Palavras chave: Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Indicadores Financeiros, Indicadores Socioambientais, Setor Bancário.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras chave: Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Indicadores Financeiros, Indicadores Socioambientais, Setor Bancário."

Transcrição

1 Análise Comparativa dos Resultados dos Indicadores Financeiros e Socioambientais das Empresas do Setor Bancário Participantes e Não Participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) ANDRESSA CRISTINE FERREIRA DA SILVA Graduada em Ciências Contábeis pela Escola de Gestão de Negócios da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) GEOVANE CAMILO DOS SANTOS Mestre em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia (FACIC-UFU) Professor Docente na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) EDUARDO ALVIM GUEDES ALCOFORADO Mestre em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia (FACIC-UFU) Resumo: As empresas têm constantemente se empenhado em adotarem e demonstrarem suas boas práticas socioambientais, sendo que este fato tem se tornado relevante perante a sociedade, fundamentando assim, a criação do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), no ano de 2005, pela Bolsa de Valores e Mercados Futuros (BM&FBOVESPA). Com a criação do ISE pela BM&FBOVESPA hoje denominada como B3 após sua fusão com a CETIP, desenvolveu-se vários estudos com a finalidade de analisar se a carteira composta por estas empresas, consideradas sustentáveis, obtém um retorno econômico-financeiro maior que as empresas que não compõem o indicador. Nesse sentido, esta pesquisa tem por objetivo comparar os indicadores financeiros e socioambientais de instituições do setor bancário que compõem a carteira do ISE com às instituições do mesmo setor que não compõem a seguinte carteira, verificando se a participação no índice tem diferença significativa em seus resultados. Os dados foram coletados no site da Comissão de Valores Mobiliários, sendo analisadas as demonstrações financeiras no período de 2010 a A amostra foi constituída por 19 instituições bancárias das 22 que fazem parte do setor, sendo que dessas 19, cinco faziam parte do ISE (Grupo 1) e 14 não faziam parte do indicador (Grupo 2). Quanto aos aspectos do tratamento dos dados procedeu-se inicialmente ao teste de normalidade de Shapiro-Wilki, e em decorrência da não normalidade da distribuição utilizou-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney-Wilcoxon. Os resultados evidenciaram que não houve rejeição da hipótese nula de igualdade de média para os indicadores de rentabilidade e lucratividade, maioria dos indicadores de liquidez e solvência e indicadores socioambientais, ou seja, independentemente das empresas participaram do ISE ou não, não há diferença significativa nos resultados financeiros e socioambientais, e para os indicadores de rentabilidade e spread e capital e risco houve a rejeição da hipótese de igualdade de média. Palavras chave: Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Indicadores Financeiros, Indicadores Socioambientais, Setor Bancário. 1 Introdução A inclusão da sustentabilidade nos modelos de gestão empresarial nas últimas décadas tem sido o foco de vários grupos econômicos, destacando-se os investidores, fornecedores, clientes e organismos que buscam o desenvolvimento da sustentabilidade empresarial. Com a demanda cada vez maior imposta pela sociedade e também pelos investidores, as empresas 1

2 têm buscado desenvolver suas atividades de forma sustentável visando assim seu desenvolvimento social, econômico e ambiental. Nessa perspectiva, buscando apresentar maior credibilidade as empresas que desenvolvem práticas sustentáveis, a Bolsa de Valores de São Paulo em 2005 na época denominada simplesmente por BOVESPA - o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), cujo objetivo é identificar e selecionar empresas que desenvolvem melhores práticas corporativas, usando como referência sua relação socioambiental, econômica e corporativa (Favaro & Rover, 2014). Nesse sentido, o ISE tem como objetivo primário demonstrar aos acionistas a relevância das relações entre sustentabilidade empresarial e desempenho econômico-financeiro, motivando a utilização desse índice como indicador de qualidade da informação contábil e de transparência. Para a escolha das empresas que farão parte do ISE, a bolsa de valores disponibiliza um questionário eletrônico, às empresas e estas respondem a perguntas relacionadas a sete dimensões: Econômico-Financeira; Governança Corporativa; Natureza do Produto; Mudanças Climáticas; Geral; Responsabilidade Social e Ambiental (Favaro & Rover, 2014). Além de responder ao referido instrumento de coleta de dados, as empresas devem comprovar documentalmente as suas respostas. Este questionário é enviado às 200 empresas com as ações mais líquidas (isto é, mais negociadas) na BM&F-BOVESPA empresa resultante da fusão da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) com a BOVESPA e são selecionadas até 40 empresas para compor a carteira do ISE (B3-ISE, 2017). A carteira de empresas que fazem parte do ISE é composta por empresas de diversos setores econômicos, incluindo empresas do setor financeiro. Nas empresas do setor financeiro, em geral, se destacam as empresas do setor bancário, as quais são responsáveis pela maior parte da oferta de serviços financeiros disponíveis no mercado e, portanto, são as protagonistas desse setor (Camargo, 2009). Nesse ínterim, as empresas do setor bancário além da oferta dos seus serviços financeiros buscam a satisfação de seus clientes, pois eles (clientes) são a essência da prestação de serviço realizada pelos bancos. Dessa forma, quando eles conseguem a satisfação dos clientes, há uma possibilidade do desenvolvimento contínuo de seus negócios, o que lhes proporciona maior competitividade, principalmente em relação aos retornos de longo prazo. Percebe-se ainda, que as empresas desse setor possuem uma importante consciência de responsabilidade socioambiental, pois entre aquelas pertencentes ao ISE, encontram-se empresas desse setor. Destaca-se que além da busca da responsabilidade socioambiental, as organizações empresariais buscam resultados financeiros. Nesse sentido, são utilizados indicadores para a avaliação e mensuração dos resultados financeiros dos bancos. Nessa perspectiva, existem diversos indicadores financeiros disponíveis e capazes de evidenciar os aspectos da situação econômica ou financeira das instituições financeiras (bancos). Os principais grupos de indicadores, segundo Assaf Neto (2015) são: Solvência e Liquidez, Capital e Risco e Rentabilidade e Lucratividade. Destaca-se que esses indicadores possuem relevâncias tanto para os bancos quanto para os investidores, pois eles facilitarão a visualização dos resultados da entidade e assim permitirão as tomadas de decisões. Diante desse cenário, esta pesquisa apresenta a seguinte problemática: existe diferença estatisticamente significante nos resultados financeiros e socioambientais dos bancos que compõe e não compõem a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial no período de 2010 a 2016?. Para responder a essa problemática foi levantado o seguinte objetivo geral: analisar a relevância para as empresas do setor bancário quanto à sua participação no ISE em relação às que não participam e o impacto significativo em seus resultados financeiros e socioambientais. 2

3 E para responder à pergunta do objetivo geral foram elencados dois objetivos específicos: i) identificar quais indicadores têm maior relevância quanto ao retorno financeiro e socioambiental ao fazer parte da carteira do ISE e ii) identificar e interpretar os resultados dos retorno econômico-financeiro e socioambientais relacionados às empresas compõem e não compõem a carteira do ISE. A pesquisa faz-se relevante porque, ao realizar os testes destes indicadores, pode-se analisar se existem diferenças estatisticamente significativas nos resultados econômicofinanceiros e socioambientais entre as empresas que participam e as que não participam da carteira do ISE. Desta forma, com base nos resultados encontrados na pesquisa poder-se-á inferir se a participação na carteira do ISE é em decorrência dos resultados positivos dos indicadores analisados na presente pesquisa, ou se essa participação é motivada por outros fatores externos. 2 Referencial Teórico Ao longo dos últimos anos a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas tem ganhado força, e isso proporciona aos investidores priorizarem essas empresas como alvo de suas aplicações de recursos. Assim como em outros países, no Brasil também há a preocupação em apresentar aos investidores, às empresas que buscam os investimentos socioambientais, sendo assim, foi criado o Índice de Sustentabilidade Empresarial (Rezende, et al., 2007; B3-ISE, 2017). O referido índice foi criado em 2005 pela então BOVESPA - atualmente "Brasil Bolsa Balcão" (B3), que representa a fusão da BOVESPA com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) - juntamente com a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), a Associação Nacional dos Bancos de Investimento e Desenvolvimento (ANBID), a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC), o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o International Finance Corporation (IFC), o Instituto Ethos e o Ministério do Meio Ambiente (Teixeira, Nossa, & Funchal, 2011; B3-ISE, 2016). Destaca-se que o ISE foi uma iniciativa pioneira na américa latina, foi financiado pelo International Finance Corporation (IFC), membro financeiro do Banco Mundial e seu desenho metodológico é de responsabilidade do Centro de Estudo em Sustentabilidade (GVces), da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV- EAESP) (Garcia & Orsato, 2013; B3-ISE, 2016). O referido índice busca analisar as empresas listadas na B3 com melhores performances empresariais em âmbito sustentável, governamental, corporativo demonstrando assim seu compromisso com a transparência das ações, além de proporcionar melhor desempenho econômico-financeiro, social e ambiental para que os gestores das próprias entidades possam tomar decisões que direcionem as empresas ao crescimento contínuo. Nesse sentido, a missão do ISE é incentivar as empresas a implantarem melhores práticas em sustentabilidade empresarial, para assim em contrapartida, também incentivar os investidores a priorizar os investimentos socialmente responsáveis nessas empresas (B3-ISE, 2016). Nessa perceptiva, os gestores das entidades que possuem a ambição de fazer parte da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial devem responder um questionário que é disponibilizado às entidades, sendo o mesmo composto por sete dimensões: Econômico- Financeira; Governança Corporativa; Natureza do Produto; Mudanças Climáticas; Geral; Responsabilidade Social e Ambiental (Favaro & Rover, 2014). Dessa forma, para o ingresso na carteira, além do questionário é necessário que as empresas também atendam aos seguintes critérios: esteja enquadrada entre as 200 ações mais 3

