Relatório e contas. Relatório e Contas Consolidadas

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1 Relatório e contas Primeiro consolidadas Semestre 2014 Relatório e Contas Consolidadas 2014

2 PT Portugal 01 Análise dos resultados consolidados 4 02 Análise operacional Recursos humanos Principais eventos Participações qualificadas Perspetivas futuras Governo da Sociedade Declaração do Conselho de Administração 55 Demonstrações financeiras consolidadas 56 Certificação legal e relatório de auditoria 153 Relatório e parecer do Conselho Fiscal 159 Política de remunerações 164 Glossário 169 Informação adicional 173 A designação PT Portugal refere-se à PT Portugal SGPS, SA e ao conjunto das empresas que constituem a PT Portugal ou a qualquer uma delas, consoante o contexto.

3 PT Portugal Telecomunicações em Portugal Segmentos de cliente Receitas (Milhões de ) Residencial 708 Pessoal 622 Empresa 750 Outros 375 Total Outros negócios de telecomunicações Unitel 25% (a) > Angola > Móvel MTC 34% (a) > Namíbia > Móvel CVT 40% (a) > Cabo Verde > Fixo, móvel Timor Telecom 41% > Timor Leste > Fixo, móvel CST 51% (a) > São Tomé e Príncipe > Fixo, móvel (a) Estas participações são detidas pela Africatel Holdings BV, a qual é controlada em 75% pela PT Portugal. Outros negócios Inovação, investigação e desenvolvimento, serviços de sistemas e TI [PT Inovação e Sistemas 100%]; Cloud e Data Centers [PT Cloud and Data Centers, SA 100% e PT Data Center 100%]; Serviços administrativos e de gestão partilhada [PT PRO 100%]; Call centers e serviços de telemarketing [PT Contact 100%] [Previsão 82.05%]

4 01 Análise dos resultados consolidados As demonstrações financeiras da PT Portugal foram apresentadas de forma consolidada pela primeira vez em 2014, uma vez que até dezembro de 2013 só estavam disponíveis demonstrações financeiras individuais. Estas demonstrações financeiras consolidadas agora publicadas não são portanto base para comparação com as demonstrações financeiras individuais publicadas em exercícios anteriores. No âmbito da reestruturação interna do Grupo Portugal Telecom para efeitos do aumento de capital da Oi, a PT Portugal adquiriu um conjunto de empresas em 2014, de entre as quais se destacam a PT Finance, o veículo de financiamento do Grupo, a PT Centro Corporativo, uma entidade que presta serviços corporativos às empresas da PT Portugal, e a PT Participações, entidade que controla os negócios internacionais em África e Timor. Adicionalmente, em 2 de maio de 2014, a PT Portugal alienou a participação financeira na Bratel BV, entidade que detinha indiretamente o investimento na Oi. Por estes motivos, as demonstrações financeiras consolidadas de 2014 não são inteiramente comparáveis com as demonstrações financeiras consolidadas de Em 5 de maio de 2014, a Portugal Telecom subscreveu o aumento de capital da Oi através da contribuição em espécie da sua participação de 100% na PT Portugal, em resultado do qual a Oi passou a ser o acionista único da PT Portugal. Em setembro de 2014, o Conselho de Administração da Oi deliberou colocar à venda os investimentos e negócios detidos em África e Timor, tendo em 31 de dezembro de 2014 esses negócios sido apresentados como ativos detidos para venda. Em 8 de dezembro de 2014, o Conselho de Administração da Oi aceitou uma proposta da Altice, S.A. para a venda da totalidade das ações da PT Portugal à Altice Portugal, S.A., uma subsidiária detida integralmente pela Altice, S.A.. Em 22 de janeiro de 2015, a venda foi aprovada em Assembleia Geral de acionistas da Portugal Telecom, SGPS, S.A ( Portugal Telecom ou PT SGPS ) embora a eficácia do contrato dependa ainda da aprovação de entidades concorrenciais. Os termos acordados entre a Oi e a Altice preveem a transferência da totalidade das ações da PT Portugal pelo montante de 7,4 mil milhões de (enterprise value), montante que inclui um pagamento diferido de 500 milhões de relacionado com receitas futuras da PT Portugal, e a que se deve deduzir as responsabilidades com benefícios de reforma e outros passivos financeiros líquidos existentes nas empresas a transferir para a Altice na data de conclusão da operação. Esta operação envolve apenas as operações da PT Portugal em Portugal e na Hungria, não fazendo parte da proposta da Altice os negócios da PT Portugal em África e Timor, detidos através da participada PT Participações, e os investimentos na Rio Forte Investments S.A., os quais continuarão a ser detidos pela Oi S.A.. Em 2014, os negócios de telecomunicações em Portugal continuaram a apresentar um crescimento da sua da base de clientes assente no sucesso das ofertas convergentes, principalmente no M4O e M5O, que superaram os 3,6 milhões de RGUs, permitindo à PT Portugal reforçar a liderança no mercado convergente atingindo uma quota de 44% (mais 6pp que o segundo operador). No segmento fixo, a PT Portugal lidera de forma incontestada na banda larga e na voz (acessos totais), com quotas de mercado de 49% e 54%, respetivamente. Na televisão, reforçou a sua posição em 42% de quota de mercado, aproximando-se do operador líder mantendo uma diferença de apenas 2pp. No segmento móvel, os clientes em Portugal atingiram os 8 milhões e o MEO manteve a liderança neste PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

