Caderno Técnico Adesão ao Sistema Integrado de Gestão Ambiental
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3 Caderno Técnico Adesão ao Sistema Integrado de Gestão Ambiental Porto Alegre 2009
4 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO AMBIENTAL Governo do Estado do Rio Grande do Sul Yeda Rorato Crusius Governadora Secretaria Estadual do Meio Ambiente Berfran Rosado Secretário de Estado Edição Projeto Responsabilidade Ambiental: Mudando Conceitos e Atitudes Fotos Pedro Gonçalves Arquivo Sema/PCMARS (cap. 4) Organizadores Niro Afonso Pieper Coordenador do Sistema Integrado de Gestão Ambiental - SIGA/RS Maria Elisabete Farias Ferreira Coordenadora do Programa Pró-Mar-de-Dentro André Alberto Witt Técnico Ambiental do SIGA/RS Produção Gráfica Exclamação Impressão Gráfica Noschang
5 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO Gestão Ambiental Evolução da Gestão Ambiental no Rio Grande do Sul SISTEMAS AMBIENTAIS Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA O Sistema Estadual - Sistema Estadual de Proteção Ambiental - SISEPRA SISMUMA Sistema Municipal de Meio Ambiente Competências e Atribuições do SISMUMA Estrutura Básica do SISMUMA A BASE LEGAL DA COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL Atividades consideradas como de impacto local e sujeitas ao licenciamento municipal Atividades e Empreendimentos Abrangidos pelo Impacto Ambiental Local Impacto Ambiental Local Atividades e Empreendimentos Considerados como Impacto Ambiental Local Regime de Colaboração Necessidade de Cooperação e Integração A QUALIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS NO CONSEMA O Processo de Verificação das Qualificações Mínimas dos Municípios Os Requisitos/Documentos para a Qualificação Fundo Municipal de Meio Ambiente Conselho Municipal de Meio Ambiente Legislação Municipal Disciplinando o Licenciamento Ambiental Legislação sobre o Licenciamento Ambiental A Instituição de Sanções Administrativas Legislação sobre as Taxas de Licenciamento Ambiental Equipe Técnica Profissionais Responsáveis pelo Licenciamento (e Florestal) e pela Fiscalização Ambiental Equipe Multidisciplinar Estrutura Voltada à Proteção Ambiental Legislação Urbanística: Plano Diretor ou Lei de Diretrizes Urbanas Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável Lei de Diretrizes Urbanas Outras Considerações sobre a Legislação Urbanística Plano Ambiental... 49
6 5. ELABORAÇÃO DO PLANO AMBIENTAL MUNICIPAL Aspectos Jurídicos do Plano Ambiental Conteúdo Técnico Organização do Plano Ambiental - Estrutura Básica Introdução Situação Geográfica e Considerações Históricas Estrutura Político-Administrativa Legislação Ambiental Municipal Diagnóstico do Meio Natural Fatores Abióticos Diagnóstico do Meio Natural Fatores Bióticos Diagnóstico Sócio-econômico Diagnóstico-Relatório ou Priorização de Problemas Ambientais (Impactos Negativos) Mapeamento Ambiental Zoneamento Ambiental Programas e Projetos Ambientais Consulta Pública SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS Resultados obtidos com a implantação do SIGA-RS Benefícios Indicadores Desafios para a Continuidade: Proteção Ambiental Descentralizada e de Qualidade Programa de Adesão ao SIGA-RS EXTRATOS DA LEGISLAÇÃO SOBRE POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO Constituição Federal/88, art. 182, dispõe sobre a importância do Plano Diretor Constituição Estadual, arts. 176 e Estatuto da Cidade - Lei Federal /01, de 10 de julho de 2001, art. 2º Estatuto da Cidade - Lei Federal /01, de 10 de julho de 2001, arts. 39 a Lei Estadual /94, de 23 de março de 1994, artigos 2º e 10º Código Estadual do Meio Ambiente Lei Est. nº /00, arts. 16 a 18 e Resoluções do CONSEMA Resolução CONSEMA nº. 167/ Resolução CONSEMA nº. 011, de 17 de novembro de Resolução CONSEMA nº. 102, de 24 de maio de
7 INTRODUÇÃO
8 1. INTRODUÇÃO Os Municípios sempre detiveram competência e atribuições voltadas à urbanização e gestão do território, mas a competência do controle ambiental representa campo de atuação mais recente no âmbito local. Apesar de a competência municipal para a realização do licenciamento ambiental ser inequívoca desde a vigência da Constituição de 1988, o exercício dessa competência não foi pleno desde então, passando a ser exercido com mais intensidade, especialmente no Rio Grande do Sul, a partir do ano de Desde então, o Estado estimulou e proporcionou condições para os municípios gaúchos assumirem a gestão ambiental compartilhada, sendo atualmente (setembro de 2009) 228 os municípios qualificados pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente - CONSEMA. O propósito desta publicação é o de fornecer aos gestores municipais informações básicas sobre as diretrizes político-administrativas e técnicas voltadas ao atendimento da legislação ambiental, bem como oferecer subsídios técnicos à suplementação da legislação relativa à gestão ambiental municipal. Outros objetivos são os de promover sugestões em relação à estrutura administrativa do órgão ambiental local, definição das principais áreas de intervenção e atualização sobre as alterações mais recentes da legislação. A Secretaria do Meio Ambiente e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler FEPAM mantêm estruturas de apoio e assessoramento aos municípios com técnicos que se dedicam à participação nas câmaras técnicas e em reuniões pertinentes e no apoio aos demais órgãos públicos estaduais e federais com interface com a área ambiental. Estes técnicos dedicam-se principalmente à orientação às administrações municipais sobre os critérios e requisitos para obter a chancela do Conselho Estadual do Meio Ambiente para a realização do licenciamento dos empreendimentos e atividades de impacto ambiental local Gestão Ambiental Os conceitos atuais de meio ambiente e os preceitos na sua gestão são atitudes recentes em nosso país, tanto que os recursos ambientais eram tratados isoladamente de outros fatores. A partir da década de 60, os governos comprometem-se a proteger o meio ambiente, utilizar racionalmente os recursos e a conservar os recursos da biosfera, adotando várias convenções internacionais, assinando acordos e pactos de responsabilidade entre países. Após a participação 6 Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente
