INSTITUTO MARIA IMACULADA FACULDADES INTEGRADAS MARIA IMACULADA CENTRO DE MOGI GUAÇU/SP PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO BACHAREL EM ESTÉTICA
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1 INSTITUTO MARIA IMACULADA FACULDADES INTEGRADAS MARIA IMACULADA CENTRO DE MOGI GUAÇU/SP PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO BACHAREL EM ESTÉTICA Mogi Guaçu 2014
2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS PERFIL DO EGRESSO ESTRUTURA CURRICULAR AVALIAÇÕES Procedimentos de avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional
3 1 INTRODUÇÃO O Instituto Maria Imaculada localizado na cidade de Mogi Guaçu apresenta seu projeto de criação do curso de Bacharel em Estética a ser ministrado nas Faculdades Integradas Maria Imaculada (FIMI), no município de Mogi Guaçu, Estado de São Paulo. Com, seu primeiro curso em funcionamento no ano de 1966, a Faculdade desenvolve e experiência diferentes enfoques e práticas gerenciais refletindo o ambiente dinâmico onde está inserida. Interagir com este ambiente exige inovação constante da estrutura organizacional e a Instituição responde a este desafio analisando permanentemente as expectativas e demandas do contexto social, econômico e do mercado de trabalho, assim como as alterações no perfil dos discentes, de maneira a estabelecer estratégias organizacionais e pedagógicas que consolidem a formação de profissionais capazes de influir decisivamente no contexto visando transformá-lo. No entanto, defende, a formação humana é a base na qual se assenta esta empreitada, pois como afirma Nóvoa (1995:16), As escolas são instituições de um tipo muito particular, que não podem ser pensadas como uma qualquer fábrica ou oficina: a educação não tolera a simplificação do humano (das suas experiências, relações e valores).... Neste processo, um ator fundamental é o docente, motivo pelo qual a Instituição desenvolve estratégias voltadas ao seu aprimoramento permanente, uma vez que, conforme enfatiza Tarcia (2006), o corpo discente transita atualmente de uma posição passiva para uma posição ativa, crítica, questionadora como decorrência do próprio incremento nos sistemas de comunicação social com a consequente facilidade de acessibilidade a uma quantidade cada vez maior de informações, o que requisita do docente competência teórica e técnica específica da área, pedagógica na utilização de diferentes linguagens; visão interdisciplinar e 3
4 sistêmica, de pesquisa e formação de perfil pesquisador; enfim, de mudança de uma postura de gestor do processo de ensino para gestor de situações de aprendizagem. O currículo é ação, vida, reflexão, construção e reconstrução. Cada participante do processo (docente e discente) deve estar aberto à comunicação, à troca, à reflexão, aos desafios. O indivíduo constrói conhecimento usando não apenas a razão, mas a intuição e as emoções; não devemos descartar o conhecimento que o discente carrega consigo. Educar, então, significa respeitar o conjunto de inteligências que cooperam harmoniosamente entre si. A educação, nesta perspectiva deve ajudar os participantes do processo ensino-aprendizagem a conhecer a sua própria natureza humana, percebendo os seus conceitos, competências, habilidades, carências e emoções, visando a orientálos de forma construtiva em direção ao bem comum. Esta concepção implica revisão de valores, que envolvem melhorias na qualidade dos relacionamentos, levando à justiça social, solidariedade e fraternidade. Daí a importância do espaço da Faculdade ser um ambiente de aprendizagem, no qual as atenções estejam voltadas para o resgate do ser humano e para a busca de novas formas de pensar, de conviver, compreender o mundo e de valorar as questões ético-pedagógicas. Coerente com esta posição, as Faculdades Integradas Maria Imaculada, em seus quase 48 anos de existência, realizam projetos educacionais baseados em pesquisas com participação ativa da comunidade acadêmica e da sociedade local e regional. 2 OBJETIVOS A formação do bacharel em estética tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências técnicas e habilidades essenciais ao pleno exercício de suas atividades profissionais: Reconhecer, avaliar e classificar a estrutura e função da pele, identificando biótipos cutâneos e classificando as alterações, lesões e afecções passíveis de intervenção estética. 4
