PROJETO TRANSPONDO BARREIRAS: REDE DE SAÚDE, CIDADANIA E PREVENÇÃO DAS DST/HIV
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- Manuel Bennert Mirandela
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1 PROJETO TRANSPONDO BARREIRAS: REDE DE SAÚDE, CIDADANIA E PREVENÇÃO DAS DST/HIV RESULTADOS CONSOLIDADOS 1 - COLETA DE INFORMAÇÕES SOBRE PERFIL DO PÚBLICO-ALVO 1. INTRODUÇÃO: O projeto TRANSpondo Barreiras: Rede de Saúde, Cidadania e Prevenção das DST/HIV implementado pela Pact Brasil em parceria com o Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites - SVS/MS e as seguintes organizações da sociedade civil: ASTRA/SE (Aracaju/SE); ADEH (Florianópolis/SC); ATMS (Campo Grande/MT); Grupo Esperança (Curitiba/PR); Igualdade (Porto Alegre/RS); Diversidade (Boa Vista/RR); ASTRA/RJ (Rio de Janeiro/RJ). Trata-se de um projeto em rede com o objetivo de ampliar a cobertura e qualificar as ações de promoção da saúde e direitos humanos e de prevenção das DST/HIV voltadas para travestis e transexuais, incluindo aquelas que vivem com HIV/Aids. Uma das estratégias realizadas foi a aplicação de um questionário visando fazer um levantamento de dados sobre o perfil da população de travestis e transexuais nas áreas de atuação do projeto. A consolidação dessas informações subsidia a implementação do projeto quanto a seus objetivos estratégicos, quais sejam: (i) Fortalecer e aprimorar a atuação em rede de ONGs parceiras; (ii) Promover a atuação e visibilidade positiva de travestis e transexuais junto às esferas governamentais de Saúde; e, (iii) fortalecer e qualificar atividades de educação em promoção da saúde e prevenção das DST/HIV e Hepatites. O levantamento do perfil desta parcela da população brasileira e sua vulnerabilidade para o HIV/Aids foi realizado por meio de um questionário com 45 (quarenta e cinco) questões de múltipla escolha aplicado por lideranças de travestis e transexuais atuantes junto a seus pares. No total foram aplicados 663 (seiscentos e sessenta e três) questionários em 35 (trinta e cinco) municípios do país. Este levantamento de dados deve ser considerado uma contribuição para o conhecimento básico do perfil das travestis e transexuais acessadas pelo projeto. Este trabalho também indica ainda uma série de questões a serem estudadas e aprofundadas no sentido de melhor compreender as condições sociais que vulnerabilizam esta parcela da população colocada à margem. No entanto, mesmo no limbo social, vive, trabalha, tem e proporciona prazer, e com a mesma facilidade se infecta e re-infecta pelo HIV. 2. RESULTADOS CONSOLIDADOS: 2.1 ABRANGÊNCIA 2 : O questionário foi aplicado pelas lideranças de travestis e transexuais participantes do projeto junto a seus pares. No total foram 663 questionários aplicados em 35 municípios do país. Os dados foram consolidados a partir das 45 questões respondidas e organizados em seis campos: (i) dados socioeconômicos; (ii) acesso a serviços de saúde e nome social; (iii) estigma e discriminação; (iv) DST/HIV/Aids; (v) relações pessoais & relações de trabalho e o uso do preservativo e, (vi) uso de hormônio, aplicação de silicone e uso de drogas. Os 663 questionários respondidos estão vinculados aos seguintes locais: Região Norte: 5 municípios (64 questionários); Região Centro-Oeste: 6 municípios (179 questionários); Região Nordeste: 5 municípios (84 questionários); Estado de Santa Catarina: 6 municípios (76 questionários); Estado do Paraná: 8 municípios (140 questionários); e Estado do Rio Grande do Sul: 6 municípios (120 questionários) 1 Consolidação de dados e análise realizadas por: Vera Menezes (coordenadora do projeto), Nair Brito (consultora em M&A) e Paulo Reis (consultor).
