AÇÃO REVISIONAL - LEI Nº 8.245, DE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AÇÃO REVISIONAL - LEI Nº 8.245, DE"

Transcrição

1 AÇÃO REVISIONAL - LEI Nº 8.245, DE Heloise Wittmann* Resumo: O presente trabalho busca fazer uma breve análise da ação revisional de aluguel com base na legislação vigente, bem como com as alterações do Código de Processo Civil para fins de melhor compreender o procedimento adotado e auxiliar os profissionais de direito no momento de sua utilização. Palavras-chave: Código de Processo Civil. Lei nº Lei de Locação. Ação Revisional. Contrato. * Mestranda em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Pós-graduada em Processo Civil pelo Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar, em Direito Público pela Escola da Magistratura Federal do Paraná e em Direito do Estado pela Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo. É Procuradora do Estado de São Paulo.

2 2 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho busca analisar a Lei nº 8.245, de que trata da locação no âmbito dos imóveis urbanos. A Lei de Locação traz em seu Título II quatro ações específicas para serem utilizadas nas relações entre locador e locatário. Desta forma, a lei regulamenta o procedimento a ser aplicado a estas ações. As ações previstas na lei de locação são ação de despejo, a de consignação em pagamento de aluguel, a revisional de aluguel e a renovatória de locação. A Lei do Inquilinato trouxe um capítulo com as disposições gerais aplicáveis as quatro ações e destinou um capítulo especial para o procedimento específico de cada uma das ações. Portanto dentro da própria lei de locação é previsto diversos procedimentos diferenciados as ações nele previsto. Em razão da extensão do tema discutido o presente estudo se limitará a analisar a ação revisional de aluguel. Assim o presente estudo buscará analisar as normas próprias da Lei de Locação, ou seja, em um primeiro momento se estudará a legislação especifica para a referida ação. Posteriormente se estudará as alterações que ocorreram em razão da vigência do Novo Código de Processo Civil, para fins de alcançar uma melhor compreensão sobre o tema. Por fim, também será analisado a jurisprudência aplicável ao caso para fins de verificar como os Tribunais têm analisado a questão posta.

3 3 2. DA LEI DE LOCAÇÃO - LEI Nº 8.245, DE A Lei nº 8.245, de dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes. A referida lei também é conhecida como Lei de Locações ou a Lei do Inquilinato. contratos: Conforme nos esclarece a doutrina 1, a Lei de Locação inclui três espécies de (a) Locações residenciais: como o próprio nome indica, essas locações destinamse à cessão do imóveis para que sirva de morada a alguém; (b) Locações não residenciais: são aqueles que destinam à moradia, mas a outros fins, inclusive comerciais; (c) Locações especiais: são aquelas em que o imóvel se presta à locação para temporada; A referida legislação em seu artigo 1º traz as hipóteses as quais não se aplicam a legislação em questão. Seriam elas: (a) imóveis de propriedade da União, dos Estados e dos Municípios, de suas autarquias e fundações públicas; (b) vagas autônomas de garagem ou de espaços para estacionamento de veículos; (c) espaços destinados à publicidade; (d) apart- hotéis, hotéis - residência ou equiparados, assim considerados aqueles que prestam serviços regulares a seus usuários e como tais sejam autorizados a funcionar e (e) o arrendamento mercantil, em qualquer de suas modalidades. A Lei de Locações dispõe em seu Título II quatro ações específicas para serem utilizadas nas relações entre locador e locatário. As quatro ações previstas na Lei de Locação são: ação de despejo, a de consignação em pagamento de aluguel, a revisional de aluguel e a renovatória de locação. 1 MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Curso de Processo Civil Tutela dos Direitos Mediante Procedimentos Diferenciados - Volume 3. 3 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 292.

4 4 O presente estudo se propõe a estudar a ação revisional cuja regulamentação consta nos artigos 68 a 70 da Lei nº 8.245, de AÇÃO REVISIONAL O rito da ação revisional é prevista dos artigos 68 a 70 da Lei de Locação. Contudo o objeto da mesma está prevista no artigo 19 da mesma lei e assim dispõe: Art. 19. Não havendo acordo, o locador ou locatário, após três anos de vigência do contrato ou do acordo anteriormente realizado, poderão pedir revisão judicial do aluguel, a fim de ajustá- lo ao preço de mercado. Do que se compreende da leitura de tal artigo é que a lei autoriza que tanto o locador como o locatário, após três anos de contrato, requerer judicialmente a revisão do contrato para fins de ajustá-lo ao preço do mercado. Assim a revisão do preço defasado de aluguel prevê qualquer contrato alcançado pelo regime da Lei nº se sujeita à ação revisional. Desta forma, nos termos do seu art. 19 a ação de revisão pode ser tanto para locações residenciais e não residências, eis que a Lei não distingue: O pressuposto temporal também será o prazo único de três anos decorridos do contrato ou do acordo de atualização anterior, em todo e qualquer contrato (art. 19). Todavia, por força da Lei nº /2012, que inseriu o 1º ao art. 54-A da Lei de Inquilinato, ficou assegurada a liberdade de ajustar-se a renúncia ao direito de revisão dos aluguéis durante o prazo de vigência do contrato de locação não residencial de imóvel urbano. 2 A Lei do Inquilinato foi alterada recentemente para incluir o artigo 54-A, através da Lei nº , de 2012 que assim dispõe: Art. 54-A. Na locação não residencial de imóvel urbano na qual o locador procede à prévia aquisição, construção ou substancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, do imóvel então especificado pelo pretendente à locação, a fim de que seja a este locado por prazo determinado, prevalecerão as condições livremente pactuadas no 2 NERY JÚNIOR, Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, P.1594.

5 5 contrato respectivo e as disposições procedimentais previstas nesta Lei. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 1 o Poderá ser convencionada a renúncia ao direito de revisão do valor dos aluguéis durante o prazo de vigência do contrato de locação. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 2 o Em caso de denúncia antecipada do vínculo locatício pelo locatário, compromete-se este a cumprir a multa convencionada, que não excederá, porém, a soma dos valores dos aluguéis a receber até o termo final da locação. (Incluído pela Lei nº , de 2012) Portanto verifica-se que nos artigo 54-A, 1 o da Lei de Locação é permitido a renuncia do direito da ação de revisão. Com relação a ação revisional importante destacar que a revisão prevista na lei não se confunde com o reajuste periódico previsto no contrato: O valor do aluguel pode, ao longo da vigência do contrato, deixar de atender aos padrões de mercado. Imagine que o imóvel alugado é valorizado em função de importante obra viária que a Prefeitura conclui nas imediações; ou que é desvalorizado graças à deterioração do entorno urbano, pelo aumento de violência no bairro ou pela instalação de indústria na vizinhança. Fatores como esses influem, para mais ou para menos, no valor locatício de mercado dos imóveis de mesmo padrão situados na redondeza. Não têm esses movimentos nenhuma relação com a inflação e, por isso, contribuem para a defasagem do aluguel, a despeito dos reajustes anuais praticados 3 A ação revisional visa compatibilizar o valor do aluguel ao do mercado seja por parte do locador, seja por parte do locatário. Desta forma, as majorações periódicas contratualmente ajustadas não impedem a ação revisional Da Natureza Jurídica De acordo com Humberto THEODORO JÚNIOR a ação revisional possui natureza jurídica constitutiva, uma vez que altera o vínculo do contrato. Da mesma forma que, uma vez fixado por sentença, o novo valor do aluguel a natureza é condenatória: Trata-se de ação de natureza constitutiva, pois o que se alcança com a sentença de acolhimento do pedido do autor é uma alteração do vínculo obrigacional vigente entre as partes. Independentemente do consenso 3 COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil Contratos. 5 ed. São Paulo: Saraiva, p DINIZ, Maria Helena. Tratado Teórico e Prático dos Contratos. 7ed. São Paulo: Saraiva, p. 303

