BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: CONCEPÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICÍPIO DE CANOAS 1

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1 BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: CONCEPÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICÍPIO DE CANOAS 1 Claudia Lisete Oliveira Groenwald Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) Brasil claudiag1959@yahoo.com.br RESUMO O presente artigo apresenta os resultados da investigação produzida no contexto de uma dissertação de mestrado, do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIM), da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). O objetivo foi investigar e analisar as concepções de 51 professores de Matemática, dos anos finais do Ensino Fundamental, do município de Canoas/RS, sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) a ser implantada em A metodologia utilizada é de base quali-quantitativa. Os dados obtidos são oriundos dos 51 questionários de pesquisa aplicado aos professores de Matemática e de 18 entrevistas. Como resultado da pesquisa, destaca-se que, dos 51 professores, 58,83% afirmaram que a implantação da BNCC trará impactos positivos, e 45,09% declararam ter um bom conhecimento sobre o tema. Destacou-se ainda que há conteúdos matemáticos que não estão sendo desenvolvidos pelos professores de Matemática, nos 5 eixos (Geometria, Grandezas e Medidas, Estabilidade e Probabilidade, Números e Operações e Álgebras e Funções), os quais destacam-se as seguintes temáticas não trabalhadas: plano cartesiano (6º e 7º anos), construções geométricas (7º ano), problemas com equações de 2º grau (8º ano), geometria analítica (9º ano). Considera-se que resultados mais contundentes serão vistos após a efetiva implantação da BNCC. PALAVRAS-CHAVE: Base Nacional Comum Curricular; Professores de Matemática; Anos finais do Ensino Fundamental; Concepções de professores. ABSTRACT The present article presents the results of the investigation produced in the context of a master's degree dissertation, of the Program of Masters degree in Teaching of Sciences and Mathematics (PPGECIM), of the Lutheran University of Brazil (ULBRA). The objective was to investigate and to analyze the 51 teachers' of Mathematics conceptions, of the years you die of the Fundamental Teaching, of the municipal district of Canoes / RS, on the Common National Base Curricular (BNCC) to be implanted in The used methodology is of quali-quantitative base. The obtained data are originating from of the 51 research questionnaires applied the teachers of Mathematics and of 18 interviews. As a result of the research, he/she stands out that, of the 51 teachers, 58,83% affirmed that the implantation of BNCC will bring positive impacts, and 45,09% declared to have a good knowledge on the theme. It was also pointed out that there are mathematical contents that they are not being developed by the teachers of Mathematics, in the 5 axes (Geometry, Greatness and Measures, Stability and Probability, Numbers and Operations and 1 Este texto é resultado da dissertação de mestrado de Greyce dos Santos Rodrigues, no PPGECIM/ULBRA com apoio CAPES.

2 2 Algebras and Functions), which stand out the following themes no worked: Cartesian plane (6th and 7th years), geometric (7th year) constructions, problems with equations of 2nd degree (8th year), analytical (9th year) geometry. He/she is considered that resulted more contusing will be seen after the effective implantation of BNCC. KEYWORDS: Common National base Curricular; Teachers of Mathematics; Final years of the Fundamental Teaching; Teachers' conceptions. INTRODUÇÃO A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), segundo o Ministério da Educação (MEC), foi lançada em julho de 2014 e, homologada em dezembro de 2017, tendo implantação prevista para 2018, devendo ser consolidada nas escolas até 2020, sendo que ao longo de 2018, as redes escolares deverão se adaptar e rever seus currículos para que em 2019 haja a implementação definitiva da BNCC (BRASIL, 2017). A BNCC é uma temática nova para a Educação Básica, possui o intuito de conduzir os sistemas educacionais na elaboração de suas propostas curriculares, considerando o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento do educando, de acordo com Plano Nacional de Educação (PNE) e a Conferência Nacional da Educação (CONAE) (BRASIL, 2015). A Constituição de 1988, o Art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases de 1996 (LDB 9394/96) para o Ensino Fundamental, bem como, o PNE, Lei nº /2014 para o Ensino Médio já previam a implantação de uma base para a Educação Básica no Brasil. A BNCC designa os direitos, conhecimentos, competências e, também, os objetivos de aprendizagem, apontando o que todos os estudantes do Brasil necessitam aprender, ano após ano, independente da região em que moram, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Segundo o MEC (BRASIL, 2015) a BNCC tem por objetivo que todas as crianças e adolescentes brasileiros tenham assegurados a igualdade e o direito de aprendizagem fundamental no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Ainda segundo o MEC, foram definidos princípios e objetivos curriculares gerais tanto para o Ensino Fundamental, quanto para o Ensino Médio, no sentido da duração em anos, dias letivos e carga horária mínimos; uma base nacional comum e uma parte diversificada (BRASIL, 2013, p. 33). Em relação aos conhecimentos dispostos na BNCC, a LDB elucida conforme a Lei de 1996, como sendo: Língua Portuguesa, Matemática, conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Arte em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a música, Educação Física, Ensino Religioso (Gontijo, 2015, p. 180).