5 Identificar e avaliar a estrutura capilar e as alterações do cabelo e do couro cabeludo. Caracterizar e identificar lesões como: afecções cutâneas e doenças dermatológicas, procedendo encaminhamento ao médico. Caracterizar, avaliar e correlacionar processos alérgicos em situações em que o produto cosmético aplicado ou utilizado é causador de alergia. Reconhecer os procedimentos adequados a cada alteração estética identificada. Correlacionar cosméticos apropriados a tratamentos indicados. Caracterizar e correlacionar materiais e equipamentos com os procedimentos estéticos, dispondo das indicações e contra-indicações de uso. Dominar as técnicas de limpeza de pele, lifting cosmético, drenagem linfática, peeling cosmético, massofilaxia, gomagem, crioterapia, isometria, termoterapia, assepsia da acne e técnica cosmética das discromias e demais técnicas a serem disponibilizadas pelo mercado. Caracterizar, avaliar e indicar técnicas eletroterápicas. Identificar técnicas de tratamento pré e pós-cirurgia plástica facial e corporal. Dominar e indicar técnicas de tratamento capilar e do couro cabeludo e anexos. Avaliar programas de tratamento propostos com base nos resultados obtidos. Analisar fundamentos da administração e estruturas organizacionais, identificando ações de gerenciamento. Transformar dados em informações para tomada de decisões e elaboração de projetos. Selecionar procedimentos de gestão de recursos humanos, na perspectiva do desenvolvimento pessoal e profissional e da valorização 5
6 do trabalho em equipe. Proceder à administração de pessoal de acordo com a legislação trabalhista. Controlar o estoque, aplicando procedimentos de compras, recebimento, armazenamento e distribuição de materiais. Proceder à administração financeira dos negócios, correlacionando resultados a recursos investidos. Pesquisar valores de produtos e serviços e articular-se com órgãos de classe para elaboração de planilhas e tabelas de preços e orçamentos. 3 PERFIL DO EGRESSO O Curso Bacharel em Estética proposto pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada tem como meta assegurar uma nova configuração para o perfil profissional e para o campo de atuação do esteticista, valorizando a profissão e propiciando sua melhor formação, em termos de conhecimento técnico-científico e preparo cultural. O curso possibilita o trabalho com o corpo humano, apoiando-se nas ciências biológicas, citologia, histologia, anatomia e fisiologia para o completo entendimento dos fundamentos da estética, nos cuidados com o corpo. O profissional formado pelo Curso Bacharel em Estética pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada terão as seguintes características: possuir conhecimentos, capacitação técnica e habilidades que possibilitem a definição, promoção e aplicação da estética; o desenvolvimento de competências para o exercício do pensamento crítico e juízo profissional; o gerenciamento, análise de dados, documentação, tomada de decisões e solução de problemas; a comunicação oral e escrita; a construção do conhecimento e desenvolvimento profissional; atuação ética e responsável com compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio; formação voltada para a prática integral (facial, corporal e capilar), sustentada por um conjunto de atividades de laboratórios, conhecimentos 6
7 interdisciplinares, informação científica, terapias complementares e metodologia de trabalho que criam condições necessárias para o desenvolvimento de um profissional capacitado. O egresso estará apto para o uso correto das técnicas, dos equipamentos e cosméticos, utilizados para os procedimentos da área, abrangendo o corporal, capilar e facial, bem como na gestão dos serviços da área da beleza e imagem pessoal O profissional estará apto para atuar em: Clínicas de Estética: O profissional atua desenvolvendo as habilidades profissionais em estética facial, corporal e capilar; Indústrias cosméticas: O bacharel em estética atua analisando novos produtos e treinando profissionais. Indústrias de Equipamentos e Utensílios: Nela o profissional trabalha na elaboração de novos protocolos para o uso correto, auxilia na comprovação dos resultados e treina profissionais. Dermatologia: O profissional bacharel em estética auxilia no diagnostico da pele no que se refere ao biótipo cutâneo, lesões elementares e dermatose. Além disso, pode realizar os tratamentos preventivos, estéticos e curativos; Consultórios médicos: O bacharel em estética pode atuar em clinicas médicas dermatológica, endocrinológica e estética; Cirurgia plástica: Nela o profissional realiza o tratamento pré e pós operatório, com o intuito da recuperação do paciente ser mais rápida e eficiente; Spas, hotéis e academias de ginástica: O profissional bacharel em estética atua nos tratamentos estéticos faciais e corporais, além disso, pode ministrar palestras informativas. 4 ESTRUTURA CURRICULAR A Estrutura Curricular apresentada na sequência representa o tipo de formação e a carga horária para cada componente curricular, para o curso ministrado no período matutino e noturno, com duração de 4 anos, em 8 semestres. 7
