Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional Aula: 09 Professor (a): Luís Alberto Monitor (a): Fabiana Pimenta. Aula 09

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1 Página1 Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional Aula: 09 Professor (a): Luís Alberto Monitor (a): Fabiana Pimenta Aula 09 Teoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais (Parte II) Art. 5, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; Correspondência: via missiva assíncrona (não pode ter sincronismo na troca de informações). Ex: Whatsapp pode ser considerado correspondência? Parte da doutrina entende que não por ser comunicação de dados (troca de informações), mas há divergência. A inviolabilidade de uma correspondência pode ser mitigada por ordem judicial, ordem da autoridade responsável pelo presídio e em estado de sítio ou de defesa. Obs: STF mantém monopólio dos Correios para correspondências pessoais...cartas pessoais e comerciais, cartões-postais, correspondências agrupadas (malotes) só poderão ser transportados e entregues pela

2 Página2 empresa pública. Por outro lado, o Plenário entendeu que as transportadoras privadas não cometem crime ao entregar outros tipos de correspondências e encomendas. ADPF 46, Rel. Min. Marco Aurélio, j A proteção conferida aos s deve ser empregada para conversas mantidas pelo whatsapp? Resposta: Recentemente o STJ, informativo 593 de 20/10/2016, reforçou a seguinte tese: as conversas mantidas por whatsapp somente podem ser acessadas após prévia ordem judicial. Sendo assim, o delegado que, após apreender o telefone, acessa conversas do flagranteado sem prévia ordem judicial infringe os direitos fundamentais da nossa Bíblia Constitucional (Canotilho). Coleta de provas cautelares: em regra, não se colhe provas no inquérito policial e sim elementos de informação. Mas pode ser colidas provas, de acordo com o art. 155 do CPP, de forma excepcional. CPP, Art O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Exemplo de Provas cautelares:

3 Página3 Interceptação telefônica: temos 3 pessoas: dois estão conversando e 1 está gravando, sendo que os dois não sabem da gravação. Gravação telefônica: temos 2 pessoas: uma sabe da gravação e a outra não. Em regra, precisa de autorização judicial. Há doutrinador que entende que também são 3 pessoas, sendo que 1 está gravando, 1 sabe que está sendo gravado e o outro não sabe de nada. Gravação clandestina ou grampo telefônico: em regra é prova ilícita. Temos 2 pessoas, onde uma grava e a outra não sabe disso. Mas se houver justa razão, proporcionalidade e razoabilidade ela poderá ser aceita.

4 Página4 OBS 1: Inconstitucionalidade das interceptações realizadas antes de 1996 (provas ilícitas) - HC OBS 2: Os elementos informativos da interceptação podem ser compartilhados para instruir o PAD (Inq QO). OBS 3: crimes punidos com detenção: o STF (HC /RS) entende que as provas são admissíveis, desde que haja conexão com o delito que originou a interceptação; OBS 4: aplicação da Lei 9.296/96 em sistemas de informática e telemática. Questão de prova: Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Embora a CF estabeleça a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, o juiz poderá, de ofício, determinar a interceptação de comunicação telefônica na investigação criminal e na instrução processual penal? Resposta: Pode, a lei permite isso. Lei 9296, art.3º. Art. 3 da Lei 9.296/96 A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento: I - da autoridade policial, na investigação criminal; II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal. Escuta telefônica: captação da comunicação telefônica por um terceiro, com o conhecimento de um dos comunicadores e desconhecimento do outro; Obs: A escuta e a gravação telefônicas, por não constituírem interceptação telefônica em sentido estrito, não estão sujeitas à Lei 9.296/1996, podendo ser utilizadas, a depender do caso concreto, como prova no processo. (STJ, HC SP, Rel. Min. Jorge Mussi, Quinta Turma j ). Interceptação ambiental: captação sub-reptícia de uma comunicação no próprio ambiente dela, por um terceiro, sem o conhecimento dos comunicadores. Escuta ambiental: Captação da comunicação no ambiente dela, por um terceiro, com o consentimento de um dos comunicadores. Gravação ambiental: Captação no ambiente da comunicação por um dos comunicadores. Em que consiste a teoria da serendipidade? Resposta: o elemento informativo de determinada infração penal é obtido casualmente no bojo das investigações de outro delito. Serendipidade de 1º grau: quando tem relação com o objeto/foco da investigação. Serendipidade de 2º grau: quando não tem nenhuma relação com o objeto/foco da investigação. Gera notitias criminis.

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@profluisalberto. @profluisalberto https://www.youtube.com/profluisalberto @profluisalberto XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo,

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