9 brasileira na Conferência das Nações Unidas para o Ambiente Humano, em 1972, em Estocolmo, é que medidas mais efetivas foram tomadas no país. Na conferência foi proclamada como forma ideal de planejamento ambiental aquela que associasse a prudência ecológica às ações pró-desenvolvimento, ou seja, o eco-desenvolvimento. Os países participantes, a maioria em desenvolvimento, conseguiram aprovar a declaração de que o subdesenvolvimento é uma das principais causas da poluição no mundo atual, devendo o controle ambiental passar por decisões e atitudes de erradicação da pobreza no mundo. Dentre os 25 princípios fundamentais que norteiam as ações internacionais na área ambiental aprovados pode-se citar a valorização do homem dentro do ambiente como ser que transforma, mas que depende dele para sobreviver. Em 1981, através da Lei Federal nº 6.938/81, de 31 de agosto de 1981, foi aprovada a Política Nacional do Meio Ambiente, criado o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e instituídos o Cadastro Técnico Federal de Atividades (CTFA), os instrumentos de defesa do meio ambiente e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), órgão máximo na gestão ambiental no Brasil. As ações mais significativas de preservação e conservação do patrimônio natural, histórico e artístico no período republicano brasileiro foram a criação de Parques Nacionais e de Áreas Protegidas, o estabelecimento de normas para a proteção dos animais e a instituição do Código Florestal Brasileiro - Lei Federal nº 4.771/65. Em 2000 surgiu a Lei Federal nº 9.985, que estabeleceu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, regulamentada pelo Decreto nº 4.340/2002. O grande avanço na área ambiental deu-se com o advento da Constituição Federal de 1988, que dedicou capítulo específico ao meio ambiente, dividindo a responsabilidade de proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas entre os três níveis governamentais - União, Estado, Distrito Federal e Municípios e a sociedade (art. 225). Com a da promulgação Constituição Cidadã houve o estabelecimento de competências legais aos entes federados e modificou-se o comportamento da sociedade na busca mais efetiva da atuação dos órgãos públicos. Outro grande impulso foi a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92 (ECO92), realizada no Rio de Janeiro, na qual participaram 170 nações, com o estabelecimento de objetivos como a identificação de estratégias regionais e globais para ações referentes às principais questões ambientais, da promoção do desenvolvimento sustentado e da eliminação da pobreza nos países em desenvolvimento. Um dos resultados do encontro foi a Agenda 21, documento indicativo das ações a serem desenvolvidas pelos signatários dos princípios contidos na Carta do Rio. Os mecanismos e instrumentos necessários à gestão ainda não estão plenamente aperfeiçoados e as estruturas governamentais voltadas a atender a preservação dos recursos naturais ainda não é a prioridade nas ações governamentais. No entanto, a necessidade cada vez mais premente de esforços para conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a proteção dos recursos naturais, visando garantir a manutenção da qualidade de vida, a integridade ecológica e a eqüidade Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente 7
10 social, pressupostos interdependentes para a sustentabilidade das comunidades, vêm fortalecendo os sistemas ambientais, inclusive os locais, cujos efeitos afetam diretamente a qualidade dos recursos naturais. O implemento da gestão local proporcionará maior eficácia na solução dos problemas ambientais, pela mudança de concepção e pela consciência de que as atividades e empreendimentos modificadores do ambiente e causadores de impactos com maior controle levará à garantia do ambiente saudável para as presentes e futuras gerações Evolução da Gestão Ambiental no Rio Grande do Sul O Rio Grande do Sul teve um papel pioneiro, através da atuação da sociedade civil, na discussão de problemas ambientais que começaram a emergir num cenário de intensa promoção da industrialização. Associações de proteção ambiental, grupos estudantis e outras organizações civis, técnicos e militantes, em episódios como os casos da Boregaard, implantação do Pólo Petroquímico, Maré Vermelha e outros, tiveram participações que podem ser consideradas como marcos nacionais. Na década de 70, foi criada a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre, sendo o primeiro município brasileiro a capacitar-se para a gestão de seu ambiente, mesma época em que o Governo Estadual deu os primeiros passos criando a Coordenadoria do Controle do Equilíbrio Ecológico, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde e Meio Ambiente (1979), mais tarde transformada em Departamento do Meio Ambiente. Aos poucos os governos se organizaram para cumprir o papel constitucional de gestão compartilhada. A Constituição Estadual reitera a atuação conjunta dos três entes da Federação na busca de solução e/ou minimização das destas questões cada vez mais urgentes. Em 1990, através da Lei Estadual nº 9.077, foi criada a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler FEPAM. E, em 1999, pela Lei Estadual nº , foi organizada a primeira secretaria com atribuições específicas para a área ambiental em nosso Estado, denominada Secretaria do Meio Ambiente SEMA, vindo a reunir o Departamento de Recursos Naturais Renováveis, da Secretaria da Agricultura e Abastecimento e a Divisão de Recursos Hídricos, da Secretaria de Obras. A Fundação Zoobotânica e a FEPAM foram vinculadas à SEMA e, além disso, passaram a ser administrados pela nova Secretaria instituída os Programas Pró-Guaíba e Pró-Marde-Dentro. As políticas ambientais, durante muitos anos, eram centralizadas nos órgãos estaduais e federais. De fato, o sistema ambiental municipal só foi reconhecido após a Constituição Federal de O envolvimento das administrações municipais começou a incorporar-se ao cotidiano das administrações locais a partir de 1995, quando um número significativo de Municípios colocou entre suas prioridades a área ambiental. Essa postura, gerada pela iniciativa de alguns prefeitos e pela 8 Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente
11 participação de segmentos locais, fez com que entre 1995 e 1997 onze municípios gaúchos passassem assumiram a Gestão e Licenciamento Ambiental, por convênio com a FEPAM. Da mesma forma, mais de 300 municípios firmaram e executaram Convênios para efetuarem o licenciamento ambiental de atividades agrossilvipastoris do Programa PRONAF que, para receberem recursos federais, necessitavam do devido licenciamento ambiental. O Rio Grande do Sul, sob firme convicção de que a gestão ambiental compartilhada entre Municípios, Estado e União proporciona a construção conjunta e articulada de instrumentos de planejamento e gestão estruturantes, passou a estimular e a proporcionar condições para os municípios gaúchos assumirem a gestão ambiental local. O Governo do Estado impulsionou fortemente a descentralização do meio ambiente no Estado, a ponto de ser reconhecido como o sistema modelar de compartilhamento da gestão ambiental. Tanto que já são 228 os municípios qualificados pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente para a realização de licenciamento ambiental (agosto de 2009), não chegando a trezentos em todo o território nacional. Vários Estados brasileiros têm implantado a descentralização da gestão ambiental tendo o Rio Grande do Sul como referência, o que também demonstra a vanguarda do Governo gaúcho sobre o tema. O estabelecimento destas parcerias, consideradas as especificidades locais e regionais, e observados princípios mínimos de regulação da descentralização e desconcentração, dá efetividade ao desdobramento da política ambiental e gera distribuição mais eqüitativa dos benefícios às regiões geopolíticas. A continuidade, o acompanhamento e avaliação permanentes e a cooperação entre os órgãos possibilita uma gestão responsável e de qualidade. Incluem-se na articulação estadual entre os entes o gerenciamento de Bacias Hidrográficas e a elaboração de Planos Diretores integrados. A legislação é fundamental na modificação e modernização das ações de proteção ambiental, outro objetivo do presente conjunto de orientações. A criação de legislação municipal produz a organização e o fortalecimento dos sistemas municipais de meio ambiente, instrumentos de gestão mais adequados às peculiaridades regionais, compartilhamento de competências, participação e mobilização social e financiamento do sistema ambiental. A auto-suficiência do sistema municipal e a instituição de fundos ambientais locais, determinada pela legislação, também são produtos estimulados e uma realidade no Estado. No processo de aperfeiçoamento da gestão ambiental, cabe ressaltar a participação efetiva da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul - FAMURS, que colabora para que o compartilhamento torne-se efetivo e eficaz. Nesse sentido, pode-se citar a criação do Conselho de Dirigentes do Meio Ambiente CONDIMMA, a participação na elaboração do arcabouço Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente 9
12 legal do Sistema Estadual de Proteção Ambiental SISEPRA, a composição da Comissão Tripartite Estadual e o oferecimento de capacitação aos gestores e técnicos ambientais em conjunto com o Estado. Para que a atuação conjunta e permanente da União, Estado e Municípios seja efetiva, conforme preconizam os arts. 23 e 225 da Constituição Brasileira, algumas providências ainda são necessárias, como por exemplo, a melhor regulação da cooperação. A municipalização, entretanto, vem tornando mais presente a obrigação constitucionalmente posta, pois no âmbito municipal há maior facilidade de, com eficácia, disponibilizar-se imediatamente medidas preventivas ou corretivas na busca do desenvolvimento sustentável: utilização dos recursos naturais sem esgotá-los, com maior garantia de que estejam disponíveis às futuras gerações. No entanto, as administrações municipais deverão ser convictas de que assumir a gestão ambiental significa internalizar conceitos e mecanismos de controle sustentáveis nos órgãos de governo local, para fazer frente às pressões sobre o meio ambiente resultantes das atividades modificadoras. Implementar um sistema próprio de controle ambiental envolve aspectos legais, institucionais, técnicos e operacionais e atende às exigências de ações eficazes para atender as finalidades ambientais. O dilema da concentração da competência nas mãos do Estado, com grande demanda para atender, ou descentralizar, com risco de excessiva fragmentação da gestão ambiental foi superado, a partir da confiança nos órgãos municipais. A participação do poder público estadual, por sua vez, com licenciamento e fiscalização dos empreendimentos, de forma sistêmica e compartilhada, e a tutela à implantação dos sistemas municipais, evitará a adoção de procedimentos que desencadeiem o efeito da fragmentação. A fragmentação deve ser combatida, tanto em nível institucional, científico e ambiental, pois são interdependentes e inter-relacionados os fenômenos físicos, biológicos, sociais e culturais, opondo-se à visão compartimentada tradicional estabelecida por parte da ciência moderna. Isso exige a formulação de um novo paradigma e uma rede de conceitos, principalmente quanto aos aspectos individuais e sociais das instituições, resultando uma descentralização articulada. 10 Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente
13 SISTEMAS AMBIENTAIS Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente 11
