UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS

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1 36 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CONSÓRCIO COMUNIDADES & FLORESTAS: ESTUDO DE MERCADO DOS PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS NA ZONA PERI-URBANA DO MUNICÍPIO DE BELÉM ESTUDANTE: HELGA DE OLIVEIRA YAMAKI ORIENTADOR: MAURO SÉRGIO VIANELLO PINTO SUPERVISOR: PAULO AMARAL INSTITUIÇÃO: IMAZON INSTITUTO DO HOMEM E MEIO AMBIENTE DA AMAZÔNIA Relatório do Estágio Curricular Supervisionado apresentado a Faculdade de Ciências Agronômicas para a obtenção do título de Engenheiro Florestal Botucatu SP 2007

2 37 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS Relatório do Estágio Curricular Supervisionado, realizado junto à Imazon - Instituto do Homem e meio Ambiente da Amazônia - Belém/Pa Helga de Oliveira Yamaki Orientador: Mauro Sérgio Vianello Pinto Supervisor: Paulo Amaral Botucatu - SP 2007

3 38 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA YAMAKI, H. de O. Consórcio Comunidades & Florestas: Estudo de mercado dos produtos florestais não madeireiros na zona peri-urbana de Belém-Pa no ano de f. Relatório de Estágio Curricular Supervisionado para obtenção do título de Engenheiro Florestal, Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2007.

4 39 Dedicatória Dedico este trabalho à minha família, que sempre incentivou minha formação profissional e de vida, proporcionando momentos incríveis desde viagens, estágios, congressos, movimento estudantil, repúblicas, vivências... sem o apoio deles isso não seria possível.

5 Agradecimentos 40 Primeiramente gostaria de agradecer aos anjos que sempre estiveram ao meu lado nessa jornada e que me deram forças nos momentos mais difíceis dessa luta. Á República Mata Virgem onde convivi com pessoas maravilhosas (Margarida, Purga, Kuruja, Picassa, Jeca, Messias, Xitara, Daime, Tuia, Tchaiz, Tok) onde tive a oportunidade de conhecer a verdadeira amizade e amor... Á Vivian, (Birita) ao companheirismo, cumplicidade e apoio. Ás japas do coração, Saori, Shakira e Tuiuiú, que me ensinaram muito sobre a culinária japonesa, em jantares irados e inesquecíveis! Aos companheiros de luta Rã, Muda, Acerola, Micuim e Margarida que muito compartilharam em minha formação política. Á XV turma da Florestal, pois dali desabrochou muitas flores de amizade, onde compartilhamos momentos fantásticos do nosso curso e descobri que as diferenças são imprescindíveis! Á mulherada do samba, futebol e da cervejinha, que dividiram os momentos de descontração e alegria de viver!!! À Belém que nos acolheu muito bem, e aos amigos que nos receberam e mostraram um pouco da cultura paraense maravilhosa!!!! E por fim gostaria de agradecer de coração a tod@s as pessoas queridas que compartilharam comigo esse momento maravilhoso da minha vida: Bocuda, Marcha lenta, Sardinha, Buriti (Rep. Girassol), Aruera, Java, Folha, Xiti, Maiessa, Pubiana, Taoiba, Guava (Rep. Minas Gerais), Tarzan, XII, Inferno, Boby, Fernandinho, Mamona, Gomose, Xiquinha, entre outras.

6 Sumário Introdução Objetivos Gerais Objetivos Específicos Descrição da Instituição Revisão Bibliográfica Metodologia Atividades Complementares Resultados e Discussões Conclusões Referências Bibliográficas Anexos...68

7 42 1. Introdução O Bioma Amazônia refere-se a uma área de 6,4 milhões de quilômetros quadrados estendendose por nove países da América do Sul. O Brasil abriga 63,0%, ou 4,0 milhões de quilômetros quadrados desse total. A Amazônia Legal possui uma área de aproximadamente 5,0 milhões de quilômetros quadrados incluindo os Estados do Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), Mato Grosso, parte do Maranhão e uma pequena porção de Goiás representando 59,0% do Brasil (Lentini et al., 2005). Na Amazônia brasileira, o desmatamento já removeu 17% das florestas originais até 2005, e extensas áreas do bioma abrigam florestas empobrecidas e degradadas por queimadas e exploração madeireira predatória (Celentano, 2007). Em 2002, 47% da Amazônia estava sob algum tipo de pressão humana, sendo 19% de pressão consolidada (desmatamento, centros urbanos e assentamentos rurais) e 28% sob pressão incipiente (medida pelos focos de calor) (Barreto et al. 2005). O desenvolvimento da Amazônia tem causado até os dias atuais ampla degradação e desmatamento florestal e proporcionando economias de crescimento e colapso que resultam em pouca riqueza duradoura. A região metropolitana de Belém é considerada um dos principais centros urbanos da Amazônia Legal e possui cerca de 1,8 milhões de habitantes com problemas como favelas (invasões), saneamento básico precário, transporte público de baixa qualidade, escassez de área de lazer, violência crescente e alta taxa de desemprego segundo Paranaguá et al. (2003). O presente trabalho possui dois objetivos, um geral por se tratar de um projeto grande previsto para quatro anos, abrangendo três frentes de trabalho (Segurança Fundiária, Manejo Florestal e Mercado) e outro específico apresentando um levantamento de mercado dos PFNMs realizado na cidade de Belém. O estudo pode gerar certa melhoria na comercialização dos produtos florestais não madeireiros - PFNMs tanto para as comunidades produtoras como para os comerciantes que residem em Belém.