2 2.2. DADOS SOCIOECONÔMICOS: Idade: Na caracterização etária das travestis participantes deste levantamento, encontramos um total de 66,48% (401) entrevistadas com idade inferior a 30 anos; 27% (179) possuem entre 30 e 40 anos e, 7,24% (32) entre 41 e 50 anos de idade. A Região Centro-Oeste concentra o maior número de entrevistadas com menos de 30 anos (67,04%) e o Estado do Paraná com o maior percentual com mais de 50 anos (4,29%). Pode-se perceber, portanto, que o projeto Transpondo Barreiras atingiu uma população jovem, porém é recomendado detalhar, em outras oportunidades, quais as faixas de idade da população abaixo dos 30 anos foram abrangidas, considerando, sobretudo, ser essa faixa etária em que os sujeitos apresentam sua máxima potencialidade e vivência sexual. Menos de 30 anos Entre 30 e 40 anos Entre 41 e 50 anos 60,48% 27,00% 7,24% Escolaridade: Dos 663 questionários respondidos, 20,51% das entrevistadas concluíram o ensino fundamental; 23,38% concluíram o ensino médio e 4,52% fizeram faculdade. O Estado do Paraná apresenta o maior percentual de conclusão do ensino fundamental: 25,71%, e o menor percentual está no Estado de Santa Catarina com 10,53%. Refletindo numa outra perspectiva sobre tais dados, observa-se que da totalidade das travestis que responderam ao questionário, 26,55% (176) não concluíram o ensino fundamental, contraponto com 20,51% (136) que o concluiram; e apenas 4,52% (30) concluiram o ensino superior. Identidade Auto-Definição: Embora no escopo desta análise todas as entrevistadas tenham sido tratadas como travestis, estudos de gênero apontam diferenças marcantes entre as diversas identidades do universo trans. Os dados coletados revelam que 66,21% (ou seja, 439) se auto-definiram nesta categoria e 14,48% (96) como transexuais, enquanto outros 10,11% (67) se vejam como transformistas e 1,06% (07) como transgêneros. Para se construir estratégias e metodologias de prevenção do HIV, considerando as identidades apontadas pelas entrevistadas, há necessidade de maior aprofundamento, teórico e metodológico, sobre percepção do que cada sujeito tem de si mesmo, além do cruzamento de como essas identidades são auto-percebidas e como interagem com as suas práticas sexuais. Como vc se define? Travesti Transformista Transexual Homossexual gay mulher Hetero Transgênero Renda e Trabalho: A violência contra esta parcela da população se evidencia também pela má distribuição de renda do país: das 663 entrevistadas, 11,76% (78) não têm renda nenhuma - sendo que a Região Norte fica com a maior porcentagem: 34,38% (ou seja: 22 das 64 entrevistadas) - o que pode ser creditado à baixa escolaridade. Do total das que responderam ao questionário, 30,32% (201) recebem até um salário mínimo por mês, sendo que o Estado do Rio Grande do Sul concentra a maior porcentagem: 41,17% (ou seja: 53 das 120 entrevistadas). De todas as pessoas que responderam ao questionário 38,76% (257) vive com 1 a 3 salários mínimos. Esses dados evidenciam a falta de condições mínimas para uma vida digna das travestis brasileiras. Pode-se notar ainda que a maior parte das participantes do levantamento de dados 71,34% (473) são profissionais do sexo, atividade que, na sua grande maioria (principalmente aquelas que trabalham à noite nas esquinas das cidades), não se exige formação técnica e possui baixo
3 status profissional. Apenas 6,79% (45) possuem alguma ocupação profissional e é cabeleireira, ofício que exige um mínimo de preparo técnico. Somente 5,73% (38) trabalham com carteira assinada, o que significa que possuem uma renda mensal fixa e contribuem com a Previdência Social, garantindo uma aposentadoria remunerada. Origem, Moradia e Migração Moradia: Do total das entrevistadas, 55,05% (365) nasceram na cidade em que responderam ao questionário, sendo que, na Região Norte está o maior percentual: 71,88% e Santa Catarina o menor: 26,32%. Do total que responderam ao questionário, 9,80% (65) afirmam já