PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS LINGÜÍSTICA APLICADA E ESTUDOS DA LINGUAGEM

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS LINGÜÍSTICA APLICADA E ESTUDOS DA LINGUAGEM O DIÁLOGO E SEUS SENTIDOS NA CLÍNICA FONOAUDIOLÓGICA MARIA LUCIA HAGE MASINI SÃO PAULO 2004

2 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Programa de Estudos Pós-Graduados Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem O diálogo e seus sentidos na clínica fonoaudiológica Maria Lucia Hage Masini Tese apresentada como exigência parcial para a obtenção do título de Doutor em Lingüística Aplicada e Estudos de Linguagem Sob a orientação da profª drª Roxane Helena Rodrigues Rojo São Paulo 2004

3 BANCA EXAMINADORA

4 Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta tese por processos de fotocopiadoras ou eletrônicos.

5 A quem trago sempre comigo, Luiz, Julia e Eduardo.

6 Agradecimentos A todos aqueles cuja leitura deste trabalho evocar lembranças de encontros cotidianos, suscitar o reconhecimento, seja pela concordância ou discordância, do que aqui está dito e provocar o desejo de resposta, o meu mais sincero agradecimento. Foi da possibilidade desses encontros, em toda sua diversidade, que esta obra se constituiu. Uma menção especial se faz necessária. Pela seiva e pelo tempo de espera do florescer, meu muito obrigada à Profª. Drª Roxane Helena Rodrigues Rojo, orientadora desta pesquisa e mentora do meu amadurecimento intelectual. Ao CEPE/PUC-SP, agradeço a bolsa concedida para a realização deste trabalho.

7 RESUMO O diálogo sempre esteve no horizonte fonoaudiológico, quer como objetivo final, quer como parte de seus métodos, tomado ora como estratégia para obtenção de novos comportamentos verbais, ora como condição essencial para a constituição do sujeito. A partir da discussão da inserção da Fonoaudiologia na sociedade, buscando reconhecer, em seu discurso, as marcas de outros discursos que o compõem e com base na perspectiva enunciativa proposta por Bakhtin e sua noção de interlocutores como sujeitos sociais e históricos, nossa pesquisa teve como objetivo rediscutir a noção de diálogo na clínica fonoaudiológica. Na metodologia, seguimos princípios bakhtinianos concernentes à pesquisa no campo das ciências humanas, procurando responder às perguntas formuladas, a partir do estabelecimento de uma relação dialógica com textos provenientes de duas esferas, a saber: 1. Acadêmica: discursos fonoaudiológicos que elaboram ideologicamente a clínica, na perspectiva sócio-interacionista; 2. Clínica: depoimentos de fonoaudiólogos sobre situações terapêuticas em que o diálogo se faz presente. Embora haja a assunção da premissa de que o diálogo é elemento da metodologia terapêutica fonoaudiológica, a análise do material mostrou-nos que ele ainda não figura como tal entre os temas mais estudados por profissionais da área, nem é a ele atribuído um estatuto de instrumento terapêutico. Sua conceitualização e uso na atividade terapêutica são dados por supostos, a partir da explicitação da base teórica. Encontramos referências ao diálogo, somente de forma indireta. Em ordem decrescente de incidência, ele é entendido como meio propiciador: da cura do sintoma manifesto na linguagem; do confronto entre funcionamentos lingüísticos; do cruzamento de vozes e da observação do estágio cognitivo. O aprofundamento da análise mostrou-nos ainda que faz toda a diferença quando o terapeuta fonoaudiólogo retoma os enunciados do paciente com o objetivo de respondê-los seja pela argumentação, dúvida, complementação, concordância. Ao reconhecer no enunciado alheio suas próprias palavras acolhidas dessa forma, o paciente sente-se pleno de palavras interiores e essa é uma condição fundamental para a ressignificação de linguagem em sua vida.

