, de , estabelece que o regime econômicofinanceiro das concessões de serviço público de energia elétrica é o regime do serviço pelo preço (price-cap ou, ainda, de regulação por incentivos). Dispõe o artigo 14 da Lei nº 9.427/1996: 3

4 UCRG 4. Art. 14. O regime econômico e financeiro da concessão de serviço público de energia elétrica, conforme estabelecido no respectivo contrato, compreende: I a contraprestação pela execução do serviço, paga pelo consumidor final, com tarifas baseadas no serviço pelo preço, nos termos da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;...omissis... IV apropriação de ganhos de eficiência empresarial e da competitividade;...omissis... (Grifou-se) 3.2. O regime econômico-financeiro do serviço pelo preço tem como objetivo central incentivar uma gestão eficiente do serviço pela concessionária, recompensando-a, mediante a possibilidade de apropriação de ganhos econômicos, caso esta venha a superar determinados parâmetros fixados pelo órgão regulador e partilhando parte de tais ganhos econômicos com os consumidores, em benefício da modicidade tarifária. A esse respeito, veja-se o trecho a seguir transcrito, extraído dos Cadernos de Política Tarifária elaborados pelo Instituto Acende Brasil: No regime de regulação Price Cap, ou de Regulação por Incentivos, o regulador estabelece um valor teto para a tarifa, a qual se ajusta anualmente pela taxa de inflação descontada de um índice de ganho de produtividade pré-definido. O principal objetivo da Regulação por Incentivos é estimular a produtividade, recompensando a empresa regulada se seu desempenho for superior a parâmetros prédeterminados pelo regulador ( benchmarks ). Se os ganhos de produtividade superarem esse parâmetro, as empresas poderão se apropriar da diferença, obtendo ganhos econômicos. Estes ganhos serão parcialmente compartilhados com os consumidores a partir da aplicação de um redutor de tarifas em revisões tarifárias periódicas (que normalmente ocorrem a cada quatro anos). O resultado é que se cria um progressivo incentivo à maior produtividade a partir de um processo contínuo de concorrência com os benchmarks, o que gera um círculo virtuoso de aumento de produtividade e modicidade tarifária. Em outras palavras, a Regulação por Incentivos busca simular as condições de um mercado de livre concorrência, mesmo em se tratando de um monopólio. (Instituto Acende Brasil. Cadernos de Política Tarifária # 1 Política Tarifária e Regulação por Incentivos. Outubro de p.3. In consultado em ) (Grifou-se) 3.3. Note-se que o incentivo a uma gestão eficiente do serviço público de distribuição pela concessionária, com reflexos em benefício da modicidade tarifária, foi expressamente reconhecido pela ANEEL como característica central do regime econômico-financeiro do serviço pelo preço desde o primeiro ciclo de revisão tarifária periódica, conforme evidenciam os excertos abaixo: 29. (...) As atuais regras jurídicas e econômicas relativas ao regime tarifário dos contratos de concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica no Brasil constituem uma vertente do regime de regulação por incentivos. Sua finalidade precípua é o aumento da eficiência e da qualidade na prestação do serviço, atendendo ao princípio de modicidade tarifária, conforme estabelecido pelo art. 14 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, o regime econômico e financeiro da concessão de serviço público de energia elétrica compreende IV apropriação de ganhos de eficiência empresarial e da competitividade. 4

5 UCRG 5. (...) 31. (...)[A] concessionária tem a oportunidade de reduzir custos de operação (...) e, assim, aumentar sua remuneração ao longo desse período. Se a concessionária for eficiente, poderá se apropriar do aumento da remuneração resultante de sua gestão ao longo desse período. 32. Ao final do primeiro período tarifário, em 2003, procede-se à primeira revisão tarifária periódica da concessionária. Essa revisão reveste-se de particular importância, tanto para a concessionária como para o consumidor. Até então, o consumidor pagou as tarifas históricas e essa revisão se apresenta como a primeira oportunidade dada ao regulador para estabelecer tarifas justas. A concessionária, por sua vez, teve a oportunidade de auferir ganhos mediante reduções de custos, e, na revisão, serão discutidos os custos operacionais e a remuneração que deverão ter cobertura tarifária. Além disso, ela deverá cumprir metas de eficiência futuras que serão estabelecidas neste processo. (...) (ANEEL. Nota Técnica nº 188/2003 SRE/ANEEL, de , primeira revisão tarifária periódica da LIGHT Serviços de Eletricidade S/A. pp. 9-10) (Grifou-se) III.1 ASPECTOS CONCEITUAIS 15. O objetivo precípuo da regulação econômica é reproduzir, no desempenho da empresa monopolista regulada, os efeitos da pressão da concorrência (efetiva e potencial) observada em mercados competitivos. De forma consistente com esse objetivo, o atual modelo brasileiro de concessão da distribuição de energia elétrica adota um regime tarifário de preços máximos (price-cap). Nesse modelo, os serviços são regulados pelo preço segundo regras econômicas que aproximam as características da atividade privada à prestação do serviço público, com destaque aos princípios de eficiência na execução e modicidade tarifária. III.2 ASPECTOS METODOLÓGICOS (...) 17. No momento da revisão tarifária são estabelecidas novas tarifas com base em custos eficientes, de forma que os consumidores sejam beneficiados pelas reduções de custos e pela maior eficiência que a concessionária teve a oportunidade de obter no período anterior. Dessa forma, a remuneração do capital investido na prestação do serviço não é prédeterminada (como no regime de custo do serviço), mas pode ser majorada como resultado da redução dos custos de operação, uma vez que os contratos prevêem mecanismos que procuram fazer as tarifas permanecerem constantes em termos reais. As atuais regras jurídicas e econômicas relativas ao regime tarifário dos contratos de concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica no Brasil constituem uma vertente do regime de regulação por incentivos. Sua finalidade precípua é o aumento da eficiência e da qualidade na prestação do serviço, atendendo ao princípio da modicidade tarifária. Conforme estabelecido pelo art. 14 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, o regime econômico e financeiro da concessão de serviço público de energia elétrica compreende IV apropriação de ganhos de eficiência empresarial e da competitividade. (...) 19. (...) [A] concessionária tem a oportunidade de reduzir custos de operação (...) e, assim, aumentar sua remuneração ao longo desse período. Se a concessionária for eficiente, poderá se apropriar do aumento da remuneração resultante de sua gestão ao longo do período. (...) (ANEEL. Nota Técnica nº 184/2007 SRE/ANEEL, de , segunda revisão tarifária periódica da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A ciclo pp. 5-6) (Grifou-se) 3.4. Buscando atender ao objetivo central do regime econômico-financeiro do serviço pelo preço, o parâmetro fixado pela ANEEL para incentivar uma gestão eficiente do serviço 5

