A BAF aplica as seguintes metodologias para a gestão suas atividades:
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- Jorge Lameira Neves
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1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS A BAF Investimentos Ltda. ("BAF") tem como filosofia ser conservadora em sua atuação, visando à gestão eficiente dos riscos intrínsecos as suas atividades. Nesse sentido, os administradores da BAF adotam práticas e políticas eficazes para que os seus negócios sejam sempre desenvolvidos com níveis de risco alinhados à sua capacidade operacional e ao seu capital. Com base no conjunto de políticas estabelecidas pela BAF, estimula-se a promoção adequada de entendimento e visualização dos riscos relacionados aos seus negócios, de forma que qualquer fato que possa impactar adversamente em seu desempenho seja identificado e tratado adequada e preventivamente, em relação aos riscos já existentes e aos potenciais. Os colaboradores da BAF não poderão atuar de forma a impor riscos além dos limites expressos no contrato e nos documentos dos fundos relativos às carteiras administradas e aos respectivos fundos de investimento. Os administradores e colaboradores da BAF deverão gerar relatórios semestrais ou com menor periodicidade, contendo informações sobre a exposição de cada uma das carteiras de valores mobiliários administradas aos riscos relevantes. O monitoramento do cumprimento das regras de gestão de risco ora previstas será realizado pela responsável pela área de risco ( Diretor de Riscos ), nomeado dentre os diretores estatutários da BAF, que agirá de forma autônoma e independente. O responsável pelo cumprimento das obrigações estabelecidas nos itens acima será a Sra. MARÍA SUSANA IPPOLITO, argentina, divorciada, graduada em organização bancária, portadora da Carteira de Identidade para Estrangeiros RNE nº V H DELEMIG/SR/SP e inscrita no CPF/MF sob nº , residente e domiciliada na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil, com endereço comercial na mesma cidade, na Rua Funchal, 263, 8º andar, Conjunto 81, Vila Olímpia, CEP A BAF aplica as seguintes metodologias para a gestão suas atividades: A. Value at Risk (VaR): nesta metodologia o VaR significa a perda máxima potencial de determinado ativo ou carteira analisado, em um horizonte de tempo definido, com determinado intervalo de confiança previamente especificado, mediante a análise dos três seguintes níveis: o primeiro nível determina a exposição de cada ativo individualmente, por meio da simulação de todas as variáveis envolvidas na sua precificação; (ii) o segundo nível determina o risco por classe de ativos, medindo a exposição de cada um dos mercados
2 de atuação da BAF, levando em consideração a correlação entre cada um dos ativos; (iii) o terceiro nível permite que seja mensurado o risco da BAF como um todo, determinando a exposição conjunta de toda a carteira. B. Stress Testing: nesta metodologia avalia-se o impacto financeiro e respectivas perdas e ganhos a que os ativos, carteira ou a própria BAF pode estar sujeita em caso de cenários extremos, considerando as variáveis macroeconômicas e políticas nas quais os preços dos ativos e carteira tenderiam a ser, substancialmente, alterados. C. Gestão de Risco de Crédito: nesta metodologia analisa-se o risco de crédito, que consiste no risco de os emissores de títulos e valores mobiliários integrantes da carteira da BAF, não cumprirem tempestivamente com suas obrigações de pagar o principal e os respectivos juros de suas dívidas. A gestão deste risco encontra-se no acompanhamento constante da posição dos emissores de títulos e valores mobiliários da carteira da BAF. Não obstante todas as metodologias e diretrizes adotadas pela BAF contribuírem substancialmente para balizar os seus negócios, os métodos de gerenciamento de riscos não são capazes de constituir garantia absoluta contra eventuais perdas patrimoniais que a BAF possa estar sujeita. Nesse sentido, cumpre, adicionalmente, aos administradores e colaboradores da BAF, sobretudo ao Diretor de Riscos, identificar e eliminar situações de Riscos de Liquidez e de Concentração, em que o fundo fique impossibilitado de honrar com os seus compromissos financeiros, tanto com relação aos próprios cotistas, no que diz respeito ao resgate ou amortização de quotas, como no cumprimento de suas obrigações legais e regulamentares. Para tanto, o gestor deve se preocupar com a possibilidade de inadimplência dos devedores do fundo, bem assim como a redução ou mesmo com a inexistência de demanda pelos títulos integrantes de sua carteira, nos respectivos mercados em que são negociados. Os procedimentos adotados pela BAF tem o propósito de atender aos interesses dos investidores, e, ao mesmo tempo, às diretrizes do código ANBIMA de regulação e melhores práticas para fundos de Investimentos. Para tanto, impõe-se as seguintes regras relativas à administração dos Riscos de Liquidez: A) DOS CRITÉRIOS DE GERENCIAMENTO DA LIQUIDEZ DOS FUNDOS O gerenciamento de liquidez e de concentração tem como principal objetivo garantir a capacidade de pagamento com a otimização dos recursos disponíveis, portanto podemos definir como sendo a