5 01 Análise dos resultados consolidados segmento com uma quota de mercado de 47%, apesar da elevada penetração dos serviços móveis. Os clientes pós-pago representam já 49% da base total, um aumento de 12pp face a dezembro de As receitas dos negócios de telecomunicações em Portugal atingiram milhões de, o EBITDA alcançou milhões de, equivalente a uma margem de 42,0% e o capex foi de 328,6 milhões de, equivalente a 13,4% das receitas. Em 2014, as receitas consolidadas ascenderam a milhões de. O EBITDA da PT Portugal alcançou milhões de, equivalente a uma margem de 38,7% e o capex foi de 384 milhões de, equivalente a 14,1% das receitas. O resultado operacional consolidado ascendeu a 233 milhões de o que compara com 191 milhões de em Excluindo o efeito da aquisição dos negócios em Africa e Timor ocorrida em Maio de 2014, o resultado operacional consolidado de 2014 teria sido de 201 milhões de, um crescimento de aproximadamente 5% face a Não obstante a performance operacional positiva, o resultado líquido de 2014 da PT Portugal foi afectado por determinados efeitos contabilísticos não recorrentes relacionados com a operação de combinação de negócios entre a Oi e a PT SGPS e a venda pela Oi dos negócios em Portugal à Altice, nomeadamente: (1) 950 milhões de de perda relativos ao efeito cambial apurado na venda do investimento indireto na Oi para a PT SGPS ocorrida no primeiro semestre de 2014, (2) 69 milhões de de perda relativos à transferência da PT Participações para a PT Portugal, (3) 517 milhões de de perda relativos ao registo dos investimentos em títulos do Rio Forte pelo seu valor estimado de realização no âmbito da permuta com ações da Oi e (4) 867 milhões de de perda estimada de forma a refletir os ativos de Portugal alienados à Altice pelo seu respetivo valor de venda. Estes efeitos, acrescidos de 324 milhões de de custos financeiros associados maioritariamente ao serviço da dívida, contribuíram para um resultado líquido negativo milhões de. PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

6 01 Análise dos resultados consolidados Resultados consolidados Milhões de /13 Não auditado Receitas Operacionais 2.717, ,3 3,4% Portugal 2.455, ,6 (4,1)% Residencial 707,9 708,8 (0,1)% Pessoal 622,3 662,3 (6,0)% Empresas 750,0 796,1 (5,8)% Oferta grossista, outros e eliminações 374,9 392,5 (4,5)% Outros e eliminações 262,7 68,7 282,2% Custos Operacionais 1.664, ,1 3,8% Custos com o pessoal 372,8 334,4 11,5% Custos diretos dos serviços prestados 472,2 443,6 6,4% Custos comerciais 241,4 299,0 (19,3)% Outros custos operacionais 578,0 526,1 9,9% EBITDA 1.053, ,2 2,7% Custos com benefícios de reforma 42,2 40,5 4,3% Amortizações e depreciações 778,3 794,6 (2,0)% Resultado Operacional 232,8 190,2 22,4% Custos com redução de efetivos, líquidos (29) 118 (124,6)% Mais valias com a alienação de imobilizado, líquidos (2) (37) (94,2)% Outros custos (ganhos), líquidos 1.495,4 (81,3) n.s. Resultado antes de resultados financeiros e impostos (1.231,3) 190,5 (746,3)% Juros suportados, líquidos 286,5 261,4 9,6% Perdas em empresas participadas, líquidas 976,2 (31,9) n.s. Outros custos financeiros, líquidos 41,0 13,8 197,9% Resultado antes de impostos (2.535,1) (52,7) n.s. Imposto sobre o rendimento 51,2 78,5 (34,8)% Resultados antes de interesses não controladores (2.586,3) (131,2) n.s. Lucros (prejuízos) atribuíveis a interesses não controladores (6,7) 1,7 (493,9)% Resultado líquido consolidado (2.579,6) (132,9) n.s. Receitas operacionais consolidadas Em 2014, as receitas operacionais consolidadas aumentaram 89 milhões de para milhões de (3,4% face a 2013), de milhões de em 2013, refletindo uma maior contribuição dos negócios internacionais (203 milhões de ), nomeadamente dos negócios africanos, cujas receitas foram consolidadas a partir de maio de 2014, no seguimento da aquisição da PT Participações pela PT Móveis. Este efeito foi parcialmente compensado por uma diminuição nas receitas dos negócios de telecomunicações em Portugal (104 milhões de ), penalizadas essencialmente pelas receitas dos segmentos de cliente pessoal (40 milhões de ) e empresarial (46 milhões de ). PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

7 01 Análise dos resultados consolidados Em 2014, as receitas dos negócios de telecomunicações em Portugal diminuíram 4,1% face a 2013 (104 milhões de ) para milhões de, penalizadas (1) pela redução nas receitas do segmento Empresas (-5,8% face a 2013), impactadas pelas iniciativas de forte corte de custos, pela redução significativa nos investimentos em novos projetos por parte do setor privado e pela concorrência no mercado, (2) pela diminuição nas receitas do segmento Pessoal (-6,0% face a 2013), resultado de menores receitas de cliente que refletem condições económicas adversas, pressão ao nível do preço e migração para planos tarifários mais baixos, e (3) pela redução nas receitas grossistas e de outros negócios (-4,5% face a 2013), em resultado de menores receitas provenientes de tráfego e acessos e menores receitas provenientes do negócio de listas telefónicas devido ao aumento da popularidade de alternativas online. As receitas do segmento Residencial continuaram a ser impactadas por dinâmicas competitivas e de preço, mas ainda assim permaneceram estáveis, beneficiando do sucesso e contínuos ganhos de quota de mercado das quadruple-play e quintuple-play do MEO. Em 2014, as outras receitas, incluindo as eliminações intragrupo, aumentaram 282,2% face a 2013 (194 milhões de ), para 263 milhões de, refletindo principalmente uma maior contribuição dos negócios internacionais (203 milhões de ), nomeadamente dos negócios africanos, cujas receitas foram consolidadas a partir de maio de Em 2014, de acordo com a informação divulgada pelos principais operadores de telecomunicações em Portugal, as receitas da PT nos negócios de telecomunicações em Portugal terão tido uma queda, face ao ano anterior, inferior à do mercado de telecomunicações nacional. Custos Operacionais Consolidados (excluindo custos com benefícios de reforma e amortizações) Os custos operacionais consolidados, excluindo custos com benefícios de reforma e amortizações, aumentaram 61 milhões de em 2014 (+3,8% face a 2013), para milhões de, face a milhões de em 2013, refletindo principalmente uma menor contribuição dos negócios de telecomunicações em Portugal (44 milhões de ), explicada por: (1) uma diminuição nos custos comerciais, devido a menores custos das mercadorias vendidas e menores despesas de marketing, não obstante as campanhas de marketing para comunicar o rebranding do negócio móvel, com a alteração da marca de TMN para MEO iniciada em 2013, e (2) menores custos com terceiros e outros custos operacionais, explicados principalmente pelo rígido enfoque em controlo de custos e rentabilidade e ainda devido a uma maior produtividade nas atividades de manutenção, explicada pela implementação das redes de nova geração (FTTH). Estes efeitos foram parcialmente compensados pela contribuição dos negócios internacionais, nomeadamente dos negócios da Africatel, consolidados a partir de maio de 2014 no seguimento da aquisição da PT Participações. Os custos com pessoal aumentaram 38 milhões de (+11,5% face a 2013) para 373 milhões de em 2014, face a 334 milhões de em 2013, refletindo principalmente a consolidação dos negócios internacionais e da PT Centro Corporativo a partir de maio e abril de 2014 (42 milhões de ). Os custos com pessoal nos negócios de telecomunicações Portugal aumentaram 14 milhões de, em 2014 face a 2013, devido essencialmente à consolidação de uma empresa de suporte, a partir de janeiro de 2014, cujo efeito mais do que compensou os níveis de eficiência mais elevados em certos processos e menores custos devido aos planos de restruturação implementados no 2T13 e no 3T14. Estes efeitos foram compensados pela menor contribuição das empresas de suporte ao negócio em Portugal, beneficiando do facto de a PT Cloud e Data Centers, cujos custos com pessoal ascenderam a 18 milhões de em 2013, ter passado a fazer parte do segmento de Telecomunicações em Portugal a partir de janeiro de PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