8 1.1 Objetivos Gerais 43 O Projeto Conectando as partes: Melhorando a situação fundiária, o manejo da floresta e comercialização de seus produtos na Amazônia brasileira com duração de 4 anos, tem como objetivos globais a conservação da diversidade biológica e as funções ecológicas do ecossistema florestal tropical amazônico e melhorar o padrão de vida e o bem estar das populações que dependem da floresta. Para isso o projeto está subdividido em três questões interligadas: 1) manejo florestal, que esta fortemente condicionado pela 2) segurança fundiária, que determina a inserção dos produtos no 3) mercado. O presente trabalho se encontra inserido no terceiro componente do projeto o Mercado que tem como objetivos levantar as possibilidades de comercio e nicho para os produtos florestais prioritários em mercados local, regional e nacional; coleta de informações de mercado com metodologias transferíveis de levantamento; monitoramento de mercados de Produtos Florestais não Madeireiros na coleta e disseminação de dados oficial existentes dos órgãos federal, estadual e local estabelecendo um sistema de informação de mercado; elaboração, desenvolvimento e teste de estratégias para capturar um maior valor de mercado para produtos florestais. Sendo assim possível suprir a carência de informações econômicas por meio das analises do potencial de mercado para as espécies de arvores de valor madeireiro e não-madeireiro a serem manejadas pelas comunidades, e possibilitar o acesso a essas informações para que os interesses dos comunitários sejam compatíveis com os do mercado. Através do componente 2 foram levantadas as espécies prioritárias a algumas comunidades do estado do Para que estão localizadas nos municípios de Gurupá, Porto de Moz e Marabá. Após o levantamento de 42 espécies de interesse pelas comunidades foram selecionadas das espécies de interesse as que possuem maior valor no mercado como o açaí, a andiroba, a copaíba, a Castanha-dopará, o Piquiá, o Uxi e o bacuri que entrou na lista das espécies em estudo no ano de A formulação de políticas publica que funcionem com baixo custo e que possam ser aplicadas a toda região Amazônica também e um dos objetivos do projeto, visando aumentar a consciência a respeito do uso dos produtos florestais e do seu impacto ambiental. A insegurança fundiária impede a aprovação de iniciativas de manejo florestal e venda dos produtos além de reduzir o acesso a créditos. Sem a legalização fundiária não há estimulo para desenvolver o manejo sustentável e sem informação de produtividade e consumo seria impossível desenvolver mercados.

9 1.2 Objetivos Específicos 44 Como parte do componente 3 - Mercado, do projeto Conectando as partes... foi realizado o Estudo de mercado dos PFNM na zona peri-urbana do município de Belém no ano de 2007, tendo como objetivo levantar o mercado dos PFNM, analisando o comportamento e a caracterização dos produtos, tais como locais de origem, variações de preços, renda gerada através de sua comercialização, formas de comercialização, etc. Para realização do estudo desses produtos foram feitas entrevistas com comerciantes, consumidores, em diferentes localidades, como em feiras, portos, supermercados, ervanários, sorveterias, além de um levantamento de preços, de compras e de venda informal desses produtos.

10 2. Descrição da Instituição 45 O Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) fundado em 1990 sediado em Belém do Pará, é uma instituição de pesquisa, sem fins lucrativos, cuja missão é promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia por meio de estudos, apoio a formulação de políticas públicas, disseminação de informações e formação profissional. Seus principais objetivos são desenvolver estudos e pesquisas sobre o uso sustentável dos recursos naturais da região Amazônica, contribuir para adoção efetiva de uso sustentáveis e qualidade de vida na região amazônica e promover programas educativos e cursos de capacitação com ênfase no desenvolvimento sustentável regional. As atividades de pesquisa do Imazon incluem: diagnostico socioeconômico dos usos do solo na Amazônia; desenvolvimento de métodos para avaliação e monitoramento desses usos; realização de projetos demonstrativos; análise de políticas públicas de uso do solo; e elaboração de cenários e modelos de desenvolvimento sustentável para as essas atividades econômicas. Para isso se fundamenta nos princípios de Interdisciplinaridade, busca de soluções, abordagem empírica e método cientifico. Uma das missões do Imazon é formar pesquisadores com capacidade analítica e experiência de campo, voltados ao entendimento e solução dos problemas ambientais da Amazônia. O trabalho envolve a elaboração de um projeto de pesquisa, coleta e análise dos dados e apresentação dos resultados em artigos científicos e reuniões profissionais. Mais de 140 profissionais receberam treinamento no Imazon nas áreas de ecologia, engenharia florestal, direito ambiental, economia rural e mineral, geoprocessamento, planejamento regional e políticas públicas. As disseminações dos resultados dos estudos do Imazon são feitas por meio de revistas científicas nacionais e internacionais indexadas, manuais, vídeos, livretos, livros, artigos técnicos e resumos com recomendações de políticas púbicas. Sendo que, a maioria dos estudos está disponível gratuitamente na pagina eletrônica da instituição. Na mídia, os resultados são disseminados em reportagens especiais para jornais e revistas de grande circulação. Durante os 16 anos o Imazon publicou 33 livros, 11 livretos, 98 revistas científicas nacionais e indexadas, 30 capítulos de livros, 20 série Amazônia, 9 estados da Amazônia, 5 Boletins de transparência florestal, 5 Teses, 5 Dissertações, 32 entre artigos e resumos em simpósios e congressos, 36 outras publicações. Para o êxito em suas atividades o Imazon conta com o apoio de 57 funcionários entre pesquisadores, técnicos, estagiários, pesquisadores associados, pesquisadores visitantes, colaboradores, além da administração com 27 funcionários. Inseridos nos diferentes programas de atuação como Monitoramento da Paisagem, Cenários de Ocupação, Política e Economia Florestal, Cidades Sustentáveis, Floresta e Comunidade (no qual está inserido o presente trabalho) e Ecologia e Manejo Florestal.

11 3. Revisão Bibliográfica Definições relevantes ao tema da pesquisa Mercado Mercado é o conjunto de atores envolvidos em diversos processos de troca. A troca é voluntária e, portanto, só ocorre se for beneficial para ambas as partes. Quando se trata do mercado em termos mais amplos, não se considera as transações individualmente, apenas o seu resultado (Varian, 2000) Feira Ver o peso Ver-o-Peso É a mais movimentada feira livre de Belém. Sua origem data da segunda metade do século XVII. O nome Ver-o-Peso deriva da obrigatoriedade de, naquela época, conferir o peso das mercadorias no posto fiscal, na Casa do Haver-o-Peso. Situado à beira do rio, símbolo cultural e turístico da cidade, um dos cartões postais mais conhecidos do Estado do Pará e até da Região Amazônica, é lugar onde se encontra uma amostra do universo de variedade da cultura paraense. No Ver-o-Peso, as cores, cheiros e sabores se misturam, exibindo uma paisagem variada e original. No ancoradouro simples aportam pitorescos barcos de pesca e canoas que desembarcam diversos tipos de produtos, desde peças artesanais de cerâmica, a ervas originárias da Amazônia, utilizadas para finalidades diversas. Existem ervas para curar doenças, ervas com perfumes, raízes aromáticas, dentes de jacaré que, segundo a crença local, protegem as pessoas, patas de coelho para atrair felicidade, colares de contas da floresta etc. A Feira do Açaí, que faz parte do complexo do Ver-o-Peso, além da venda do açaí que vem das ilhas próximas, dispõe de bares onde os freqüentadores desfrutam da tranqüilidade de poder experimentar bebidas e comidas típicas ao sabor da brisa que sopra da Baía do Guajará. O intenso movimento dos barcos e o vaivém das pessoas emprestam um belíssimo colorido à paisagem, já bastante atraente pela variedade de produtos expostos à venda. Localização: Boulevard Castilhos França - Bairro do Comércio Site pesquisado:

12 3.2 Considerações sobre as espécies pesquisadas¹ Bacuri (Platonia insignis) O bacurzeiro uma árvore natural do Estado do Pará, sendo o estuário do rio Amazonas a área de maior concentração da espécie, com ocorrência mais acentuada na Região do Salgado e na Ilha do Marajó. Ocorre naturalmente na capoeira e em áreas degradadas e arenosas, indiferente aos tipos de solos, sejam eles pobres ou argilosos. Ocasionalmente é encontrado na floresta alta. A árvore tem tronco reto com látex amarelo e galhos opostos em posição de V aberto. Floresce de junho a agosto e o seu fruto aparece nos mercados de Belém entre janeiro e abril. A safra desta fruta varia em diferentes regiões, prolongando o seu fornecimento no mercado. O bacurizeiro produz uma média de 400 frutos podendo produzir até frutos, mas muitas árvores não produzem frutos todos os anos, sendo a densidade desta de 0,5 a 1,5 árvores por hectare. Seu fruto pode ser consumido in natura, polpa, suco, creme, sorvete, geléia, doce, pudim, tortas, iogurte, picolé, chopp e licor. A madeira é de excelente qualidade, utilizada na fabricação de móveis, construções civil e naval. No interior do Pará, a madeira é usada para fazer cavaco. O óleo do bacuri é usado para fazer sabão, curar doenças de pele e fazer remédio cicatrizante para ferimentos de animais. O látex amarelo da árvore, em algumas regiões é utilizado para o tratamento de eczemas, vírus da herpes e outros problemas de pele, sendo esta uma espécie de usos múltiplos (fruto, madeira, látex). O Bacuri é uma das frutas mais populares nos Ceasas de São Luiz, Teresina e Belém, visto que, no ano de 2004 foram comercializados cerca de 491 mil frutos nas 10 principais feiras de Belém, sendo que 178 mil foram comercializados só na feira Ver-o-Peso. O comercio dos frutos movimentou uma renda anual de mais de R$ 220 mil, tendo um alto valor econômico no mercado Açaí (Euterpe oleraceae) O açaí é uma palmeira nativa do Pará e ocorre também no Amapá, Amazonas, Maranhão, Guianas e Venezuela. Naturalmente os açaizais densos aparecem em áreas de várzea e igapó, mas crescem melhor em áreas abertas com abundância de sol para o desenvolvimento dos frutos e nos solos bem drenados. O açaizeiro pode alcançar mais de 25 metros de altura com 9 a 16 cm de diâmetro do tronco formando touceiras de vários estipes. A maior abundância de frutos ocorre entre julho e dezembro, na estação seca. O fruto de açaí produz o vinho muito consumido com farinha na Amazônia, polpa congelada, sorvete, chopp, picolé, açaí em pó, geléia, bolo, mingau, corante e bombons. O palmito pode ser

13 48 consumido fresco ou enlatado e seu estipe (tronco) também pode ser utilizado em construções rurais como ripas e caibros. A palha do açaizal é utilizada em casas, na fabricação de cestos, tapetes, abanadores, peconha, como adubo e ração animal, e o coaratá (que cobre o cacho) também serve como brinquedo e como rede para bebês. O cacho também pode ser usado como adubo, vassoura de quintal, e, queimado, serve como repelente. O caroço serve como adubo e, quando seco pode ser utilizado na fabricação de bijuteria. Um açaizeiro produz cerca de quatro a oito cachos por ano. Cada cacho pesa quatro quilos de fruto e uma touceira produz cerca de 120 quilos por safra. Em açaizais manejados com capina e poda, a produção por hectare pode atingir de quilos por ano, na terra firme, e até quilos na várzea. Os estipes de açaí podem ser colhidos várias vezes, porém acaba diminuindo a quantidade de produção de frutos através de colheitas excessivas. O corte de troncos velhos e mais altos para retiradas de frutos e o corte dos palmitos tenros facilitam o manejo deixando os troncos médios produtivos e não-produtivos e a palhada para ser utilizada como adubo. A retirada das flores do açaizeiro quando ainda estão novas possibilita a produção de fruto na entressafra mudando a época do pico de frutificação, possibilitando dessa maneira a produção o ano inteiro. A maior parte do açaí consumido em Belém é produzida nas ilhas, no Marajó e no Acará. Em Belém, em março de 2004, 1 rasa de açaí (2 latas ou 14 quilos) foi vendida por R$ 30. Em 2000, no Brasil, foram comercializadas mais de 121 mil toneladas do fruto, gerando quase 60 milhões de reais. A maior parte do palmito de açaí ainda é extraída de maneira predatória; no entanto, já existem comunidades que conseguiram manejar a espécie para produzir fruto e palmito Andiroba (Carapa guianensis) A andirobeira ocorre em toda a bacia Amazônica, América Central e África preferindo as várzeas nas margens dos rios, mas podendo ser encontrada em terra firme. A árvore de andiroba possui de médio a grande porte, tronco reto que pode atingir 30 metros de altura e raízes em forma de tábuas chamadas de sapopemas. No leste do Pará a andiroba floresce entre agosto e outubro e frutificam entre janeiro e abril podendo ocorrer variações na produção em diferentes regiões. Sua densidade é de 1 a 8 árvores por hectare. O óleo extraído das sementes pode ser usado como repelente de insetos, cicatrização e recuperação da pele e, ainda como remédio para baques, inchaços, reumatismo, vermes e para cicatrizar cordão umbilical.

