1-PROBLEMATIZAÇÃO 2 2-PERGUNTAS-CHAVE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1-PROBLEMATIZAÇÃO 2 2-PERGUNTAS-CHAVE"

Transcrição

1 1 1-PROBLEMATIZAÇÃO 2 Até o início do século 17, acreditava-se que a Terra ficava imóvel no centro do Universo e que o Sol, os planetas e as estrelas giravam ao seu redor. Na época, pensava-se até que, se a Terra girasse, os animais acabariam tontos! A hipótese de que o nosso planeta estava no centro do Universo constava nas escrituras sagradas e era defendida pelos padres. Como eles eram os maiores detentores de conhecimento, quem ousaria duvidar?. O cientista que imaginou um universo diferente do que a Igreja pregava foi o astrônomo polonês Nicolau Copérnico ( ). Segundo sua teoria, o Sol estava no centro do Universo e os planetas giravam ao seu redor. Na época, Copérnico não conseguiu provar que o Universo se organizava dessa maneira. Mesmo assim, foi advertido pela Igreja por estar se intrometendo em assuntos religiosos. Quem primeiro verificou que o Universo era bem diferente daquele que a Igreja aceitava foi o cientista italiano Galileu Galilei ( ). Isso fez com que cada vez mais cientistas mudassem sua maneira de pensar, chegando a provar, finalmente, que era a Terra que se movia. Mas como Galileu fez isso? Bom, tudo começou quando ele conheceu um instrumento inventado na Holanda, chamado luneta. Era o ano de 1609, e Galileu decidiu aperfeiçoá-la. O vídeo Galileu Galilei 3 ilustra as contribuições desse cientista para o desenvolvimento da Ciência e, consequentemente, para a visão de mundo. Que tal assisti-lo? REPRODUÇÃO DO VÍDEO Figura 1: Galileu 4 2-PERGUNTAS-CHAVE 2.1 Na tira abaixo, que tipo de lente está falando? 5

2 2.2 A lupa é um instrumento utilizado sempre que queremos observar corpos, ou letras, com dimensões relativamente pequenas. Discuta com seus colegas o que aconteceria se você variasse a distância da lupa ao objeto. Observe que o Urbano mantém a lupa sempre próxima dos objetos. Por quê? Historiadores relatam que, em 1609, Galileu ouviu falar de um instrumento de olhar à distância que um holandês havia construído, e ainda que nunca tivesse visto o aparelho, logo reproduziu uma primeira versão do mesmo, posteriormente denominado de luneta; com esta luneta de Galileu, as observações eram feitas com um aumento de 3 vezes. No seu entender, que elemento(s) de uma luneta permite(m) a ampliação e aproximação dos astros? 2.4 Você considera que há alguma semelhança entre: a) luneta e olho humano? ( ) Sim ( ) Não b) luneta e binóculo? ( ) Sim ( ) Não c) luneta e lupa? ( ) Sim ( ) Não Justifique. 3-CONCEITOS-CHAVE Velocidade da luz A luz se propaga no espaço interestelar e também no vácuo; isto é, para a propagação da luz não há necessidade de matéria, entretanto, quando a luz se propaga em meios materiais, esta velocidade se altera, de modo que em cada meio material a velocidade é diferente. A velocidade da luz no vácuo ( km/s) é uma das constantes de maior importância na Física, não tendo sido ultrapassada por nenhum outro movimento existente na natureza.

3 3.2 Índice de refração (n) É a razão entre as velocidades da luz no vácuo e no meio considerado. n = c/v 3.3- Refração da luz É o fenômeno que caracteriza a passagem da luz de um meio para outro. Como em cada meio a luz se propaga com uma velocidade diferente, observa-se que, quando a direção de incidência é oblíqua em relação à superfície de separação dos meios, ocorre um desvio angular na direção de propagação da luz. Superfície de separação plana Incidência oblíqua Incidência perpendicular Superfície de separação esférica Incidência oblíqua 3.4- Lentes esféricas Figura 2: Representação do fenômeno de refração de luz monocromática. São meios transparentes que possuem uma ou duas superfícies curvas, e por ser um meio transparente, a luz se refrata ao atravessá-lo. A curvatura da lente pode ser voltada para fora ou para dentro, Isto é, existem lentes que são mais grossas no centro que na periferia e vice-versa.