8 Índice Introdução... 1 Capítulo 1 A clínica fonoaudiológica no final do século XX... 8 Capítulo 2 Metodologia Capítulo 3 Produção científica da área I publicações em revista especializada Capítulo 4 Produção científica da área II dissertações e teses defendidas em programas de fonoaudiologia...99 Capítulo 5 Depoimentos de fonoaudiólogos atuantes na área clínica Conclusão Anexos

9 INTRODUÇÃO Clarice Lispector inicia seu livro Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres com uma vírgula. Há leitores que se apressam em trocar o exemplar, julgando-o com defeito de edição. Outros aceitam o estranhamento que isso lhes causa e buscam desfazê-lo com a continuidade da leitura. Aos poucos, vêem-se em meio ao fluxo do pensamento de Lóri, personagem principal, tornando-se evidente que ela já existia antes deles. A vírgula marcaria, então, a idéia de que a vida já estava lá, antes do encontro autor, personagem e leitor. Poderíamos dizer que Lispector exemplifica, com esse início de livro, o conceito bakhtiniano de língua como fluxo ininterrupto de comunicação verbal. Ao iniciar sua história com uma vírgula, a autora assume que os enunciados ali presentes não são inaugurais da vida de Lóri; eles, por certo, estão ali em resposta a enunciados anteriores. É o encontro entre o leitor e a personagem que se instaura em meio a esse fluxo de enunciados. Isso cria um estranhamento e, igualmente, a possibilidade de criação de novos sentidos para além do contar uma história. De maneira análoga, os enunciados desta tese não são inaugurais do tema que aborda. No entanto, colocar a vírgula exige uma reflexão sobre a quem este trabalho se dirige. Esta tese parte do universo fonoaudiológico e a ele se dirige fundamentalmente. No entanto sua construção encontra-se em outra esfera acadêmica de produção de conhecimento, a saber, o Programa de Estudos Pós- Graduados em Lingüística Aplicada e Estudos de Linguagem. Isso implica a copresença de interlocutores, entre os seus destinatários reais, com conhecimentos diversos acerca do universo abordado, exigindo da pesquisadora uma especial atenção à escolha do marco inicial, de modo que não lhes pareça tão familiar que beire o óbvio ou tão estranho que sugira problemas conceituais. O tema aqui abordado é o diálogo na clínica fonoaudiológica.

10 Algumas afirmações são correntes entre profissionais da área. A atividade terapêutica fonoaudiológica é essencialmente dialógica. Ou ainda: O diálogo como elemento da metodologia terapêutica fonoaudiológica é, atualmente, um fato incontestável na área. Ambas merecem um esclarecimento. Como veremos em capítulos posteriores, a prática fonoaudiológica inicia-se muito antes da regulamentação da profissão de fonoaudiólogo, sob a forma de combate aos desvios da língua que se buscava unificar, no período da história política brasileira caracterizado como Estado Novo. O fazer do profissional preparado para tal na sua maioria professores da rede pública era caracterizado basicamente por exercícios de correção da pronúncia e de inibição do uso de estrangeirismos. Embora toda a atividade fosse baseada no diálogo, a ele não era atribuído o estatuto de método de trabalho. Com o surgimento dos cursos de graduação de Fonoaudiologia, que visavam a regulamentação da profissão, teorias e métodos fonoaudiológicos foram sendo elaborados. No entanto, durante muito tempo (cerca de duas décadas desde a institucionalização acadêmica), a premissa foi a mesma: enfoque num trabalho pontual com aspectos lingüísticos isolados que necessitassem de correção. O diálogo caracterizava-se como parte secundária do trabalho: ou como um aquecimento inicial, ou como uma possibilidade de verificação da eficácia dos exercícios realizados ao final das atividades terapêuticas. É bastante conhecida na área a expressão: Depois a gente continua a conversa, agora vamos trabalhar! Como se qualquer trabalho com a linguagem pudesse prescindir de diálogo. Quando profissionais da área começam a atribuir valor ao diálogo na terapia e assumem a atividade terapêutica como essencialmente dialógica, isso não significa necessariamente a assunção de uma abordagem com base no dialogismo bakhtiniano, mas antes uma contraposição ao trabalho fragmentário de linguagem até então realizado na clínica fonoaudiológica. Talvez o mais correto, por ora, fosse dizer que os fonoaudiólogos passaram a valorizar a atividade dialogal realizada com seus pacientes e a teorizar sobre ela.

