Fundo das Nações Unidas para a Infância UNICEF. Gary Stahl. Antonella Scolamiero. Escritório do Representante do UNICEF no Brasil

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2 Fundo das Nações Unidas para a Infância UNICEF Gary Stahl REPRESENTANTE DO UNICEF NO BRASIL Antonella Scolamiero REPRESENTANTE ADJUNTA DO UNICEF NO BRASIL Escritório do Representante do UNICEF no Brasil SEPN 50 BLOCO A 2º ANDAR. BRASÍLIA/ DF EQUIPE DO UNICEF NA AMAZÔNIA Antônio Carlos Cabral Claudia Porto Dariane Sousa Eliana Almeida Emly Costa Francisca Morgana Fábio Morais Ida Oliveira Unai Sacona ELABORAÇÃO DO CONTEÚDO Inácio França REVISÃO DE TEXTO Jaqueline Almeida (Instituto Peabiru) e Maura Dourado PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Libra Design A reprodução desta publicação, na íntegra ou em parte, é permitida desde que citada em fonte. 3

3 Sumário F98c Fundo das Nações Unidas para a Infância Guia do Selo UNICEF Município Aprovado / Fundo das Nações Unidas para a Infância. - Brasília: UNICEF, p.: il.. Cidadania - Criança e Adolescente. 2- Cultura Indígena. 3- Cultura afro-brasileira. I. Título. CDD Apresentação 8 O UNICEF no Brasil 9 Um pacto pela infância e adolescência Reconhecendo quem transforma 2 Gestão municipal fortalecida 2 Participação social ampliada 2 Mudanças reais e positivas na vida das crianças e dos adolescentes 3 Como foi construída esta metodologia 5 Foco na garantia de direitos 6 Quem participa 7 O papel de cada um 7 As responsabilidades do Estado 7 As responsabilidades do Município 8 As responsabilidades do CEDCA e do CMDCA 2 As responsabilidades do UNICEF 22 As responsabilidades da sociedade civil organizada 23 Participação dos adolescentes 24 Como o município será avaliado 25 Eixo de impacto social 29 Eixo de gestão de políticas públicas 32 Mobilização, Participação e Controle Social 36 Fóruns Comunitários 36 o Fórum Comunitário 37 Plano de Ação 38 2 o Fórum Comunitário 39 Pontuação para conquistar o Selo 39 Eixos 39 Pontuação Necessária 40 O caminho para o reconhecimento 40 No eixo de Impacto Social, o reconhecimento acontecerá assim: 4 Como o município receberá o Selo UNICEF 42 Quadro resumido dos indicadores 4 5

4 Apresentação Guia do Selo UNICEF Município Aprovado A Convenção Internacional dos Direitos da Criança e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) afirmam que a todas as crianças e adolescentes brasileiros, sem exceção, devem ter garantidos, protegidos e respeitados todos os direitos, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. A responsabilidade e o dever de garantir estes direitos, esse desenvolvimento integral, cabe ao poder público, às famílias, às comunidades e à sociedade. É notável o progresso do Brasil na promoção e garantia dos direitos. No entanto, ainda existem desafios à frente para as crianças e adolescentes, especialmente na Amazônia Legal Brasileira. A dimensão territorial é fundamental quando se discute a realização de direitos, pois a vida acontece no município, seja nas áreas urbana ou rural, portanto, é nesta dimensão que concentramos todos os esforços visando ampliar e melhorar a capacidade de gestores municipais na oferta de políticas públicas de qualidade. É neste contexto que tenho o prazer de apresentar este Guia para a realização da 2ª Edição do Selo UNICEF Município Aprovado para a Amazônia. Assim, o UNICEF reitera e reforça o seu compromisso com os municípios da Amazônia, colocando todos os seus esforços no trabalho conjunto, na capacitação e mobilização de vontades e competências para assegurar a plena realização dos direitos. A novidade desta 2ª Edição reside no desenvolvimento de novas metodologias que visam identificar as causas e os gargalos que estão limitando ou impedindo o cumprimento de direitos de crianças e adolescentes e comprometendo O UNICEF reitera e reforça o seu compromisso com os municípios da Amazônia, colocando todos os seus esforços no trabalho conjunto, na capacitação e mobilização de vontades e competências para assegurar a plena realização dos direitos uma melhor oferta de serviços públicos municipais. Por meio deste esforço conjunto, podemos desenvolver ações e estratégias específicas para ajudar a superar essas barreiras. Além disso, vale ressaltar que a Região Amazônica possui um rico mosaico de diversidade cultural, social, étnica e racial. A presença dos povos indígenas, com seus grupos linguísticos, quilombolas, ribeirinhos, seringueiros, entre outros. Esta grande diversidade e esta riqueza devem ser garantidas e, em nenhum caso, devem ser fatores de limitação ou de dificuldade na realização plena de direitos. O Brasil é signatário das convenções internacionais na área dos Direitos Humanos e também conta com uma legislação muito avançada na garantia de direitos a crianças, adolescentes e mulheres. É preciso fazer com que se cumpram os acordos e a lei, para assim assegurar o desenvolvimento pleno de nossas crianças e adolescentes, especialmente daqueles em situação de vulnerabilidade, daqueles que estão no interior, daqueles que nem sempre são beneficiados pelas políticas públicas. Ao realizar o Selo na Região, o UNICEF espera ainda promover os princípios básicos contidos na Convenção Internacional dos Direitos da Criança: promover ampla participação de crianças e adolescentes como pessoas e sujeitos de direito que podem e devem expressar suas opiniões nos temas que lhes afetam; garantir a sobrevivência e desenvolvimento plenos; que seja sempre o interesse superior da criança, ou seja, quando as instituições públicas ou privadas, autoridades, sistema de justiça ou qualquer outra entidade tomar decisões acerca das crianças, devem considerar aquelas que lhes ofereçam o máximo bem-estar; e respeitando o princípio da não-discriminação seja por raça, credo, cor, gênero, idioma, casta, situação ao nascer ou por alguma deficiência física. Por meio deste Guia, o UNICEF se coloca de novo a serviço dos municípios para trabalhar de maneira conjunta e assegurar que tanto a Convenção Internacional dos Direitos da Criança quanto o ECA sejam realidade na vida de nossas crianças e adolescentes da Amazônia. Gary Stahl Representante do UNICEF no Brasil 6 7

5 O UNICEF no Brasil Um pacto pela infância e adolescência Guia do Selo UNICEF Município Aprovado O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) está presente no Brasil há mais de 60 anos, sempre liderando e apoiando as mais importantes transformações na área da infância e da adolescência. O UNICEF esteve presente nas grandes campanhas de imunização e aleitamento materno, na mobilização que resultou na aprovação do artigo 227 da Constituição Federal, na grande articulação pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, no movimento pelo acesso universal à educação e nos programas de combate ao trabalho infantil. O UNICEF também está presente nas iniciativas por uma vida melhor para crianças e adolescentes nas regiões onde as desigualdades sociais permanecem mais agudas: o Semiárido, a Amazônia Legal Brasileira e as comunidades urbanas das grandes metrópoles. Para o período , o UNICEF espera contribuir com estratégias para que o Brasil alcance a universalização dos direitos das crianças e adolescentes. Essa forma de atuar coincide com a prioridade nacional de erradicar a pobreza no Brasil com foco nas crianças e adolescentes mais vulneráveis, considerando as diferenças de gênero, a diversidade étnico-racial, as crianças com deficiência, as que vivem com HIV, as vítimas de violência ou discriminação e a vulnerabilidade a situações de emergência ou desastres, entre outras. O Selo UNICEF é uma estratégia para que cada criança e cada adolescente da Amazônia Legal Brasileira, principalmente das famílias mais vulneráveis, das comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, possam ter o direito de: Sobreviver e desenvolver-se; Aprender; Proteger-se e ser protegido do HIV/Aids; Crescer sem violência; Ser Adolescente; Ser prioridade nas políticas públicas de acordo com o Artigo 4o do ECA e o Artigo 227 da Constituição Brasileira, crianças e adolescentes são prioridade absoluta. O UNICEF quer reconhecer os municípios que mais avançarem na melhoria da vida das suas crianças e adolescentes garantindo, promovendo e protegendo seus direitos. Os municípios que participam do Selo e desenvolvem a metodologia oferecida pelo UNI- CEF contribuem para tornar realidade a Convenção sobre os Direitos da Criança, o instrumento de direitos humanos mais aceito da história. A Convenção, ratificada pelo Brasil e por mais 92 países, afirma com clareza: a criança deve estar plenamente preparada para uma vida independente na sociedade e deve ser educada de acordo com os ideais proclamados na Carta das Nações Unidas, especialmente com espírito de paz, dignidade, tolerância, liberdade, igualdade e solidariedade. Inspirado na Declaração, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) reconhece plenamente a criança como um cidadão em fase própria de desenvolvimento e, portanto, sujeito de direitos. O ECA é um divisor de águas no desenvolvimento das políticas para as crianças e adolescentes e possibilita a criação da rede de proteção e controle social e instituições responsáveis por políticas públicas focadas na infância, tais como: Conselhos municipais, estaduais e nacional de defesa dos direitos (CMDCAs, CEDCAs e Conanda) Conselhos Tutelares Delegacias, juizados, defensorias e promotorias especializadas na proteção da criança e do adolescente 8 9