4 líquidas da B3 no período de vigência das 3 últimas carteiras; ter suas ações negociadas neste mesmo período em pelo menos 50% dos pregões e atender aos critérios de sustentabilidade referenciados pelo Conselho Deliberativo do ISE (CISE) (B3-ISE, 2015). Ressalta-se que são excluídas da carteira do ISE as ações das quais as empresas deixarem de atender qualquer um dos critérios exigidos para inclusão; ou a empresa durante o período de vigência da carteira passe a ser listada em situação especial, como recuperação judicial ou falência; ou ainda ocorra algum evento que possa afetar significativamente seus níveis de sustentabilidade e responsabilidade social (Machado, Machado, & Corrar, 2009; B3- ISE, 2015). Conforme exposto em pelo ISEBVMF (2014) a participação no ISE pode ser classificada em três categorias: A primeira é a Elegível, em que as empresas têm um período de aproximadamente um mês para responder ao questionário e apresentar os documentos que comprovem suas respostas. Após essa etapa, os questionários passam para a análise feita pela equipe técnica do GVces, onde a decisão sobre a composição da carteira é feita pelo Conselho do ISE. Logo após o anúncio do resultado sobre as empresas elegíveis, a nova carteira entra em vigor no início de ano seguinte. Esta é a única categoria que elege a empresa a ingressar na carteira, pois exige o cumprimento completo do processo de seleção que é a resposta do questionário e apresentação das evidências que comprovem às respostas atribuídas ao questionário. Na segunda categoria se enquadram as Treineiras, que consiste nas empresas responderem ao questionário do ano em curso, porém não possuem a obrigatoriedade de apresentação das evidências conforme as que se enquadram na categoria elegível. Estas organizações empresariais ao fim do processo recebem suas pontuações, porém não se habilitam para o ingresso na carteira. Contudo, essa participação, serve para avaliarem seus desempenhos até estarem aptas a ingressarem na carteira. E a terceira categoria é a Simulada, sendo ela aberta a todas empresas listadas na B3, que queiram responder ao questionário do ano anterior no momento em que desejar, e ao concluir as respostas já recebe o relatório com seu desempenho quantitativo. Nesta categoria, as empresas podem simular suas respostas até 2 vezes e também escolherem quais dimensões querem responder entre as sete possíveis. Frisa-se que assim elas não estão habilitadas para ingressar na carteira, porém se fizerem as alterações solicitadas dentro dos prazos, ainda conseguem se inscreverem nas demais categorias elegível e treineira. Dentre as várias empresas que compõem a carteira do ISE, tem-se o setor financeiro, no qual destacam-se os bancos. Assim, como as empresas dos demais segmentos, os bancos também buscam as práticas sustentáveis em suas atividades, sejam elas externas para com seus clientes e sociedade, quanto internas para com seus colaboradores. Nesse sentido, percebe-se que as atividades desenvolvidas pelos bancos são importantes para a economia no país, principalmente no que se refere a intermediação financeira, com o recebimento dos recursos dos depositantes de poupança e ofertando em forma de empréstimos e aplicações para os tomadores destes recursos. Os bancos podem ser reconhecidos também como entidades econômicas com fins lucrativos, onde seu retorno econômico-financeiro é gerado pela produção de moeda escritural e pelo diferencial de taxa entre os juros pagos pelos bancos na captação de recursos e pelos juros cobrados (Assaf Neto, 2015). Conforme Assaf Neto (2015) o setor bancário pode ser classificado em três tipos: bancos comerciais que possuem como objetivo atender pessoas físicas e jurídicas a curto e médio prazo; bancos de investimentos que buscam principalmente pessoas jurídicas em financiamentos a longo prazo e os bancos múltiplos, que podem unir as atividades dos demais tipos e ainda atuar como na área de arrendamentos mercantis e imobiliários. 4

5 Para manter-se no mercado é fundamental que os bancos tenham um sistema financeiro sólido, estruturado nas esferas operacionais, administrativas e financeiras. A base para se ter um sistema nessas condições, consiste na transparência das instituições bancárias perante o mercado de capitais, os investidores e o público em geral. Com isso, os órgãos internacionais e bancos centrais têm defendido a divulgação por parte dos bancos de demonstrações que apresentam informações sobre os diversos aspectos relevantes, como a situação patrimonial, financeira, resultados obtidos, administração organizacional, incluindo aspectos pertinentes como controles internos e à gestão de riscos (Goulart, 2008). As referidas demonstrações são elaboradas pela contabilidade, sendo que é possível utilizar a análise de balanços com a finalidade de auxiliar na tomada de decisão. Estas análises são feitas por meio de indicadores que ao serem selecionados, facilitam a leitura interna de um modo geral. A análise dos indicadores econômico-financeiros além de demonstrar o desempenho da instituição nos anos anteriores, revela também a situação interna da empresa auxiliando assim na tomada de decisão. Segundo Assaf Neto (2015), uma das análises existente é a análise de solvência e liquidez, sendo que a primeira significa que a instituição financeira tem seus ativos superiores aos seus passivos e os seus excedentes resultam por patrimônio líquido. Já a liquidez bancária, consiste na capacidade financeira de atender de imediato a demanda de caixa. No caso dos bancos, o objetivo é atender ao fluxo das despesas operacionais, possíveis resgates de depositantes, reservas compulsórias e atendimento às solicitações de empréstimos e financiamentos. Os principais índices para mensurar a solvência e a liquidez dos bancos são apresentados no Quadro 1. Quadro 1 - Resumo dos indicadores Liquidez e Solvência Indicador Fórmula Significado Encaixe voluntário EV = Disponibilidades/Dep ósitos à vista O encaixe voluntário mensura a capacidade financeira imediata de um banco em cobrir saques contra depósitos à vista na data de encerramento do exercício social. Para este equilíbrio de disponibilidades é feito um estudo estatístico/probabilístico da movimentação entre depósitos e saques feitos pelos clientes. Liquidez Imediata Índice Empréstimos / Depósitos LI = (Disponibilidades + Aplicações Interfinanceiras de Liquidez)/Depósitos à vista IE.D = Operação de Crédito/Depósitos São as disponibilidades do banco e as suas aplicações financeiras negociáveis a qualquer momento (mercado aberto e depósitos interfinanceiros), sendo que quando superior a R$ 1,00, mostra que ao banco tem condições de cobrir seus depósitos a vista e parte dos depósitos a prazo Este índice indica que para cada R$ 1,00 captado na forma de depósito, quanto foi emprestado pela instituição a terceiros. O aumento no índice indica que a instituição poderá diminuir sua capacidade de atender eventuais saques realizados nas contas de seus depositantes. Participação dos Empréstimos Fonte: Assaf Neto (2015) PE = Operação de Crédito/Ativo Total Revela o ativo total do banco que se encontra aplicado em operações de empréstimos. Segundo Assaf Neto (2015), além da análise de Solvência e Liquidez, há os indicadores de Capital e Risco, que visam identificar o volume de capital próprio da instituição ou o capital mínimo que deve em geral ser mantido pela instituição financeira. Dessa forma, no Quadro 2 são apresentados os indicadores de Análise de Capital e Risco. 5

6 Quadro 2 - Resumo dos indicadores de Análise de Capital Indicador Fórmula Significado Independência Financeira Leverage Relação Capital / Depositantes IF = Patrimônio Líquido/Ativo Total Leverage = Ativo/Patrimônio Líquido RC.D = Patrimônio Líquido/Depósitos (Passivo) Indica o percentual do ativo total que está sendo financiado pelos recursos próprios de uma instituição financeira. Indica quanto (%) de rentabilidade dos ativos, retorna para os acionistas. Indica que para cada R$ 1,00 de recursos de terceiros captados em forma de depósito, quanto é aplicado de recurso próprio. Imobilização do Capital Próprio Fonte: Assaf Neto (2015) ICP = Ativo Permanente/Patrimônio Líquido Indica quanto do patrimônio líquido está investido em forma de ativo permanente. Os itens citados, apesar de importantes, não avaliam o risco operacional dos bancos. Dessa forma, eles apenas analisam o montante de capital próprio a ser mantido pelo banco para cobrir eventuais perdas que possam ocorrer independentemente do risco assumido em seus negócios. Além dos indicadores retro citados destacam-se os índices de reinvestimentos, rentabilidade e lucratividade, conforme destacado no Quadro 3. Quadro 3 - Indicadores de Reinvestimento, Rentabilidade e Lucratividade Indicador Fórmula Significado Taxa de Reinvestimento do Lucro Retorno Sobre o Patrimônio Líquido Retorno Sobre o Investimento Total Margem Líquida Margem Financeira TRL = Lucro Líquido Dividendos / Patrimônio Líquido ROE = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido RSIT = Lucro Líquido / Ativo Total ML = Lucro Líquido / Receita de Intermediação Financeira MF = Resultado Bruto da Intermediação Financeira / Ativo Total Indica o incremento de capital próprio do banco mediante a retenção de seus resultados. De outra forma, é o valor do resultado líquido reaplicado nas operações do banco. Indica o ganho percentual auferido pelos proprietários como consequência da margem de lucro, da eficiência operacional, do Leverage e do planejamento de seus negócios. Mede, para cada R$ 1,00 investido, o retorno líquido ao acionista. Revela os resultados operacionais de negócios acionados pelo banco. Indica o retorno apurado sobre o capital (ativo) total investido. A Margem líquida é composta por vários resultados de gestão dos ativos e passivos do banco como taxas, prazos, receitas e despesas, permitindo avaliar a função básica de intermediação financeira de um banco. Mede o retorno bruto em relação ao total de investimento realizado pela empresa. 6

