Direito Ambiental Flávia Zangerolame

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1 Direito Ambiental Flávia Zangerolame

2 12/02 Qualquer legislação serve (desde que tenha os decretos 6514/08, que é a regulação da lei de crimes ambientais, e o 6527/08, que trata da regulamentação do Fundo Amazônia), mas a professora recomenda a da RT. Além do < temos o < que possui um leque maior de legislação. A respeito de bibliografia, em princípio qualquer livro serve. Paulo Lemi Machado é um excelente livro, mas é muito grande. Paulo de Bessa (sem ser o manual) e Marcelo Abelha são outra opções. O primeiro é o mais didático e o segundo apenas tem a parte geral. Outra boa opção é o de Terence Trennepohl. A prova é dividida em duas partes: múltipla escolha sem consulta e discursiva com consulta apenas a legislação (mesclando questões práticas retiradas, em partes, dos casos trabalhados em sala de aula e conceituais). Há, ainda, um trabalho facultativo valendo 0,5. História do Direito Ambiental A necessidade do Direito Ambiental surge com a constatação da degradação do meio ambiente. O dano ao meio ambiente surge contemporaneamente ao estabelecimento do homem em sociedade, pois é sempre necessário que se retire da natureza recursos naturais para sua sobrevivência. A diferença entre as civilizações antigas e o paradigma atual é a extensão do dano, que é muito maior hoje. A escassez de recursos naturais e as catástrofes ambientais de difícil recuperação somente ganharam dimensões preocupantes na atualidade, daí a razão de precisarmos de uma regulação acerca do tema ambiental para tentar coibir práticas que colaborem para este quadro e fomentar aquelas que apresentam uma maior sustentabilidade. 19/02 CDC. Artigo 225, CFBR/88- remissão ao artigo 81, parágrafo único, inciso I do

3 O artigo inaugura o tratamento constitucional é do capitulo VI, no seu artigo 225. O artigo denota a conotação difusa do direito ambiental. O direito ambiental é difuso por excelência. Conceito Legal de MA = Artigo 3, I e Lei 6938/81 Ate 81 havia a visão patrimonialista do direito ambiental. Em 81 tivemos a lei mais importante da nossa temática, que é da "política nacional do meio ambiente". Essa legislação é anterior a constituição de 88. A lei 6938 deu um tratamento autônomo ao direito ambiental. O Brasil foi signatário da primeira convenção mais importante do direito ambiental que foi a convenção da ONU de Estocolmo de 72. Ao lado da legislação que rege a política do meio ambiente, temos o conceito de meio ambiente. Com o advento da constituição da republica, temos o rompimento com o ordenamento jurídico anterior. Essa lei, é considerada constitucional porque se coaduna com a concepção de tutela e proteção previstas com a constituição de 88. Constituição da republica está no topo (pirâmide de Kelsen), a legislação infraconstitucional ou se coaduna com o que está em cima, ou é revogado pela teoria da não recepção. Artigo 3, inciso I - conceito de meio ambiente infraconstitucional. Ele é acrescentado por considerações doutrinárias por não ser só aspecto de proteção dos elementos da natureza de forma isolada, mas sim, uma forma de abranger também as relações humanas. É a integração e inclusão do homem com a sociedade e natureza. É a noção de meio ambiente cultural. Os direitos difusos = Posição do STF No conceito legal de direitos difusos, que será aplicado na noção de direito ambiental (direito ambiental é difuso por excelência). O direito difuso é indeterminado, por ser de interesse de toda a humanidade. Não há como se identificar o direito publico subjetivo de