8 Sem 1º Sem. 2º Sem. 3º Sem. 4º Carga Horária Estágio Semestre Semanal Semestral Sup. Morfologia Humana Biologia Geral e Histologia Bases Química Genética Humana Introdução a Estética Integral Bioquímica Carga Horária Semestral Carga Horária Estágio Semestre Semanal Semestral Sup. Fisiologia Agressões Dermatológica 4 60 Patologia Afecções da pele Processos Imunológico e Alergia Nutrição Carga Horária Semestral Carga Horária Estágio Semestre Semanal Semestral Sup. Cosmetologia Noções de Farmacologia Terapias Alternativas Maquiagem Princípio da Avaliação Estética 4 60 Metodologia Científica Carga Horária Semestral Carga Horária Estágio Semestre Semanal Semestral Sup. Anamnese e Diagnóstico Facial e Capilar Eletroterapia Facial e Capilar Cosmetologia Facial e Capilar Estética Facial Estética Capilar Carga Horária Semestral Carga Horária Estágio Sem. Semestre Semanal Semestral Sup. 5º Estética Corporal
9 Avaliação em Estética Corporal Eletroterapia Corporal Cosmetologia Corporal Estágio em Clínica Estética Integrada I Carga Horária Semestral Sem. 6º Sem. 7º Sem. 8 Carga Horária Estágio Semestre Semanal Semestral Sup. Depilação Legislação e Ética Profissional Urgência em Clínica de Estética Psicologia Aplicada Técnica tratamento Pré/Pós-Cirurgia Estética Drenagem Linfática Estágio em Clínica Estética Integrada II Carga Horária Semestral Carga Horária Estágio Semestre Semanal Semestral Sup. Massoterapia I SPAS - Emagrecimento Saudável Podologia Optativa I Estágio em Clínica Estética Integrada III Trabalho de Conclusão de Curso I Carga Horária Semestral Carga Horária Estágio Semestre Semanal Semestral Sup. Shiatsu e Reflexologia Massoterapia II Empreendedorismo Optativa II Estágio em Clínica Estética Integrada IV Trabalho de Conclusão de Curso II Carga Horária Semestral
10 Totais do Curso Horas Efetivas Aula Componentes Curriculares Trabalho de Conclusão de Curso Estágio Obrigatório* Atividades Complementares** Carga horária efetiva do Curso A matriz curricular do curso está divido em componentes curriculares que atendam os conteúdos de formação básica, formação profissional e complementar, com a seguinte distribuição: Carga Horária Total de Horas % Conteúdos de Formação Básica ,44 Conteúdos de Formação Profissional ,29 Conteúdos de Formação Complementar 180 5,55 Trabalho de Conclusão de Curso 90 2,77 Estágio Obrigatório ,75 Atividades Complementares 200 6,2 Total O componente curricular optativo será escolhido pela maioria dos discentes, sendo ofertado no terceiro semestre as seguintes opções: COMPONENTE CURRICULAR OPTATIVA CARGA HORÁRIA Biossegurança Ensino da Língua Brasileira de Sinais LIBRAS* Relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-brasileira e Indígena** Educação Ambiental*** * De acordo com o Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, artigo 3 inciso 2 fica estabelecido que a disciplina de libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos cursos de educação superior e na educação profissional ** De acordo com a Lei nº , de 10 de março de 2008 e Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, artigo 1º determina que seja abordado durante a formação, na forma de componente curricular ou conteúdo as relações étnico-raciais e o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena. *** De acordo com a Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999, e o Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, fia instituído a Política Nacional de Educação Ambiental e o ensino será executado pelas instituições educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino. 10
11 5 AVALIAÇÕES A Comissão Própria de Avaliação CPA, das Faculdades Integradas Maria Imaculada, tem a finalidade de avaliar a capacidade institucional, o processo de ensino e produção do conhecimento, o processo de aprendizagem e a sua responsabilidade social. Tem também o objetivo de assegurar o caráter público de todos os processos e procedimentos avaliativos, mantendo o respeito à identidade e à diversidade de seus cursos, promovendo a participação do corpo discente, docente e técnico administrativo, bem como da sociedade civil, por meio de suas representações e a análise global e integrada das dimensões: estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais dos cursos da IES. O exercício da auto-avaliação é, antes de tudo, o primeiro passo para o processo de aprendizagem e de transformação. Quanto mais preciso e metodológico ele for, mais benefícios serão obtidos. 