7 Custo Médio de Captação Lucratividade dos Ativos Juros Passivos CMP = Despesas Financeiras de Captação de Mercado / Depósitos a Prazo LA = Receitas de intermediação Financeira / Ativo Total JP = Despesas de Intermediação Financeira / Passivo Total Mede os gastos financeiros para captação de recursos a prazo no mercado. Rentabilidade em relação ao total de ativos. Mede os gastos financeiros de intermediação em relação ao passivo total. Índice de Eficiência Operacional Fonte: Assaf Neto (2015) IEO = Despesas Operacionais / Receitas de Intermediação Financeira Quanto menor o índice, mais elevada se apresenta a produtividade, ou seja, o banco demonstra a necessidade de uma menor estrutura operacional para manter suas atividades. Além dos indicadores financeiros, conforme demonstrados em Quadro 1, Quadro 2 e Quadro 3, também são analisados aqui os seguintes indicadores sociais (e listados no Quadro 4): social interno (SI) que aborda os gastos da empresa com os seus funcionários e social externo (SE) que indica a participação das empresas em ações culturais, ambientais e educacionais para com a sociedade (Colares, Bressan, Lamounier, & Borges, 2012). Social Interno Social Externo Fonte: Colares, Bressan, Lamounier & Borges (2012) Quadro 4 Indicadores Sociais SI SE Representa os gastos com pessoal em relação a Receita Líquida da empresa. Indica as contribuições com a sociedade e o Governo em relação a Receita Líquida da empresa. Ressalta-se que não foram encontradas muitas pesquisas que analisaram o impacto do ISE nos indicadores econômico-financeiros e socioambientais dos bancos. Em relação à análise do ISE com os indicadores verificou-se alguns estudos, destacando-se neste trabalho dois deles. Dias e Barros (2008) realizaram uma pesquisa sobre os motivos que conduzem as empresas a adotar práticas sustentáveis considerando com base o ISE e se a adoção das mesmas majora ou reduz o valor das empresas. Os autores compararam os retornos anormais nos períodos próximos a divulgação das empresas ingressarem a carteira teórica do índice, para isso utilizou-se de testes de média. Os autores demonstram em seus resultados que há retornos consideráveis próximos as datas do anúncio da inclusão da empresa na carteira, indicando assim que o mercado remunera melhor as empresas que aderem a tais práticas sustentáveis comparadas com empresas do mesmo segmento ou setor. Por outro lado, a pesquisa de Silva et al (2015) comparou os indicadores fundamentalistas de rentabilidade entre empresas de capital aberto que participam e que não participam do ISE, a partir de testes estatísticos para comparação dos resultados dos grupos, concluindo-se que não há diferença em relação a sua rentabilidade, porém há outros critérios atrativos para as que participam da carteira. 3 Aspectos Metodológicos Esta pesquisa foi constituída por pesquisa quantitativa para os procedimentos, descritiva em relação aos objetivos, documental e bibliográfica para os procedimentos. 7

8 Para o desenvolvimento deste estudo foi utilizada uma amostra composta por 19 das 22 empresas listadas na B3 que compõe o setor bancário. As empresas pertencentes a população foram: Banco ABC do Brasil S.A; Banco da Amazônia S.A; Banco Brasil S.A; Banco Bradesco S.A; Banco do Estado do Espírito Santo S.A - BANESTES; Banco do Estado de Sergipe S.A - BANESE; Banco Mercantil do Brasil S.A; Banco Mercantil de Investimentos S.A; Banco Nordeste do Brasil S.A; Banco BTG Pactual S.A; Banco PAN S.A; Banco do Estado do Pará S.A; Banco Alfa de Investimentos S. A; Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A; Banco de Brasília S.A - BRB; Banco Indusval S.A; Banco Pine S.A; Banco Paraná S.A; Banco Santander (Brasil) S.A. Das 22 empresas identificadas preliminarmente como elegíveis para serem analisadas neste trabalho, foram excluídas as empresas "Banco Santander S.A" e "Banco Patagônia S.A" por serem bancos estrangeiros em atuação no país e o "Banco Itaú S.A", por não ter divulgado todas as informações necessárias no sistema EmpresasNet, apenas em suas notas explicativas i. Para a consecução desta pesquisa foram utilizados dados das seguintes demonstrações financeiras: Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA) no período de 2010 a Buscando a comparação dos resultados entre os bancos que compõe a carteira do ISE e aqueles que não compõem, as observações analisadas nesta pesquisa foram separadas em dois grupos. O primeiro grupo se refere às observações dos bancos participantes da carteira do ISE e o segundo grupo se alude às observações dos bancos que não participaram na carteira do ISE. Ressalta-se que uma determinada empresa em um certo período poderia fazer parte do ISE e em período posterior não participar mais (ou vice-versa), sendo que foi considerado apenas o ano de participação no primeiro grupo e caso não participasse do índice ficaria no grupo 2. Os dados utilizados para calcular os indicadores analisados neste estudo são provenientes das Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) oficiais, disponíveis para download na página da Comissão de Valores Mobiliários ii (CVM) e as informações desses arquivos foram extraídas usando o programa EmpresasNet, que é o mesmo programa utilizado pelas empresas para gerar esses arquivos. O período de análise se refere aos anos de 2010 a 2016 (período que compreende a adoção das normas internacionais de contabilidade e, também, o formato atual dos arquivos com as DFP no sistema EmpresasNet. Para verificar o efeito médio de uma empresa compor o ISE ou não, procedeu-se ao cálculo dos valores médios e dos desvios-padrões de cada um dos indicadores analisados para cada um dos dois grupos (ISE e Não-ISE). Com a finalidade de verificar se o efeito de fazer ou não parte do ISE é o mesmo nos indicadores analisados, procedeu-se a realização do teste t de Student testando a seguinte hipótese nula e alternativa (onde X representa cada um dos indicadores calculados na pesquisa): H0 : XISE XNão ISE H1 : XISE XNão ISE Entretanto, para poder utilizar o teste t de Student, é necessário que os valores da variável analisada sigam uma distribuição normal (Fávero, Belfiore, Takamatsu, & Suzart, 2014). No caso das variáveis não seguirem uma distribuição normal, é necessário utilizar testes não-paramétricos, que possuem suposições mais fracas a respeito do formato da distribuição dos valores das variáveis, priorizando medidas de posição como a mediana ou média (Bussab & Moretin, 2010; Fávero, Belfiore, Takamatsu, & Suzart, 2014). Logo, as diferenças médias entre os grupos utilizam o teste não-paramétrico de Mann-Whithney- Wilcoxon (Mann-Whithney-Wilcoxon test) e a hipótese nula e alternativa testada será: 8

9 H0 : Distrib( X ISE ) Distrib( X Não ISE ) H1 : Distrib( X ISE ) Distrib( X Não ISE ) Para testar se os valores de uma variável são normalmente distribuídos ou não, existem diversos testes de normalidade disponíveis, dentre os testes de normalidade mais populares estão o de Anderson-Darling (AD), Kolmogorov-Smirnov (KS), Lilliefors (variação do teste de normalidade de KS), Shapiro-Wilki e vários outros testes do tipo (CRAN, 2015). Segundo Fávero, Belfiore, Takamatsu e Suzart (2014), o teste de normalidade de Shapiro-Wilki é recomendado para ser utilizado em casos de amostras com até 30 observações, enquanto o teste de Kolgomorov-Smirnov é recomendado para grandes amostras (Fávero, Belfiore, Takamatsu, & Suzart, 2014). No caso das análises realizadas nesse artigo, temos 133 observações (19 empresas e 7 anos) e, portanto, o teste de normalidade utilizado aqui será o teste de KS. As hipóteses nula e alternativas testadas nos testes de normalidade são: 2 H : Distrib( X ) N ~, H : Distrib( X ) N ~, Dando prosseguimento ao trabalho, a próxima seção apresenta as estatísticas descritivas dos indicadores calculados e apresenta os resultados dos testes realizados nesta pesquisa. 4 Resultados 4.1 Distribuição das variáveis analisadas A Tabela 1 apresenta os indicadores calculados aqui, as médias e desvios padrões de cada um e, também, o resultado do teste de normalidade de Kolgomorov-Smirnov para cada um desses indicadores analisados. Tabela 1 Média, desvio-padrão, coeficiente de variação e resultados do teste de Shapiro - Wilki para os indicadores calculados Estatísticas Descritivas Kolgomorov-Smirnov S D Valor P Aceita (95%) ROE 0, , , , Rejeita ML 0, , , , Rejeita RSIT 0, , , , Rejeita MF 0, , , , Rejeita CMC -1, , , ,5 0 Rejeita LA 0, , , , Rejeita JP -0, , , , Rejeita IEO 0, , , , Rejeita EV 0, , , ,5 0 Rejeita LI 13, , , , Rejeita IE.D 0, , , , Rejeita PE 0, , , , Rejeita IF 0, , , , Rejeita Leverage 10, , , , Rejeita RC.D 0, , , , Rejeita 9

