Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 6 (Ministrada em 04/08/2014)

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1 TURMA e ANO: TURMÃO ESTADUAL FLEX B 2014 Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 6 (Ministrada em 04/08/2014) Professor Edward Carlyle Conteúdo: Teoria Geral dos Recursos. Conceito e Natureza Jurídica. Objetivos, Legitimidade e Interesse. Classificação dos Recursos. Efeitos dos Recursos (1 Parte). Teoria Geral dos Recursos Conceito de recurso: Normalmente a doutrina conceitua que recurso é considerado espécie de remédio processual que a lei coloca a disposição da parte vencida, terceiro prejudicado e do Ministério Público para a impugnação de decisões judiciais dentro do mesmo processo com vistas a sua reforma, invalidação, esclarecimento e integração, bem como para impedir a formação de preclusões ou a ocorrência de coisa julgada. Espécie de remédio processual : no nosso sistema temos duas espécies de remédios para questionar decisões judiciais: recursos e ações autônomas de impugnação (ação rescisória, querella nulitatis...). A espécie recurso está prevista em lei. Para ser considerado recurso, tem que estar previsto em lei. Então cuidado: regimento interno de tribunal NÃO é lei, então o que está ali NÃO é recurso (p.e.: correição parcial na justiça estadual). Impugnar decisões judiciais dentro do mesmo processo : aqui surge a questão envolvendo a natureza jurídica do recurso. A natureza jurídica do recurso vem sendo tratada na jurisprudência e na doutrina como extensão do direito de ação, porque tudo vez que alguma das partes exerce uma situação jurídica ativa no processo (p.e.: formula quesitos ao perito, apresenta petição...) está exercendo o direito de ação. O primeiro ato através do qual exerce o direito de ação é a propositura da demanda, mas todos os outros atos também são exercício do direito de ação, inclusive recorrer. O recurso NÃO inicia um novo processo, o que faz é começar o procedimento no segundo grau de jurisdição. reforma, invalidação, esclarecimento ou integração da decisão judicial : estamos falando dos objetivos do recurso: reforma, invalidação, esclarecimento ou integração. Reforma da decisão = significa a modificação do teor da decisão judicial proferida. Essa ideia tem muito a ver com efeito substitutivo dos recursos, mas não é a mesma coisa. Esse efeito está previsto no art. 512 do CPC.

2 Art O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a sentença ou a decisão recorrida no que tiver sido objeto de recurso. Esse efeito substitutivo tem um aspecto mais amplo do que o modificativo, já que ele ocorre em todas as oportunidades, salvo quando ele anula a decisão judicial. Aí o acórdão não substitui a decisão impugnada, ele anula e devolve para o juízo de primeiro grau. Na reforma, além de estarmos falando do efeito substitutivo, falamos também de efeito modificativo, que tem um aspecto mais restritivo. Anulação da decisão judicial = quando é pleiteada a nulidade da decisão judicial, se o tribunal der provimento ao recurso, anula a decisão impugnada, e devolve ao juízo a quo para que uma nova decisão seja proferida. Esclarecimento ou integração da decisão judicial = aqui tem que ter cuidado, já que esses objetivos são específicos de um recurso: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Existe uma grande divergência acerca da natureza jurídica dos Embargos de Declaração. A maioria da doutrina e jurisprudência entende como recurso. Se não se entender que não é recurso, o esclarecimento e a integração deixam de ser objetivos do recurso. Impedir a preclusão da decisão judicial = tem divergência sobre ser impedir ou retardar. Barbosa Moreira fala em impedir, já que quando você interpõe recurso, impede-se que aquela decisão preclua e forme a coisa julgada, pois o que a formará será o acórdão ou a decisão do tribunal. Para Nelson Neri Junior, entretanto, é adiar, retardar a formação da preclusão ou da coisa julgada, porque para ele mais cedo ou mais tarde a decisão judicial fará coisa julgada ou precluirá. Coloca a disposição da parte vencida, terceiro prejudicado e do Ministério Público = Legitimidade dos recursos = possui previsão no art. 499 do CPC. Art O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público. A legitimidade é atribuída pela lei. Além da legitimidade devemos verificar o interesse em recorrer, que é verificado de maneira distinta, e aferido com base na sucumbência. Normalmente há uma predisposição de entender que sucumbente é quem saiu derrotado, mas não é bem isso, sucumbência é a possibilidade de se obter um resultado melhor do que se obteve até o momento. O terceiro prejudicado tem tratamento no próprio art. 499, 1º: 1º Cumpre ao terceiro demonstrar o nexo de interdependência entre o seu interesse de intervir e a relação jurídica submetida à apreciação judicial.