6 UCRG 6. público de distribuição pela concessionária é a Empresa de Referência, conforme é expresso na Nota Técnica nº 352/2007 SRE/ANEEL, de , disponibilizada neste processo de Audiência Pública: 65. A abordagem adotada pela ANEEL para o cálculo dos custos operacionais eficientes na revisão tarifária periódica constitui-se em um modelo que busca estabelecer parâmetros de eficiência de modo a determinar os custos associados à execução dos processos e atividades de operação e manutenção das instalações elétricas, direção e administração, em condições que assegurem que a concessionária poderá obter os níveis de qualidade do serviço exigidos e que os ativos necessários manterão sua capacidade de serviço inalterada durante toda sua vida útil. 66. A premissa adotada é a de se estabelecer uma referência de mercado para os custos operacionais que seja aderente às condições reais da área geográfica da concessão (...). Trata-se de desenhar uma referência típica com a qual a concessionária deverá competir, DE MODO A INCENTIVÁ-LA a manter seus custos dentro dos valores reconhecidos para lograr a rentabilidade esperada, ou até superá-la. 67. O método utilizado no Brasil para o cálculo dos custos operacionais, denominado Empresa de Referência, baseia-se em um modelo normativo. (...). (Grifou-se) 3.5. No que se refere ao tratamento conferido pela ANEEL, sob a Empresa de Referência, aos custos relacionados aos Fundos de Pensão, verifica-se que, para que tal tratamento seja compatível com o regime econômico-financeiro do serviço pelo preço, este deve observar sua característica central, i.e. incentivar a concessionária de distribuição a gerir de forma eficiente o serviço concedido, em benefício da modicidade tarifária Somente assim a ANEEL, no exercício da sua competência para homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas (cf. artigo 29, inciso V, da Lei nº 8.987/1995 c/c o artigo 3º, caput, da Lei nº 9.427/1996) estará atendendo à finalidade do artigo 14 da Lei nº 9.427/1996, que estabelece que o regime econômico-financeiro das concessões de serviço público de energia elétrica é o regime do serviço pelo preço. 4. Tratamento dos custos não-gerenciáveis sob o regime econômico-financeiro do serviço pelo preço mero repasse tarifário 4.1. Custos não gerenciáveis, na terminologia da própria ANEEL são aqueles cujos montantes e variação não são administrados pela concessionária Se os montantes e variações dos custos não gerenciáveis não são passíveis de administração pela concessionária, logicamente não há como se exigir uma gestão eficiente da concessionária sobre eles, daí porque, sob o regime econômico-financeiro do serviço pelo 1 Cf. Nota Técnica nº 184/2007 SRE/ANEEL, de , segunda revisão tarifária periódica da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A ciclo p