11 Compreender os sentidos atribuídos ao diálogo pelos profissionais que assumem a terapia fonoaudiológica como atividade essencialmente dialogal é assunto ainda a ser amplamente discutido. Esta tese não nasceu com a determinação primeira de estudar e discutir o diálogo e seus sentidos na clínica fonoaudiológica. O projeto inicial pretendido para o doutorado enfocava a clínica da escrita, ainda carente de uma maior explicitação na área fonoaudiológica. A partir de um olhar bakhtiniano, o objetivo era o de buscar caracterizar a clínica como lugar da ressignificação da escrita na vida de crianças, adolescentes e adultos que, por diversas razões, passam a ter uma relação de sofrimento com essa linguagem. Autores como Nagamine (1995) e Calheta (1997), também apoiados em noções bakhtinianas como dialogismo, vozes, recepção ativa e gêneros discursivos para discutir o caráter terapêutico do trabalho com a escrita, apontaram o diálogo como meio fecundo para a transformação da relação que o paciente estabelece com a escrita. Aprofundar a idéia, decorrente de uma postura dialógica bakhtiniana de trabalho fonoaudiológico, em que terapeuta, paciente e todas as vozes que compõem seus discursos seriam responsáveis pela construção de novos sentidos que o paciente possa atribuir à sua linguagem, redimensionou o foco desse projeto inicial. Deste modo, independentemente de se na clínica da escrita, entendemos que o diálogo tem fundamental importância no decorrer de qualquer processo terapêutico fonoaudiológico. Estudá-lo revelou-se uma tarefa necessária para a construção de conhecimento na área e, assim, o diálogo como método da clínica fonoaudiológica tomou forma como objeto de nossa pesquisa. A Fonoaudiologia sofreu mudanças significativas nesta última década. Os anos noventa do séc. XX foram profícuos na revelação de tendências no trabalho terapêutico fonoaudiológico. Parcerias com a Medicina e a Lingüística foram não só ampliadas pela diversidade de correntes teóricas que contemplam, como também cederam espaço a outras, como a Psicanálise, de modo a nos

12 depararmos hoje com uma variedade de vertentes para a construção de um referencial teórico-metodológico na área. A aproximação com tais vertentes colocou em evidência o diálogo como instrumento básico do trabalho terapêutico. Sobre esse debate, Arantes (1994), ao discutir as clínicas de linguagem existentes e suas filiações teóricas, diferencia a intervenção fonoaudiológica clássica aquela que se mantém no limite da descrição da linguagem, aproximando-se da pedagogia, na medida em que trabalha com noções de ensinar e corrigir da que propõe como terapêutica aquela comprometida com a produção singular do paciente e com a interlocução como responsável pela construção de novos sentidos. Perrotta, Märtz & Masini (1995) afirmam que dialogar com as crianças, em terapia, significa valorizar seu interesse pela reflexão e pelo conhecimento que pode ser construído, confrontado ou partilhado, através de situações em que práticas orais e escritas estejam presentes. É através do diálogo, segundo as autoras, que a criança pode depreender um significado muito importante para o ato de expressar-se verbalmente, que é o de dar-se a conhecer por meio de temas com os quais se ocupa, das idéias e raciocínios que elabora sobre eles, bem como da maneira singular com que busca dizê-los a seus interlocutores. Tubero (1996), discorrendo sobre o trabalho com pessoas afásicas, afirma que, num processo terapêutico, não há correção, não há erro. São possibilidades históricas de escolha, a aceitação das mesmas e as trocas entre fonoaudiólogo e afásico, buscando a compreensão e a comunicação, que tornam possível a reconstrução da linguagem. Pensar numa perspectiva dialógica, para autores como Aronis (1992), Tassinari (1995) e Cunha (1997), significa abranger discussões sobre o setting fonoaudiológico, a relação terapeuta-paciente nos seus aspectos transferenciais e contratransferenciais, a dimensão da existência de um inconsciente na formação do sintoma de linguagem. Essas discussões, presentes no cenário fonoaudiológico, são aqui apenas alguns exemplos de um debate ainda inicial na área. O fato de o diálogo ser