14 49 A madeira é resistente ao ataque de insetos e turus de ótima qualidade utilizada para cavaco e na construção civil. A casca que pode se desprender facilmente da árvore, possui uso medicinal como chás contra febre, vermes, combatendo bactérias e no tratamento de tumores. O pó da casca cura feridas servindo como cicatrizante para afecções da pele. A produção de uma árvore varia de 25 a 200 quilos de sementes, cada quilo contém cerca de 55 sementes e cada fruto produz cerca de 12 a 16 sementes. As indústrias extraem o óleo quebrando as sementes em pedaços pequenos que são aquecidos e prensados com um rendimento que varia de oito a 12 litros para 40 quilos de semente. As comunidades acabam tendo um rendimento menor porque extraem o óleo sem a prensa com uma produção que pode variar de um a seis litros por 40 quilos de semente. A andiroba se desenvolve tanto em pleno sol como na sombra, favorecendo o seu plantio em áreas degradadas e sistemas agroflorestais no enriquecimento de capoeiras. O óleo de andiroba é um dos produtos medicinais mais vendidos na Amazônia. A indústria do óleo teve origem na cidade de Cametá, no Pará. Atualmente, o seu comércio movimenta muito dinheiro em toda a região amazônica Castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa) No Brasil a castanheira só ocorre na Amazônia em áreas altas de terra firme podendo ocorrer também em outros países amazônicos como Bolívia e Peru. No Acre a castanheira aparece somente no leste do estado. No Pará as flores aparecem entre setembro e fevereiro e os frutos amadurecem e caem entre janeiro e abril. Em áreas de ocorrência natural, sua densidade varia de 1,3 a 5,1 árvores adultas por hectare. A castanha pode ser comida fresca, descascada, em bombons, sorvetes, doces, farinha e leite para temperar comida. Produtos como sabonetes, cremes e xampu são fabricados a partir do óleo da castanha e o ouriço é utilizado como artesanato, brinquedos, carvão, pilãozinho, tigela para coletar seringa e até mesmo como remédio. A madeira foi muito utilizada para estacas e construção, porém atualmente é ilegal a derrubada de castanheiras silvestres. O chá da casca da castanheira também pode ser usado como remédio para diarréia e do ouriço da castanha para hepatite, anemia e problemas intestinais, e pode ser obtido através do ouriço limpo e após duas a três horas de descanso na água obtendo uma cor de sangue. Estudos recentes mostraram que a castanha-do-brasil (castanha-do-pará) contém selênio, um mineral que pode prevenir o câncer e combater certos vírus, além de fornecer energia e reduzir a chance de pegar doenças. As pessoas que consomem selênio ficam mais simpáticas e confiantes podendo resolver problemas como ansiedade, cansaço, depressão e perda de memória. As recomendações para o consumo são de duas castanhas por dia logo depois de descascadas.

15 50 Uma castanheira produz em média 29 ouriços por ano e uma árvore produz cerca de 470 castanhas. Cada ouriço possui em média 16 castanhas e cada uma pode pesar sete gramas. O plantio de castanhais deve ser realizado próximo a uma floresta para que a castanheira possa ser polinizada e produzir frutos.tem se obtido muito sucesso nas experiências de castanheiras em Sistemas Agroflorestais. Estima-se que a indústria internacional de exportação da castanha movimenta entre 18 e 65 milhões de dólares por ano. No entanto, mais importante do que isso é a coleta, o beneficiamento e a venda das castanhas localmente, pois o comércio doméstico gera dinheiro e emprego para milhares de famílias na Amazônia Copaíba (Copaifera sp) As árvores de copaíba podem ser encontradas em todos os trópicos, mas com maior incidência no Brasil, onde 16 espécies têm ampla distribuição. Ocorre na floresta de terra firme, nas margens dos lagos e igarapés e nas matas do cerrado do Brasil central. As árvores podem atingir cerca de 36 metros de altura, 140 cm de diâmetro e florescem na estação chuvosa entre janeiro e abril, frutificando de maio a setembro. O óleo de copaíba é metabolizado no centro do tronco por canais secretores na medula da árvore e possui função medicinal como antibiótico e antiinflamatório. A extração do óleo é realizada com a utilização de trado que perfura a árvore até o centro do caule (20 a 50 cm de profundidade no tronco, conforme a grossura da árvore). É utilizado como cicatrizante de feridas e úlceras e também contra dermatose, psoríase e infecções na garganta. As pessoas devem tomar duas gotas de óleo de copaíba pingado em uma colher de sopa de mel de abelha duas vezes ao dia como remédio para dor de garganta. O uso industrial do óleo de copaíba como fixador na fabricação de verniz, perfume, tinta e na revelação de fotografias também é realizado. A sua utilização na produção de sabonetes, cremes, xampus e usos farmacêuticos em linhas de produtos naturais são de extrema importância. A madeira extraída serve para a construção civil e fabricação de tábuas servindo como repelente de insetos, principalmente cupins, e o chá da casca também pode ser utilizado como antiinflamatório como substituto do óleo. A produção de óleo de copaíba pode variar de acordo com o tipo de solo e ao longo do tempo podendo chegar de 100 mililitros a 60 litros por ano e por árvore, sendo que algumas árvores podem não produzir. A copaíba cresce preferencialmente em meia sombra no estágio das mudas e em seguida no sol para se desenvolver e prefere não ser plantada com outras espécies.

16 Piquiá (Caryocar villosum) O piquiá ocorre em toda a Amazônia, com maior concentração na terra firme da região do estuário. A árvore de piquiá pode atingir até 50 metros de altura, tronco de até 2,5 metros de diâmetro ou rodo superior a cinco metros. O piquiazeiro produz flores durante a estação seca entre os meses de agosto até outubro e os frutos estão desenvolvidos no período de fevereiro até abril. Sua densidade varia de 0,4 a 0,6 árvore por hectare. A madeira é de alta qualidade, compacta e pesada, muito utilizada nas construções civil e naval e de grande importância para armação do fundo interno das embarcações. É muito usada também na fabricação de canoas, curral e portões; pois é resistente à água e evita rachadura. O fruto é consumido depois de cozido em água e sal e o óleo pode ser usado em frituras. A casca do fruto é rica em tanino e substitui a noz de galha na preparação de tinta para escrever, para tingir rede de dormir e fio. A casca também pode ser utilizada para fazer sabão. O piquiá é uma excelente fonte de calorias e energia, possui proteína, fibra, carboidratos e gordura. A produção acontece depois de 10 a 15 anos. Em média a produção chega a 350 frutos por árvore variando muito de ano pra ano, podendo não haver produção. As mudas de piquiá não crescem bem na sombra, portanto no caso de usar essas árvores para o enriquecimento das florestas, são necessárias grandes clareiras para receber maior quantidade de sol. Em 2004, nas 10 principais feiras de Belém, foram comercializados cerca de 352 mil frutos de piquiá; só na feira do Ver-o-Peso foram vendidos 108 mil. O comércio dos frutos movimentou uma renda de mais de R$ 120 mil Uxi (Endopleura uchi) O uxi é originário da Amazônia brasileira, ocorre freqüentemente no estuário do Pará e regiões como Bragantina, Guamá e Capim, parte ocidental do Marajó e nas regiões dos Furos. É uma espécie tipicamente silvestre da mata alta de terra firme. A árvore pode atingir de 25 a 30 metros de altura, um metro de diâmetro ou três metros de rodo. O uxizeiro floresce entre outubro e novembro e chega a frutificar entre fevereiro e maio. Sua densidade varia de 0,03 a 3 árvores por hectare e em áreas manejadas pode chegar a 35 por hectare. O fruto pode ser consumido in natura e através de produtos como o picolé, sorvete de massa, vinho, suco e óleo. A madeira é extraída para a indústria madeireira e utilizada nas marcenarias. O chá da casca é consumido para combater o colesterol, diabetes, reumatismo e artrite. O óleo é utilizado na alimentação e como remédio no tratamento de sinusite e prisão de ventre. As sementes são utilizadas como artesanato, defumação e amuletos. O caroço possui um pozinho que

