POLÍTICA INTERNA DE GESTÃO DE RISCOS REDASSET GESTÃO DE RECURSOS LTDA. ( Red ou Sociedade )
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- Bianca Morais
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1 REDASSET GESTÃO DE RECURSOS LTDA. ( Red ou Sociedade ) Página 1 de 8
2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO ABRANGÊNCIA CONTROLE E GERENCIAMENTO MENSURAÇÃO E MONITORAMENTO Monitoramento... 5 i. Risco Operacional... 5 ii. Riscos das Carteiras sob Gestão... 6 a. Risco de Crédito/Contraparte... 6 b. Risco de Mercado... 6 c. Risco de Liquidez/Concentração... 6 d. Risco de Concentração RELATÓRIO DE RISCOS CONTROLE DE REVISÕES DA POLÍTICA... 7 Página 2 de 8
3 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1 Esta Política objetiva demonstrar as diretrizes impostas pela Sociedade para o efetivo controle de risco, bem como formalizar a metodologia de monitoramento e gerenciamento dos riscos das carteiras sob gestão da Sociedade, bem como o risco operacional relacionado às suas atividades, traçando parâmetros objetivos a fim de orientar o efetivo cumprimento pelos colaboradores da Sociedade dos limites de risco aos quais os fundos de investimento geridos pela Sociedade encontram-se expostos, garantindo a fiel observância dos limites estabelecidos pelos Regulamentos e Prospectos, conforme o caso, dos citados fundos. 2. ABRANGÊNCIA As diretrizes estabelecidas neste documento devem ser observadas por todos os colaboradores, especialmente os dedicados à atividade de análise, gestão e risco. 3. CONTROLE E GERENCIAMENTO A Sociedade controla os riscos concede limites para cedentes através de um comitê, o qual analisa as informações compiladas pelo departamento de cadastro. Limites são inseridos no sistema em pauta eletrônica e assinados, também, eletronicamente pelos membros do comitê. O gerenciamento de risco se dá através da análise dos clientes, os quais em sua maioria são industrias. Os demais ramos de atuação estão divididos em: (i) imobiliário; (ii) comércio; e (iii) serviços. Não trabalhamos com usinas de cana e nem indústria de fumo. Os limites são baseados na geração de papel do cedente e giram em torno de 20% da geração de papel da empresa (faturamento x prazo médio dos títulos), para cedentes que apresentem condições desfavoráveis cadastrais e/ou financeiras, rejeitamos ou concedemos limites menores. A área de Riscos é composta por: Diretoria de Risco e Compliance: Atividades: Gerir todos os riscos que a Companhia pode estar envolvida, tendo diversos departamentos dando suporte aos controles e monitoramentos de risco (Crédito, Liquidez, Jurídico, Imagem, Operacional e Outros) Diretoria de Gestão: Atividades: Gerir Liquidez, Alocações, Concentrações e outros Página 3 de 8
4 Diretoria de crédito: participante do comitê. Atividades: gerir cadastro, compra dos recebíveis e controle da carteira de recebíveis. A diretoria de crédito conta com: Gerente de crédito: Participante do comitê. Atividades: gerir equipe da mesa de operações (compra de recebíveis e manutenção da carteira), aprovar borderôs de compra de recebíveis. Gerente de risco: Atividades: analisar painel de risco, clientes que por alguma distorção nos indicadores caem num painel eletrônico são confirmados pela gerente de risco e são enviados para diferentes esteiras que podem ser: envio ao comitê para suspensão do limite ou reanalise; envio ao contencioso, entre outras. Cada aprovador de borderô, segue o critério definido pelo comitê, conforme informações de limite inseridas no sistema. O sistema solicita senha de alçada para aprovação. Cada aprovador é um membro votante do comitê e, portanto, pode ter sua opinião na decisão do crédito. O sistema possui trava de concentração por sacado, critérios de elegibilidade dado perfil do sacado e situação cadastral do sacado. Nos casos de algum problema com os títulos de um determinado cedente será feita imersão com os participantes da aprovação para entendimento e melhoria de conceitos e processos. Nestes casos o Comitê decide: pelo regresso do cedente ou envio do cedente ao jurídico contencioso. Sendo que, o regresso sempre se dará como prioridade, e, caso o cedente não recompre ou o comitê visualize que cedente não tem condição de regresso, será enviado ao contencioso. Os comitês são feitos diariamente no início das manhãs e, caso necessário, no fim da tarde. Para que o comitê seja válido é necessária a presença de ao menos 1 (um) diretor e de dois (dois) gerentes, o sistema está parametrizado para validar esta regra, caso não tenha o quórum mínimo exigido, os limites não serão definidos e tampouco inseridos no sistema. A tomada de decisão deve ser unânime em comitê, caso um votante não esteja convicto o credito não será aprovado, toda decisão é formalizada no sistema e assinada eletronicamente pelos membros do comitê. Há também a realização de um comitê composto apenas por diretores para definição estratégica de perfil dos cedentes, por ramo, faturamento e perfil de recebíveis. Página 4 de 8
