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1 Pós-Graduação em Direito de Família e Sucessões Tema: Inventário extrajudicial Expositor: Marcus Kikunaga mvk2808@gmail.com mkikunaga1 marcus vinicius kikunaga II

2 Professor: Marcus Kikunaga Advogado ( Mestre em Direitos Difusos e Coletivos UNIMES Especialista em Direito Notarial e Registral - EPD. Professor de cursos de Pós-Graduação (EPD, LEGALE, ESA, UNICURITIBA, FADI, PUC-COGEAE, SBC) Autor do Manual Lex Magister de Prática Imobiliária Notarial e Registral. Ex-Presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB/SP 2016/2018 Membro do Conselho Editorial da Revista Científica Virtual da Escola Superior de Advocacia /SP

3 Introdução LITIGIOSO Poder judiciário = ofícios judiciais (JUSTIÇA) D.MATERIAL Desjudicialização CONSENSUAL Particulares ou Ofícios extrajudiciais

4 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.1. Regime jurídico a) Norma Constitucional = art. 236, CF b) Norma Estruturante do Sistema - Lei 8.935/94 regula a atividade e a resp. civil c) Norma Tributária - Lei /00 (emolumentos) - Leis estaduais (Em SP = Lei /02) d) Normas Procedimentais - Art. 22, XXV, CF - Competência privativa da União = Registros Públicos - Lei 6.015/73 (Lei dos Registros Públicos) - Lei 9.492/97 (Lei dos Tabelionatos de Protestos)

5 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.2. Conceito - Os serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos. (art. 1º, da Lei Federal nº 8.935/94).

6 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.3. Princípios 1º) P. Publicidade É o dever de cientificação do ato praticado no assento. - CERTIDÕES (art. 19, L. 6015/73): a) Em inteiro teor; b) Em resumo (breve resumo); c) Em relatório, conforme quesitos.

7 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.3. Princípios 2º) P. autenticidade a) Forma (Registros públicos) Fundamento: Art. 212, L. 6015/73 e art , CC b) Conteúdo (Tabelionato de Notas) Fundamento: Art. 215, 1º, II e IV, CC

8 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.3. Princípios 3º) P. segurança - Presunção de inexistência de vícios: a) Tecnicidade (perfeição técnica do ato) b) Forma (presunção de autenticidade extrínseca) c) Existência física (perpetuidade documental)

9 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.3. Princípios 4º) P. eficácia - Presunção de efetividade do ato (finalidade ou resultado) a) Efeito declaratório ex tunc b) Efeito constitutivo ex nunc

10 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.4. Comparativo das atividades notarial e registral CRITÉRIO D. NOTARIAL D. REGISTRAL Princípio BASE Autonomia Privada (4º, LINDB) ou juridicidade Legalidade (37, CF) Legalidade estrita Discricionária (dispositiva) Vinculada (cogente) Autenticidade Intrínseca Extrínseca Publicidade Inter partes/passiva Erga omnes/ativa Objeto de tutela Vontade (Imediação) Título aquisitivo de direitos (Não há imediação)

11 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.5. Sistema registral brasileiro DECRETO 4.857/39 LEI 6.015/73 Sistema descentralizado Livros distintos na prática de atos Descontinuidade da informação Sistema temerário Sistema centralizado Matrícula (fichas infinitas) Concentração das informações Sistema seguro

12 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.6. Linguagem específica a) Registro a.1. Serventia = local físico a.2. Ato de registro em sentido amplo = assento, fólio real a.3. Ato de registro em sentido estrito = art. 167, I, L. 6015/73 a.3.1. Inscrição (art. 179, a, D. 4857/39) art. 168, LRP a.3.2. Transcrição (art. 179, b, D. 4857/39) art. 168, LRP

13 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.6. Linguagem específica b) Averbação Ato de alteração de qualquer elemento do assento. Ex: Construção nova Ex: demolição Ex: alteração de estado civil

14 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.6. Linguagem específica c) Anotação Ato de remissão de informações entre assentos distintos. Ex: Revogação de procuração (TN) Ex: casamento ou divórcio (RCPN) Ex: qualquer transporte de informações das transcrições para as matrículas (RI)

15 1. Teoria Geral do Direito Notarial e Registral 1.6. Linguagem específica d) Título (art. 221, L /73) Ex: Escrituras públicas Ex: Instrumentos particulares, autorizados por lei Ex: Títulos judiciais (formais de partilha, cartas de sentença)

16 2. Direito Registral Imobiliário 2.1. Princípios 1º) P. obrigatoriedade do registro (172, LRP e 1227, CC) 2º) P. unitariedade matricial (176, 1º, I, LRP) 3º) P. da instância ou Rogação (art. 13, LRP) 4º) P. da prioridade (art. 182, 183 e 205, LRP) 5º) P. da territorialidade (art. 169, LRP) 6º) P. da Continuidade (art. 195, 196, 197, 222, 223, 225, 228, 229 e 237 LRP) Exigência de causalidade subjetiva e objetiva ininterrupta de assentos.

