Workshop de Intervenção Comunitária 2ª Sessão: 13 e 14 de Maio de 2009
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- Ana Lívia Sanches
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1 Expectativas 1 Workshop de Intervenção Comunitária 2ª Sessão: 13 e 14 de Maio de 2009 No âmbito do Projecto de Intervenção e Desenvolvimento Comunitário Gestão de Proximidade para a Sustentabilidade, foi elaborada uma análise relativamente às expectativas dos participantes na Acção de Formação sobre Intervenção Comunitária. Nesta análise os participantes encontram-se qualificados relativamente ao Projecto GPS. Categoria Unidades de registo Unidades de enumeração Rep. Interl. GPS/CMP Outro Sub-total Aquisição de conhecimentos / competências Participação activa 1 1 Consolidar proximidade entre parcerias Estratégias e metodologias de intervenção Criar condições de promoção do desenvolvimento 1 1 Integração da intervenção nos diversos parceiros 4 4 Desenvolvimento de projectos Identificação de problemáticas 2 2 Partilha de informação/experiências 4 4 Sub-total Segundo a análise dos dados recolhidos as expectativas manifestadas pelos participantes prendem-se essencialmente com a aquisição de conhecimentos e competências no que diz respeito a estratégias e metodologias de intervenção, tendo estas categorias sido referidas por um maior número de participantes. Assim, podemos também observar que uma pequena minoria dos participantes referiu ter como expectativas, a necessidade de desenvolvimento de projectos de intervenção, a partilha de informação/experiências e a consolidação da proximidade entre parceiros.
2 2 Avaliação do Workshop sobre Intervenção Comunitária Apreciação Global Numa perspectiva e dinâmica de reflexão acção, o workshop foi avaliado pelos diversos participantes que contribuíram através de uma apreciação global, da definição dos pontos fortes e fracos e fazendo sugestões de organização para futuros workshops. A avaliação seguinte corresponde às diferentes dimensões seleccionadas como objecto de análise (Clareza dos objectivos, estrutura/formato do workshop, conteúdos, metodologia utilizada, recursos/materiais disponíveis e instalações). De um total de 37 participantes apenas 26 preencheram o questionário de avaliação da acção. Os resultados obtidos encontram-se nos gráficos abaixo apresentados. Distribuição dos Participantes Dimensões da Avaliação
3 3 Perante os resultados anteriormente apresentados, percebemos que de uma forma geral todas as dimensões foram avaliadas de forma razoável, divergindo maioritariamente entre Suficiente e Bom em termos de satisfação. Comparativamente com as acções anteriormente realizadas e à excepção da dimensão respeitante às Instalações, todas as outras dimensões revelaram ter sido avaliadas de forma menos positiva pela maior parte dos participantes.
4 4 Os dados seguintes compreendem as mais-valias, pontos fortes, pontos fracos e sugestões apresentados pelos diversos participantes no final dos trabalhos. Categoria Unidades de registo Unidades de enumeração Rep. Interl. GPS/CMP Outro Sub-total 1 Contacto com metodologia de projecto 1 1 Conhecimento do território/população Mais-valias Aprofundamento relacional entre técnicos/parceiros Contacto com diversas metodologias de intervenção Contacto com dados de diagnóstico Participação e envolvimento Sub-total Conhecimento das entidades envolvidas Aumento da proximidade entre técnicos Pontos fortes Contacto com o documento de diagnóstico Divergência de pontos de vista Partilha de experiências do quotidiano profissional Sub-total Gestão do tempo Repetição de conteúdos Pontos fracos Sucessivas interrupções entre formadoras Metodologia confusa Falta de clarificação de objectivos Falta de motivação dos participantes em trabalho de grupo 1 1 Somatório do número de vezes em que a unidade de registo foi referida pelos diversos participantes. 3