3 3 Dessa forma, os componentes curriculares que constituem a BNCC para a Educação básica são: Língua Portuguesa, Matemática, Arte, Geográfica, na Educação Física no Ensino Religioso, História e cultura afro-brasileira e indígena, na Ciência, como também a música. Segundo Klein, Frohlich e Konrath (2016) os componentes curriculares organizam-se através dos sistemas educativos, gerando conhecimentos, saberes e valores não só quanto aos conteúdos colocados na BNCC. Para Zanoello e Groenwald (2015), o currículo é composto por: o que, quando, como e como avaliar e, um dos elementos importantes do currículo são os conteúdos. Os conteúdos de Matemática estão divididos em blocos, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) (BRASIL, 1997), os quais são redigidos e propostos pelo MEC ou pela Secretaria Municipal de Educação (SME). Além disso, as autoras salientam que, os PCN e o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) em âmbito nacional influenciavam na escolha dos conteúdos a serem desenvolvidos nas escolas da Educação Básica. Atualmente, segundo o MEC, o documento da BNCC será o texto norteador de 60% dos conteúdos que serão desenvolvidos nas escolas do Brasil, os quais reúnem direitos e objetivos de aprendizagem relacionados às quatro áreas do conhecimento: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Matemática, e seus respectivos componentes curriculares, sendo que os 40% restantes ficam a critério do sistema educacional de cada estado brasileiro (BRASIL, 2015). Segundo Gontijo (2015) a BNCC pretende não só melhorar a educação nacional, mas também contribuir para a orientação dos currículos nas escolas, municípios e estados brasileiros. Porém, é importante refletir que: Basta ter uma BNCC implantada para que seja garantida a qualidade da educação? Que outros elementos não são considerados em uma BNCC e que são fundamentais para a qualidade da educação no País? Considera-se importante ressaltar ações importantes que devem ser implantadas em conjunto com uma base para que se atinjam os resultados esperados, destaca-se: professores bem formados e capacitados; salário justo para os professores de todos os níveis de ensino; poder aquisitivo da população, que garantam o acesso e permanência dos filhos na escola; infraestrutura adequada nas escolas; garantia de escolas bem equipadas, com recursos didáticos modernos e disponíveis para todos e com as condições de uma educação de qualidade; políticas públicas que garantam o acesso e permanência dos estudantes nas escolas. A implantação da BNCC, visa apresentar tanto os direitos, como os conhecimentos, as competências, e os objetivos de aprendizagem que serão vistos ao