6 6 entre os contratantes, o provimento judicial imporá um novo preço à locação existente, para compatibilizá-la com o mercado. A ação está dotada pela Lei nº 8.245, também, da força condenatória, pois, uma vez fixado por sentença o novo valor do aluguel, as diferenças serão executáveis nos próprios autos da ação revisional (art. 69, 2º). 5 Portanto a ação em questão, em caso de procedência, gera uma sentença constitutiva e condenatória. 3.2 Da Legitimidade Nos termos do artigo 19 da Lei podem propor a referida ação tanto o locador como o locatário. Tratar-se-ia de uma espécie de ação dúplice: A lei atual atribui legitimidade ativa a ambos os contratantes (art. 19) e ainda permite a qualquer deles, enquanto réu, a apresentação de contraproposta ao pedido do outro (art. 68, IV), com o que fica patenteada a natureza dúplice da ação. Por outras palavras, pretendendo ver judicialmente alterado (majorado ou reduzido) o valor locativo, o interessado na alteração promoverá a ação revisional, sempre restando ao réu a possibilidade de igualmente pleitear a revisão, para tanto ofertando, na contestação (independentemente, pois, de reconvenção), a sua respectiva contraproposta. E a via reconvencional é vedada, nesse caso, por ausência de interesse de agir por parte daquele que figuraria como réu reconvinte. 6 Neste sentido não se pode esquecer que nos termos da Lei do Inquilinato a legitimidade também se estenderia aos sucessores dos contratantes originais (arts. 10 a 12 da Lei de Locação), bem como aos que figuram como parte da relação de sublocação (art. 14). 5 THEODORO JUNIOR. op. cit. p MARCATO, Antonio Carlos. Breves Considerações Sobre a Revisão de Aluguel. In: Acesso em 11 de janeiro de 2019.

7 7 3.3 Do Fiador No que tange ao fiador de acordo com o que nos ensina Nelson NERY JUNIOR e Rosa Maria de Andrade NERY 7 a citação do mesmo seria desnecessário, pois não é o caso de litisconsórcio necessário. Entretanto, analisando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema verifica-se que o mesmo veda a execução dos valores dos alugueis que foram fixados em sede de ação revisional e a qual o fiador não participou: LOCAÇÃO. PROCESSO CIVIL. AÇÃO REVISIONAL DE ALUGUEL. NECESSIDADE DE CITAÇÃO DOS FIADORES, A FIM DE QUE ELES POSSAM SER RESPONSABILIZADOS PELOS VALORES ACRESCIDOS. PRECEDENTES DESTA CORTE. 1. É pacífico nesta Casa o entendimento de que é indispensável a citação dos fiadores em ação revisional de aluguel, a fim de que eles possam ser responsabilizados pelos valores que por ela foram acrescidos ao originalmente contratado. 2. Na hipótese vertente, restou consignado nos autos que os fiadores realmente não foram cientificados da propositura da ação revisional de aluguel, razão por que não podem ser parte em execução proposta pelo locador com vistas a exigir os valores acrescidos. 3. Agravo regimental improvido. (STJ. AgRg nos EDcl no REsp / SP AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL 2002/ Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA. T6 - SEXTA TURMA. DJ. 15/05/2008 Portanto para assegurar o cumprimento do novo aluguel por parte do fiador necessário seria que o mesmo participasse do processo. 3.4 Prazo de três anos para o ajuizamento da ação revisional Conforme se depreende do artigo 19 da Lei de Locação somente após três será cabível a ação revisional de aluguel. Conta-se o prazo de três anos a partir da vigência do contrato ou do acordo realizado entre as partes. 8 7 NERY JUNIOR;. NERY. op. cit. p VENOSA, Silvio Salvo. Lei do inquilinato comentada: doutrina e prática: Lei nº de ed. São Paulo: Atlas, p.118.

8 8 Assim, conforme nos ensina a doutrina, não cumprido o requisito dos três anos há falta de interesse de agir na demanda proposta: (...) Não será admissível a revisão do aluguel, antes de completado o triênio, ainda que se invoque onerosidade excessiva ou grande mutação nas condições econômicas (JTA, Ed. Lex, 133:233). Se tal prazo não se perfez, decretar-se-á a carência da ação, seja por arguição do réu, seja por iniciativa do magistrado (CPC, arts. 295, III, e 301, 4º). O locador ou locatário, na falta de acordo depois de três anos de vigência do contrato ou do acordo anteriormente realizado, poderá pedir a revisão judicial do aluguel ou a sua atualização para ajustá-lo ao preço de mercado. Logo, não se tendo acordo, havendo ou não cláusula de reajuste, após três anos de contrato, poder-se-á pedir revisão judicial. O magistrado, então, determinará por arbitramento o aluguel atualizado, fixando-o por sentença. 9 De acordo com a doutrina, em que pese a lei ser omissa com relação a tal ponto, se o aluguel foi revisado anteriormente por ação judicial nada impede que da fixação do novo aluguel, por decisão judicial, seja contado o prazo de três anos para a propositura de nova ação judicial: Realmente, nada impede venha a ser reclamada a revisão de aluguel já revisado anteriormente pelas vias judiciais, valendo como termo inicial da contagem do respectivo prazo, nesse caso, a data fixada pela autoridade judiciária para a vigência do novo aluguel. E como o inquilino estará em mora a partir da sua citação(cpc, art. 219), este ato processual valerá como ponto de partida quer para a vigência do novo valor locativo, quer para o escoamento do triênio legal autorizador de futura revisão (cfr. art. 69 da atual lei de locação) 10 Assim as partes devem se atentar para comprovar o prazo de três anos que permite o ajuizamento da demanda. 3.5 Impossibilidade do ajuizamento da demanda Com relação a eventual impedimento para a propositura da referida demanda a lei é expressa em vedar que a ação de revisão seja proposta na pendência de prazo para desocupação do imóvel (arts. 46, 2 e 57 da Lei do Inquilinato), ou quando tenha sido este estipulado amigável ou judicialmente (art. 68, 1 o ). Tal fato decorre porque não 9 DINIZ, Maria Helena. Lei de locações de imóveis urbanos comentada. 13 ed. São Paulo: Saraiva, p MARCATO. op.cit.

