PROCESSO PENAL. Profª Priscila Souto

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Mirella di Azevedo
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2 PROCESSO PENAL Profª Priscila Souto Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante e fb.com/prof.priscila.souto

3 ORIENTAÇÕES GERAIS DA DISCIPLINA O PROCESSO PENAL NA OAB VAMOS ENTENDER A MATÉRIA UTILIZANDO ALGUNS RECURSOS: LÓGICA COERÊNCIA RACIOCÍNIO JURÍDICO

4 PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL Qual a importância de estudar os princípios? Como os princípios poderão te ajudar a responder as questões da prova? Qual o motivo para iniciarmos os estudos pelos princípios?

5 PRINCÍPIO DO FAVOR REI FAVOR LIBERTATIS LIBERDADE

6 PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO PENAL Fonte de garantias processuais Art. 5º. LIV ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. engloba todos os demais princípios resguarda a liberdade garante instrumentos de defesa

7 PRINCÍPIOS DO: CONTRADITÓRIO AMPLA DEFESA Art. 5º. LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

8 PRINCÍPIO DA INÉRCIA O juiz é inerte, portanto, ele NÃO PODE iniciar uma ação penal ENTÃO QUEM PODE INICIAR A AÇÃO PENAL? Art São funções institucionais do Ministério Público: I promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei

9 TITULARIDADE DA AÇÃO PENAL AÇÃO PENAL PÚBLICA MINISTÉRIO PÚBLICO Art. 24 do CPP Art. 100, 1º do CP AÇÃO PENAL PRIVADA VÍTIMA/OFENDIDO Art. 30 do CPP Art. 100 do CP

10 PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL designação prévia do juiz pela lei art. 5º. LIII - Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente Competência Art. 69 e seguintes do CPP Vedação de tribunais de exceção Possibilidade de criação de varas especializadas

11 PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA ou PRESUNÇÃO DE NÃO CULPABILIDADE art. 5º. LVII ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Esgotou as possibilidades de recurso O ônus da prova é do acusador Prisão cautelar X Prisão pena

12 PRINCÍPIO DA FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS ou MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES art. 93º. IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;

13 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ATOS E DECISÕES JUDICIAIS SÃO PÚBLICOS art. 93º. IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;

defesa da intimidade ou o interesse social

14 A PUBLICIDADE É ABSOLUTA? A publicidade NÃO É ABSOLUTA Art. 5º. LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; SEGREDO DE JUSTIÇA Intimidade das partes Interesse social/público

15 A publicidade NÃO É ABSOLUTA A publicidade É RESTRITA

16 PRINCÍPIO DA ISONOMIA PROCESSUAL IGUALDADE PROCESSUAL ENTRE AS PARTES art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: Tratamento igualitário entre as partes

17 PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO POSSIBILIDADE DE REVISÃO DAS DECISÕES Não está expresso na ou em outras leis. Exceção: competência originária do STF (Supremo Tribunal Federal)

18 PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DAS PROVAS ILÍCITAS NÃO SE ADMITE NO PROCESSO PROVAS ILÍCITAS Art. 5º LVI são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO DO JUIZ

19 PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO À AUTOINCRIMINAÇÃO NÃO É POSSÍVEL QUE O ESTADO OBRIGUE O RÉU A PRODUZIR PROVA CONTRA SI MESMO Art. 5º LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; nemo tenetur se detegere

20 PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO REO NA DÚVIDA? VAMOS EM FAVOR DO RÉU Decorre da própria presunção de inocência

21 V

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