4 4 longo desse processo de ensino e no desenvolvimento dos estudantes, acarretando na construção de uma educação unificada. A eficiência dessa unificação deverá ser verificada ao longo dos anos de implantação da BNCC, porém, fica claro que mesmo sendo determinados os conteúdos e as competências que devem ser desenvolvidos, não fica assegurado que isso realmente aconteça. METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO A questão norteadora da investigação realizada foi: Quais são as concepções dos professores de Matemática dos Anos Finais do Ensino Fundamental, do município de Canoas, sobre a Base Nacional Comum Curricular do Brasil? Tendo como objetivo geral investigar e analisar as concepções dos professores de Matemática dos Anos Finais do Ensino Fundamental, do município de Canoas, sobre a Base Nacional Comum Curricular do Brasil (BNCC) a ser implantada em 2018 no Brasil. Nesse sentido, para alcançar o objetivo geral, foram delineados os seguintes objetivos específicos: Identificar as opiniões e as preocupações dos professores de Matemática dos anos finais do Ensino Fundamental, que atuam no município de Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, relativo à implantação da BNCC do Brasil; Analisar a importância que os professores de Matemática dos anos finais do Ensino Fundamental, do município de Canoas, atribuem à BNCC a ser implantada no Brasil no ano de 2018; Investigar como são desenvolvidos os conteúdos de Matemática no município de Canoas e como isso se reflete na implantação da BNCC; Identificar as possíveis dificuldades que podem ser enfrentadas pelos professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental, do município de Canoas, em relação a implantação dos 60% de conteúdos dispostos na BNCC. Na investigação sobre as concepções dos professores de Matemática dos anos finais do Ensino Fundamental, do município de Canoas/RS, foi utilizada a metodologia de base quali-quantitativa, além de ser uma pesquisa de caráter exploratório, a qual estimula os entrevistados a pensarem e falarem livremente sobre o tema de pesquisa (pesquisa qualitativa), também quantifica os dados numéricos através de procedimentos estatísticos (pesquisa quantitativa). Segundo Santos Filho e Gamboa (2002, p. 105): Essas categorias modificam-se, complementam-se e transformam-se uma na outra e vice-versa, quando aplicadas a um mesmo fenômeno. De fato, as duas dimensões não se opõem, mas se inter-relacionam como duas fases do real num movimento cumulativo e transformador, de tal maneira que não podemos

5 5 concebê-las uma sem a outra, nem uma separada da outra (SANTOS; GAMBOA, 2002, p. 105). Percebe-se que na abordagem quali-quantitativa em uma pesquisa os dados se inter-relacionam através de modificações e transformações de uma abordagem na outra, e se complementam em aplicações e análises de um mesmo fenômeno. De acordo com Garnica (2008), o conceito de concepção pode ser considerado como os algos, ou seja, as crenças, percepções, juízos, experiências prévias. Para o autor não são meras consciências momentâneas, são hábitos mentais que duram algum tempo. Na busca da compreensão em relação as concepções dos professores de Matemática, foi realizado uma abordagem indireta, ocorrida no grupo de formação continuada 2, onde as discussões ocorriam com temáticas relativas ao ensino e aprendizagem da Matemática relacionando ao que estava sendo proposto na BNCC. A prática indireta, segundo Garnica (2008) é a busca pela descrição de algo, por meio das práticas vivenciadas pelos professores ou qualquer outro sujeito através de uma postura, estratégia, ou até mesmo uma abordagem realizada, pois a intenção das concepções é coletar relatos ocorridos efetivamente por meio da prática diária. Os participantes da pesquisa foram professores de Matemática do município de Canoas, mais especificamente, os atuantes nos anos finais do Ensino Fundamental nos anos de 2016/2017. A pesquisa foi realizada por meio da aplicação de um instrumento de pesquisa, encaminhado a todos os 88 professores de Canoas, onde 51 professores responderam ao instrumento de pesquisa, e 18 professores foram entrevistados visando ampliar e aprofundar as análises realizadas. As entrevistas foram realizadas com questões abertas sobre as temáticas da BNCC, com análise dos relatos do professores sobre as dificuldades enfrentadas no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem nos anos finais do Ensino Fundamental e com questionamentos que os fizessem refletir sobre a autonomia das escolas na organização do currículo escolar, na escolha dos conteúdos, nas metodologias aplicadas em sala de aula, na escolha das tarefas e da importância de se ter uma unificação no que é ensinado no município de Canoas. CONTEXTO DA PESQUISA 2 O grupo de formação continuada em Matemática ocorre com reuniões mensais em parceria entre a secretaria municipal de Canoas e o Programa de Pós-gradução em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIM) da ULBRA.

