Aula 139 CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS. 2. Classificação quanto ao momento da interposição (continuação da aula anterior):

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1 Página1 Curso/Disciplina: Direito Processual Civil NCPC Aula: Classificação dos Recursos 139 Professor (a): Edward Carlyle Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 139 CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS 2. Classificação quanto ao momento da interposição (continuação da aula anterior): Ainda no que toca à classificação quanto ao momento de interposição, outra hipótese de recurso subordinado é a apelação interposta contra decisões interlocutórias que não estão previstas no rol do art do CPC, ou seja, decisões interlocutórias não impugnáveis por agravo de instrumento (art , 1.º). Art , 1.º. As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. Trate-se de caso de recurso subordinado, porém tal hipótese será melhor examinada quando do estudo da apelação. Quanto ao recurso adesivo (outro caso de recurso subordinado), alguns questionamentos específicos devem ser enfrentados. a) Interposição de recurso adesivo por terceiro: O primeiro questionamento diz respeiro à possibilidade ou não da interposição de recurso na forma adesiva por um terceiro, ou seja, por alguém que não participa da relação processual. Desde a vigência do CPC/73 tal questão não é clara. A doutrina moderna admite a possibilidade da interposição de recurso na forma adesiva por terceiro, desde que este possa ser atingido pela decisão proferida no processo principal da mesma maneira que alguma das partes que compõe a relação processual. Em outros termos: deve ser caso de assistência litisconsorial (hipótese em que o terceiro poderia ter sido assistente litisconsorcial), pois dessa forma poderá ser atingido pela decisão proferida no processo assim como alguma das partes. Com isso, a coisa julgada pode atingir esse terceiro, pois ou será cotitular da relação jurídica de direito material deduzida em juizo ou será colegitimado extraordinário isto é, poderia ter ajuizado a

2 Página2 demanda e não o fez. Nesse sentido, o terceiro possui interesse e legitimidade para recorrer contra a decisão jucial proferida em processo do qual não faz parte. O Ministério Público, quando atua como parte, pode interpor recurso na forma adesiva. Porém, há divergência sobre a interposição quando atua como fiscal da ordem jurídica (custos legis). Tendo em vista que, atualmente, o sistema processual é voltado para a democratização da justiça, a fim de que a decisão seja a mais justa e correta possível, com base na maior quantidade de informações para a sua prolação, não haveria óbice para que fosse possível ao MP, também nesse caso, recorrer adesivamente, desde que com o objetivo de cumprir a sua função. b) Desistência de recurso independente e posterior interposição pela via adesiva: Importante analisar uma situação peculiar apresentada por Nelson Nery e Athos Gusmão Carneiro, que poderia ensejar dúvida acerda da possibilidade do recurso adesivo. Trata-se de hipótese de sucumbência recíproca em que ambas as partes interpõem recursos independentes contra a decisão proferida, e um dos recorrentes desiste do seu recurso. Logo, apenas o recurso independente interposto pela outra parte irá tramitar. O quesionamento surge quando aquele que desistiu é intimado para apresentar contrarrazões e se arrepende da desistência manifestada, pretendendo recorrer adesivamente. A doutrina majoritária sustenta a impossibilidade do recurso adesivo nesse caso ou seja, após a desistência do seu próprio recurso independente, uma vez que o recurso adesivo pressupõe que a parte não tenha utilizado o recurso independente. Assim, ao interpor um recurso independente, a parte que dele desistir não poderá se valer de recurso adesivo posteriormente, quando intimiado para oferecer contrarrazões ao recurso independente da outra parte. Interposto um recurso principal, estará preclusa a oportunidade de recorrer, incluindo a interposição na forma adesiva. Nesse sentido se posiciona também a jurisprudência dominante. A doutrina minoritária, todavia, afirma a possibilidade de utilização do recurso adesivo por quem desistiu, na medida em que, não existindo mais o recurso independente, a parte que desistiu poderia pleitear o processamento e julgamento de um recurso adesivo. c) Recurso independente parcial e posterior interposição pela via adesiva: Outro importante questionamento diz respeito à situação em que um dos recorrentes interpõe um recurso parcial, ou seja, em relação a apenas uma parte do conteúdo impugnável da decisão. Indaga-se se o recorrente, ao se arrepender de não ter recorrido de todo o conteúdo passível de impugnação, poderia em seguida recorrer na forma adesiva da parte não impugnada no recurso independente antes interposto.

