A DIDÁTICA NECESSÁRIA

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2 A DIDÁTICA NECESSÁRIA 2

3 ARGEMIRO ALUÍSIO KARLING IBRASA INSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE DIFUSÃO CULTURAL LTDA SÃO PAULO 3

4 Aos meus pais, Osvino e Clara Karling, que me educaram e deram exemplo de amor ao próximo, solidariedade, ética e amor ao estudo. Aos Missionários da Sagrada Família, aos quais devo muito pelos seis anos de formação em internato em Santo Ângelo RS. Á minha família, pela privação da presença. Esposa: Laura. Filhos: Lessi, Elise, Gleise, Sueli, Aluísio e Suzana. 4

5 SUMÁRIO Introdução Capítulo I Educação, ensino e aprendizagem Educação Ensino Aprendizagem O que é estudar Conclusão Capítulo II Didática: considerações gerais O que é Didática O histórico da didática Por que todo professor precisa conhecer bem a Didática Funções da Didática A validade da Didática no entender de alguns professores O que há de errado no ensino de hoje O que deve ser estudado em Didática no entender dos alunos de cursos de licenciatura na UEM Conclusão Capítulo III Ideais, fins e objetivos da educação e do ensino O que se entende por ideal Quais são os ideais para a educação Que se entende por fins da educação Quem estabelece os fins da educação Quais são os fins e objetivos da educação brasileira O que é objetivo Por que devemos fixar objetivos Fontes de objetivos educacionais e do ensino Classificação dos objetivos Exemplos de objetivos em algumas classes Distinção entre fins, objetivos gerais, específicos e detalhados Exemplos de objetivos mais expressivos O que o aluno precuisa aprender Conclusão

6 Capítulo IV O contexto social e a educação O que deve ser feito para melhorar nosso país Um caso real Conclusão Capítulo V O professor Qualidades e características de um bom professor Exemplos de professores mal e bem sucedidos Funções do professor Relacionamento professor x aluno Fatos relativos a professores narrados por alunos Depoimentos de alunos Em vez de dar aula o que é que o professor deve fazer? Deficiências, erros e críticas aos professores A formação do professor Conclusão Capítulo VI Fundamentos e princípios da didática Fundamentos Princípios da Didática Tecnologia educacional Conclusão Capítulo VII O que faz o aluno gostar de estudar Depoimentos de alunos Fundamentos da motivação Motivação e incentivação Por que o professor não deve motivar os alunos Fontes de incentivação Como conseguir a participação ativa dos alunos O que leva os alunos a estudar com gosto e satisfação Capítulo VIII Métodos e técnicas individualizados Método do estudo dirigido O método científico O método da investigação O método da descoberta O método da leitura de livros O método da demonstração

7 7. Técnica da exegese ou exegética Técnica da exposição e a comunicação Técnica da conferência A palestra Técnica da tomada de decisão Conclusão Capítulo IX Métodos e técnicas socializados O método da dinâmica de grupo Círculos de estudo ou estudo em grupos Painel simples Painel com interrogadores Painel de debate Painel integrado Importância das técnicas de painel Júri simulado A técnica da discussão Phillips Técnica de Phillips 22 ou do cochicho Técnica do simpósio Técnica do seminário Técnica da dramatização Técnica do fórum Técnica do debate Técnica do bomabardeamento mental Técnica da assembleia Técnida de G.V. x G.O Conclusão Capítulo X Os métodos socioindividualizados Método de projetos Unidade de experiências Centro de interesse O método de solução de problemas O método da excursão Conclusão

8 Capítulo XI Currículo e conteúdo de aprendizagem Que se entende por recursos de ensino Importância do seu uso Exemplos de uso de recursos de ensino Classificação dos recursos de ensino Recomendações quanto aos recursos de ensino e seu uso O Livro didático Tecnologia aplicada à educação Conclusão Capítulo XII Currículo e conteúdo de aprendizagem Que se entende por currículo Como se organiza o currículo Exemplos de elaboração de currículo Quem organiza o currículo Conteúdo da aprendizagem O Programa Conclusão Capítulo XIII Avaliação da aprendizagem Em que consiste O que deve ser avaliado Por que se deve avaliar Quando se deve avaliar Quem deve avaliar Como deve ser a avaliação Tipos de avaliação Formas e insrumentos de avaliação O que deve ser feito quando muitos alunos vão mal na avaliação Recomendações gerais quanto às provas A autoavaliação Experiências sobre avaliação Conclusão Capítulo XIV Planejamento Em que consiste Tipos de planejamento

9 3. Importância do planejamento Etapas do planejamento Plano de disciplina de curso Plano de unidade Exemplo de plano de aula Conclusão Bibliografia Sobre o autor

10 INTRODUÇÃO No decorrer de meus anos de magistério, fui observando as dificuldades dos alunos dos cursos de magistério de nível médio e das licenciaturas na compreensão da teoria da educação e na posterior aplicação desta em sala de aula. Fui, também, registrando as possíveis causas e soluções a esses problemas. Entendi ter chegado o momento de escrever minhas reflexões e experiência, esperando que sejam proveitosas aos que se preocupam com a educação. Para isso, tomei como critérios a praticidade, a utilidade e a fusão entre a teoria e a ação. Ouvi muitos alunos dizerem, após realizar o estágio, que a teoria, na prática, é outra. Tenteis traduzir a teoria como se fosse prática, numa linguagem simples e clara para facilitar a compreensão e o uso. Mas, não fiquei só nisso. Além de integrar a teoria com a prática, tentei fazer uma verdadeira costura da escola com a sociedade, afinal a escola está em função da sociedade e do próprio aluno e não pode ser uma instituição desligada e alienante. Procurei destacar os aspectos positivos do processo da educação e como deve ser ele, limitei-me ao mínimo em apontar as falhas ou fazer críticas. Ao professor pouco interessa saber sobre os erros que outros cometeram. Nenhum curso de Matemática, de Eletrônica ou de Engenharia vai ensinar o que não deve ser feito e, sim, o que deve ser feito. O mesmo deve ocorrer com a formação do professor. Uma professora, há pouco tempo, disse-me que há alguma coisa errada na Didática: Eu ensino tantas coisas interessantes para o aluno, mas ele aprende um mínimo e só aquilo que interessa a ele. Não se podem confundir coisas que o professor julga interessantes com coisas que sejam realmente interessantes para o aluno. Em geral, nosso aluno possui interesses totalmente diferentes daquilo que é normalmente tratado nas escolas. Se o aluno só aprende o que interessa a ele e isto é um fato -, o que a escola deverá fazer? Como tornar a escola útil para os alunos e para a sociedade, se o professor não se adaptar à realidade? O desinteresse e a apatia dos alunos serão tamanhos que o professor nem terá mais condições de trabalhar em sala de aula. Aprender deve ser uma atividade agradável e que dê prazer, que seja também útil e significativa. Sem isso, terá pouco sentido, e a evasão será certa. 10