6 6 A pesquisa foi desenvolvida no município de Canoas, situada no estado do Rio Grande do Sul, sendo um dos 497 municípios do estado pertencente à região metropolitana de Porto Alegre (CANOAS, 2015). Na Secretária Municipal da Educação de Canoas (SME), verificou-se que o município de Canoas, no ano de 2015, possuía 45 escolas de Ensino Fundamental, com alunos matriculados, sendo que destes alunos, eram dos anos finais do Ensino Fundamental, conforme apresentado na Tabela 1. Tabela 1 - Matrículas nos anos finais do Ensino Fundamental da rede municipal Matrículas Nº de matriculas em Canoas 6º ano estudantes 7º ano estudantes 8º ano 2,410 estudantes 9º ano estudantes Total estudantes Fonte: IBGE (2015). O quadro de professores da rede municipal de Canoas possui um total de 984 professores, em 2015, os quais atuavam em diferentes áreas, segundo dados do IBGE (2015), 88 desses professores estavam atuando em Matemática. Destaca-se ainda, que esta investigação foi aprovada no comitê de ética com o número ANÁLISE DOS RESULTADOS As categorias levantadas em relação as concepções desses professores quanto a BNCC, foram: 1- o perfil dos professores; 2- Concepção dos professores de Matemática quanto a BNCC; 3- Dificuldades enfrentadas pelos professores de Matemática quanto a BNCC a ser implantada em 2017; 4- Apropriação da temática e a importância que os professores de Matemática atribuem a BNCC; 5- A importância do percentual de 60% dos conteúdos abordados em aula determinados na BNCC; 6 - Desafios em relação aos 60% dos conteúdos dispostos na BNCC; 7- Percepção dos professores do município de Canoas sobre os conteúdos dispostos na BNCC. Apresenta-se na Figura 1 os resultados relativos as categorias de 1 a 5 relativo aos 51 professores pesquisados. Figura 1 Posicionamento dos professores quanto a BNCC 1. Perfil dos professores de Matemática do município de Canoas/RS Idade dos professores Formação dos Professores Idade Quantidade Maior Titulação Quantidade

7 7 20 a 25 anos 26 a 30 anos 31 a 35 anos 36 a 45 anos 46 a 50 anos Acima de 50 anos Licenciatura em Matemática Licenciatura Curta em Ciências e Plena em Matemática Licenciatura em Física Pedagogia Anos Iniciais Especialização em Matemática Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática Regime de trabalho Quantidade Tempo de atuação no magistério em anos Quantidade Concursados anos ou mais 4 professores Contratados professores (18 28] 11 professores 2 (8 18] 22 professores professores (2 8) 14 professores 36 professores participavam das formações continuadas realizadas pelo município de Canoas, 22 participam do grupo de formação continuada do Programa de Pós-graduação e Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIM) da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e 14 participam de outros grupos de formação continuada que o município promove. 15 professores não participam de nenhum grupo de formação continuada nos anos de 2016 e Concepção dos professores de Matemática quanto a BNCC Qual o conhecimento que os professores têm sobre a Base Nacional Comum Curricular? Opiniões dos professores Quantidade Opinião dos professores Conhecimento muito bom Conhecimento bom Conhecimento regular Conhecimento ruim Os professores manifestaram conhecer o que significa uma base nacional comum curricular, porém não tinham discutido sobre a temática em suas escolas e não tinham conhecimento do que estava previsto na versão preliminar de 2017 em relação aos conteúdos propostos. Impacto positivo (58,83%) Qual o impacto da criação da BNCC? Impacto negativo Não (19,61%) responderam Outras manifestações (7,84%) (13,72%) Os professores entrevistados alegaram ser importante a unificação dos conteúdos que serão desenvolvidos nos anos finais do Ensino Fundamental, consideraram que os estudantes da rede municipal de Canoas costumam trocar de escola e de bairro e uma BNCC facilitaria a continuação dos estudos destes estudantes. Porém, alegaram que a quantidade de conteúdos prevista na BNCC é uma preocupação, apresentaram preocupação em relação ao número de aulas de Matemática prevista na grade curricular para a quantidade de conteúdos que devem ser desenvolvidos. Qual a sua concepção sobre a Base Nacional Comum Curricular? Opiniões dos professores Quantidade Percentual (%) Concordam que são conteúdos mínimos e comuns Outras manifestações ,35 5,88 11,77 3. Dificuldades enfrentadas pelos professores de Matemática quanto à BNCC a ser implantada em 2018 Os professores enfrentarão dificuldades com a implantação da BNCC? Sim, enfrentarão dificuldades (5,89%) Não enfrentarão dificuldades (86,27%) (7,84%) 3 professores 44 professores 4 professores As escolas estão preparadas (43,2%) As escolas estão preparadas para a implantação da BNCC? As escolas não estão preparadas (43,2%) (13,6%) 22 professores 22 professores 7 professores Com a implantação da BNCC, o professor encontrará dificuldade em relação à inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE)? Opiniões dos professores Quantidade Opiniões manifestadas Concordam que a inclusão de alunos com NEE trará dificuldades com a BNCC Discordam que a inclusão de alunos com NEE trará dificuldades com a BNCC Os professores foram unânimes em afirmar que a BNCC não prevê a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais e possuem dúvidas em relação aos conteúdos que devem ser desenvolvidos com alunos de inclusão.