10 ICP 0, , , ,5 0 Rejeita TRL 0, , , , Rejeita SI 1, , , , Rejeita SE 0, , , , Rejeita Conforme os resultados apresentados na Tabela 1, foi rejeitada a hipótese nula de normalidade no caso de todos os indicadores analisados aqui. Portanto, todas as hipóteses sobre os efeitos do ISE em cada indicador serão testadas por meio do teste não paramétrico de Mann-Whitney-Wilcoxon, uma vez que o a utilização do teste t de Student é inadequada devido a distribuição não-normal das variáveis. 4.2 Resultados das análises individuais de cada indicador Para cada indicador analisado, foram realizados testes de Mann-Whitney-Wilcoxon para testar se há ou não diferenças estatisticamente significantes entre os valores dos indicadores das empresas que fazem parte do ISE ou não. O nível de significância utilizado para definir se rejeita ou não cada hipótese foi de 95%. Todos os testes realizados são bicaudais e, portanto, o critério para se aceitar ou não uma hipótese é o valor p dos testes ser maior ou igual a 0,025. Na Tabela 2 são apresentados os resultados para os indicadores de Rentabilidade e Lucratividade. Tabela 2 Resultados para os Indicadores de Rentabilidade e Lucratividade. (ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P ROE 0, , , , ,17560 ML 0, , , , ,98769 RSIT 0, , , , ,20923 Com base na Tabela 2, verifica-se que em relação aos indicadores de rentabilidade e lucratividade, onde analisou-se os seus índices básicos, verifica-se que o Índice de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE), apresentou uma média com valor-p de 0,1756 (>0,025), isso mostra que se aceita a hipótese nula H0 confirmando que não há diferença significativa para este indicador. Para o índice de Margem Líquida (ML), também se obtive um valor maior que a margem significativa, com um valor-p de 0,9877 (>0,025), ou seja, aceita-se a hipótese nula H0 confirmando que não há diferença estatisticamente significativa entre os grupos. No índice de Retorno Sobre Investimento Total (RSIT) também se identificou que não há diferença significativa, pois, o valor deste indicador para as amostras analisadas é de 0,2092 (>0,025), aceitando-se assim a hipótese nula. Os resultados da pesquisa de Silva et al. (2015) revelaram que os bancos que fazem parte da carteira do ISE e empresas de outros setores que não participam do índice, verifica-se que não há diferença significativa entre os grupos analisados, porém o retorno sobre o patrimônio das empresas do grupo de referência é significativamente superior ao retorno apresentado pelas empresas do grupo ISE. Tabela 3 Resultados para os Indicadores de Rentabilidade e Spread (ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P MF 0, , , , ,00011 CMC -1, , , , ,00005 LA 0, , , , ,00035 JP -0, , , , ,

11 Na Tabela 3 estão os resultados para os indicadores de Rentabilidade e Spread. Os Resultados (Tabela 3) revelaram que para o Índice de Margem Financeira (MF) existe evidência de rejeição da hipótese nula de que os valores desse índice são iguais para as empresas de que compõe e não compõe o ISE, uma vez que o valor-p do teste foi 0,00011 (<0,025). A rejeição da hipótese de que os valores sejam equivalentes também ocorre para o Custo Médio de Captação (CMC), uma vez que o valor-p do teste foi de 0,00005 (<0,025). No índice de Lucratividade dos Ativos (LA), o valor-p de 0,00035 (<0,025) direciona a rejeição da a hipótese nula, indicando que existe diferença estatisticamente significativa de que a lucratividade é diferente nos dois grupos (participantes e não participantes do ISE). Fechando a análise dos indicadores de rentabilidade e spread há o indicador de Juros Passivos (JP) cujo teste resultou em um valor-p de 0,8362 (>0,025) indicando não haver evidências de diferença estatisticamente significativa entre os valores desse indicador nos dois grupos. A Tabela 4 apresenta os resultados para o último dos indicadores básicos apresentados no Quadro 3: O Índice de Eficiência Operacional (IEO). Tabela 4 Resultado para o Indicador de Eficiência Operacional (ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P IEO 0, , ,4691 0, ,53112 O resultado do teste (Tabela 4) sugere a não rejeição da hipótese nula de que os valores desse índice em ambos os grupos sejam estatisticamente equivalentes. Os resultados encontrados nesta pesquisa corroboram ao estudo de Silva et al. (2015), pois os referidos autores verificaram que não há diferença significativa entre os grupos analisados (compor ou não compor o ISE), exceto para o indicador de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido em que o resultado das empresas do grupo que não compõe a carteira do ISE foi maior que do grupo de empresas pertencentes a carteira do ISE. Na Tabela 5 são apresentados os resultados para os indicadores relacionados a Solvência e Liquidez dos bancos estudados. Tabela 5 Resultados para os Indicadores de Solvência e Liquidez (ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P EV 0, , , , ,23973 LI 3, , , , ,89444 IE.D 0, , , , ,10796 PE 0, , , , ,00432 Percebe-se mediante a Tabela 5 que o Índice de Encaixe Voluntário (EV), Índice de Liquidez Imediata (LI) e Índice Empréstimos/Depósitos (IE/D) não houveram evidências de que os valores desses indicadores fossem diferentes para os dois grupos de empresa. No entanto, o resultado do teste para o índice Participação de Empréstimos (PE) indica a rejeição da hipótese nula de que as distribuições dos valores nos dois grupos sejam equivalentes. Na Tabela 6 demonstram-se os resultados dos indicadores de Capital e Risco. Tabela 6 Resultados para os Indicadores de Capital e Risco (ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P IF 0, , , , ,00062 Leverage 12, , , , ,

12 RC.D 0, , , , ,55982 ICP 0, , , , ,00000 TRL 0, , , , ,43870 Em relação aos índices Relação Capital/Depositantes (RC.D) e Taxa de Reinvestimento do Lucro (TRL), os testes sugerem não rejeitar a hipótese nula de que a distribuição dos valores desses índices são iguais nos dois grupos de empresas. Já a hipótese de que os valores são equivalentes nos dois grupos de empresas é rejeitada nos casos do índice de Independência Financeira (IF), no índice de alavancagem financeira (Leverage), no índice de Imobilização de Capital Próprio (ICP). Os resultados obtidos sobre os indicadores de análise de capital mostram que as instituições bancárias participantes da carteira do ISE têm diferença significativa em relação às que não participam. Com base nesses resultados percebe-se que os bancos que participam do ISE possuem menor risco operacional que aqueles que não participam. Nunes, Teixeira e Nossa (2010) identificaram em sua pesquisa evidências de que as empresas que adotam boas práticas sustentáveis e as tornam públicas minimizam incertezas sobre suas operações podendo influenciar a redução de risco e custo de capital. Além do fato, de que as entidades que integram o ISE são destacadas no mercado, e podem atrair uma atenção diferenciada de investidores como uma forma também de captação de recursos financeiros mais vantajosa. Conforme Silva et al. (2015), em relação aos aspectos ligados à segurança apresentada pelas empresas da carteira do ISE geram valor aos acionistas com menor risco de longo prazo, apontando que, apesar de não obter o mesmo retorno que as empresas que não participam, seus dados mostram constância nos resultados. Além, da segurança outros fatores também estão relacionados às empresas no ISE, como: responsabilidade ambiental, tecnologias mais limpas, transformação social e pensamento enxuto. Na Tabela 7 há o Indicador Social Interno (SI) e o Indicador Social Externo (SE). Tabela 7 Resultados para os Indicadores Sociais (ISE) S (ISE) (Não-ISE) S (Não-ISE) W Valor-P SI 0, , , , ,10009 SE 0, , , , ,16038 Com base nos resultados da Tabela 7 constata-se que em ambos os casos, os resultados dos testes sugerem que não houveram evidências de que os valores desses índices não tenham sido equivalentes nos dois grupos de empresas. A próxima subseção apresenta um resumo dos resultados encontrados aqui e discorre sobre as implicações desses resultados. 4.3 Resumo e análise dos resultados encontrados A Tabela 8 resume os resultados apresentados na subseção anterior, indicando quais indicadores calculados as distribuições dos valores foram estatisticamente diferentes entre as empresas do setor bancário que compõem e não a carteira do ISE. Destaca-se que a última coluna indica se deve ou não rejeitar a hipótese nula de que as distribuições dos dois grupos de empresas sejam equivalentes, ao um nível de 95% de significância (bicaudal). Tabela 8 Resumo dos Resultados das Hipóteses Testadas Teste de Mann-Whitney-Wilcoxon (W) Valor-P Aceita H0 (95%) 12

13 ROE ,17560 Não-Rejeita ML ,98769 Não-Rejeita RSIT 972 0,20923 Não-Rejeita MF ,00011 Rejeita CMC ,00005 Rejeita LA ,00035 Rejeita JP ,83624 Não-Rejeita IEO ,53112 Não-Rejeita EV 985 0,23973 Não-Rejeita LI ,89444 Não-Rejeita IE.D 915 0,10796 Não-Rejeita PE ,00432 Rejeita IF ,00062 Rejeita Leverage 621 0,00062 Rejeita RC.D ,55982 Não-Rejeita ICP 274 0,00000 Rejeita TRL ,43870 Não-Rejeita SI ,10009 Não-Rejeita SE ,16038 Não-Rejeita Para melhor entender os resultados do teste não-paramétrico de Mann-Whitney- Wilcoxon utilizado nas análises deste estudo, a Figura 1 apresenta graficamente a distribuição dos valores nos dois grupos de empresas considerando um caso em que a hipótese nula de igualdade foi aceita (caso do indicador "EV") e outro em que a hipótese nula foi rejeitada (caso do indicador "ICP"). As linhas verticais tracejadas indicam os locais das medianas de cada grupo, enquanto as linhas verticais pontilhadas indicam as médias. Figura 1 Gráficos com as distribuições dos valores em "ISE" e "Não-ISE" 13