3 Página3 A doutrina e a jurisprudência majoritária defendem não ser possível a utilização posterior do recurso adesivo em relação ao pedido não impugnado no recurso independente, pois teria se operado preclusão consumativa. Uma vez praticado o ato de recorrer, a parte não pode mais se utilizar do recurso adesivo. Exemplo: se o autor formula 4 pedidos ( A ; B ; C e D ), dos quais apenas 2 são julgados improcedentes ( C e D ). Em relação ao pedido C, o autor interpõe apelação (recurso independente), nada se manifestando sobre o pedido D (logo, trata-se de um recurso parcial). Intimado para oferecer contrarrazões ao recurso interposto pelo réu, o autor se arrepende e deseja recorrer também em relação ao pedido D. Nessa oportunidade, porém, não será possível interpor recurso pela via adesiva, pois no momento da interposição do recurso independente operou-se a preclusão consumativa. O recurso adesivo pressupõe que o recorrente não tenha se utilizado do recurso principal. Logo, se o recorrente interpôs recurso principal, não poderá mais se valer de recurso adesivo, mesmo que tenha por finalidade impugnar matéria diversa daquela que foi objeto do recurso principal. d) Recurso independente intempestivo e posterior interposição na forma adesiva: O quarto questionamento é atinente a um recurso independente intempestivo e posterior recurso adesivo. Se a parte apresenta um recurso independente fora do prazo, não poderá em seguida interpor o mesmo recurso pela via adesiva para defender esses interesses, pois uma vez manejado o recurso principal, mesmo sendo intempestivo, não caberá a interposição de recurso na forma adesiva. Importante reforçar: o recurso adesivo pressupõe que não tenha sido utilizado o recurso na forma independente. Logo, havendo interposição de recurso principal, mesmo que intempestivamente, não caberá recurso adesivo. Sabendo que o recurso principal será considerado intempestivo, o recorrente deve aguardar o recurso da outra parte e o prazo de contrarrazões para, assim, recorrer adesivamente, evitando assim que o recurso adesivo venha, nesse caso, a ser inadmitido. 3. Classificação quanto à fundamentação: Tal classificação é concernente às matérias possíveis de discussão no bojo do recurso, ou seja, diz respeito a quais alegações podem ser apresentadas pelo recorrente, quais alegações poderão basear o recurso para impugnar determinada decisão judicial. Assim, fala-se em: a) Recursos de fundamentação livre: aqueles que permitem a utilização de quaisquer alegações para tentar reverter a decisão judicial, desde que as alegações tenham sido apresentadas no curso do processo. A lei concede liberdade para o recorrente utilizar quaisquer argumentos que entenda pertinente com o objetivo de tentar reverter a decisão que lhe é desfavorável. São exemplos de recursos de fundamentação livre a apelação e o agravo de instrumento.

4 Página4 b) Recursos de fundamentação vinculada: recursos em relação aos quais não há liberdade quanto aos argumentos que podem ser utilizados. A lei estabelece quais alegações podem ser formuladas para respaldar o recurso. Qualquer outra alegação que não se enquadre nas hipóteses previstas em lei não permitem o processamento do recurso, que será inadmitido. São recursos de fundamentação vinculada os embargos de declaração (art , CPC), recurso especial (art. 105, III, alíneas, CRFB/88), recurso extraordinário (art. 102, III, alíneas, CRFB/88). As alegações que podem ser feitas em sede de embargos de declaração são a obscuridade, contradição, omissão e erro material. Ou seja, somente essas matérias dão ensejo à interposição de embargos de declaração. De igual modo, nos casos do REsp e RE somente é cabível a interposição com base em algum dos fundamentos do art. 105, III, alíneas, e 102, III, alíneas, ambos da CRFB/ Classificação quanto ao objeto: Parte da doutrina refere-se à classificação quanto ao objetivo. Com base nessa classificação é possível saber se será cabível a interposição de RE ou REsp. O recurso pode ter como objeto (ou objetivo) a proteção do direito subjetivo da parte ou do direito objetivo, e quanto a esse critério, podem ser classificados em: a) Recursos ordinários: quando têm como prioridade a proteção do direito subjetivo da parte, a garantia dos interesses subjetivos do recorrente. São exemplos a apelação, o agravo de instrumento, e os embargos de declaração. b) Recursos extraordinários (lato sensu): possuem como objeto a proteção do direito objetivo. Esses recursos buscam proteger a integridade do ordenamento jurídico da Constituição e da legislação, não tendo como objeto precípuo a proteção do direito subjetivo. A proteção do direito subjetivo do recorrente será alcançada indiretamente, pois o objetivo principal é a proteção do ordenamento. Isto é, esses recursos podem, de modo reflexo, garantir a proteção do direito ao recorrente, porém são manejados para proteger a integridade da lei e da Constituição. São os casos do recurso extraordinário (stricto sensu) e do recurso especial, previstos respectivamente nos arts. 102 e 105 da CRFB. Para a interposição dos recursos extraordinários devem ser esgotados os recursos ordinários porventura cabíveis, e a utilização indevida dos recursos ordinários pode inviabilizar a interposição dos recursos extraordinários, que serão inadmitidos. Nos termos da Súmula 281 do STF: Súmula 281. É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada. Assim, proferida a sentença, a parte deve interpor o recurso de apelação e, para prequestionar a matéria, pode se valer dos embargos de declaração, para só então ter a possibilidade de interpor um dos recursos excepcionais.

5 Página5 5. Classificação quanto aos efeitos: Os recursos podem ainda ser classificados quanto à possibilidade de produção imediata de seus efeitos ou não. Assim, é possível que sejam: a) Recursos com efeito suspensivo: aqueles que impedem a produção imediata de efeitos da decisão impugnada, que deve esperar o julgamento do recurso para produzir efeitos. A apelação é um exemplo de recurso que, em regra, tem efeito suspensivo, por força do art , do CPC. Art A apelação terá efeito suspensivo. b) Recursos sem efeito suspensivo: são aqueles que não impedem a produção imediata de efeitos da decisão impugnada, logo, não impedem a eficácia da decisão. O CPC/15 consagrou que, em regra, os recursos não terão efeito suspensivo, nos termos do art. 995, caput e único, do CPC. Art Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso. Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. Caso a parte tenha interesse que esses efeitos não se produzam, deverá pleitear judicialmente que seja atribuído efeito suspensivo. São exemplo de recursos que não são dotados de efeito suspensivo por força de lei o agravo de instrumento, o REsp e o RE. Há, ainda, hipóteses excepcionais em que a apelação não terá efeito suspensivo, insculpidos no art , 1.º, CPC. Art , 1.º. Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: I - homologa divisão ou demarcação de terras; II - condena a pagar alimentos; III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; VI - decreta a interdição.

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