17 52 antigamente era utilizado para cobrir manchas na pele e aliviar coceiras. A fumaça das sementes quebradas e acesas dentro de uma lata pode espantar carapanã e espíritos maus. Algumas práticas para aumentar a densidade e melhorar a produção incluem o enriquecimento de plantio, corte de vegetação que compete por luz e nutrientes, fogo para controlar formigas no tronco e galhos, além de limpeza do solo a cada seis meses para ajudar na coleta dos frutos e adubar os uxizeiros. Quando a árvore fica velha e diminui a produção é retirada para abrir espaço e sol para as outras árvores. Em 2004, nas 10 principais feiras de Belém, foram vendidos cerca de 477 mil frutos de uxi, movimentando uma renda de mais de R$ 65 mil.

18 4. Metodologia 53 Para o desenvolvimento do Estudo de mercado de Produtos Florestais não Madeireiros na zona peri-urbana no município de Belém no ano de 2007 foi feito um curso de economia e treinamento de estudo de mercado incluindo dois dias de campo um na Feira ver o Peso e outro na Feira 25 de setembro para identificação dos produtos, aplicação de questionários testes e elaboração de uma cartilha de resultados preliminares da pesquisa realizada no ano de 2006 para as subseqüentes entrevistas com comerciantes e consumidores nas feiras, portos (entrepostos), supermercados, sorveterias e ervanários; levantamento da venda informal, em quadras escolhidas aleatoriamente nos bairros de localização das feiras pesquisadas; o levantamento de preços e compras realizados nas feiras. Um estudo de mercado visa caracterizar o mercado; identificando a demanda e a oferta de determinado produto, as concorrentes e novas oportunidades de negócios. (Variam, 2000) A pesquisa de marketing é a identificação, coleta, análise e disseminação de informações de forma sistemática e objetiva e seu uso visando a melhorar a tomada de decisões relacionadas à identificação de problemas (e oportunidades) em marketing. A pesquisa identifica informações necessárias para os atores envolvidos nas comercializações concebe o método para a coleta destas informações, gerencia e implementa o processo de coleta de dados, analisa os resultados e comunica as conclusões e suas implicações. (Malhotra, 2000) O método de coleta de dados utilizado, o método de survey, apresenta um questionário estruturado de uma amostra da população e é destinado a obter informações específicas dos entrevistados. Baseia-se no interrogatório dos participantes e é direto, ou seja, o objetivo é conhecido pelo respondente. O questionário é estruturado visando certa padronização no processo de coleta de dados, apresentando questões em ordem predeterminada e simples de ser aplicado permitindo a coleta de dados de forma confiável (respostas limitadas). Porém, o método apresenta como desvantagem a hesitação ou incapacidade dos informantes em responder as questões dos pesquisadores. O método de survey pode ser classificado em entrevistas telefônicas, entrevistas pessoais nas residências, entrevistas pessoais nos locais de compras e entrevistas postais (Malhotra, 2001). 4.1 Feiras A segmentação do mercado foi realizado no ano de 2006, especificamente das feiras, foi realizada através de técnicas de amostragem estratificadas com a divisão dos estabelecimentos por tamanho de acordo com o levantamento de número de bancas por produto de interesse em cada feira. O total de feiras foi dividido em quatro classes de diversidade de PFNMs ofertados. As feiras que possuíam menos de oito PFNMs de interesse foram descartadas representando a quarta classe de

19 54 tamanho, na terceira classe foram sorteadas seis feiras (15,0%), na segunda classe foram sorteadas duas feiras (18,0%) e na primeira classe não houve sorteio, pois é a classe onde se insere a feira do Ver-o-Peso, a maior feira que comercializa grande diversidade de produtos florestais não-madeireiros de Belém (Ilustração 1). Feiras em Belém Nú me PF ro N de M ba de nc int as ere co ss m e Feira Figura 1: Amostragem da feiras. Fonte: Imazon Comerciantes No ano de 2006 a quantidade de comerciantes entrevistados de cada feira amostrada foi realizada através de técnicas de amostragem sistemática, 50,0% dos comerciantes foram entrevistados, um sim e um não, passando para o próximo quando o anterior recusa a entrevista. No ano de 2007 repetimos as entrevistas com os mesmos já entrevistados, através de uma lista com nome e contato dos mesmos. Caso este não se encontrasse mais na atividade, ou não fosse identificado após duas visitas e uma ligação seria substituído por outro comerciante que trabalhasse com a venda de pelo menos 1 produto de interesse. Para a aproximação dos entrevistados foi utilizada a cartilha de resultados preliminares do ano de Consumidores Os questionários para a entrevista de consumidores visam a realização da pesquisa de marketing através da caracterização do consumidor, dos produtos, da quantidade de consumo, etc. Para isso foi realizada através de amostragem sistemática dos consumidores que estão passando no momento; a cada três consumidores que estão passando, um é entrevistado. Para adaptar a grande