ter morado em quatro ou mais cidades. Rio Grande do Sul, com 120 questionários respondidos, se mostra como o maior destino do fluxo migratório com 43,33% das entrevistadas vindas de outras cidades. Entretanto, a Região Norte se apresenta com menor fluxo migratório, com 6,25% das entrevistadas que vieram de outras cidades. Considera-se que o conceito de família no levantamento de dados deveria ter sido melhor detalhado, pois há dúvidas se os mesmos consideram os laços afetivos ou consangüíneos dos moradores sob o mesmo teto no entendimento do que seja família. Mesmo assim, do universo sondado, 36,80% (244), disseram morar com a família. Considerando dados de faixa etária (mais de 60% abaixo dos 30 anos), de escolaridade (mais de 25% não concluíram o ensino fundamental) e de renda (mais de 10% não possui nenhuma renda), pode-se supor que as travestis acessadas pelo projeto são jovens, sem instrução e que dependem financeiramente da família para subsistirem. No entanto, ressalta-se a necessidade de cruzar tais dados com uma investigação qualitativa de forma a substanciar tal suposição. Cabe ressaltar ainda que 29,56% (196) das travestis que responderam ao questionário afirmam morar sozinhas; 21,72% (144) com amigos; 41,63% (276) afirmaram morar em casa própria; e 39,67% (263) em casa alugada. Lazer e Acesso a Internet: O lazer preferido das entrevistadas é a dança (20,06%), seguido pelo esporte (11,76%) e passear (10,11%). Estar conectado à rede mundial é uma necessidade imperativa da vida moderna. Pelo menos para quem vive nos grandes centros e fazem dela uma ferramenta de trabalho, lazer e vida social. De acordo com as entrevistadas, 13,27% (88) possuem acesso à internet, enquanto que 36,65% (243) não possuem tal acesso. Das que acessam 17,95% (16) o fazem de casa e 30,17% (27) de lanhouse. No Estado do Paraná estão a maioria das que acessam com 22,14% (31), seguida pela região Centro-Oeste com 13,97% (25) e na Região Norte apenas 6,25% (4) acessam. Observa-se, no entanto, a necessidade de apurar outras informações, tais como: qual o uso da rede global é feito pelas entrevistadas? Elas possuem blogs ou orkut? Acessam sites onde buscam clientes? Possuem Twiter? Quais as páginas de acesso tidas como preferidas e com qual freqüência? A rede global é utilizada como instrumento de trabalho ou lazer? 2.3. ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE: Consultas Quando precisam ir ao médico, a maioria das entrevistadas 87,33% (579) procura o serviço público de saúde e 11,61% (77) o serviço privado. No último ano (outubro 2008 a outubro 2009), 65,91% (437) usaram o serviço de saúde da cidade em que foram entrevistadas e 28,36% (188) não foram ao serviço de saúde na cidade onde foram entrevistadas. Para outros levantamentos sobre essa questão, considera-se necessário aprofundar informações sobre o motivo das consultas (adoecimento ou rotina), percepções sobre a qualidade do atendimento (sentem-se confortáveis e respeitadas, por exemplo), nível de automedicação ou se a busca pelos serviços de saúde se dá em sua cidade ou em outros municípios próximos. 28,36% Você.foi a um serviço público de saude aqui nessa cidade no último ano? 65,91% sim não 3
4 Nome Social: Das travestis entrevistadas que acessaram o serviço de saúde 42,99% (189) foram chamadas pelo nome social e 36,65% (243) não foram chamadas por seu nome social. Santa Catarina 52,63% (40), Paraná 52,86% (74) e Rio Grande do Sul 50,83% (61) são os locais onde as entrevistadas mais reportaram ser chamadas pelo nome social. A Região Centro-Oeste apresentou menor percentual neste sentido: 30,17% (54). Observa-se a necessidade de se investigar se essas travestis foram acompanhadas por algum militante ou se era consulta de rotina onde já possuíam ficha de atendimento. A Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, regulamentada pela portaria nº 675/GM de 30 de março de 2006 assegura os direitos dos usuários serem respeitados em sua identidade de gênero e garante a utilização do nome social nos prontuários do Sistema Único de Saúde. Entretanto, apenas 52,79% (350) das entrevistadas conhecem esta Carta versus 42,53% (282) que não conhecem. Observa-se a necessidade de divulgação desta legislação e maior observância da mesma pelos profissionais e usuários dos serviços de saúde. 