7 UCRG 7. preço, tais custos não gerenciáveis são meramente repassados às tarifas de fornecimento, na exata proporção de sua variação. Nesse sentido, veja-se a doutrina abaixo: O Repasse Permitido de Custos para os Consumidores O mecanismo price-cap prevê a possibilidade de repasse, para os consumidores, dos custos variáveis sobre os quais a firma não tem controle (por exemplo, aumento de combustíveis, impostos etc.) durante o intervalo de revisão das tarifas. (JOSÉ CLAUDIO LINHARES PIRES e MAURÍCIO SERRÃO PICCININI. Modelos de Regulação Tarifária do Setor Elétrico. In Revista do BNDES.V.5. Rio de Janeiro : BNDES. Jun pp ) (Grifou-se) 4.3. Em outras palavras, não proceder ao repasse, às tarifas de fornecimento, dos custos não gerenciáveis na proporção de sua variação significa impor à concessionária de distribuição uma meta de eficiência que, na realidade, é inatingível Como visto acima, sob o regime econômico-financeiro do serviço pelo preço todos os demais custos, que não os sujeitos ao mero repasse às tarifas de fornecimento na proporção de sua variação, são tidos como passíveis de administração pela concessionária, que seria incentivada a reduzi-los, por meio de uma gestão eficiente, e, assim apropriar-se de eventuais ganhos econômicos. Ocorre que, tratando-se de custos não gerenciáveis, a concessionária não tem condição de administrá-los nem reduzi-los, ainda que sua gestão seja comprovadamente eficiente, superando os parâmetros fixados pelo regulador. Trata-se, portanto, de meta inatingível Entretanto, diante de uma meta inatingível, a concessionária não é estimulada a buscar uma gestão mais eficiente do serviço público, porque tal gestão nunca irá lhe proporcionar qualquer apropriação de ganhos. Nesse sentido, veja-se o trecho a seguir transcrito, extraído dos Cadernos de Política Tarifária elaborados pelo Instituto Acende Brasil: Quando o órgão regulador estabelece uma meta inatingível, desestimula os esforços na busca pela produtividade, dada a impossibilidade de sua aplicação. Um exemplo desta distorção é o nível de inadimplência reconhecido pela ANEEL, que é inalcançável pela grande maioria das distribuidoras do país, e se verifica na prática apenas em mercados desenvolvidos, como o setor elétrico americano. Medidas como esta geram apenas penalidades às empresas e ignoram a raiz do problema, que, no caso do nível de inadimplência, é a condição socioeconômica da população atendida. (Instituto Acende Brasil. Cadernos de Política Tarifária # 1 Outubro de Política Tarifária e Regulação por Incentivos. P. 7. In consultado em ) (Grifou-se) 4.6. E, se, diante de uma meta inatingível (decorrente da ausência de repasse dos custos não gerenciáveis às tarifas de fornecimento), a concessionária não é estimulada a buscar uma gestão mais eficiente do serviço público, então, a ausência de repasse dos custos não gerenciáveis às tarifas de fornecimento não é compatível com o regime econômico-financeiro do serviço pelo preço, contrariando o disposto no artigo 14 da Lei nº 9.427/

8 UCRG Coerência da metodologia proposta pela consultoria Towers, Perrin, Forster & Crosby Ltda. com o regime econômico-financeiro do serviço pelo preço 5.1. Como visto acima (cf. item 2.4.), as variações das hipóteses atuariais de tábua biométrica de mortalidade, fator de capacidade e perfil das estruturas familiares com menor número de dependentes, com impacto, ora negativo, ora positivo, sobre os passivos dos Fundos de Pensão decorrem de fatores não gerenciáveis pelas concessionárias de distribuição, quais sejam, determinação do Conselho de Gestão da Previdência Complementar, estabilização econômica com necessidade de revisão das perspectivas de inflação futura e influência da evolução econômico-social sobre o perfil familiar Por sua vez, como demonstrado na seção 4. desta contribuição, tratando-se de fatores não gerenciáveis pelas concessionárias de distribuição, a ausência de repasse dos custos correspondentes às tarifas de fornecimento não é compatível com o regime econômicofinanceiro do serviço pelo preço, contrariando o disposto no artigo 14 da Lei nº 9.427/ De outro lado, na medida em que a metodologia, proposta pela consultoria Towers, Perrin, Forster & Crosby Ltda., visa o repasse, às tarifas de fornecimento, mediante seu reconhecimento na Empresa de Referência, dos custos decorrentes de variações das hipóteses atuariais não gerenciáveis referidas acima, com impacto sobre o ativo não integralizado dos Fundos de Pensão, tal metodologia busca resguardar a característica central do regime econômico-financeiro do serviço pelo preço, na medida em que expurga metas inatingíveis da Empresa de Referência, incentivando efetivamente a gestão eficiente do serviço público de distribuição pela concessionária, com reflexos em benefício da modicidade tarifária Uma vez resguardada a característica central do regime econômico-financeiro do serviço pelo preço mediante a aplicação da metodologia, proposta pela consultoria Towers, Perrin, Forster & Crosby Ltda., resta evidente a coerência dessa metodologia com tal regime econômico-financeiro e com o disposto no artigo 14 da Lei nº 9.427/1996, merecendo, portanto, ser acolhida pela ANEEL. 6. Conclusão 6.1. Por todo o acima exposto, ao se proceder ao aprimoramento da Resolução Normativa ANEEL nº 234/2006, no que se refere à Empresa de Referência, merece ser levada em consideração pela ANEEL a metodologia proposta pela consultoria Towers, Perrin, Forster & Crosby Ltda. sob o estudo intitulado Metodologia de cálculo do impacto de fatores não gerenciáveis sobre a tarifa, de 03/04/08, apresentado pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica ABRADEE como contribuição a esta Audiência Pública, tendo em vista: 8