6 Reconhecendo quem transforma Guia do Selo UNICEF Município Aprovado É por essa razão que o Selo UNICEF tanto requer a participação das instituições criadas pelo ECA quanto prioriza seu fortalecimento. A necessidade de proporcionar à criança uma proteção integral e especial, estabelecida pela Declaração e pelo Estatuto, impulsionou o UNICEF a articular e propor a Agenda Criança Amazônia e, para sua realização, propõe o Selo UNICEF Município Aprovado. Também foi o Estatuto que motivou os governadores do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins a assinarem, juntamente com UNICEF, o pacto Agenda Criança Amazônia em 2008 e novamente em 203. A realização da Agenda implica a mobilização, articulação e pactuação entre os governos Federal, estaduais e municipais, o empresariado, sociedade civil organizada e os cidadãos em torno de objetivos e metas que signifiquem mudanças reais e positivas na vida de cada criança e de cada adolescente. A Agenda favorece a integração entre as várias políticas públicas com foco no compartilhamento de objetivos comuns vinculados à redução das desigualdades e ao alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O compromisso é de todos, contudo a Agenda Criança Amazônia compreende que é no município que as pessoas vivem e é nele que tudo acontece. Portanto, ao município é reservado um papel de destaque para de fato tornar crianças e adolescentes em prioridade local, conforme determina a Constituição Brasileira em seu artigo 227. Alcançar esse objetivo será uma significativa conquista para o pleno exercício da cidadania, no presente e no futuro, com dignidade e sustentabilidade. É nesse contexto que surge o Selo UNICEF Município Aprovado. O Selo UNICEF Município Aprovado é uma estratégia para promover os direitos das crianças e adolescentes da Amazônia. O Selo é um investimento no desenvolvimento das capacidades dos gestores municipais e dos atores locais e um investimento em uma mobilização social em favor do desenvolvimento municipal. Os municípios da região que se inscreveram no Selo assumiram o compromisso de melhorar as condições de vida de crianças, adolescentes e das suas famílias, implementando e aprimorando programas e políticas de atenção à infância e adolescência. Os municípios que conseguem os maiores avanços obtêm um reconhecimento internacional: o Selo UNICEF Município Aprovado. No processo de conquista do Selo, o município se enche de vida e de entusiasmo para superar os desafios, articula e une forças em prol das suas crianças e adolescentes. Prefeitura, sociedade civil, escolas, famílias, grupos religiosos e culturais e diversos setores se envolvem nas atividades de mobilização social, de saúde, pedagógicas, culturais e esportivas. Adolescentes também têm participação garantida, o que é indispensável para o sucesso da iniciativa. Ao todo, o processo do Selo UNICEF dura cerca de 30 meses, período em que o município se mobiliza para traçar e alcançar metas, desenvolver projetos em busca dos objetivos pactuados e acompanhar a situação da infância e da adolescência tanto por meio da análise dos indicadores quanto em fóruns participativos e outras atividades. Ações complementares de fortalecimento da gestão local, promoção da participação social e capacitação de diversos segmentos no âmbito municipal são realizadas. Essas ações têm resultados concretos nas condições de vida de crianças e adolescentes. Adolescentes também têm participação garantida, o que é indispensável para o sucesso da iniciativa. 0

7 Mudanças reais e positivas na vida das crianças e dos adolescentes na Amazônia Como foi construída esta metodologia Guia do Selo UNICEF Município Aprovado As principais conquistas da primeira edição do Selo UNICEF na Amazônia foram: O acesso ao pré-natal aumentou 6,4% entre os municípios inscritos no Selo, enquanto nos demais municípios brasileiros o aumento foi de 0,%. De 2007 a 200, o percentual de nascidos vivos de mulheres com sete ou mais consultas de pré-natal passou de 30,6% para 35,6%; O percentual de crianças atendidas pelo Benefício de Proteção Continuada da Assistência Social que estão na escola foi o indicador que mais avançou. De 2008 a 20, passou de 2,9% para 59,7% entre os municípios inscritos no Selo. Aproximadamente 25,9 mil crianças com deficiência ingressaram na escola; O abandono escolar caiu 47,2%. De 2007 a 20, a taxa de abandono no Ensino Fundamental dos municípios inscritos passou de 6,5% para 3,4%. Nos demais municípios brasileiros a redução foi de 4,%; A taxa de cobertura dos CRAS (Centros de Referência da Assistência Social) aumentou 29,7% nos municípios participantes. Esse indicador passou de 67,4% em 2008 para 87,4% em 20. Nos municípios certificados, a melhora foi ainda maior: 30,2%. GESTÃO MUNICIPAL FORTALECIDA Mais de 500 municípios da Amazônia Legal organizaram Comissões Municipais Pró-Selo, avançando na integração das diferentes secretarias da gestão municipal, além de ampliar a articulação com os conselhos de direitos, sociedade civil e lideranças adolescentes. A construção da metodologia do Selo na Amazônia, desde o princípio, se deu de forma participativa, com o envolvimento de diversos atores sociais da região. Em 2007 a equipe do UNICEF na Amazônia iniciou a discussão de como melhor adaptar a proposta vinda do Semiárido, que já realizava o Selo há duas edições, e se tal adaptação seria possível para uma região tão vasta e com desafios tão variados quanto específicos. Resultado de parcerias com o Governo Federal e governos estaduais, o Selo UNICEF foi criado originalmente como instrumento de mobilização para apoiar, monitorar e reconhecer os impactos das políticas públicas municipais na vida das crianças e adolescentes do Semiárido. As primeiras certificações aconteceram em 2006 naquela região. Articulado com parceiros como a Universidade da Amazônia (Unama), Universidade Federal do Pará (UFPA), a organização não-governamental Escola de Formação de Governantes do Maranhão e algumas prefeituras nos estados do Amazonas, Maranhão e Pará, foi iniciado um processo chamado de adaptação metodológica. Naquele momento, era importante entender como fazer chegar as dinâmicas propostas pelo Selo a municípios com dificuldades de acesso e acessibilidade, considerando as limitadas condições de comunicação. Pouco mais de 70 municípios participaram da proposta, que durou cerca de um ano. A escolha dos municípios se deu segundo critérios de área, população, perfil O Selo UNICEF foi criado originalmente como instrumento de mobilização para apoiar, monitorar e reconhecer os impactos das políticas públicas municipais na vida das crianças e adolescentes do Semiárido. PARTICIPAÇÃO SOCIAL AMPLIADA Mais de representantes da comunidade participaram da avaliação das políticas públicas da infância e adolescência durante o 2º Fórum Comunitário do Selo em seus municípios. Cerca de 60 municípios desenvolveram atividades e discussões sobre Esporte e Cidadania, Cultura, Identidade e Igualdade Étnico-racial. 2 3