13 considerado como instrumento básico terapêutico pode garantir uma mudança de práticas e de discursos fundantes, mas não invalida um questionamento sobre eles. Há, no discurso dos fonoaudiólogos que assumem uma postura dialogal, modos distintos de abordar a linguagem. Quais as conseqüências que isso traria para a conceitualização e uso do diálogo na terapia fonoaudiológica? Esta pesquisa teve como objetivo discutir a noção de diálogo na clínica fonoaudiológica, procurando responder as seguintes perguntas: 1. Que noções de diálogo circulam no discurso fonoaudiológico atual? 2. Com quem o fonoaudiólogo dialoga em sua atividade terapêutica, que vozes circulam na esfera terapêutica? 3. Como o par terapêutico tem vivenciado suas interações verbais? Esta tese, em sua fundamentação teórica, alimenta-se de conceitos da obra bakhtiniana. A primeira justificativa dessa escolha está no fato de Bakhtin nos oferecer uma abordagem dialógica como metodologia nas ciências humanas.tal abordagem confere à pesquisa a possibilidade de falar sobre seu objeto sujeito tal qual o pesquisador, tomado por seu discurso sem que sua voz seja suprimida. A abordagem dialógica bakhtiniana nos possibilita dar um tratamento à palavra do outro de modo a assegurar a presença das vozes do pesquisador e do pesquisado, sem que isto signifique fusão das mesmas. E o que garante tal possibilidade é a permanência do pesquisador num lugar exotópico, ou seja, um lugar extraposicionado, a partir do qual o pesquisador possa ir ao encontro do outro para ver como ele vê e depois ao seu lugar retornar para dar sentido ao que o outro vê. Assim, neste trabalho, para falar do diálogo na clínica fonoaudiológica foi necessário conhecer os discursos da área, interrogá-los, deixar-se influenciar por eles, buscar influenciá-los. Realizou-se um jogo de aproximações e distanciamentos necessários para que a familiaridade na medida em que o pesquisador é um profissional da área cedesse espaço ao estranhamento, ao

14 desconhecido que impulsiona a construção do conhecimento. Nesse sentido, a compreensão daquilo que se busca compreender, uma compreensão ativa, como nos mostra Bakhtin, deu-se através do exercício da palavra, em que a interpenetração de vozes prevaleceu. Do referencial teórico bakhtiniano, trabalhamos fundamentalmente com o conceito de dialogismo e com os que dele decorrem como palavra autoritária e palavra internamente persuasiva, compreensão ativa e responsiva e enunciado concreto. Tais conceitos foram fundamentais para a compreensão dos discursos e das práticas vigentes na fonoaudiologia, enfocadas nesta pesquisa. Como veremos adiante, o conceito de plurilingüismo social também foi utilizado para uma possível explicação, dentro de da perspectiva bakhtiniana por nós adotada, sobre as escolhas de trabalho fonoaudiológico. Tomamos como material a ser analisado, nesta pesquisa, produções científicas da área artigos, dissertações e teses e depoimentos de fonoaudiológicos acerca de suas práticas clínicas. O cuidado com a análise de materiais tão diversos em seus contextos de produção está contemplado nos capítulos referentes a cada um deles. A seleção inicial tanto das produções quanto dos profissionais teve um ponto de partida: a assunção de uma concepção interacionista de linguagem no processo terapêutico. Sob a rubrica interacionista ou socio-interacionista, que na história da fonoaudiologia surge como uma resposta a uma vertente comportamentalista do trabalho terapêutico, estão diferentes concepções de linguagem e de sujeito. Esclarecê-las tornou-se condição essencial para uma maior compreensão do(s) uso(s) do diálogo no trabalho terapêutico. O primeiro capítulo desta tese está dedicado à caracterização da clínica fonoaudiológica no final do século XX, a partir de seus principais conceitos e aportes teóricos. Dentre esses últimos, especial atenção será dada às visões interacionistas de linguagem, apresentadas no decorrer da caracterização da clínica, na medida em que sejam necessárias suas explicitações. Nosso objetivo é o de elucidar diferenças, entre essas visões, particularmente de conceitos relacionados ao que nos cabe neste trabalho, a saber, os de interação e diálogo,