9 UCRG 9. (i) a demonstrada coerência da metodologia proposta pela consultoria Towers, Perrin, Forster & Crosby Ltda., com o regime econômico-financeiro do serviço pelo preço e, conseqüentemente, com o disposto no artigo 14 da Lei nº 9.427/1996; (ii) que tal metodologia visa apenas considerar variações de hipóteses atuariais não gerenciáveis ocorridas após a primeira revisão tarifária periódica das concessionárias de distribuição, em linha com o entendimento de que as perdas incidentes em períodos anteriores àquela revisão tarifária devem ser desconsideradas; e (iii) o fato de, sob a Nota Técnica nº 262/SRE/SFF/SRD/SFE/SRC/ANEEL, de (cf. itens 2.2. e 2.3. acima), a ANEEL ter admitido conferir tratamento específico aos casos em que ficar comprovado que os Fundos de Pensão tenham sido impactados por medidas não gerenciáveis pelas distribuidoras, e contra as quais não houve qualquer medida atuarial que impedisse ou atenuasse tal impacto. De São Paulo para Brasília, 04 de abril de Ulhôa Canto, Rezende e Guerra Advogados Isabel Lustosa Adriane Pacheco 9

CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO CMS (CPEE, CSPE, CJE E CLFM) PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL No 019/2005

CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO CMS (CPEE, CSPE, CJE E CLFM) PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL No 019/2005 CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO CMS (CPEE, CSPE, CJE E CLFM) PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL No 019/2005 Abaixo apresentamos nossas contribuições para a Audiência Pública ANEEL N 019/2005, de 30/08/2005. Destacamos

Leia mais

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O presente trabalho trata do seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com especial enfoque

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008:

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: Procedimentos para análise dos limites, condições e restrições para participação de agentes econômicos nas atividades do setor de energia elétrica

Leia mais

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio líquido 2012 2011 (Não auditado) (Não auditado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 415 7 Fornecedores

Leia mais

XIV SIMPÓSIO NACIONAL DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS

XIV SIMPÓSIO NACIONAL DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS XIV SIMPÓSIO NACIONAL DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS DIMENSÃO DO PROJETO BÁSICO NA CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PRECEDIDOS DA EXECUÇÃO DE OBRA PÚBLICA Cezar Augusto Pinto Motta TCE-RS / Ibraop Pedro

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA

NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA Resultados parciais da 1ª Revisão Periódica das tarifas dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário prestados pela CAESB ANEXO XII FATOR X

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

Companhia Energética de Minas Gerais

Companhia Energética de Minas Gerais CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 41/2012 Companhia Energética de Minas Gerais AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Resolução Normativa nº 334/2008 NOTA TÉCNICA /2012

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras CP 013/14 Sistemas Subterrâneos Questões para as distribuidoras 1) Observa-se a necessidade de planejamento/operacionalização de atividades entre diversos agentes (distribuidoras, concessionárias de outros

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3.533 R E S O L V E U :

RESOLUÇÃO Nº 3.533 R E S O L V E U : RESOLUÇÃO Nº 3.533 Estabelece procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art.

Leia mais

AUDITORIA ATUARIAL. Danilo Claudio da Silva Diretor Técnico. Setembro/2013-1

AUDITORIA ATUARIAL. Danilo Claudio da Silva Diretor Técnico. Setembro/2013-1 AUDITORIA ATUARIAL Danilo Claudio da Silva Diretor Técnico Setembro/2013-1 SITUAÇÃO ATUAL -2 Avaliação Atuarial Foi importante para a construção da base de dados dentro das companhias e para o desenvolvimento

Leia mais

Parcerias Público-Privadas

Parcerias Público-Privadas Parcerias Público-Privadas Equilíbrio econômico-financeiro e a metodologia de fluxo de caixa marginal Lucas Navarro Prado Belo Horizonte, maio de 2013. Sumário I. O pensamento jurídico tradicional sobre

Leia mais

INSS SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO MAJORAÇÃO EFEITOS NO TEMPO (I)LEGALIDADE E (IN)CONSTITUCIONALIDADE LEI 12254 (15.06.2010 DOU 16.06.

INSS SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO MAJORAÇÃO EFEITOS NO TEMPO (I)LEGALIDADE E (IN)CONSTITUCIONALIDADE LEI 12254 (15.06.2010 DOU 16.06. FRANCO ADVOGADOS ASSOCIIADOS E CONSULTORES 1 ADONILSON FRANCO AL. SANTOS Nº 1470, 4º ANDAR - CJS. 407/408/409 JARDINS SÃO PAULO (SP) ASMAHAN ALESSANDRA JAROUCHE CEP 01418-100 PABX: (11) 3266-8592 JOICE

Leia mais

Divulgação de Resultados 3T15

Divulgação de Resultados 3T15 São Paulo - SP, 4 de Novembro de 2015. A Tarpon Investimentos S.A. ( Tarpon ou Companhia ), por meio de suas subsidiárias, realiza a gestão de fundos e carteiras de investimentos em bolsa e private equity