11 Devem se oferecer condições para que os alunos permaneçam o máximo de tempo na escola. Além disso, é preciso que tirem o máximo proveito dela. Daí, a minha proposta de se oferecer, de início, uma aprendizagem predominante psicológica, isto é, ligada às experiências dos alunos e bem agradável. À medida que eles passarem a ter amor ao estudo e descobrirem o processo de aprender, o ensino poderá ser mais lógico e sistematizado, mas sempre significativo. Criar condições para o desenvolvimento da inteligência, por exemplo, é uma das mais importantes funções da escola. Os alunos precisam aprender a pensar, raciocinar, questionar, criticar e a criar. Mas, tudo isso deve ser feito utilizando-se experiência e conteúdo do próprio contexto biológico, político, cultural e social do aluno. Assim, os alunos trabalharão conteúdos significativos e da realidade sociocultural e terão uma aprendizagem efetiva. É inegável que o homem precisa ser educado, porém, a quem cabe educá-lo? Aos pais? Aos pedagogos? Quantos pais estão disponíveis ou têm preparo para educar seus filhos? Quais as crianças que têm pedagogo como professor? Por isso, todo professor deve se prover de instrumentos para ser educador. Deve ser formador e não informador. A minha tentativa é facilitar ao professor a integração do saber, do saber fazer e do ser, em seus alunos. Entendo que tem pouco valor o aluno dominar muitos conhecimentos e não saber utilizá-los para benefício próprio e social. Além do saber e do saber fazer, o aluno precisa ser um sujeito observador, questionador e crítico. Ser um sujeito honesto, responsável, criativo e corajoso. Ser cooperador, solidário e participante. Enfim, ser uma pessoa humana, democrática e política. É minha intenção facilitar aos professores a formação desse cidadão. Não só de alguns, mas o maior número possível deles. A nossa escola ainda é muito elitista, de maneira que apresento algumas ideias e sugestões de como atingir e trazer melhorias às camadas mais humildes e às menos privilegiadas intelectualmente. O livro contém muitos exemplos práticos em situações concretas, visando, com isso, facilitar a compreensão e a aplicação da didática. Contudo, não deixa de apresentar também situações ideais em que deveria atuar o professor. Se este não conhecer o como deveria ser, como pode se empenhar em inovar e melhorar sua prática? No campo da educação, há muita coisa nova. É impossível estarmos bem atualizados sempre. Dentro das limitações de tempo, tentei fazer o máximo. Procurei conhecer a linguagem acessível e prática. Julguei mais importante socializar o conhecimento relativo à Didática que realizar mais pesquisas, as quais quase sempre se restringem a uma elite intelectual. É preciso, portanto, que a ciência e seus benefícios alcancem o maior número possível de pessoas. 11

12 Espero, com este trabalho, apresentar e traduzir, de forma eclética, o pensamento de alguns educadores e algumas teorias mais atuais na educação, especialmente de Piaget, Ausubel, Bruner, Rogers, Freinet Dewey, Paulo Freire e Vygotsky. Em todo o livro, estão embutidos os princípios das disciplinas que fundamentam a Didática. Tentei englobar, num mesmo compêndio, o conteúdo de Didática que entendo ser necessário ao conhecimento do professor para que ele tenha suficiente desempenho profissional. Além disso, pretendo dar uma visão integradora e de conjunto do processo educacional. Enfim, espero que o presente trabalho seja, de uma forma ou de outra, útil para os alunos de cursos de Pedagogia, de Formação Pedagógica e de outras licenciaturas e até mesmo para os professores que já estejam atuando. Sugestões e críticas serão bem-vindas, pois reconheço minhas limitações. Todavia, entendo ser preferível ser alvo de críticas a deixar de dar minha contribuição. Esse fascículo é a adaptação e atualização do livro de minha autoria, A didática necessária, editado pela IBRASA em A Didática necessária é um livro didático, não um texto científico. Tentei traduzir fielmente as ideias dos autores citados, sem, contudo fazer referência para facilitar o entendimento. Este fascículo é um resumo do meu livro. É extenso, mas certamente terá utilidade nas atividades práticas do magistério. Fiz o curso de Pedagogia em Universidade pública, gratuitamente. É justo que eu retribua os benefícios recebidos, para que mais pessoas possam aproveitar dos meus estudos e experiências. 12

13 Educação, ensino e aprendizagem Capítulo I O que a Didática tem a ver com educação, ensino e aprendizagem? A Didática deve ser usada para educar, ensinar ou facilitar a aprendizagem do aluno? Primeiramente, é necessário conceituar o que seja educação, ensino e aprendizagem. É o que faremos nas próximas páginas. 1 Educação Educação é o processo que visa ao desenvolvimento integral da personalidade. É o processo pelo qual a pessoa se autorrealiza e, ao mesmo tempo, integra-se por meio do qual se integra à sociedade. Educação, na verdade, tem muito de autoeducação. Neste sentido, educar-se é esforçar-se para praticar o bem, é canalizar seus impulsos e energias na busca da perfeição. Para se entender de forma mais concreta o que seja educação, vamos tentar caracterizar uma pessoa educada, na visão de nossa sociedade. A pessoa educada sabe resolver seus problemas pessoais. Sabe ler e escrever corretamente e fazer os cálculos necessários para a sua vida. Trabalha e ganha seu sustento. Tem segurança. Confia em si mesma e nas suas qualidades. Economiza, não esbanja dinheiro, nem material, nem comida. Preocupa-se, primeiramente, com o necessário; em segundo plano, com o útil; só em último, com o agradável; a pessoa educada tem qualidades pessoais, é honesta, responsável, justa, disposta, corajosa, otimista, persistente e humilde. A pessoa educada mostra-se curiosa e aberta às inovações. Gosta de ler e estudar. Quer conhecer e aprender tudo o que vê em sua frente. É livre psicologicamente. Não é sectária, ou seja, não é fanática por uma ideologia, por uma linha de pensamento ou por um partido político. É aberta a todas as correntes e ideias. A pessoa educada sabe cuidar de sua saúde física e mental. Pratica atividades físicas, esporte e lazer. 13