9 9 haveria fundamento para uma revisão do valor do aluguel se já está sendo discutido a desocupação do imóvel. 3.6 Do Procedimento A ação revisional de aluguel nos termos do artigo 68 da Lei de Locações determina que aplica-se o procedimento sumário. Entretanto tal procedimento foi extinto pelo NCPC. Assim aplica-se o procedimento comum em razão do previsto expressamente no artigo 1.049, parágrafo único do Código de Processo Civil: Art Sempre que a lei remeter a procedimento previsto na lei processual sem especificá-lo, será observado o procedimento comum previsto neste Código. Parágrafo único. Na hipótese de a lei remeter ao procedimento sumário, será observado o procedimento comum previsto neste Código, com as modificações previstas na própria lei especial, se houver. Portanto tendo sido extinto o ritos sumário deve a referida ação seguir o procedimento ordinário. 3.7 Petição Inicial O artigo 68 da Lei de Locação traz os requisitos da petição inicial: Art. 68. Na ação revisional de aluguel, que terá o rito sumário, observar-se-á o seguinte: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) I - além dos requisitos exigidos pelos arts. 276 e 282 do Código de Processo Civil, a petição inicial deverá indicar o valor do aluguel cuja fixação é pretendida; Portanto, além dos requisitos da petição previstos no Código de Processo Civil deverá o autor indicar o valor do aluguel pretendido, sendo requisito essencial da petição inicial. Assim o valor apontado na petição inicial é o limite para o Magistrado, ou seja, ele não poderia fixar um valor inferior ou superior ao requerido pela parte, sob pena de realizar um julgamento ultra ou infra petita:

10 10 (...) autor proporá a ação revisional em petição inicial que, além dos requisitos exigidos pelo art. 276 do CPC/1973 e pelo art do novo Código de Processo Civil, deverá indicar o valor do aluguel cuja fixação é pretendida (Lei nº 8.245, art. 68, I). Não pode, pois, deduzirse em juízo um pedido vago de apuração de valor atualizado do aluguel. A petição inicial obrigatoriamente terá de explicitar qual é o preço que o autor considera compatível com as cotações de mercado no momento do ingresso em juízo, seja para aumentar, seja para reduzir o valor contratual vigorante e que se considera defasado. O valor pedido na inicial será, outrossim, o limite da sentença, posto que a lei não permite que o juiz conceda ao autor vantagem maior ou diferente daquela postulada na peça inaugural do processo (NCPC, art. 492) Do Aluguel Provisório O artigo 68, II determina que proposta a referida ação o Juiz deverá designar a audiência de conciliação, bem como fixar o aluguel provisório, se houve pedido em tal sentido: II ao designar a audiência de conciliação, o juiz, se houver pedido e com base nos elementos fornecidos tanto pelo locador como pelo locatário, ou nos que indicar, fixará aluguel provisório, que será devido desde a citação, nos seguintes moldes: (Redação dada pela Lei nº , de 2009) a) em ação proposta pelo locador, o aluguel provisório não poderá ser excedente a 80% (oitenta por cento) do pedido; (Incluída pela Lei nº , de 2009) b) em ação proposta pelo locatário, o aluguel provisório não poderá ser inferior a 80% (oitenta por cento) do aluguel vigente; (Incluída pela Lei nº , de 2009) Para Humberto THEODORO JUNIOR deve ser designada a audiência prevista na Lei de Locação, sendo que somente após tal audiência inicia-se o prazo para contestar. Assim, com tal entendimento seria possível conciliar a audiência do artigo 334 do CPC com a audiência da lei de locação: Passando a prevalecer o procedimento comum, para as ações revisionais, o juiz designará audiência de mediação ou de conciliação (NCPC, art. 334), e, se as partes não se conciliarem, o prazo de oferecimento de defesa do réu iniciarse- á a contar da data da audiência, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não 11 THEODORO JUNIOR. op. cit. p. 975.

11 11 comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição (NCPC, art. 335, I). 12 Com relação ao aluguel provisório este vigora enquanto se aguarda o julgamento definitivo da causa. Para o arbitramento provisório não precisaria o magistrado se valer de perícia uma vez que a lei /2009 trouxe os parâmetros para tal arbitramento: a) quando ação foi o proposta pelo locador, o aluguel provisório não poderá ser excedente a 80% (oitenta por cento) do pedido; b) em ação proposta pelo locatário, o aluguel provisório não poderá ser inferior a 80% (oitenta por cento) do aluguel vigente; A doutrina nos ensina que tais limites devem ser obedecidos, sendo necessário que tanto o locador, como o locatário apresentem valores compatíveis com a realidade do imóvel. 13 O réu, entretanto, poderá pedir seja revisto o aluguel provisório. O pedido de revisão interrompe o prazo para interposição de recurso contra a decisão que fixar o aluguel provisório. Fixado o aluguel provisório, para fins de evitar a depreciação do valor, os seus reajustes submeter-se-ão à periodicidade pactuada pelos contratantes ou determinada pela lei (art. 68, 2º) despejo: Assim fixado o aluguel provisório pode o locador inclusive ajuizar ação de A vigência do aluguel provisório começará na data da citação. E não há razão para se pretender que o novo aluguel, por sua provisoriedade, não autorizaria o despejo do inquilino, no caso de falta de pagamento.62 Se obrigação de pagá-lo encontra base na lei, não pode, à evidência, ficar o titular de dito crédito privado do meio de sancioná-lo judicialmente. Na verdade, o aluguel provisório, enquanto vigorar, apresentar-se-á, juridicamente, como dívida líquida, certa e exigível, pelo que não poderá, no caso de inadimplemento, deixar de autorizar a execução por quantia certa assim como o despejo por falta de 12 Idem. 13 VENOSA. op.cit. p 371

12 12 pagamento.63 A reforma do art. 62 da Lei do Inquilinato, efetuada pela Lei nº , não deixa mais dúvida sobre o cabimento do despejo por falta de pagamento não só dos aluguéis definitivos como dos provisórios e das diferenças de aluguéis, decorrentes de arbitramento judicial Contestação Em sede de contestação o réu poderá colocar valor que entenda correto, devendo o Magistrado tentar a conciliação e, não sendo esta possível, determinará a realização de perícia, bem como a audiência de instrução de instrução, se entender necessário: Vindo o réu também (ou exclusivamente) a discordar do valor pretendido pelo autor, deverá apresentar contraproposta, abrindo margem à possibilidade de conciliação, a qual, se frutífera, acarretará a pronta extinção do processo, nos moldes acima referidos; inviabilizada a tentativa de conciliação, o juiz decidirá de plano (dispondo de elementos para tanto) ou ordenará a realização de perícia, determinando a data para a continuação da audiência. 15 A prova pericial quase sempre é obrigatória nessas ações: Se não alcançar o acordo, a prova decisiva para a ação revisional é quase sempre a pericial, para cuja realização o juiz encerrará a audiência de conciliação, designando, desde logo, outra audiência para instrução e julgamento (Lei nº 8.245/1991, art. 68, IV). Para evitar a procrastinação desnecessária e inconveniente, a nomeação do perito deverá ser feita no próprio ato de suspensão da audiência, momento em que as partes serão intimadas a formular quesitos e indicar assistentes. A perícia poderá ser dispensada, a critério do juiz, nos casos de revelia e de discussão em torno apenas de prova documental já produzida com a inicial e a contestação e para cujo deslinde não seja necessário o recurso à prova técnica (hipótese que se deve reconhecer como rara). 16 A jurisprudência entende que mesmo perante a revelia o juiz pode determinar a produção de prova pericial THEODORO JUNIOR. op.cit. p MARCATO. op.cit. 16 THEODORO JUNIOR. op. cit. p VENOSA, op.cit. p 367.