8 01 Análise dos resultados consolidados Os custos diretos aumentaram 29 milhões de em 2014 (+6,4% face a 2013) para 472 milhões de, face a 444 milhões de em 2013, refletindo a consolidação dos negócios internacionais a partir de maio de 2014 (17 milhões de ) e uma maior contribuição dos negócios de telecomunicações em Portugal, explicada por maiores custos de tráfego parcialmente compensados por menores custos relacionados com o negócio das listas telefónicas. Os custos comerciais, os quais incluem custos das mercadorias vendidas, comissões e despesas com marketing e publicidade, diminuiram 19,3% (58 milhões de ) para 241 milhões de em 2014, face a 299 milhões de em 2013, refletindo principalmente uma menor contribuição dos negócios de telecomunicações em Portugal, em resultado de menores custos das mercadorias vendidas, explicados pelas menores vendas e menores custos unitários dos equipamentos, e menores despesas com marketing e publicidade, refletindo a política de controlo de custos e não obstante as campanhas de marketing para comunicar o rebranding do negócio móvel, com a alteração da marca de TMN para MEO iniciada em Os outros custos operacionais, os quais incluem essencialmente serviços de suporte, fornecimentos e serviços externos, impostos indirectos e provisões, aumentaram 9,9% (52 milhões de ) para 578 milhões de em 2014, face a 526 milhões de em 2013, devido essencialmente à consolidação dos negócios internacionais a partir de maio de 2014, efeito parcialmente compensado por uma menor contribuição dos negócios de telecomunicações em Portugal, principalmente como resultado do enfoque da PT Portugal na redução de custos e na rentabilidade. EBITDA EBITDA Milhões de y.o.y Telecomunicações em Portugal 1.030, ,0 (5,6)% Outros 23,3 (65,8) n.s. EBITDA 1.053, ,2 2,7% Margem EBITDA (%) 38,8% 39,0% (0,2pp) Em 2014, o EBITDA consolidado aumentou 28 milhões de (+2,7% face a 2013) para milhões de, o que compara com milhões de em 2013, devido principalmente à consolidação dos negócios internacionais a partir de maio de 2014 (91 milhões de ), efeito parcialmente compensado pela diminuição nos negócios de telecomunicações em Portugal (61 milhões de ), refletindo essencialmente o impacto da redução nas receitas operacionais. O EBITDA dos negócios de telecomunicações em Portugal ascendeu a milhões de em 2014 (-5,6% face a 2013). Este desempenho resultou da diminuição nas receitas de serviço (75 milhões de ), as quais têm uma maior alavancagem operacional, e também de novos serviços no segmento Empresas com menores margens, o que mais do que compensou os esforços de corte de custos e aumento da eficiência que se traduziram num menor opex (44 milhões de ), nomeadamente: (1) menores custos comerciais devido principalmente a menores custos das mercadorias vendidas e despesas de marketing, e (2) menores serviços de terceiros e outros custos operacionais, explicados principalmente pelos esforços de corte de custos e aumento da rentabilidade, pelo aumento da produtividade nas atividades de manutenção devido à implementação da rede de nova geração PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

9 01 Análise dos resultados consolidados (FTTH) e beneficiando também do aumento das despesas de manutenção no 1T13 devido às condições meteorológicas adversas naquele período. Apesar da forte concorrência que se fez sentir no mercado de telecomunicações em Portugal em 2014, com base na informação divulgada pelos principais operadores de telecomunicações a operar no mercado nacional, o EBITDA da PT nos negócios de telecomunicações em Portugal terá registado uma queda inferior à do mercado de telecomunicações nacional. Este desempenho é explicado em grande parte pelo aumento de produtividade das operações técnicas e pelo esforço na contenção de custos operacionais. Resultado líquido As amortizações e depreciações ascenderam a 778 milhões de em 2014, o que compara com 795 milhões de em 2013, uma redução de 16 milhões de que reflete principalmente menores amortizações e depreciações no negócio de telecomunicações em Portugal (59 milhões de ), refletindo a continua diminuição no capex ocorrida nos últimos anos, face aos investimentos realizados em anos anteriores em tecnologias de futuro e redes de nova geração, nomeadamente em FTTH e cobertura 4G-LTE. Este efeito foi parcialmente compensado pela contribuição dos outros ativos internacionais (44 milhões de ), consolidados a partir de maio de Os outros custos líquidos situaram-se nos milhões de em 2014, face a um ganho líquido de 81 milhões de em Em 2014, esta rubrica inclui essencialmente: (1) uma imparidade de 867 milhões de registada de forma a ajustar o valor contabilístico dos negócios em Portugal para o respetivo valor recuperável previsto na oferta da Altice; (2) uma imparidade de 517 milhões de registada de forma a ajustar o valor contabilístico dos investimentos em títulos da Rio Forte para o respetivo contravalor correspondente ao valor de mercado das ações da Oi a receber no âmbito do contrato de permuta celebrado com a PT SGPS, e (3) uma perda de 69 milhões de relacionada com a aquisição da PT Participações. Em 2013, esta rubrica inclui: (1) um ganho resultante da liquidação de obrigações contratuais reconhecidas no âmbito da aquisição do investimento na Oi em 2011, por um valor inferior aquele inicialmente registado; (2) um ganho relacionado com o contrato de concessão da rede fixa, e (3) o reconhecimento de provisões e ajustamentos de forma a ajustar o valor contabilístico de certos ativos aos seus valores recuperáveis. A imparidade de 867 milhões de acima mencionada reflete a diferença entre (1) o valor atribuído ao enterprise value dos negócios domésticos na oferta da Altice (7,4 mil milhões de ) deduzido do pagamento diferido referente a receitas futuras (0,5 mil milhões de ), das responsabilidades com benefícios de reforma (0,9 mil milhões de ) e de outros passivos financeiros (0,3 mil milhões de ), de que resultará um valor estimado a receber de 5,7 mil milhões de, e (2) o valor contabilístico destes mesmos negócios domésticos no montante de 6,6 mil milhões de, o qual não inclui a dívida líquida, os investimentos em títulos da Rio Forte e os investimentos nas operações internacionais, conforme previsto na oferta da Altice. Os juros líquidos suportados aumentaram de 261 milhões de em 2013 para 286 milhões de em 2014, refletindo principalmente um custo da dívida mais elevado associado a certos financiamentos, nomeadamente empréstimos por obrigações e empréstimos bancários que foram consolidados a partir de maio de 2014 no seguimento da aquisição da PT Finance. As perdas em empresas participadas, as quais incluem a participação da PT Portugal nos lucros de empresas associadas e empreendimentos e as perdas relacionadas com a alienação dessas empresas participadas, PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