8 Foco na garantia de direitos Guia do Selo UNICEF Município Aprovado demográfico, dificuldade de acesso e acessibilidade, equilíbrio de representação por região em cada estado e, claro, a aceitação do(a) prefeito(a) em participar da iniciativa. Ao longo do processo, amadureceu-se a articulação com os governos estaduais, por meio da Agenda Criança Amazônia. Com a proposta estruturada e consolidada, em 2009 foi lançado o Selo UNICEF Município Aprovado na região, quando os mais de 750 municípios da região foram convidados a participar da iniciativa (na época o Maranhão ainda tinha parte de seus municípios considerados como Semiárido e parte como Amazônicos). Desses, 534 aceitaram o convite e estabeleceram uma relação contínua entre si e com o próprio UNICEF que durou quatro anos e mobilizou milhares de pessoas em dezenas de oficinas realizadas na região. Após sua conclusão, em 202, com a entrega do reconhecimento aos municípios que mais avançaram e que cumpriram as etapas de planejamento e participação social, coube ao UNICEF iniciar uma ampla avaliação do processo recém-encerrado com o objetivo de repensar os caminhos trilhados e, com base na experiência vivida, aperfeiçoar a metodologia. Foi assim que, em maio de 203, articuladores(as) municipais e estaduais, representantes de governos municipais e estaduais, das organizações da sociedade civil e do setor privado de oito dos nove estados da região aceitaram o convite do UNICEF para, durante dois dias, realizar umas profunda avaliação da primeira edição do Selo e propor ajustes e modificações para a edição O encontro de maio teve desdobramentos ao longo dos meses seguintes. A cada modificação incorporada à presente proposta, todos aqueles que participaram da avaliação foram consultados. A partir dos retornos obtidos, a nova metodologia foi assumindo seus contornos definitivos e, agora, está sendo apresentada aos municípios participantes a proposta da 2ª Edição. A metodologia da nova edição do Selo UNICEF renova e reforça o enfoque na diminuição das desigualdades sociais. Portanto, o que se busca é igual oportunidades de atenção, acesso e permanência a equipamentos e serviços públicos, bem como aos cuidados e proteção previstos na legislação brasileira. Ao longo da Edição serão fornecidas ferramentas para que o município identifique onde estão e quem são suas crianças e adolescentes mais vulneráveis e quais os principais entraves a serem superados. Esta metodologia pretende contribuir na construção de um caminho para as transformações sociais que favoreçam a qualidade de vida e o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes da Amazônia Legal Brasileira. O apoio às capacidades locais acontecerá de forma participativa e descentralizada, com a participação do UNICEF, gestores estaduais e municipais, sociedade civil e instituições parceiras. Para isso será fundamental o compromisso dos estados e dos municípios para reduzir os fatores limitantes e potencializar o esforço de construir práticas inovadoras. O que se busca é igual oportunidades de atenção, acesso e permanência a equipamentos e serviços públicos, bem como aos cuidados e proteção previstos na legislação brasileira. 4 5

9 Quem participa O papel de cada um Guia do Selo UNICEF Município Aprovado Os municípios que participam na edição do Selo UNICEF Município Aprovado estão localizados na área de abrangência da Amazônia Legal, que engloba os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão. A participação é voluntária. Para aderir à iniciativa, o(a) prefeito(a) municipal assinou um Termo de Adesão e deve garantir o funcionamento do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). O ideal é que o(a) presidente do Conselho também assine o Termo de Adesão. Os municípios que não possuem CMDCA ativo terão até 90 dias, a contar do prazo final das inscrições, para apresentar a lei de criação do Conselho e a ata da primeira reunião. o regulamento está disponível no site No ato de adesão, cada município informou número de telefone, de fax e endereço de para contato permanente com o UNICEF, além de ter indicado a pessoa que irá desempenhar o papel de articulador(a) do Selo. O(a) articulador(a) é vital para os desdobramentos de todas as atividades. Ele (ou ela) é responsável por coordenar as ações em seu município. As informações mencionadas acima e o Termo de Adesão assinado foram enviados ao escritório do UNICEF responsável pelo Estado onde se localiza o município até o último dia previsto para as inscrições. A lista completa de contatos dos escritórios do UNICEF pode ser encontrada no site do UNICEF ( Os documentos para a inscrição foram recebidos por fax, ou correio. Neste último caso, a data de envio da correspondência valeu como comprovante do cumprimento do prazo. No Selo UNICEF todos podem trabalhar para garantir os direitos das crianças e adolescentes. Promover e executar políticas de atenção à infância requer a participação e a cooperação de diversos setores e segmentos da sociedade. Para alcançar os objetivos do Selo, várias atores devem ser envolvidos e responsabilizados na implementação das políticas a nível municipal. AS RESPONSABILIDADES DO ESTADO O governador e sua equipe serão os responsáveis por desenvolver e implementar um conjunto de estratégias pela garantia dos direitos das crianças e adolescentes, como também promover, apoiar e incentivar os municípios e os diferentes setores da sociedade na adesão à iniciativa, articulação, operacionalização, capacitação e monitoramento do Selo UNICEF. O Governador irá nomear o(a) articulador(a) estadual, para, juntamente com o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), manter diálogo permanente com os municípios e participar efetivamente de todo o processo. Com apoio do UNICEF, os estados oferecerão processo de formação continuada (capacitações) para gestores e técnicos dos municípios para que possam desenvolver as atividades necessárias para a melhoria dos indicadores previstos pelo Selo UNICEF. Dito isso, fica claro, portanto, que os governos dos estados que compõem a Amazônia Legal Brasileira terão um papel decisivo para que seus respectivos municípios participem e desenvolvam as atividades do Selo UNICEF edição AS RESPONSABILIDADES DO MUNICÍPIO O papel do prefeito é ressaltado nesta edição do Selo. Como na edição anterior, o chefe do Executivo Municipal será responsável pela formalização da adesão ao Selo UNICEF 203/206, pactuando a garantia de que as políticas públicas municipais terão a criança e o adolescente como prioridade absoluta. Daí, espera-se o papel ativo em todo o processo de desenvolvimento das atividades do Selo. O prefeito irá nomear o (a) articulador (a) municipal, que deverá ser escolhido entre pessoas com experiência em ações e/ou atividades na área da garantia de direitos de crianças e adolescentes. Preferencialmente, o(a) articulador(a) deverá atuar com exclusividade para o Selo UNICEF. Ele(a) deverá ainda garantir a participação no processo de capacitação tanto da equipe vinculada ao poder público municipal responsável pela realização do Selo quanto dos representantes do CMDCA e dos adolescentes. 6 7

10 Guia do Selo UNICEF Município Aprovado Mais uma vez, o(a) articulador(a) e o CMDCA serão fundamentais na participação do município. Sempre com respaldo e apoio do(a) prefeito(a), deverão, entre outras funções: Trabalhar para que os profissionais das diferentes áreas envolvidas nas atividades do Selo (Saúde, Educação, Assistência Social, Cultura, Comunicação ou Finanças, por exemplo) atuem de forma integrada; Articular os atores governamentais, empresários e as entidades da sociedade civil; Compartilhar entre todos os envolvidos nas atividades as informações repassadas pelo UNICEF ou pelo Governo do Estado; Atuar como elo de ligação entre o UNICEF, o prefeito, a comissão interssetorial, a comissão de adolescentes e o articulador estadual; Assegurar o pleno cumprimento, por parte do prefeito e sua equipe, dos diferentes passos necessários para cumprir com as etapas do Selo; Representar o município, juntamente com profissionais das áreas relacionadas, nas capacitações, fóruns e encontros promovidos pelo UNICEF ou pelo Governo do Estado; Manter o (a) prefeito (a) e a comissão Interssetorial informados de todas as atividades do Selo UNICEF e mobilizá-los para garantir sua participação sempre que necessário; Cumprir os prazos estabelecidos para a realização das atividades e também para o envio dos relatórios, indicadores etc.; Monitorar e avaliar todas as etapas da execução das atividades do Selo; Realizar evento de lançamento municipal, usando o material de divulgação fornecido pelo UNICEF. AS RESPONSABILIDADES DO CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Constituição da República Federativa do Brasil assegura uma ampla participação e controle da sociedade no desenvolvimento das políticas públicas, desde a tomada de decisões e planejamento à execução e acompanhamento dos resultados. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) concebe um Sistema de Garantia de Direitos (SGD), cujo modelo estabelece uma ampla parceria entre o Poder Público e a sociedade civil para elaborar e monitorar a execução de todas as políticas voltadas para o universo da infância e adolescência. O Estatuto estabelece também que os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente parte integrante do SGD - são instâncias de discussão, formulação e deliberação da política social para criança e adolescente. O funcionamento dos Conselhos implica em um esforço conjunto e articulado dos poderes públicos e da sociedade civil para o trabalho em rede, de forma sistemática e integrada. Aos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente compete ainda a função de promover ações articuladas com outros conselhos, como os de Saúde, Educação, Assistência Social, Trabalho, Cultura e Habitação, com o objetivo de elaborar planos integrados. Os conselhos também devem articular órgãos públicos e iniciativas particulares, criando canais permanentes de comunicação entre governo e sociedade para concretizar a política de proteção e desenvolvimento; deliberar para disciplinar e garantir a execução da política de atendimento às crianças e adolescentes; exercer o controle da execução das políticas de promoção e proteção da criança e do adolescente; administrar o Fundo da Criança e do Adolescente (FIA), destinado a financiar a criação e manutenção de ações complementares de atenção a crianças, além da capacitação de conselheiros de direitos e tutelares. Ao reafirmar os CEDCAs e CMDCAs como instâncias legítimas de deliberação e controle das políticas públicas para promoção, defesa e a proteção integral da criança e adolescente, o UNICEF propõe que: Os conselhos estaduais de direitos (CEDCAs) coordenem o processo do Selo UNICEF em seus estados, instituindo uma comissão interssetorial que será responsável por coordenar e impulsionar, junto com o(a) articulador(a) estadual o planejamento, implementação, operacionalização, consolidação e monitoramento do Selo UNICEF Município Aprovado edição 203/206 em seus respectivos estados; Nos municípios, os CMDCAs deverão coordenar o processo do Selo UNICEF instituindo também uma comissão interssetorial, dentro do CMDCA, que será responsável por organizar e impulsionar, junto com o(a) articulador(a) municipal, o planejamento, implementação, operacionalização, consolidação e monitoramento do Selo UNICEF Município Aprovado edição 203/206; Na esfera estadual, o UNICEF sugere a seguinte composição da comissão: Membros do CEDCA; Articulador (a) Estadual; Representantes dos conselhos estaduais de Saúde, Educação, Assistência Social, Segurança Alimentar, Juventude e outros considerados prioritários pelo CEDCA; 8 9

