Seminário Internacional: Desafios da Regulação do Setor Elétrico

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1 Seminário Internacional: Desafios da Regulação do Setor Elétrico Coimbra, 12 e 13 de Fevereiro 2015 Desenvolvimento de Indicadores de benchmarking Isabel Soares Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/2015 1

2 Desenvolvimento de Indicadores de benchmarking I. Que métodos demonstram ser mais adequadas para realizar uma boa regulação com base no benchmarking? II. Quais são os fatores que determinam a melhor prática de benchmarking na regulação dos segmentos de rede da eletricidade? III. Benchmarking e Indicadores: o grande desafio Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/2015 2

3 I. Que metodologias demonstram ser mais adequadas para realizar uma boa regulação com base n benchmarking? Independentemente do tipo de regulação utilizado, o Regulador consegue obter mais informação para fundamentar suas opções recorrendo ao benchmarking. Benchmarking é indispensável se o Regulador usa mecanismos de incentivo, pois é preciso algum tipo comparação entre empresas. NB: a regulação por incentivos desenvolveu-se como um complemento à tradicional regulação pela taxa de retorno ou pelo custo de serviço Diversos métodos de benchmarking que são usados normalmente durante o processo de definição de tarifas e preços p/ fixar fatores de aumento da eficiência para as empresas reguladas. Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/2015 3

4 Utilização de métodos de benchmarking são apenas um meio para atingir um fim Qualidade Institucional é determinante Qualquer processo de benchmarking tem como objetivo encorajar a eficiência e, no limite, passar qualquer ganho de eficiência para o consumidor final ( preços mais baixos e maior qualidade do serviço)l Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/2015 4

5 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/2015 5

6 Número de companhias de transporte e distribuição num det. contexto (país, estado, ) pode determinar a escolha do método de benchmarking DEA: data envelopment analysis COLS: corrected ordinary least squares SFA: stochastic frontier analysis DEA, COLS e SFA Métodos de fronteira (eficiente) Muito mais focados na variação da performance do que o método de benchmarking médio Métodos de Fronteira exigem amostras grandes Complicado em certos casos ( 1 ou nr reduzido de companhias) Solução possível: comparações internacionais Exige: processos de recolha dados de alta qualidade e padronização entre e intra países. Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/2015 6

7 II. Quais são os fatores que determinam a melhor prática de benchmarking na regulação dos segmentos de rede da eletricidade? Dimensão da indústria Qualidade das instituições económicas Principais Determinantes dos Métodos Regulatórios Aplicados Qualidade das instituições políticas Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/2015 7

8 Vantagens do DEA Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/2015 8

9 Contudo Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/2015 9

10 Tipos de modelos de DEA Input-oriented ( o mais comum no setor elétrico) Decision Making Units (empresas) minimizam utilização inputs p/ um dado nível de output) Output-oriented ( DMUs maximizam produção output(s) p/det. nível de output(s) Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

11 Benchmarking Transmissão Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

12 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

13 Críticas à análise de benchmarking, principalmente no caso da Transmissão ( frequente, 1 Companhia/País) Comparação internacional pode trazer problemas associados à homogeneização das variáveis. Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

14 Pelo facto do estudo do benchmarking considerar a existência de uma rede padronizada, tal consideração inviabiliza a replicação do estudo em sede do regulador. Haney e Pollitt (2012) argumentam: uso de ponderadores de custo para efeitos de agregação de bens físicos estabelece uma contradição com o princípio de uma análise de DEA que proporciona uma aferição de pesos ideal, de tal forma que a empresa consegue potencializar a sua eficiência. Portanto: escolher de forma ex-ante pesos que ponderam a agregação de indicadores físicos pode inviabilizar uma correta leitura dos resultados7 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

15 Benchmarking na Distribuição REGULAÇÃO POR INCENTIVOS NA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO: casos de interesse Alemanha Finlândia UK PT Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

16 Regulador segue uma metodologia do tipo revenue cap que define um montante de custos a recuperar pelas tarifas somatório de três tipos de custos: de ineficiência: referem-se à situação em que a utility está a fornecer um serviço mais caro do que os seus peers em termos dos custos que ela pode controlar total ou parcialmente. Determinados a nível individual da utility, com base na análise de benchmarking com outros operadores de características semelhantes, Regulador alemão estabeleceu uma meta para eliminar completamente estes custos de ineficiência no final do período regulatório custos de eficiência também são determinados através de um benchmarking. São os custos controláveis da utility no ano de referência. Neste caso, estão sujeitos ao objetivo e à meta de redução dos mesmos. custos não-controláveis : são totalmente reembolsados pelo regulador não estando sujeitos a qualquer mecanismo de incentivo. Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