17 2. Direito Registral Imobiliário 2.1. Princípios 8º) P. da Disponibilidade (art. 172, LRP) 9º) P. da Especialidade (art. 176, 180 e 225, LRP) 10º) P. Inoponibilidade (art. 54, L /15) 11º) P. Tempus regit actum Exceção: Art º Para a matrícula e registro das escrituras e partilhas, lavradas ou homologadas na vigência do Decreto nº 4.857, de 9 de novembro de 1939, não serão observadas as exigências deste artigo, devendo tais atos obedecer ao disposto na legislação anterior. (Incluído pela Lei nº 6.688, de 1979)

18 2. Direito Registral Imobiliário 2.1. Princípios 12º) P. Cindibilidade Pela sistemática adotada pela LRP, o CSM Ap. Cív. nº São Paulo. "Isso porque só aquele sistema da transcrição dos títulos justificava não se admitisse a cisão do título, para considerá-lo apenas no que interessa. "Vale dizer que hoje é possível extratar só o que comporta inscrição, afastando-se aquilo que não puder constar do registro, por qualquer motivo, como quando, eventualmente, houver ofensa à continuidade registrária.

19 3. Lei / Princípios P. Confiança ou liberdade de escolha do Tabelião a) Art. 8º, L. 8935/94: Art. 8º É livre a escolha do tabelião de notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o lugar de situação dos bens objeto do ato ou negócio. b) Art. 1º, Res. 35/07 CNJ: Res. 35/07 CNJ - Art. 1º Para a lavratura dos atos notariais de que trata a Lei nº /07, é livre a escolha do tabelião de notas, não se aplicando as regras de competência do Código de Processo Civil.

20 3. Lei / Princípios P. Facultatividade (art. 2º, Res. 35/07 CNJ) - Processo judicial ou extrajudicial Art. 2 É facultada aos interessados a opção pela via judicial ou extrajudicial; podendo ser solicitada, a qualquer momento, a suspensão, pelo prazo de 30 dias, ou a desistência da via judicial, para promoção da via extrajudicial.

21 3. Lei / Princípios P. Efetividade (art. 3º, Res. 35/07, CNJ) - Natureza declaratória ou constitutiva (própria ou imprópria) Art. 3º As escrituras públicas de inventário e partilha, separação e divórcio consensuais não dependem de homologação judicial e são títulos hábeis para o registro civil e o registro imobiliário, para a transferência de bens e direitos, bem como para promoção de todos os atos necessários à materialização das transferências de bens e levantamento de valores (DETRAN, Junta Comercial, Registro Civil de Pessoas Jurídicas, instituições financeiras, companhias telefônicas, etc.)

22 3. Lei / Princípios P. Acessibilidade - Art. 6º Res. 35/07 CNJ (vigente) x art. 98, 1º, IX, NCPC - 33ª Sessão virtual CNJ (20/04/2018) - Declaração de pobreza (art. 98, 1º, IX, NCPC e item 79, Cap. XIV, NSCGJ/SP) A obtenção da gratuidade dependerá de simples declaração dos interessados de que não possuem condições de arcar com os emolumentos, ainda que as partes estejam assistidas por advogado constituído.