4 Se a espessura da lente diminui do centro para a periferia, chama-se lente de borda delgada, em caso contrário, de bordas espessas. Figura 3: Ilustração das formas das lentes de bordas delgadas e espessas. Em relação ao desvio angular sofrido pela luz, as lentes esféricas podem ser classificadas como convergentes ou divergentes. Estas lentes são representadas pelos símbolos ilustrados a seguir. convergente divergente Figura 4: Símbolos usados para a representação de lentes convergentes e divergentes. - Lentes convergentes São assim chamadas porque fazem convergir para um ponto os raios luminosos paralelos que as atravessam. São convergentes as lupas, as lentes de óculos para hipermetropia e o cristalino. Figura 5: Trajeto de um feixe de luz paralelo ao atravessar uma lente convergente. - Lentes divergentes São assim chamadas porque fazem divergir os raios paralelos que as atravessam, ou seja, um feixe se abre como um leque. As lentes de óculos

5 para miopia, assim como o olho-mágico instalado em portas, são lentes divergentes. Figura 6: Trajeto de um feixe de luz paralelo ao atravessar uma lente divergente. Quando imersas no ar, as lentes de bordas delgadas se comportam como convergentes, enquanto que as de bordas espessas como divergentes Foco principal (F) e distância focal (f) Na lente delgada convergente: o foco imagem principal (F ) é o ponto do eixo principal para o qual converge um feixe de luz que incidiu na lente, paralelamente a este eixo. A distância entre o foco principal e o vértice da lente é chamada distância focal (f), como observado na figura 7. Não importa se a luz incide sobre uma face ou outra, pois a distância focal é a mesma. O ponto do eixo principal, no qual ao se colocar um objeto luminoso forma-se um feixe de luz emergente da lente paralelo ao eixo principal é chamado de foco objeto principal (F) da lente. A distância entre a lente e o foco objeto e entre a lente e o foco imagem são iguais. Quando raios de luz paralelos ao eixo principal incidem sobre uma lente delgada divergente, eles sofrem refrações e assumem direções que divergem do foco imagem (F ) principal da lente. De modo semelhante à lente convergente, F é o foco objeto principal na divergente. Figura 7: Representação dos focos objeto (F) e imagem (F ) e das distâncias focais (f).

6 3.6- Raios principais Lente convergente F F Lente divergente F F Figura 8: Raios principais nas lentes convergentes e divergentes Formação de imagem nas lentes esféricas Análise gráfica Lentes convergentes o IMAGEM Real Menor Invertida F F i o IMAGEM Real Mesmo tamanho Invertida F F i

7 o IMAGEM Real Maior Invertida F F i o IMAGEM Infinito F F i o IMAGEM Virtual Maior Direita F F Figura 9: Esquemas de formação de imagem de objeto disposto em diferentes posições em relação à lente convergente. Lentes divergentes o i IMAGEM Virtual Menor Direita F F Figura 10: Esquema de formação de imagem de objeto em relação à lente divergente.

8 3.8- Formação de imagem nas lentes esféricas Lei de Gauss o tamanho do objeto i tamanho da imagem p distância do objeto à lente p distância da imagem à lente Lei de Gauss: = + f p p ' Convenção de sinais: f > 0 f < 0 focos reais (lentes convergentes) focos virtuais (lentes divergentes) p e p > 0 p e p < 0 objeto e imagem reais objeto e imagem virtuais i > 0 i < 0 imagem direita imagem invertida 3.9 Visão a olho nu 8 No processo de visão a olho nu também está presente a formação de imagens em decorrência da refração da luz em superfície curvilínea. Na Figura 11 estão representados os principais elementos do olho humano. A córnea e o cristalino (lente convergente) fazem com que a luz proveniente dos objetos sofra desvios angulares, de maneira que, quando o olho é normal, haja formação de imagem na retina (Figura 12). Figura 11: Principais elementos do olho. humano.

