REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA INTRODUÇÃO
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- Ísis de Almada Antunes
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2 INTRODUÇÃO Na filosofia dos programas de Educação Física, a capacidade e a possibilidade de deliberação pedagógica do professor é decisiva para a consecução dos objectivos propostos. Os recursos materiais, tanto ao nível das instalações como do equipamento, são uma das condicionantes importantes a esse princípio pedagógico enunciado. Para que os recursos materiais não sejam limitativos dessa possibilidade de deliberação é necessário que sejam polivalentes, isto é, que permitam variadas utilizações. Quando se fala em polivalência, note-se que entendemos que essa polivalência nunca é total e existem espaços que são vocacionados, pela sua qualidade, para a prática de determinadas matérias. O apetrechamento de cada escola deve ser decidido em função dos espaços de aula e das suas características (tipologia e número de instalações), considerando também o número total de alunos, número total de turmas (por ciclos) e número de professores em leccionação simultânea. Os equipamentos deverão ser adequados aos espaços de aula onde vão ser utilizados (interior/exterior), de fácil manuseamento, reguláveis e sempre que possível, móveis. O material deve ser adequado às características dos alunos, nomeadamente no que se refere às suas dimensões, de forma a facilitar a aprendizagem e o aperfeiçoamento dos alunos. Assim, apresenta-se uma listagem indicativa dos materiais indispensáveis ao desenvolvimento do programa obrigatório, em todas as escolas, não devendo ser entendida como única referência para o seu apetrechamento, mas apenas como um conjunto de critérios que coloquem as escolas numa situação facilitadora do cumprimento dos programas de Educação Física. Desta listagem não constam os equipamentos e materiais das matérias alternativas, dada a sua variedade e extensão. 1
3 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO Na definição de critérios efectuada para o 1º ciclo levamos em linha de conta, no essencial e do ponto de vista quantitativo, a mesma abordagem que efectuámos para os restantes ciclos de ensino, conjugado com as reais particularidades de leccionação aqui desenvolvidas. A partir desta base consideramos para os equipamentos de manipulação individual, no critério de Bom a existência de um objecto para dois alunos e no Óptimo um por aluno. Em relação aos restantes materiais consideramos como Bom a existência na escola de todos os recursos indispensáveis ao desenvolvimento das matérias programáticas, podendo em alguns recursos específicos, considerar-se a existência do critério de Óptimo, conforme se pode verificar na respectiva grelha. Pensamos que a gestão prática dos quantitativos encontrados deve efectivar-se mediante as condições concretas de cada escola considerando, nomeadamente, as condições de espaço físico de leccionação e as condições de acomodação dos materiais. 2
4 CRITÉRIO DESIGNAÇÃO DO MATERIAL QUANTIDADES Escolas com4 lugares nº médio de alunos por turma - 25 BOM ÓPTIMO Balões de Voleibol... 8 Bolas de drible... 8 Bolas de futebol... 8 Bolas de outro tipo... 8 Arcos Cordas de saltar Cordas de tracção Cones de sinalização Espaldar a) Módulo integrado * a)... 1 Banco sueco a) Barra de suspensão... 1 Bock a)... 1 Plinto a) Plano inclinado a) b) Trave a)... 1 Placa isotérmica a) b) Tapete de Ginástica a) Bolas de espuma Raquetas de Madeira Monopatim Patins (pares) Notas: a) Quando as escolas possuam um espaço coberto destinado à Educação Física; a) b) Material que, sendo facilmente transportável, pode ser utilizado no exterior * O Módulo integrado é constituído por 2 espaldares (um normal e um com cordas de suspensão), um banco sueco e um plinto. Estes elementos podem ser usados em conjunto ou separadamente. REFORÇO DE EQUIPAMENTO CONSIDERANDO O DESGASTE Bolas (balões, drible e futebol) Escolas até quatro (4) lugares mantém-se o critério Escolas com cinco (5) a oito (8) lugares adiciona-se três (3) ao critério Escolas de nove (9) a doze (12) lugares adicionam-se seis (6) ao critério Escolas com mais de doze (12) lugares adicionam-se oito (8) ao critério 3
5 Arcos Critério das bolas Raquetas de madeira Escolas até quatro (4) lugares mantém-se o critério Escolas com cinco (5) a oito (8) lugares adicionam-se três (3) raquetas ao critério Escolas com nove (9) a doze (12) lugares adicionam-se seis (6) raquetas ao critério Escolas com mais de doze (12) lugares duplica-se o critério Patins Escolas até três (3) lugares mantém-se o critério Escolas com quatro (4) a seis (6) lugares adicionam-se dois (2) pares ao critério Escolas com sete (7) a dez (10) lugares adicionam-se quatro (4) pares ao critério Escolas com onze (11) a treze (13) lugares adicionam-se oito (8) pares ao critério Escolas com mais de catorze (14) lugares adicionam-se dez (10) pares ao critério Monopatins Escolas até quatro (4) lugares mantém-se o critério Escolas com cinco (5) a dez (10) lugares adicionam-se cinco (5) pares ao critério Escolas com mais de dez (10) lugares adicionam-se dez (10) Módulo Integrado Um em função do espaço disponível para a sua instalação e da existência de espaldares e barras de suspensão. 4