15 de modo que os fonoaudiólogos possam assumir um ou outro referencial com o discernimento dos conceitos que dele decorre. O segundo capítulo traz a explicitação da metodologia utilizada na elaboração desta pesquisa e no tratamento dado ao material de análise. Seguem-se, então, os capítulos de análise, que trazem, separadamente, a produção científica na área realizada por pesquisadores seniores e por pesquisadores juniores (respectivamente, artigos e dissertações/teses) e os depoimentos de profissionais. Como veremos, é na produção científica de pesquisadores seniores que encontramos um amplo leque de discussões que nos possibilitaram a caracterização do diálogo na clínica fonoaudiológica. Nas dissertações e teses, o tema, já não tão diretamente abordado e apresentando indícios de simples reiteração de conceitos discutidos na área, levou-nos a analisar os dados encontrados, segundo os conceitos de ciência normal e ciência revolucionária de Thomas Kuhn (1962). A análise dos depoimentos, diferenciada das anteriores dada a natureza de seu contexto de produção, ainda que nos tenha apontado aspectos interessantes quanto à prática terapêutica fonoaudiológica, mostrou-nos uma preocupação com o diálogo como método terapêutico ainda mais incipiente que a observada nas análises anteriores. O capítulo final configura-se, na verdade, como ponto de partida para outras pesquisas na área. A partir da síntese do que discutimos ao longo desta tese, evidenciando-se o que consideramos pertinente ao trabalho fonoaudiológico com a linguagem, buscamos apresentar uma possibilidade de trabalho terapêutico em que se articulem a visão dialógica bakhtiniana de linguagem e a postura winnicottiana de trabalho terapêutico.

16 CAPÍTULO 1 A CLÍNICA FONOAUDIOLÓGICA NO FINAL DO SÉCULO XX Com quais características apresentava-se a clínica fonoaudiológica no final do século XX? Em pesquisa realizada, Freire & Ferreira (1994) 1 observaram que o atendimento terapêutico na área da linguagem é a principal atividade do fonoaudiólogo: 85,9% dos 1276 fonoaudiólogos ouvidos, na época, atuavam exclusivamente em terapia fonoaudiológica, com uma expressiva concentração (67,2%) em consultórios particulares. A segunda esfera de maior concentração de profissionais atuando terapeuticamente era a do serviço público de saúde (14,7%). Confirmando a tendência apontada em pesquisas anteriores, a maior parte dos pacientes em processos terapêuticos concentrava-se nas áreas dos distúrbios articulatórios (15,3%), retardo de linguagem (14,4%) e distúrbios de leitura e escrita (13,7%). O Perfil do Fonoaudiólogo no Estado de São Paulo, apresentado em 1997, pelo Conselho Regional de Fonoaudiologia, com 4507 profissionais, corroborou, em parte, os dados já divulgados anteriormente. No final dos anos noventa do séc.xx, o fonoaudiólogo mantinha como atividade principal o trabalho terapêutico autônomo (54,61%), seguido do trabalho realizado em serviços públicos de saúde (12,4%). Sua maior clientela concentrava-se na faixa etária de dois a dezenove anos (92,51%), apresentando porém um expressivo crescimento nas faixas dos bebês (31,11%) e idosos (40,07%). A área predominante de atuação ainda era a da Linguagem (63,07%). Nessa pesquisa, no entanto, observou-se uma tendência de crescimento de atuação na área de Audiologia (12,26%) 2. 1 A pesquisa realizada em 1994 representa a terceira etapa de uma pesquisa maior, que teve início em 1987, e que pretendia caracterizar o profissional da área dos Distúrbios da Comunicação. Nessa última etapa, foram pesquisados os fonoaudiólogos dos Estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 2 A Fonoaudiologia ainda apresenta-se dividida nas áreas: Linguagem, Audiologia e Voz.