14 O gráfico da esquerda da Figura 1, apresenta as distribuições da variável "EV" e ilustra um caso de aceitação da hipótese nula do teste de Mann-Whitney-Wilcoxon de que as distribuições das observações dos dois grupos estão posicionadas no mesmo local, uma vez que as medianas (linhas tracejadas) dos dois grupos estão praticamente no mesmo local, e as médias (linhas pontilhadas) dos dois grupos estão relativamente próximas. Por outro lado, o gráfico direito da Figura 1 a presenta um caso de rejeição da hipótese do teste, ilustrando o caso do indicador "ICP". Por meio do segundo gráfico percebe-se que as distribuições dessa variável nos dois grupos de empresa são distintas e, além disso, são observados afastamentos tanto das médias quanto das medianas e, permitindo inferir que as empresas participantes do ISE tendem a apresentar valores maiores para esse índice do que as empresas que não fazem parte do índice. Os resultados da Tabela 8 sugerem que os indicadores em que há diferenças estatisticamente significantes nos dois grupos de empresas foram: MF, CMC, LA, PE, IF, Leverage e ICP. Isto é, essas variáveis são as únicas que apresentaram diferenças estatisticamente significantes nos indicadores dos dois grupos e, portanto, são as variáveischave da análise. Na Figura 2 são apresentadas graficamente as distribuições dessas variáveis para cada um dos grupos de empresas e no Apêndice são apresentadas graficamente esses resultados para o caso das variáveis em que a hipótese nula não foi rejeitada. Figura 2 Distribuições, por grupo de empresas, das variáveis em que a hipótese nula foi rejeitada Relacionando os resultados da Tabela 8 com os da Tabela 3, verifica-se que as empresas que fazem parte do ISE possuem menores Margens de Financiamento (MF) médias, além de uma menor dispersão nos valores desse indicador dentro do grupo. Um resultado não esperado da Tabela 3 foi para o indicador de Lucratividade dos Ativos (LA), que apresentou uma média de 0,10497 para as empresas do grupo ISE e 0,14282 para as empresas do grupo Não-ISE, possibilitando uma conclusão precipitada de que a LA das empresas do ISE é menor do que as Não-ISE. Entretanto, ao observar o gráfico (c) da Figura 2, os valores desse índice no grupo Não-ISE possui uma dispersão muito maior do que os valores do grupo ISE, incluindo várias observações menores do que a menor encontrada no grupo ISE. Portanto, 14

15 pode-se concluir que as empresas optantes do ISE possuem menor risco de lucratividade dos ativos do que as empresas Não-ISE. Na Tabela 5, o único indicador em que os valores dos índices não foram próximos nos dois grupos foi o índice de Participação de Empréstimos, onde as empresas do grupo Não-ISE apresentaram maiores médias e, também, dispersão do que as observações do grupo ISE e essas dispersões podem ser constatadas no gráfico (d) da Figura 2. Por fim, os resultados da Tabela 6 mostram que as empresas optantes do ISE possuem maiores índices de Imobilização de Capital Próprio, do que as empresas Não-ISE, entretanto, há a ressalva de que as observações desse indicador no grupo ISE é muito maior do que as observadas no segundo grupo de empresas. Já no caso do índice de alavancagem financeira (Leverage) as empresas do ISE apresentaram maior média para esse índice e a dispersão dos valores desse índice foi relativamente próxima nos dois grupos. Já o índice de Independência financeira (IF) indica que as empresas optantes do ISE possuem médias menores para esse índice e, também, menor dispersão. As posições e distribuições para IF e Leverage podem ser vistas, respectivamente, nos gráficos (e) e (f) da Figura 2. Os resultados sobre as médias e desvios-padrões apresentados nas tabelas na seção 4.2 devem ser vistos com ressalva, uma vez que do total de 133 observações utilizadas nas análises aqui, apenas 21 delas se referem a empresas do grupo ISE. Assim, o trabalho sugere que pesquisas futuras analisem melhor as dispersões e, também, os valores extremos encontrados aqui. A seção a seguir encerra o trabalho apresentando as considerações finais. 5 Conclusão Neste trabalho fez-se uma análise sobre as diferenças nos resultados dos indicadores financeiros e socioambientais das empresas do setor bancário que participam da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) com empresas do mesmo setor, porém que não fazem parte desta carteira. Contudo, os resultados obtidos por meio dos indicadores financeiros e socioambientais analisados, proporcionaram uma comparação não apenas em aspectos de rentabilidade, mas também em termos de diferentes possibilidades de geração de valor organizacional, pois o destaque na reputação é um dos fatores que levam as empresas a buscarem iniciativas de sustentabilidade como o ISE. A análise dos indicadores a partir dos dados das demonstrações financeiras dos bancos listados na B3, mostrou que há diferença significativa, entre às empresas que compõe e não compõem a carteira do ISE para os indicadores de rentabilidade e spread (exceção Juros Passivos) e os indicadores de capital e risco (exceção de Relação Capital/Depositantes e Taxa de Reinvestimento do Lucro). No entanto, os índices de rentabilidade e lucratividade, o Indicador de Eficiência Operacional, os indicadores de Solvência e Liquidez (exceção de Participação nos Empréstimos) e indicadores socioambientais não apresentaram diferença significativa, ou seja, o fato da empresa fazer parte do ISE não proporciona melhores resultados às entidades. Esses resultados podem ser em decorrência de a participação não proporcionar um retorno financeiro a curto prazo, mas tornam-se interessantes, pois suas ações são estáveis e seguras a longo prazo, atraindo assim os investidores. Desta forma, fazendo uma análise detalhada observa-se que mesmo os indicadores onde apresentam diferença significativa, as margens das instituições bancárias que não participam do ISE são superiores aos das instituições que participam. Outrora, os resultados obtidos nesta pesquisa contradizem alguns outros estudos que apontam que as empresas participantes do ISE obtiveram um retorno considerável maior que aquelas do mesmo setor que não participam, como ocorre na pesquisa de Dias e Barros (2008). 15

16 Enfim, os resultados demonstram que estatisticamente não houve diferença significativa no retorno financeiro e socioambiental das empresas participantes do ISE, assim gera-se as seguintes dúvidas: porque então participar deste processo (responder ao questionário e realizar a comprovação com documentos) para serem incluídas no ISE? Quais fatores motivam as empresas a se empenharem a participarem do ISE? Portanto, identificar quais são esses fatores que as motivam a adotarem práticas sustentáveis certamente será um progresso, pois, precisam não apenas considerar os fatores que geram valor, mas mensurá-los, visto pela dificuldade em se reconhecer os custos e benefícios de ações ambientais. Ainda assim, seria necessário definir e mensurar as práticas sustentáveis adotadas pelas empresas se o intuito é provar que a participação no ISE se trata de uma fonte de criação de valor. Por todos os aspectos acima apresentados, como sugestão para pesquisas futuras, em caráter qualitativo pode-se levantar tais informações a partir de entrevistas, questionários, e outros métodos de pesquisas com pessoas diretamente ligadas a este assunto dentro das empresas. Logo, as informações concretas sobre a adoção de práticas sustentáveis e o processo de ingresso ao Índice de Sustentabilidade Empresarial estarão mais evidenciadas. Dentre as limitações das análises realizadas nesta pesquisa destaca-se o fato das observações apresentarem valores extremos. Nesse sentido, sugere-se para futuras pesquisas um agrupamento mais detalhado das empresas analisadas, de modo que seja possível identificar melhor o perfil das empresas que apresentam esses valores extremos e, também, que analisem melhor as dispersões dos valores nos grupos. 6 Referências Bibliográficas Assaf Neto, A. (2015). Estrutura e Análise de balanços. Um enfoque Econômico-Financeiro (11 ed.). São Paulo: Atlas. B3-ISE. (2014). Categorias de Participação. Acesso em 12 de out. de 2017, disponível em Brasil Bolsa Balcão (B3): B3-ISE. (2015). Metodologia. Acesso em 2017 de out. de 2017, disponível em Brasil Bolsa Balcão (B3): B3-ISE. (2016). Missão. Acesso em 10 de out. de 2017, disponível em Brasil Bolsa Balcão (B3): B3-ISE. (2017). Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) - Apresentação. Acesso em 29 de set. de 2017, disponível em Brasil Bolsa Balcão (B3): Bussab, W. O., & Moretin, P. A. (2010). Estatística Básica (6a ed.). São Paulo: Saraiva. Camargo, P. O. (2009). A evolução recente do setor bancário no Brasil [online]. São Paulo: Cultura Acadêmica. Fonte: pdf Colares, A. V., Bressan, V. G., Lamounier, W. M., & Borges, D. L. (2012). O balanço social como indicativo socioambiental das empresas do índice de sustentabilidade empresarial da BM&F BOVESPA. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ (online), 17(Especial), Fonte: CRAN. (2015). nortest: Tests for Normality (Vols (30/07/2015)). CRAN. Fonte: 16

17 Dias, E. A., & Barros, L. A. (2008). Sustentabilidade empresarial e retorno ao acionista: um estudo sobre o ISE. ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓSGRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO (EnANPAD), (p. 32). Rio de Janeiro. Fonte: Favaro, L. C., & Rover, S. (1o Sem. de 2014). Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE): a associação entre os indicadores econômico-financeiros e as empresas que compõem a carteira. CONTABILOMETRIA - Brazilian Journal of Quantitative Methods Applied to Accounting, 1(1), Fonte: 8 Fávero, L. P., Belfiore, P., Takamatsu, R. T., & Suzart, J. (2014). Métodos Quantitativos com Stata (1a ed.). São paulo: Elsevier. Garcia, A. S., & Orsato, R. J. (2013). Índices de sustentabilidade empresarial: porque participar? ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO (EnANPAD), (p. 37). Rio de Janeiro. Fonte: Goulart, A. M. (2008). Gerenciamento de resultados contábeis em instituições financeiras no Brasil. Tese de Doutorado - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo (FEA-USP), São Paulo. Fonte: Machado, M. R., Machado, M. V., & Corrar, L. J. (ago. de 2009). Desempenho do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo. Revista Universo Contábil, 5(2), Fonte: Nunes, J. G., Teixeira, A. J., Nossa, V., & Galdi, F. C. (2010). Análise das variáveis que influenciam a adesão das empresas ao índice BM&Fbovespa de Sustentabilidade Empresarial. BASE Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, 7(4), doi: /base Rezende, I. A., Nunes, J. G., Portela, S. S., Nascimento, A. P., Salvador, N., & Telles, T. O. (2007). Um estudo sobre o desempenho financeiro do Índice BOVESPA de Sustentabilidade. ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓSGRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO (EnANPAD), (p. 16). Rio de Janeiro. Fonte: Silva, E. R., Lima, E. P., Costa, S. G., & Sant'Ana, Â. O. (out/nov. de 2015). Análise comparativa de rentabilidade: um estudo sobre o Índice de Sustentabilidade Empresarial. Gestão Produção, 22(4), doi: Teixeira, E. A., Nossa, V., & Funchal, B. (Abr. de 2011). O índice de sustentabilidade empresarial (ISE) e os impactos no endividamento e na percepção de risco. Revista Contabilidade & Finanças, 22(55), Fonte: 17

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS AUTOR(ES):

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I.