9 Figura 12: Formação de imagem no olho humano Luneta 9 É instrumento óptico que possibilita a visualização de objetos muito distantes que pareceriam pequenos ou imperceptíveis, se observados a olho nu. A luneta é também conhecida como telescópio de refração, devido ao seu funcionamento se basear na refração da luz em lentes esféricas. Dependendo de seu sistema de lentes, a luneta pode ser denominada: Astronômica ou Terrestre. De um modo geral, as lunetas possuem um sistema constituído de duas lentes. A primeira lente (L1), denominada objetiva, tem a finalidade de aproximar o objeto distante, ou seja, formar uma imagem que apesar de ser menor que o objeto, encontra-se mais próxima do olho do observador. A segunda lente (L2), por ser aquela que fica mais próxima do olho, é denominada ocular e, tem a função de formar uma segunda imagem ampliada em relação à obtida com L1. Luneta Astronômica É também conhecida como luneta de Kepler e, cronologicamente, foi construída posteriormente à de Galileu. Nesse tipo de luneta, a objetiva (L1) é uma lente convergente, com uma distância focal grande de modo a formar uma imagem (I1) de tamanho o maior possível. A imagem I1 serve de objeto para a ocular (L2) que é uma lente convergente. Quando o objeto se encontra muito distante da luneta, I1 se forma um pouco depois do foco de L1. Essa imagem é real, invertida, maior que o objeto. Para a ocular (L2) posicionada antes da formação de I1, ou seja, interceptando o feixe emergente de L1, a imagem I1 faz papel de objeto. Como a objetiva e a ocular são posicionadas de modo que seus focos, F1 e F2, sejam praticamente coincidentes, haverá a formação de uma segunda imagem I2. Em relação à I1, essa imagem será ampliada e invertida. Consequentemente, em relação ao objeto observado, será maior e direita.

10 Luneta Terrestre ou de Galileu Figura 13: Esquema da luneta Astronômica. O sistema de lentes desse tipo de luneta é composto por duas lentes esféricas: tal como na Astronômica, a objetiva é uma lente convergente (L1); porém, a ocular é uma lente divergente (L2), ajustada a uma posição que a faça interceptar o feixe de luz emergente de L1 antes da imagem I1 se formar. Nessa situação, I1 serve de objeto para a ocular, de modo que uma segunda imagem I2 é formada. Se, além disso, L2 for posicionada de modo que seu foco (F2) for coincidente com o da L1, a imagem I2 observada será virtual e ampliada em relação a I1. Figura 14: Esquema da luneta Terrestre.

11 I1 é uma imagem real de um objeto real, logo é invertida; I2 é uma imagem virtual de um objeto virtual (I1), sendo assim é invertida em relação à I1 e, consequentemente, direita em relação ao objeto observado. 4- ATIVIDADES EM GRUPO Sugere-se que a aula seja iniciada com o texto da problematização e reprodução do vídeo, apresentados no item 1, de modo que esses recursos auxiliem o desenvolvimento do senso crítico dos alunos, no sentido de perceberem que o conhecimento científico é uma produção humana, e como tal, sujeita a interferências técnicas, sociais e culturais. Levando-se em conta a importância do conhecimento prévio dos alunos no processo de aprendizagem, é proposto um teste de sondagem, composto por quatro perguntas-chave, que, a critério do professor, poderá ser respondido individualmente ou em grupos de ± 4 alunos. O professor não deve corrigir com a turma o teste de sondagem; propõe-se que os alunos confrontem suas respostas com observações decorrentes da realização e/ou observação dos experimentos descritos no item 5. O professor deve auxiliar os alunos na organização e sistematização do conhecimento, dando ênfase aos conceitos-chave. No item 6 são apresentadas questões com o intuito de favorecer aos alunos a aplicação do conteúdo em novas situações e ao professor a verificação da evolução conceitual. 5- CONSTRUÇÃO E MONTAGEM DOS KITS EXPERIMENTAIS Kit Experimental 1 Índice de refração Material Necessário: - 1 recipiente de vidro liso de volume aproximadamente 350 ml; - 1 pequeno frasco de vidro; - glicerina; - água. Procedimento: Encha o recipiente com água e o frasco com glicerina. Em seguida, mergulhe o frasco na água, observando o que acontece. Retire o frasco, substitua a água do recipiente por glicerina, mergulhe novamente o frasco (Figuras 15 e 16). Faça novas observações, comparando-as com as iniciais. Elabore explicações que justifiquem o fenômeno observado.

12 Figura 15: frasco de vidro, contendo glicerina, mergulhado na água. Figura 16: frasco de vidro, contendo glicerina, mergulhado na glicerina. Kit Experimental 2 Refração da luz: superfícies planas e curvas Material Necessário: - 1 pote de vidro com faces de diferentes formatos (planas e curvas); - 3 bolas de plástico, ocas e com encaixe de diâmetro aproximadamente 3 cm; - Fio de nylon; - Cola instantânea Universal; - água; - agulha. Construção: - Fazer, com a agulha, pequenos orifícios: 1 em cada bola e 3 pares na tampa do pote; - Passar o fio de nylon nos orifícios, de modo que as bolas fiquem penduradas na tampa em alturas diferentes. (Figura 17); - Colocar uma bola de gude no interior de cada bola de plástico; - Utilizar a cola para vedar os orifícios feitos na tampa e melhor fixar o fio de nylon; Figura 17: Bolas de plástico suspensas na tampa do pote.