17 O rápido panorama sobre o perfil do profissional da área fonoaudiológica, mais do que esgotar a questão relativa a ele, tem a intenção de apontar características de sua principal atividade, qual seja, a clínica da linguagem. Desde finais da década de oitenta do séc. XX, diversos profissionais vêm se dedicando a aprofundar fundamentos teóricos e práticos da clínica fonoaudiológica (Maia, 1987; Masini, 1989; Souza, 1987, 1991; Arantes, 1994, 2001; Cunha, 1997; Silva, 1999; Palladino, 2000, 2001; Guilhermino & Palladino, 2001; Amoroso & Freire, 2001, entre outros). Há uma tendência, nesses trabalhos, ainda que sob enfoques diversos, em se analisar criticamente aquela que tem sido denominada clínica da objetividade A Clínica da Objetividade Apontada como a clínica tradicionalmente voltada para a correção do erro, a clínica da objetividade procurou respaldar-se na medicina, na psicologia do desenvolvimento e na lingüística normativa, para legitimar sua prática e produção teórica. Nessa perspectiva clínica, o sintoma de linguagem foi normatizado, isto é, foi passível de uma classificação prévia, advinda de áreas de conhecimento que não têm a linguagem patológica como seu objeto primário de estudo. Como atestam Amoroso & Freire (2001: 19), a concepção de sintoma de linguagem pela clínica da objetividade foi construída a partir da noção de erro, visto como o negativo do positivo. Almeja-se a remoção do erro para o restabelecimento de uma normalidade que, tratando-se de linguagem, significa conformidade às estruturas que a compõem. Segundo Palladino (2000: 66), a leitura do pathos, sob a ótica da objetividade, subtrai a diferença, a singularidade, pois impõe um tratamento ortopédico às realidades humanas, conformando uma leitura por expectativa em que o novo será aplacado, apagado, silenciado.