14 A pessoa educada tem uma razoável gama de conhecimentos. Conhece o passado da humanidade: filosofia, política, economia, evolução da ciência. Conhece o meio que a cerca: físico, político, econômico, social e cultural. A pessoa educada é solidária e preocupa-se com o social. Estuda e pesquisa soluções para os problemas sociais. Trabalha e pensa na utilidade de seu trabalho para o bem da comunidade e tudo faz para produzir mais. Preocupa-se com o bem e a felicidade dos outros. Procura fazer sempre o melhor que pode em tudo o que faz. Defende o que considera justo e certo, sem ceder ante pressões e ameaças. A pessoa educada é sensível e ama o belo. Tem olhos para contemplar tudo o que é bonito no mundo: a natureza, as aves, as flores, as pinturas, a música, a poesia, enfim, a própria vida. E é capaz de emocionar-se. A pessoa educada sabe conviver em grupo e se comunica bem. Sabe ouvir, analisar, organizar e comunicar seu pensamento. Não é tímida. É simpática, sincera e tem muitos amigos. É capaz de trabalhar e tomar decisões em conjunto. A pessoa educada é ligada à família, ao grupo no qual se dá e se recebe mais amor e serve de ponto de apoio para as pessoas que o integram. A pessoa educada tem espírito crítico. Sabe interpretar corretamente o que vê e ouve; emite opinião e defende-a com conhecimento de causa. Participa e envolve-se na solução dos problemas, não se esconde atrás de sua incompetência, com críticas vazias. Esses são apenas alguns aspectos de pessoas bem-educadas. Certamente, pode-se observar que, nas características citadas, estão compreendidos os aspectos cognitivo, afetivo e psicomotor, ou seja, o homem como um todo, com razão, sentimento e ação. 1.1 O que é educar? Educar, com relação à ação do professor, é orientar para o bem, para a verdade e para a justiça; é dar exemplo de coragem, de persistência, de luta, de sacrifício, de doação aos outros. Educar é despertar o aluno para a solidariedade, para a responsabilidade, para a lealdade, para a autenticidade, para a honestidade, para o patriotismo, para a participação, para a cooperação, para a constante busca da verdade e da perfeição. Educar é preparar o aluno para uma profissão. Educar é desenvolver a inteligência do aluno, sua capacidade de refletir e raciocinar. Educar é dar condições para que o aluno se torne independente e crítico. Educar é estimular e influenciar positivamente uma criança, com atitudes, conselhos e exemplos. Educar é oferecer e criar condições para que o aluno desenvolva a imaginação e a criatividade, enfim, todas as suas capacidades. 14

15 1.2 Por que o homem precisa ser educado O homem precisa ser educado em virtude de sua natureza psicobiológica. Quando nasce, ele é o único animal inteiramente dependente e incapaz de sobreviver sem a ajuda de outros. É a educação que faz com que o homem vá se tornando independente biológica e psicologicamente, que faz com que ele aprenda a trabalhar, a ganhar seu sustento e alcance o seu pleno desenvolvimento. O homem tem tendências boas e más. É um ser social, portanto faz parte duma comunidade. Como tal, não pode permitir a si mesmo que se desenvolvam as tendências más. Ele é um ser, além de social, intelectual, moral e espiritual. Tem toda uma personalidade a construir, para ser um homem pleno, consciente e livre. O homem quer e precisa de segurança psicológica, social e espiritual e a educação é o principal meio para alcançar isso. O homem é um ser perfectível, isto é, pode torna-se cada vez mais perfeito. Ser é melhor que não ser; ser é melhor que não ser perfeito. E para que o homem seja mais ser e seja mais perfeito, ele precisa ser educado. O homem nasceu para ser feliz. Para tal, precisa estar plenamente ajustado consigo mesmo; precisava viver numa sociedade que lhe dê segurança psicológica, física e econômica. Para que a sociedade assegure isso, precisam ser eliminados os problemas sociais e o homem precisa ser bem educado, assim como todos os elementos dessa sociedade. 2 Ensino Antigamente, ensinar era passar matéria, dar conteúdo, passar exercícios ou tarefas. O professor era o sabe-tudo, e o aluno, o sabe-nada. O professor era autoridade; e o aluno, subordinado. Hoje, a visão de ensino é bem diferente. A evolução social e as novas descobertas em Psicologia e Didática fizeram com que o professor revisse suas atitudes. Temos, assim, uma nova concepção de ensino. Sabemos, e a psicologia confirma, que a criança não gosta de ser mandada; não gosta de imposições e de ser forçada a fazer as coisas. O mesmo ocorre com os animais: ou lidamos com jeitinho, ou os condicionamos, ou então temos que atender a uma necessidade deles. Como diz um ditado: você pode levar um burro à água, mas não pode obrigá-lo a beber. Ele só bebe se tiver sede. 15