8 8 4. Considerações dos professores sobre a implantação da BNCC, apropriação da temática e como isso afeta o currículo da escola O professor e a escola perderão autonomia de planejamento com a implantação da BNCC? Opiniões dos professores Quantidade Percentual (%) A autonomia será perdida A autonomia será mantida Outras manifestações ,72 52,94 21,56 11,78 Os livros didáticos utilizados e aula, estão em concordância em relação às perspectivas da BNCC? Opiniões dos professores Quantidade Percentual Concorda que os livros didáticos estejam em concordância com a BNCC 15 29,41 Não concorda que os livros didáticos estejam em concordância com a BNCC ,41 41,18 Os conteúdos da BNCC, essenciais ao desenvolvimento educacional abordados em aula, serão condizentes com a realidade do aluno? Concordam (29,5%) Não concordam (33,33%) (37,25%) A importância do percentual de 60% dos conteúdos abordados em aula determinados na BNCC Como deve ser decidido os 40% de conteúdos de responsabilidade dos estados? Opiniões dos professores Quantidade Percentual (%) Governo Federal Ministério da Educação Secretária da Educação Comunidade escolar Outros ,9 27,5 67,7 25,5 Total 63 opiniões 100% Fonte: Rodrigues (2018). Evidencia-se que 49,01% da amostra de professores está ciente quanto ao bom conhecimento em relação a BNCC, ou seja, estão cientes do que a BNCC indica em relação aos 60% dos conteúdos do 6º aos 9º anos do Ensino Fundamental. Além disso, os professores reagiram positivamente em relação à criação da BNCC, por acreditarem nos impactos positivos que ela trará com a sua implantação. Entretanto, dos profissionais pesquisados 22 não concordam (43,2% da amostra) que as escolas estejam preparadas para a implantação da BNCC, e 22 professores concordam, correspondendo a 43,2% da amostra, ou seja, os professores ficaram divididos quanto a este item. Apresenta-se ainda que os professores ficaram divididos em relação as dificuldades que serão enfrentadas em relação a inclusão de alunos com NEE, ou seja, 22 professores não opinaram quanto à questão (45,1% da amostra), o que se conjectura que estes não têm posicionamento firmado em relação aos alunos com NEE. Destaca-se que 16 professores discordam que a implantação de uma BNCC de conteúdos mínimos acabe com os problemas relacionados à aprendizagem dos alunos, sendo imprescindível não só a formação de professores, em relação aos aspectos necessários a diminuir estas dificuldades e salienta-se a necessidade de um trabalho