5 O fluxo de reporte e troca de informações entre os responsáveis pelo monitoramento dos riscos e as demais áreas envolvidas no processo de gestão de risco se dá da seguinte forma: a responsável pelo painel de risco via sistema informa quais cedentes estão classificados na categoria alto risco, o sistema aponta para os participantes votantes do comitê uma pauta eletrônica para avaliação de cada cedente e definição da esteira dependendo da situação, esta pauta é feita diariamente. 4. MENSURAÇÃO E MONITORAMENTO Os fatores de riscos são consolidados dentro do fundo e os cenários (alta, baixa, histórico, stress, etc...) são aplicados de maneira a permitir que o gestor verifique a contribuição de cada um no resultado. 4.1 Monitoramento O monitoramento dos riscos aos quais a Sociedade e os fundos de investimento sob gestão encontram-se expostos é de responsabilidade do Diretor Responsável pelas atividades de Gestão de Riscos. São monitorados os seguintes riscos: i. Risco Operacional; ii. Riscos das Carteiras sob Gestão; iii. Risco de Crédito/Contraparte; iv. Risco de Mercado; v. Risco de Liquidez/Concentração; e vi. Risco de Concentração. i. Risco Operacional A Sociedade adota um plano de contingência visando orientar a conduta dos seus colaboradores no caso de impedimento do funcionamento normal do seu escritório, evitando assim uma paralisação prolongada que possa gerar maiores prejuízos. A falha humana, apesar de inevitável, é mitigada mediante a adoção do Plano de Continuidade de Negócios constante na Política Interna de Segurança da Informação da Sociedade visando a orientação da conduta dos colaboradores no desempenho das atividades junto à Sociedade em situação emergencial e/ou em casos de incidência de falhas/indisponibilidade dos recursos existentes. Página 5 de 8
6 ii. Riscos das Carteiras sob Gestão A Sociedade é gestora de fundos de investimento em direitos creditórios e FIC-FIDC com foco em ativos de crédito privado, estando sujeita, portanto, às variações e condições dos mercados de atuação das companhias emissoras dos títulos que compõem as respectivas carteiras, além daqueles inerentes às condições políticas e econômicas nacionais e internacionais. Isto posto, a Sociedade apresenta abaixo principais riscos inerentes às carteiras sob gestão, sem prejuízo de outros fatores de risco descritos nos respectivos documentos dos fundos: a. Risco de Crédito/Contraparte Consiste no risco de inadimplemento ou atraso no pagamento pelos emissores e coobrigados dos ativos adquiridos pelos fundos sob gestão ou, ainda, pelas contrapartes das operações realizadas pelos fundos. O risco de crédito é monitorado mediante o acompanhamento das atividades das companhias emissoras dos títulos e valores mobiliários adquiridos pelos fundos, demais coobrigados e contrapartes, inclusive no que se refere aos prestadores de serviços de custódia e cobrança. Os parâmetros utilizados para a mensuração do risco de crédito são previamente definidos pela equipe de gestão, cabendo ao responsável pela Gestão de Risco o acompanhamento e emissão de alertas em caso de desenquadramento. b. Risco de Mercado Consiste no risco de variação no preço e rentabilidade dos ativos da carteira dos fundos sob gestão. O valor dos títulos e valores mobiliários são afetados por diversos fatores de mercado como liquidez, crédito, alterações nas políticas econômicas e mudanças econômicas nacionais e internacionais. Para fins de mitigar os impactos de eventuais quedas nos preços dos títulos e valores mobiliários das carteiras dos fundos sob gestão, a Sociedade realiza o constante monitoramento dos fatores capazes de impactar o preço e a rentabilidades dos ativos, realizando estudos e avaliações técnicas com o objetivo de identificar potenciais riscos. c. Risco de Liquidez/Concentração O risco de liquidez caracteriza-se pela baixa ou mesmo falta de demanda pelos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira dos fundos sob gestão nos respectivos mercados em que são negociados. Neste caso, os fundos podem não estar aptos a efetuar, dentro do prazo máximo estabelecido nos respectivos regulamentos e na regulamentação em vigor, pagamentos relativos aos resgates de cotas, quando solicitados pelos cotistas. Este cenário pode se dar em função da falta de liquidez dos mercados nos quais os valores mobiliários integrantes das carteiras são negociados ou de outras condições atípicas de mercado. Os procedimentos Página 6 de 8
7 específicos para fins de monitoramento e mitigação dos riscos de liquidez e concentração são objeto do Manual de Gerenciamento do Risco de Liquidez adotado pela Sociedade. d. Risco de Concentração A Sociedade buscará diversificar a carteira do fundo, de acordo com as premissas descritas nos respectivos regulamentos, valendo destacar que é da própria natureza dos fundos sob gestão a concentração em ativos de crédito privado, estando o risco da carteira diretamente proporcional à concentração das aplicações. A equipe de risco da Sociedade é responsável pelo monitoramento do enquadramento aos limites estabelecidos nos respectivos regulamentos. O gerenciamento dos riscos das carteiras sob gestão da Sociedade é realizado por meio de sistema desenvolvido internamente que permite o monitoramento on-line das posições, além de reconciliar e validar os dados de risco disponibilizados pela administradora. Além disso, a utilização do modelo próprio permite agilidade em momentos de inclusão de novos ativos ou vencimentos e permite a análise de risco por estratégias ou ativos individualmente. 5. RELATÓRIO DE RISCOS Um relatório de monitoramento diário é gerado com o intuito de fornecer um resumo das liquidações dos direitos creditórios vencidos na data, os atrasos e a nova posição/ concentração da carteira. Um relatório mensal será gerado com o intuito de fornecer um resumo dos riscos incorridos pelos fundos. Este relatório conterá todas as metodologias do relatório diário e estudos complementares. Tais relatórios serão submetidos à análise do diretor responsável pela atividade de gestão e contarão com as conclusões do diretor responsável pela Gestão de Riscos sobre o conjunto de fatores de risco expostos acima. Os relatórios serão mantidos nos arquivos e diretórios da Sociedade pelo prazo de 05 (cinco) anos. 6. CONTROLE DE REVISÕES DA POLÍTICA Revisão da Política Data Motivo Revisão Geral Janeiro,2019 Compliance Página 7 de 8
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