16 Além disso, o homem é um ser livre. É inteligente. É moral. É curioso e ativo por natureza. Não consegue ficar parado. Sempre quer descobrir coisas novas. A própria sociedade está se organizando para propiciar um ambiente de liberdade ao homem. É que logicamente deve ser de liberdade, com responsabilidade. Por que o professor haveria de impor programa, conteúdo, tarefas e atividades para os alunos? Para fazê-lo ficar manso ou rebelde? Para domesticálo com o conteúdo que o professor escolher para ele? Para que não aprenda a ser pesquisador, questionador e crítico? Para que ele não tenha personalidade própria? As expressões dar aula, dar matéria, transmitir conteúdo não devem mais ser usadas pelo professor, pois são de uma pedagogia autoritária, já ultrapassada. Aprendizagem, sem ensino, pode existir; mas ensino, sem aprendizagem, é cair no vazio. Devemos, nos preocupar com que o aluno aprenda; o restante é supérfluo. 2.1 O que se entende por ensinar Ensinar é criar condições favoráveis para a aprendizagem do aluno: psicológicas, didáticas e materiais. Ensinar é procurar descobrir interesses, gostos, necessidades e problemas do aluno; escolher conteúdo, técnicas e estratégias; prover materiais adequados; e criar ambiente favorável para o estudo. Ensinar é selecionar experiências, propor atividades, mostrar as pistas, o caminho e os meios que o aluno poderá usar para alcançar os objetivos préestabelecidos. É facilitar e não forçar a aprendizagem. Ensinar é estimular e orientar a aprendizagem. É instruir o aluno a observar as semelhanças e diferenças entre um fato e outro, entre uma ideia e outra. É incentivar o aluno para que ele próprio estabeleça relações, organize sua estrutura mental e resolva problemas. É orientar o pensamento do aluno. Ensinar é, também, persuadir; é convencer. Persuadir para o valor do estudo e para o valor de determinadas matérias e para a importância de ser uma pessoa educada. Ensinar, portanto, não é dar matéria, não é dar conteúdo. O conteúdo está nas revistas, nos jornais, nos livros, nas fitas sonoras e de vídeos, nos computadores e nas bibliotecas. O conteúdo vem ao aluno também pelas conversas com os pais, com os colegas, com os vizinhos, pelo rádio e pela TV. 16

17 A escola tem por função desenvolver o gosto pelo estudo e ajudar o aluno a organizar e aproveitar esses conteúdos, não mais os passar ou transmiti-los. Resumindo, ensinar é orientar a aprendizagem; é estimular o aluno; é sugerir o que e como aprender; é facilitar a aprendizagem e providenciar formas para deixar à disposição dos alunos todos os meios de que ele possa precisar para aprender. É ajudar o aluno a resolver problemas. É experimentar e praticar junto com ele. 3 Aprendizagem Fala-se tanto em ensinar e pouco em aprender. Mas, de que adianta tentar ensinar, se o aluno não aprende? Hoje, já está sendo invertida essa situação. Toda preocupação gira em torno do educador e da aprendizagem. Afinal, se o aluno não quer, não aprende. Se não se interessa, não presta atenção, não faz esforço e não pensa, portanto não aprende. Adianta ensinar? O aluno é o objeto e o agente da aprendizagem. A aprendizagem ocorre dentro dele e por meio da sua ação, do seu pensamento. Por mais que um professor se esforce, é inútil tentar incutir algo na cabeça do aluno, se este não quiser. 3.1 O que se entende por aprender Dizemos que uma pessoa aprendeu, quando mudou sua maneira de agir, de pensar e de ser; a partir do momento em que ela passa a ter atitudes diferentes. Uma pessoa que não gostava de estudar e depois que teve um bom professor passou a gostar de estudar, é porque aprendeu. Mudou de atitude. Uma criança egoísta, que sempre desprezava os pobres, foi visitar uma favela, junto com seu professor e colegas. Após ouvir o relato dos pais das crianças da favela e algumas aulas sobre as causas da pobreza, passou a ser a criança mais prestativa da classe para com os pobres. Mudou de atitude. Aprendeu. Adquirir novas atitudes é certamente mas importante que a aprendizagem de qualquer conteúdo. Mais adiante, voltaremos a tratar deste assunto. Aprender é também formar hábitos: hábitos de esmero nos trabalhos; hábitos de higiene; hábitos de pontualidade; hábito de cumprimentar os outros; hábitos de agradecer; hábitos de economizar. 17

18 Adquirir habilidade é também aprender. Uma pessoa que desenvolveu a capacidade de ouvir uma palestra e anotar quase todas as ideias aprendeu. Uma pessoa que toca violão, ou piano, desenvolveu habilidades. Uma pessoa que dirige um carro aprendeu habilidades e também automatismos. Há outras formas de habilidades: costurar, cozinhar, escrever, falar em público, comunicando as ideias com clareza, desenhar, pintar, bordar, entre outras. É adquirir a capacidade de fazer alguma coisa. Aprender é tirar proveito daquilo que vemos e observamos, é tomar conhecimento daquilo que se ignorava até então. Aprende-se, ainda, quando se adquire o significado de novas palavras, quando se compreendem novas ideias e se formam novos conceitos. Aprender é desenvolver a capacidade de aprender melhor e com mais facilidade. Aprender é adquirir novas experiências, por exemplo, uma criança, pela manhã, põe algumas garrafas de refrigerante no congelador da geladeira para uma festinha à noite. Chegada a hora da festinha, metade das garrafas estão estouradas. Falta refrigerante! Foi uma experiência. Ela aprendeu que não se deve pôr bebidas no congelador por tempo indeterminado. Ela se pergunta por que as garrafas estouram. Isto é assunto para mais experiências em sala de aula a serem feitas pelos alunos. A vida é uma sucessão de experiências. A escola deveria organizar uma experiência após outra. Isso facilitaria muito a aprendizagem. Certa vez, duas meninas estavam brigando. A professora aproximou-se delas e disse: Olhem aqui, suas burrinhas.... Uma delas interpelou a professora e respondeu: Burrinha é a sua mãe. Foi uma experiência para a professora. Nunca se deve ofender ou agredir uma criança. Aprender é compreender as coisas que se veem, se ouvem, se sentem e se fazem. É ligar as ideias e experiências novas com as velhas, e as velhas entre si para formar uma nova ideia. É incorporar novas experiências à sua bagagem cultural, mudando sua maneira de pensar, ser e agir. Aprende-se, ainda, quando se compreende novas ideias de novas palavras, quando se compreendem novas ideias e se formam novos conceitos. Formam-se novos conceitos também, quando são comparados ideias, princípios, teorias ou analisados fatos e experiências. a. Como sabemos se uma pessoa aprendeu realmente Sabemos se uma pessoa aprendeu pela observação e análise do seu comportamento, das suas ações e dos seus pensamentos, emitidos verbalmente ou por escrito. 18