13 Sentença O artigo 69 da Lei do Inquilinato determina que, julgada procedente a demanda, o valor fixado retroage a citação. Portanto a sentença deverá fixar o valor do aluguel, bem como a periodicidade caso seja o pedido: Art. 69. O aluguel fixado na sentença retroage à citação, e as diferenças devidas durante a ação de revisão, descontados os alugueres provisórios satisfeitos, serão pagas corrigidas, exigíveis a partir do trânsito em julgado da decisão que fixar o novo aluguel. 1 Se pedido pelo locador, ou sublocador, a sentença poderá estabelecer periodicidade de reajustamento do aluguel diversa daquela prevista no contrato revisando, bem como adotar outro indexador para reajustamento do aluguel. Se o pedido for julgado improcedente, o autor responderá pelo ressarcimento dos danos acarretados ao réu, se houver aluguel provisório, ou seja, pagará as diferenças com juros e correção monetária. O recurso contra a sentença da revisional não tem efeito suspensivo. Assim a sentença tem eficácia imediata, ou seja, passam a valer os valores fixados na sentença. Portanto o valor do aluguel devido a partir da sentença é o por ela fixado, não mais prevalecendo os alugueis provisórios. Entretanto as diferenças serão cobradas com o transito em julgado, uma vez que o novo valor fixado retroage a citação, portanto poderá haver uma diferença a ser paga: A LI, que atualmente regula as locações de imóveis urbanos, embora mantenha apenas o efeito somente devolutivo aos recursos (LI 58, V), dispõe, na LI 69, que o aluguel fixado na sentença retroage à citação e as diferenças devidas durante a ação de revisão descontados os alugueres provisórios satisfeitos, seroa pagas corrigidas, exigíveis a partir do trânsito em julgado da decisão que fixar o novo aluguel. 18 Desta forma, em ação revisional, fixando-se o novo valor do aluguel, o juiz deve, fixar o valor dos aluguéis vencidos no curso da demanda, não se tratando de decisão extrapetita NERY JUNIOR; NERY. op. cit. p DINIZ, Maria Helena. Tratado Teórico e Prático dos Contratos. op. cit. p. 304

14 Da Execução Com relação a execução das diferenças, após o trânsito em julgado, ocorrerá nos próprios autos seguindo o rito determinado pelo Código de Processo Civil. Assim, se o inquilino for o devedor da diferença deverá pagar de uma só vez as diferenças dos valores do aluguel. Entretanto sendo o locador o devedor, para uma parte da doutrina, poderia o mesmo se utilizar da compensação ao invés de ter de pagar uma indenização ao inquilino: Sendo o inquilino (como ordinariamente sucede) o devedor das diferenças, poderá ele, por evidente, exonerar-se dessa dívida através de pagamento. E deverá satisfazê-la de uma só vez, já que a atual lei não recepcionou, nesse particular, a regra contida no parágrafo 3º do artigo 53 da anterior, que permitia o parcelamento do débito; poderá o devedor, por óbvio, efetuar o pagamento parceladamente, desde que para tanto obtenha a concordância do locador. Imaginando-se que esse último seja o devedor das diferenças (na hipótese de vir a ser julgada procedente a revisional proposta pelo inquilino, com a fixação de aluguel de valor inferior àquele satisfeito no curso do processo), operar-se-á compensação com os aluguéis vincendos, à medida que vençam (Cód. Civil, arts e segs.); considerando que a compensação se opera ex vi legis, não se pode cogitar, nesse caso, a execução da diferença (art. 69, 2º), salvo se, finda a locação, remanescer crédito em favor do inquilino. 20 Assim a execução será da diferença nos próprios autos da ação revisional, após o transito em julgado Da Desocupação Por fim, ainda no capítulo referente a ação de revisão de aluguel, o artigo 70 autoriza as partes, no curso do processo de revisão, pactuar a dissolução da relação locativa, fixando prazo para a desocupação voluntária do imóvel pelo locatário: O inquilino está autorizado, no prazo da contestação, a declarar que, concordará com a pretensão do autor em troca de concessão 20 MARCATO. op. cit.

15 15 de prazo para a desocupação do imóvel locado. O magistrado, por sentença, homologará aquele acordo e mandará expedir, de pronto, o mando de despejo. O juiz, portanto, poderá, durante a revisional, homologar acordo de desocupação do prédio locado, que será executado mediante expedição de mandado de despejo. 21 Assim nos termos do artigo 70 da Lei de Locação cabe acordo de desocupação, o qual permite a expedição de mandado de despejo. 21 DINIZ, Maria Helena. Lei de locações de imóveis urbanos comentada. op.cit. p. 346

16 16 4. CONCLUSÃO No presente trabalho buscamos analisar a Lei nº 8.245, de sob o prisma de um dos procedimentos especiais que ela regulamenta: a ação revisional. A ação revisional trata-se de uma ação de suma importância eis que ela trata-se do mecanismo utilizado para fins de manter o valor do aluguel com a realidade do mercado. Assim o presente estudo se demonstrou-se relevante uma vez que trata-se de um procedimento utilizado no dia a dia forense. Além disso com o advento no Código de Processo Civil necessário se fez compreender a referida lei de acordo com as novas normas de direito processual vigente. Do estudo da legislação em questão analisou-se a natureza jurídica do instituto, bem como quem são os legitimados para o ajuizamento da mesma. Da mesma forma foi possível compreender a questão do fiador, bem como o funcionamento do prazo de três anos para o ajuizamento da demanda. Conforme pode se verificar ao longo do presente trabalho a análise dos artigos que regulamentam a ação revisional se demonstraram essenciais para entender o instituto, eis que permitiu o estudo todo procedimento da ação revisional, desde a petição inicial, contestação, sentença, além dos parâmetros para a fixação do aluguel provisório. Por fim foi analisada a forma de execução da referida ação. Portanto verifica-se que este tema exige um estudo aprofundado sobre a questão, eis a compreensão do instituto revela-se de suma importância para assegurar o direito das partes, tanto pelos seus advogados como pelo próprio Poder Judiciário, uma vez que por se tratar de um procedimento diferenciado exige uma maior atenção por parte dos operadores do direito.

17 17 BIBLIOGRAFIA ALVIM, J.E Carreira. Ação Renovatória de Locação. Curitiba: Juruá, COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil Contratos. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2012 DINIZ, Maria Helena. Tratado Teórico e Prático dos Contratos. 7ed. São Paulo: Saraiva, DINIZ, Maria Helena. Lei de Locação de Imóveis Urbanos Comentada. 13 ed. São Paulo: Saraiva, MARCATO, Antonio Carlos. Breves Considerações Sobre a Revisão de Aluguel. In: MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil comentado. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Curso de Processo Civil Tutela dos Direitos Mediante Procedimentos Diferenciados - Volume 3. 3 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, NERY JUNIOR, Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade. Leis Civis Comentadas. 3 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, NERY JÚNIOR, Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, PACHECO, José da Silva. Tratado das locações ações de despejo e outras. 8 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, SOUZA, Sylvio Capanema. Nova lei do inquilinato comentada. 4 ed. Rio de Janeiro: Forense, p.183. THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. V. II 50 ed. Rio de Janeiro: Forense; VENOSA, Silvio Salvo. Lei do Inquilinato Comentada Doutrina e Prática. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Ações judiciais na locação de imóveis urbanos

Ações judiciais na locação de imóveis urbanos Ações judiciais na locação de imóveis urbanos Ação revisional de aluguel Ação de consignação de aluguel e acessórios da locação Prof. Denis Donoso Denis Donoso blogspot.denisdonoso.com.br Apresentação

Leia mais

PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DE LOCAÇÃO

PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DE LOCAÇÃO PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DE LOCAÇÃO Lei n. 8.245/91 - Dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes Ação de Despejo por Falta de Pagamento - Petição Inicial O art.