9 9 conjunto de busca de alternativas desses professores com toda a comunidade escolar (pais, funcionários, direção e estudantes). Outros 31 professores consideram que a BNCC contribuirá em relação ao trabalho interdisciplinar dos professores de Matemática com outras áreas, entretanto 20 dos professores acreditam que irão se defrontar com problemas em relação ao EJA na implantação da BNCC. Já na análise se os conteúdos propostos na BNCC estão em concordância com os livros didáticos, as respostas ficaram divididas. Porém, salientaram que os livros didáticos, possivelmente, sofrerão modificações para adaptarem-se a BNCC. Assim, quanto ao percentual de 60% necessário para os conteúdos que estão na BNCC, 23 professores concordam com esse percentual, e opinaram que os 40% restantes, segundo 32 opiniões dos professores, devem ser de responsabilidade da comunidade escolar, devendo haver uma discussão nas escolas para definição dos mesmos. Em relação aos conteúdos tidos como essenciais abordados em aula, 17 (33,33%) professores afirmaram que com a implantação da BNCC estes serão condizentes ao que o aluno necessita aprender no Ensino Fundamental, sendo que 21 professores, afirmam que a BNCC não trará uma nova visão aos alunos das escolas brasileiras, pois o foco não mudou. 6. DESAFIOS EM RELAÇÃO AOS 60% DOS CONTEÚDOS DISPOSTOS NA BNCC Os professores afirmaram, em relação aos 60% dos conteúdos dispostos na BNCC, que haverá desafios a serem enfrentados e inúmeras dificuldades, não só no ambiente de sala de aula, mas também, no contexto em que se insere a comunidade escolar de Canoas. As manifestações dos professores revelam que os desafios que enfrentam diariamente na escola são: a avaliação escolar, pois afirmaram que demanda muito tempo de aula com as avaliações e recuperação paralela; a frequência escolar, pois os alunos faltam muito; professores desestimulados por não conseguirem organizar tantos conceitos; alunos que são aprovados porque já reprovaram várias vezes; turmas com muitos estudantes; vulnerabilidade social dos estudantes; a família que não participa ativamente do processo educacional. Tais desafios e dificuldades referenciados, expressam situações ocorridas no cotidiano dos professores, apresentando assim, as dificuldades do dia a dia escolar.

10 10 7. PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE CANOAS SOBRE OS CONTEÚDOS DISPOSTOS NA BNCC Ao longo da investigação, percebeu-se que através das manifestações dos professores foram relatadas inquietações e preocupações, quanto aos conteúdos dispostos na BNCC. Apresenta-se na Figura 2 os conteúdos que estão na BNCC e que os professores declaram atualmente não desenvolverem com os estudantes. Figura 2 - Conteúdos que estão na BNCC, porém não são desenvolvidos pelos professores ANO EIXO TEMÁTICA Geometria Plano cartesiano Grandezas e medidas Ângulos: graus e radianos 6º Estatística e probabilidade Frações, números decimais e porcentagens Números e operações Arredondamento de números Naturais Álgebra e funções Equações de 1 grau com uma incógnita Problemas envolvendo proporção Resolução de problemas de partilha 7º 8º 9º Geometria Grandezas e medidas Estatística e probabilidade Números e operações Álgebra e funções Geometria Grandezas e medidas Estatística e probabilidade Números e operações Álgebra e funções Geometria Grandezas e medidas Estatística e probabilidade Álgebra e funções Fonte: Rodrigues (2018). Plano cartesiano Construções geométricas Reconhecimento e construção de figuras Soma dos ângulos internos do triângulo Ângulos complementares, ângulos suplementares e opostos pelo vértice Medidas e volumes Problemas Probabilidade Fundamentos de probabilidade Sistema de numeração decimal Problema com números naturais Proporcionalidade entre grandezas Transformação do plano: translação, reflexão e rotação Leitura e interpretação de desenho técnico Unidades de medida do computador Medidas de tendência central: média, moda e mediana Espaço amostral e evento Problemas em notação científica Problemas envolvendo princípio fundamental da contagem Problemas com equações de 2º grau Problemas de inequação do 1º grau Semelhança de triângulos e relações métricas no triângulo retângulo Geometria analítica Sistema de numeração decimal Unidades de medidas do computador Estatística e noções de estatística Função exponencial e suas propriedades Fatoração de expressões algébricas Observou-se que, além das alegações dos professores quanto as dificuldades, desafios, e dúvidas que são alvo de reflexões, por não conseguirem desenvolver os