4 determinada sociedade ou grupo social. Noção de direitos difusos tanto na legislação do CDC que ressalta o caráter de indeterminação do sujeito. Conceitos doutrinários de Meio Ambiente. Segundo Carlos Alberto Bittar, "o conceito de direitos difusos está bem delimitado na legislação (artigo 81, parágrafo único, inciso I do CDC) e refletem aquilo que transcende ao indivíduo, podendo ser exercitado em conjunto em razão de elementos comuns (circunstâncias de fato). As pessoas aqui são indeterminadas" (quantidade indeterminada de pessoas que não podem ser precisamente delimitadas). Ex: direito ao meio ambiente equilibrado. O caráter difuso é pulverizado ao direito. Todo mundo precisa de um ambiente ecologicamente equilibrado. Portanto, essa noção pertence a todos, uma vez que todos precisam de um meio ambiente equilibrado. O direito ambiental é classificado como macrobem (exemplo: fauna, flora), porque ele é visto de forma centralizadora e abrangente de todos os microbens que gozam da nossa proteção Meio ambiente = macrobem numa consideração incorpórea e imaterial. Reparação de danos morais na tutela ambiental Meio ambiente: Natural, Artificial,Cultural e do Trabalho. 05/03 Seria o direito ambiental um ramo autônomo ou seria um ramo pertencente ao direito administrativo e constitucional? Conceitos doutrinários de direito ambiental: Édis Milaré: complexo de princípios e normas reguladoras das atividades humanas que direta ou indiretamente possam afetar a sanidade do ambiente em sua dimensão global, visando a sua sustentabilidade. Princípio da equidade intergeracional: art. 225, caput, in fine, da CF. Toshio Mukai: conjunto de normas e institutos jurídicos pertencentes a vários ramos do Direito, reunidos por sua função instrumental para a disciplina do comportamento humano em relação ao meio-ambiente. Paulo de Bessa Antunes: um Direito que se desdobra em três vertentes

5 fundamentais, que são constituídas pelo direito ao meio-ambiente, direito sobre o meio-ambiente, e direito do ambiente. É um direito humano fundamental que cumpre a função de integrar os direitos à saudável qualidade de vida ao desenvolvimento econômico e à proteção dos recursos naturais. Meio ambiente -> natural; -> artificial; -> cultural; -> do trabalho. Meio ambiente natural é aquele composto pela fauna, flora, recursos hídricos, minerais, etc., envolvendo em tal classificação o elemento mais comum de identificação com a natureza. Meio ambiente artificial diz respeito à noção de cidades sustentáveis e está relacionado com os objetivos da política urbana nos termos dos artigos 182 e 183 da Constituição, bem como da lei /01 (Estatuto da cidade). Meio ambiente cultural -> Arts. 215, 216 e 218 da CF -> promoção das mais variadas formas de promoção cultural 12/03 O meio ambiente cultural corresponde à proteção do patrimônio cultural, uma vez que não apenas a natureza stricto sensu está protegida pela legislação. Seus elementos referem-se à formação dos grupos nacionais de expressão, criações artísticas, tecnológicas, paisagísticas, ecológicas, científicas, dentre outras, nos moldes dos arts. 215, 216 e 218 da Constituição Federal. O meio ambiente do trabalho diz respeito à proteção da pessoa humana em seu ambiente de trabalho nos termos dos arts. 7º, XXII, e 200, VII e VIII, da CRFB. Atualmente o Ministério Público do RJ enfrenta o caso de fazendas nos Campos dos Goytacazes que colocam seus trabalhadores em situação análoga a de escravidão, que seria um caso em que se aplicaria a noção de meio ambiente do trabalho. O patrimônio genético deve ser entendido como o conjunto de seres vivos todos, incluindo os homens, animais, vegetais e microorganismos que constituem a biodiversidade do planeta. (Luiz Paulo C.) Aqui entra a questão dos organismos geneticamente modificados e a necessidade de sua regulação da aplicação de manipulação genética em qualquer ser vivo, para que resultados danosos não acabem o ocorrendo devido a falta de cautela e normas de segurança. A regulação legal está na Lei 11105/05 e no art. 225,