11 Guia do Selo UNICEF Município Aprovado Representante da Secretaria de Planejamento, Finanças ou Fazenda, Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e Secretaria de Segurança Pública; Representantes dos órgãos e instituições do SGD como Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e representantes estaduais de associações de Conselheiros Tutelares; Representante do Poder Legislativo Estadual; Quatro (04) adolescentes (dois do sexo masculino e dois do sexo feminino) com dimensão representativa da participação de acordo com a diversidade da região (indígena, ribeirinhos, quilombolas etc.). Outros parceiros que, de acordo com a realidade estadual, sejam considerados fundamentais no processo de construção do Selo UNICEF. Quatro (04) adolescentes (02 do sexo masculino e 02 do sexo feminino); Outros parceiros que, de acordo com a realidade municipal, sejam considerados fundamentais no processo de construção do Selo UNICEF. AS RESPONSABILIDADES DO UNICEF Durante todo o período de abrangência da edição 203/206 do Selo, caberá ao UNICEF: Monitorar e acompanhar a execução da metodologia do Selo; Elaborar e disponibilizar em tempo hábil os materiais de apoio às capacitações; Garantir a operacionalização do Sistema de Orientação, Monitoramento e Avaliação (SOMA), bem como a capacitação dos usuários para sua utilização; Garantir a transparência do processo de avaliação; Monitorar e avaliar todas as etapas da execução das atividades do Selo; Desenvolver material de divulgação, incluindo uma apresentação sobre o Selo e sobre o Pacto, a ser utilizada pelo articulador em atividades de mobilização. O material pode incluir artes para cartazes, banners, folhetos, cartilhas, VTs, spots etc.; Divulgar as atividades do Selo, mantendo atualizado o site com as atividades realizadas pelos municípios, tornando o conteúdo e formato mais atraentes e, se possível, estendendo a divulgação às redes sociais. MEMBROS DA COMISSÃO INTERSETORIAL Na esfera municipal, a composição da comissão interssetorial deverá incluir os seguintes membros: Membros do CMDCA; Articulador (a) Municipal; Representantes dos conselhos municipais de Saúde, Educação, Assistência Social, Segurança Alimentar, Juventude e outros existentes no município e considerados prioritários pelo CMDCA; Representante das Secretarias Municipais de Planejamento, Finanças ou Fazenda, onde existir em nível municipal as Secretarias de Justiça e Direitos Humanos e a Secretaria de Segurança Pública; Representantes dos órgãos e instituições do SGD (Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Conselhos Tutelares); Representante do Poder Legislativo Municipal; 20 2

12 Guia do Selo UNICEF Município Aprovado AS RESPONSABILIDADES DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA Espera-se que as organizações da sociedade civil ONGs, associações, sindicatos, fundações e outras contribuam para a realização do Selo de maneira a: Ser um elemento motivador e indutor do processo de mobilização e de execução da metodologia do Selo; Promover a participação de adolescentes no processo; Participar de forma propositiva do Conselho; Monitorar e avaliar todas as etapas da execução das atividades do Selo. O ARTICULADOR OU ARTICULADORA MUNICIPAL DO SELO UNICEF A pessoa indicada para coordenar as ações do Selo UNICEF no município deve ser uma referência para a administração municipal. A prefeitura deve indicar alguém com capacidade de articulação com as Secretarias Municipais de Educação, Saúde e Assistência Social, o CMDCA e demais conselhos setoriais, as organizações da sociedade civil e a iniciativa privada. Algumas características são importantes para a escolha do articulador: Compromisso em fazer das crianças e adolescentes uma prioridade do município; Habilidade no desenvolvimento de ações de comunicação para a mobilização social; Capacidade para mobilizar os atores responsáveis pelas políticas públicas; Disposição para vencer os desafios da intersetorialidade; Disponibilidade de tempo para executar atividades previstas na metodologia do Selo; Sensibilidade para promover a inclusão social e valorizar a diversidade; Tolerância na escuta, negociação e mediação de conflitos; Visão democrática para entender que a gestão deve ser coletiva e participativa. PARTICIPAÇÃO DOS ADOLESCENTES Os avanços conquistados pelos movimentos sociais organizados durante a elaboração da Constituição Brasileira de 988 foram inegáveis, contudo, nem todos são exercidos de maneira plena pela sociedade. Por essa razão, participação e controle social ainda são desafios a serem superados no contexto político-institucional brasileiro. Dar oportunidade para que adolescentes amazônidas realizem esse ideário poderá significar, usando as palavras de Paulo Freire, vivenciar a dicotomia entre o conceitual e o prático, ou seja, viabiliza o protagonismo destes na realização de políticas públicas que lhes digam respeito. Assim, o protagonismo do adolescente no Selo UNICEF não é apenas estimulado. É, na verdade, condição determinante para a realização dos objetivos a que se propõe o município. Por coerência o protagonismo com os objetivos do Selo e não por simples imposição, a presença do adolescente no de meninos e meninas na Comissão Intersetorial, nas sessões ordinárias e extraordinárias do CMDCA, assim como nas atividades de estimulado. É, na verdade, Selo UNICEF não é apenas participação social, não são facultativas, mas obrigatórias. condição determinante para a A participação de adolescentes é imprescindível. Grupos realização dos objetivos a que de adolescentes e jovens, respeitando-se eventuais organizações se propõe o município. locais já existentes, deverão integrar-se à comissão interssetorial não apenas como mobilizadores das atividades a serem desenvolvidas nas escolas ou por conta do eixo de participação social. Pelo contrário: adolescentes deverão ter voz e voto na comissão intersetorial por meio de representantes escolhidos por eles mesmos em assembleia, eleição ou qualquer outro mecanismo democrático. Os(as) adolescentes deverão indicar um mínimo de quatro representantes (dois meninos e duas meninas) para a comissão. Seu papel será participar ativamente das discussões da comissão, da organização e mobilização dos fóruns comunitários, bem como de todas as atividades relacionadas ao planejamento, execução e acompanhamento das ações

13 Como o município será avaliado O EIXO DE IMPACTO SOCIAL Guia do Selo UNICEF Município Aprovado Os municípios participantes do Selo UNICEF serão avaliados no âmbito do seu Estado e em grupos de municípios com características e perfis semelhantes. Até junho de 206, será monitorado um conjunto de indicadores quantitativos e qualitativos relativos à garantia dos direitos da criança e do adolescente. Os avanços de cada município serão comparados ao desempenho da média de seu grupo. O agrupamento dos municípios é feito a partir da análise de um conjunto de indicadores econômicos e sociais, que refletem as condições de vida das crianças e adolescentes, tais como: população, Produto Interno Bruto (PIB) e índices de pobreza. Os detalhes sobre o método utilizado para este agrupamento estão no site do Selo - O acompanhamento de indicadores avalia e certifica o município na realização do Selo. Mas a grande recompensa para todos é a implementação de ações que colocam crianças como prioridade, de maneira planejada, participativa, inclusiva, intersetorial. As atividades a serem avaliadas estão divididas em três eixos: Impacto Social Gestão de Políticas Públicas Mobilização, Participação e Controle Social O Impacto Social está relacionado aos compromissos assumidos pelo município de promover mudanças reais e positivas na vida de crianças e adolescentes. Esses compromissos são expressos por meio de objetivos e metas, acompanhados e monitorados por um conjunto de indicadores que determinam os avanços alcançados. O conhecimento da situação das crianças e adolescentes da Amazônia define os compromissos de Impacto Social. As principais demandas, resultantes da histórica insuficiência das políticas públicas e do não enfrentamento das causas estruturais, são os desafios a serem superados. Treze indicadores serão acompanhados pelo UNICEF, seus parceiros e pelos atores sociais dos municípios participantes. Os indicadores dizem respeito às áreas consideradas prioritárias pelo UNICEF e medem a eficácia e a dimensão na vida das crianças e adolescentes. Os dados utilizados serão coletados pelo UNICEF nas fontes oficiais nacionais de informação tais como Inep, IBGE e Ministério da Saúde, e repassados aos municípios no início e ao final do processo. Para medir o impacto nos diferentes direitos relacionados aos ciclos de vida de crianças e adolescentes, serão monitorados os seguintes indicadores: Treze indicadores serão acompanhados pelo UNICEF, seus parceiros e pelos atores sociais dos municípios participantes. Nos eixos de Impacto Social e Gestão de Políticas Públicas, os municípios devem trabalhar para avançar em um conjunto de indicadores e ações, que serão analisados no início e ao final do ciclo do Selo. O eixo de Participação Social envolve, de forma obrigatória, a realização de Fóruns Comunitários (UNICEF também recomenda a realização de outras ações mobilizadoras que possam contribuir para a pontuação final)