23 3. Lei / Princípios P. Acessibilidade - Suspeita de fraude (comunicação J.C.P. + por escrito) - Prov. 53, 16/05/16 CNJ Possibilidade de averbação direta no RCPN da sentença estrangeira de divórcio consensual no assento de casamento, independentemente de homologação judicial.(art. 961, 5º, NCPC)

24 3. Lei / Princípios P. Assistência Jurídica (art. 8º, Res. 35/07 CNJ) P. Vedação de indicação do advogado (art. 9º, Res. 35/07 CNJ) Art. 9º É vedada ao tabelião a indicação de advogado às partes, que deverão comparecer para o ato notarial acompanhadas de profissional de sua confiança. Se as partes não dispuserem de condições econômicas para contratar advogado, o tabelião deverá recomendar-lhes a Defensoria Pública, onde houver, ou, na sua falta, a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil. Obs: Expedição de 2º traslado como verba honorária (item NSCGJSP)

25 3. Lei / Bem jurídico - Celeridade (Res. 35/07 CNJ) Considerando que a finalidade da referida lei foi tornar mais ágeis e menos onerosos os atos a que se refere e, ao mesmo tempo, descongestionar o Poder Judiciário;

26 4. Regime jurídico do inventário NCPC - Art Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial. 1o Se todos forem capazes e concordes, o inventário e a partilha poderão ser feitos por escritura pública, a qual constituirá documento hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras. 2o O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem assistidas por advogado ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial. 26

27 5. Princípio de Saisine (art , CC) a) Fixa o momento da morte; b) Fixa a lei aplicável (1.787, CC); c) Fixa o valor dos bens; d) Fixa o local (1.785, CC). 27

28 6. Pressupostos 1º) Sucessão legítima? (610, NCPC) 2º) Consenso (610, NCPC) 3º) Capacidade civil herdeiros (610, NCPC) - É possível o interessado emancipado; - É possível a representação por procuração (art.12 da Res). - Inexistência de nascituro (art , CC e item 86.1) Item As partes devem, ainda, declarar ao tabelião, na mesma ocasião, que o cônjuge virago não se encontra em estado gravídico, ou ao menos, que não tenha conhecimento sobre esta condição. 28

29 7. Requisitos 7.1. Assistência por advogados, comum ou não (610, 2º NCPC); - Consultar o registro na OAB. - Se algum dos interessados for advogado, não é necessário a presença de outro. 29

30 7. Requisitos 7.2. Inexistência de débitos fiscais (CNJ) Art. 22, alínea g = certidão negativa de tributos. (SP) Os débitos tributários municipais e da receita federal (certidões positivas fiscais municipais ou federais) impedem a lavratura da escritura pública. Obs: ADI nºs e (item 119.1, Cap. XX) 30

31 7. Requisitos 7.3. Ausência de testamento? (SP) 129. Diante da expressa autorização do juízo sucessório competente, nos autos do procedimento de abertura e cumprimento de testamento, sendo todos os interessados capazes e concordes, poderão ser feitos o inventário e a partilha por escritura pública, que constituirá título hábil para o registro imobiliário. (Prov. 37/2016) 31

32 7. Requisitos 7.3. Ausência de testamento? Poderão ser feitos o inventário e a partilha por escritura pública, também, nos casos de testamento revogado ou caduco, ou quando houver decisão judicial, com trânsito em julgado, declarando a invalidade do testamento, observadas a capacidade e a concordância dos herdeiros Nas hipóteses do subitem 129.1, o TN solicitará, previamente, a certidão do testamento e, constatada a existência de disposição reconhecendo filho ou qualquer outra declaração irrevogável, a lavratura de escritura pública de inventário e partilha ficará vedada, e o inventário far-se-á judicialmente. 32

33 7. Requisitos 7.4. Vedação à sonegação (art. 1992, CC) (SP) 120. É admissível o inventário com partilha parcial, embora vedada a sonegação de bens no rol inventariado, justificando-se a não inclusão do(s) bem(ns) arrolado(s) na partilha Declaração de boa-fé 122. No corpo da escritura deve haver menção de que ficam ressalvados eventuais erros, omissões ou direitos de terceiros. 33

34 8. Estrutura jurídica 8.1. Sujeitos 1º) Partes obrigatórias: a) Viúvo; - Separado de fato deve comparecer para anuir, haja vista, eventual direito à meação (art , 1º). 34

35 8. Estrutura jurídica 8.1. Sujeitos 1º) Partes obrigatórias: b) Companheiro; - Precisa haver anuência de todos quanto ao reconhecimento da união estável (art. 18 da Res.); - A meação do companheiro também pode ser reconhecida (art. 19 Res.) - Se o autor da herança não deixar outro sucessor ou não houver consenso de todos os herdeiros, inclusive quanto ao reconhecimento da união estável, será necessária a ação judicial (art. 18 da Res.) 35

36 8. Estrutura jurídica 8.1. Sujeitos 1º) Partes obrigatórias: c) Herdeiros; - Capazes - Emancipados (Res. 22, , CNJ) 36