5.1 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem As Faculdades Integradas Maria Imaculada projeta todos os seus cursos e atividades em harmonia com as suas bases filosóficas e princípios metodológicos, garantindo, desta forma, uma coerência epistemológica com a Missão e os Objetivos Institucionais, assim como com as propostas pedagógicas dos seus cursos. Avaliar não se resume à mecânica do conceito formal e estatístico; não é, simplesmente, atribuir notas, obrigatórias à decisão de avanço ou retenção em determinada disciplina. Os instrumentos de avaliação, imprescindíveis à verificação do aprendizado efetivamente realizado pelo aluno, devem fornecer subsídios ao trabalho docente, direcionando o esforço empreendido no processo de ensino e aprendizagem de forma a contemplar a melhor abordagem pedagógica e o mais pertinente método didático adequados à disciplina, mas não somente, à medida que considerem, igualmente, o contexto sócio-político no qual o grupo está inserido e as condições individuais do aluno, 51
12 sempre que possível. Neste contexto, a avaliação, sob o enfoque formativo e de forma contínua, mais do que simples atribuição de um conceito formal (nota), servirá à percepção, tanto do professor quanto do aluno, dos progressos e carências de seus respectivos trabalhos, permitindo a aplicação de estratégias de aperfeiçoamento ou de redirecionamento do processo de ensinoaprendizagem. Uma boa avaliação alimenta os tomadores de decisões com as informações necessárias para escolhas abalizadas, e os professores com um feedback útil para o desenvolvimento de seus trabalhos. Tem-se verificado o interesse coletivo em privilegiar propostas de avaliação continuada de aprendizagem com a utilização de diferentes instrumentos ao longo do semestre letivo: a avaliação sendo um processo contínuo de coleta e análise de dados deve ser realizada por meio de técnicas e instrumentos diversos, dependendo dos objetivos propostos. A existência da avaliação continuada permite o acompanhamento, por parte da coordenação, do comprometimento do corpo docente com a filosofia do curso e da responsabilidade do estudante como autor na construção do processo avaliativo. Neste sentido, o Curso preconiza a importância do professor e do aluno como peças essenciais para se atingir o projeto institucional de qualidade. O sistema utilizado vislumbra aspectos que contribuem para o aprimoramento constante do curso, tais como: a. Relação entre a teoria e a prática profissional em cada disciplina; b. Didática; c. Planejamento estratégico educacional; d. Administração educacional; e. Adequação da carga horária das disciplinas ao conteúdo tratado em sala de aula. O sistema de avaliação também visa à elucidação da relação entre o conhecimento adquirido e o perfil desejado do egresso. Em contrapartida, a 52
13 coerência da retroalimentação nos processos de auto-avaliação contribui com o aprimoramento constante do curso, indicando caminhos para novos projetos e programas internos. No que se refere a caráter somativo serão aplicados avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários, trabalhos individuais ou em grupo, bem como uma avaliação multidisciplinar composta por questões objetivas e casos referentes a prática profissional. A avaliação multidisciplinar irá compor a avaliação contínua e proporcionará uma maior integração entre as disciplinas e docentes, além de contribuir para que o aluno tenha uma óptica não fragmentada e mais próxima da realidade do mercado de trabalho e dos problemas cotidianos. Esta avaliação será aplicada no final do semestre, e corresponderá a quinze por cento da nota do segundo bimestre. A proposta desta avaliação é estimular não apenas a visão de totalidade em relação aos conteúdos ministrados, mas também, reforçar e potencializar, a matriz interdisciplinar existente no curso explicitando a intersetorialidade dos conhecimentos. 5.2 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional Com a finalidade de averiguar a qualidade do ensino ofertado para a melhoria da efetividade acadêmica e social, frente aos compromissos e responsabilidades sociais institucionais, os cursos são avaliados, sistematicamente, por meio de três estratégias: I. Auto-avaliação dos cursos; II. III. Avaliação qualitativa; Avaliação do Desempenho dos Estudantes (O ENADE é considerado uma estratégia quando o curso participa da avaliação, caso não seja convocado pelo MEC a Instituição utiliza somente as duas estratégias citadas acima). A auto-avaliação dos cursos consiste em mecanismo auto-reflexivo das 53