13 -Encher o pote de vidro com água, deixando que a mesma penetre nas bolas de plástico (Figura 18). Figura 18: Recipiente com as bolas imersas em água. Procedimento: - Pedir que os alunos observem as bolas de plástico através das diferentes faces do pote de vidro. Em seguida, discutir sobre o tamanho real das bolas e a interferência da forma da face nas dimensões observadas. Kit Experimental 3 Refração da luz em superfícies curvas trajetória da luz Material Necessário: - 2 perfis de acrílico em forma de lentes: biconvexa e bicôncava (Figura 19); - 1 laser pointer; - 1 folha de papel branco. Figura 19: Perfis de lente. Procedimento: - Colocar o perfil biconvexo sobre a folha de papel e fazer incidir, com o laser pointer, um raio de luz, movimentando o laser pointer (Figura 20). - Observar o que ocorre com os raios refratados pelo perfil. (Figura 21); Figura 20: Indicação da incidência da luz no perfil biconvexo.

14 Figura 21: trajeto da luz no perfil biconvexo. - Repetir o procedimento para o perfil bicôncavo (Figuras 22 e 23); Figura 23: trajeto da luz no perfil bicôncavo. Figura 22: Indicação da incidência da luz no perfil bicôncavo. - Pedir que os alunos façam a comparação entre os raios refratados pelos perfis. Kit Experimental 4 Lupa Material Necessário: - lente esférica convergente (lupa) de distância focal entre 50 e 100 mm; - texto impresso com a fonte das letras muito pequena, em torno de 3; podem ser usados como texto: a bula de um medicamento, a cópia da cláusula de um contrato, a embalagem de um produto com a discriminação das substâncias que o mesmo contém, ou um texto10 como o sugerido a seguir. Caso seja feita a opção pelo uso do texto, sugere-se que o mesmo seja impresso por partes e utilizado na turma de acordo com a sugestão descrita no próximo item. Parte 1: Parte 2: Galileu e a luneta Por não possuir sólidos conhecimentos de óptica, Galileu não sabia explicar exatamente como sua luneta funcionava [...], e não tinha respostas adequadas para seus adversários, que se recusavam a observar através da luneta, ou o acusavam de fraude e tentavam ridicularizá-lo. Diziam, por exemplo, que as coisas que Galileu via através da luneta eram ilusões de óptica, interferências da atmosfera terrestre ou, até mesmo, artes do demônio. Parte 3: O padre jesuíta Cristóvão Clavio, um dos mais respeitados astrônomos da época, argumentava que qualquer coisa observada através da luneta não existia realmente, pois desaparecia quando as lentes eram retiradas.

15 Procedimento: As partes do texto devem ser distribuídas para três alunos. O texto deve ser colocado a uma distância do aluno-leitor, semelhante a que geralmente é utilizada para a leitura de textos a olho nu. O aluno-leitor com a parte 1 do texto deve, inicialmente, tentar fazer a leitura sem o uso da lupa. Em seguida, deve variar a posição da lupa entre o texto e seu olho de modo a encontrar o melhor resultado para a leitura e, então fazê-la em voz alta para que os demais alunos possam tomar conhecimento do conteúdo do texto. Esse procedimento deve ser repetido pelos outros dois alunos. O professor pode fomentar o debate com perguntas. Por exemplo: O que foi observado quando a lupa estava mais próxima do olho? E do texto? Qual a explicação para as observações? O professor pode utilizar o conteúdo do texto para sondar a opinião dos alunos a respeito dos comentários dos adversários de Galileu, aproveitando para demonstrar que o conhecimento científico é uma produção humana e, que as explicações científicas para o fenômeno de refração da luz são posteriores ao uso da luneta por Galileu. Material Necessário: Kit Experimental 5 Formação de imagens em lentes esféricas - uma lente esférica (lupa) de distância focal 100 mm; - objeto tridimensional, por exemplo, tubo de cola com o rótulo; - Fonte de luz (luminária). Procedimento: Apoiar o objeto em uma mesa e iluminá-lo com a fonte. A parede pode ser usada como anteparo, desde que o objeto fique a uma distância de aproximadamente 1m. A lente deve ser posicionada entre o objeto e a parede e bem próxima ao objeto. Afastar lentamente a lente do objeto, até obter uma imagem nítida na parede. Continuar afastando a lente até obter uma nova imagem. O professor pode propor aos alunos que elaborem hipóteses para explicar as diferenças nas características das imagens obtidas com a lente. Para que as imagens formadas sejam nítidas é necessário que o ambiente esteja escurecido. Kit Experimental 6 Observação através de duas lentes convergentes justapostas Material Necessário: - duas lentes esféricas (lupas) de distâncias focais 50 mm e 100 mm;

