DISCIPLINA PARASITOLOGIA 2019

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1 DISCIPLINA PARASITOLOGIA de maio ASCARIDÍASE, ENTEROBÍASE E TRICURÍASE Docente: Profa. Dra. Juliana Q. Reimão

2 VÍDEOS Ascaridíase: tossindo lombrigas - Parasitas Assassinos Grey's Anatomy - Surgical Deworming Season 13 Episode 21 Cirurgia para retirada de Ascaris lumbricoides

3 Nematódeos Filo Nematoda Vermes cilíndricos e não segmentados Dimorfismo sexual (maioria) Sistema digestório (boca e ânus) Tamanho variado (1mm até > 1m) 50 espécies parasitam o homem Formas de vida: Ovo Larvas (L1, L2, L3 e L4) Vermes adultos Merecem destaque Ancylostoma duodenale Ascaris lumbricoides Dracunculus medinensis Enterobius vermicularis Necator americanus Onchocerca volvulus Strongyloides stercoralis Trichinela spiralis Trichuris trichiura Wuchereria bancrofti

4 ASCARIDÍASE

5 Ascaridíase Generalidades Conhecida popularmente como lombriga ou bicha Maior nematóide parasito humano Agente etiológico Ascaris lumbricoides Parasita monoxênico estenoxeno Helminto mais frequente Países menos desenvolvidos > 150 países Prevalência 30% (1,5 bilhão de infectados) Maioria (70 a 90%) são crianças

6 Morfologia Vermes adultos Cilíndricos, com as extremidades afiladas Tamanho Depende da carga parasitária 20 a 40 cm comprimento Longevidade: 1 a 2 anos Dimorfismo sexual Machos Extremidade posterior recurvada 2 espículas Órgãos acessórios na cópula Fêmeas Extremidade posterior reta Produzem ~200 mil ovos/dia boca trilabiada espículas Macho Fêmea

7 Morfologia Extremidade posterior Macho espículas

8 Morfologia Extremidade anterior Boca trilabiada Provida de papilas sensoriais (setas)

9 Morfologia Ovos Ovais (50 x 60 µm) Cor castanha (fezes) Membrana mamilonada Polissacarídeos Fértil Infértil Infectantes em 3 semanas no solo. Membrana mamilonada Fértil Larva Infértil Células germinativas Membrana mamilonada espessa Forma infectante, após 2 mudas Membrana mamilonada delgada Mais alongados Citoplasma granuloso Não fecundado

10 Ciclo de vida Ingestão de ovos Ovos são liberados nas fezes e se embrionam no solo Larvas liberadas no intestino delgado, entram na corrente sanguínea e chegam ao fígado Penetração e obstrução Adultos atingem a maturidade no intestino Larvas migram até o coração CICLO DE LOSS Larvas migram até a traqueia e são deglutidas Larvas entram nos espaços alveolares Larvas chegam aos capilares pulmonares

11 Patogenia Depende da carga parasitária Infecções leves Maioria dos casos > 10 vermes Sem alterações clínicas e sintomas ou com sintomas inespecíficos Infecções moderadas 30 a 40 vermes Sintomas intestinais Infecções maciças 100 ou mais vermes Complicações

12 Patogenia Fase de migração pulmonar Assintomática na maioria dos pacientes Alguns apresentam pneumonite Caracterizada por: Tosse Febre Dispneia Reação de hipersensibilidade Obstrução brônquica sibilos Resposta inflamatória intensa Infiltrado eosinofílico Quadro conhecido como: SÍNDROME DE LOEFFLER Pode ocorrer na infecção por qualquer helminto com ciclo pulmonar (ciclo de Loss)

13 Patogenia Fase intestinal Inflamação da mucosa redução da absorção Diarreia Perda de peso Alterações da motilidade intestinal Distensão e dor abdominal Infecções crônicas retardo de crescimento Complicações Obstrução intestinal Causa mais comum de complicação Principalmente em crianças (pequeno diâmetro) Localização ectópica Apêndice cecal, duto colédoco, duto pancreático, narinas, ouvido...

14 ENTEROBÍASE

15 Enterobíase Generalidades Infecção intestinal caracterizada por intensa coceira no ânus durante a noite. Conhecida popularmente como Oxiúro. Agente etiológico Enterobius vermicularis Oxyuris vermicularis Nomenclatura antiga Parasita monoxênico estenoxeno Helminto mais comum em países desenvolvidos Crianças (média de 5 a 10 mil vermes) Ocorrência em creches, asilos, etc.

16 Morfologia Asas cefálicas Vermes adultos Asas cefálicas Asas cefálicas Machos Macho Menores (~5 mm) Cauda recurvada Com um espículo Morrem após a cópula São eliminados (fezes) Raramente são vistos Fêmeas Cauda pontiaguda e longa Quando grávidas Migram para a região perianal coceira Eliminam cerca de 11 mil ovos e morrem Podem penetrar a vagina Fêmea (~1 cm)

17 Morfologia Asa cefálica

18 Morfologia larva Ovos Formato de um D Um lado achatado e outro convexo Membrana dupla, lisa e transparente Tornam-se infectantes em 6 horas Ficam aderidos à região perianal ou são arrastados pelas fezes Larva eclodindo do ovo

19 Ciclo de vida Ingestão de ovos Ovos embrionam na região perianal Auto-infecção (mão boca) Larvas eclodem no intestino delgado Larvas migram para o colon Fêmeas grávidas se rompem e liberam os ovos Vermes adultos copulam Fêmeas grávidas migram até o ânus Não há migração visceral