10 01 Análise dos resultados consolidados ascenderam a 976 milhões de em 2014 o que compara com um ganho de 32 milhões de em Em 2014, esta rubrica inclui uma perda de 950 milhões de relacionada com a alienação da participação na Bratel BV, a qual por sua vez inclui uma mais-valia de 50 milhões de, refletindo a diferença entre o valor de venda (4.195 milhões de ) e o valor contabilistico deste investimento, e uma perda de milhões de correspondente ao valor acumulado dos ajustamentos de conversão cambial negativos transferidos para o resultado líquido no seguimento da alienação deste investimento em maio 2014, os quais haviam sido gerados desde a aquisição da Oi em março de Em 2013 esta rubrica inclui um ganho de 33 milhões de relativo à alienação da participação de 3% detida pela PT Comunicações na CTM, por um montante de 36 milhões de. Ajustando por estes efeitos, as perdas em empresas associadas teriam ascendido a 26 milhões de e 62 milhões de em 2014 e 2013, respetivamente, refletindo principalmente uma redução na participação da PT Portugal nos prejuízos dos empreendimentos conjuntos. Os outros custos financeiros líquidos, que incluem ganhos cambiais líquidos, perdas líquidas em ativos financeiros e outras despesas financeiras líquidas, aumentaram de 14 milhões de em 2013 para 41 milhões de em 2014, refletindo principalmente despesas incorridas pela PT Finance em maio e junho de 2014 relativas à alteração dos termos e condições das Eurobonds e outros financiamentos, no seguimento da transferência da PT Finance, da Portugal Telecom para a PT Portugal, e também comissões bancárias recorrentes e outras despesas registadas pela PT Finance relacionadas com Eurobonds e outros financiamentos, uma vez que esta entidade foi consolidada apenas a partir de maio de O imposto sobre o rendimento diminuiu para 51 milhões de em 2014, face a 78 milhões de em 2013, devido a menores resultados tributáveis nos negócios domésticos, efeito que mais que compensou o imposto sobre o rendimento dos negócios internacionais que foram consolidados a partir de maio de As perdas atribuíveis a interesses não controladores ascenderam a 7 milhões de em 2014, o que compara com um ganho atribuível a interesses não controladores de 2 milhões de em 2013, refletindo principalmente as perdas atribuíveis a interesses não controladores da Africatel e das suas subsidiárias a partir de maio de Não obstante a melhoria do resultado operacional em 22,4%, o resultado líquido foi negativo em milhões de em 2014, face a 133 milhões de em 2013, refletindo principalmente (1) a perda registada com a alienação do investimento indireto na Oi para a PT SGPS (950 milhões de ) que, tal como referido anteriormente, reflete principalmente uma perda de milhões de correspondente ao valor acumulado dos ajustamentos de conversão cambial negativos gerados e registados diretamente no capital próprio desde a aquisição da Oi em março de 2011 e transferido de reservas para resultado líquido no seguimento da alienação deste investimento em maio 2014, não tendo por este motivo qualquer impacto no capital próprio da PT Portugal naquela data; (2) uma imparidade no montante de 867 milhões de registada de forma a ajustar o valor contabilístico dos negócios em Portugal para o respetivo valor recuperável previsto na oferta da Altice; (3) uma perda de 517 milhões de registada de forma a ajustar o valor contabilístico dos investimentos em títulos da Rio Forte para o respetivo contravalor correspondente ao valor de mercado das ações da Oi a receber no âmbito do contrato de permuta celebrado com a PT SGPS; (4) uma perda relacionada com a PT Participações (69 milhões de ); (5) o ganho de 33 milhões de apurado com a alienação da CTM em junho 2013; e (6) um aumento da participação do Grupo nos prejuízos de empreendimentos conjuntos (36 milhões de ), refletindo essencialmente a deterioração dos resultados da Oi. PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