3 capacidade de honrar com seus compromissos financeiros, permitindo rentabilidade atrativa aos acionistas, mitigando ao máximo o risco de liquidez. O risco de Liquidez e de Concentração deve ser analisado sob dois aspectos: (ii) Fluxo de Caixa: capacidade de pagamento; e Risco de Mercado: Perda na liquidação de uma posição de participação relevante na composição de carteira, e/ou de características da operação, e/ou da perda de valor dos ativos que compõem a liquidez. Visando seguir as melhores práticas de mercado, adotamos os seguintes princípios de gerenciamento de liquidez: (ii) (iii) Abrangência: Todos os créditos da carteira estão sujeitos obrigatoriamente ao processo de avaliação de liquidez; Frequência: O Gerenciamento de Liquidez deve ter frequência mínima diária, com acompanhamento das projeções de fluxo de caixa de até 90 dias, de forma a garantir a continuidade e crescimento sustentado do grupo; e Consistência: Um mesmo ativo terá, necessariamente, a mesma avaliação de sua liquidez em qualquer das carteiras bancárias. B) DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL O Processo de gerenciamento de risco de liquidez está baseado em política específica, a qual contempla as diretrizes, os procedimentos de controles, o método alinhado às práticas de mercado, as avaliações dos riscos da atividade e os processos decisórios. As políticas e procedimentos de gestão de liquidez devem ser claramente definidas e comunicadas a todos os intervenientes no processo de gestão de liquidez. Assim, a presente política consiste em: Descrição da estratégia de liquidez que defina a abordagem geral a ser seguida, incluindo objetivos quantitativos e qualitativos. A estratégia de liquidez deve cobrir diretrizes específicas de composição de ativos e passivos;
4 (ii) (iii) (iv) (v) Estabelecer um processo de mensuração e monitoramento de liquidez, priorizando a eficiência da metodologia de projeções de fluxo de caixa; Estabelecer parâmetros quantitativos e limites para assegurar níveis de liquidez adequados; Definir os procedimentos necessários para aprovação de exceções às políticas, limites e autorizações; e Estabelecimento de agenda para a revisão periódica das políticas e procedimentos. As revisões periódicas do processo de gestão de liquidez e seus procedimentos, devem orientar quaisquer alterações significativas nos limites de risco de liquidez, estratégia de liquidez, sistemas de informação e controles internos estabelecidos desde a última revisão. Outros tipos de risco também são avaliados periodicamente pelo Diretor de Riscos e pelos colaboradores da BAF, tais como: Risco de Crédito/Contraparte: A BAF deve seguir rigorosa e criteriosa na análise de crédito, bem como efetuar monitoramento por meio do acompanhamento das atividades das companhias e entidades emissoras das ações e demais títulos e/ou valores mobiliários adquiridos pelos fundos, bem como das entidades devedoras do fundo. Os parâmetros utilizados para a mensuração do risco de crédito são previamente definidos pela equipe de gestão, cabendo ao Diretor de Riscos o seu acompanhamento. Risco de Mercado: A fim de mitigar os impactos de eventuais quedas nos preços dos títulos e valores mobiliários das carteiras dos fundos sob gestão e dos efeitos de variações de mercado, como a taxas de juros, variações cambiais e resultados dos fundos e das empresas, a BAF deverá realizar constante monitoramento de mercado e das empresas emissoras, realizando estudos e avaliações técnicas com o objetivo de identificar potenciais riscos. Risco Operacional: a BAF adota um plano de contingência visando orientar a conduta dos seus colaboradores no caso de impedimento do funcionamento normal dos seus negócios, evitando assim uma paralisação prolongada que possa gerar maiores prejuízos. A falha humana deve ser mitigada mediante a adoção de manuais e políticas internas visando a orientação da conduta dos colaboradores no desempenho das atividades junto à Sociedade. Compete ao Diretor de Compliance o monitoramento desta conduta.
5 A presente Política de Gestão de Riscos deverá ser revisada a cada 2 (dois) anos, com vistas a manter-se em conformidade com as lei e atos normativos aplicáveis às atividades desenvolvidas pela BAF, sobretudo, mas não se limitando, às normas emanadas pela Comissão de Valores Mobiliários e pela ANBIMA.
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
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