20 55 recusa de consumidores abeis a serem entrevistados, no presente ano utilizamos o critério de disponibilidade do consumidor para a realização da entrevista com a meta de 30 questionários por feira Levantamento de Preços Para a constatação da oferta e da dinâmica de preços dos PFNM foi realizada a pesquisa em 13 localidades ao longo do período de fevereiro a maio. Onde eram levantados os preços dos produtos pesquisados em pelo menos 3 bancas distintas. Foram realizados em media 4 levantamentos por mês Compras Foi realizada 20 compras entre o período de fevereiro a maio, para a constatação da variação de preços e oferta do produto. Os produtos selecionados a compra foram, Andiroba (100 ml do óleo), Bacuri (3 unidades), Uxi (6 unidades), Piquiá (3 unidades) e a Castanha-do-Pará (1L).O Açaí e a Copaíba, não foram selecionados devido ao alto valor destes para o mercado consumidor. Para a efetuação das compras os produtos deveriam ser vendidos nas unidades estabelecidas, com o menor preço e maior qualidade. E seqüente caracterização dos produtos. 4.2 Portos No ano de 2006 foram levantados os principais portos de chegada dos PFNMs e selecionados 50% dos comerciantes. No ano atual foram pesquisados os mesmos locais, com a tentativa de entrevistar os mesmos comerciantes do ano anterior através da lista de nomes e contatos destes. Após 2 tentativas e uma ligação (quando existia a informação) continuássemos sem a localização destes eles seriam substituídos pelo próximo comerciante disposto a entrevista. Para a aproximação foi utilizada a cartinha de resultados preliminares do ano de Supermercados, ervanários e sorveterias O levantamento foi realizado através da consulta à lista telefônica e a outras fontes para identificar empresas do ramo. Foram contatadas por telefone 20 empresas que representam 10,0% das empresas listadas. A identificação de redes de supermercados e suas lojas (quatro maiores redes), principais sorveterias e ervanários também foi realizada.( no ano de 2006) Para adequação para o presente ano foi feito uma listagem dos locais entrevistados anteriormente e o contato com esses através do telefone para sua respectiva confirmação de localidade.

21 56 Se não fosse o mesmo numero de contato era feita a tentativa de localização através da lista telefônica e se através deste método ainda não fosse encontrado, seria substituído por outra empresa de representatividade. Os comerciantes entrevistados nas localidades ou eram os proprietários ou os responsáveis pelo setor de hort-fruti. Somente nos supermercados e em uma das sorveterias foi realizada entrevistas com consumidores. Para estes mantendo a metodologia utilizada nas feiras, de acordo com a aceitação do consumidor. 4.4 Levantamento de vendedores informais Para a seleção dos bairros onde foram realizadas as pesquisas, foi utilizada uma amostragem não probabilística, que confia no julgamento pessoal do pesquisador e não na chance de selecionar os elementos amostrais (Pancklump, 2002). Sendo assim os bairros selecionados foram os mesmo das localizações das feiras, para facilitar a logística da realização da pesquisa. Para a seleção das quadras foi utilizada a amostragem probabilística, que e um processo de amostragem, em que cada elemento da população tem uma chance fixa de ser incluída na amostra, ou seja, as unidades amostrais são escolhidas por acaso. Sendo assim o ponto de partida para a unidade amostral (quadra) seriam as feiras, dessas nos direcionávamos para a direção norte, sorteando o numero de 1 a 4, o numero sorteado seria a quadra a ser pesquisada, nos dirigindo ate essas. Alem de ser coletados as informações da localização da quadra. Para a seleção dos vendedores informais, foi utilizado uma amostragem por cotas, que e uma técnica de amostragem não probabilística, que consiste em uma amostra por julgamento em dois estágios. O primeiro estágio consiste em desenvolver cotas de controle e elementos da população e no segundo estágio selecionam se elementos da amostra por conveniência ou no julgamento. Em geral as cotas são atribuídas de modo que a proporção dos elementos da amostra que possuem as características de controle seja a mesma que a proporção de elementos da população com essas características. (Pancklump, 2002). Assim os vendedores informais levantados, seriam todos os que vendessem pelo menos um dos PFNM pesquisados. Após ser feita a localização das quadras, iniciava-se a busca dos vendedores informais andando ao redor do quarteirão (fazendo a identificação destes). Na identificação dos vendedores informais, foi realizado o levantamento dos preços de venda, contribuição do produto para a renda, local de compra, embalagem do produto e o numero de funcionários, isso quando encontrávamos os vendedores presentes, se não era feita uma tentativa com os vizinhos e através de placas de informações do produto vendido. Foram realizadas no total da pesquisa 9 quadras.

22 5. Atividades Complementares 57 Neste item encontra-se a listagem das palestras e reuniões que nos deram embasamento empírico para o desenvolvimento da pesquisa como para analise dos dados: -Elaboração da cartilha de Resultados da pesquisa do ano de /02/07: Benefícios dos PFNMs para os belemenses: estudo de mercado do consorcio comunidades e florestas ( Erin Sills CIFOR/ Embrapa) -23/02/07: Sistema de controle de produtos florestais - DOP e SISFLORA (André Monteiro - Imazon) -28/02/07: Relatório de pesquisa sobre as políticas do banco mundial: Expansão Agrícola, redução da pobreza e meio ambiente nas florestas tropicais (Kenneth M. Chomitz - Conselheiro Sênior Banco Mundial). -8/03/07: Consórcio comunidades e Floresta: Ecologia e manejo. (Marina Londres - Imazon). -9/03/07: A Pegada Ecológica do Imazon. (Danielle Celentano, Francy Nava e Daniel Santos - Imazon). -15/03/07: A Amazônia e os objetivos do milênio.(danielle Celentano - Imazon) -23/ 03/07: Agenda da primeira reunião extraordinária do conselho diretor do Imazon. -30/03/07: Metodologia para os planos de manejo de Unidades de Conservação da Amazônia.(Amintas Jr. e Carlos Souza Jr Imazon) -05/04/07: Avanços e desafios da situação fundiária na Amazônia Brasileira (Brenda Brito- Imazon) -03/04/07: Apresentação Estudo de mercado dos PFNMs na zona peri-urbana do município de Belém no ano de CIFOR/Embrapa (Ana Carolina C. Viera e Helga Yamaki) -04/04/07: Apresentação Estudo de mercado dos PFNM na zona peri-urbana do município de Belém no ano de Imazon (Ana Carolina C. Viera e Helga Yamaki).

23 6. Resultados e Discussões 58 Os dados obtidos no Levantamento de mercado dos PFNM são resultados preliminares que ainda estão em processo de análise. Estes contribuirão para o desenvolvimento do projeto Conectando as partes: Melhorando a situação fundiária, o Manejo da floresta e a Comercialização de seus produtos na Amazônia brasileira. Foram realizadas 771 entrevistas no total, sendo 653 entrevistas com consumidores e 118, além do Levantamento de preços, de compras, e do da venda informal dos PFNM no município de Belém. A compilação de parte desses dados gerados está apresentada a seguir. 6.1 Resultados preliminares do estudo de mercado a partir de entrevistas com comerciantes e consumidor Observa-se no gráfico abaixo, que o produto florestal não madeireiro mais consumido pelos entrevistados o ano passado, foi o açaí e em segundo lugar a banana. Esse resultado demonstra a falta de entendimento dos consumidores sobre a concepção de florestas, pois a banana é oriunda de plantações, bem como outros produtos que foram citados. PFNM mais consumidos % Açaí Banan a Cupuaçu Bacuri Castanha Mamão Laranja Andiroba Pupunha Copaíba Abacaxi Gráfico 1. Produtos Florestais não Madeireiros mais consumidos em Já em relação ao consumo dos PFNM no ano de 2007, o resultado revelou que todos os entrevistados consomem pelo menos um dos sete PFNM pesquisados e 32% consomem todos os produtos. O Açaí esse ano continua tendo boa aceitação no mercado, pois foi indicado seu consumo por 86,3% dos consumidores entrevistados, seguido da Castanha do Pará com 83,1%, 82,0% o Bacuri e o Piquiá com 45,4% sendo o produto com menor porcentagem de consumo.