3 Então, ele precisa demonstrar interesse jurídico para recorrer, esse interesse jurídico pode ser direto ou indireto. Direto quando o terceiro é cotitular da relação jurídica de direito material, ou seja, ele poderia ter participado do processo como litisconsorte ou assistente litisconsorcial. Indireto quando o terceiro é titular de uma relação jurídica conexa à da parte, ou seja, ele poderia, no máximo, ter sido assistente simples. Perceba que o terceiro prejudicado é alguém que poderia ter participado da relação jurídica. E o Ministério Público, no art. 499, 2º: 2º O Ministério Público tem legitimidade para recorrer assim no processo em que é parte, como naqueles em que oficiou como fiscal da lei. Então, o MP pode recorrer como parte em que recorrerá em decorrência de sua sucumbência, ou na qualidade de fiscal de lei (custus legis), em que recorre com o objetivo de zelar pela correta aplicação da lei, pautando-se sempre nas hipóteses de intervenção do art. 82 do CPC. Art. 82. Compete ao Ministério Público intervir: I - nas causas em que há interesses de incapazes; II - nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições de última vontade; III - nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte.(redação dada pela Lei nº 9.415, de ) Classificação dos recursos A doutrina apresenta diferentes critérios para classificação. Vejamos alguns. 1) Quanto ao âmbito do recurso Pode ser total ou parcial. Total, como o próprio nome diz, é aquele que realiza a impugnação de toda a decisão judicial. Parcial, quando realiza a impugnação de parte da decisão judicial. Art. 505 do CPC: Art A sentença pode ser impugnada no todo ou em parte. 2) Quanto ao momento O recurso pode ser independente/principal ou adesivo. Independente/principal é aquele que independe de qualquer ato da parte contrária, pode ser exercido

4 independentemente da parte contrária. Adesivo (art. 500 do CPC) é aquele que pressupõe sucumbência recíproca, e uma das partes não desejando recorrer da decisão, não interpõe recurso principal, mas a outra parte recorre, e aí surge pra aquela um interesse em recorrer também para evitar um prejuízo maior. No direito português é chamado de recurso subordinado. Art Cada parte interporá o recurso, independentemente, no prazo e observadas as exigências legais. Sendo, porém, vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir a outra parte. O recurso adesivo fica subordinado ao recurso principal e se rege pelas disposições seguintes:(redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º ) I - será interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal, no prazo de que a parte dispõe para responder;(redação dada pela Lei nº 8.950, de ) II - será admissível na apelação, nos embargos infringentes, no recurso extraordinário e no recurso especial;(redação dada pela Lei nº 8.038, de ) III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal, ou se for ele declarado inadmissível ou deserto.(redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º ) Parágrafo único. Ao recurso adesivo se aplicam as mesmas regras do recurso independente, quanto às condições de admissibilidade, preparo e julgamento no tribunal superior.(redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º ) 3) Quanto à fundamentação O recurso pode ser livre ou de fundamentação vinculada. Livre diz respeito às espécies recursais em que há uma liberdade em fundamentar, em argumentar desde que vinculado ao que já expôs no primeiro grau de jurisdição. Não é cabível inovação, apresentação de novas causas de pedir! É o caso, por exemplo, de apelação, de agravo. Já os de fundamentação vinculada, em outras palavras, o ordenamento jurídico diz quais os fundamentos podem ser alegados. Por exemplo, os embargos de declaração em que só se pode alegar omissão, obscuridade ou contradição. Outro exemplo é o Recurso Especial (hipóteses do art. 105, III, a,b e c, da CRFB). 4) Quanto ao objeto (alguns autores falam em objetivo) Os recursos podem ser ordinários ou extraordinários. Ordinário são aqueles cujo objeto/objetivo é a proteção do direito subjetivo da parte, são os casos envolvendo a apelação, o agravo, embargos infringentes. No entanto, tem-se os recursos extraordinários, cujo objetivo/objeto é a proteção do direito objetivo da parte, em outras palavras, tem como finalidade a proteção da lei e