Leia mais

Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - Visão Celular CRT

Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - Visão Celular CRT Demonstrações Financeiras Relatório Anual 04 Visão Prev Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios Visão Celular CRT Período: 04 e 03 dezembro R$ Mil Descrição 04 03 Variação (%). Ativos.85.769

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. Objetivo do Plano 1.1. O objetivo do Plano de Opção de Compra de Ações da ESTÁCIO

Leia mais

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DA INTERNATIONAL MEAL COMPANY ALIMENTAÇÃO S.A. CNPJ/MF: 17.314.329/0001-20 NIRE: 3530048875-0

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DA INTERNATIONAL MEAL COMPANY ALIMENTAÇÃO S.A. CNPJ/MF: 17.314.329/0001-20 NIRE: 3530048875-0 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DA INTERNATIONAL MEAL COMPANY ALIMENTAÇÃO S.A. CNPJ/MF: 17.314.329/0001-20 NIRE: 3530048875-0 CLÁUSULA 1. OBJETIVO DA OUTORGA DE OPÇÕES 1.1 O objetivo do Plano de Opção

Leia mais

Revisão Tarifária Escelsa. Etapa I. Reposicionamento Tarifário. Metodologia e Critérios

Revisão Tarifária Escelsa. Etapa I. Reposicionamento Tarifário. Metodologia e Critérios Revisão Tarifária Escelsa Etapa I Reposicionamento Tarifário Metodologia e Critérios APRESENTAÇÃO A ESCELSA foi privatizada em 11 de julho de 1995, sendo as concessões outorgadas pelo Decreto de 13 de

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas 1. Aplicação 1 - As instituições financeiras, as demais

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

DECRETO Nº 1.565, DE 26 DE MARÇO DE 2009

DECRETO Nº 1.565, DE 26 DE MARÇO DE 2009 DECRETO Nº 1.565, DE 26 DE MARÇO DE 2009 Publicado no DOE(Pa) de 27.03.09. Alterado pelos Decretos 1.677/09, 323/12. Regulamenta a Lei nº 5.674, de 21 de outubro de 1991, que dispõe sobre o Fundo de Desenvolvimento

Leia mais

COMERCIAL CABO TV SÃO PAULO LTDA

COMERCIAL CABO TV SÃO PAULO LTDA São Paulo, 16 de outubro de 1998 À Agência Nacional de Telecomunicações Superintendência de Serviços de Comunicação de Massa SAS - Quadra 06 - Bloco H - 2º andar - Biblioteca 70313-900 - Brasília - DF

Leia mais

ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS

ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS 1 Sumário 1. Equilíbrio econômico-financeiro metropolitano...3 2. Proposta econômico-financeira

Leia mais

Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006

Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006 Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006 Serviços de Consultoria Pessoa Jurídica para a elaboração de metodologia que permita mensurar, verificar e avaliar os resultados decorrentes

Leia mais

NOME DA INSTITUIÇÃO: Greenpeace Brasil

NOME DA INSTITUIÇÃO: Greenpeace Brasil MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 0026/2015 NOME DA INSTITUIÇÃO: Greenpeace Brasil AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Resolução Normativa nº 482,

Leia mais

Marcos Bragatto Superintendente de Regulação e Comercialização de Eletricidade ap049_2011@aneel.gov.br

Marcos Bragatto Superintendente de Regulação e Comercialização de Eletricidade ap049_2011@aneel.gov.br Ao Senhor Nélson José Hübner Moreira Diretor Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica São Paulo, 7 de outubro de 2011 Carta Coex 219/2011 C/C: Marcos Bragatto Superintendente de Regulação e Comercialização

Leia mais

PROCURADOR-GERAL DO TCU LUCAS ROCHA FURTADO

PROCURADOR-GERAL DO TCU LUCAS ROCHA FURTADO O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO E O CONTROLE DAS AGÊNCIAS REGULADORAS PROCURADOR-GERAL DO TCU LUCAS ROCHA FURTADO Palestra proferida no I Fórum Brasileiro sobre as Agências Reguladoras, Brasília, 05 de abril

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES SEM RESSALVA

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES SEM RESSALVA PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES SEM RESSALVA Aos administradores, conselheiros e participantes Fundo de Pensão Multipatrocinado da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná e da Caixa de Assistência

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico

Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico Diretrizes para os Serviços Públicos de Saneamento Básico As competências constitucionais Competência para prestação de serviços públicos locais (CF, art. 30) Compete aos Municípios:... V - organizar e

Leia mais

RESOLUÇÃO CNSP N o 88, de 2002.