14 Guia do Selo UNICEF Município Aprovado SOBREVIVER E DESENVOLVER-SE APRENDER PROTEGER E SER PROTEGIDO DO HIV/AIDS CRESCER SEM VIOLÊNCIA Os primeiros anos de vida são considerados fundamentais para o desenvolvimento humano. É necessário que as famílias sejam orientadas sobre como se processa o crescimento e desenvolvimento infantil para dar maior atenção às suas crianças. Taxa de Mortalidade infantil (o município somente pontua se a taxa não piorar entre os anos inicial e final). fonte: ministério da saúde - sistema de informação sobre mortalidade. Percentual de gestantes com sete ou mais consultas de pré-natal. fonte: ministério da saúde - sistema de informação sobre nascidos vivos. Percentual de óbitos maternos investigados. fonte: ministério da saúde - sim. Percentual de óbitos infantis investigados. fonte: ministério da saúde - sim. Cobertura vacinal pentavalente fonte: ministério da saúde - programa nacional de imunizações É preciso articular diferentes setores da sociedade civil visando garantir o direito básico de acesso, permanência e aprendizado na idade certa e de qualidade para todas as crianças e adolescentes no Brasil. É o que reconhece a Constituição e a lei nº Taxa de abandono na rede municipal do Ensino Fundamental. fonte: ministério da educação - instituto de estudos e pesquisas educacionais. Distorção idade-série nos anos finais (5º ao 9º ano) regular diurno da rede municipal. fonte: ministério da educação - inep. Percentual de crianças beneficiadas pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) que estão na escola. fonte: ministério do desenvolvimento social - ministério da educação. Percentual de escolas da rede pública municipal que atingiram ou ultrapassaram a meta do IDEB / anos iniciais. fonte: ministério da educação/inep. A transmissão vertical do HIV ocorre através da passagem do vírus da mãe para o bebê durante a gestação, o trabalho de parto ou amamentação. A transmissão vertical da sífilis ocorre através da mãe infectada para o bebê em qualquer fase da gestação ou durante o parto. O acesso a um pré-natal de qualidade é um direito de todas as mulheres e seus bebês, o que inclui o acesso a políticas de prevenção tanto da infecção pelo HIV quanto da sífilis. Ao implementar as políticas adequadas de prevenção, cada município poderá reduzir as chances de transmissão vertical do HIV e sífilis para praticamente zero. Percentual de gestantes que realizaram o teste de HIV. fonte - ministério da saúde. Corresponde a algo que vai além do enfrentamento das diversas formas de violência: negligência, maus-tratos, abuso, exploração sexual, letalidade, desassistência, etc. O direito de crescer sem violência se dá nos âmbitos familiar, comunitário e institucional e diz respeito ao conhecimento e reconhecimento do outro como sujeito de direitos com garantia de acesso ao registro civil e à respectiva certidão de nascimento, assim como a prevenção e oferta de serviços que se traduzam na realização da proteção integral, tal como preconizado no Estatuto da Criança e do Adolescente. Percentual de crianças de até ano de idade com registro civil (considerando o total de nascidos vivos). fonte: ibge - estatística do registro civil e ministério da saúde - sinasc. Taxa de mortalidade entre crianças e adolescentes de 0 a 9 anos por causas externas. fonte: ministério da saúde - sim

15 Guia do Selo UNICEF Município Aprovado SER ADOLESCENTE EIXO DE GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS A adolescência é um período de extrema importância para o exercício pleno dos direitos e do desenvolvimento, e por isso também uma fase de oportunidades para aprender, participar, interagir, desenvolver habilidades, construir autonomia e identidade. Por isso, é fundamental garantir saúde, educação e um ambiente seguro para o pleno desenvolvimento da capacidade e potencial de participação e transformação social. Os indicadores têm mostrado que, nesse ciclo de vida, os desafios ainda são preocupantes e exigem ações, políticas e recursos específicos para adolescência. Percentual de nascidos vivos de mulheres de 0 a 9 anos. fonte: ministério da saúde - sinasc. Além disso, todos os municípios podem e devem identificar quaisquer melhorias na estratégia de garantia dos direitos da criança e do adolescente, compartilhando suas conquistas com o UNICEF e todos os outros parceiros envolvidos no Selo (municípios, as autoridades estaduais, entre outros). As melhorias na qualidade de vida na infância, refletidas no eixo de impacto social, estão relacionadas e dependem, em grande medida, das ações, programas e políticas criadas, implantadas, implementadas e/ou gerenciadas pelo município, com a participação da sociedade civil, setor privado, igrejas, entre outros parceiros municipais. O conteúdo do eixo de Gestão de Políticas Públicas proposto pelo UNICEF corresponde ao conjunto de políticas encaminhadas ou orientadas pelo Governo Federal e ratificadas pela sociedade brasileira. O eixo diz respeito à eficiência ou àquilo que é realmente desenvolvido pelo município, guardando relação de causalidade entre as mudanças desejadas e as mudanças obtidas. As atividades desse eixo também são possíveis de serem monitoradas e avaliadas durante o período de realização de edição do Selo UNICEF. Para ajudar os municípios a construir uma prática de gestão pública capaz de oferecer as condições para o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes, os governos estaduais, o UNICEF e as instituições parceiras definirão um cronograma de capacitações. O calendário do processo de formação continuada será apresentado em tempo hábil e deverá dialogar com o Plano de Ação a ser desenvolvido pelos municípios participantes. Em todas as atividades a serem desenvolvidas é fundamental que o município dê máxima visibilidade às questões de gênero (desigualdades nas relações entre homens e mulheres), raça e etnia (envolvimento de populações indígenas, comunidades quilombolas, ribeirinhas e outras do espaço rural e às crianças que vivem em maior situação de vulnerabilidade no espaço urbano, especialmente crianças negras e indígenas) e meio ambiente (construir um olhar sobre a própria cidade e identificar formas de melhorar o espaço municipal para o cuidado de crianças e adolescentes). Somente com a perspectiva global sobre os direitos e as questões a eles relacionadas é que é possível verdadeiramente construir um processo inclusivo, integral, participativo e intersetorial e interdependente. Como no eixo de impacto social, as ações sugeridas estão relacionadas aos temas prioritários do Selo UNICEF e deverão constar do Plano de Ação a ser elaborado de forma participativa, conforme se verá mais adiante

16 Guia do Selo UNICEF Município Aprovado SOBREVIVER E DESENVOLVER-SE Município realizando seus planos municipais pela primeira infância (0-6 anos); Município realizando ações de assistência ao pré-natal, parto e pós-parto, para a redução da mortalidade materna e neonatal; Município desenvolvendo ações para implementar ou melhorar o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan); Município implantando os comitês municipais de investigação de óbitos materno e infantil. APRENDER Município implementando programas para a inclusão e permanência de crianças na Educação Básica; Município valorizando e ofertando oportunidades de educação continuada para os professores do Ensino Fundamental; Município com conselhos escolares instalados, atuantes e funcionando com a participação efetiva de adolescentes. PROTEGER-SE E SER PROTEGIDO DO HIV/AIDS Município implementando ações de prevenção da sífilis e HIV/AIDS por meio da mobilização de adolescentes nas escolas (componente II do PSE); Município garantindo os testes de HIV/sífilis para gestantes tanto no pré-natal quanto na maternidade. CRESCER SEM VIOLÊNCIA Município com programas de prevenção, notificação compulsória de violências e atendimento a casos de violência sexual; Município com programas de prevenção, notificação compulsória e atendimento de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil; Município com serviços de acolhimento institucional ou familiar reordenados; Município implementando Medidas Socioeducativas em meio aberto a adolescentes em conflito com a lei; Município com comitê de enfrentamento ao subregistro de nascimento implantado. SER ADOLESCENTE Município utilizando instrumentos e metodologias para prevenção da gravidez com a participação de adolescentes; Município com equipes locais capacitadas para implantar a Caderneta do Adolescente. SER PRIORIDADE NAS POLÍTICAS PÚBLICAS Município com CMDCA funcionando de acordo com as exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente; Município com Conselho Tutelar funcionando de acordo com as exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente; Município implementando ações de proteção às crianças e adolescentes antes, durante e após desastres/emergências. 30 3