36,65% 42,99% vc. foi chamada por seu nome social? 2.4. SAÚDE E INFORMAÇÃO SOBRE DST/AIDS Conhecimento sobre Políticas Públicas em DST/HIV/Aids Das pessoas entrevistadas, 72,40% (480) têm conhecimento da existência de uma política nacional para a prevenção de DST e HIV voltada à população de travestis, contra 18,10% (120) que não têm conhecimento sobre esta política. Acesso ao Teste HIV 80,69% (535) das entrevistadas já tiveram a oportunidade de fazer o teste anti-hiv e supõe-se que o tenha feito. 17,04% (113) não tiveram. Do total de entrevistadas que realizaram o teste 92,71% (496) voltaram para pegar o resultado e apenas 11,05% (39) das entrevistadas não voltaram. As Regiões Norte - 29,69% (19) Nordeste - 22,62% (19) - e Centro-Oeste - 21,23% (38) - concentram a maior porcentagem de entrevistadas que relataram não ter tido a oportunidade de fazer o teste HIV. Santa Catarina 90,79% (69), Rio Grande do Sul 86,67% (104) e Paraná 82,86% (116) são os locais onde tais oportunidades foram maiores. Conhecimento sobre as Formas de Transmissão do vírus HIV De forma geral é possível dizer que as entrevistadas conhecem as principais formas de transmissão do HIV. 94,4% (626) delas sabem que sexo anal sem camisinha transmite o HIV. Chama a atenção à porcentagem de entrevistadas (11,80%) que disseram que a picada de mosquito transmite o HIV, demonstrando que a crendice popular ainda é muito forte entre esta parcela da população. O HIV se pega... compartilhando agulhas usadas picada de mosquito pelo sexo vaginal sem camisinha pelo sexo oral sem camisinha pelo sexo anal sem camisinha trabalhando junto com alguém que tem HIV bebendo do mesmo copo que uma pessoa que num banheiro público pelo abraço pelo beijo
5 Acesso a Informação sobre DST/Aids Nos últimos seis meses, 50,98% (338) das entrevistadas receberam informativos sobre DST/HIV/Aids. No universo de 663 entrevistadas, 33,18% (220) participaram de oficinas sobre sexo seguro e 28,96% (192) tomaram parte de oficina sobre direitos humanos e cidadania. Entretanto é bom lembrar que receber folhetos ou participar de oficinas não significa que a informação foi transmitida e nem recebida apropriadamente, e muito menos que ela passou a ser incorporada aos hábitos de qualquer pessoa. Uma parcela significativa das entrevistadas gostaria de receber informação sobre prevenção das DST/HIV: 15,99% (106). No entanto, 10,41% (69) não gostariam de receber nenhuma informação sobre prevenção, sendo que, o local preferido para receber as informações são nas ONGs 68,48% (454), talvez por ser um espaço mais descontraído e lá encontrarem seus pares; a preferência por receberem informações nos serviços de saúde ficou em 37,86% (251). Neste sentido, cabe ainda salientar que 14,78% das entrevistadas não tiveram nenhum contato com ONGs. Os locais que melhor avaliam como sendo ótima a relação com a ONG em termos de suporte e repasse de informação são: Santa Catarina com 76,32% e Rio Grande do Sul com 75,83%. Nos últimos seis meses, você participou de... Acesso ao Preservativo 66,47% (434) costumam pegar o preservativo nas ONGs; 53,10% (274) costumam pegar preservativos nos serviços de saúde, enquanto que 22,67% (117) preferem pegá-los com os educadores de pares. Apenas 8,75% (58) preferem adquirí-los em farmácias. 