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Nessa aula, vamos relembrar os métodos de análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, através da

Leia mais

ANÁLISE DE BANCOS - 1º TRIMESTRE DE 2009

ANÁLISE DE BANCOS - 1º TRIMESTRE DE 2009 ANÁLISE DE BANCOS - 1º TRIMESTRE DE 2009 Bancos analisados: - Banco do Brasil - Banco Itaú-Unibanco - Bradesco - Santander RESULTADO DO ACIONISTA Os bancos privados nacionais (Itaú/Unibanco e Bradesco)

Leia mais

Parte I Aspectos Gerais Internos e Externos da Empresa, 1

Parte I Aspectos Gerais Internos e Externos da Empresa, 1 Sumário Prefácio, xvii Parte I Aspectos Gerais Internos e Externos da Empresa, 1 1 Identificação da empresa, 3 1.1 Interligação entre mercados e agentes, 3 1.1.1 Poupança e financiamento das empresas,

Leia mais

ANÁLISE DE BANCOS MÉDIOS 3º TRIMESTRE DE Bancos analisados com as datas de levantamento dos dados junto a CVM: - BIC Banco 27/11/2009

ANÁLISE DE BANCOS MÉDIOS 3º TRIMESTRE DE Bancos analisados com as datas de levantamento dos dados junto a CVM: - BIC Banco 27/11/2009 ANÁLISE DE BANCOS MÉDIOS 3º TRIMESTRE DE 2009 Bancos analisados com as datas de levantamento dos dados junto a CVM: - BIC Banco 27/11/2009 - Banestes 27/11/2009 - Panamericano 27/11/2009 - Cruzeiro do

Leia mais

DESEMPENHO DOS BANCOS 2010

DESEMPENHO DOS BANCOS 2010 DESEMPENHO DOS BANCOS 2010 Bancos analisados: - - Banco / - Bradesco - Santander () Demonstrações financeiras obtidas junto ao site de cada instituição - Relações com Investidores - no formato BR GAAP;

Leia mais

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Curso de Especialização em Gerenciamento da Construção Civil Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Prof. MSC Miguel Adriano Gonçalves 1- Funções da administração financeira Setor

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Um dos grandes fatores limitantes ao crescimento e desenvolvimento das micro e pequenas empresas é a falta de conhecimento e do uso de informações gerenciais no negócio.

Leia mais

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 1 Capítulo 12 Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 Prof: Márcio Luiz Borinelli Monitor: Wilson Tarantin Junior

Leia mais

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA ELABORAÇÃO VOLUNTÁRIA DA

Leia mais

ANÁLISE DE BANCOS 2008

ANÁLISE DE BANCOS 2008 ANÁLISE DE BANCOS 2008 Bancos analisados: - - Banco Itaú (sem Unibanco) - Bradesco RESULTADO DO ACIONISTA Os resultados líquidos dos bancos mostraram-se bastante próximos, com um lucro médio de R$ 8,3

Leia mais

ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO COMO INSTRUMENTO DE APOIO A GESTÃO: UM ESTUDO EM UMA EMPRESA COMERCIAL

ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO COMO INSTRUMENTO DE APOIO A GESTÃO: UM ESTUDO EM UMA EMPRESA COMERCIAL ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO COMO INSTRUMENTO DE APOIO A GESTÃO: UM ESTUDO EM UMA EMPRESA COMERCIAL INTRODUÇÃO Taíse Machado Alves 1 Luiz Carlos Schneider 2 Percebe-se que muitos administradores

Leia mais

Gestão Financeira. Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora)

Gestão Financeira. Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora) 6640 - Gestão Financeira Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora) Aula 1 Capítulo 1 - Introdução 1. I ntrodução...25 1.1. Controle Financeiro...30 1.2. Projeção Financeira...30 1.3. Responsabilidade

Leia mais

Cleston Alexandre dos Santos (UFMS-CPTL/FURB) Marialva Tomio (FURB)

Cleston Alexandre dos Santos (UFMS-CPTL/FURB) Marialva Tomio (FURB) FATORES DISCRIMINANTES ENTRE O ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL E OS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DAS EMPRESAS DE ENERGIA E PAPEL E CELULOSE BRASILEIRAS Cleston Alexandre dos Santos (UFMS-CPTL/FURB)

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS... 1 1.1 Comportamento financeiro da economia... 1 1.1.1 Produção e lucro... 1 1.1.2 Inter-relação entre os aspectos econômicos e financeiros... 3 1.2 Objetivos

Leia mais

SeminárioIndicadoresde Sustentabilidade: mecanismo para melhorar a performance da empresa FIESP, 11/6/2015

SeminárioIndicadoresde Sustentabilidade: mecanismo para melhorar a performance da empresa FIESP, 11/6/2015 SeminárioIndicadoresde Sustentabilidade: mecanismo para melhorar a performance da empresa FIESP, 11/6/2015 Sustentabilidade na BM&FBOVESPA 1 Confidencial Restrita Confidencial Uso Interno Público A BM&FBOVESPA

Leia mais

- Banco do Brasil 12/11/ Banco Itaú/Unibanco 10/11/ Bradesco 10/11/ Santander do Brasil 10/11/2009

- Banco do Brasil 12/11/ Banco Itaú/Unibanco 10/11/ Bradesco 10/11/ Santander do Brasil 10/11/2009 ANÁLISE DE BANCOS 3º TRIMESTRE DE 2009 Bancos analisados: - 12/11/2009 - Banco Itaú/Unibanco 10/11/2009 - Bradesco 10/11/2009 - Santander do 10/11/2009 RESULTADO DO ACIONISTA O resultado líquido dos bancos

Leia mais

MBA Contabilidade e Finanças - Itaú Turma 3

MBA Contabilidade e Finanças - Itaú Turma 3 MBA Contabilidade e Finanças - Itaú Turma 3 Relatórios Financeiros de Instituições Financeiras Profª Diana Almeida Setembro/2016 Prof a Diana Almeida Admin. Empresas Terceiro emprego Doutorado em Contabilidade

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 1T18

RELEASE DE RESULTADOS 1T18 RELEASE DE RESULTADOS 1T18 BANCO SEMEAR O Banco SEMEAR S.A. é um banco múltiplo, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Varejo : Crédito Direto ao Consumidor (CDC), Empréstimo

Leia mais

GUIA DE EXERCÍCIOS. Análises e Índices de Empresas

GUIA DE EXERCÍCIOS. Análises e Índices de Empresas GUIA DE EXERCÍCIOS Análises e Índices de Empresas Sumário Objetivos e Considerações Preliminares Análises Vertical e Horizontal Indicadores de Atividade ou Prazos Médios Indicadores de Endividamento Indicadores

Leia mais

JOSIANE APARECIDA DA SILVA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: BANCO PÚBLICO X BANCO PRIVADO

JOSIANE APARECIDA DA SILVA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: BANCO PÚBLICO X BANCO PRIVADO JOSIANE APARECIDA DA SILVA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: BANCO PÚBLICO X BANCO PRIVADO CURITIBA 2015 JOSIANE APARECIDA DA SILVA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: BANCO PÚBLICO X BANCO PRIVADO

Leia mais

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Demonstração dos Fluxos de Caixa Aspectos gerais A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) faz parte do grupo de demonstrações contábeis obrigatórias a serem apresentadas pelas companhias abertas. No entanto, esta demonstração estava desobrigada

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33 SUMÁRIO Prefácio, xv Parte I Fundamentos de Finanças, 1 1 Introdução às Finanças Corporativas, 2 1.1 Como evoluíram as finanças das empresas, 4 1.2 As novas responsabilidades da administração financeira,

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 1T16

RELEASE DE RESULTADOS 1T16 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

EXPO MONEY. Porto Alegre, 5 de Dezembro de 2009.