19 A pessoa que aprendeu sabe pensar sobre o assunto. É capaz de explicar a outras pessoas o que aprendeu. Sabe usar o que aprendeu. A pessoa que aprendeu é capaz de fazer, na prática. É capaz de solucionar os problemas relacionados com o que estudou. A pessoa que aprendeu é capaz de transferir o aprendido para outras situações. É capaz de generalizar. b. O que é necessário para que ocorra aprendizagem Somente haverá aprendizagem, se o aluno quiser aprender, se estiver interessado, se estiver motivado. A vida está cheia de coisas agradáveis que dão prazer para a criança, por isso, é necessário que o conteúdo, a matéria e as experiências também sejam agradáveis; que atendam aos interesses e às necessidades do aluno. O conteúdo tem que ser convincente, útil e significativo; tem que estar relacionado, de alguma forma, com a vida do aluno, com as suas experiências anteriores. As crianças gostam de mexer, de tocar nas coisas, de experimentar. Gostam de ação. Por isso, é necessário que a escola tenha muitos materiais para experiências. Tenham muitos livros e revistas para os alunos pesquisarem. E os professores devem usar técnicas que possibilitem ao aluno participar ativamente. Os alunos devem ter oportunidade de aplicar seu pensamento. O aluno precisa sentir e notar alguma coisa, entender o seu significado, comparar o entendido com os outros conceitos, fazer, praticar, ensinar, aplicar e concluir. O aluno precisa, também, prestar atenção, pensar ao ler e ao fazer as atividades. Precisa pesquisar analisar, refletir, compreender, e colocar em prática o que está aprendendo. O aluno deve fazer um esforço para combinar os elementos com que trabalha; ligar uma ideia com outra; produzir sua própria ideia e fazer esquemas do que compreendeu. Primeiramente, o aluno deve ler e analisar o que lê. Em seguida, deve fazer síntese. Tirar e anotar as ideias principais, com suas próprias palavras, sem copiar nada. Depois fará uma reflexão crítica, se aquilo está certo ou não, e como isso poderia ser provado. Por fim, ele tirará sua conclusão. O aluno deve se preocupar em compreender o que lê e nunca procurar decorar alguma coisa, sem antes ter entendido o que está estudando. Decorar cegamente é tempo perdido. Decora-se algo depois de tê-lo aprendido ou mesmo pelo simples fato de ter compreendido. O aluno, quando se preocupa em decorar, é porque não foi capaz de compreender. Isso é sinal de que o que ele está estudando é muito difícil e está totalmente desligado daquilo que ele já sabe. Nesse caso, o professor precisa reexaminar o conteúdo e adequá-lo ao nível de dificuldade em que se situa o aluno. Deve tornar a aprendizagem mais acessível, mais fácil, mais semelhante às experiências que o aluno já possui sobre o assunto. 19

20 Assunto compreendido dificilmente será esquecido. O aluno que compreende terá condições de elaborar ideias com suas próprias palavras sobre o assunto, sem ter que repetir as mesmas palavras do texto. É fácil de pensar, e falar sobre um assunto que se compreendeu. Já sobre um assunto que se decorou às cegas, é impossível. O aluno pode repetir o que leu, mas não será capaz de esclarecer nenhuma dúvida; não será capaz de resolver problema. O próprio aluno deve executar o processo de aprender; fazendo e participando, aprende-se melhor. Se o aluno tiver o desejo de aprender a pescar, o objetivo a ser colocado é aprender a pescar. Suponhamos que um professor irá ensiná-lo a pescar. A primeira coisa a ser feita é verificar o que ele já sabe sobre o assunto. O professor descobriu que ele não sabe nada. O professor deve explicar-lhe como se pesca? De pouco adianta. É preciso ir direto para a ação. Inicialmente, o professor convida-o a ir junto com ele a uma loja. Ali compra anzol, linha, chumbada, boia e vara, se for o caso. Em seguida, pega uma enxada e vai para um lugar onde possa ter minhocas. Passa a enxada ao aluno para que ele próprio as arranque. O professor orienta como cavoucar, onde ele por as minhocas e como proceder para que elas permaneçam vivas. O passo seguinte é ir ao rio. O próprio aluno prepara o anzol, isca-o e joga-o na água. O professor orienta-o em tudo, até mesmo sobre qual o momento certo para puxar o peixe para fora d água, como tirá-lo do anzol e como cuidar para que não se deteriore. O aluno aprendeu, assim, o processo todo. Foi uma experiência em que se envolveu e participou. Seguramente, aprendeu a pescar, sem ter que decorar texto sobre isso. O professor criativo imagina uma situação atrás da outra para facilitar a aprendizagem do aluno. Isto é o que se chama de verdadeiro ensino para uma verdadeira aprendizagem. c. Por que é mais importante conhecermos como se realiza a aprendizagem do que como se ensina O ato de ensinar só tem sentido, se os alunos aprenderem. Não adianta o professor se desdobrar, se os alunos não querem, ou não estão prontos para aprender. Além disso, quem faz com que ocorra a aprendizagem é o aluno. Aprendizagem é um processo individual. Implica interesse e esforço do aluno. Cada aluno é diferente. Por isso, as atividades, as estratégias e mesmo o conteúdo devem atender a cada um. Precisamos saber também o que ocorre na cabeça do aluno, o que ele faz com o que conhece e o que ele ainda quer saber. Precisamos conhecer as causas que levam o aluno a estudar. Só depois, o professor pode oferecer condições e atividades que atendam aos desejos e a essas causas do aluno. 20