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% ONG Serviço de Saúde Onde costuma pegar camisinha: Farmácia Educadores de pares Outro 2.5. PRÁTICAS SEXUAIS E PREVENÇÃO Afetos, desejos, angústias, medos, inseguranças, raiva e, no caso das travestis profissionais do sexo que estão sob o jugo das redes de prostituição, o aspecto financeiro, constituem elementos decisivos no que diz respeito a se prevenir ou não das DST/HIV durante as relações sexuais. Assim, compreender o que significa sujeitar-se ao desejo do outro é fundamental para o entendimento das instâncias e circunstâncias em que as relações, protegidas ou não, ocorrem. Parceiros & Preservativos 50,23% das entrevistadas não sabem informar o número de parceiros que tiveram no último mês e 16,59% estiveram com um número entre 1 a 10 parceiros sexuais neste período. 63,50% das entrevistadas referem não ter um marido/companheiro. Negociar o uso de preservativo com parceiros fixos é sempre uma situação difícil. Cria-se uma sensação de perda de vínculo, de quebra de pacto de confiança, medo de magoá-los, hábitos já estabelecidos tornam custosa a negociação. Das entrevistadas, 30,92% (205) possuem parceiros fixos, chamados de marido ou de companheiro e 18,40% disseram nunca ter usado preservativo no sexo oral e 12,37% informam dispensar o preservativo no sexo anal com este
6 parceiro/companheiro. Das 205 entrevistadas que possuem parceiros fixos, 27,15% usam preservativo no sexo anal com marido/companheiro; 29,72% (61) quase sempre dispensam o preservativo nas relações sexuais, independente do tipo de parceiro; 31,22% (64) às vezes usam e às vezes não; 5,37% (11) quase nunca utilizam; e 40% (82) das entrevistadas nunca fazem uso da camisinha nas relações sexuais. Complementando esse quadro, 33,66% (69) quase sempre fazem sexo oral sem preservativo, 48,78% (100) às vezes, 10,24% (21) quase nunca usam camisinha quando praticam sexo oral, independente do tipo de parceiro. Quantos parceiros sexuais você teve no último mês? sabe MAIS DE 50 DE 31 A 50 DE 21 A 30 DE 11 A 20 DE 1 A 10 apenas 01 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% O sexo anal desprotegido é o comportamento sexual de maior risco para se contrair o vírus HIV ou para se recontaminar. Mais alarmante, portanto, é o dado daquelas que afirmam não utilizar preservativos em nenhuma situação de sexo anal: 18,40% (122) do total de 663 entrevistadas. Se levarmos em conta a participação em oficinas de sexo seguro das entrevistadas - 33,18% (220) - o fato de estas pessoas insistirem em se colocar em risco revela a presença de aspectos subjetivos que deveriam ser abordados de forma mais aprofundada. Acredita-se que o parceiro fixo é percebido como de menor risco para a infecção devido a questões de confiança, companheirismo, fidelidade e ao mito do amor romântico. Clientes Das 663 entrevistadas, 81,30% (539) disseram que nos últimos seis meses utilizaram preservativo com um cliente novo e 13,88% (92) não o utilizaram com um cliente fixo. há indicação de que estas questões foram respondidas apenas pelas que se declararam profissionais do sexo. Entretanto, há que se considerar que na prática sexual comercial todos negociam consciente ou inconscientemente. Clientes e profissionais, com maior ou menos sucesso, realizam cálculos sobre os ônus e bônus das instâncias e dos riscos inerentes às situações em que se colocam. Clientes buscam prazer, profissionais do sexo buscam a remuneração pelos serviços prestados. Uso do preservativo com um cliente novo é de 81,30% e com cliente fixo é de 75,11% 7,99% Você. usou preservativo a última vez com cliente novo? 13,88% Você usou o preservativo a ultima vez que transou com cliente fixo? 81,30% 75,11% 2.6. DISCRIMINAÇÃO, VIOLÊNCIA E DROGADIÇÃO Pouquíssimos levantamentos de dados ou estudo têm se preocupado em demonstrar aquilo que se sabe empiricamente: que as travestis têm sido as principais vítimas de agressões praticadas contra a população LGBT. Segundo levantamento realizado anualmente pelo GGB Grupo Gay da Bahia, em 2008 foram documentados o assassinato de 190 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil, 55% a mais do que no ano anterior (122). Destes, 30,05%, ou seja, 59 travestis foram vítimas fatais de seus algozes.