11 01 Análise dos resultados consolidados Capex CAPEX Milhões de y.o.y Telecomunicações em Portugal (i) 328,6 490,0 (32,9)% Outros 55,8 19,7 183,2% CAPEX 384,4 509,7 (24,6%) Capex em % das receitas operacionais 14,1% 19,4% (5,2pp) (i) Esta rubrica não inclui um montante de 55 milhões de capitalizado em 2014 referente à aquisição do direito de acesso exclusivo à rede PON da Vodafone, no âmbito do contrato de partilha de capacidade celebrado com esta entidade. Em 2014, o capex ascendeu a 384 milhões de, equivalente a 14,1% das receitas, face a 510 milhões de em Esta diminuição é explicada por uma menor contribuição dos negócios de telecomunicações em Portugal (106 milhões de ), a qual ascendeu a 329 milhões de em 2014, devido principalmente ao menor investimento em projetos de TI/SI, na sequência da implementação do programa de transformação de sistemas e consolidação de aplicações de TI, ao menor capex de infraestrutura e tecnologia em resultado do forte investimento realizado nos últimos anos nas redes de FTTH e 4G-LTE e ao menor capex de cliente. O capex dos outros negócios aumentou para 56 milhões em 2014 face a 20 milhões de em 2013, refletindo principalmente a contribuição dos outros ativos internacionais, consolidados a partir de maio de 2014 no seguimento da aquisição da PT Participações. Demonstração da posição financeira consolidada O total do ativo diminuiu para 10,8 mil milhões de em 31 de dezembro de 2014, face a 14,2 mil milhões de em 31 de dezembro de 2013, refletindo diminuições nos investimentos financeiros (4,8 mil milhões de ) e no goodwill (0,9 mil milhões de ), esta última explicada pela imparidade de 867 milhões de registada sobre os negócios em Portugal. A diminuição nos investimentos financeiros é explicada: (1) pela alienação dos investimentos em empreendimentos (2,4 mil milhões de em 31 de dezembro de 2013) referente à alienação do investimento indireto na Oi, e (2) pelo investimento em papel comercial emitido pela PT Finance e subscrito indiretamente pela PT Portugal em 31 de dezembro de 2013 (2,4 mil milhões de ), uma vez que a PT Finance foi adquirida e consolidada a partir de 5 de maio de Estes efeitos foram parcialmente compensados pela aquisição dos negócios internacionais através da PT Participações, os quais estão classificados como detidos para venda em 31 de dezembro de 2014 (2,3 mil milhões de ). Em 31 de dezembro de 2014, os outros ativos incluíam essencialmente um montante de 388 milhões de correspondente ao valor recuperável dos investimentos em títulos de dívida emitidos pela Rio Forte. O valor nominal destes títulos de dívida emitidos pela Rio Forte ascende a 897 milhões de euro, os quais não foram reembolsados nas respetivas datas de vencimento em julho de Em resultado disso a Oi, a PT Portugal e a PT Finance celebraram um acordo com a PT SGPS para a permuta da dívida da Rio Forte no montante total de 897 milhões de por ações ordinárias e ações preferenciais da Oi (após o agrupamento de ações realizado pela Oi em dezembro de 2014). No seguimento da aprovação deste contrato de permuta em sede de Assembleia Geral de Acionistas da Portugal Telecom em 8 de setembro de 2014, os acordos definitivos foram celebrados e consequentemente a Empresa entendeu remensurar o valor dos investimentos na Rio Forte para o justo valor das ações da Oi a receber no âmbito do contrato de permuta. PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

12 01 Análise dos resultados consolidados O total do passivo ascendeu a 9,2 mil milhões de em 31 de dezembro de 2014, face a 9,6 mil milhões de em 31 de dezembro de 2013, uma diminuição explicada principalmente pela redução na dívida bruta (0,9 mil milhões de ) que reflete principalmente dívidas a empresas do grupo que se encontravam em aberto em 31 de dezembro de 2013 e que em resultado da aquisição da PT Finance e da transferência de dívidas da PT SGPS já não são refletidas nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de Este efeito foi parcialmente compensado pelos passivos classificados como detidos para venda em 31 de dezembro de 2014 (0,3 mil milhões de ) que respeitam aos negócios internacionais adquiridos em 2 de maio de 2014 através da PT Participações. O capital próprio, excluindo interesses não controladores, ascendeu a milhões de em 31 de dezembro de 2014, face a milhões de em 31 de dezembro de 2013, uma diminuição de milhões de explicada principalmente (1) pelo reembolso de prestações acessórias (2.895 milhões de ), (2) pelo resultado líquido negativo apurado no período, ajustado pelos ajustamentos de conversão cambial transferidos de reservas para resultado líquido (1.000 milhões de ), no montante milhões de, e (3) pelas perdas atuariais líquidas registadas no período (209 milhões de, líquidas de impostos). Estes efeitos foram parcialmente compensados pelo aumento de capital subscrito pela Oi, no montante de milhões de, e pelos ajustamentos de conversão cambial positivos apurados em 2014, referentes fundamentalmente ao impacto da valorização do real face ao euro até 2 de maio de 2014, data em que o investimento na Oi foi alienado à Portugal Telecom através da venda da Bratel BV. Em 31 de dezembro de 2014, a dívida bruta consolidada ascendia a milhões de, dos quais 81% era de médio e longo prazo e cerca de 80% vencia juros a taxas fixas. A dívida líquida (dívida bruta menos caixa e equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo) ascendeu a milhões de em 31 de dezembro de As responsabilidades projetadas com benefícios de reforma (PBO) relativas a complementos de pensões e cuidados de saúde ascenderam a 525 milhões de e o valor de mercado dos ativos sob gestão ascendia a 251 milhões de em 31 de dezembro de 2014, face a 494 milhões de e 386 milhões de em 31 de dezembro de 2013, respetivamente. Adicionalmente, a PT Portugal tinha responsabilidades sob a forma de salários devidos a empregados suspensos e pré-reformados no montante de 762 milhões de em 31 de dezembro de 2014 e 843 milhões de em 31 de dezembro de 2013, as quais não estão sujeitas a qualquer requisito legal para efeitos de financiamento. Estes salários são pagos mensalmente diretamente pela PT Portugal aos beneficiários até à idade da reforma. Assim, o total das responsabilidades não financiadas brutas dos negócios em Portugal ascendia a milhões de (802 milhões de líquidas do efeito fiscal) face a 951 milhões de em 31 de dezembro de 2013, um aumento de 85 milhões de explicado principalmente por: (1) perdas atuariais líquidas registadas no período (267 milhões de ), relacionadas com o impacto da redução nas taxas de desconto e com a diferença negativa entre o retorno real e estimado dos ativos sob gestão que reflete essencialmente a perda no investimento em ações do Banco Espírito Santo; (2) custos com benefícios de reforma (22 milhões de ) e redução de efetivos (26 milhões de ) registados no exercício. Estes efeitos foram parcialmente compensados pelos pagamentos de salários a empregados suspensos e pré-reformados efetuados no período (150 milhões de ) e pelo ganho relacionado com a redução de benefícios com cuidados de saúde (55 milhões de ). Os planos de benefícios de reforma da PT Portugal relativos a complementos de pensões e cuidados de saúde estão fechados à entrada de novos participantes. PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

