PRINCÍPIOS DE DIREITO AMBIENTAL
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- Lorenzo Palha de Sousa
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1 PRINCÍPIOS DE DIREITO AMBIENTAL
2 PRINCÍPIOS INTEGRAM O DIREITO NÃO-ESCRITOS ESCRITOS ESTABELECEM PADRÕES DE CONDUTA VALORES FUNDAMENTAIS
3 EXEMPLOS: PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (art. 5º, II, CR) PRINCÍPIO DA IGUALDADE (art. 5º, CR) PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO (art. 5º, IX, CR) PRINCÍPIO DA INVIOLABILIDADE (art. 5º, X, XI E XII, CR) PRINCÍPIO DA LIVRE INICIATIVA (art. 5º, XIII, CR) Direitos Fundamentais...
4 APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS Dentre os princípios aplicáveis ao caso concreto, deve prevalecer aquele que apresente maior peso relativo aos demais em face da situação analisada e o resultado esperado (função) lógica Ponderação/integração de princípios
5 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (art. 5º, II, CR) ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei
6 PRINCÍPIO DA IGUALDADE (art. 5º, caput,cr) Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade
7 PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO (art. 5º, IX, CR) é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença (X Princípio da legalidade ponderação, interação)
8 PRINCÍPIO DA INVIOLABILIDADE (art. 5º, X, XI E XII, CR) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, SALVO, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal
9 PRINCÍPIO DA LIVRE INICIATIVA (art. 5º, XIII, CR) é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais QUE A LEI ESTABELECER
10 PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL Visam a busca de garantia da proteção e conservação eficiente do meio ambiente e a qualidade de vida Buscando a harmonia do sistema de proteção ambiental
11 PRINCÍPIO DO DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL Direito ao meio ambiente protegido é direito difuso, pertence a todos Direito humano fundamental, consagrado nos Princípios 1 e 2 da Declaração de Estolcomo (1972) e reafirmado na Declaração do Rio (1992) reconhecimento de que o meio ambiente é essencial ao bem-estar e à vida humana aspecto mais relevante
12 PRINCÍPIO DA DIGNIDADE Se confunde com o direito humano fundamental Deve ser garantido igualmente a todos - acesso equitativo justiça ambiental Distribuição equitativa de benefícios e malefícios...
13 PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO OU DA PARTICIPAÇÃO (art. 225, CR) Bem de uso comum do povo Dever de preservar é da coletividade também Cidadão não é só destinatário é partícipe Dispositivos legais opinar, denunciar Participação em órgãos do SISNAMA Audiências públicas Meios jurisdicionais
14 PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE Degradador deve arcar com os custos da recuperação da área ou compensação Art. 225, 3º, CR + 1º, art. 14, lei nº 6.938/81 Reparação + pena Responsabilidade objetiva Solidariedade do Estado Sanções civis, penais e administrativas
15 PRINCÍPIO DO USUÁRIO PAGADOR Quem usa o recurso, deve pagar por ele Utilização em larga escala Para gerar riquezas Proveito particular do patrimônio coletivo
16 PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR Lei nº6.938/1981, art. 4º, VII - Busca a internalização das externalizadas negativas custos da degradação (Não responsabilidade por danos, nem de punição) escassez dos recursos - Imputação ao degradador do custo social da deteriorização gerada pela atividade/obra desenvolvida retirando-o do Estado-sociedade
17 PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR Taxas e preços (extrafiscalidade) Quem deve pagar é quem tem o controle da produção/obra escassez dos recursos Retira o custo do Estado/sociedade Incentivo à adoção/melhoria de técnicas produtivas
18 PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO Ponderação de todas as implicações de uma intervenção no meio ambiente Busca adotar solução que melhor concilie interesses e preservação Previsibilidade das consequências de determinada medida utilidade à comunidade Análise das consequências econômicas, ambientais e sociais custo/benefício da ação sem ação e com ação?
19 PRINCÍPIO DO LIMITE Art. 225, 1º, CR Impõe dever ao Poder público: controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente. fixar parâmetros mínimos para emissões de partículas, ruídos, sons, destinação final de resíduos sólidos, hospitalares e líquidos etc.
20 PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO Potencial de dano conhecido Visa evitar, minimizar, mitigar, compensar os danos ambientais de uma obra, empreendimento, atividade LICENCIAMENTO AMBIENTAL estudos de impacto
21 PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO Incerteza científica sobre consequências e efeitos de produtos, energias, tecnologias, processos, atividades Potencial de irreversibilidade do dano-risco Inversão do ônus da prova Art. 54, 3º, lei nº 9.605/98
22 PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum Conservação do capital natural Desenvolvimento econômico para atender necessidade presente SEM COMPROMETER o de gerações futuras (intergeracional, equidade, precaução e prevenção) Agenda 21
23 PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL permanecer nos limites da capacidade de suporte do planeta Terra modificar atitudes e práticas pessoais o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades
24 PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SÓCIO- AMBIENTAL DA PROPRIEDADE CR, art. 5º, XXII e XXIII Propriedade deve atender função social Respeito à legislação e valores Entre eles: ambientais
25 PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO ESTATAL Controle do poder público Natureza pública da proteção ambiental - 1º - art. 225, CR Indisponibilidade do interesse público ambiental Cabe aos entes estatais o maior encargo poder de polícia; dever de agir
26 PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO ou DA PUBLICIDADE (PARTICIPAÇÃO) direito administrativo Art. 1º, 37, 215, caput; 220, caput; 225, VI, CR Lei dos Agrotóxicos (nº 7.802/1989) Lei de Recursos Hídricos (nº 9.433/1997)
27 PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL ou DA INTERVENÇÃO MÍNIMA (desenvolvimento sustentável) Presentes gerações devem preservar o meio ambiente e adotar políticas ambientais para permitir a utilização dos recursos ambientais por seus descendentes Uso racional dos recursos Relatório Brundtland
28 PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL ou COOPERAÇÃO ENTRE POVOS Todos devem cooperar para redução das desigualdades sociais erradicação da pobreza contribuir para a conservação, proteção e restauração da saúde e da integridade do ecossistema terrestre
29 PRINCÍPIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Todos os níveis de ensino Conscientização pública para a preservação do meio ambiente Art. 225, 1º, CR Lei nº 9.795/99 PNEA
30 PRINCÍPIO DA UBIQUIDADE OU ONIPRESENÇA (Fiorillo) Toda ação humana deve ser precedida de reflexão sobre o impacto ambiental Direito ambiental como portal Metadireito ou Supradireito
31 PRINCÍPIO DO PROTETOR-RECEPTOR Ações de defesa/preservação do ambiente devem ser recompensadas Benefício de alguma natureza em troca da colaboração com a coletividade Contribuição para a consecução do direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado MG: Bolsa-verde (Decreto /09) - R$ 110,00 a R$ 300,00 por hectare preservado de reserva legal ou APP
PRINCÍPIO DA IGUALDADE DIREITOS INDIVIDUAIS PRINCÍPIO DA ISONOMIA. Estrangeiro Não residente. Princípio da Legalidade.
DIREITOS INDIVIDUAIS PRINCÍPIO DA IGUALDADE Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
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