11 11 conteúdos propostos, há ainda mais conteúdos que estão na BNCC para serem desenvolvidos nos anos finais do Ensino Fundamental, porém, segundo a análise das respostas obtidas, alguns conteúdos são desenvolvidos em outros anos do Ensino Fundamental ou até no Ensino Médio (função exponencial). A BNCC apresenta uma proposta diferenciada em relação a álgebra e a geometria. Também a geometria analítica, função exponencial são conteúdos novos a serem desenvolvidos do 6º ano ao 9º anos do Ensino Fundamental. Neste sentido entende-se que a implantação da BNCC envolverá muitas alterações em relação aos conteúdos a serem desenvolvidos do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental. CONCLUSÃO A realização deste trabalho possibilitou investigar e analisar a concepção dos 51 professores de Matemática, dos anos finais do Ensino Fundamental, do município de Canoas, quanto a proposta de implantação da BNCC até a prática da sua implantação em sala de aula. Restam dúvidas que necessitam serem alvo de reflexões, discussões e futuras pesquisas: as escolas com a implantação da BNCC perdem sua autonomia quanto ao planejamento do que e quando ensinar? Isto é o ideal? A unificação do que e quando ensinar está pensada para estudantes com as mesmas condições de ensino? E os estudantes com necessidades educativas especiais? E os estudantes com altas habilidades? Todas as comunidades escolares do Brasil possuem as mesmas necessidades? Os mesmos valores e princípios? Ainda não há resposta para os questionamentos apresentados por haver incertezas, pois através das manifestações dos professores investigados, que revelaram inquietações e preocupações, de modo que as dificuldades reais serão sentidas no processo de implantação e após ser efetivamente implantada a BNCC, ou seja, somente a vivência destes professores com a definitiva implantação da base trará respostas concretas sobre seus resultados. Neste sentido, novas investigações são importantes para que haja uma compreensão mais ampliada do processo de implantação da BNCC, e que contribua na prática escolar por meio de aspectos a serem vivenciados com a efetiva implantação, os quais influenciam a ação dos sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. REFERÊNCIAS

12 12 BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Brasília: Brasil. Secretaria de Educação Fundamental, BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013, p. 33. Disponível em: pdf/file. Acesso em: ago. de BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular Documento preliminar. MEC. Brasília, DF, Disponível em: < Acesso em: 27 abr CANOAS (RS). Prefeitura Dados Municipais de Canoas. Disponível em: Acesso em: nov GARNICA, A. V. M. Um ensaio sobre as concepções de professores de Matemática: possibilidades metodológicas e um exercício de pesquisa. Educação e Pesquisa. São Paulo: USP, v.34, n 3, PP , set-dez Disponível em: Acesso em: Ago de GONTIJO, C. M. M. G. Revista Brasileira de Alfabetização - ABAlf ISSN: / e-issn: Vitória, ES. v. 1. n. 2 p IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Disponível em: ch=rio-grande-do-sul canoas ensino-matriculas-docentes-e-rede-escolar-2015 Acesso em: nov KLEIN, D. H.; FROHLICH, M. A.; KONRATH, R. D. Base Nacional Comum Curricular BNCC: documento em análise. Revista acadêmica licenciatura & acturas. Ivoti. Volume 4. n.1 p Jan/jun RODRIGUES, G. S. (no prelo). Concepções dos professores de Matemática dos anos finais do Ensino Fundamental do município de Canoas sobre a Base Nacional Comum Curricular p. Dissertação (Programa de Pós- Graduação em Ensino de Ciências e Matemática) Universidade Luterana do Brasil, Canoas, SANTOS FILHO, J. C.; GAMBOA, S. S. (org). Pesquisa Educacional: quantidade qualidade. 5. Ed. São Paulo, Cortez, (Coleção Questões da Nossa Época; v. 42). ZANOELLO, S. F; Groenwald, C. L. O. Currículo de Matemática: Conhecendo a realidade das escolas de Ensino Fundamental da 15ª CRE Disponível em: Acesso em:12 de maio de 2017.

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