18 No exercício cotidiano da prática terapêutica fonoaudiológica, isso se traduz em prescrições de atividades que visam a adequação ora de aspectos orgânicos, considerados pré-requisitos para a aquisição da linguagem, ora de elementos lingüísticos indispensáveis para o estabelecimento de uma comunicação eficiente. O terapêutico cede, assim, espaço ao pedagógico e, como diz Arantes (1994), a (rel) ação que melhor caracteriza essa perspectiva clínica é a de ensinar/aprender. Mas, na medida em que a construção do saber da área se aloja na prática, como afirmam Cassavia & Maia (2001: 123), a existência da diversidade no que se refere à linguagem, no âmbito da prática terapêutica fonoaudiológica, não pôde passar desapercebida por seus profissionais. Assim, como resposta à clínica da objetividade, surgem, na Fonoaudiologia, dois movimentos favoráveis a mudanças na atuação e na compreensão dos problemas de linguagem. Estamos nos referindo à denominada clínica da subjetividade e ao que por ora denominamos clínica da intersubjetividade A Clínica da Subjetividade É consenso entre os profissionais que discutem essa perspectiva clínica a instauração de um novo paradigma na área: o do saber aberto a múltiplas possibilidades, já que o sujeito e a linguagem são caracterizados pela singularidade. Essa perspectiva traz à tona novos enfoques para questões fonoaudiológicas como: conceito de sintoma de linguagem, lugar do terapeuta, técnicas do trabalho terapêutico. Traz, em seu bojo, também, a assunção de outras concepções de linguagem e novas parcerias na construção do conhecimento. No decorrer deste capítulo, veremos que há, por parte dos profissionais favoráveis a essa perspectiva, uma ênfase maior em uma ou outra concepção, o que acarreta diferenças significativas no conceito de sintoma de linguagem e, 3 Clínica da objetividade e clínica da subjetividade são termos já encontrados na literatura da área para designar diferentes tendências de trabalho terapêutico e suas bases teóricas. O mesmo não ocorre com clínica da intersubjetividade, termo que está sendo por nós cunhado para categorizar uma outra tendência existente na área que, como veremos, tem por base em seus procedimentos terapêuticos a natureza social da língua.

19 principalmente, no manejo do processo terapêutico. Como não há denominações oficiais para essas diferenças de ênfase, optamos por apresentar as características da clínica da subjetividade a partir dos enfoques dados ao conceito de sintoma de linguagem, à interpretação como técnica do trabalho terapêutico e ao lugar do terapeuta, entendendo que, dessa forma, as semelhanças e diferenças originadas pela ênfase dada a determinado construto teórico serão apontadas. Antes, porém, faz-se necessário apresentar a qual concepção de linguagem os partidários da clínica da subjetividade estão filiados. Para Andrade (2001), Lier-De Vitto & Fonseca (2001), Palladino (2001), Amoroso & Freire (2001) e Rubino & Fonseca (1998), a singularidade na linguagem surge a partir do estranhamento que uma fala pode causar aos falantes em geral, tanto o que fala quanto o que escuta. Essa noção de singularidade tem no interacionismo brasileiro, proposto por Claudia de Lemos, sua inspiração. Retomemos alguns de seus aspectos que mais subsidiaram o pensamento fonoaudiológico no interior da clínica da subjetividade. Claudia de Lemos, pesquisadora brasileira da Aquisição de Linguagem de linha interacionista, passa por duas fases distintas na elaboração de sua teoria de aquisição de linguagem. Desenvolvida na década de oitenta, a primeira fase está apoiada na idéia de que a condição básica para a aquisição da linguagem é a interação com o outro, aproximando-se de teses socio-interacionistas de aquisição de linguagem. De Lemos tomou como unidade de análise da aquisição de linguagem o diálogo adulto-criança e não mais a fala da criança isoladamente, como era corrente nas áreas da Lingüística e da Psicolingüística, cuja tentativa era a de se descrever uma gramática infantil. Suas formulações iniciais, segundo Teresa de