5 5 Sub-total Mudança na metodologia de trabalho Clareza dos objectivos Sugestões Operacionalização da intervenção Melhor gestão do tempo 1 1 Partilha de experiências Sub-total 5 16 Os resultados do quadro anterior demonstram a frequência com que as diversas unidades de registo foram referidas pelos participantes, denominados neste caso por unidades de enumeração. No sentido de contextualização e organização da acção foram categorizadas a priori as áreas de mais-valias, pontos fortes, pontos fracos e sugestões, onde os participantes explanaram as suas expectativas. No que diz respeito às mais-valias identificadas, o aprofundamento relacional entre parceiros e técnicos foi a unidade de registo mais frequente, tendo sido referida por dezasseis dos participantes. O conhecimento do território e da população bem como o contacto com os dados obtidos através do diagnóstico também obtiveram resultados significativos, tendo sido referidos por nove e seis participantes respectivamente. Como pontos fortes, a o aumento da proximidade entre os técnicos foi a unidade de registo mais frequentemente exposta, num total de doze participantes, sendo que mais uma vez o contacto com os dados obtidos através do diagnóstico também deva ser considerado significativo, já que se revelou como um dos pontos fortes para pelo menos oito dos participantes. Na categoria pontos fracos a falta de organização da acção, tendo sido perspectivada como metodologia confusa foi a unidade de registo mais evidenciada num total de doze participantes, ainda que a má gestão do tempo bem como a repetição de conteúdos já abordados foram também considerados aspectos menos positivos por sete dos participantes. No que diz respeito às sugestões de melhoria e recomendação para a organização de futuras acções, salienta-se a necessidade de mudar o tipo de metodologia utilizada e ainda a necessidade de uma aprendizagem operacionalizada. 4 5
6 6 Relativamente ao nível organizacional, a Acção foi avaliada no sentido do que se perspectiva poder influenciar a própria Organização representada por cada participante. A seguinte avaliação representa os possíveis efeitos referidos mediante diferentes dimensões em análise, sendo estas; a partilha de informação; a consequência nas práticas; a incorporação dos conteúdos e o nível de compromisso das organizações, na perspectiva do participante. De um total de 37 participantes, 26 preencheram o questionário de avaliação da acção. Os resultados obtidos encontram-se apresentados quadro seguinte. A Organização que representa Há partilha de informação dentro da organização que representa sobre esta acção? A sua participação nesta acção terá alguma consequência nas práticas da organização que representa? O que poderá mudar? Considera que alguns dos conteúdos abordados dificilmente serão incorporados pela organização que representa? O que poderá mudar? A acção correspondeu aos objectivos e expectativas da organização? Em que medida? Qual o nível de compromisso da organização nesta acção e como será demonstrado? Unidades de registo Interlocutor GPS/CMP Outro Total SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO Metodologias de trabalho Partilha de informação 1 1 Facilitação de processos Coesão da parceria Metodologias de trabalho 2 2 Envolvimento das entidades 1 1 Articulação inter-institucional facilitada 1 1 Conhecimento do território Envolvimento das entidades 3 3 Aprendizagem operacional 2 2 Conhecimento do território 1 1 Articulação e partilha de informação 5 5 Respostas e encaminhamento 2 2 Coesão da parceria O esquema de avaliação apresentado mostra-nos que a esmagadora maioria dos representantes das diversas organizações assumem que existe partilha de informação acerca da acção de formação em que participaram bem como também reconhecem que haverá mudanças nas práticas instituídas em cada uma das entidades, principalmente ao nível das estratégias e metodologias de intervenção.
7 7 A maioria dos participantes, ainda que como uma diferença pouco significativa refere que o workshop correspondeu aos objectivos e expectativas da sua instituição, sendo que as maiores mudanças poderão ser relativamente à maior articulação e consolidação da parceria. Perante os dados obtidos anteriormente, há que salientar que não houve qualquer responsável presente no workshop. A articulação e partilha de informação foi dos aspectos mais valorizados, tendo sido frequentemente referido por parte dos intervenientes.
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