13 01 Análise dos resultados consolidados Milhões de 31 dezembro dezembro 2013 Não auditado ATIVOS Caixa e equivalentes 176,0 168,7 Investimentos de curto prazo 6,9 112,7 Contas a receber 920,8 981,9 Existências 60,8 69,7 Investimentos financeiros 51, ,1 Goodwill 2.856, ,7 Ativos intangíveis 621,0 702,1 Ativos tangíveis 3.065, ,9 Impostos diferidos 258,3 175,8 Ativos detidos para venda 2.297,6 4,7 Ativos com planos de benefícios de reforma 2,0 1,8 Outros ativos 516,1 37,7 Total do ativo , ,6 PASSIVOS Dívida bruta 6.459, ,8 Contas a pagar 584,6 669,6 Acréscimos de custos 469,3 361,9 Responsabilidades com planos de beneficios de reforma 1.037,6 952,5 Passivos detidos para venda 263,8 - Outros passivos 367,5 282,9 Total do passivo 9.182, ,7 Capital próprio excluindo interesses não controladores 1.190, ,8 Interesses não controladores 460,5 32,2 Total do capital próprio 1.650, ,0 Total do capital próprio e do passivo , ,6 PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

14 02 Análise operacional Negócios de telecomunicações em Portugal Em 2014, os negócios de telecomunicações em Portugal continuaram a apresentar um crescimento da base de clientes, com os clientes de acessos fixos de retalho a aumentarem 2,0% face a 2013 para mil (com adições líquidas de 103 mil em 2014) e os clientes móveis a aumentarem 1,2% face a 2013 para mil (93 mil adições líquidas em 2014 impulsionadas pelo desempenho dos clientes póspago, com 963 mil adições líquidas no ano), sustentado no sucesso das ofertas convergentes da PT Portugal, nomeadamente do M4O e M5O. Este novo pacote inclui também internet móvel e a PT Portugal iniciou a sua oferta no 2º semestre de As ofertas convergentes, principalmente M4O e M5O, continuam a ganhar tração no mercado, tendo atingido 3,6 milhões de RGUs no final de Desde o lançamento das ofertas convergentes em janeiro de 2013, 65% dos clientes tem um ou dois cartões SIM, 20% têm três e cerca de 15% possuem quatro cartões SIM. Dados operacionais Portugal /13 Acessos fixos de retalho ('000) ,0% PSTN/RDIS (2,9%) Clientes de banda larga ,1% Clientes de TV ,4% Clientes móveis ('000) ,2% Póspagos ,9% Prépagos (17,5%) Adições líquidas ('000) Acessos fixos de retalho ('000) (2,1%) PSTN/RDIS (74) (55) (34,3%) Clientes de banda larga ,9% Clientes de TV ,0% Clientes móveis ('000) (68,8%) Póspagos ,0% Prépagos (870) (158) n.s. Dados em % das receitas de serviço (%) 39,9 36,5 3,4pp O aumento dos clientes de acessos fixos de retalho foi impulsionado pelo sólido desempenho do MEO, nomeadamente dos clientes de TV por subscrição, tendo a base de clientes de TV por subscrição aumentado 7,4% em 2014 face a 2013 para mil (98 mil adições líquidas em 2014), confirmando o contínuo sucesso e a atratividade do MEO no mercado português, mesmo num contexto económico adverso e num mercado com elevada penetração de TV por subscrição. Os clientes triple-play da PT Portugal (voz, banda larga e TV por PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

15 02 Análise operacional subscrição) foram responsáveis por 156 mil adições líquidas em 2014 atingindo mil clientes (crescimento de 16,4% face ao ano anterior), apresentando um desempenho resiliente ao longo do ano. Em 2014, a base de clientes móveis continuou a beneficiar do desempenho dos clientes póspago, que aumentaram 32,9% face a 2013 para mil clientes (963 mil adições líquidas em 2014), beneficiando das ofertas convergentes M4O e M5O, que continuam a impulsionar uma migração da base de clientes móveis de prépago para póspago. O MEO continuará enfocado numa estratégia de convergência para o segmento de Consumo, suportada nas ofertas triple, quadruple e quintuple-play, na banda larga móvel e nas tarifas fixas, sustentadas no sucesso das ofertas convergentes. Para o segmento de Empresas, o enfoque continuará a ser centrado numa estratégia de cloud, alavancada na sua vasta rede de data centers e também nos serviços de BPO e TI. Residencial Em 2014, os acessos de retalho ou unidades geradoras de receita de retalho (RGUs) do segmento Residencial aumentaram 3,2% face a 2013, atingindo mil, com os acessos de TV por subscrição e de banda larga a representarem já 58,8% do total de acessos de retalho em 31 de dezembro de Em 2014, os acessos de retalho fixos registaram 123 mil adições líquidas refletindo: (1) 19 mil desligamentos líquidos de linhas PSTN/RDIS; (2) 69 mil adições líquidas de clientes de banda larga fixa, e (3) 73 mil adições líquidas de clientes de TV por subscrição. Dados operacionais Segmento Residencial (¹) /13 Acessos fixos de retalho ('000) ,2% PSTN/RDIS (1,2%) Clientes de banda larga ,7% Clientes de TV ,3% Clientes únicos (2,9%) Adições líquidas ('000) Acessos fixos de retalho ('000) ,6% PSTN/RDIS (19) (22) 13,7% Clientes de banda larga ,4% Clientes de TV ,3% ARPU () 32,2 31,6 1,8% Receitas não-voz em % das receitas (%) 68,7 65,7 3,0pp (1) No seguimento da implementação do CRM convergente, a PT Portugal alterou o seu critério de segmentação para clientes que são empresários em nome individual, com impacto nos segmentos Residencial, Pessoal e Empresas. Os valores de 2013 foram reexpressos de acordo com esta alteração. O serviço de TV por subscrição atingiu mil clientes (+6,3% face a 2013), enquanto a banda larga fixa atingiu mil clientes (+6,7% face a 2013), impulsionados pelas ofertas de bundles da PT Portugal e pelo M4O e M5O, que continuam a ganhar tração no mercado. Os clientes únicos do segmento Residencial ascenderam a mil. Os clientes triple-play atingiram 951 mil (+15,4% em 2014 face a 2013) e já representam 53,8% dos clientes residenciais da PT Portugal, aumentando a sua liderança neste mercado. O crescimento contínuo e sustentado das PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