Leia mais

Estudo das ações locatícias. Ministrante: Luciane Lopes Silveira

Estudo das ações locatícias. Ministrante: Luciane Lopes Silveira Estudo das ações locatícias Ministrante: Luciane Lopes Silveira LEI DO INQUILINATO Lei 8245/91 Tit. I Da Locação Cap. I- Disposições Gerais (...) Cap. II Disposições Especiais - Da locação Residencial

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 TÍTULO I DA LOCAÇÃO Capítulo I Disposições Gerais Seção I Da Locação em Geral Contrato de locação Conceito

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 TÍTULO I DA LOCAÇÃO Capítulo I Disposições Gerais Seção I Da Locação em Geral Contrato de locação Conceito

Leia mais

- A petição inicial é a peça exordial para a inauguração do processo civil, independente do rito.

- A petição inicial é a peça exordial para a inauguração do processo civil, independente do rito. PROCEDIMENTO/RITO - Princípio da Inércia do Juiz: Considerando que é o julgador da demanda, o juiz não age de ofício nos processos, devendo sempre ser provocado. Dessa forma, faz-se necessária a iniciativa

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 16 Da sentença e da coisa julgada. Dos elementos e dos efeitos da sentença. Da remessa necessária. Do julgamento das ações relativas às prestações de fazer, de não fazer e de entregar coisa. Da coisa

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Gilberto Maistro 1-) Ações locatícias conti.: a) Ação de Despejo: Liminar: Será passível de liminar (tutela provisória) quando

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO... 1 INTRODUÇÃO DAS EDIÇÕES ANTERIORES... 5 INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA... 9 LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991

ÍNDICE SISTEMÁTICO INTRODUÇÃO... 1 INTRODUÇÃO DAS EDIÇÕES ANTERIORES... 5 INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA... 9 LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 INTRODUÇÃO... 1 INTRODUÇÃO DAS EDIÇÕES ANTERIORES... 5 INTRODUÇÃO DA EDIÇÃO ATUALIZADA... 9 LEI 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991 TÍTULO I DA LOCAÇÃO... 11 Capítulo I Disposições Gerais... 13 Seção I Da

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 71, DE 2007. Altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as Locações de Imóveis Urbanos

Leia mais

10º EDIÇÃO REVISADA E ATUALIZADA

10º EDIÇÃO REVISADA E ATUALIZADA Manual de Prática Civil - 10ª Edição Jaqueline Mielke Silva Juliano Colombo 10º EDIÇÃO REVISADA E ATUALIZADA 3 SUMÁRIO Capítulo I PROCEDIMENTO COMUM 1.Fundamento legal... 23 2. Finalidade... 23 3. Petição

Leia mais

Ações de locação e o novo CPC

Ações de locação e o novo CPC Ações de locação e o novo CPC ANSELMO PRIETO ALVAREZ Procurador do Estado de São Paulo; Mestre e Doutor em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito da (PUC/SP); Pós-doutor pela Universidade de

Leia mais

Sumário. Lei do Inquilinato Anotada

Sumário. Lei do Inquilinato Anotada Sumário I II Lei do Inquilinato Anotada Questões Teóricas e Práticas do Direito Locatício 1 Quais são os princípios fundamentais do direito contratual que também se aplicam ao contrato de locação? 2 Resumidamente,

Leia mais

FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC. Prof. Samantha Marques

FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC. Prof. Samantha Marques FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC Prof. Samantha Marques O que se tem de novo? A forma de cumprimento da sentença, nas obrigações de pagar quantia certa, poderá ser realizado de forma provisória ou

Leia mais

AÇÃO RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO

AÇÃO RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO AÇÃO RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO Aula 02 Ação renovatória de aluguel de imóvel não residencial Artigo 51 da Lei do Inquilinato Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação

Leia mais

Aula 116. Tutela provisória (Parte VII):

Aula 116. Tutela provisória (Parte VII): Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Estabilização da tutela provisória / 116 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 116 Tutela provisória (Parte VII):

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. ALIMENTOS. Observe a peça disponibilizada pelo professor!!!

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. ALIMENTOS. Observe a peça disponibilizada pelo professor!!! Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 13/12/2017. ALIMENTOS Execução de alimentos. Observe a peça disponibilizada pelo professor!!! Execução

Leia mais

Foi instituída no ordenamento jurídico brasileiro a partir da Lei. 9079/95, que incluiu os arts A, 1102-B e 1102-C no CPC/73.

Foi instituída no ordenamento jurídico brasileiro a partir da Lei. 9079/95, que incluiu os arts A, 1102-B e 1102-C no CPC/73. AÇÃO MONITÓRIA Observações iniciais Foi instituída no ordenamento jurídico brasileiro a partir da Lei. 9079/95, que incluiu os arts. 1102-A, 1102-B e 1102-C no CPC/73. No NCPC tal matéria é tratada nos

Leia mais

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS AÇÃO MONITÓRIA DA AÇÃO MONITÓRIA Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de

Leia mais

PRINCIPAIS PRAZOS NA LEI Nº 8.245, DE (Lei das Locações)

PRINCIPAIS PRAZOS NA LEI Nº 8.245, DE (Lei das Locações) PRINCIPAIS PRAZOS NA LEI Nº 8.245, DE 18-10-1991 (Lei das Locações) LOCAÇÃO NÃO RESIDENCIAL Depósito judicial e complemento Art. 62. Nas ações de despejo fundadas na falta de pagamento de aluguel e acessórios

Leia mais

M.ÁRIO STJ PARTE I INFORMACÓES NECESSÁRIAS PARA UMA SEGURA POSTULAçAO EM JUizo 1. INTRODUÇÃO 21

M.ÁRIO STJ PARTE I INFORMACÓES NECESSÁRIAS PARA UMA SEGURA POSTULAçAO EM JUizo 1. INTRODUÇÃO 21 STJ00078574 M.ÁRIO PARTE I INFORMACÓES NECESSÁRIAS PARA UMA SEGURA POSTULAçAO EM JUizo 1. INTRODUÇÃO 21 2. DA SOLUÇÃO DOS L1TiGIOS PERANTE O JUDICIÁRIO 23 2.1 Estrutura jurisdicional brasileira... 23 2.2

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. ALIMENTOS

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. ALIMENTOS Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 06/12/2017. ALIMENTOS Observe a Lei 5.478/1968 que dispõe sobre ação de alimentos. 1 Da sentença de alimentos

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Condições da ação.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Condições da ação. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres (Aula 27/03/2018). Condições da ação. Atualmente com o novo CPC são consideradas condições da ação legitimidade de parte

Leia mais

ANDRÉ LUIZ M. BITTENCOURT.

ANDRÉ LUIZ M. BITTENCOURT. ANDRÉ LUIZ M. BITTENCOURT IMPORTÂNCIA DA ATRIBUIÇÃO DO VALOR DA CAUSA Art.291. Atodacausaserá atribuídovalorcerto,ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. IMPORTÂNCIA DA ATRIBUIÇÃO

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 10/12/2018. Alimentos.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 10/12/2018. Alimentos. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 10/12/2018. Alimentos. Observe a Lei 5.478/1968 que dispõe sobre ação de alimentos. 1 Garantia da justiça gratuita

Leia mais

INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA CONSIGNAÇÃO/DISSÍDIO COLETIVO GRAVE/AÇÃO DE LEANDRO ANTUNES

INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA CONSIGNAÇÃO/DISSÍDIO COLETIVO GRAVE/AÇÃO DE LEANDRO ANTUNES INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE/AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO/DISSÍDIO COLETIVO LEANDRO ANTUNES PROCEDIMENTOS ESPECIAIS APLICADOS AO PROCESSO DO TRABALHO 1 INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE Art. 853

Leia mais

FORMAÇÃO DE CARTÉIS NA DEFESA DA CONCORRÊNCIA. Imposição com base na Teoria dos Jogos: cooperar ou não cooperar? NOVEMBRO 2016

FORMAÇÃO DE CARTÉIS NA DEFESA DA CONCORRÊNCIA. Imposição com base na Teoria dos Jogos: cooperar ou não cooperar? NOVEMBRO 2016 SELEÇÕES FORMAÇÃO DE CARTÉIS NA DEFESA DA CONCORRÊNCIA Imposição com base na Teoria dos Jogos: cooperar ou não cooperar? NOVEMBRO 2016 Gestão de Carreira Locação Comercial Novo CPC Inteligência emocional

Leia mais

Turmas Especiais 2015 Programa da disciplina.