14 políticas e ações implementadas no curso, em consonância com as diretrizes instituídas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior CONAES, visando à identificação dos pontos fortes e fracos do curso, facilitando assim a tomada de decisão das estratégias para a correção dos pontos fracos. As categorias de indicadores dessa auto-avaliação do curso constituem-se dos seguintes itens: I. Organização didático-pedagógica atuação, formação, experiência do Coordenador do Curso; composição e funcionamento do colegiado de curso; articulação entre PPC e PDI; performance do currículo e flexibilização; procedimentos de avaliação; adequação e abrangência das atividades acadêmicas para a formação do aluno; planejamento e implementação das atividades complementares; desempenho dos alunos no ENADE. II. Corpo docente, corpo discente e corpo técnico- administrativo formação, atuação nas atividades acadêmicas, experiência acadêmica e profissional e capacidade produtiva científica dos docentes; III. Instalações físicas adequação do acervo bibliográfico à proposta do curso; nível de adequação dos ambientes de aprendizagens e qualidade dos equipamentos disponibilizados para a formação geral básica e profissional. A responsabilidade quanto à orientação e acompanhamento do processo de auto-avaliação do curso é da Comissão Própria de Avaliação - CPA, que, por sua vez, após recebimento do relatório, dá encaminhamentos às instâncias de decisão para revisão e aperfeiçoamento das políticas e ações institucionais. A periodicidade de realização dessa estratégia é semestral. A avaliação qualitativa caracteriza-se pela busca de informações em um grupo focado representantes de turmas do curso, realizada bimestralmente, e visa, essencialmente, investigar as disfunções de correção emergencial de caráter pedagógico e administrativo. 54
15 Nessa metodologia, o papel de moderador é exercido pelo Coordenador de Curso, os depoimentos dos representantes de turmas são transcritos em ATA, devidamente assinada por todos presentes e encaminhada a CPA para posterior encaminhamento a Direção da Faculdade. No que se refere ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ENADE, as Faculdades Integradas Maria Imaculada considera este Exame como um instrumento importante para, de forma articulada com a autoavaliação, com a avaliação de cursos e com a avaliação externa, possibilitar a melhoria da qualidade da formação acadêmica e profissional dos alunos. Neste sentido, as Faculdades assumem esta premissa como ferramenta de gestão que favorecerá a integração das ações acadêmicas e administrativas, permitindo refletir sobre os processos, projetos e programas que serão desenvolvidos pelos cursos de graduação e pela IES, como processo de construção coletiva, envolvendo todos os segmentos das Faculdades, bem como representantes da sociedade. A auto-avaliação do curso articula-se com a auto-avaliação institucional, uma vez que ambas visam à consecução de objetivos comuns, relacionados à qualidade do curso e do crescimento institucional. A auto-avaliação institucional caracteriza a avaliação interna das Faculdades Integradas Maria Imaculada, na busca de um conjunto de informações de sua própria realidade, preestabelecida no PDI, por meio da avaliação de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, tendo como referenciais as dimensões instituídas pelo SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, quais sejam: a) A missão institucional e o PDI; b) A política para o ensino, a pesquisa, a pós- graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; c) A responsabilidade social da IES, considerada especialmente no que se refere a sua contribuição em relação à inclusão social, ao 55
16 desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; d) A comunicação com a sociedade; e) As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; f) Organização e gestão da IES, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; g) Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; h) Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto- avaliação institucional; i) Políticas de atendimento aos estudantes; j) Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. A Coordenadoria do curso estará constantemente atenta ao nível de adequação das condições de ensino oferecidas aos estudantes, em especial às relativas ao perfil do corpo docente, às instalações físicas afetas ao curso e à organização didático-pedagógica. Participará, também, ativamente, dos procedimentos e instrumentais diversificados, demandadas pela Comissão Própria de Avaliação. 56
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