6 1º, II, IV e V, da Constituição. Um exemplo do dano que pode advir destes organismos ocorreu em São Paulo, onde uma plantação de eucaliptos geneticamente modificados do Grupo Votarantim consumia tanta água que passou a faltar para a população local. Princípios de Direito Ambiental O primeiro é o princípio democrático, ou do acesso democrático, que determina que a elaboração das políticas públicas ambientais deve ser realizada garantindo a participação do cidadão de forma efetiva nesta, seja através de entidades da sociedade civil ou até mesmo de particulares. A audiência pública é um dos principais instrumentos para garantir esta participação. Com o princípio democrático é assegurada a participação do cidadão na proteção do meio ambiente, bem como o exercício de uma postura ativa na elaboração das políticas públicas na forma do artigo 225, 1º, VI, da Constituição da República. O estudo de impacto ambiental (EIA) é uma das formas de se valer este princípio, já que este será necessariamente publicizados, para que todos possam saber quais as consequências de determinada empreitada possivelmente danosa ao meio ambiente. O princípio da equidade intergeracional constitui o legado que as gerações atuais devem deixar para as gerações futuras, na forma do caput do art. 225 in fine da Constituição da República. O princípio da prevenção e o princípio da precaução estão intimamente ligados. O primeiro diz respeito a impactos ambientais já conhecidos, ou seja, já se sabe que determinada atividade possui potencial para a produção de determinados danos. Há previsibilidade. Na análise do princípio da prevenção deve ser empreendida uma tutela preventiva acerca dos impactos ambientais já conhecidos. Diversamente, o princípio da precaução possui interação com a incerteza científica, isto é, a incerteza acerca das consequências de determinadas atividades relacionadas ao meio ambiente não devem servir como fundamento para que medidas protetivas deixem de ser adotadas (princípio 15 da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ECO 92). Outro princípio é o princípio da avaliação prévia dos impactos ambientais, que nada mais é que uma forma qualificada do princípio democrático, nos

7 termos do art. 9º, III e IV, da PMNA (Lei 6938/81), que tratam explicitamente do licenciamento e fiscalização de empreendimentos de possíveis impactos ambientais como instrumento da política ambiental nacional. O princípio da responsabilidade (ou da tutela integral)acarreta consequências ao poluidor, seja pessoa natural ou jurídica, que responderá pelos danos ambientais nas tríplices e independente esfera (sic) civil, penal e administrativa. A responsabilidade em matéria ambiental, então, se divide em administrativa (poder de polícia art. 78 do Código Tributário Nacional a responsabilidade adminstrativa em matéria ambiental guarda íntima relação com o poder de polícia, na medida em que constitui restrição ao exercício de direitos individuais em prol do meio ambiente com base no princípio da supremacia do interesse público sobre o particular ), civil (danos materiais, que incluem os danos emergentes e os lucros cessantes, e danos morais ambientais, a respeito dos quais há controvérsia doutrinária) e penal (que se estende à pessoa natural e à pessoa jurídica praticando crime ambiental). 19/03 Sempre fundados numa noção de tutela integral, temos a idéia de reparação integral como ponto de partida do princípio da responsabilidade. Assim, deve-se buscar o retorno o tanto quanto possível ao status quo ante, a configuração inicial anterior à lesão. Logo, analisamos a responsabilidade civil ambiental sob um tríplice aliança: administrativa, civil e penal. O fundamento legal para esta responsabilização integral esta no art. 225, 3º, da Constituição, que fala expressamente destas três formas de proteção, sempre se pautando pelos princípios particulares de cada um destes ramos do Direito. Por exemplo, apenas os ilícitos ambientais mais graves é que serão vistos como crime, devido ao princípio da ultima ratio do Direito Penal. Uma mesma conduta pode violar uma ou mais destas esferas, uma não condiciona a outra. São interdependentes. O art. 225, 3º, consagra o princípio da responsabilidade, também nominado por alguns como princípio da reparação integral. Neste prisma, com fundamento na tutela e preservação máxima do meio ambiente a proteção pode se dar nas três esferas (penal, administrativa e civil), que são interdependentes, considerando que uma mesma sanção pode violar uma ou

8 mesmo todas as categorias. Tem-se a aplicação dos três atributos do poder de polícia (discricionaridade, autoexecutoriedade e coercibilidade) também em sede ambiental, razão pela qual a doutrina costuma denominar de poder de polícia ambiental Aqui não temos a visão de causador do dano e vítima individual, como na responsabilidade civil tradicional, mas sim causador do dano e sociedade como um todo, pois o direito ambiental propicia uma tutela difusa. Uma das forma de se tentar fazer valer esta proteção é através da utilização das astreintes, impondo multas diárias altíssimas para coibir aquele determinado dano ambiental. Outra é através de políticas de compensação ambiental, por exemplo determinando o replantio de enormes áreas. Uma outra questão controversa é o dano moral ambiental, que seria uma forma de dano moral coletivo. Esta possibilidade estaria prevista pelo art. 13 da Lei 7347/85, que trata da Ação Civil Pública, e de seu preâmbulo. A responsabilide penal em matéria ambiental é pautada pela resposabilidade penal de pessoa jurídica. Para contornar o problema colocado pelo fato das pessoas jurídicas não poderem agir com culpabilidade, o que faz com que elas não possam cometer crimes, já que a culpabilidade é elemento essencial do crime, utilizamos a teoria da dupla imputação, que nos traz a necessidade de que a denúncia traga a expressa a conduta praticada pela pessoa física que fomentou aquela ação em nome da pessoa jurídica. Vide HC A teoria da desconsideração da pessoa jurídica possui como base legal o art. 50 do CC, art. 28 do CDC e art. 4º da Lei de Crimes Ambientais. 26/03 O princípio do poluidor e usuário pagador (princípio 16 da ECO-92 e art. 225 c/c 170 da Constituição) nos traz duas dimensões da proteção ambiental. No caso do poluidor, temos que as externalidades negativas devem ser ressarcidas ou reparadas por este, por exemplo promovendo programas de educação ambiental, de plantio de árvores ou de instalação de filtros poluidores. O pagador também deve pagar em alguns casos, principalmente numa sociedade como a nossa, de consumo em massa. Não é que se possa