Turmas Especiais 2015 Programa da disciplina. Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo FDSBC Curso de Prática Jurídica Civil Prof. Titular Pedro Marini Neto Prof. Substituto Estevan Lo Ré Pousada Turmas Especiais 2015 Calendário de atividades

Leia mais

Capítulo I PROCEDIMENTO COMUM

Capítulo I PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO Capítulo I PROCEDIMENTO COMUM 1.Fundamento legal... 21 2. Finalidade... 21 3. Petição inicial... 21 3.1. Tutela provisória... 22 3.1.1. Tutela de urgência: aspectos gerais... 23 3.1.1.1. Tutela

Leia mais

Aula 117. Tutela provisória (Parte VIII):

Aula 117. Tutela provisória (Parte VIII): Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: ação autônoma do art. 304, CPC. Procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente. Tutela de evidência / 117 Professor:

Leia mais

Olá, pessoal! Chegamos ao nosso décimo primeiro módulo. No módulo 10, tratamos dos recursos. Agora veremos algumas questões sobre a fase executiva.

Olá, pessoal! Chegamos ao nosso décimo primeiro módulo. No módulo 10, tratamos dos recursos. Agora veremos algumas questões sobre a fase executiva. CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROCESSO CIVIL PONTO A PONTO PARA TRIBUNAIS MÓDULO 11 EXECUÇÃO Professora: Janaína Noleto Curso Agora Eu Passo () Olá, pessoal! Chegamos ao nosso décimo primeiro módulo.

Leia mais

Sumário. Capítulo 1 A Situação Concreta Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1

Sumário. Capítulo 1 A Situação Concreta Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1 Sumário Capítulo 1 A Situação Concreta... 1 1.1. Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1 Capítulo 2 Petições Cíveis: Procedimento Comum... 7 2.1. Petição Inicial...7

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE... ESTADO...

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE... ESTADO... EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE... ESTADO... NOME COMPLETO, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no RG sob o nº..., e no CPF sob o nº..., residente

Leia mais

Capítulo I PROCEDIMENTO COMUM

Capítulo I PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO Capítulo I PROCEDIMENTO COMUM 1.Fundamento legal... 21 2. Finalidade... 21 3. Petição inicial... 21 3.1. Tutela provisória... 22 3.1.1. Tutela de urgência: aspectos gerais... 23 3.1.1.1. Tutela

Leia mais

Página 4 16 Trata se de resposta aos embargos à execução em que se aduz essencialmente a falta de capacidade postulatória.

Página 4 16 Trata se de resposta aos embargos à execução em que se aduz essencialmente a falta de capacidade postulatória. Página 1 1 Contestação à ação de despejo por falta de pagamento, em que o réu alega falta de interesse de agir do autor, visto que, em havendo título executivo a via adequada não é a ação de conhecimento.

Leia mais

Sumário. Lei do Inquilinato Anotada

Sumário. Lei do Inquilinato Anotada Sumário I II Lei do Inquilinato Anotada Questões Teóricas e Práticas do Direito Locatício 1 Quais são os princípios fundamentais do direito contratual que também se aplicam ao contrato de locação? 2 Resumidamente,

Leia mais

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (JEC)

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (JEC) JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (JEC) LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995. Características do Juizado Especial Cível 1. Oralidade 2. Simplicidade 3. Informalidade 4. Economia processual 5. Celeridade 6. Conciliação

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Execução I. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Execução I. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Execução I Prof. Luiz Dellore Inadimplemento + título executivo extrajudicial: Processo de execução. PARTE ESPECIAL LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Sempre? Art. 785. A existência

Leia mais

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO CÓDIGO CIVIL ARTS. 334 A 354 REFERÊNCIA LEGISLATIVA NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ARTS. 539 A 549 OBJETO DA CONSIGNAÇÃO

Leia mais

Ação Anulatória do Débito Fiscal

Ação Anulatória do Débito Fiscal Ação Anulatória do Débito Fiscal RUBENS KINDLMANN Previsão Legal Art. 38 - A discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é admissível em execução, na forma desta Lei, salvo as hipóteses de

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) TÉCNICO TRT s 07 PROVAS 34 QUESTÕES (2012 2010) A apostila contém provas de Direito Processual Civil de concursos da Fundação Carlos Chagas (FCC),

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL SUJEITOS DA RELAÇÃO PROCESSUAL Parte 15 Prof(a). Bethania Senra Inclusão dos honorários advocatícios no ressarcimento de perdas e danos: CC, art. 389. Não cumprida a obrigação,

Leia mais

Escola de Ciências Jurídicas-ECJ

Escola de Ciências Jurídicas-ECJ Posição legal Momento processual Necessidade, finalidade, objeto e limites Natureza jurídica Liquidação na pendência de recurso Liquidação concomitante com execução Modalidades Liquidação de sentença Sumário

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana (10/10/2018). Ação Monitória.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana (10/10/2018). Ação Monitória. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana (10/10/2018). Ação Monitória. Conceito: a ação monitória possibilita ao credor que afirmar, com

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO SÃO PAULO APELAÇÃO SEM REVISÃO Nº 532.335-0/4 Apelante: Hisachiyo Takahashi Apelada : Fernando Nunes Ferreira Rietmann LOCAÇÃO. AÇÃO REVISIONAL. Mesmo com o entendimento de que a ação revisional de aluguel possa

Leia mais

Excertos do Código de Processo Civil/2015

Excertos do Código de Processo Civil/2015 Excertos do Código de Processo Civil/2015 Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. 1º - São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de

Leia mais

Sumário. 1 Capítulo 1. 1 Capítulo 2. 1 Capítulo 3 VAMOS CONHECER A ESTRUTURA DO CPC NORMAS PROCESSUAIS NO CPC/

Sumário. 1 Capítulo 1. 1 Capítulo 2. 1 Capítulo 3 VAMOS CONHECER A ESTRUTURA DO CPC NORMAS PROCESSUAIS NO CPC/ Sumário 1 Capítulo 1 VAMOS CONHECER A ESTRUTURA DO CPC....2 3 1 Capítulo 2 NORMAS PROCESSUAIS NO CPC/2015....2 7 2.1. Neoconstitucionalismo... 27 2.2. Sistema multiportas... 28 2.3. Modelo cooperativo...