20 Lemos (2002), estudiosa da teoria interacionista brasileira, partem de estudos de Melissa Bowerman (1973), Ronald Scollon (1973) e Jerome Bruner (1975) 4. De Bowerman, apreende que há uma flexibilidade na fala da criança que rejeita a criação de gramáticas infantis. Construções gramaticais realizadas por crianças, inesperadas do ponto de vista do adulto, são classificadas como enigmas e não simplesmente erros, pois são construções possíveis em relação à estrutura da língua. De Lemos encontra no trabalho de Scollon, que descobriu sentenças verticais na fala de crianças que ainda não formavam sentenças, uma possibilidade de desvendar tais enigmas. Essa descoberta permitiu a De Lemos a formulação de sua hipótese de que a criança depende do outro, do ponto de vista da língua. Vem, também, de Bruner a inspiração de tomar a linguagem como uma atividade conjunta. Para esse autor 5, a aquisição da linguagem pela criança requer muito mais do adulto do que Chomsky suspeitou. Ficar exposto a um fluxo de linguagem está longe de ser tão importante quanto usá-la em meio ao fazer. Em outras palavras, não basta o input, mas é necessária a interação. Um tipo de interação que asseguraria o domínio lingüístico por parte da criança e que Bruner (1982: 177) denomina Sistema de Apoio para a Aquisição da Linguagem (SAAL). 4 Bowerman e Scollon são autores de pouca projeção na área da Aquisição da Linguagem, mas que, segundo Tereza de Lemos (2002), influenciaram De Lemos em sua teoria interacionista de Aquisição de Linguagem, por apresentarem hipóteses acerca da fala da criança que se distanciavam da conduta corrente na época de se encontrar universais de aquisição de linguagem. Esses dois autores são desconhecidos do público fonoaudiológico. Já o trabalho de Bruner, autor respeitado entre os teóricos do socio-interacionismo, embora pouco citado na Fonoaudiologia, pode ser facilmente reconhecido em alguns trabalhos da área, como veremos adiante. Por esse motivo deter-nos-emos um pouco mais em alguns de seus conceitos. 5 Bruner, representante da geração de psicólogos evolutivos americanos, foi um dos estudiosos de Piaget que encontrou, em suas pesquisas, evidências da importância da interação social no desenvolvimento intelectual da criança. Para ele, a linguagem exerce importante papel no avanço intelectual, tanto através do processo formal de ensino-aprendizagem, quanto das diversas situações cotidianas, em contato com adultos em suas diversas atividades. Aproximando-se das idéias de Vygotsky, tendo sido, inclusive, um dos importantes pesquisadores no resgate para o ocidente da produção vygotskiana, Bruner mostra-se particularmente sensível ao papel do meio e das diferenças culturais em relação ao desenvolvimento intelectual. Todo seu estudo sobre a aquisição de linguagem deriva desta noção de interação, em que as relações sociais adquirem relevância. Bruner não descarta a influência do fator biológico sobre o desenvolvimento, mas é ele mesmo que afirma que a cultura e a busca por significado são a mão modeladora, a biologia é a restrição e (...) cabe à cultura o poder de afrouxar essas limitações (Bruner, 1990: 30).

21 Bruner sugere que as primeiras interações entre um adulto e uma criança são férteis em procedimentos, empregados por ambos, que constituem um instrumento fundamental para a aquisição da linguagem verbal pela criança. Baseado na idéia de Fillmore (1977) 6, ele acredita que, para que a criança receba as chaves da linguagem, ela deva participar primeiro de um tipo de relação social que atue de modo consonante com os usos de linguagem no discurso, ou seja, uma relação em que haja uma intenção compartilhada, uma especificação dêitica e o estabelecimento de uma pressuposição. A esse tipo de relação, Bruner denominou format. Os formats pressupõem uma relação de complementaridade e reciprocidade de papéis. A resposta de um dos participantes existe em função da ação/resposta do outro, havendo não só um acordo como também divisão de tarefas e iniciativas. A princípio, eles lidam com aspectos mais canônicos de determinada cultura, permitindo à criança incorporar-se, de modo ainda provisório, em suas regras fundamentais. Aos poucos, podem ser incorporados em rotinas superiores, estabelecendo-se uma estrutura hierárquica. A criação de formats de ordem superior mediante a incorporação de formats de sub-rotina é uma das principais fontes de pressuposição (Bruner, 1982: 180). Os primeiros formats (de ação e de petição) implicam uma ação conjunta, ritualizada e sucessiva como, por exemplo, os jogos de dar e tomar, cadê/achou (pee-ka-boo). Bruner observou que, uma vez tendo aprendido a responder a esses formats, a criança é capaz de provocá-los e, aos poucos, assumir a iniciativa. 6 Fillmore propõe que a função das gramáticas seja a de estabelecer uma perspectiva sobre a cena que uma oração representa.

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