17 Para considerar os novos investimentos na Alemanha admite-se um ajustamento anual do rendimento permitido por um fator de expansão, sendo que este fator depende, em parte do número de novas ligações à rede dos operadores de distribuição (diversos no caso alemão) sendo-lhe atribuído uma ponderação de 50% e na outra parte da dimensão da área de serviço (também 50%). Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

18 Regulador (Finish Energy Market Authority) limita (cap) os lucros a um nível correspondente ao retorno permitido do investimento, tanto para a distribuição, como para o transporte. I. A regulação destas atividades baseia-se na regulação da taxa de rentabilidade dos ativos regulados, na medida em que o regulador determina, na prática, os retornos permitidos da empresa regulada. II. Estas taxas são comparadas com as que efetivamente ocorreram, através da diferença entre eles: Se a taxa de rentabilidade for demasiada elevada (diferença positiva), esse excedente será compensado com o ajustamento dos preços de distribuição no período regulatório seguinte. Se as taxas forem inferiores às permitidas, o preço será ajustado para cima em conformidade (Tahvanainen et al., 2012)20 e (Saastamoinen e Kuosmanen, 2014)21. Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

19 No período regulatório DPCR4, baseava a sua análise dos indutores de custos OPEX22 numa metodologia top-down, identificando como principais indutores de custo o número de clientes, a energia distribuída e a extensão da rede. Optou recentemente por uma metodologia mais sofisticada no período regulatório DPCR5 ( ) Regulador ( OFGEM) tentou incorporar os contributos de um aprofundado estudo sobre os indutores de custo, conjugando a metodologia top-down com uma análise mais desagregada, considerando os drivers de determinadas categorias de custo consideradas particularmente relevantes à luz do conhecimento do negócio. Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

20 Execução de um estudo semelhante ao desenvolvido pela OFGEM, envolvendo a estimação de funções custo, quer relativas ao OPEX, quer relativas a rubricas de custo mais específicas, no sentido de aferir a significância estatística dos diversos indutores de cada tipo de custos não se revela viável, dado que não existe informação suficiente para a sua implementação. ERSE aplica o price cap ao OPEX enquanto que a OFGEM aplica no TOTEX24. Por outro lado, no caso português a dimensão cross section da amostra de distribuidores é muito limitada, uma vez que existe uma única empresa distribuidora no continente (levando à necessidade de identificar peers comparáveis e obter dados sobre potenciais indutores de custos também para estes peers). Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

21 III. Benchmarking e Indicadores: o grande desafio PROBLEMA: Indústria de fornecimento de eletricidade europeia está a sofrer profundas alterações técnicas no sentido da sustentabilidade e da segurança de abastecimento. Custos previstos para a expansão da rede de transmissão europeia 104 mil milhões Rede de distribuição: necessidade de investimentos de 520 mil milhões de em 2035 na transição para uma economia low carbon. Provável alteração da estrutura de custos e do uso dos inputs despesas operacionais e despesas de capital - das empresas de rede lumpy investments maior incerteza na análise de benchmarking Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

22 Preocupações com a segurança de abastecimento Regulação por incentivos passa de Input-oriented para outputoriented! Em que se avaliam Outputs serviços de energia e serviços de (inter)ligação, qualidade de serviço e se dão incentivos ao aumento de qualidade Indicadores adicionais pouco explorados em sede de reguladores e no debate académico e político. Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

23 Segurança de abastecimento Regulação da qualidade do serviço sofre de 3 handicaps: (i) - o problema de medição da qualidade de serviço; (ii) - a falta de informação na efetiva procura, pelo consumidor, de qualidade de serviço; (iii) - falta de informação sobre os custos eficientes exigidos na produção ótima de qualidade de serviço. Inclusão da segurança da rede (p.ex. qualidade de serviço) no benchmarking da eficiência exigência de aumento de eficiência tb teria de incluir incentivos ao aumento da qualidade de serviço. Objetivos de eficiência de custos ou de diminuição destes ( regulação por incentivos) PODE INFLUENCIAR NEGATIVAMENTE A QUALIDADE DO SERVIÇO ( E SEGURANÇA DA REDE) SE PREÇOS REGULADOS ONDE AINDA EXISTIREM NÃO AUMENTEM NA MEDIDA DOS AUMENTOS DE CUSTOS DE REDE. Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

24 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

25 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

26 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

27 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

28 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

29 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

30 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

31 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

32 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

33 Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

34 Obrigada! Isabel Soares, FEP/CEFUP, 13/02/

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