Leia mais

Contextualização Necessária

Contextualização Necessária Contextualização Necessária 1. CPC/1973, Execução e Reformas 1994, Antecipação de tutela: art. 273 em 1994 2001, Obrigações de fazer, não-fazer e entrega de coisa: art. 461 e 461-A 2005, Obrigações de

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores GOMES VARJÃO (Presidente), NESTOR DUARTE E ROSA MARIA DE ANDRADE NERY.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores GOMES VARJÃO (Presidente), NESTOR DUARTE E ROSA MARIA DE ANDRADE NERY. PODER JUDICIÁRIO Registro: 2014.0000257943 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº, da Comarca de São Paulo, em que é agravante ANTONIO LUIZ JOSÉ DE CARVALHO, é agravado

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Ação Anulatória Parte 2. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Ação Anulatória Parte 2. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Execução Fiscal e Processo Tributário Parte 2 Competência Ação anulatória e a ação de embargos A ação anulatória, para o STJ, poderá ser utilizada antes, durante a execução fiscal e

Leia mais

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PROCEDIMENTAIS TRAZIDAS. Prof. Juliano Colombo

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PROCEDIMENTAIS TRAZIDAS. Prof. Juliano Colombo PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PROCEDIMENTAIS TRAZIDAS PELO NOVO CPC Prof. Juliano Colombo A Busca da Conciliação Art. 3º - 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão

Leia mais

PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE

PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE 2 Na nova dinâmica do CPC, deixou de existir a ação cautelar que agora faz parte do processo de conhecimento como tutela. A liminar foi mantida principalmente nos procedimentos especiais

Leia mais

Tutelas Provisórias - de urgência e de evidência no CPC.

Tutelas Provisórias - de urgência e de evidência no CPC. Tutelas Provisórias - de urgência e de evidência no CPC. Disposições gerais Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência,

Leia mais

PROCESSO CIVIL V 12/05/2019 AULA 9. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - Introdução. Denis Domingues Hermida I- INTRODUÇÃO

PROCESSO CIVIL V 12/05/2019 AULA 9. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - Introdução. Denis Domingues Hermida I- INTRODUÇÃO PROCESSO CIVIL V AULA 9 CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - Introdução Denis Domingues Hermida I- INTRODUÇÃO 1) ARTIGOS DO CPC QUE TRATAM DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA Artigos 523 a 527 : tratam do cumprimento de sentença

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Prof ª. Eliane Conde As custas são devidas ao Estado pelo exercício da jurisdição.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Provas em espécie parte 4 Prof(a). Bethania Senra 2o O perito substituído restituirá, no prazo de 15 (quinze) dias, os valores recebidos pelo trabalho não realizado, sob pena de

Leia mais

OAB 2ª fase (Porto Aletre) Comentários das questões 1 e 3 - Direito Civil Questão 1

OAB 2ª fase (Porto Aletre) Comentários das questões 1 e 3 - Direito Civil Questão 1 OAB 2ª fase (Porto Aletre) Comentários das questões 1 e 3 - Direito Civil Questão 1 a) O enunciado da questão indicava ao examinado a informar qual o instrumento processual adequado para Sebastião resistir

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. ALIMENTOS

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. ALIMENTOS Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 11/12/2017. ALIMENTOS Execução de alimentos. Artigos 523 e seguinte do CPC/15: Cumprimento de sentença,

Leia mais

Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Tipo de aula. Semana

Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Tipo de aula. Semana PLANO DE CURSO DISCIPLINA: PROCESSO DE CONHECIMENTO (CÓD. ENEX 60123) ETAPA: 4ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências Textos,

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Dr. Francisco José Rodrigues de Oliveira Neto

PLANO DE ENSINO. Dr. Francisco José Rodrigues de Oliveira Neto UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DEPARTAMENTO DE DIREITO Campus Universitário - Trindade - Caixa Postal 476 88040-900 - Florianópolis - Santa Catarina Fone: (048) 3721-9815

Leia mais

AULA 24. Os pressupostos genéricos são a probabilidade do direito, perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

AULA 24. Os pressupostos genéricos são a probabilidade do direito, perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Turma e Ano: Master A (2015) 06/07/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 24 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol AULA 24 CONTEÚDO DA AULA: Tutela provisória : tutela

Leia mais

Lei do Inquilinato Comentada

Lei do Inquilinato Comentada Sílvio de Salvo Venosa Lei do Inquilinato Comentada Doutrina e Prática Lei nº 8.245, de 18-10-1991 13ª Edição SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2014 1991 by Editora Atlas S.A. 1.ed. 1992; 2. ed. 1994; 3.

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 26/06/2018).

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 26/06/2018). CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres (Aula 26/06/2018). Cumprimento de sentença que reconheça obrigação de fazer, não fazer ou restituir (art. 536 e seguintes

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (17/10/2018) Tutelas Provisórias.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (17/10/2018) Tutelas Provisórias. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (17/10/2018) Tutelas Provisórias. Tutela Antecipada tem o objetivo de antecipar os efeitos da sentença,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Execução Trabalhista Liquidação Prof ª. Eliane Conde Conceito Constitui-se numa fase preparatória da execução. A liquidação para a cobrança de crédito fundar-se-á sempre

Leia mais

Cabimento: Procedimento utilizado para o adimplemento de obrigação de Fazer ou não Fazer. Artigos 814 e seguintes do CPC.

Cabimento: Procedimento utilizado para o adimplemento de obrigação de Fazer ou não Fazer. Artigos 814 e seguintes do CPC. AULA 5 Petição Inicial das Obrigações de Fazer e não Fazer, fundada em Título Executivo Extrajudicial Previsão no Livro II, da Parte Especial do novo Código de Processo Civil. Cabimento: Procedimento utilizado

Leia mais

Sumário CAPÍTULO 1 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA CAPÍTULO 2 MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO... 59

Sumário CAPÍTULO 1 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA CAPÍTULO 2 MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO... 59 CAPÍTULO 1 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA... 21 1.1. Organização da Justiça do Trabalho... 21 1.1.1. Introdução... 21 1.1.2. Tribunal Superior do Trabalho... 21 1.1.3. Tribunais Regionais

Leia mais

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (JEC) E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (JEC) E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (JEC) E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995. 1 Características do Juizado Especial Cível 1. Oralidade 2. Simplicidade 3. Informalidade 2 Características

Leia mais

I Locação em geral. 30 dias Antecedência mínima necessária para que o Locador denuncie locações de prazo indeterminado.

I Locação em geral. 30 dias Antecedência mínima necessária para que o Locador denuncie locações de prazo indeterminado. I Locação em geral 10 anos Contratos com tal prazo dependem da vênia conjugal, sob pena do período excedente não ser respeitado pelo cônjuge não anuente 30 dias Antecedência mínima necessária para que

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. PETIÇÃO INICIAL CÍVEL Artigo 319 do Código de Processo Civil

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. PETIÇÃO INICIAL CÍVEL Artigo 319 do Código de Processo Civil PETIÇÃO INICIAL CÍVEL Artigo 319 do Código de Processo Civil 1. Conceito de Petição Inicial Art. 319 do CPC 2. Requisitos da Petição Inicial a) Endereçamento b) Qualificação das partes c) Fato e fundamentos

Leia mais

PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES

PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES 2 1- (Exame XIII 2014) Paulo ajuizou ação em face de sua exempregadora, a empresa Peças ABC Ltda. Na audiência, o Juiz propôs a conciliação, que

Leia mais

Processo de Execução no Direito Previdenciário

Processo de Execução no Direito Previdenciário Processo de Execução no Direito Previdenciário Introdução ao Processo de Execução. A Execução contra a Fazenda Pública Previdenciária - Noções Gerais: objeto, partes, requisitos, prazos, procedimento Execução

Leia mais

Legitimidade: é do locatário para que ele force o locador a renovar o contrato de locação (art. 51 a 57 da Lei 8245/91).

