LUIZA BRAGA CORDEIRO DE MIRANDA ANÁLISE DO PRINCÍPIO DA INADMISSIBILIDADE DA PROVA ILÍCITA NO HC N /ES

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1 LUIZA BRAGA CORDEIRO DE MIRANDA ANÁLISE DO PRINCÍPIO DA INADMISSIBILIDADE DA PROVA ILÍCITA NO HC N /ES UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 2014

2 LUIZA BRAGA CORDEIRO DE MIRANDA ANÁLISE DO PRINCÍPIO DA INADMISSIBILIDADE DA PROVA ILÍCITA NO HC N /ES Primeiro trabalho (comentário de acórdão) da matéria Teoria Geral do Processo 2, do curso de Direito da Universidade de Brasília, ministrada pelo professor Vallisney Oliveira. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 2014

3 Ementa HC n /2010:

4 No caso em questão, foi impetrado um pedido de habeas corpus, a fim de trancar a Ação Penal n. 425/ES, do STJ, por falta de justa causa. O paciente João Sérgio Leal Pereira foi enquadrado no tipo penal de tráfico de influência devido a uma interceptação telefônica feita com autorização judicial na chamada Operação Cevada. Na escuta telefônica, foi averiguada a solicitação de dinheiro por parte do paciente, que é Procurador Regional Federal, para influir em decisões de Desembargadores do Tribunal Regional da 2ª Região, com o objetivo de torná-las favoráveis aos interesses da quadrilha. No entanto, as intercepções telefônicas da Operação Cevada foram invalidadas posteriormente pelo STJ no HC n Portanto, os impetrantes pedem o trancamento da Ação Penal com base na invalidação das interceptações telefônicas, que se acolhidas seriam consideradas provas ilícitas contra o réu. É possível notar que, no pedido de habeas corpus impetrado nesse caso, o princípio da inadmissibilidade da prova ilícita é invocado pelos impetrantes para a nulidade das provas e o consequente trancamento da Ação Penal. É preciso, primeiramente, analisar como esse princípio é postulado no nosso ordenamento jurídico e como ele é compreendido pela doutrina. O princípio da inadmissibilidade de provas ilícitas está expressamente previsto no ordenamento jurídico brasileiro. Esse princípio se enquadra no espectro amplo do princípio da garantia do devido processo legal e está previsto no artigo 5º, inciso LVI da Constituição Federal brasileira de 1988, que versa o seguinte: são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos. A matéria também está prevista no Código de Processo Penal nos artigos 155 e seguintes e no Código de Processo Civil nos artigos 332 e seguintes. Portanto, há a postulação do princípio da inadmissibilidade das provas ilícitas tanto em nível constitucional quanto em nível infraconstitucional. Este princípio foi postulado com o intuito de proteger os direitos individuais no processo. As regras que regem e limitam as várias fases de validação das provas são dirigidas ao Estado, com a intenção de proteger o indivíduo do poder exacerbado dos responsáveis pelo poder repressivo penal estatal. Portanto, esse princípio veda, principalmente ao Estado, a produção de provas ilícitas e clandestinas com intuito unicamente condenatório, as quais invadem o âmbito dos direitos fundamentais do indivíduo atingido pela persecução penal. O princípio da inadmissibilidade de provas ilícitas encontra-se em nítida ligação com outros princípios e direitos fundamentais postulados na nossa Constituição de Entre esses direitos conexos com a garantia da proibição de provas ilícitas, encontram-se o direito à privacidade e à intimidade (art. 5º, X), o direito à inviolabilidade do domicílio (art. 5º, XI), o