7 Discriminação É claramente possível observar, a partir dos dados levantados nesta questão, a correlação entre a identidade de gênero e a condição violenta da sociedade brasileira. O preconceito social se revela de diferentes formas em diferentes lugares. 71,64% (475) das entrevistadas afirmam terem sofrido violência verbal; 52,04% (345) dizem que já sofreram algum tipo de violência física; 45,85% (304) asseguram que foram agredidas por policial; 35,75% (237) sentiram-se discriminadas no trabalho. Além disso, 33,93% (225) foram excluídas das atividades familiares; 25,94% (172) foram expulsas de um lugar público; 20,51% (136) foram forçadas a deixar o local onde moravam e 19,31% (128) foram demitidas do trabalho. Em Santa Catarina, 48,68% disseram ter sido expulsa de lugar público e no Rio Grande do Sul, 35,83%. Os locais onde foram menos expulsas de lugares públicos foram: a Região Norte com 17,19%, o estado do Paraná com 17,14% e a Região Nordeste com 19,05%. Você já... em função de sua sexualidade? Foi expulsa de uma instituição Foi agredida pela polícia Foi excluída de atividades Foi demitida de um trabalho Sentiu-se discriminada no Sofreu violência física Sofreu violência verbal Foi forçada a sair do lugar Foi expulsa de um lugar público Foi maltratada em serviço de 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% Violência Física De acordo com o levantamento de dados, do total de 663 travestis entrevistadas, 52,04% (345) disseram ter sofrido algum tipo de violência física e 45,85% (304) afirmaram terem sido agredidas pela polícia. O Rio Grande do Sul concentra o maior número de relatos de agressões físicas, 66,67%, seguido pela Região Centro-Oeste com 58,10%. Quem menos relata esse tipo de agressão é a Região Norte com 39,06% e o estado do Paraná com 38,57. Pode-se perceber, portanto, que quem por obrigação constitucional deveria proteger os cidadãos, violenta e humilha as pessoas mais vulneráveis, rebaixando ainda mais sua alta estima. Outro dado importante a ser destacado é a violência praticada pelos maridos/companheiros: das 205 entrevistadas que afirmam manter uma relação fixa, 67,32% (138) dizem que em algum momento foram agredidas pelos seus parceiros. Seria esta violência também considerada como violência doméstica? Ou uma agressão de gênero? Drogadição As drogas são um forte fator de declínio da percepção tanto dos riscos para a infecção e disseminação do HIV quanto das violências em geral, pois a pessoa fica completamente à mercê do parceiro e/ou da situação. As contingências da vida das travestis profissionais do sexo, sujeitam-nas inteiramente aos desejos dos clientes, principalmente quando estão colocadas e necessitam de dinheiro. 88,39% afirmam nunca ter feito uso de drogas injetáveis. O Estado do Paraná é o que apresenta a maior porcentagem de entrevistadas que fizeram uso de droga injetável, 7,86%, seguido do Rio Grande do Sul com 5,83%. O percentual de entrevistadas que referiram não fazer uso de nenhuma droga foi de 6,94%. Do total de entrevistadas, 60,18% (399) fazem uso do álcool, entretanto não fica claro se bebem apenas socialmente ou se chegam a se embriagar. 29,56% (196) utilizam a maconha, 15,08% (100) usam cocaína e 13,27% (88) utilizam o crack. Para o uso de álcool o ranking por localidade é: Região Nordeste com 78,57%, Centro-Oeste com 66,48% e Região Norte com 65,63% das entrevistadas referindo o uso. O local com menor porcentagem para o uso do álcool é o Rio Grande do Sul com 43,33%. 7