16 - uma palavra qualquer impressa em uma folha de papel, com fonte 10; - fita adesiva. Procedimento: Usar a fita adesiva para fixar o papel, com a palavra impressa, no quadro da sala de aula, de modo que as letras fiquem verticalmente invertidas, conforme exemplo, a seguir. Usar a lupa de menor distância focal como ocular e a outra como objetiva. Justapor as duas lentes, mantendo fixa a posição da ocular e, afastando a objetiva, procurar o melhor distanciamento entre as duas lentes que permita uma boa leitura da palavra, para um observador que está posicionado a cerca de 2,5m do papel impresso. O professor pode associar este experimento com a luneta astronômica. 6- AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM É! O Urbano tem razão! Só utilizando uma lupa para conseguir ler as letras miúdas de certas embalagens. Que tipo de lente é utilizado na confecção de uma lupa? Faça um esquema, mostrando a formação da imagem de uma das letras da embalagem.

17 6.2- Uma das fantasias do Calvin é a sua transformação no super herói Homem Estupendo. Analise a situação exposta na tirinha e responda as perguntas a seguir: a) Na realização do seu projeto de incendiar a escola, qual deve ter sido o tipo de lente (convergente ou divergente) utilizado pelo Homem Estupendo? Justifique sua resposta. b) Qual a relação entre a distância focal (f) da lente e a altura (h) que a mesma se encontra em relação à escola, para que o incêndio aconteça? 6.3- Analise a tirinha a seguir.

18 Suponha que Urbano esteja utilizando uma luneta astronômica para observar a casa do vizinho. Quais são as características das imagens dos objetos observados por Urbano? 1 Proposta elaborada pelos licenciandos em Física da UFF Heriédna Cardoso Guimarães, Fabiana Monteiro de Oliveira, no âmbito do Projeto de Ensino Formação do Professor de Física com perspectivas construtivista e de inclusão social, no 2º semestre de Texto disponível em: < 3 ROSA, Paulo Donizete. Galileu, Galilei. Disponível em: < Blogspot.com>. 4 Disponível em: < 5 Retirada de CARVALHO, Regina Pinto de. Física do dia-a-dia 105 perguntas e respostas sobre Física fora da sala de aula. Belo Horizonte: Gutenberg, Disponível em: 7 Material bibliográfico utilizado na elaboração dos conceitos-chave: CRUZ, Daniel. Química e Física. São Paulo. Ática, 2001; CARRON, Wilson; GUIMARÃES, Osvaldo. As faces da Física, São Paulo: Editora Moderna, 2001; GUIMARÃES, Luiz Alberto; FONTE BOA, Marcelo. Física: Termologia e Óptica. Niterói, RJ- Futura, 2004; GONÇALVES FILHO, Aurélio; TOSCANO, Carlos. Física para o ensino médio. Volume único. São Paulo: Scipione, Disponível em: Acesso em:14/07/09. 9 GUIMARÃES, Luiz Alberto; FONTE BOA, Marcelo. Física: Termologia e Óptica. Niterói, RJ- Futura, Idem nota 9.

DEFIJI Semestre2014-1 10:07:19 1 INTRODUÇÃO

DEFIJI Semestre2014-1 10:07:19 1 INTRODUÇÃO 1 DEFIJI Semestre2014-1 Ótica Lentes Esféricos Prof. Robinson 10:07:19 1 O ÍNDICE DE REFRAÇÃO INTRODUÇÃO Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido as diferenças

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS RELATÓRIO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO PARA ENSINO - F-809

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS RELATÓRIO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO PARA ENSINO - F-809 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS 10-1 RELATÓRIO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO PARA ENSINO - F-809 CONSTRUÇÃO DE SISTEMA ÓTICO A PARTIR DE LENTES DE ÁGUA Aluno: Rubens Granguelli Antoniazi RA: 009849 Professor