5 sigilo das correspondências e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas (art. 5º, XII) e o direito ao sigilo profissional (art. 5º, XIII e XIV). Logo, a prova obtida desrespeitando as garantias postuladas no ordenamento jurídico será considerada ilícita e poderá invalidar todo o processo. A respeito do âmbito de invalidação do processo por prova ilícita, devemos considerar as provas ilícitas por derivação. É o caso da teoria dos frutos da árvore envenenada ( the fruit of the poisonous tree ) a qual afirma que as provas derivadas da prova ilícita também devem ser consideradas ilícitas. É importante frisar que a prova ilícita não contamina o fato a ser elucidado, pois este ainda pode se ligar a outras provas. A prova ilícita também não contamina todo o material probatório, uma vez que provas lícitas podem provar o determinado fato sem nada terem a ver com a prova ilícita. Portanto, a prova ilícita só contaminará as provas que decorrerem diretamente dela, que serão consideradas vinculadas a ela. Provas que surgirem independentemente da prova ilícita originária devem ser acolhidas para esclarecimento do fato. Nesse sentido, uma prova ilícita originária pode anular um processo inteiro, caso dela tenham se derivado diretamente outras provas. No HC n , que está sendo analisado, a prova ilícita seria a interceptação telefônica invalidada pelo STJ. A legislação brasileira trata dessa matéria em face da garantia do direito à privacidade de cada cidadão. A Constituição de 1967 foi a primeira a inserir o sigilo às comunicações telefônicas e telegráficas no seu texto. A Constituição de 1988, no artigo 5º, inciso XII, postula o seguinte: é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. Como o texto constitucional exige lei para regulamentar a situação das interceptações telefônicas, a Lei n /96 regulou a matéria, que aborda a interceptação feita por terceiros, com ou sem consentimento de um dos interlocutores. A Lei n /96 postula que a interceptação telefônica só poderá ser feita com prévia ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça, e não poderá ser realizada caso ocorram as seguintes hipóteses: I não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; II a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; III o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

6 Portanto, a lei regula a matéria não permitindo que qualquer situação seja passível de interceptação telefônica. O Ministro relator do HC n , Eros Grau, iniciou o seu voto afirmando que a ligação do paciente aos fatos delituosos se deu somente através das escutas telefônicas invalidadas pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do HC n Portanto, baseado unicamente na interceptação dos diálogos envolvendo o paciente, este só poderia ser enquadrado no tipo penal de tráfico de influência, pois teria solicitado dinheiro para influir nas decisões do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, como pode ser visto na conversa transcrita no voto do Ministro Eros Grau. O Ministro relator do caso cita em seguida a ementa do HC n /RJ, na qual o Ministro Celso de Mello foi enfático a respeito da inadmissibilidade da prova ilícita dos autos da ação penal. Nas palavras de Celso de Mello: - A ação persecutória do Estado, qualquer que seja a instância de poder perante a qual se instaure, para revestir-se de legitimidade, não pode apoiar-se em elementos probatórios ilicitamente obtidos, sob pena de ofensa à garantia constitucional do "due process of law", que tem, no dogma da inadmissibilidade das provas ilícitas, uma de suas mais expressivas projeções concretizadoras no plano do nosso sistema de direito positivo Após citar a ementa do HC n /RJ redigida pelo Ministro Celso de Mello, Eros Grau, admitindo que a vinculação aos fatos transcritos na denúncia resulta unicamente das interceptações telefônicas anuladas pelo STJ, concede a ordem para trancar a ação penal n. 425/ES em trâmite no STJ. Nesse sentido, Eros Grau aplica o princípio da inadmissibilidade da prova ilícita, uma vez que as interceptações telefônicas foram invalidadas e, com isso, perdem seu poder de produzir efeitos. O voto do Ministro Eros Grau aplicou com coerência o princípio da inadmissibilidade de prova ilícita no processo penal. Como a interceptação telefônica foi anulada pelo STJ, esta não poderia ser acatada para incriminar o réu, uma vez que os direitos fundamentais deste devem ser assegurados acima do intuito condenatório do Estado. Portanto, concordo com a decisão que deferiu o habeas corpus e trancou a ação penal n. 425/ES, como forma de proteger os direitos individuais do paciente e garantir uma limitação à prepotência do Estado sobre o indivíduo atingido pela persecução penal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

7 JÚNIOR, Dirley da Cunha. Curso de Direito Constitucional. 5ª ed. Salvador: Editora JusPodivm, MARIONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Manual do Processo de Conhecimento. 5ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, MENDES, Gilmar; BRANCO, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

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