24 59 Os locais de origem de cada um dos produtos florestais não madeireiros, resultado de entrevistas realizadas com os comerciantes que participaram da pesquisa no município de Belém, pode ser observado na tabela 1: Tabela 1. Locais de origem dos PFNM. Bacuri % Andiroba % Açaí % Castanha % Uxi % Copaíba % Piquiá % Marajó 36 Cametá 32 Marajo 44 Acará 13 Acará 38 Marajó 28 Marajó 36 Maranhão 11 Marajó 20 Ilha das Onças 11 Cametá 13 Marajó 19 Acará 11 Acará 14 Cametá 8 Marajó 13 Moju 9 Altamira 11 Marabá 9 Mojú 13 Tomé Açú 11 Verificamos que, os municípios de Cametá, Moju e Acará, são importantes para o fornecimento desses produtos, mas a Ilha do Marajó, destaca-se como sendo fonte de todos os produtos florestais não madeireiros pesquisados para o município de Belém, mostrando o potencial da região para o uso múltiplo da floresta, e sua importância na manutenção do consumo desses produtos na região de Belém. Dos consumidores entrevistados 79,2% não sabem a origem dos municípios produtores dos PFNM. Dessa maneira podemos verificar a falta de informação por parte dos consumidores, já que, os municípios são localizados próximos a Capital de Belém e estes produtos são característicos da cultura regional (ver Gráfico 2). Conhecimento da origem dos PFNM % Sim Não Gráfico 2. Conhecimento dos consumidores em relação à origem dos PFNM pesquisados no ano de 2007.

25 60 Os principais critérios de verificação de qualidade, utilizados pelos comerciantes na compra de cada um dos PFNM pesquisados podem ser observados na tabela abaixo. Podemos observar que existem critérios diferentes na escolha de cada produto florestal. Para a escolha do óleo de Andiroba o critério mais utilizado na verificação de sua qualidade é a aparência, podendo ser através da turgidez e sua viscosidade; já os comerciantes de Açaí possuem experiência com o produto, assim não utilizam critérios determinados para a verificação da qualidade, onde só ao olhar para o produto já sabem se é de qualidade ou não; para a escolha do óleo de Copaíba o método mais utilizado é a verificação do cheiro; para a Castanha e o Bacuri a aparência (cor e tamanho) é o fator determinante na escolha; já o Piquiá o critério utilizado é a cor, diferente do Uxi que sua qualidade é verificada através do Toque. Tabela 2. Critérios de verificação de qualidade. Produtos Aparência % Cheiro % Toque % Experiência % Gosto % Castanha Bacuri Andiroba Copaíba Açaí Uxi Piquiá O preço de vendas dos produtos e/ou subprodutos pesquisados no período de fevereiro a maio de 2007, foi obtida através de entrevistas com os comerciantes nas diferentes localidades abordadas na pesquisa, como feiras, portos, supermercados, sorveterias, ervanários e indústria. Tabela 3. Podemos observar que a Copaíba e a Andiroba são comercializadas na maioria das vezes na forma de óleo, com grande diferença característica no preço. Já o subproduto da Castanha do Pará mais vendido é a castanha com casca, podendo ser vendida em Litros ou Quilograma, seguido dela descascada e seu ouriço. O fruto do Açaí está sendo negociado nos portos de Belém a R$27,00 o paneiro (14Kg) e R$ 57,00 a rasa (30Kg) em média, e o vinho do Açaí, ou seja o fruto batido, está com um preço bastante elevado, já que a pesquisa foi realizada na época de entressafra do fruto. O Piquiá, o Uxi e o Bacuri têm maior saída na forma in natura, sendo vendido na maioria das vezes por unidades.

26 Tabela 3. Média dos preços dos produtos e/ou subprodutos. % do produto Produto comercializado Preço Unidade Açaí - batido 22,6 5,54 l Açaí - fruto 60,3 1,93 kg Uxi 69,3 0,18 unidade Piquiá 76,4 0,49 unidade Castanha com casca 50,0 2,34 kg Castanha descascada 18,0 18,10 kg Bacuri 88,0 0,68 unidade Óleo de Andiroba 88,8 21,72 l Óleo de Copaíba 88,2 39,80 l 61 A variação de preço anual de cada PFNM em estudo e a opinião dos comerciantes entrevistados em relação aos motivos dessa variação para o ano de 2006, pode ser observada na tabela abaixo: Tabela 3.1. Variação de preço dos PFNM. Preço máximo (R$)/ unid. Preço Mínimo (R$)/ unid. Variação Produtos Qualidade Safra Procura Origem Outro (R$) Açaí 3,5/kg 0,26/kg 3, Andiroba 15/l 3/l 12, Bacuri 1,4/unid. 0,15/unid. 1, Castanha 14/kg 0,7/kg 13, Copaíba 30/l 15/l 15, Piquiá 0,2/unid. 0,1/unid. 0, Uxi 0,12/unid. 0,02/unid. 0, Todos os produtos mostraram que existe uma variação significativa de preço ao longo do ano. Segundo a maioria dos comerciantes de Açaí, Andiroba, Bacuri, Castanha, Piquiá e Uxi, a causa dessa variação é proveniente a safra dos produtos, já a safra para a Copaíba não foi o fator determinante nesta variação, sendo a qualidade do óleo a responsável pela variação do preço desta.