37 8. Estrutura jurídica 8.1. Sujeitos 1º) Partes obrigatórias: d) Cônjuges dos herdeiros, quando houver renúncia ou qualquer ato de transmissão (exceto separação total art. 17 Res.) - O art , CC é absoluto ou relativo? 37

38 8. Estrutura jurídica 8.1. Sujeitos 1º) Partes obrigatórias: e) Credores - Pode ou não ocorrer adjudicação (art. 27 Res.) - Aplicação da L /85 ou L /15? 38

39 8. Estrutura jurídica 8.1. Sujeitos 1º) Partes obrigatórias: f) Cessionários - A cessão poderá estar na mesma escritura pública; - A cessão deverá ser levada à homologação judicial (art , 3º do CC), pendente a indivisibilidade; - O cessionário pode promover o inventário (art. 16 Res.). - Na cessão de parte do acervo = obrigatoriedade de anuência dos herdeiros (item 110) - Na cessão integral do acervo = dispensabilidade de anuência dos herdeiros (item 111) 39

40 8. Estrutura jurídica 8.1. Sujeitos 1º) Partes obrigatórias: g) Renunciante - É possível a renúncia de qualquer dos herdeiros capazes; - O cônjuge do herdeiro renunciante tem de expressamente anuir (art. 17 Res. e item 111) - Aplicação da L /85 ou L /15? - Cuidado com eventuais credores (art , CC) - Cuidado com eventuais filhos de renunciantes (art , CC) 40

41 8. Estrutura jurídica 8.1. Sujeitos 1º) Partes obrigatórias: h) Procuradores - A procuração deve ser pública (art. 657, CC) - Poderes especiais (art. 661, 1º, CC) - Possibilidade de acumulação das funções de procurador e de advogado (art. 12 Res.35) OBS: Pedido de Providência (PP) nº , j , Rel. Conselheiro Guilherme Calmon Nogueira da Gama 41

42 8. Estrutura jurídica 8.1. Sujeitos 1º) Partes obrigatórias: i) Espólio - Representado pelo inventariante provisório. - Obrigatoriedade de aceitar a 2ª herança para renunciar ou aceitar a 1ª herança (art , CC) Exemplo: 1ª herança = Sucessão do avô (falecido em ) 2ª herança = Sucessão do pai (falecido em ) 42

43 8. Estrutura jurídica 8.1. Sujeitos 1º) Partes obrigatórias: i) Espólio 1ª VRP SP: Registro. Escritura Pública de Inventário e Partilha. Cumprimento de obrigações do Espólio. Alvará. Desnecessidade. O consenso dos herdeiros substitui a autorização judicial. Do contrário, esvaziaria o intuito da lei de desburocratizar o procedimento. Porém, deve haver a indicação do compromissário comprador no ato. A manutenção da negativa do registro nesse ponto acarreta a procedência da dúvida, que não comporta procedência ou improcedência parcial. Dúvida procedente. Fonte: Proc. nº

44 8. Estrutura jurídica 8.2. Objetos a) Patrimônio mobiliário b) Patrimônio imobiliário c) Localização dos bens - Não há competência territorial do último domicílio do de cujus (art. 1º Res.); - Vedação de bens imóveis no exterior (art. 29 Res.). 44

45 8. Estrutura jurídica 8.3. Forma Documentos de cujus a) Documento de identidade b) CPF c) Certidão de óbito d) Comprovante de estado civil e) Qualificação completa f) Certidão do Colégio Notarial (CENSEC) g) Certidões da Lei 7.433/85 h) Certidão de indisponibilidade i) CND Conjunta SRFB/PGFN (ADIN e 394-1) 45

46 8. Estrutura jurídica 8.3. Forma Documentos dos herdeiros a) Documento de identidade; b) Certidão comprobatória de vínculo hereditário; c) CPF; d) Qualificação completa; e) Estado civil (qualificação do cônjuge); f) Pacto antenupcial; - A Resolução nada diz sobre o registro do pacto. 46

47 8. Estrutura jurídica 8.3. Forma Documentos da viúva ou companheira a) Documento de identidade; b) Certidão casamento; c) CPF; d) Qualificação completa; e) Sentença declaratória de união estável ou documento firmado pelos herdeiros; 47