16 02 Análise operacional ofertas de bundles também sustentaram o crescimento do ARPU em 1,8% face a 2013, para 32,2 e o crescimento dos RGUs por cliente único, de 2,11 em 2013 para 2,24 em Em resultado do aumento da penetração das ofertas triple, quadruple e quintuple-play, o peso dos serviços não voz nas receitas de serviço do segmento Residencial atingiu 68,7% em 2014 (+3,0pp face a 2013). Pessoal Em 2014, o número de clientes do segmento Pessoal, incluindo clientes de voz e de banda larga móvel, diminui ligeiramente face a 2013 para mil. O enfoque é no aumento dos clientes póspagos sustentado nas ofertas convergentes. Em 2014, o póspago registou um excelente desempenho e já representa 48,7% da base de clientes móvel. Este sólido desempenho dos clientes póspago (824 mil adições líquidas em 2014) é sustentado pelo forte sucesso comercial das ofertas M4O e M5O, que estão a impulsionar a transformação do mercado móvel português através da convergência, o que permite uma diferenciação adicional das ofertas comerciais e ao mesmo tempo altera o enfoque do prépago para o póspago. Dados operacionais Segmento Pessoal (¹) /13 Clientes móveis ('000) (0,1%) Póspagos ,5% Prépagos (17,3%) Adições líquidas ('000) (9) 312 (103,0%) Póspagos ,7% Prépagos (833) (129) n.s. MOU (minutos) ,1% ARPU () 7,1 7,6 (6,0%) Cliente 6,5 7,1 (8,7%) Interligação 0,6 0,5 35,6% SARC () 23,8 24,6 (3,4%) Dados em % das receitas de serviço (%) 39,1 35,8 3,3pp (1) No seguimento da implementação do CRM convergente, a PT Portugal alterou o seu critério de segmentação para clientes que são empresários em nome individual, com impacto nos segmentos Residencial, Pessoal e Empresas. Os valores de 2013 foram reexpressos de acordo com esta alteração. O ARPU do segmento Pessoal diminuiu 6,0% em 2014 face a 2013 para 7,1. O peso das receitas não voz nas receitas de serviço foi de 39,1% em 2014 (+3,3pp face a 2013), refletindo o sólido desempenho dos serviços de dados móvel internetnotelemóvel. Empresas A PT Portugal manteve uma sólida liderança no segmento de grandes empresas e no de empresas de média e pequena dimensão, sustentada nos seus produtos e serviços diferenciados em ambos os mercados, alavancado na sua rede de última geração. PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

17 02 Análise operacional Em 2014, o segmento Empresas apresentou um desempenho operacional positivo com os RGUs a aumentarem 3,0% face ao ano anterior, alcançando mil, com os acessos de TV por subscrição e de banda larga a representarem já 40,1% (+3,3pp face a 2013) do total dos acessos fixos de retalho do segmento Empresas. No final do ano, os acessos fixos e móveis atingiram 79 mil adições líquidas, refletindo: (1) 85 mil adições líquidas no móvel, (2) 41 mil desligamentos líquidos de linhas PSTN/RDIS; (3) 11 mil adições líquidas de banda larga fixa e (4) 24 mil adições líquidas de TV por subscrição. Dados operacionais Segmento Empresas (¹) /13 Acessos fixos de retalho ('000) (0,5%) PSTN/RDIS (5,7%) Clientes de banda larga ,0% Clientes de TV ,7% RGU de retalho por acesso 2 2 5,6% Clientes móveis ('000) ,9% Adições líquidas ('000) Acessos fixos de retalho ('000) (6) 60 (110,3%) PSTN/RDIS (41) (28) (44,6%) Clientes de banda larga (73,2%) Clientes de TV (49,7%) Clientes móveis ('000) 85 (4) n.s. ARPU () 20,2 21,8 (7,4%) Receitas não-voz em % das receitas (%) 59,1 55,0 4,1pp (1) No seguimento da implementação do CRM convergente, a PT Portugal alterou o seu critério de segmentação para clientes que são empresários em nome individual, com impacto nos segmentos Residencial, Pessoal e Empresas. Os valores de 2013 foram reexpressos de acordo com esta alteração. Com o objetivo de melhorar o share of wallet e a resiliência do negócio, o enfoque mantem-se em TI, Dados e Cloud, com o objetivo de alavancar a rede e os investimentos em tecnologia realizados pela PT Portugal. O ARPU do segmento Empresas diminuiu 7,4% em 2014 face a 2013 para 20,2, penalizado pelas iniciativas relacionadas com elevado corte de custos e redução significativa nos investimentos em novos projetos por parte das empresas portuguesas e pela concorrência do mercado. Em 2014, os serviços não voz representaram 59,1%, das receitas de retalho do segmento Empresas, aumentando 4,1pp face a Desempenho financeiro consolidado em Portugal Em 2014, as receitas dos negócios de telecomunicações em Portugal ascenderam a milhões de, diminuindo 4,1% face a 2013, penalizadas pelo segmento Empresas (-5,8% face a 2013) e pelo segmento Pessoal (- 6,0% face a 2013). As receitas do segmento Residencial continuaram a ser impactadas por dinâmicas competitivas e de preço, mas ainda assim permaneceram estáveis, beneficiando do sucesso e contínuos ganhos de quota de mercado das quadruple-play e quintuple-play do MEO. Em 2014, as receitas do segmento Residencial ascenderam a 707,9 milhões de, diminuindo 0,1% face a O MEO continuou a ganhar quota de mercado com as ofertas multiple-play. As receitas do segmento Pessoal ascenderam a 622,3 milhões de, diminuindo 6,0% face a 2013, impactadas principalmente por uma PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