EXPO MONEY. Porto Alegre, 5 de Dezembro de 2009. EXPO MONEY Porto Alegre, 5 de Dezembro de 2009. Índice Nossa Empresa Grupo Banrisul Foco de Atuação Governança Corporativa Nossos Números Mercado de Capitais Sustentabilidade Responsabilidade Social Perspectivas

Leia mais

ENANPAD 2012 Rio de Janeiro, 25 de setembro de Mario Monzoni, Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP)

ENANPAD 2012 Rio de Janeiro, 25 de setembro de Mario Monzoni, Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) ENANPAD 2012 Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2012 Mario Monzoni, Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) ISE: 4º Índice de Sustentabilidade a ser lançado no

Leia mais

Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE

Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE Julho 2017 INFORMAÇÃO PÚBLICA 1 É um índice que mede o retorno médio de uma carteira teórica de ações de empresas de capital aberto e listadas na B3 com as

Leia mais

EXERCÍCIO 1 DE FIXAÇÃO. 1 Associe o segmento de estudo em finanças com o seu objeto de estudo:

EXERCÍCIO 1 DE FIXAÇÃO. 1 Associe o segmento de estudo em finanças com o seu objeto de estudo: EXERCÍCIO 1 DE FIXAÇÃO 1 Associe o segmento de estudo em finanças com o seu objeto de estudo: MF Mercado Financeiro FC Finanças Corporativas FP Finanças Pessoais (FC) Estuda os mecanismos das decisões

Leia mais

CONTABILIDADE. Prof. Me. Lucas S. Macoris

CONTABILIDADE. Prof. Me. Lucas S. Macoris CONTABILIDADE Prof. Me. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CONTABILIDADE Aula 1 Introdução à Contabilidade Aula 2 Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício Aula 3 Demonstração do Fluxo de

Leia mais

O IMPACTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS NOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA

O IMPACTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS NOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA O IMPACTO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS NOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BM&F BOVESPA Prof.ª Dr.ª Isabel Cristina Gozer Pedro Vinicius Silva Cunha Willer Carlos de Oliveira INTRODUÇÃO

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 2T16

RELEASE DE RESULTADOS 2T16 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 1 INTRODUÇÃO Os indicadores econômico-financeiros são instrumentos

Leia mais

Evento de Lançamento do Processo ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE Confidencial Uso Interno x Público 1

Evento de Lançamento do Processo ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE Confidencial Uso Interno x Público 1 Evento de Lançamento do Processo ISE 2016 Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE Confidencial Uso Interno x Público 1 Agenda 09h00 Café de boas-vindas 09h30 Abertura 09h40 Objetivos Estratégicos

Leia mais

Aula 7. Fluxo de caixa. Professor: Cleber Almeida de Oliveira. slide 1

Aula 7. Fluxo de caixa. Professor: Cleber Almeida de Oliveira. slide 1 Aula 7 Fluxo de caixa Professor: Cleber Almeida de Oliveira slide 1 slide 2 Figura 1 - Fluxos de caixa Elaboração da demonstração dos fluxos de caixa A demonstração dos fluxos de caixa resume o fluxo de

Leia mais

B3 divulga a 13ª carteira do ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial

B3 divulga a 13ª carteira do ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial B3 divulga a 13ª carteira do ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial São Paulo, 23 de novembro de 2017 - A B3 anuncia a décima terceira carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) que

Leia mais

Análise das Demonstrações Financeiras

Análise das Demonstrações Financeiras Análise das Demonstrações Financeiras Professora conteudista: Divane A. Silva Sumário Análise das Demonstrações Financeiras Unidade I 1 APRESENTAÇÃO DOS CONCEITOS BÁSICOS E IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE FINANCEIRA...1

Leia mais

Conselho Deliberativo do ISE (CISE)

Conselho Deliberativo do ISE (CISE) 1 Conselho Deliberativo do ISE (CISE) Órgão máximo de governança do índice. Tem como missão garantir um processo transparente de construção do índice e de seleção das empresas. Composto por representantes

Leia mais

Prof. Esp. Salomão Soares

Prof. Esp. Salomão Soares Prof. Esp. Salomão Soares A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a

Leia mais

Banco do Estado do Rio Grande do Sul

Banco do Estado do Rio Grande do Sul Outubro/2009 Banco do Estado do Rio Grande do Sul Rede de Atendimento Banrisul Agências 429 Rio Grande do Sul 397 Santa Catarina 16 Demais Estados 14 Exterior 2 Postos de Atendimento Bancário 279 Pontos

Leia mais

Composição Acionária Atual

Composição Acionária Atual 1 Composição Acionária Atual 42.87% 56.98% 0.15% Estado RS Fundação Banrisul Outros 2 Participação Acionária por Tipo de Investidor 3 Participação Acionária (%) por Tipo de Investidor 4 Perfil do Investidor

Leia mais

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1S17

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1S17 BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1S17 Brasília, 14 de agosto de 2017 O BRB - Banco de Brasília S.A., sociedade de economia mista, cujo acionista majoritário é o Governo de Brasília, anuncia seus resultados do

Leia mais

Uma análise para qualquer tipo de negócio

Uma análise para qualquer tipo de negócio Modelo DuPont Uma análise para qualquer tipo de negócio Antes aplicar estes conceitos a seu negócio ou investimento, tenha em mente que o fato das demonstrações financeiras estarem auditadas garantem uma

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09 Contabilidade Financeira Autores: Eduardo Felicíssimo Lyrio Fernanda Fernandes Maceira

Leia mais

Sumário. Siglas e Abreviaturas, XV Apresentação, XIX Prefácio, XXI Prefácio à 2 a Edição, XXV Agradecimentos, XXVII

Sumário. Siglas e Abreviaturas, XV Apresentação, XIX Prefácio, XXI Prefácio à 2 a Edição, XXV Agradecimentos, XXVII Sumário Siglas e Abreviaturas, XV Apresentação, XIX Prefácio, XXI Prefácio à 2 a Edição, XXV Agradecimentos, XXVII Parte I Ambiente Contábil, 1 1 Contabilidade: Conceito, Definição, Objetivos e Responsabilidades,

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA JUROS E MOEDAS - FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO CNPJ: /

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA JUROS E MOEDAS - FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO CNPJ: / LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA JUROS E MOEDAS - FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO Informações referentes à Outubro de 2017 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre

Leia mais

ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO PELO LUCRO RESIDUAL

ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO PELO LUCRO RESIDUAL ANÁLISE DE DESEMPENHO ECONÔMICO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO PELO LUCRO RESIDUAL Danielly Castro Bezerra Moisés Ferreira da Cunha Ilírio José Rech INTRODUÇÃO Lucro contábil nas demonstrações

Leia mais

Tabela 13 - Composição dos Outras Obrigações de março a junho de 2017

Tabela 13 - Composição dos Outras Obrigações de março a junho de 2017 1.1.2.3 Outras Obrigações Passivo Circulante No grupo Outras Obrigações houve um aumento de 7,88%. Tabela 13 - Composição dos Outras Obrigações de março a junho de 2017 17 de 37 1.1.2.4 Passivo Não Circulante

Leia mais

Título do Projeto: ANÁLISE DA RENTABILIDADE DE UMA CARTEIRA DO SEGMENTO IMOBILIÁRIO, APLICANDO AS TEORIAS DE MARKOWITZ E SHARPE (2010 A 2016)

Título do Projeto: ANÁLISE DA RENTABILIDADE DE UMA CARTEIRA DO SEGMENTO IMOBILIÁRIO, APLICANDO AS TEORIAS DE MARKOWITZ E SHARPE (2010 A 2016) Título do Projeto: ANÁLISE DA RENTABILIDADE DE UMA CARTEIRA DO SEGMENTO IMOBILIÁRIO, APLICANDO AS TEORIAS DE MARKOWITZ E SHARPE (2010 A 2016) Área de Conhecimento - Grande área: Ciências Sociais Aplicadas

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 1T17

RELEASE DE RESULTADOS 1T17 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA AÇÕES PREMIUM - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ: /

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA AÇÕES PREMIUM - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ: / LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA AÇÕES PREMIUM - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES Informações referentes à Dezembro de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o ALFA

Leia mais

1.1.3 Indicadores Financeiros

1.1.3 Indicadores Financeiros Os dados comparativos da evolução da composição dos Passivos são apresentados a seguir, de forma comparativa, de janeiro a dezembro de 2017 com as principais variações nos grupos dos Passivos que impactaram

Leia mais

Módulo7 Prof.: Egbert

Módulo7 Prof.: Egbert 1 Módulo7 Prof.: Egbert 2 Conteúdo: Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 3 1. Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC Evidencia as variações nas disponibilidades (caixa e equivalentes de caixa) ao longo

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 3T16

RELEASE DE RESULTADOS 3T16 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 Índice Análise Através de Índices...3 1. Introdução...3 2. Índices financeiros...3 2.1 Índices de liquidez... 3 2.1.1 Liquidez corrente... 4 2.1.2 Liquidez seca... 4 2.1.3

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 2T17

RELEASE DE RESULTADOS 2T17 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

Análise das Demonstrações Contábeis Aplicações Práticas

Análise das Demonstrações Contábeis Aplicações Práticas Introdução O capítulo desenvolverá aplicações práticas do processo de análise econômico-financeira com base nas demonstrações de uma empresa de eletroeletrônicos Todos os valores dos demonstrativos estão

Leia mais

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada.

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada. Coleção Resumos para 33 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Alexandre Ogata Contabilidade Geral 3 ª edição revista atualizada 2019 Capítulo 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE E PATRIMÔNIO 1.

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Luis Guilherme Magalhães professor@luisguilherme.adm.br www.luisguilherme.adm.br (62) 9607-2031 OS RELATÓRIOS DA As empresas com ação na bolsa de valores têm a obrigação de publicação de seus

Leia mais

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T17

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T17 BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T17 Brasília, 30 de maio de 2017 O BRB - Banco de Brasília S.A., sociedade de economia mista, cujo acionista majoritário é o Governo de Brasília, anuncia seus resultados do trimestre

Leia mais

Resultados R$ Milhões

Resultados R$ Milhões 1 Lucro Líquido e Rentabilidade s/pl Médio Resultados R$ Milhões 2 R$ Milhões Patrimônio Líquido CAGR: 31,1%aa CAGR: 11,3%aa 3 Ativos Totais R$ Milhões CAGR: 20,3%aa CAGR: 22,5%aa 4 Títulos e Valores Mobiliários

Leia mais

ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO: O CASO MAGAZINE LUIZA S/A

ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO: O CASO MAGAZINE LUIZA S/A 282 ANAIS IX SIMPAC ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO: O CASO MAGAZINE LUIZA S/A Gustavo Bruno Pereira de Souza 2, Paula Souza Lopes 3, Liliani Cristina Felisberto da Silva 4, Ana Claudia

Leia mais

TÍTULO: ESTRATÉGIA E ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO.