48 8. Estrutura jurídica 8.3. Forma Documentos dos bens imóveis a) Certidão de propriedade; - Urbanos: IPTU, CND IPTU, Certidão de Unificação de Cadastramento de Infrações (UNICAI-multas municipais) - basta menção a sua localização e ao número da matrícula (art. 2º da Lei nº 7.433/85); - Declaração de quitação de débitos condominiais APELAÇÃO CÍVEL N , da Comarca da CAPITAL Desnecessidade de apresentação do termo para registro. 48

49 8. Estrutura jurídica 8.3. Forma Documentos dos bens imóveis - Rurais: - CCIR (Certificado de Cadastro de Imóvel Rural) - CND SRFB-Imóvel - Certidão do Instituto de Economia Agrícola (CAT-29/2011) Art. 16 A... : 1 rural, o valor médio da terra nua e das benfeitorias divulgado pelo Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo ou por outro órgão de reconhecida idoneidade, vigente à data da ocorrência do fato gerador, desde que não inferior ao valor total do imóvel declarado pelo contribuinte para efeito de lançamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ITR; 49

50 8. Estrutura jurídica 8.3. Forma Documentos dos bens imóveis - Enfitêutico: - RIP (Registro Imobiliário Patrimonial) - CAT (Certificado de Autorização de Transferência) - CND Patrimoniais - DISPENSA DE PAGAMENTO DE LAUDÊMIO 50

51 8. Estrutura jurídica 8.3. Forma Documentos dos bens móveis a) Apresentar documento comprobatório de domínio e valor, se houver - descrevê-los com os sinais característicos; b) Semoventes - indicados em número, espécies, marcas e sinais distintivos; c) Dinheiro, jóias, objetos de ouro e prata e pedras preciosas - indicação com especificação da qualidade, peso e importância; d) Ações e títulos - devidas especificações 51

52 8. Estrutura jurídica 8.3. Forma Documentos dos bens móveis e) Veículos - descrevê-los com os sinais característicos + Tabela FIPE + CND; 52

53 9. Efeitos 1º) ITCMD a) Regime jurídico: Lei Estadual SP nº /00, Decreto /02 e Portaria CAT 15/03. CF, Art 155 I e 1º; CTN: artigos 35 a 42. LEI Nº /00 - CAPÍTULO VII - Das Penalidades Artigo 21 - O descumprimento das obrigações principal e acessórias, (...), fica sujeito às seguintes penalidades: I - no inventário e arrolamento que não for requerido dentro do prazo de 60 (sessenta) dias da abertura da sucessão, o imposto será calculado com acréscimo de multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor do imposto; se o atraso exceder a 180 (cento e oitenta) dias, a multa será de 20% (vinte por cento); 53

54 9. Efeitos 1º) ITCMD b) Prazo para recolhimento: DECRETO Nº / CAPÍTULO IX - Do Recolhimento do Imposto Artigo 31 - O imposto será recolhido (...): 1º - Na hipótese prevista no inciso I: 1 - o prazo de recolhimento do imposto não poderá ser superior a 180 (cento e oitenta) dias da abertura da sucessão, sob pena de sujeitar-se o débito aos juros e à multa previstos no artigo seguinte, (...) ; 2 - será concedido desconto de 5% (cinco por cento) sobre o valor do imposto devido, desde que recolhido no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data da abertura da sucessão. 54

55 9. Efeitos 1º) ITCMD c) Termo inicial: Prov. CGJ n.º 55/ Proc 2016/ Parecer 195/2016-E - Data inclusão: 21/09/2016 RESOLVE: Artigo 1º - Acrescentar os subitens e ao item 105, do Capítulo XIV, das NSCGJ, nos termos que seguem: A nomeação de inventariante será considerada o termo inicial do procedimento de inventário extrajudicial; Para a lavratura da escritura de nomeação de inventariante será obrigatória a apresentação dos documentos previstos no item 114 deste Capítulo. 55

56 9. Efeitos 1º) ITCMD d) Hipóteses de incidência (1º a 3º, Lei SP) - Transmissão de bens: a) Falecimento do titular - Sucessão legítima - Sucessão testamentária - Sucessão provisória b) Liberalidade c) Cessão de direitos d) Extinção de usufruto (reserva de usufruto) 56

57 9. Efeitos 1º) ITCMD e) Base de cálculo (relação jurídico-tributária) BC = cada herdeiro ou legatário (art. 35, CTN) Art. 35. CTN. O imposto, de competência dos Estados... Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários. Obs: Lei /00 art. 2º, 1º e Decreto /02 art. 1º, 1º 57