Legitimidade: é do locatário para que ele force o locador a renovar o contrato de locação (art. 51 a 57 da Lei 8245/91). Turma e Ano: Regular/2015 Matéria / Aula: Direito Empresarial Professora: Carolina Lima Monitor: André Manso de Carvalho Silva AULA 03 Legitimidade: é do locatário para que ele force o locador a renovar

Leia mais

(locação/arrendamentos para fornecimento de mão-de-obra) comentários,

(locação/arrendamentos para fornecimento de mão-de-obra) comentários, * Apresentação * Introdução - Negócio Estacionamento e suas fases (locação/arrendamentos para fornecimento de mão-de-obra) comentários, * Momentos econômicos * inflação e reflexos no Negócio Estacionamento

Leia mais

Organização da Justiça do Trabalho, Competência... 25

Organização da Justiça do Trabalho, Competência... 25 SUMÁRIO Organização da Justiça do Trabalho, Competência... 25 1.1. Organização da Justiça do Trabalho... 25 1.1.1. Introdução... 25 1.1.2. Tribunal Superior do Trabalho... 26 1.1.3. Tribunais Regionais

Leia mais

Direito Empresarial

Direito Empresarial www.uniestudos.com.br Direito Empresarial Helder Goes Professor de Direito Empresarial do Universo de Estudos Advogado e Consultor Jurídico Graduado em Direito pela Universidade Tiradentes Especialista

Leia mais

Pratica Civil I 7º Semestre. AULA 07 Ação de Consignação em pagamento

Pratica Civil I 7º Semestre. AULA 07 Ação de Consignação em pagamento AULA 07 Ação de Consignação em pagamento TEXTO LEGAL COMPARADO TÍTULO III- DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS- CAPÍTULO I DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Art. 539 Nos casos previstos em lei, poderá o devedor

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULAS 12

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULAS 12 AULAS 12 Dos prazos. Da Comunicação dos atos processuais. Da citação. Da Das cartas. Das intimações. Das nulidades dos atos processuais. Da distribuição e do registro. Dos Prazos Processuais Artigos 218

Leia mais

SUMÁRIO 1. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA

SUMÁRIO 1. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA SUMÁRIO 1. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO, COMPETÊNCIA 1.1. Organização da Justiça do Trabalho 1.1.1. Introdução 1.1.2. Tribunal Superior do Trabalho 1.1.3. Tribunais Regionais do Trabalho 1.1.4. Juízes

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Juizado Especial Cível Professor: Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal Juizado Especial Cível Fundamento: Lei nº 9.099/1995. Objetivo é conciliar,

Leia mais

GEORGIOS ALEXANDRIDIS

GEORGIOS ALEXANDRIDIS GEORGIOS ALEXANDRIDIS Leiloeiro Oficial do Estado de São Paulo e Advogado Doutor em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP (2016) Mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP (2008) Especialista

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Liquidação por procedimento diverso do fixado na sentença liquidanda e ofensa à coisa julgada Ronisie Pereira Franco Uma vez fixado na sentença o cabimento de determinado procedimento

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO PLANO DE ENSINO Curso: DIREITO Ano: 2017-1 Disciplina: DIREITO

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Execução Trabalhista Execução Provisória e Definitiva Prof ª. Eliane Conde Execução Provisória cabível quando a decisão está pendente de recurso, pode ser utilizada quando

Leia mais

CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL PARA FIM RESIDENCIAL

CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL PARA FIM RESIDENCIAL CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL PARA FIM RESIDENCIAL Pelo presente instrumento particular, de um lado, (qualificação completa), doravante simplesmente denominados de LOCADOR; e de outro lado (qualificação

Leia mais

PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA

PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA MÓDULOS 22 PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA Artigo 719 do Código de Processo Civil A jurisdição voluntária exerce uma função de administração pública de interesses privados exercida pelo Poder Judiciário.

Leia mais

STEVÃO GANDH DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

STEVÃO GANDH DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO STEVÃO GANDH DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Conteúdo Programático Anal Jud. Área Jud. Formas de solução de conflitos trabalhistas. Fontes do Direito Processual do Trabalho; Justiça do Trabalho: organização

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DIREITO TRIBUTÁRIO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DIREITO TRIBUTÁRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DIREITO TRIBUTÁRIO AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO Prof. Thiago Gomes 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A ação empregada para o contribuinte recuperar valor já pago indevidamente ou a maior.

Leia mais

SUMÁRIO PARTE CÍVEL LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE CAPÍTULO I Disposições Gerais

SUMÁRIO PARTE CÍVEL LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE CAPÍTULO I Disposições Gerais SUMÁRIO PARTE CÍVEL Introdução ao Juizado Especial Cível... 41 LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995 CAPÍTULO I Disposições Gerais Comentários... 49 Art. 1º... 50 Referências... 50 Comentários... 50

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELA CAUTELAR

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELA CAUTELAR TUTELA CAUTELAR Artigo 305 ao 310 do Código de Processo Civil 1 1. Conceito de tutela cautelar Espécies de tutela provisória cautelar 1. Tutela provisória cautelar em caráter antecedente (Artigos 303,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1 Prof ª. Eliane Conde Dissídio Individual Audiência. Conciliação. Resposta

Leia mais

Organização e Técnica Comercial

Organização e Técnica Comercial Organização e Técnica Comercial Têisi Colares teisi@intoconsultoria.com.br 51-82058935 Escola de Educação Profissional Inteligência Educacional Locação Imobiliária Não é obrigatório contrato. O CONTRATO

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA UMA APROPRIADA POSTULAÇÃO EM JUÍZO 1 INTRODUÇÃO

SUMÁRIO PARTE I INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA UMA APROPRIADA POSTULAÇÃO EM JUÍZO 1 INTRODUÇÃO SUMÁRIO PARTE I INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA UMA APROPRIADA POSTULAÇÃO EM JUÍZO 1 INTRODUÇÃO 2 SOLUÇÃO DE LITÍGIOS PERANTE O PODER JUDICIÁRIO 2.1 Estrutura jurisdicional brasileira 2.2 Lide, processo e

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 17 Do cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa. Do Cumprimento definitivo da sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa.

Leia mais

GEORGIOS ALEXANDRIDIS

GEORGIOS ALEXANDRIDIS GEORGIOS ALEXANDRIDIS Leiloeiro Oficial do Estado de São Paulo e Advogado Doutor em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP (2016) Mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP (2008) Especialista

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br FAZENDA PÚBLICA E AS CUSTAS JUDICIAIS Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados

Leia mais

Sumário. Introdução. Parte Geral. 1 Normas fundamentais do processo civil. 2 Aplicação das normas processuais

Sumário. Introdução. Parte Geral. 1 Normas fundamentais do processo civil. 2 Aplicação das normas processuais Sumário Introdução Parte Geral 1 Normas fundamentais do processo civil 2 Aplicação das normas processuais 3 Institutos fundamentais do direito processual 3.1 Processo 3.2 Jurisdição 3.3 Ação 4 Limites

Leia mais

LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1

LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1 Sumário LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1 Capítulo 1 Da Jurisdição...3 1.1. Conceito de Jurisdição... 5 1.2. Exercício da Jurisdição Quem Exerce a Jurisdição?...15 1.3. Características da Jurisdição...17

Leia mais