8 Hormônios & Silicone Das 69,38% que usam hormônios, 27,% usam o Perlutan; 10,56% a Gestadiona; Ciclo 21 6,18%; e Androcur 2,26%. utilizam hormônios 28,21% das entrevistadas. O uso do silicone é feito por 42% das entrevistadas. Esse silicone é aplicado em 37,7% dos casos por bombadeiras e 3, 47% por médicos. Na Região Centro-Oeste e em Santa Catarina estão a maior porcentagem de aplicação de silicone feita por bombadeiras, sendo respectivamente 54,19% e 44,74%. Os principais locais do corpo onde o silicone é aplicado são: bunda, 29,26%, seios, 26,55%, pernas com 13,12% e rosto com 9,95%. 58% não fazem uso de silicone, e 32,88% entendem que esta prática pode levar à morte. 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Você faz uso de hormônio? 58% Você já fez uso de silicone? 42% Quem aplicou o silicone? Outro Bombadeira Médico 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 2.7. CONCLUSÃO Para que o fenômeno da vulnerabilidade social que coloca as travestis e transexuais brasileiras em risco permanente de contrair e disseminar o vírus HIV seja mais amplamente entendido, é preciso levar em conta a violência de gênero, entendida como uma categoria de análise que atua conjuntamente com as determinações de classe social, raça, idade, etnia, associada a outros fatores como a imagem negativa propagada pela mídia e os valores culturais, religiosos e conservadores fortemente arraigados em nossa sociedade. Vivemos imersos na ambivalência do que se refere às nossas práticas e representações em ralação aos riscos que todos nós corremos cotidianamente: assaltos, acidentes de trânsito, contaminação hospitalar, enchentes, balas perdidas, desemprego, etc. Tanto que a própria noção de risco capitaliza outros significados em torno da mesma idéia. A aids, por conter múltiplas dimensões da vida social, só pode ser compreendida se considerada sob diversos ângulos e diferentes perspectivas individuais e coletivas. Este levantamento de dados realizado pelo projeto Transpondo Barreiras deve ser entendido como uma sondagem e contribuição para levantar o véu sobre a situação social vivenciada pelas travestis e transexuais brasileiras. Os dados aqui apresentados são um pálido retrato da vulnerabilidade social que as colocam em risco constante para contrair, recontrair e disseminar o vírus HIV, uma vez que perambulam pelas esquinas do país levando prazer, sofrendo humilhações e proporcionando lucro no mercado prostitutivo brasileiro.
9 2.8. APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS, SEGUNDO LOCAL Local Município Quest. Total(663) Região Norte Santa Catarina Paraná Região Centro- Oeste Região Nordeste Rio Grande do Sul Boa Vista 20 Mucajaí 2 Manaus 24 Porto Velho 18 Florianópolis 8 São José 7 Palhoça 4 Tubarão 20 Rio do Sul 20 Xanxerê 17 Ponta Grossa 20 Campo Mourão 28 Curitiba 70 Foz do Iguaçu 15 Colombo 1 Cascavel 4 Paranaguá 1 Engenheiro Beltrão 1 Campo Grande 64 Aquidauana 10 Corumbá 10 Cuiabá 47 Dourados 30 Três Lagoas 18 Aracaju 20 Lagarto 10 Salvador 14 Recife 20 Natal 20 Porto Alegre 21 Tapes 20 Barra do Ribeiro 20 Camaquã 20 Guaiba 19 Tramandaí REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DUQUE, T. Montagens e desmontagens: vergonha, estigma e desejo na construção das travestilidades na adolescência. São Carlos: UFSCar, (Dissertação de mestrado) JEOLÁS, L. S. Risco e prazer: os jovens e o imaginário da AIDS. Londrina: Editora da Universidade Estadual de Londrina MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE POLITICAS DE SAÚDE, COORDENAÇÃO NACIONAL DE DST e AIDS. Bela vista e horizonte: estudos comportamentais e epidemiológicos entre homens que fazem sexo com homens. Brasília: Coordenação Nacional de DST e Aids, 2.ed.rev. e ampl., PARADA DO ORGULHO GLBT DE SÃO PAULO. Sexualidade, cidadania, homofobia: pesquisa 10ª parada do orgulho glbt de São Paulo Disponível em Acesso em 20 out PRADO, M.A. et Rodrigues, C.S., Machado, F.V. Participação, política e homossexualidade: 8ª Parada do orgulho lgbt de Belô. Belo Horizonte: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, SAFFIOTI, H. I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo Coleção: Brasil Urgente. SANTOS, P.R. Entre necas, peitos e picumãs: subjetividade e construção identitária das travestis do Jardim Itatinga. Campinas: UNICAMP, (Dissertação de mestrado)
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