RESOLUÇÃO CNSP N o 88, de 2002. RESOLUÇÃO CNSP N o 88, de 2002. Dispõe sobre os critérios para a realização de investimentos pelas sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar e

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL 1. Introdução 1.1. Nos termos e para efeitos do n.º 4 do artigo 115.º-C do Regime Geral

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

LEVY & SALOMÃO A D V O G A D O S

LEVY & SALOMÃO A D V O G A D O S DANIEL TARDELLI PESSOA (11) 3555-5037 (21) 3503-2033 dpessoa@levysalomao.com.br CHRISTIAN GALVÃO DAVIES (11) 3555-5039 cdavies@levysalomao.com.br AV. BRIG. FARIA LIMA, 2601 12º ANDAR 01452-924 SÃO PAULO

Leia mais

Assunto Instrução CVM nº 409/04 Audiência Pública Manifestação ANBIMA Instrução CVM nº 555/14 Observações

Assunto Instrução CVM nº 409/04 Audiência Pública Manifestação ANBIMA Instrução CVM nº 555/14 Observações Assunto Instrução CVM nº 409/04 Audiência Pública Manifestação ANBIMA Instrução CVM nº 555/14 Observações Classe de Fundos Rebate Os Fundos eram divididos em sete classes: (i) Curto Prazo (ii) Referenciado

Leia mais

PROCESSO Nº 1.23.000.000388/2015-83

PROCESSO Nº 1.23.000.000388/2015-83 ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 03/2015 PROCESSO Nº 1.23.000.000388/2015-83 VALIDADE: 12 MESES Aos 25 dias do mês de março de 2015, na, Sala de licitações, localizada na Rua Domingos Marreiros, nº 690 Bairro

Leia mais

REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA ÍNDICE

REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA ÍNDICE 1 REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA ÍNDICE CAPÍTULO I DA FINALIDADE CAPÍTULO II DO GLOSSÁRIO CAPÍTULO III DA FORMA DE GESTÃO DOS RECURSOS CAPÍTULO IV DA CONSTITUIÇÃO DO PGA CAPÍTULO V

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES À CONSULTA PÚBLICA Nº 15/2014 NOTA TÉCNICA 353/2014 SFF/ANEEL

CONTRIBUIÇÕES À CONSULTA PÚBLICA Nº 15/2014 NOTA TÉCNICA 353/2014 SFF/ANEEL CONTRIBUIÇÕES À CONSULTA PÚBLICA Nº 15/2014 NOTA TÉCNICA 353/2014 SFF/ANEEL INSTITUIÇÃO DE INDICADORES PÚBLICOS DE SUSTENTABILIDADE PARA A FISCALIZAÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DAS DISTRIBUIDORAS

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL DISTRIBUIÇÃO AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: CONSULTA PÚBLICA N 019/2014

Leia mais

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS CONTACTOS DAS ENTIDADES QUE INTEGRAM O Direcção-Geral das Autarquias Locais Morada: Rua José Estêvão,137, 4.º a 7.º 1169-058 LISBOA Fax: 213 528 177; Telefone: 213 133 000 E-mail: helenacurto@dgaa.pt Centro

Leia mais

BRASIL BROKERS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 08.613.550/0001-98 NIRE 33.3.0028096-1 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

BRASIL BROKERS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 08.613.550/0001-98 NIRE 33.3.0028096-1 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES BRASIL BROKERS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 08.613.550/0001-98 NIRE 33.3.0028096-1 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. Objetivo da Outorga de Opções 1.1. O Plano de Opção de Compra de Ações da Brasil

Leia mais

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Apresentação do Manual de Gestão de IDI Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A

Leia mais

Instrumentos Financeiros

Instrumentos Financeiros Contabilidade Avançada Instrumentos Financeiros Prof. Dr. Adriano Rodrigues Normas Contábeis: No IASB: IAS 32/39 e IFRS7 (IFRS 9 em desenvolvimento) No CPC: CPC 38/39/40 e OCPC 03 Essência dos Instrumentos

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - FGV PREVI DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE

Leia mais

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 2 PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Nos últimos anos, várias medidas adotadas

Leia mais

1ª PARTE: NORMAS GERAIS

1ª PARTE: NORMAS GERAIS REGULAMENTO DA AVALIAÇÃO TRIENAL 2007 (TRIÊNIO: 2004-2006) PROGRAMAS ACADÊMICOS Deliberação do CTC Reunião de 6 e 7 de março de 2007 As atividades de realização da Avaliação Trienal 2007 (Triênio: 2004-2006)

Leia mais

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989.

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989. 1. INTRODUÇÃO EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas e auditores independentes na elaboração e publicação das demonstrações financeiras, do relatório da administração e do parecer

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Boletim periódico da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Os textos são da exclusiva responsabilidade de seus autores. O boletim destina-se a promover discussões sobre

Leia mais

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial. PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O SABESPREV MAIS. 1. A Sabesprev está em dificuldades financeiras? Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos

Leia mais

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR)

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR) REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR) Solicita informações complementares ao Senhor Ministro da Fazenda ao Requerimento de Informação nº 637/2011, sobre alterações das normas

Leia mais

CIRCULAR SUSEP N o 276, de 16 de novembro de 2004.

CIRCULAR SUSEP N o 276, de 16 de novembro de 2004. CIRCULAR SUSEP N o 276, de 16 de novembro de 2004. Estabelece questionário sobre os riscos, em especial os de subscrição, suportados pelas entidades abertas de previdência complementar e dá outras providências.