5 da CRFB. Indiretamente, podem até proteger direito da parte, mas não é a sua função. São só casos dos Recursos Especial e Extraordinário. 5) Quanto aos efeitos Essa classificação não é bem uma classificação, é mais uma referência. Quanto aos efeitos, eles podem ser recursos suspensivos e não suspensivos, ou com efeito suspensivo e sem efeito suspensivo. Suspensivos são os cuja interposição impede a produção imediata dos efeitos da decisão impugnada. Por outro lado, os não suspensivos, a interposição NÃO impede a produção imediata dos efeitos da decisão impugnada. Na verdade, quando se encontra essa classificação, não é muito técnica, porque quando fala-se em efeito dos recursos, o conceito é muito mais amplo. Efeitos dos recursos A primeira questão a ser enfrentada. Tem-se duas linhas de pensamento: a primeira são os efeitos da interposição dos recursos e a outra, os chamados efeitos do julgamento dos recursos. Em relação aos efeitos da interposição dos recursos, tem-se os efeitos: obstativo, devolutivo e suspensivo, efeitos mencionados pelo código. Já em relação aos efeitos do julgamento dos recursos, teríamos: a reforma da decisão judicial, a invalidação da decisão judicial, e o esclarecimento e a integração da decisão judicial (esses se entender que os embargos de declaração são recurso). Na doutrina, há quem apresente outros efeitos dos recursos além dos efeitos suspensivo, devolutivo e suspensivo. Há quem fale dos efeitos expansivo/extensivo, translativo, e substitutivo. Esses três efeitos são defendidos por parte da doutrina ( Nelson Neri Junior, Araken de Assis, Marinoni) e parte da jurisprudência. Mas se ler doutrina mais conservadora, verá esses efeitos como aspectos de recursos, e não como efeitos autônomos..efeito obstativo: é aquele da interposição dos recursos através do qual com a interposição do recurso, a parte impede (de acordo com Barbosa Moreira) ou adia (de acordo com Nelson Neri Junior) a formação de preclusões ou a ocorrência de coisas julgadas..efeito devolutivo: cai em todo concurso!!!!!! É um efeito inerente a todo e qualquer recurso. Não há recurso sem efeito devolutivo. A devolução aqui tem um sentido de transferência. Então quando se fala em efeito devolutivo é efeito de transferir/devolver algo a alguém, transfere-se o reexame da matéria impugnada pelo recorrente. No recurso, o interessado apresenta argumentos contrários ao que foi decidido. A transferência ocorre justamente em relação a esta matéria que se está recorrendo. Esse reexame da matéria impugnada é transferido normalmente, mas não necessariamente para um órgão superior. Isso é importante!!! Normalmente vai para

6 um tribunal, mas não necessariamente será assim. Pode ocorrer para o mesmo órgão prolator da decisão judicial, assim como ocorre com os embargos de declaração. Esse efeito devolutivo pode ser imediato, gradual ou diferido. O imediato ocorre quando essa transferência ocorre diretamente para o órgão encarregado para o julgamento do recurso (p.e.: agravo, embargos de declaração). Mas a regra é que o efeito seja gradual, o que significa que o recurso será interposto perante um órgão mas julgado por outro. É o caso da apelação, que é interposta perante o juiz de primeiro grau, que dará ou não seguimento ao recurso, dando, envia ao relator, que também fará o exame de admissibilidade, que se admitido, passará ao órgão colegiado que é o encarregado para o julgamento do recurso. Por fim, o diferido é aquele que no momento da interposição do recurso, é dirigido a um determinado órgão mas o seu conhecimento e julgamento ficará sobrestado até momento posterior, quando será realizado por outro órgão. É o caso do agravo retido, que é dirigido ao juiz de primeiro grau, que até tem o direito de retratação, mas não é ele que julgará o agravo, que ficará sobrestado, até o momento da apelação, quando será conhecido, processado e julgado pelo tribunal quando do julgamento de apelação. Mas o que mais importa no efeito devolutivo dos recursos são as suas dimensões: a) Dimensão horizontal do efeito devolutivo/ extensão do efeito devolutivo prevista no artigo 515, caput, CPC. Art A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. Quando examinamos o efeito devolutivo sob este aspecto estamos indagando: o que foi objeto do recurso? Ou se preferir: qual o pedido formulado no recurso? Neste aspecto, o tribunal está vinculado ao pedido formulado no recurso. Isso é importantíssimo! É exatamente o que ocorre no primeiro grau de jurisdição! Mas há determinadas questões que podem fugir disso, são os pedidos implícitos: honorários advocatícios, juros de mora, prestações vincendas e correção monetária. Questões que mesmo não sendo objeto do recurso, devem ser decididas e o julgamento, sempre expresso. b) Dimensão vertical do efeito devolutivo: aqui no RJ, o tema é tratado como profundidade do efeito devolutivo, por força também do Barbosa Moreira. Entende-se como Com base em quais alegações o tribunal pode decidir o pedido formulado no recurso? e a resposta é: com base em todas as alegações produzidas no curso do processo!!! Em outras palavras, mesmo que a parte recorrente não tenha alegado no recurso, o tribunal pode utilizar delas se produzidas no curso do processo. Está previsto nos 1º e 2º do art. 515 do CPC. 1oSerão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro.

7 2oQuando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais. O Tribunal está vinculado ao pedido formulado no recurso, mas pode utilizar qualquer fundamentação produzida no processo. c) Dimensão subjetiva do efeito devolutivo: diz respeito às partes. Como regra, somente quem recorreu será atingido pelos efeitos do julgamento dos recursos. Mas excepcionalmente, pode acontecer de mesmo quem não recorreu acabar sendo atingido. É o caso do art. 509 do CPC. Art O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses. Parágrafo único. Havendo solidariedade passiva, o recurso interposto por um devedor aproveitará aos outros, quando as defesas opostas ao credor Ihes forem comuns.

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