14 2. SISTEMAS AMBIENTAIS A competência para o Licenciamento Ambiental está prevista na Constituição Federal como sendo comum à União, aos Estados, Distrito Federal e aos Municípios. A atuação hegemônica dos Estados decorre de fatores estruturais e de condições históricas. Um acordo político-institucional no sentido da implementação de políticas públicas, especialmente no que diz respeito à questão das competências, se reflete no ordenamento jurídico, por organizar a competência comum entre os entes federados na gestão ambiental, no vácuo deixado pela ausência de regulamentação do único do artigo 23 da Constituição Federal. Esse verdadeiro patrimônio da sociedade gaúcha é reconhecido como modelar pelo Ministério do Meio Ambiente, que vem trazendo à política de preservação ambiental a continuidade garantida nos resultados e potencializando o exercício do poder de polícia administrativa. Essa organização atribui aos órgãos ambientais, no Estado do Rio Grande do Sul, obedecidas as Leis de política especificas (de meio ambiente, de recursos hídricos e florestais) e as disposições da Resolução nº 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, as seguintes competências principais: a) à FEPAM o licenciamento de empreendimento e atividades de impacto regional, elencados no Artigo 5º; b) ao DEFAP/SEMA a responsabilidade pelo gerenciamento da flora, cabendo-lhe autorizar a supressão de vegetação nativa; c) ao DRH/SEMA a responsabilidade pela outorga de uso de água; d) aos municípios, após a devida verificação das qualificações pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente - CONSEMA, o licenciamento das atividades consideradas como de impacto local, discriminadas na Resolução nº 102/2005 do Conselho Estadual; por delegação, conforme previsão no artigo 6º da Resolução 237/97 e atendidos os requisitos estabelecidos pela própria FEPAM, podem ainda firmar Convênios para a ampliação da competência no licenciamento ambiental, devendo demonstrar que possuem recursos materiais e humanos adequados; atualmente Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul, Lajeado, Novo Hamburgo, Pelotas, Santa Cruz do Sul, Santana do Livramento, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Uruguaiana mantém convênio com a FEPAM; e) ao IBAMA a atuação nas atividades e empreendimentos de que trata o artigo 4º da Resolução CONAMA 237/97, em função de sua localização ou da extensão da área do impacto causado. 12 Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente
15 2.1. Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA A Lei Federal nº 6.938/81 instituiu no Brasil a Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecendo o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA. Dentre os seus órgãos integrantes, o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, órgão consultivo e deliberativo, com o objetivo de estabelecer diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à qualidade de vida. O SISNAMA é constituído por órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e pelas Fundações, instituídas pelo Poder Público responsáveis pela gestão ambiental. Atualmente, após sucessivos ajustes legais, o SISNAMA tem a seguinte estrutura: a) Órgão Superior: O Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais; b) Órgão Consultivo e Deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA; c) Órgão Central: Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente; d) Órgãos Executores: o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMbio, com a finalidade de executar e fazer executar, como órgãos federais, a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente; e) Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta e indireta, as fundações instituídas pelo Poder Público, cujas atividades estejam associadas às de proteção da qualidade ambiental ou àquelas que disciplinam o uso dos recursos ambientais, bem como os órgãos e entidades estaduais responsáveis pela execução de programas e projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental; f) Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização ambiental, nas suas respectivas jurisdições. Os órgãos federais, estaduais e locais são contemplados no SISNAMA, o que o torna um sistema descentralizado, objetivando articular e fazer interagir as diversas esferas do governo para a promoção de uma gestão ambiental compartilhada. Por isso, passados mais de vinte e cinco anos, há de se questionar se há razão para eventual desarticulação e falta de interação nos três níveis de poder, visto que, na prática, ainda se verificam Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente 13
16 a sobreposição de ações e algumas dificuldades quanto aos papéis e competências, associadas principalmente à insuficiência de capacitação e informação. As Comissões Tripartites, compostas por representações paritárias dos órgãos e entidades ambientais da Federação, são as instâncias criadas para a articulação dos órgãos federais, estaduais e municipais de meio ambiente e outras organizações da sociedade para a promoção da gestão ambiental compartilhada e descentralizada entre os entes federados. A Comissão Tripartite Estadual tem a mesma composição e incumbências da nacional, com representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA e IBAMA), das entidades estaduais de meio ambiente (SEMA e FEPAM) e das municipais (Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente ANAMMA e Federação das Associações de Municípios - FAMURS) O Sistema Estadual - Sistema Estadual de Proteção Ambiental - SISEPRA A participação da sociedade no Sistema Estadual dá-se por meio do Conselho Estadual do Meio Ambiente CONSEMA, do Conselho de Recursos Hídricos CRH, da Conferência Estadual do Meio Ambiente CONFEMA, dos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas e dos Conselhos e das Conferências Municipais de Meio Ambiente. O Conselho Estadual do Meio Ambiente CONSEMA foi criado pela Lei Estadual nº , de 27 de dezembro de 1994, e é composto por 29 entidades, sendo quatorze representantes do poder público e quinze da sociedade civil, sendo cinco delas organizações não-governamentais ambientais constituídas há mais de um ano. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente, criada pela Lei Estadual nº , de 29 de julho de 1999, para atuar como órgão central do Sistema Ambiental do Estado, responsável pela política ambiental do Rio Grande do Sul. Pelo Anexo da Lei Estadual , de 04 de maio de 2007, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul, são competências da Secretaria do Meio Ambiente: a) atuação como órgão central do Sistema de Proteção Ambiental do Estado; b) recuperação, proteção e preservação ambiental no âmbito das ações do Governo do Estado; c) monitoramento da qualidade do meio ambiente e gerenciamento adequado dos recursos ambientais; d) atuação como órgão de integração do Sistema de Recursos Hídricos do Estado; 14 Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente
17 e) política estadual de saneamento ambiental, entendendo-se como tal o conjunto de ações que conservam e melhoram as condições do meio ambiente; f) políticas de preservação e conservação de biodiversidade e de valorização das comunidades tradicionais; g) normatização, fiscalização e licenciamento das atividades e/ou empreendimentos considerados efetiva ou potencialmente causadores de degradação ambiental, de forma direta ou indireta; h) participação no desenvolvimento da política estadual de biotecnologia, engenharia genética e substâncias perigosas, com vista a evitar impactos ambientais; i) política de educação ambiental; j) política florestal do Estado, como órgão florestal; e k) desenvolvimento do Sistema Estadual de Unidades de Conservação. Cumpre destacar que na reestruturação, com a criação da Secretaria de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano e a da Secretaria Extraordinária de Recursos Hídricos e Uso Múltiplos da Água, algumas das atribuições passaram a ser exercidas ou compartilhadas com aquelas Secretarias, das quais destacamos a promoção do desenvolvimento e coordenação da política de saneamento ambiental, entendendo-se como tal o conjunto de ações que tendem a conservar e melhorar as condições do meio ambiente, em benefício da saúde, a participação no desenvolvimento da política estadual de biotecnologia, engenharia genética e substâncias perigosas, com vistas aos possíveis impactos ambientais e a atuação como órgão de integração do sistema estadual de recursos hídricos, em consonância com a legislação vigente, bem como coordenação de programas de desenvolvimento sustentável de bacias hidrográficas. A Secretaria do Meio Ambiente vem implantando quadro próprio de pessoal, passando a contar com uma estrutura mais permanente, com número de servidores mais adequado à demanda crescente por serviços ambientais e à necessidade de resposta mais imediata em virtude do agravamento da qualidade ambiental. Seu planejamento se dá por meio de programas incluídos no Plano Plurianual - Gestão Ambiental Integrada, Proteção dos Recursos Naturais e Qualidade e Controle Ambientais. Desenvolve o Programa Pró-Guaíba, que objetiva garantir o desenvolvimento sócio-ambiental da Região Hidrográfica do Guaíba, o Pró-Mar-de-Dentro, voltado à Região Hidrográfica do Litoral, o Projeto de Conservação da Mata Atlântica, os Fóruns de Produção Mais Limpa e de Mudanças Climáticas, além do Sistema Integrado de Gestão Ambiental - SIGA-RS, objeto dessa publicação. Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente 15
18 Sabidamente, a atuação hegemônica dos Estados decorre de fatores estruturais e de condições históricas. Neste sentido, foi implantado no Estado um acordo político-institucional no sentido da implementação e gestão de políticas públicas, no que diz respeito à questão das competências, se reflete no ordenamento jurídico que dá aos órgãos ambientais no Rio Grande do Sul as seguintes atribuições: FEPAM Licenciamento de atividades potencial ou efetivamente poluidoras elencadas no Artigo 5º da Resolução CONAMA nº 237/97; o maior volume de solicitações; Municípios após a devida verificação das qualificações pelo CONSEMA, licenciamento das atividades consideradas como de impacto local, elencadas na Resolução CONSEMA 102/05. o Os municípios podem ainda firmar Convênios para o licenciamento ambiental de outros empreendimentos, para os quais demonstrar possuir recursos materiais e humanos adequados, conforme o disposto no Artigo 6º da Resolução CONAMA nº 237/97 e atendidos os requisitos estabelecidos pela própria FE- PAM. Atualmente Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul, Lajeado, Novo Hamburgo, Pelotas, Santa Cruz do Sul, Santana do Livramento, São Leopoldo e Uruguaiana mantém convênio com a FEPAM. DEFAP/SEMA - é responsável pelo gerenciamento da flora no Estado do RS, cabendolhe autorizar a supressão de vegetação nativa; esse instrumento deve acompanhar o pedido de Licenciamento, quando associado ao projeto houver necessidade de supressão ou o empreendimento atingir Área de Preservação Permanente APP. DRH/SEMA - é responsável pela outorga de uso de água no Estado; nos licenciamentos ambientais - Licenciamento de atividades que envolvem irrigação, por exemplo manifesta-se do ponto de vista quantitativo, restando ao órgão licenciador a análise dos aspectos qualitativos. IBAMA atua mais pontualmente nas atividades e empreendimentos elencados no artigo 4º da Resolução CONAMA 237/97, quer em função de sua localização, quer em razão da extensão da área do impacto causado; parte de sua competência encontra-se delegada ao Estado. Sua atuação, no Plano Plurianual se dá por meio dos programas Gestão Ambiental Integrada, Proteção dos Recursos Naturais e Qualidade e Controle Ambientais. A SEMA desenvolve, dentre outros programas e projetos, o Pró-Guaíba, o Pró-Mar-de-Dentro, o Projeto de Conservação da Mata Atlântica e o Projeto RS Biodiversidade, e o Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA/RS, cada um objetivando garantir o desenvolvimento sócioambiental de regiões, biomas ou temas específicos. A participação da sociedade dá-se por meio do Conselho Estadual do Meio Ambiente CON- SEMA do Conselho de Recursos Hídricos CRH; da Conferência Estadual do Meio Ambiente 16 Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente
19 CONFEMA e dos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas e dos Conselhos e Conferências Municipais de Meio Ambiente SISMUMA Sistema Municipal de Meio Ambiente Competências e Atribuições do SISMUMA O Sistema Municipal de Meio Ambiente deverá ter como atribuições o planejamento, implementação, execução e controle da Política Ambiental no âmbito local, bem como o monitoramento e a fiscalização do meio ambiente, visando preservar o seu equilíbrio e os atributos essenciais à sadia qualidade de vida e promover o desenvolvimento sustentável. O objetivo imediato da atuação deverá ser o de organizar, coordenar e integrar as ações dos diferentes órgãos e entidades da administração pública, direta e indireta, observados os princípios e normas gerais expressas nas legislações pertinentes. A Política Municipal de Meio Ambiente, organizada na forma de um Sistema Municipal, deverá contar com os seguintes instrumentos: Conselho Municipal de Meio Ambiente; Fundo Municipal do Meio Ambiente; Legislação municipal de proteção ambiental, incluindo Plano Diretor ou Lei de Diretrizes Urbanas; Zoneamento Ambiental que leve em conta as atividades produtivas ou projetadas, em conformidade com o Plano Diretor ou Lei de Diretrizes Urbanas. A Política Municipal de Meio Ambiente deverá contemplar ainda os demais instrumentos preconizados na Lei Federal: Avaliação de impactos ambientais; Análise de riscos; Fiscalização, controle e monitoramento; Pesquisa científica e capacitação tecnológica; Educação ambiental; Licenciamento ambiental em suas diferentes formas, bem como as autorizações e permissões; Acordos, convênios, consórcios e outros mecanismos associados de gerenciamento de recursos ambientais; Sanções; Estímulos e incentivos. Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente 17
20 Estrutura Básica do SISMUMA A Composição do Sistema Municipal de Meio Ambiente deverá conter: O Órgão Ambiental Municipal - a Secretaria, Departamento, Diretoria, Assessoria ou Núcleo de Meio Ambiente do município responsável pelo meio ambiente, como órgão central de execução das atividades pertinentes à área; Os órgãos responsáveis pela gestão dos recursos ambientais, preservação e conservação do meio ambiente e execução da fiscalização das normas de proteção ambiental, também como órgãos executores. As demais Secretarias Municipais e organismos da administração direta e indireta, as instituições governamentais e não-governamentais com atuação no município, cujas ações interferirão na conformação da paisagem, nos padrões de apropriação e uso, conservação, preservação e pesquisa dos recursos ambientais, como órgãos de apoio; O Conselho Municipal do Meio Ambiente - órgão superior do Sistema, de caráter deliberativo e consultivo, responsável pela aprovação e acompanhamento da implementação da Política Municipal do Meio Ambiente e dos demais planos afetos à área; O Fundo Municipal de Meio Ambiente - órgão de captação e de gerenciamento dos recursos financeiros alocados para o meio ambiente. O Sistema Municipal deverá buscar incansavelmente a integração do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Fundo Municipal de Meio Ambiente e Órgão Ambiental Municipal e a sua interação com os demais setores afins e entidades do município. O Sistema poderá congregar entidades e fundações responsáveis pela pesquisa em recursos naturais, proteção e melhoria da qualidade ambiental, pelo planejamento, controle, fiscalização das atividades que afetam o meio ambiente e aplicação das normas a ele pertinentes, e as organizações não-governamentais. 18 Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente
21 A BASE LEGAL DA COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente 19
22 3. A BASE LEGAL DA COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL A chancela do CONSEMA para qualificar os Municípios a compartilhar a gestão ambiental no Rio Grande do Sul obedece a base legal que materializa o princípio da cooperação. A Constituição Federal de 1988 prevê: Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1º. Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:... IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade. É competência comum da União, Estados e Municípios a proteção do meio ambiente e o licenciamento ambiental. O regime é de colaboração, existindo a necessidade de integração dos sistemas ambientais e dos órgãos responsáveis pelo meio ambiente, nos diferentes níveis de governo. Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: [...] VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas. A competência municipal pelo licenciamento ambiental, no entanto, está limitada às atividades e empreendimentos considerados como de impacto ambiental local e àquelas delegadas por convênio firmado com os órgãos ambientais. O conceito resulta da observância da legislação ambiental, tendo em vista que as atividades cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios devem ser licenciadas pelo Estado, de acordo com o artigo 5º, III, da Resolução CONAMA nº 237/1997. Também a Lei Estadual nº /2000 Código Estadual do Meio Ambiente estabelece: 20 Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente
23 Art. 69. Caberá aos municípios o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades consideradas como de impacto local, bem como aquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. Da mesma forma a Resolução CONAMA nº 237/1997: Art. 6º. Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. A competência comum, com análise de qualificações pelo CONSEMA, está em consonância com o federalismo cooperativo vigente. Essa cooperação é mais necessária e latente no trato das questões ambientais em vista do tipo de bem a ser protegido, que é de uso comum de todos. A reavaliação do sistema no CONSEMA, com aprovação da Resolução nº 167/2007, seguiu a conclusão do parecer aprovado pelo plenário em 29 de novembro de 2006, que transcrevemos: Em todo o relato emergem as seguintes posições esta Secretaria de Estado, que, portanto, a partir desse momento passam a ser as posições deste Conselho Estadual de Meio ambiente. Item 1 O pleno conhecimento de que aos municípios incumbe o dever de promover a gestão e o licenciamento ambiental na sua esfera de jurisdição por força da Constituição cidadã; 2 A convicção inarredável de que o Estado deve promover a capacitação, a qualificação e o assessoramento aos municípios através dos critérios e ações pré-ordenadas, apuradas pelas resoluções do CONSEMA; 3 A necessidade de reavaliação dos resultados alcançados pelos municípios a partir do monitoramento e controle das ações elencadas nos planos ambiental para efeito de instrumentalização dos processos de cooperação e informação essenciais à eficácia do SISEPRA; 4 A constatação que com o processo de qualificação e sua conseqüente normatização padece de falhas e deve ser aperfeiçoado. Enfim, não restam dúvida de que o Estado deve perseguir o objetivo de contribuir nesse processo de capacitação e responsabilização, disparando instrumentos que despertem aos administradores municipais a consciência ecológica e o completo exercício de suas competências constitucionais. A complexidade dos procedimentos no licenciamento ambiental, um dos instrumentos da gestão ambiental que o Município passa a assumir, a proteção ao meio ambiente, de interesse de toda a coletividade, e a busca da garantia de direito constitucional fundamental, justificam também a apreciação pelo CONSEMA sobre a qualificação dos municípios, verificando o atendimento de requisitos mínimos. Justamente pelos efeitos dessa caracterização, que leva ao que é conhecido auto-licenciamento (quando o ente da Federação licencia suas próprias atividades), cresce a importância do compartilhamento verdadeiro, de todas as informações ambientais, dando vazão ao princípio da proteção integral ao bem difuso meio ambiente. Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente 21
24 O regime, portanto, não pode ser outro senão o da colaboração, existindo a necessidade de integração dos sistemas ambientais e a articulação entre os órgãos responsáveis pelo meio ambiente nos diferentes níveis de governo. A alteração mais drástica da nova resolução, em consonância com o que se tratou até aqui, sobre competência municipal, foi abolição da desabilitação de municípios após obterem a chancela do Conselho, medida que estava em desacordo com a divisão de competências, sendo mais apropriado para um sistema de delegações. O uso indevido do instrumento licenciamento ambiental, por qualquer órgão ambiental, pode e deve ser coibido por outros mecanismos existentes e pelas instituições a que competem o controle externo, como os Tribunais de Contas, Ministério Público e conselhos profissionais. É oportuno lembrar, também, que licenciamento e fiscalização são apenas alguns dos instrumentos da política ambiental em qualquer esfera governamental, que podem impulsionar as ações no implemento de outros, como monitoramento, zoneamento, sistemas de informações e educação ambiental Atividades consideradas como de impacto local e sujeitas ao licenciamento municipal Meio ambiente compreende a natureza e as modificações que nela vem introduzindo o ser humano. O art. 3º, inciso I, da Lei nº 6.938/81, define meio ambiente como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Impacto ambiental pode ser definido como a alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem as saudáveis condições de vida, inclusive, para as futuras gerações. Pode-se, então, afirmar que o impacto ambiental local é aquele em que a alteração se restringe aos limites do município. Assim, para fins de licenciamento ambiental, IMPACTO AMBIENTAL LOCAL é qualquer alteração direta (ou seja, decorrente de uma única relação de causa e efeito) das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, que afetem: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e/ou a qualidade dos recursos ambientais, dentro dos limites do Município. Atualmente tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar nº 12, de 2003, que regulamentará o art. 23 da Constituição Federal, fixando normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção 22 Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente
25 do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora, que, possivelmente virá a estabelecer também parâmetros mais precisos na legislação federal a respeito da competência dos entes da federação quanto ao combate à poluição, ou seja, quanto ao licenciamento ambiental. A Resolução nº 102/2005 do CONSEMA, alterada pelas Resoluções nº 110/2005, nº 111/2005 e nº168/2007, trata da enumeração das atividades consideradas de impacto local e seus padrões de impacto potencial. As atividades listadas na Resolução nº 102/2005 são, no Rio Grande do Sul, consideradas atividades de impacto local e, portanto, sujeitas ao licenciamento ambiental no âmbito municipal, obedecidos o regramento, o rito e toda a legislação em vigor. Embora a Resolução nº 237/97 elenque em seu Anexo I as atividades e empreendimentos considerados potencial ou efetivamente poluidoras, e, pois, passíveis de licenciamento ambiental, certo é que tal relação não é taxativa, mas tão somente exemplificativa, conforme se pode ver no próprio parágrafo 2º do artigo 2º, que assim expressa: Artigo 2º A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. (...) Parágrafo 2º Caberá ao órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o detalhamento e a complementação do Anexo I, levando em consideração as especificidades, os riscos ambientais, o porte e outras características do empreendimento ou atividade. Tal se dá em razão de que o meio ambiente é algo extremamente dinâmico, surgindo, a todo momento, novas descobertas acerca dos