9 poluir, mas há uma necessidade de produção de certos danos para a manutenção desta sociedade. O princípio do poluidor pagador reflete a análise ds regras econômicas de mercado, produção e consumo, manifestando a necessidade em exigir que o poluidor arque com os custos das medidas de prevenção e controle da poluição. Tais medidas de controle e o uso racional dos recursos escassos demanda um custo que se reflete no preço dos bens e serviços. A finalidade é justamente internalizar no preço dos produtos todos os custos sociais (externalidades negativas, que podem ser entendidas como a combinação entre privatização dos lucros e socialiazação das perdas) causados pela produção desse mesmo bem. O princípio do desenvolvimento sustentável reflete a compatibilização do progresso econômico, científico e tecnológico com a máxima proteção ao meio ambiente segundo a perspectiva que se trata de um direito humano fundamental. Alguns autores criticam esta expressão, pois se trataria de uma visão muito capitalista da relação do homem com o meio ambiente, perdendo de vista que o direito ao meio ambiente saudável é sobretudo um direito fundamental do homem, e nunca algo subsidiário em relação à Economia. Competências Ambientais A competência ambiental se divide em três aspectos: jurisdicional, legislativa (competência concorrente art. 24, VI, da Constituição Federal) e material (ou implementadora, que se refere ao poder de polícia e atuação administrativa). Quanto à competência jurisdicional, vide art. 109, IV, da Constituição. Em matéria ambiental, a competência dependerá de se a violação for em relação a bens ou interesses da União. Nestes casos, o processo deverá tramitar na Justiça Federal, por exemplo no caso de empreendimento que viola normativa do IBAMA. O conflito negativo de competências em temática ambiental é comum entre Justiça Federal e Justiça Estadual, sendo a resolução dada pelo STJ (art. 105, I, 'd'). Vide agravo regimental no conflito de competência nº 93083/PE; conflito de competência nº 55704/SP; e conflito de competência nº 92327/SP. A competência para legislar em relação ao meio ambiente, o art. 24, VI, da CFRB, estabelece a competência concorrente entre União, Estados, Distrito

10 Federal e Municípios. Na verdade, este dispositivo não traz a competência municipal, para tal conclusão precisamos combiná-lo com o art. 30, I e II, que determinam a suplementação da legislação estadual e federal pelo Município no que couber e o poder de legislar sobre interesse local. A União deve editar normas gerais e os demais entes federativos sobre os interesses mais próximos de si. Por último, temos a competência ambiental implementadora, que trata da fiscalização e proteção concreta. Isto nada mais é que a manifestação do poder de polícia, a atuação administrativa de um órgão de execução, respeitando e fazendo valer o princípio da legalidade. A regra é a competência comum ou concorrente (solidariedade, ampliação da proteção ambiental ou horizontalidade da proteção ao meio ambiente). O problema surge nas possibilidades de bis in idem, nas quais se discute se mais de um ente federativo poderia impor penalidades e sanções aos violadores de normas em defesa do meio ambiente. Em princípio temos a noção de predominância dos interesses quanto à divisão entre os entes federativos, mas é possível que um interfira na esfera do outro, caso um deles não cumpra seu papel, graças exatamente a noção de horizontalidade da proteção ao meio ambiente. XX/XX Direito ambiental Direito ambiental Direito ambiental Direito ambiental Direito ambiental Direito ambiental

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