58 9. Efeitos 1º) ITCMD f) Base de cálculo do imóvel urbano - Valor venal (IPTU) arts. 9º, caput e 13, I, Lei /00 e arts. 12 e 16, I, a, Decreto SP /02 Obs: Valor venal de referência arts. 16, p. único, 2, Decreto SP /02 e art. 16-A 2, Portaria CAT 15/03 (alterada pela Portaria CAT 29, ) 58

59 9. Efeitos 1º) ITCMD g) Base de cálculo do imóvel rural - ITR art. 9º, caput e 13, II, Lei /00 e art. 16, I, b, Decreto /02 Obs: Valor venal da terra-nua (Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - IEA) arts. 16, p. único, 1, Decreto /02 e art. 16-A 1, Portaria CAT 15/03 (alterada pela Portaria CAT 29, ) 59

60 9. Efeitos 1º) ITCMD h) Hipóteses de isenção (art. 6º, Lei SP) a) Imóvel < ou = a UFESP s (judicial = SEFAZ) b) Imóvel < ou = a UFESP s (judicial = SEFAZ) c) Ferramenta, equipamento agrícola...< ou = a UFESP s (judicial = SEFAZ) d) Depósitos bancários < ou =, a UFESP s e) Crédito trabalhista, Previdência social ou privada, FGTS f) Extinção do usufruto, quando o NP tiver sido o instituidor 60

61 9. Efeitos 1º) ITCMD i) Elemento espacial (art. 155, 1º, II, CF) - Bens imóveis = Estado da situação do bem - Bens móveis = Estado onde processar o inventário ou domicílio do doador 61

62 9. Efeitos 2º) Direito intertemporal - A lei /07 incide a todos os óbitos anteriores a sua vigência (art. 30 Res.); - A escritura pode ser lavrada a qualquer tempo desde que recolhida a multa (art. 31 Res.); 3º) Negativa do Tabelião - O tabelião pode se recusar a lavrar escritura por meio de nota devolutiva e por ter dúvida sobre a declaração (art. 32 Res.). 62

63 9. Efeitos 4º) Escritura de re-ratificação (art. 13 Res.) - Os erros materiais podem ser corrigidos de ofício; - Precisa haver anuência de todos; - É feita a averbação à margem do ato notarial; - É possível anotação remissiva. 5º) Herdeiro universal - Lavra-se escritura de adjudicação integral (art. 26 Res.); - Sobrepartilha é admissível desde que presentes os pressupostos (art. 25 Res.). 63

64 9. Efeitos 6º) Levantamento do FGTS (art. 14 Res.) 7º) Registro imobiliário Apelação Cível n (j ) Formal de partilha questionamento sobre o mérito da decisão que ensejou o título regra de direito civil com interpretação controvertida restrição ao exame da regularidade formal do título pelo Registrador Recurso provido com observação. 64

65 10. Procedimentos notariais 1º) Apresentação ao TN de declaração instruída com os elementos necessários à apuração do ITCMD (art. 26-A, I, a, D /02) Artigo 26-A - Nas hipóteses de transmissão causa mortis e doação realizadas no âmbito administrativo, nos termos dos artigos 982 e 1124-A da Lei federal 5.869, de 11 de janeiro de Código de Processo Civil, deverá: (Artigo acrescentado pelo Decreto , de ; DOE ) I - o contribuinte apresentar declaração instruída com os elementos necessários à apuração do imposto, conforme disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda: a) diretamente ao tabelião, no caso em que a escritura pública for lavrada neste Estado; 65

66 10. Procedimentos notariais 2º) O TN certificará da veracidade dos bens e direitos (art. 26-A, II, a, D /02) 3º) O TN exigirá o ITCMD recolhido (b); 4º) O TN apresentara cópias das escrituras lavradas à Secretaria da Fazenda, conforme disciplina por ela estabelecida (c); 5º) O TN manterá sob sua guarda por 5 (cinco) anos; 6º) Apresentar ao fisco, quando solicitado, cópia dos documentos apresentados pelo contribuinte, sendo admitida a apresentação em meio digital. 66

67 10. Procedimentos notariais 7º) Qualquer variação patrimonial decorrente de emenda, aditamento ou inclusão de novos bens ou modificações na partilha, deverá o contribuinte apresentar ao tabelião - Declaração Retificadora, acompanhada dos documentos relativos aos bens que ensejaram a variação patrimonial. 67

68 Contatos: Facebook: Marcus Vinicius Kikunaga II Instagram: mkikunaga1

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