21 Para que o aluno aprenda, é preciso que ele preste atenção, pense, analise; é necessário entrar na cabeça do aluno e imaginar como ele aprende. Ensinar é exatamente ir ao encontro do aluno. É orientar a caminhada deste em direção à aprendizagem. d. Quais são as melhores maneiras de aprender Depende de cada aluno. Depende do interesse e do tipo de inteligência, capacidade de atenção, da vontade e até das necessidades que o obrigam a aprender. Depende, também, em grande parte, da idade que ele tem. Há crianças que aprendem pela simples observação de como os outros fazem o que elas querem aprender. Outras podem observar dez vezes e praticar outras tantas que ainda não aprendem. Quando as crianças são novas, com um, dois, três anos, elas aprendem mexendo nas coisas, testando, fazendo experiências. Aos três e quatro anos, já exploram bastante e descobrem que existe outra forma de obter respostas para suas questões; É fazendo pergunta aos pais, aos mais velhos. É a idade dos porquês. O que nos interessa mais é como a criança aprende na escola. É aí que o professor irá atuar mais diretamente com a criança. Ao seis e sete anos, a criança está pronta para descobrir um novo mundo: o mundo da leitura. Ela já possui certa bagagem de experiências que lhe servirão de base para aprender a ler. Ela passa a associar as ideias conhecidas à sua representação na palavra escrita. Nesta fase, a competência e a ajuda do professor é muito importante. Mesmo tendo aprendido a ler, a criança está na fase concreto-operatória. A melhor forma de aprender continua sendo a observação, o que fazer e a experimentação. O professor tem função importante também nesta etapa. Ele poderá ajudar o aluno a selecionar as experiências, a orientá-lo em sua execução e relacioná-las às experiências e descobertas feitas pela humanidade sobre o assunto. O professor deve levar o aluno a descobrir como os pesquisadores agiram para fazer as descobertas. Os alunos devem seguir os mesmos passos: observação, levantamento destas, análises das conclusões e aplicação ou generalização. Aparentemente, essas experiências é perda de tempo, mas é de fundamental importância para o aluno. Chega-se a um ponto em que o aluno passa a notar que está redescobrindo aquilo que outros já haviam descoberto. Isso é importante por duas razões: uma porque a criança descobriu o processo de descobrir, de pesquisar; outra, porque ela passará a valorizar as descobertas feitas por outros. Passa a valorizar os livros e a leitura para satisfazer a sua curiosidade, pois é nos livros que estão registradas as descobertas que a humanidade fez. Voltemo-nos agora para o que seja aprender. Reflitamos também sobre o que o aluno precisa aprender. Imaginemos as melhores formas ou maneiras que 21

22 ele poderia usar para aprender. Enumeramos apenas algumas. Outras poderão ser descobertas. Aprende-se a fazer, fazendo. Enquanto o aluno não tiver desenvolvido um alto grau de pensamento abstrato, simbólico, é bom que tenha oportunidade de mexer nas coisas, tocar, fazer experiências e descobrir pela ação. O aluno aprende principalmente pelo que faz e não pelo que houve. A análise e a solução de problemas é outra maneira de grande valor na aprendizagem, pois leva o aluno a buscar dados, aprender onde e como os procurar. Faz o aluno analisar, refletir, integrar suas experiências com as novas ideias que vai formando, com os dados e informações que encontra. O aluno aprende a pensar, a relacionar as coisas, a criticar as ideias e a formar opinião própria. Assim, ele passa também a analisar e a aproveitar as descobertas, as teorias já existentes sobre o assunto, para aplicá-las na prática e solucionar os problemas do nosso dia-a-dia. Fácil de ser usado e de grande importância é também o método do estudo dirigido. Imensidade de técnicas pode ser utilizada para desenvolvê-lo. Através do estudo dirigido, o aluno aprende a gostar de ler, aprende a ler com proveito, aprende a estudar, a interpretar, a resumir, a fazer esquemas e a analisar o que lê. O grande segredo desse método é o professor conseguir fazer com que o aluno crie amor à leitura, ao estudo. Se o aluno quiser e tiver vontade de ler e aprender, o processo será facilitado. O essencial é que o aluno tenha aprendido a ler com proveito, com espírito crítico, e saiba usar o que leu para resolver os seus problemas e os da sociedade. As maneiras de aprender descritas anteriormente desenvolvem objetivos mais em nível individual. Mas nenhum homem é uma ilha. Ele precisa conviver com os outros. Para aprender isso, são utilizados os métodos socializados. Discutindo e debatendo, o aluno aprende a falar, a pensar com coerência e sentido, a ter respeito às opiniões dos outros, a se desinibir e a ter coragem de defender suas ideias. Ele rapidamente combina, liga, relaciona as experiências e as informações que já possui para argumentar ou para apresentar sugestões sobre a questão em julgamento. Enfim, o aluno aprende melhor, jogando, brincando, participando, pesquisando, fazendo experiências, debatendo, discutindo, analisando, refletindo sobre o que faz e sobre o que lê. O aluno precisa, primeiramente, compreender tudo o que faz, o que estudar; integrar e combinar as ideias que tem e que formou e tentar usá-las em situações concretas. 22

23 4 O que é estudar Com frequência, ouvimos uma pessoa dizer que está estudando determinado assunto. O que quer dizer com isso? Depende da intenção dela. Para alguns, estudar é decorar, para saber na hora da prova. Para outros, é compreender. De qualquer forma, sempre se pensa que estudar é ficar com os olhos no livro ou no caderno. Pode-se estudar, sem aprender? Claro que sim. Mas, o que o aluno deve fazer para estudar e aprender? A resposta é simples: aprender a estudar. Como? Com a ajuda de um bom professor, que saiba realmente ser um técnico em orientação da aprendizagem. Estudar é ligar-se, concentrar-se, prestar atenção nos meios que se têm em mãos para alcançar um objetivo. Estudar é fazer o esforço para compreender o que se lê, o que se ouve e o que se faz. Estudar é concentrar esforços na captação de informações e na elaboração de ideias para a solução de problemas. Estudar é pesquisar, testar, analisar, refletir e concluir. Estudar é concentrar o pensamento em um objeto, em um texto, para compreendê-lo; é aplicar a inteligência para examinar e resolver problemas; é fazer esforço mental para alcançar um objetivo. Estudar é tentar descobrir o caminho que nos leva a aprender. 5 Conclusão Nesse capitulo, conceituei educação, ensino e aprendizagem. Comentei um pouco sobre por que o homem precisa ser educado, sobre o que é necessário para que ocorra a aprendizagem e sobre quais são as melhores maneiras de aprender. O capítulo dá uma visão sintética, globalizada, sistêmica do processo de educação-ensino-aprendizagem. Certamente, pode-se estar intrigado com as duas perguntas colocadas no início do capítulo: O que a Didática tem a ver com educação, ensino e aprendizagem? e A Didática deve ser usada para educar, ensinar ou para facilitar a aprendizagem do aluno? A esse respeito, já podem ter sido tiradas algumas conclusões. Mas, o capítulo seguinte abordará mais diretamente essas questões. 23