6 2º e 3º CICLOS E ENSINO SECUNDÁRIO DESPORTOS COLECTIVOS a) Bolas Deve considerar-se a utilização de uma forma integrada do número de instalações da escola e o número de bolas por turma. Isto é, no espaço privilegiado para o tratamento da matéria em causa deverá existir uma bola por aluno (25/média de alunos por turma) e mais dez (10) bolas para distribuir pelos outros espaços. Na circunstância de escolas com elevada população e onde, funcionam durante o ano lectivo, simultâneamente, duas turmas em aprendizagem nas mesmas matérias, deve ser duplicado o número de bolas. b) Equipamento fixo e/ou pesado nos diferentes espaços. Neste aspecto devem ser fixados equipamentos próprios em todos os espaços disponíveis para a leccionação. Nos pavilhões desportivos, para além de ser contemplado um espaço de jogo oficial com o respectivo equipamento, deve considerar-se vantajoso quando as condições o permitam, a disposição de três campos de mini-basquetebol, de mini- voleibol, e miniandebol. No caso dos espaços exteriores deve-se procurar que estes sejam o mais polivalentes possíveis, isto é, tenham os equipamentos necessários à prática do Andebol, Voleibol, Basquetebol e Futebol (com campos oficiais no sentido longitudinal e dois campos no sentido transversal). 5
7 DESPORTOS INDIVIDUAIS GINÁSTICA a) Colchões As escolas devem possuir um tapete de rolo, seis tapetes de ginástica simples e três colchões de queda, e à semelhança das bolas, as escolas que tiverem condições, deverão ter mais 2 ou 3 tapetes de ginástica e um de queda para equipar o outro espaço possível, mas que não é privilegiado para a ginástica. Com esta quantidade de material, possibilitam-se condições para desenvolver de várias formas as matérias do programa, em vários tipos de organização que o professor entenda serem os mais convenientes. b) Aparelhos As escolas devem possuir os seguintes aparelhos: Barra fixa Paralelas Trave Mini-trampolim Dois trampolins tipo Reuther Um Bock e um Plinto ou dois Plintos no caso das escolas secundárias. c) Rítmica As escolas do ensino secundário devem possuir cordas, arcos, bolas de rítmica e fitas, capazes de satisfazer as necessidades de um aparelho por aluno (25). ATLETISMO a) Lançamentos As escolas devem possuir, para além de seis (6) bolas de arremesso, nove (9) pesos de 2kg, 3kg, 4kg e quatro (4) dardos de 400gr e 600gr. As escolas com ensino Secundário devem possuir também três (3) discos de lançamento de 600/750gr. 6
8 b) Corridas As escolas devem ter : Doze (12) barreiras Quatro (4) testemunhos c) Saltos Todas as escolas devem possuir dois conjuntos de postes para salto em altura e duas fasquias de fibra. Deve também considerar-se uma fasquia de elástico para salto em altura. Nos espaços exteriores, tanto quanto possível, deve considerar-se uma caixa de saltos para o salto em comprimento. LUTA Seis (6) a oito (8) tapetes (os tapetes de ginástica podem ser utilizados para o desenvolvimento desta matéria). RAQUETAS As escolas devem ser equipadas com duas mesas de ténis articuladas, raquetas (12) e bolas que contemplem o jogo de pares. As escolas com 3º ciclo e as Secundárias devem possuir um campo específico de badminton com o respectivo equipamento e deve considerar-se a existência de uma raqueta e volante por aluno (25). PATINAGEM Todas as escolas de todos os ciclos de ensino devem possuir dez (10) skates e vinte (25) pares de patins (mais dez (10) nas escolas que oferecem mais espaços de prática de patinagem). ACTIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS (Dança) Aparelhagem Áudio Instrumentos de ritmo 7
9 ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO DA NATUREZA (Orientação) Bússolas Mapas Alicates Balizas As quantidades de material dependem dos grupos/equipas e do número de elementos. OUTRO MATERIAL Todas as escolas devem possuir: Compressor para enchimento de bolas Sacos de rede para transporte de bolas. Fitas métricas Cronómetros 8
10 DESPORTOS COLECTIVOS GINÁSTICA ATLETISMO DESPORTOS DE RAQUETAS PATINAGEM ARE (Dança) AEN - Orientação Outro Material CRITÉRIO BASE TIPO DE MATERIAL Quant. Bolas de Andebol 25 Balizas de Andebol 1 par Bolas de basquetebol 25 Postes de Basquetebol 1 par Bolas de Voleibol 25 Postes de Voleibol 1 par Bolas de Futebol 25 Rede p/ baliza de Andebol 1 par Barra Fixa 1 Paralelas 1 Trave 1 Trampolim tipo Reuther 2 Mini Trampolim 1 Bock 1 Plinto 2 Tapetes de Ginástica 6 Tapetes de Rolo 1 Colchão de Queda 3 Carro para transporte colchões 1 Arcos para ritmica 25 Bolas para ritmica 25 Cordas para ritmica 25 Espaldares 4 Bancos Suecos 4 Bolas de Arremesso 6 Pesos 2, 3 e 4 kg 9 Dardos de 400 e 600 grs 4 Discos de 600/750 gr 3 Barreiras 12 Postes de Salto em Altura 2 pares Fasquias para Salto em Altura Fibra 2 Elásticos para Salto em Altura 2 Mesas de ténis 2 Raquetas (para ténis de mesa) 12 Raquetas ( badminton) 25 Volantes (badminton) 25 Postes de badminton 1 par Rede para badminton 1 Patins 25 pares Skates 10 Aparelhagem de Áudio 1 Instrumentos de Ritmo Bússolas Mapas Alicates Balizas Compressor Sacos de rede para transporte de bolas. Fitas métricas Cronómetros 9
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