Leia mais

DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA COELCE

DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA COELCE DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DIRETORIA COMERCIAL JUN/21 S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS, DE CONDIÇÕES TÉCNICAS E DE SEGURANÇA...1 3 CLASSES DE INFRAESTRUTURAS DISPONIBILIZADAS...2

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 36/2009

CONTRIBUIÇÕES PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 36/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: ABRADEE CONTRIBUIÇÕES PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 36/2009 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 008/2008 NOME DA INSTITUIÇÃO: COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS - CPTM

ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 008/2008 NOME DA INSTITUIÇÃO: COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS - CPTM ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 008/2008 NOME DA INSTITUIÇÃO: COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS - CPTM AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: AVISO

Leia mais

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida 1. Algumas reflexões sobre solvência e solidez financeira Para podermos compreender o que se entende por solvência,

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUA - PECE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS, GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Leia mais

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis MAA/MFD/YTV 2547/15 Demonstrações contábeis Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

Normas Gerais de Estágios

Normas Gerais de Estágios Normas Gerais de Estágios NORMAS GERAIS DE ESTÁGIOS DA UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO - UNISA O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA e EXTENSÃO - CONSEPE, órgão normativo, consultivo e deliberativo da administração

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Dispõe sobre o quórum de aprovação de convênio que conceda remissão dos créditos tributários constituídos em decorrência de benefícios, incentivos fiscais ou financeiros instituídos

Leia mais

Controle Externo do TCU nos Custos dos serviços de telefonia fixa

Controle Externo do TCU nos Custos dos serviços de telefonia fixa Controle Externo do TCU nos Custos dos serviços de telefonia fixa Audiência Pública para tratar dos elevados custos dos serviços de telefonia fixa, móvel e de acesso à Internet Banda Larga Comissão de

Leia mais

POUPREV FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL RESUMO DO RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES DE 2014

POUPREV FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL RESUMO DO RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES DE 2014 POUPREV FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL RESUMO DO RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES DE 2014 O presente resumo do Relatório Anual de Informações de 2014 trata das atividades desenvolvidas pela POUPREV, no referido

Leia mais

Palestra. CPC 01 e IAS 36 Redução ao valor recuperável de ativos

Palestra. CPC 01 e IAS 36 Redução ao valor recuperável de ativos Palestra CPC 01 e IAS 36 Redução ao valor recuperável de ativos Agenda: Objetivo e alcance Processo de identificação de ativos desvalorizados Fontes externas observadas durante o período ou por ocasião

Leia mais

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei: 1 Gabinete do Prefeito LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015 Institui o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas, cria a Comissão Gestora de Parcerias Público-Privadas de Goiânia e dá outras providências.

Leia mais

Palestrante Profº. Affonso d Anzicourt Professor e Palestrante da Escola Nacional de Seguros, Contador, Perito Judicial Federal por Nomeação,

Palestrante Profº. Affonso d Anzicourt Professor e Palestrante da Escola Nacional de Seguros, Contador, Perito Judicial Federal por Nomeação, 1 Palestrante Profº. Affonso d Anzicourt Professor e Palestrante da Escola Nacional de Seguros, Contador, Perito Judicial Federal por Nomeação, Advogado Especializado em Direito Tributário e Societário.

Leia mais

Contabilidade Decifrada AFRFB 2009 II Benefícios a Empregados e Passivo Atuarial

Contabilidade Decifrada AFRFB 2009 II Benefícios a Empregados e Passivo Atuarial 1 INTRODUÇÃO... 1 2 CONCEITOS INICIAIS E DEFINIÇÕES... 1 3 TRATAMENTO DADO A BENEFÍCIOS DE CURTO PRAZO... 2 4 BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO... 2 5 CÁLCULO E CONTABILIZAÇÃO DE PASSIVO ATUARIAL EM PLANO DE BENEFÍCIO

Leia mais

REGULAMENTO DA OUVIDORIA

REGULAMENTO DA OUVIDORIA REGULAMENTO DA OUVIDORIA CAPÍTULO I CONSTITUIÇÃO DA OUVIDORIA Por decisão da Diretoria da AIG Seguros Brasil S/A, doravante denominada simplesmente AIG Seguros, foi instituída sua Ouvidoria na forma da

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Unidade de Projetos de Termo de Referência para elaboração e desenvolvimento de Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Agosto de 2009 Elaborado em: 4/8/2009 Elaborado por: Apex-Brasil

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Danilo Roque Pasin Coordenador do Ramo Infraestrutura do Sistema OCB. Guarujá, Outubro de 2013.