24 Capítulo II Didática: considerações gerais 1 O que é didática Didática é a ciência, a técnica e a arte de bem orientar a aprendizagem e de conseguir que o aluno queira aprender. A Didática é ciência, enquanto se fundamenta em princípios científicos. É técnica, quando aplica esses princípios na ação docente. É arte, na medida em que o professor utiliza a imaginação, a criatividade e tem habilidades na integração dos princípios para a condução das atividades discentes, de forma a obter resultados eficazes. Segundo Aguayo, Didática é a técnica de estimular, dirigir e encaminhar, no decurso da aprendizagem, a formação do homem. A Didática ensina como o professor deve agir para conseguir que o aluno aprenda e se eduque da melhor forma possível. Por que a Didática é ciência? Porque muitos estudiosos experimentaram e testaram as maneiras pelas quais o professor deve agir para conseguir bons resultados com seus alunos. Aquelas que deram resultados positivos foram registradas em livros para as conhecermos. Imaginemos entrar numa sala de aula e ir testando quais as técnicas ou procedimentos que dariam certo. Quanta bagunça os alunos fariam, quanto tempo se perderia para descobrir quais as técnicas mais adequadas? As recentes estatísticas indicam que os professores perdem mais de 20% de seu tempo para manter disciplina em sala de aula. Isso ocorre, certamente, por não conhecerem ou não observarem os princípios da aprendizagem e da Didática. Centenas ou milhares de psicólogos, didatas (especialistas em Didática) e outros estudiosos fizeram experiências em forma de pesquisa. Destas, surgiram as teorias. E o conjunto dessas teorias forma uma ciência. No caso, a ciência da Didática. A Didática dará orientação de como proceder em sala de aula. Ela indica quais são as técnicas mais adequadas. Se procedemos de acordo com essas orientações, certamente seremos bem-sucedidos. Mas, Didática não é só ciência, tem alguma coisa de arte. Por quê pouco adianta conhecer a ciência, se não tiver um jeitinho especial de usá-la; se não 24

25 se usar a imaginação e a criatividade. A arte em Didática pode ser comparada à arte em pintura. Não adianta alguém conhecer a ciência respectiva, a ciência da combinação das cores, da geometria, se na hora de pintar não tiver imaginação ou habilidade na mão para pintar. A arte em Didática pode ser comparada ainda com a técnica ou arte do médico. Este pode conhecer todos os princípios e as teorias das ciências médicas, mas, se não tiver imaginação e habilidade suficiente para suturar, costurar o tecido, fatalmente terá falha em sua atividade. A Didática é uma disciplina norteadora da ação. Ela integra as demais disciplinas pedagógicas com conteúdo específico da matéria às experiências dos alunos, formando um todo útil para que os objetivos da educação sejam alcançados. 2. O histórico da didática Sócrates, grande filósofo e sábio grego, viveu entre o ano 474 e 399 antes de Cristo. Os métodos que ele utilizou para levar o conhecimento e sabedoria aos cidadãos gregos era o diálogo. O objeto do diálogo eram as coisas do mundo e do ser humano. O método do diálogo foi se aperfeiçoando e em decorrência têm-se a dialética que é a arte do diálogo. Com o diálogo, Sócrates tinha como objetivo fazer com que as pessoas encontrassem as verdades universais para a prática do bem e da virtude. No diálogo ele fazia perguntas e mais perguntas para o interlocutor sobre o que este sabia e pensava sobre o assunto. Depois fazia perguntas sobre novos conceitos, para que a pessoa tirasse suas próprias conclusões, para ser uma pessoa melhor e mais sábia. Essa técnica, foi chamada de maiêutica, que significa parto do conhecimento. Agostinho de Hipona (ou Santo Agostinho) já afirmava, por volta do ano 390, que a criança precisa aprender primeiro o que as coisas são e só depois aprender o nome delas. Dizia, também, que os sentidos nunca se enganam, o que eles captam é o real, é a verdade. Isso tem sentido, pois sabemos que a criança aprende o que as coisas são desde que nascem. Hoje, essas afirmações de Santo Agostinho, transformaram-se em princípios, que podem ter os seguintes termos: - Aprende-se primeiro o concreto, depois o abstrato. - Só se aprende aquilo que é significativo. - A demonstração é melhor que as palavras. Ele diz, ainda que, palavras nada mais são do que palavras ; não é através de palavras que conhecemos ; não podemos transmitir conhecimento pela linguagem. 25

26 Até hoje, esses princípios estão sendo pouco respeitados, apesar de serem importantes. Há muitíssimos professores que ainda dão aula e julgam que eles são a causa da aprendizagem do aluno. Sem esforço do aluno, sem que o aluno observe, pense, compreenda, não existe aprendizagem, por mais que o professor se esforce. Isto está amplamente comprovado pela Psicologia da Aprendizagem e hoje confirmado pela Neuroeducação. São Tomás de Aquino, viveu de a ele acreditava que o intelecto pode ser movido por Deus a agir, e que a pessoa aprende através dos sentidos. Neste último sentido, pensa como Sócrates. Vejamos o que diz Lauand, sobre Tomás de Aquino: De acordo com o filósofo, há dois tipos de conhecimento: o sensível, captado pelos sentidos, e o intelectivo, que se alcança pela razão. Pelo primeiro tipo, só se pode conhecer a realidade com a qual se tem contato direto. Pelo segundo, pode-se abstrair, agrupar, fazer relações e, finalmente, alcançar a essência das coisas, que é o objeto da ciência. O processo de abstração que vai da realidade concreta até a essência universal das coisas é um exemplo da dualidade entre ato e potência, princípio fundamental tanto para Aristóteles quanto para a filosofia escolástica. Para extrair das coisas sua essência, é necessário transformar em ato algo que elas têm em potência. Disso se encarrega o que Tomás de Aquino chama de inteligência ativa em complementação a uma inteligência passiva, com a qual cada um pode formar os próprios conceitos. A ideia, transportada para a educação, introduz um princípio pedagógico moderno e revolucionário para seu tempo: o de que o conhecimento é construído pelo estudante e não simplesmente transmitido pelo professor. "Tomás nos lega uma filosofia cuja característica principal é uma abertura para o conhecimento e para o aluno", diz Lauand. (Fonte: Segundo Agostinho, o primeiro livro sobre didática foi escrito em latim por Santo Agostinho, com título De magistro, que quer dizer Sobre o Mestre. Comênio: Foi um pensador do século Cultura e Educação na Idade Média. A pedagogia de Comênio, também pregava que o aprendizado deve começar pelos sentidos; que é pelos estímulos exteriores que se percebe o real; que as percepções sensoriais seriam impressas no interior do ser e analisadas racionalmente. Ele tinha como objetivos a perfeição intelectual e espiritual. Pregava que se deve ensinar tudo a todos totalmente, ou seja, a democratização do ensino. 26