17 Mobilização, Participação e Controle Social Este eixo tem o objetivo de promover e potencializar a capacidade do município de articular, envolver e integrar os diversos setores da sociedade, principalmente os adolescentes, garantindo participação, mobilização e controle social. A participação de gestores(as), operadores(as) do Sistema de Garantia de Direitos, professores(as), profissionais de Saúde e de Assistência Social, além de pais, mães, dos próprios adolescentes e crianças na execução, gestão e acompanhamento das políticas públicas é condição fundamental para que se alcance de maneira sustentável a redução das desigualdades e a melhoria das condições de vida das crianças e adolescentes na Amazônia. Fundamentados nessa concepção, o UNICEF e seus parceiros consideram que o eixo de Participação pode e deve contribuir na formação e no desenvolvimento de cidadãos protagonistas e conscientes para atuar na vida do município. A participação será promovida por meio de espaços e articulações locais já existentes no município, que deverão estar representados na Comissão Intersetorial, contribuindo com os trabalhos nos três eixos do Selo. Neste eixo, será incentivada e avaliada a capacidade dos municípios de mobilizar setores da comunidade para realizar fóruns comunitários e as atividades temáticas. Na avaliação, serão consideradas a diversidade dos envolvidos, a forma como foram conduzidos os processos de mobilização social, os produtos resultantes das atividades temáticas e a sustentabilidade das ações de participação realizadas. Ganha pontos o município que demonstra sua capacidade de valorizar e incluir as próprias crianças e adolescentes em processos participativos. Os temas sugeridos pretendem promover intensa participação social, mas também engajar as escolas como espaços fundamentais no desenvolvimento e na vida de crianças e adolescentes. Como se verá Ganha pontos o município que demonstra sua capacidade de valorizar e incluir as próprias crianças e adolescentes em processos participativos. Guia do Selo UNICEF Município Aprovado abaixo, os três primeiros temas serão desenvolvidos com e nas escolas, sempre com o envolvimento da comunidade. No caso da Semana do Bebê, a proposta é trabalhar o tema de maneira transversal, ou seja, discutir o direito de crianças de 0 a 6 anos e tudo que isso envolve: pré-natal, amamentação, cuidados, violência, gravidez na adolescência, vulnerabilidade às DST/ Aids, creche e pré-escola, alimentação, etc. A realização das atividades sugeridas para cada tema também contribuirá para ampliar a pontuação na avaliação dos municípios na conquista do Selo UNICEF e guias específicos vão ser produzidos para propor o desenvolvimento dos temas indicados. Além das propostas, os municípios podem escolher as atividades de mobilização social que melhor respondam a suas necessidades e realidade. TEMA : MUDANÇA CLIMÁTICA E O IMPACTO NA VIDA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA AMAZÔNIA Os sucessivos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) trazem projeções sobre o futuro da vida no planeta partir das inúmeras evidências, hoje comprovadas, de aumento exponencial das catástrofes provocadas pelo meio ambiente. Nesse sentido, as Nações Unidas determinaram o tema mudança climática como prioridade absoluta em todos os programas, projetos e ações atualmente desenvolvidas por suas agências. As crianças devem ser prioridade nos esforços de redução de riscos, o que é especialmente importante para as populações mais pobres dos países em desenvolvimento devido à vulnerabilidade desses grupos sociais à mudança climática. No Brasil, que se situa entre os quatro maiores poluidores do planeta, atrás dos Estados Unidos, União Europeia e China, o UNICEF traz a dimensão humana para o centro do debate com ênfase para Crianças e Adolescentes. As iniciativas de redução de riscos dos desastres ambientais devem ser concebidas para educar as famílias, crianças e a sociedade sobre ações simples e práticas que possam proteger vidas e bens pessoais em caso de um desastre natural. Além de programas eficazes de sensibilização em escolas, que podem criar uma cultura de prevenção e fortalecimento das organizações sociais, é fundamental que o município também conte com um comitê de defesa civil que trabalhe de maneira coordenada com a comunidade

18 Guia do Selo UNICEF Município Aprovado TEMA 2: ARTE, CULTURA E COMUNICAÇÃO PARA A DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL Este tema foi escolhido para que as crianças e os adolescentes sejam estimulados a reconhecer, valorizar e preservar as culturas afro-brasileira, africana e indígena, entre outras. A ideia essencial é fortalecer a política de educação para a igualdade étnico-racial, mas também enfrentar o racismo como um problema que causa danos irreversíveis em crianças. De forma simples e prática, pretende-se estimular as escolas públicas municipais a desenvolver propostas de campanha e de produtos que reflitam sobre como incorporar as culturas afro-brasileira, africana e indígena aos conteúdos escolares, entender e discutir as inúmeras matizes do racismo e seu combate. O Selo UNICEF pretende contribuir para que crianças e adolescentes reconheçam essas culturas nas expressões da localidade onde vivem e as entendam em sua trajetória escolar. Mais importante, que construam uma autoimagem e uma identidade de aceitação e orgulho de quem são e de onde vieram. A busca deve acontecer nas áreas urbana e rural, em escolas, aldeias, comunidades quilombolas, de forma a abranger todos os espaços e expressões. Também faz parte do conteúdo, os marcos legais que estabeleceram a obrigatoriedade de inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena na rede de ensino público e privada aos estudantes de Ensino Fundamental e Médio. TEMA 3: ESPORTE E CIDADANIA Nos próximos anos muito se vai falar sobre esporte no Brasil. No intervalo de dois anos, o País sediará os maiores eventos esportivos do planeta. Em 204, a Copa do Mundo de Futebol será realizada em várias cidades brasileiras. E, em 206, será a vez do Rio de Janeiro receber os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. O cenário não poderia ser mais propício para se refletir sobre a presença do esporte na vida e no imaginário das crianças e dos adolescentes. E o quanto ele pode contribuir para seu desenvolvimento integral. Vale lembrar que praticar esporte é um direito e precisa ser garantido a cada criança e adolescente. Isto ganha ainda mais peso na Amazônia, onde a prática da atividade física é um aspecto cultural das comunidades. É o caso da capoeira nas comunidades negras e quilombolas; as danças de roda nas comunidades rurais, ribeirinhas e ciganas; a adaptação das atividades de trabalho em atividades esportivas nas comunidades indígenas, como arco e flecha, canoagem, cabo de guerra, corrida, luta corporal. Essas atividades não apenas valorizam os esforços individuais e coletivos. Sobretudo, consolidam aspectos comunitários, de identidade, de cultura, de celebração e partilha. Especialistas em desenvolvimento infantil reconhecem o esporte e a brincadeira como aspectos fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças, pois ajudam a fortalecer o organismo de maneira geral, melhorando aspectos psicológicos e físicos, ensinando a trabalhar em equipe e a conviver com as diferenças étnicas e de classe social. Pode ser um aliado no processo educativo, em ações de combate à violência, ao racismo e à discriminação. Ao ser incorporado ao currículo escolar, pode contribuir para ampliar o número de matrículas e estimular a aprendizagem. TEMA 4: SEMANA DO BEBÊ A primeira infância é uma fase determinante para garantir desenvolvimento integral para as crianças de 0 a 6 anos. É o momento em que o ser humano desenvolve suas capacidades cognitivas, motoras, socioafetivas e de linguagem. Para proporcionar melhores condições de vida, as crianças nesta fase precisam de oportunidades, estímulos, proteção, saúde e aconchego familiar. É muito importante que os municípios desenvolvam políticas públicas voltadas à primeira infância, mobilizem as famílias e comunidade a partir de sua cultura e experiências, assegurando uma vida melhor para suas crianças. Uma das maneiras de provocar a reflexão, o debate e a tomada de atitude é a realização da Semana do Bebê, uma proposta de ampla mobilização de gestores, técnicos, lideranças e famílias no debate e promoção dos direitos da criança de 0 a 6 anos. O UNICEF reconhece o grande potencial dessa iniciativa como estratégia na construção e implantação de políticas públicas que garantam, respeitem e protejam a sobrevivência e desenvolvimento infantil. Boas práticas: Semana do Bebê A Semana do Bebê é uma das ações de mobilização. O UNICEF realizará uma avaliação qualitativa considerando se a sua realização contou ou seguiu as recomendações propostas na metodologia específica a ser enviada aos municípios. A Semana do Bebê é uma estratégia incentivada pelo UNICEF para sensibilizar e mobilizar a sociedade para a construção de políticas públicas específicas para o desenvolvimento e a proteção da criança de 0 a 6 anos