20 Patogenia Infecções leves a moderadas Assintomático na maioria dos casos Apenas 1:10 crianças têm sintomatologia Prurido anal noturno Perda de sono e irritabilidade Contaminação dos dedos (unhas) Prurido e irritação vaginal Excitabilidade Infecções intensas Colite crônica Diarreia Perda de apetite Muco nas fezes Emagrecimento Eosinofilia ligeira

21 Patogenia Lesões Na mucosa Ceco e apêndice Ação irritativa inflamação Na região perianal Laceração da pele hemorragia, dermatite Infecções secundárias Localizações ectópicas Vagina útero, trompas, cavidade peritoneal Uretra bexiga e próstata Fígado e rim perfuração do ceco sistema porta Granuloma Casos raros

22 TRICURÍASE

23 Tricuríase Generalidades Infecção intestinal causada pelo verme chicote ( whipworm ) Agente etiológico Trichuris trichiura Trichuris = cauda em forma de fio =Trichocephalus trichiura Trichocephalus = cabeça em forma de fio Parasita monoxênico de primatas e suínos Prevalência Mundial: 15% da população Brasil: 5-25%, com variações regionais

24 Morfologia Vermes adultos Forma de chicote 3 a 5 cm Região anterior (mais fina) Esôfago Penetra na mucosa do intestino grosso Ingere muco, células e sangue Região posterior Intestino e órgãos genitais Permanece livre no lúmen intestinal Reprodução e eliminação de ovos Fêmea Macho

25 Morfologia Fêmeas Longevidade: 4-5b anos 3 a 5 mil ovos/dia Machos Extremidade posterior recurvada 1 espículo coberto por bainha e espinhos Fêmea Espículo e bainha Macho

26 Morfologia Ovos Formato elíptico Poros salientes e transparentes Embrionam no ambiente Ovo recém eliminado Ovo embrionado larva 3 semanas meio ambiente

27 Ciclo de vida Ingestão de ovos Ovos embrionam no solo Larvas eclodem no intestino delgado Fêmeas liberam ovos nas fezes Adultos se tornam maduros no colon Não há migração visceral

28 Patogenia Infecções leves Até mil ovos/g fezes Assintomático/sintomas intestinais discretos pouco específicos Infecções moderadas Entre mil e 10 mil ovos/g fezes Dor abdominal, diarreia, náusea e vômito Infecções graves > 10 mil ovos/g fezes Síndrome disentérica crônica Diarreia intermitente com presença abundante de muco e/ou sangue Dor abdominal, tenesmo, anemia, desnutrição grave (perda de peso) Prolapso retal Causam inflamação da mucosa

29 Patogenia Prolapso retal Infecções graves Inflamação intensa Reflexo de defecação + alteração nas terminações nervosas Reversível após a eliminação dos vermes

30 O QUE ESSES PARASITAS TÊM EM COMUM?

31 Epidemiologia Ascaridíase Enterobíase Tricuríase Países em desenvolvimento Países desenvolvidos Prevalência em crianças Prevalência em adultos Locais com elevada densidade populacional Transmissão pela água e alimentos Ligada a precárias condições de higiene Geo-helmintíases sim não sim Transmissão direta pessoapessoa e auto-transmissão não sim não

32 Epidemiologia Distribuição geográfica dos geo-helmintos

33 Diagnóstico Ascaridíase Enterobíase Tricuríase Exame Parasitológico de Fezes (pesquisa de ovos) Método de Graham Colonoscopia Eosinofilia Encontro de larvas nas fezes sim não não Encontro de vermes nas roupas íntimas sim sim não

34 Ovos de helmintos * * * * * (ancilostomídeo) *

35 *

36 Diagnóstico Método de Graham Realizar pela manhã, antes de higienização Fita adesiva transparente Tubo de ensaio, lâmina ou palito de madeira Repetidas vezes Lâmina de vidro Microscópio Útil no diagnóstico de enterobíase e teníase Use luvas!

37 Diagnóstico Método de Graham Repetições em dias consecutivos 3 vezes Detectam 90% 6 vezes Detectam 100% Ovos de Enterobius vermicularis Fêmeas de Enterobius vermicularis

38 Diagnóstico Colonoscopia Verme adulto de Trichuris trichiura

39 Tratamento Ascaridíase Enterobíase Tricuríase Albendazol Mebendazol Pamoato de pirantel Ivermectina Levamizol +++ Piperazina + óleo mineral (casos de obstrução intestinal) +++ Tratamento cirúrgico (casos graves de obstrução) sim não não Recomendável fazer controle de cura (exame de fezes) sim sim sim Eficácia do tratamento aumenta com doses múltiplas sim sim sim

40 Profilaxia Ascaridíase Enterobíase Tricuríase Saneamento básico Lavagem dos alimentos Tratamento da água Higienização das roupas de cama Higienização domiciliar e do peridomicílio Lavagem das mãos Tratamento dos doentes Educação em saúde

41 Discussão de caso clínico

42 Comunicados Mapa conceitual eleito Grupos 1 a 6 Turma A Versão digital (monitores) para divulgação Atividade de Promoção à Saúde Definição das atribuições de cada grupo: 16/05/19 Resumo do que foi definido por votação: Local: Praça Matriz* Parasitose: Parasitos intestinais Tipo de abordagem: Banner + festa junina/estandes Tipo de registro: Coleta de dados (formulário em papel contendo as informações fornecidas pelas pessoas abordadas) Plano B em caso de chuva: Terminal rodoviário* Possibilidade de mudança para uma Escola Estadual*

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