27 Escreveu a Didática Magna. Neste livro ele diz que a educação é uma maneira de humanizar o homem, de transformar o homem de um estado bruto para o de ser humano de verdade. Insistia em afirmar que a educação deve começar desde a infância. Comênio classifica as coisas em três tipos; as que são objeto de observação; as que são objeto de imitação e as que são objeto de fruição. Ele entende que o aluno é constituído de três faculdades; inteligência, vontade e memória. Maria Montessori, foi a primeira médica italiana. Deixou a medicina para cuidar de crianças com necessidades especiais. Desenvolveu um método revolucionário para a educação de crianças. É tão importante que você tem que ler um artigo de Ana Lúcia Santana sobre o assunto, que você pode encontrar, acessando o Google, no título: O método Montessoriano. Piaget é outro pesquisador famosos. Este trouxe, também, importante contribuição para a Didática. Ele fez muitas pesquisas sobre como a criança desenvolve a inteligência. Esta se desenvolve com ações entre o sujeito e o objeto ou acontecimento. A criança registra o que percebe, formando um ponto na mente. Novas percepções vão formando mais pontos ou nós no esquema mental. Quanto mais ações, mais percepções, mais amplo fica a estrutura mental. Quanto mais a pessoa agir, mais obstáculos poderá ter que enfrentar. Com isso mais problemas surgirão. Mais problemas, mais desequilíbrios mentais. Esses desequilíbrios geram a necessidade de mais ação, até chegar à assimilação e/ou acomodação. Hoje, com as neurociências, os esquemas mentais são chamados de redes neurais. Quanto mais pontos ou nós forem formados, maior será a rede. Podemos aproveitar os estudos de Piaget para fundamentar o método de estudo dirigido, os métodos de solução de problemas, de projetos e de descoberta. Em todos eles o estudante é o agente da aprendizagem. Veja mais sobre este autor em Teorias de aprendizagem de Piaget, de André Luís Silva da Silva. Outro pesquisador que trouxe contribuições significativas para a Didática foi Lev Vygotsky. Este tem em comum com Piaget que ambos são construtivistas e defendem a aprendizagem significativa. Para os dois a aprendizagem ocorre pela interação entre sujeito, objetos e outros sujeitos. Vygostky, porém, dá ênfase nas relações do homem com a sociedade. É esta que influencia e molda o sujeito e suas funções psicológicas. Os métodos e técnicas para aplicar a teoria de Vygotsky constam no capítulo que trata dos métodos sociondividualizados. Tem muita coisa interessante sobre a teoria de Vygotsky. Para acessar o artigo, busque no Google: Vygotsky: sua teoria e a influência na educação. 27

28 A Didática teve imensidade de contribuições de vários outros autores, vejamos alguns: Jhon Dewey, por exemplo, tem uma frase muito significativa: O professor que desperta entusiasmo em seus alunos, conseguiu algo que nenhuma soma de métodos sistematizados, por mais corretos que sejam, pode obter. Rogers afirma que o professor deve se colocar no lugar do aluno; dá ênfase à empatia. Segundo Ausubel, a aprendizagem para ser significativa precisa partir daquilo que o aluno já conhece. A maior parte do comportamento humano é aprendida por imitação (Albert Bandura). 3 Por que todo professor precisa conhecer bem a didática Já se deve ter percebido, no capitulo I, que a tarefa do professor não é tão fácil. É por isso que a Didática é fundamental para o eficiente trabalho do professor. A primeira coisa que se precisa saber ao entrar em uma sala de aula é o que se vai fazer lá dentro. Deve-se ter bem claro o que se espera dos alunos, que resultados e objetivos devem ser alcançados. Se tivermos estudado filosofia da educação, já teremos alguma ideia do que seja o homem, de qual é sua natureza, por que e para que ele precisa ser educado; caso contrário, teremos que buscar luzes para isso na própria Didática que ensinará quais são os objetivos a serem selecionados, onde os buscar e que critérios devem ser observados para selecioná-los. Feito isso, começa-se a trabalhar com os alunos. Sabem-se quais são os objetivos que precisam ser alcançados e escolhem-se algumas técnicas para isso. Mas, os alunos não querem nada com nada. Não estudam, não fazem as tarefas, enfim, é um desinteresse total. E agora, o que fazer? Aprendem-se, em Didática, métodos, técnicas e processos de ensino. Mas, observe-se bem: Pode ser que essas técnicas não sejam do agrado dos alunos. Pode ser que elas não considerem o aspecto da aprendizagem individual do aluno, ou seja, não adianta o professor ensinar, se o aluno não quer aprender. Aí vão as perguntas: Então, é preciso usar uma técnica para cada aluno? Seria melhor mesmo. Mas, isso é quase impossível. O que fazer, então? A didática dirá que se devem escolher as técnicas, partindo das características, interesses e curiosidades dos alunos. Todos têm sentimentos e emoções. Assim, as técnicas que tiverem suspense, que apelar para as emoções a atender á curiosidade dos alunos terão mais sucesso. As crianças gostam de brincar e de jogar. Gostam de fazer alguma coisa; gostam de ação. E por que não usar isso em sala de aula? Aliás, é a própria didática que ensina que a melhor forma para a criança aprender é exatamente por meio de jogos, de ação e de participação. 28

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