18 02 Análise operacional diminuição das vendas e uma maior pressão da concorrência e de preços no negócio prépago. O segmento Empresas também foi penalizado por dinâmicas concorrenciais que estão a ter impacto nos preços, nomeadamente nos serviços móveis. As receitas do segmento Empresas ascenderam a 750,0 milhões de, diminuindo 5,8% face a Em 2014, as receitas das ofertas grossistas, outros negócios e eliminações ascenderam a 374,9 milhões de, diminuindo 4,5% face a 2013, refletindo menores acessos e menores capacidades. Informação Financeira - op. de telecomunicações portuguesas (¹) Milhões de /13 Receitas Operacionais 2.455, ,6 (4,1%) Residencial 707,9 708,8 (0,1%) Pessoal 622,3 662,3 (6,0%) Empresas 750,0 796,1 (5,8%) Oferta grossista, outros e eliminações 374,9 392,5 (4,5%) Custos operacionais 1.425, ,6 (3,0%) EBITDA (2) 1.030, ,0 (5,6%) Margem EBITDA (3) 42,0% 42,6% (0,7 pp) Capex 328,6 490,0 (32,9%) Capex em % das receitas operacionais 13,4% 19,1% (5,8 pp) EBITDA menos Capex 701,5 601,0 16,7% (1) No seguimento da implementação do CRM convergente, a PT Portugal alterou o seu critério de segmentação para clientes que são empresários em nome individual, com impacto nos segmentos Residencial, Pessoal e Empresas. Os valores de 2013 foram reexpressos de acordo com esta alteração. (2) EBITDA = resultado operacional + custos com benefícios de reforma + amortizações. (3) Margem EBITDA = EBITDA / receitas operacionais. Em 2014, os custos operacionais, excluindo amortizações e depreciações diminuíram 3,0% face a 2013 (43,6 milhões de ) para milhões de. Este desempenho é explicado por: (1) uma diminuição dos custos com serviços de terceiros; (2) uma diminuição dos custos comerciais, explicado pelo esforço das atividades comerciais realizadas no ano anterior devido ao lançamento do M4O e não obstante as campanhas de marketing para comunicar o rebranding do negócio móvel da PT Portugal, com a alteração da marca de TMN para MEO no 1S14, e (3) diminuição das outras despesas operacionais, devido principalmente a um enfoque rígido em controlo de custos e rentabilidade e ainda devido a uma maior produtividade nas atividades de manutenção, explicada pela implementação de redes de nova geração (FTTH), já referida no passado. Este desempenho é sustentado por várias iniciativas desenvolvidas como parte do extenso programa de transformação operacional também referido no passado, tais como: (1) o desenvolvimento de uma plataforma convergente de CRM e de self-care; (2) a reengenharia do processo de suporte de vendas, e (3) a implementação do programa de transformação de sistemas e consolidação de aplicações de TI. Em 2014, o EBITDA dos negócios de telecomunicações em Portugal ascendeu a milhões de (-5,6% face a 2013), com uma margem de 42,0%. Este desempenho resultou da diminuição nas receitas de serviço (74,5 milhões de ), as quais têm uma maior alavancagem operacional, e também de novos serviços com menores margens no segmento Empresas, o que mais do que compensou os esforços em corte de custos e no aumento da eficiência que se traduziram num menor opex. PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

19 02 Análise operacional O capex dos negócios de telecomunicações em Portugal diminuiu 32,9% em 2014 face a 2013 para 328,6 milhões de, equivalente a 13,4% das receitas (-5,8pp face a 2013), devido principalmente ao menor investimento em projetos de TI/SI, na sequência da implementação do programa de transformação de sistemas e consolidação de aplicações de TI, ao menor capex de infraestrutura e tecnologia em resultado do forte investimento realizado nos últimos anos nas redes de FTTH e 4G-LTE e ao menor capex de cliente. Em resultado, o EBITDA menos capex aumentou para 701,5 milhões de em 2014, aumentando 16,7% face a Esta capacidade de oferta é apenas possível dado os elevados investimentos estratégicos que foram realizados nos últimos anos em novas tecnologias e na modernização dos sistemas de informação, nomeadamente: (1) na sua rede de fibra ótica até casa do cliente (FTTH), que abrange 1,7 milhões de casas; (2) na sua rede 4G-LTE, a qual oferece velocidades até 150 Mbps e alcança 93% da população portuguesa; (3) no reforço dos seus data centers através do investimento no Data Center da Covilhã, e (4) na implementação de um sistema de CRM (customer relationship management) no segmento consumo, que permite garantir o tratamento do cliente convergente como um único cliente, com uma única fatura e um único ponto de atendimento de serviço. Em julho de 2014, a PT Portugal reforçou a sua capacidade em fibra, com a celebração de um acordo de desenvolvimento, permuta de capacidade e partilha de rede de fibra ótica com a Vodafone Portugal, permitindo uma maior dinamização do mercado de retalho, através do reforço da capacidade de distribuição de ofertas de elevada velocidade e qualidade na Internet e na Televisão, beneficiando assim os cidadãos e empresas. Este acordo abrange a partilha de fibra ótica em cerca de 900 mil casas, em que cada uma das entidades contribui aproximadamente com 450 mil casas, reforçando assim o posicionamento da PT Portugal como o Operador, em Portugal, com uma oferta verdadeiramente integrada e convergente e que chega a um número superior a 2 milhões de casas. A partilha de rede iniciou-se em dezembro de PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

20 03 Recursos humanos Em 31 de dezembro de 2014, o número de colaboradores da PT Portugal ascendia a , dos quais 75% estavam nos negócios de telecomunicações. A PT Portugal desenvolveu um processo de recrutamento estruturado para jovens talentos - Trainees, com os melhores alunos das melhores universidades portuguesas - e Academias vocacionadas para operações e tecnologia, com o objetivo de rejuvenescer as equipas. Em 2014, 59 Trainees e 69 Academistas foram integrados na PT Portugal. Estes programas têm a duração de dois e quatro anos respetivamente, envolvendo diversas direções da empresa. Focalizando-se nos talentos internos, a PT Portugal implementou a terceira edição do Programa de Gestão de Talento, para colaboradores com carreiras de categoria técnicas e de gestão, mantendo as duas perspetivas de avaliação: Desenvolvimento de futuros líderes; Retenção de know-how específico. Para esta terceira edição foram identificados mais de 500 colaboradores com desempenho de excelência, de diferentes categorias. As ações de desenvolvimento definidas em 2014 serão implementadas em 2015 para os colaboradores de alto potencial de desenvolvimento. PT Portugal Relatório e Contas Consolidadas

Primeiro Semestre 2014

Primeiro Semestre 2014 Primeiro semestre 2014 Relatório e contas consolidadas Primeiro Semestre 2014 Relatório e Contas Consolidadas PT Portugal 01 Análise dos resultados consolidados 4 02 Análise operacional 12 03 Recursos

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