19 Fóruns Comunitários Guia do Selo UNICEF Município Aprovado A realização de dois fóruns comunitários é pré-requisito obrigatório para que o município permaneça no Selo e seja avaliado. Serão considerados aspectos qualitativos relacionados à elaboração do Diagnóstico, do Plano de Ação, intersetorialidade na execução do Plano e participação efetiva de diferentes setores da sociedade, inclusive crianças e adolescentes. O UNICEF disponibilizará instrumentos metodológicos para que a comunidade avalie o município. A realização desse Fórum também possibilitará um processo de permanente monitoramento e avaliação das ações a serem desenvolvidas pelo município. O FÓRUM COMUNITÁRIO O o Fórum Comunitário, a ser realizado logo no início do processo, tem como objetivo realizar o Diagnóstico Participativo da Situação da Criança e do Adolescente do Município e construir a linha de base qualitativa a partir da percepção dos moradores. A realização desse Fórum também possibilitará um processo de permanente monitoramento e avaliação das ações a serem desenvolvidas pelo município. O levantamento inicial de informações deverá enfocar a análise dos fatores que condicionam ou limitam a completa garantia dos direitos da infância no município. Estes fatores podem ser, por exemplo, normais sociais, orçamento municipal, legislação, infraestrutura, disponibilidade de serviços, práticas culturais e sociais etc. Todos os segmentos da comunidade poderão participar, sob a coordenação do CMDCA, com base em guia e formulários específicos a serem fornecidos pelo UNICEF. A metodologia do Fórum será inclusiva e lúdica, de modo a garantir a participação de todos. Com o diagnóstico finalizado, o município irá elaborar um Plano de Ação coordenado e coerente com as ações globais do Selo. PLANO DE AÇÃO O Plano de Ação refere-se à identificação e sistematização de um conjunto de ações e procedimentos necessários para o alcance de objetivos determinados; afinal planejar significa pensar antes de fazer. No entanto, apenas esse entendimento não garante o sucesso das intervenções propostas. Para tanto, é preciso identificar instrumentos para o acompanhamento e monitoramento do Plano de Ação, viabilizando possíveis correções e ajustes ao longo do processo. O Plano de Ação deve ser elaborado de acordo com as demandas relativas ao contexto e cenário específicos do município. As diferentes ações que poderão ser desenvolvidas no Plano de Ação são aquelas descritas anteriormente no eixo de Gestão de Políticas Publicas. Daí, que a construção do Plano de Ação deve considerar questões como: Por quê: qual ou quais problemas devem ser enfrentados O quê: onde estarão concentrados os esforços (objetivos) Como: caminhos a seguir (estratégias) Quando: tempo necessário para a realização das atividades propostas (cronograma) Quem: identificação e definição de responsabilidades Com quê: identificação e disponibilidade dos recursos financeiros O conteúdo do Plano de Ação será inserido em plataforma eletrônica virtual de orientação, monitoramento e avaliação a ser disponibilizada pelo UNICEF e entidades parceiras. FÓRUM COMUNITÁRIO 36 37

20 Pontuação para conquistar o Selo Guia do Selo UNICEF Município Aprovado 2 O FÓRUM COMUNITÁRIO O 2 o Fórum Comunitário deverá ser realizado no período de encerramento da edição do Selo. De acordo com o planejamento do Selo UNICEF, deverá ser um momento de devolução dos desdobramentos do Plano de Ação a partir da linha de base qualitativa definida no o Fórum. No 2 o Fórum a comunidade irá fazer a avaliação do Plano de Ação. EIXOS Impacto Social PONTUAÇÃO NECESSÁRIA 6 (seis) indicadores de um total de 3 em pelo menos 3 (três) objetivos diferentes. Atenção: Reunião de avaliação de meio período Gestão de Políticas Públicas (onze) ações estratégicas previstas no Plano de Ação realizadas em, no mínimo, 3 (três) direitos. Reunião de avaliação de meio período tem por objetivo ajudar o município a rever e avaliar o Plano de Ação elaborado durante o o Fórum Comunitário. Como parte do planejamento, o monitoramento é fundamental para entender se o que foi proposto está, de fato, acontecendo. E se algo não estiver funcionando, é o momento de analisar e corrigir eventuais problemas identificados. A realização desta reunião será fundamental e deverá contribuir para os ajustes necessários que facilitam o monitoramento e avaliação do processo. É importante que a avaliação e resultados desta reunião sejam apresentados e discutidos com o(a) prefeito(a). Dessa vez, participarão apenas os atores sociais diretamente envolvidos nas atividades do Selo, ou seja, a comissão interssetorial, técnicos das secretarias municipais, educadoras(es) e adolescentes mobilizados. Participação Social Os municípios deverão realizar 2 (dois) temas de participação social escolhidos por eles durante o ciclo do Selo, além da realização dos 2 (dois) Fóruns Comunitários. Com 9 pontos e a realização dos dois fóruns comunitários, o município está apto a receber o Selo. O objetivo é monitorar o andamento das ações, analisar a evolução dos indicadores disponíveis nos bancos de dados oficiais do Governo Federal e promover, em tempo hábil, os ajustes que se fizerem necessários. Os resultados desta reunião - incluindo alterações no Plano de Ação - deverão ser inseridos em plataforma eletrônica virtual, conforme metodologia a ser encaminhada pelo UNICEF ao longo do processo

21 O caminho para o reconhecimento Como o município receberá o Selo UNICEF Guia do Selo UNICEF Município Aprovado No Selo UNICEF, o reconhecimento final é importante, não há dúvidas. Entretanto o objetivo de todos os prefeitos que aderem à iniciativa deve ser garantir uma vida melhor para as crianças e adolescentes do seu município e contribuir para o desenvolvimento integral da infância na Amazônia. O Selo oferece aos participantes uma metodologia que acompanha os avanços e identifica como esses resultados e melhorias foram alcançadas. O diálogo constante entre UNICEF, governos estaduais, instituições parceiras e os municípios possibilita que as iniciativas locais sejam compartilhadas entre todos os municípios da região. NO EIXO DE IMPACTO SOCIAL, O RECONHECIMENTO ACONTECERÁ ASSIM: Os municípios serão agrupados pelo UNICEF respeitando critérios de similaridade com outros de seu Estado; Os avanços e os resultados dos municípios serão comparados com os avanços e resultados dos demais municípios do seu grupo; Deverá ser observado o número mínimo definido para a pontuação necessária para a conquista do Selo; Caso algum indicador de um município melhore acima de 5% em relação ao ano inicial do período do Selo, esse resultado será considerado como positivo, mesmo que o município continue abaixo da média do seu grupo; Os indicadores não podem piorar entre o ano inicial e o ano final do período de monitoramento; A entrega do Selo será realizada em 206, em data e local a serem anunciados pelo UNICEF. Os municípios aprovados receberão um troféu, um certificado e a autorização para utilizar a logomarca do Selo UNICEF Município Aprovado. O(A) articulador(a) municipal, um representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e os adolescentes membros da Comissão do Selo também receberão certificado de reconhecimento. COMO UTILIZAR A LOGOMARCA DO SELO UNICEF Os municípios certificados poderão utilizar a logomarca do Selo UNICEF Município Aprovado até o anúncio dos ganhadores da edição seguinte do Selo, ou seja, até 206. A logomarca poderá ser aplicada nos materiais de divulgação do município, em prédios e veículos públicos municipais, eventos, materiais de escritório, etc. Os municípios reconhecidos receberão do UNICEF um manual de uso da marca e identidade visual. IMPORTANTE: é expressamente proibido o uso do Selo UNICEF Município Aprovado para fins político-partidários ou eleitorais. O UNICEF fornecerá aos municípios material técnico orientador e capacitação para cada etapa a ser desenvolvida ao longo do Selo. Também serão realizadas outras oficinas em articulação com os governos estaduais com o objetivo de melhorar a oferta de serviços públicos de saúde, educação e proteção. Outro pré-requisito que o município precisa cumprir é a criação e a manutenção do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). No caso de não estar instalado, o Conselho poderá ser instalado até três meses depois da data de inscrição no Selo. Isso é muito importante, pois o CMDCA é responsável por garantir o desenho e a implementação adequadas das políticas municipais, bem como dar suporte na realização do Selo. 40 4