27 62 Em contrapartida, os produtos de maior representatividade na renda dos comerciantes tanto na época de safra como na entressafra são Açaí e a Castanha. Já a Copaíba e a Andiroba, em seus períodos de entressafra, possuem uma maior contribuição na renda dos comerciantes, do que no período da safra. Segundo a tabela 4. Tabela 4. Contribuição dos PFNM na safra e na entressafra. Renda (%) Época Produto Mais da Metade Metade Menos da Metade Açaí 83,3 7,1 9,5 Andiroba Bacuri 0 33,3 66,7 Safra Castanha 44,4 11,1 44,4 Copaíba Piquiá 33,3 0 66,7 Uxi 0 16,7 83,3 Açaí 72,5 12,5 15 Andiroba 0 23,1 15 Bacuri 0 7,1 92,9 Entressafra Castanha 37, ,5 Copaíba 0 22,2 77,8 Piquiá Uxi No caso da Andiroba, isso pode ser explicado, devido ao processo de extração do óleo, que por ser ainda na maioria das vezes de forma artesanal, demora cerca de 2 meses só para a extração do óleo das sementes, sem contar a coleta e o transporte das comunidades até o centro de venda. O Piquiá e o Uxi têm pouca representatividade na renda dos comerciantes e o Bacuri se mostra importante, com a metade da renda somente no período de safra.

28 63 Épocas de consumos dos PFNM % Consomem na safra Consomem na safra e entrassafra Gráfico 3. Consumo dos PFNM na safra e entressafra. O gráfico acima exprime a alta porcentagem de entrevistados que consomem os PFNM ao longo do ano, ou seja, durante a safra e a entressafra. Isso demonstra a relevância dos produtos regionais, já que os mesmos estão inseridos na cultura local, hábito alimentar, usos medicinais, na religião, entre outros. Os dados da tabela 7 reafirmam a importância dos PFNM no mercado consumidor, visto que, 45,2% dos entrevistados afirmam que não há substituição imediata do produto, portanto não comprariam e 15,9% iriam procurar o produto em outro lugar. Dos consumidores entrevistados 38,7% opinaram pela substituição por outros produtos, como por exemplo, a Bacaba que foi citada em primeiro lugar como substituta do açaí; e a Copaíba e a Andiroba, que por apresentarem semelhanças em seus usos e relevante diferença de preços, substituem-se, como mostra a tabela abaixo. Tabela 7. Substituição dos produtos. Castanha Açaí Uxi Piquiá Andiroba Copaíba Bacuri Substituto % Substituto % Substituto % Substituto % Substituto % Substituto % Substitut o % Nenhum 69,9 Nenhum 70,8 Nenhum 35,4 Nenhum 63,8 Nenhum 81, 3 Nenhum 70,2 Nenhum 45,2 Cupuaçú 4,8 Bacaba 8,3 Banana 14,5 Cupuaçu 8,3 Copaíba 6,7 Andiroba 14,8 Cupuaçú 36,9 Remédio Remédio alopático 3,3 alopático 6,8 Laranja 2,7 Coco 3,6 Banana 5,5 Açaí 6,2 Banana 8,3 Castanha de Cajú 3,6 Manga 2,7 Pupunha 6,2 Pupunha 8,3 Banana 3,6 Biribá 6,2 Maçã 2,7 Amendoim 2,4 Bacuri 4,1 Taperebá 2,7 Manga 4,1 Laranja 2,7 Milho 4,1 A tabela 8 exprime a forma em que os comerciantes escolhem seus fornecedores. Analisando os dados, os critérios de maior importância na escolha de fornecedores dos produtos FNMs foram a qualidade do produto; a confiança no vendedor, mostrando que há fidelidade da maioria dos comerciantes em seus fornecedores; o preço; quantidade suficiente do produto de interesse do comerciante e uma minoria de comerciantes não possuem critério na escolha de seus fornecedores, comprando de qualquer fornecedor disponível.

29 64 Tabela 8. Forma de escolha dos fornecedores. Critérios na escolha dos fornecedores % Qualidade do produto 29,7 Confiança no vendedor 22,3 Preço 15,8 Quantidade do produto 11,1 Sem critério de escolha 7,4 Outros 13,4 5.2 Resultados preliminares da pesquisa a partir do Levantamento da venda informal dos PFNM em quadras escolhidas aleatoriamente nos bairros de localização das feiras pesquisadas Através do Levantamento da venda informal dos PFNM verificamos que 66,3% das quadras estudadas foram encontradas algum tipo de venda informal desses produtos. O produto mais encontrado foi o Açaí, com 46,15%, sendo comercializado na forma de vinho, ou seja, o fruto batido na máquina, a um preço médio de 3,70/L; já a Andiroba foi encontrada em segundo lugar, com 15,38% sendo vendida a 5,00/L do óleo e na forma industrializada em cosméticos; seguido do mel, pupunha, cupuaçu e bacaba com 7,7%. 5.3 Resultados preliminares da pesquisa a partir do Levantamento de preços e compra dos PFNM no município de Belém A pesquisa de preços foi realizada ao longo de 3 meses, em diferentes localidades no município de Belém. Os critérios utilizados para analisar os dados foram: forma de venda desses PFNM (unidades) e o preço de cada produto por mês, demonstrando sua variação. Tabela 9. Média de preços dos PFNM nos meses de fevereiro a abril de Média dos preços Produtos Fevereiro Março Abril Bacuri 1,14/unid. 1,21/unid. 1,86/unid. Uxi 0 0,33/unid. 0,11/unid. Piquiá 0 0,80/unid. 0,58/unid. Castanha 3,00/l 1,42/l 1,50/l

30 65 No mês de fevereiro os PFNM que não foram encontrados são: o Piquiá e o Uxi, devido à safra, que se iniciou em março com um preço elevado, diminuindo no mês seguinte e terminando a safra no fim abril. Já o Bacuri foi encontrado em fevereiro, no início da sua safra, com preço médio de R$1,14 passando para R$1,21 na alta da safra em março e R$1,86 em abril na baixa da safra, quando a produção já está no fim e o há aumento no preço. A produção do Açaí ocorre o ano todo, mas com maior abundância na estação seca (julho a dezembro), portanto na entressafra não observamos variação do preço. O fruto nesta época vem de outras localidades da Amazônia como Amapá, sendo transportado no gelo para conservar o fruto sendo conhecido entre os comerciantes como Açaí gelado. A castanha tem maior produção no verão (janeiro a abril), mas devido a grande produção e indústrias de beneficiamento, o produto não falta no mercado, pois pode ser armazenado. Fora a madeira, o óleo da Copaíba é a forma mais comercializada no mercado, sendo que este não possui uma época de safra certa, mas sim uma maior facilidade para a extração do óleo, sendo o período de julho a dezembro no Pará. Portanto não foi observada grande variação do preço do Óleo de Copaíba. Para comprovação dos preços pesquisados, foram realizadas 20 compras pelos agentes envolvidos no projeto, ao longo dos três meses, em diferentes feiras de Belém. Verificamos que os preços referentes às compras estão compatíveis com os preços pesquisados aumentando a credibilidade dos dados obtidos.

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