TÍTULO: ESTRATÉGIA E ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO. 16 TÍTULO: ESTRATÉGIA E ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

A NOVA CONTABILIDADE. Convergência ao Padrão Internacional. Luciano Guerra

A NOVA CONTABILIDADE. Convergência ao Padrão Internacional. Luciano Guerra A NOVA CONTABILIDADE Convergência ao Padrão Internacional Luciano Guerra 1 Sobre o autor Luciano Guerra é contador formado pela UFC Universidade Federal do Ceará, Mestre em Contabilidade Gerencial pela

Leia mais

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Conteúdo Item DISPOSIÇÕES GERAIS 1-12 BALANÇO PATRIMONIAL

Leia mais

MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ. Agosto / versão 3

MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ. Agosto / versão 3 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ Agosto / 2015 - versão 3 SUMÁRIO I) INTRODUÇÃO... 2 II) DIRETRIZES... 2 III) DEFINIÇÕES... 3 A. CRITÉRIOS PARA LIQUIDEZ DOS ATIVOS... 3 B. CRITÉRIOS PARA CONTROLE

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇOS. Prof. Marcos Vinicius Fancelli Livero

ANÁLISE DE BALANÇOS. Prof. Marcos Vinicius Fancelli Livero ANÁLISE DE BALANÇOS Prof. Marcos Vinicius Fancelli Livero Atributos da Informação Contábil Confiabilidade; Compreensibilidade; Tempestividade; Comparabilidade. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Objetivos e Produtos

Leia mais

Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial

Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial Unidade 4 Hebert Sá 63 Sumário Introdução... 65 Objetivos... 66 Estrutura da Unidade... 66 Unidade 4: Tópico 1: Informações que Compõem o Passivo

Leia mais

1 Classificação das Empresas e Entidades e o Ambiente Institucional, 1

1 Classificação das Empresas e Entidades e o Ambiente Institucional, 1 Prefácio à 11 a edição, xv 1 Classificação das Empresas e Entidades e o Ambiente Institucional, 1 1.1 Classificação jurídica das empresas e entidades, 1 1.1.1 Empresas com objetivos econômicos, 1 1.1.2

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE INDICADORES FINANCEIROS NA ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS QUE SERVEM DE SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES 1

UTILIZAÇÃO DE INDICADORES FINANCEIROS NA ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS QUE SERVEM DE SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES 1 UTILIZAÇÃO DE INDICADORES FINANCEIROS NA ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS QUE SERVEM DE SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES 1 Karine Rhoden Da Veiga 2, Vando Knob Hartmann 3, Daniel Knebel Baggio 4. 1 Projeto

Leia mais

RELEASE DE RESULTADOS 4T16

RELEASE DE RESULTADOS 4T16 RELEASE DE RESULTADOS BANCO SEMEAR O Banco Semear S.A. é um banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo território brasileiro, focado nos segmentos de Crédito Pessoa Física, destinado a financiamentos

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Antônio Carlos Palácios Vice Presidente Técnico CRCRS O tema no contexto da CONVERGÊNCIA das Normas Contábeis A CRONOLOGIA DA CONVERGÊNCIA

Leia mais

CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz

CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz OBJETIVOS Fornecer: base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa; mostrar as alterações históricas

Leia mais

CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz

CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz 1 CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz 2 INTRODUÇÃO Até 1994 Pouca importância ao Fluxo de Caixa por parte dos gestores; Altas taxas de inflação; Interferência da legislação

Leia mais

ÁREA: Ciências Contábeis

ÁREA: Ciências Contábeis ÁREA: Ciências Contábeis COOPERATIVAS AGROINDUSTRIAIS DO PARANÁ: um estudo do valor gerado e formas de distribuição DITKUN, Andréia 1 SANTOS, Jéssica da Silva dos 2 TIERLING, Isielli Mayara Barzotto M.

Leia mais

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança D A T A A B E C I P M A R Ç O, 2 0 1 9 D E S T A Q U E S D O M Ê S Poupança SBPE Captação Líquida: R$ 1,57 bilhões Saldo: R$ 614,4 bilhões Financiamentos

Leia mais

Índices de Sustentabilidade Empresarial. Sônia Bruck 19/06/2012

Índices de Sustentabilidade Empresarial. Sônia Bruck 19/06/2012 Índices de Sustentabilidade Empresarial Sônia Bruck 19/06/2012 3ª maior bolsa do mundo em valor de mercado: cerca de 9,99 bilhões de dólares. 603.569 investidores, entre pessoas físicas e jurídicas, e

Leia mais

Relatório Anual da Administração

Relatório Anual da Administração em milhares de reais em milhares de reais Relatório Anual da Administração Patrimônio Líquido O Patrimônio Líquido do Banco encerrou o ano de totalizando R$ 140 milhões, representando um aumento de 2,43%

Leia mais

TOP RENDA MIX FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ /

TOP RENDA MIX FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ / TOP RENDA MIX FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 01.361.072/0001-27 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR Prezado Cotista, O TOP RENDA MIX - FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO,

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 INTRODUÇÃO Itacir Alves da Silva 2 Esta pesquisa apresenta como tema

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA EMPRESA FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA CNPJ: /

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA EMPRESA FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA CNPJ: / LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O Informações referentes à Outubro de 2017 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o ALFA EMPRESA FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA, administrado

Leia mais

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T14

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T14 BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T14 Brasília, 12 de maio de 2014 O Banco de Brasília S.A. BRB, sociedade de economia mista, cujo acionista majoritário é o Governo do Distrito Federal, anuncia hoje seus resultados

Leia mais

Resultados 2T07 14 de agosto de 2007

Resultados 2T07 14 de agosto de 2007 PUBLICIDADE CAIXA CRESCEU 80% BASE DE ASSINANTES BANDA LARGA CRESCEU 31% São Paulo, O UOL (BOVESPA: UOLL4) anuncia hoje os resultados do 2T07. As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas de

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) 1 de 8 31/01/2015 14:50 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e

Leia mais

Índice. Nossa Empresa Governança Corporativa Análise Comparativa Nossos Números Sustentabilidade Responsabilidade Social Perspectivas

Índice. Nossa Empresa Governança Corporativa Análise Comparativa Nossos Números Sustentabilidade Responsabilidade Social Perspectivas CICLO APIMEC 2009 Índice Nossa Empresa Governança Corporativa Análise Comparativa Nossos Números Sustentabilidade Responsabilidade Social Perspectivas 2 Nossa Empresa Fundação em 12 de setembro de 1928;

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA PRIVATE DI - FIC FI RENDA FIXA REFERENCIADO LP CNPJ: /

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA PRIVATE DI - FIC FI RENDA FIXA REFERENCIADO LP CNPJ: / LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O Informações referentes à Julho de 2017 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o ALFA PRIVATE DI - FIC FI RENDA FIXA REFERENCIADO LP, administrado

Leia mais

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 31 de janeiro de 2006.

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 31 de janeiro de 2006. Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 31 de janeiro de 2006. Aplicações/Especificação Espécie/ Quantidade Cotação Valor Atual % Sobre Forma ( em R$ ) ( R$ Mil ) o Ativo 1.COTAS

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA ORBIS DI - FI RENDA FIXA REFERENCIADO LP CNPJ: /

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA ORBIS DI - FI RENDA FIXA REFERENCIADO LP CNPJ: / LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O Informações referentes à Agosto de 2017 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o, administrado e gerido por Banco Alfa de Investimento S.A..

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO - PATROCÍNIO UNICERP MONALIZA ROCHA MENEZES

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO - PATROCÍNIO UNICERP MONALIZA ROCHA MENEZES CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO - PATROCÍNIO UNICERP MONALIZA ROCHA MENEZES ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA ATRAVÉS DE ÍNDICES EM UMA SOCIEDADE ANÔNIMA PATROCÍNIO - MG 2017 MONALIZA ROCHA MENEZES ANÁLISE

Leia mais

Earnings Release 1T14

Earnings Release 1T14 Belo Horizonte, 20 de maio de 2014 O Banco Bonsucesso S.A. ( Banco Bonsucesso, Bonsucesso ou Banco ), Banco múltiplo, de capital privado, com atuação em todo o território brasileiro nos segmentos de empréstimos

Leia mais

LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA.

LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA. LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA. DEZEMBRO DE 2016 1 DO MÉTODO O presente Laudo foi elaborado a partir de projeções econômicas e financeiras publicadas pelo

Leia mais

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 3T18

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 3T18 BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 3T18 Brasília, 14 de novembro de 2018 O BRB - Banco de Brasília S.A., sociedade de economia mista, cujo acionista majoritário é o Governo de Brasília, anuncia seus resultados

Leia mais

Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos.

Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos. CPC 30 - RECEITAS OBJETIVOS O objetivo deste Pronunciamento é: Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos. A questão primordial na contabilização

Leia mais

Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Introdução No curso dos negócios existem ocasiões em que é necessário estimar total ou parcialmente o valor de mercado de uma empresa.

Leia mais

SANTANDER BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.

SANTANDER BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. SANTANDER BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. 2ª Emissão de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2005 SANTANDER BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. 2ª Emissão de Debêntures Relatório

Leia mais

Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE

Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE Julho 2018 INFORMAÇÃO PÚBLICA 1 ISE: 4º Índice de Sustentabilidade do mundo É um índice que mede o retorno médio de uma carteira teórica de ações de empresas

Leia mais

Responsabilidade Social e Sustentabilidade CCN Dra. Elisete Dahmer Pfitscher

Responsabilidade Social e Sustentabilidade CCN Dra. Elisete Dahmer Pfitscher Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós Graduação em Contabilidade Centro Sócio-Econômico Campus Universitário Trindade Caixa Postal 476 Cep: 88.040-900 Florianópolis SC Brasil Sétima aula

Leia mais