22 Confira os seis direitos das crianças e adolescentes e os treze indicadores que serão usado para mensurar as políticas de gestão dos municípios participantes. OS MUNICÍPIOS QUE RECEBEM ESTE SELO GARANTEM OS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES E RECEBEM O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DA UNICEF. Direitos Compromissos Indicadores de Impacto Objetivos de Gestão Sobreviver e desenvolver-se Até 206, a mortalidade materna, desnutrição crônica e gravidez precoce reduzidas no Brasil, especialmente na Amazônia e entre os indígenas, quilombolas e ribeirinhos.. Taxa de Mortalidade Infantil MS/SIM (o município somente pontua se a TMI não tiver piorado entre os anos inicial e final). 2. Porcentagem de gestantes com 7 ou mais consultas pré-natal MS/SINASC. 3. Porcentagem de óbitos maternos investigados MS/SIM. 4. Porcentagem de óbitos infantis investigados MS/SIM. 5. Cobertura vacinal pentavalente MS/PNI. a. Município realizando seus respectivos planos pela primeira infância (0-6 anos). b. Município realizando ações de assistência ao pré-natal, parto e pós-parto, para a redução da mortalidade materna e neonatal. c. Município desenvolvendo ações para implementar ou melhorar o SISVAN. d. Município implantando os comitês municipais de investigação de óbitos materno e infantil. 2 Aprender Até 206, todas as crianças e adolescentes da Amazônia acessando, permanecendo e concluindo a Educação Básica de qualidade na idade certa, com sucesso na aprendizagem, especialmente crianças indígenas, quilombolas e ribeirinhos, com deficiência e/ou em situações de emergência e desastres. 6. Taxa de abandono na rede municipal do Ensino Fundamental MEC/INEP. 7. Distorção idade/série nos anos finais (5º ao 9º ano) regular diurno da rede municipal MEC/INEP. 8. Porcentagem de crianças beneficiadas pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) que estão na escola MDS/MEC. 9. Percentual de escolas da rede pública municipal que atingiram ou ultrapassaram a meta do IDEB anos iniciais MEC/INEP. e. Município implementando programas para a inclusão e permanência de crianças na Educação Básica. f. Município valorizando e ofertando oportunidades de educação continuada para os professores do Ensino Fundamental. g. Município com conselhos escolares instalados, atuantes e funcionando com a participação efetiva de adolescentes. 3 Proteger-se e ser protegido do HIV/Aids Até 206, a transmissão vertical (da mãe para o bebê) e os casos de Aids reduzidos entre adolescentes especialmente meninas na Amazônia. 0. Percentual de gestantes que realizaram o teste de HIV MS. h. Município implementando ações de prevenção da sífilis, HIV/AIDS através da mobilização de adolescentes nas escolas (componente II do PSE). i. Município garantindo os testes de HIV/sífilis para gestantes tanto no pré-natal quanto na maternidade. 4 Crescer sem violência Até 206, o Sistema de Garantias de Direito (SGD) nos níveis de estado e município, esteja fortalecido e assegurando a realização equitativa dos direitos de crianças e adolescentes, resguardando-se as condições específicas dos que vivem em situação de deficiência e as dimensões de gênero, raça e etnia, assim como evidenciando resultados reais e positivos no enfrentamento à letalidade, violência doméstica e comunitária, abuso e exploração sexual, maus-tratos etc., particularmente contra os grupos étnicos mais vulneráveis: quilombolas, afro-brasileiros e indígenas.. Percentual de crianças de até ano de idade com registro civil do total de nascidos vivos IBGE/Estatísticas do Registro Civil e MS/SINASC. 2. Taxa de mortalidade entre crianças e adolescentes de 0 a 9 anos por causas externas MS/SIM. j. Município com programas de prevenção, notificação compulsória de violências e atendimento a casos de violência sexual. k. Município com programas de prevenção, notificação compulsória e atendimento de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. l. Município com serviços de acolhimento institucional ou familiar reordenados. m. Município implementando programas socioeducativos de atendimento a adolescentes em conflito com a lei em meio aberto. n. Município com comitê de enfrentamento ao subregistro de nascimento implantado. 5 Ser adolescente Até 206, adolescentes da Amazônia, especialmente os quilombolas, afro-brasileiros e indígenas, sendo beneficiados por políticas públicas multissetoriais, apoiados por marcos legais definidores de espaços de participação e reconhecidos pela sociedade em razão da sua capacidade de contribuir sua realidade. 3. Percentual de nascidos vivos de mulheres de 0 a 9 anos MS/SINASC o. Município utilizando instrumentos e metodologias para prevenção da gravidez com a participação de adolescentes. p. Município com equipes municipais capacitadas para usar a Caderneta do Adolescente. 6 Ser prioridade nas políticas públicas Até 206, Estados e Municípios da Amazônia se comprometeram a reduzir as desigualdades regionais, garantindo e promovendo os direitos da criança e do adolescente, assegurando o cumprimento da Convenção Internacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CRC), bem como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para contribuir com a melhoria de indicadores sociais. 4. Formulários específicos serão encaminhados aos municípios q. Município com CMDCA funcionando de acordo com as exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente; r. Município com Conselho Tutelar funcionando de acordo com as exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente; s. Município implementando ações de proteção às crianças e adolescentes antes, durante e após desastres/emergências

23 Guia do Selo UNICEF Município Aprovado ESTE GUIA METODOLÓGICO TEVE A CONTRIBUIÇÃO DAS SEGUINTES PESSOAS Adelma Dantas Pinto ARTICULADORA DE CASTANHAL/PA Alessandra Karina dos C. Lindoso SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE IGUALDADE RACIAL (SEIR) - SÃO LUÍS/MA Andreia Giovana F. da Silva ARTICULADORA DE AUTAZES/AM Antônio Torres SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL (SEDS) - RIO BRANCO/AC Claudio Roberto Melo ESCOLA DE FORMAÇÃO DE GOVERNANTES (EFG) - BELÉM/PA Daniela Lepinsk Romio COMPANHIA DE ELETRICIDADE DE MATO GROSSO (CEMAT) - CUIABÁ/MT Edilene Borges Marinho SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE (SESAU) - PALMAS/TO Elisa Gomes Machado CÂMARA DE VEREADORES - ALTA FLORESTA/MT Evilásia Nunes Wagner SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SEAS) - PORTO VELHO /RO Hiroshi Matsumoto ESCOLA DE FORMAÇÃO DE GOVERNANTES (EFG) SÃO LUÍS/MA Inácio França UNICEF CONSULTOR Kátia dos Santos Brandão SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SEAS) - MANAUS/AM Leão Santos Neto PREFEITO DE ARARI/MA Margarida Neta SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE (SESAU) PALMAS/TO Maria do Socorro S. de Paula ARTICULADORA - LAGO DA PEDRA/MA Natalício Menezes INSTITUTO CIDADANIA - CUIABÁ/MT Patrícia N. Santos Silva ESCOLA DE FORMAÇÃO DE GOVERNANTES (EFG) SÃO LUÍS/MA Raimunda Lucineide Gonçalves Pinheiro UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ (UFOPA) SANTARÉM/PA Raimundo Palhano ESCOLA DE FORMAÇÃO DE GOVERNANTES (EFG) SÃO LUÍS/MA Reginaldo Paiva Pantoja ARTICULADOR SERRA DO NAVIO SERRA DO NAVIO/AP Simão Bastos GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ/PROPAZ BELÉM/PA Valquíria M. Rezende SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE (SESAU) PALMAS/TO ADOLESCENTES Mairã Soares Sales CENTRO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA EMAÚS BELÉM/PA Poliana Chagas da S. Souza CENTRO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA PÉ NA TABA MANAUS/AM Viviane de Sousa Silva REDE ACREANA DE JOVENS EM AÇÃO REAJA RIO BRANCO/AC Kassios Hyan REDE AMIGA DA CRIANÇA/SÃO LUÍS 44 45

24 Endereços dos Escritórios do UNICEF UNICEF Brasília Escritório do Representante do UNICEF no Brasil SEPN 50, Bloco A / 2º andar Caixa Postal: Brasília, DF. CEP Telefone: (6) / Fax (6) brasilia@unicef.org Representante do UNICEF no Brasil: Gary Stahl Escritórios que atuam na Amazônia Legal Brasileira UNICEF em Belém Trav. Dom Romualdo Coelho, nº 500. Bairro Umarizal. Belém, PA. CEP Telefone: (9) / FAX belem@unicef.org UNICEF em Manaus Av. Darcy Vargas, nº 77. Secretária de Assistência Social do Estado do Amazonas, Bairro Chapada. Manaus, AM. CEP Telefone: (92) manaus@unicef.org UNICEF em São Luís Rua Santo Antônio, nº 246. Bairro Centro. São Luís, MA. CEP Telefone: (98) Fax: (98) saoluis@unicef.org

25 realização parceiros regionais apoio

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