recursos naturais e de suas utilidades para a humanidade, sem falar em tecnologias constantemente desenvolvidas não só para sua exploração, como para a atenuação dos efeitos perversos que tais usos podem vir a causar. Impacto ambiental local pode ser ligeiramente definido como aquele em que as alteração no ambiente decorrentes da atividade humana se restringe aos limites do município. O conceito de impacto local é de suma importância para a divisão das competências entre os entes federados e resulta da observância da legislação ambiental. O Estado, no entanto, se julgar conveniente, pode delegar outras atividades e empreendimentos de sua competência, como de fato o faz a uma dezena de Municípios. Neste caso, a delegação requer a firmatura de Convênio em que podem ser avençados, entre outras obrigações, acerca da cobrança e repasse de parte das taxas ambientais e prestação de contas, por exemplo. Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente 23
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27 É competência comum da União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios a proteção do meio ambiente e o licenciamento ambiental. Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: [...] VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas. [...] Parágrafo único. Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. Enquanto lei complementar que regule o compartilhamento, prevista no parágrafo único do art. 23 da Constituição, não seja aprovada, a competência formal do Município é aquela prevista no art. 30, que dispõe especificamente sobre a competência municipal, quais sejam: legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar a legislação federal e estadual no que couber. A falta da regulamentação, no entanto, não impediu a descentralização, uma vez que a Resolução CONAMA nº 237/1997, em seu art. 6º claramente atribui ao Município competência pelo licenciamento pelo licenciamento dos empreendimentos e atividades de impacto ambiental local, prevendo ainda a possibilidade de ampliar a competência pela delegação. Também a Lei Estadual nº /2000, que institui o Código Estadual do Meio Ambiente, no art. 69, atribui ao Município competência pelo licenciamento dos empreendimentos e atividades consideradas como impacto local e daquelas delegadas. O que deve ser mais do que claro, e para isso também não é necessária qualquer lei complementar, é que o licenciamento ambiental se dá em um único nível de competência, devendo os demais entes manifestar-se de maneira não vinculante. A nosso ver, a maior inversão dessa regra dá-se pela vigência da Lei da Mata Atlântica Lei Federal nº /2006, que centraliza, na maioria dos casos, a autorização para a supressão de vegetação, mesmo quando decorrente de licenciamento, nos entes federal e estadual. Dois aspectos importantes a considerar: a) o interesse local e o impacto ambiental local referidos na legislação podem ser considerados sinônimos, pois confundem-se; b) não confundir, porém, competência municipal com delegação de competência Impacto Ambiental Local O meio ambiente compreende a natureza e as modificações nela produzidas ser humano. O inciso I do art. 3º da Lei nº 6.938/81 Política Nacional do Meio Ambiente - define meio ambiente como conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente 25
28 O impacto ambiental pode ser definido como a alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem as saudáveis condições de vida, inclusive, para as futuras gerações. O conceito resulta da observância da legislação ambiental, tendo em vista que as atividades cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios devem ser licenciadas pelo Estado, de acordo com o artigo 5º, III, da Resolução CONAMA nº 237/1997. Assim, para os fins de licenciamento ambiental, impacto ambiental local é a alteração direta (ou seja, decorrente de uma única relação de causa e efeito) das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, que afetem: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e/ ou a qualidade dos recursos ambientais, nos limites do Município. Tem-se, então, que o impacto ambiental local é aquele em que a alteração restringe-se aos limites de um município. Não sendo a apuração desse impacto absoluta, teve importância o uso da expressão considerados como impacto local pelo legislador, valendo a listagem das tipologias mais como convenção que delimita a competência de um e outro ente da Federação. No Rio Grande do Sul, são considerados como de impacto local os empreendimentos e atividades elencados na Resolução nº 102/2005, do Conselho Estadual do Meio Ambiente. As atividades e empreendimentos considerados como de impacto ambiental local não são delegadas pelo Estado, pois dele não é a competência, como visto acima. Aliás, não sendo do Estado tal competência, poder-se-ia dizer que desde a vigência da Resolução 237/97 e do Código Estadual do Meio Ambiente, o Estado atua em empreendimentos de impacto local apenas supletivamente. O Estado, no entanto, se julgar conveniente, pode delegar outras atividades e empreendimentos de sua competência, como de fato o faz a uma dezena de Municípios. Neste caso, a delegação requer a firmatura de Convênio em que podem ser avençados, entre outras obrigações, o repasse de parte das taxas ambientais e prestação de contas, por exemplo. A competência municipal pelo licenciamento ambiental, portanto, está limitada às atividades e empreendimentos considerados como de impacto ambiental local (Resolução nº 102/2005 e suas alterações) e àquelas delegadas por convênio firmado com os órgãos ambientais. Tão delimitada é a atividade ou competência municipal que a solicitação de licenciamento de ampliação que implicarem na ultrapassagem dos portes previstos na Resolução 102/05, o procedimento retorna à competência estadual, conforme 2º do artigo 1º da Resolução. 26 Sistema Integrado de Gestão Ambiental Secretaria Estadual do Meio Ambiente
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