Danilo Roque Pasin Coordenador do Ramo Infraestrutura do Sistema OCB. Guarujá, Outubro de 2013. Contexto das Cooperativas de Eletrificação no Brasil Danilo Roque Pasin Coordenador do Ramo Infraestrutura do Sistema OCB Guarujá, Outubro de 2013. Conceito de Infraestrutura É o conjunto de atividades

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A AP 001/2007

CONTRIBUIÇÕES DA COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A AP 001/2007 Diretoria de Distribuição - DDI Superintendência de Mercado e Regulação SMR Assuntos Regulatórios da Distribuição - DARE CONTRIBUIÇÕES DA COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A AP 001/2007 RESERVA DE CAPACIDADE Março/2007

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 78/2012. Acordo de Empréstimo LN 7513 BR COMPONENTE SAÚDE CONSULTORIA PESSOA FÍSICA

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 78/2012. Acordo de Empréstimo LN 7513 BR COMPONENTE SAÚDE CONSULTORIA PESSOA FÍSICA TERMO DE REFERÊNCIA Nº 78/0 Acordo de Empréstimo LN 753 BR COMPONENTE SAÚDE CONSULTORIA PESSOA FÍSICA OBJETIVO: Prestação de Serviços Técnicos especializados de Consultoria para Assessoria Jurídica de

Leia mais

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 Publicado no DOE(Pa) de 02.04.13. Institui o Programa de Parcerias Público-Privadas PPP/PA e regulamenta o Conselho Gestor de Parcerias Público- Privadas do Estado

Leia mais

2. IOF na determinação do custo do bem importado.

2. IOF na determinação do custo do bem importado. PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 7, DE 5 DE MARÇO DE 1981. EMENTA: O IOF integra o custo de aquisição juntamente com o valor resultante da conversão da moeda estrangeira correspondente ao preço de aquisição

Leia mais

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga TRANSPORTE E LOGÍSTICA NO BRASIL VISÃO DO SETOR PRIVADO

Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga TRANSPORTE E LOGÍSTICA NO BRASIL VISÃO DO SETOR PRIVADO Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga TRANSPORTE E LOGÍSTICA NO BRASIL VISÃO DO SETOR PRIVADO SEMINÁRIO SOBRE TRANSPORTE E LOGÍSTICA BANCO MUNDIAL / MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Eng Luis

Leia mais

Anexos 4. 0 Substituição Tributária

Anexos 4. 0 Substituição Tributária Anexos 4. 0 Substituição Tributária Anexos 4.8 Substituição Tributária nas Operações Interestaduais com Energia Elétrica não destinada à Comercialização ou à Industrialização Anexo 4.8 DA SUBSTITUIÇÃO

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2008 Cenário Moveleiro Número 01/2008 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

24 de maio de 2002 OBJETO DA ANÁLISE NO ÂMBITO DA PRIMEIRA RODADA

24 de maio de 2002 OBJETO DA ANÁLISE NO ÂMBITO DA PRIMEIRA RODADA METODOLOGIA PARA A ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DA CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA A CORRUPÇÃO QUE FORAM SELECIONADAS NO ÂMBITO DA PRIMEIRA RODADA [1]/ INTRODUÇÃO 24 de maio de 2002 O Documento

Leia mais

Av. Ataulfo de Paiva, 245-3º andar Leblon CEP: 22440-032 www.animaeducacao.com.br/ri Rio de Janeiro Tel.: +55 (21) 3550-1630. www.genuscapital.com.

Av. Ataulfo de Paiva, 245-3º andar Leblon CEP: 22440-032 www.animaeducacao.com.br/ri Rio de Janeiro Tel.: +55 (21) 3550-1630. www.genuscapital.com. Av. Ataulfo de Paiva, 245-3º andar Leblon CEP: 22440-032 Rio de Janeiro Tel.: +55 (21) 3550-1630 www.genuscapital.com.br A EMPRESA A Genus Capital Group é uma gestora independente centrada em produtos

Leia mais

INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO DE LONDRINA CASA DO EMPREENDEDOR NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.011.

INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO DE LONDRINA CASA DO EMPREENDEDOR NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.011. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.011. 1 CONTEXTO OPERACIONAL A Instituição Comunitária de Crédito de Londrina Casa do Empreendedor, em operação desde 18/11/1997, é uma

Leia mais

CT.DSL-DR- /00 Rio de Janeiro, 10 de abril de 2000..

CT.DSL-DR- /00 Rio de Janeiro, 10 de abril de 2000.. CT.DSL-DR- /00 Rio de Janeiro, 10 de abril de 2000.. À Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL SAS, Quadra 06, Bloco H Edifício Ministro Sérgio Motta, 2º andar Biblioteca Brasília - DF CEP 70.313-900

Leia mais

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Fundamentos Decifrados de Contabilidade 1 Resultado... 1 1.1 Receitas... 1 1.2 Despesas... 3 1.3 Ajustes... 6 2 Os conceitos de capital e de manutenção do capital... 7 1 Resultado O resultado é a medida mais utilizada para aferir a performance

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

CIRCULAR SUSEP N 71, de 11 de dezembro de 1998.

CIRCULAR SUSEP N 71, de 11 de dezembro de 1998. CIRCULAR SUSEP N 71, de 11 de dezembro de 1998. Dispõe sobre a operação dos contratos previdenciários dos planos coletivos que tenham por finalidade a concessão de benefícios a pessoas físicas vinculadas

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO CPC Nº. 2. Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas e Glossário de Termos

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO CPC Nº. 2. Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas e Glossário de Termos COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO CPC Nº. 2 Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas e Glossário de Termos 1. Fica alterada a alínea (b), do item 1.3, como segue:

Leia mais