Leia mais

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Introdução Você já deve ter reparado que, quando colocamos

Leia mais

Teste de Avaliação 3 B - 08/02/2013

Teste de Avaliação 3 B - 08/02/2013 E s c o l a S e c u n d á r i a d e A l c á c e r d o S a l Ano letivo 2012/2013 Ciências Físico-químicas 8º an o Teste de Avaliação 3 B - 08/02/2013 Nome Nº Turma 1. A figura mostra um feixe de luz muito

Leia mais

Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS. João Paulo I

Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS. João Paulo I Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS 1) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. Para que os seguranças possam controlar o movimento dos

Leia mais

Lentes. Parte I. www.soexatas.com Página 1

Lentes. Parte I. www.soexatas.com Página 1 Parte I Lentes a) é real, invertida e mede cm. b) é virtual, direta e fica a 6 cm da lente. c) é real, direta e mede cm. d) é real, invertida e fica a 3 cm da lente. 1. (Ufg 013) Uma lente convergente

Leia mais

Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013

Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013 Disciplina FÍSICA Curso ENSINO MÉDIO Professor ANDRÉ ITO Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013 Aluno (a): Número: 1 - Conteúdo: Espelhos esféricos e lentes; 2 -

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br

www.fisicanaveia.com.br www.fisicanaveia.com.br Lentes Esféricas Lentes Esféricas: construção Biconvexa Lentes Esféricas: construção PLANO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção CÔNCAVO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção BICÔNCAVA

Leia mais

Como representar uma lente convergente e uma lente divergente.

Como representar uma lente convergente e uma lente divergente. Lentes Esféricas Lente é todo meio transparente limitado por duas superfícies curvas ou uma curva e uma plana. São encontradas em lupas, microscópios, telescópios, máquinas fotográficas, projetores, filmadoras,

Leia mais

Lentes esféricas delgadas

Lentes esféricas delgadas PRTE II Unidade E Capítulo 4 Lentes esféricas delgadas Seções: 4 Introdução 42 Propriedades das lentes delgadas 43 Estudo analítico das lentes ntes de estudar o capítulo Veja nesta tabela os temas principais

Leia mais

3B SCIENTIFIC PHYSICS

3B SCIENTIFIC PHYSICS 3B SCIENTIFIC PHYSICS Kit de ótica laser de demonstração U17300 e kit complementar Manual de instruções 1/05 ALF Índice de conteúdo Página Exp - N Experiência Kit de aparelhos 1 Introdução 2 Fornecimento

Leia mais

Óptica Geométrica. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Dr. Edalmy Oliveira de Almeida

Óptica Geométrica. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Dr. Edalmy Oliveira de Almeida Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Rua Almino Afonso, 478 - Centro Mossoró / RN CEP: 59.610-210 www.uern.br email: reitoria@uern.br ou Fone: (84) 3315-2145 3342-4802 Óptica Geométrica Dr. Edalmy

Leia mais

Aulas 09 a 12. Lentes Esféricas

Aulas 09 a 12. Lentes Esféricas Aulas 09 a 12 Lentes Esféricas Associação de dois meios com refringências diferentes separados por duas superfícies curvas ou uma plana e outra curva. 24/03/2013 Lentes Esféricas 2 Lentes Esféricas e Delgadas

Leia mais

Eu não nasci de óculos!

Eu não nasci de óculos! A U A UL LA Eu não nasci de óculos! Enquanto Roberto conversa com Gaspar, Ernesto coloca os óculos de Roberto e exclama: - Puxa, estou enxergando tudo embaralhado. Tudo meio turvo! - É como você tivesse

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS: CURSO: ALUNO:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS: CURSO: ALUNO: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS: CURSO: ALUNO: DISCIPLINA: FÍSICA II PROFESSOR: EDSON JOSÉ LENTES ESFÉRICAS 1. (FGV/2012) Uma estudante usou uma lupa para pesquisar a formação

Leia mais

Apostila de Física 39 Lentes Esféricas

Apostila de Física 39 Lentes Esféricas Apostila de Física 39 Lentes Esféricas 1.0 Definições Lente Sistemas ópticos de maior importância em nossa civilização. Lente esférica Sistema óptico constituído por 3 meios homogêneos e transparentes

Leia mais

08/12/2014 APLICAÇÕES DE ESPELHOS ESFERICOS TEORIA INTRODUÇÃO. Departamento de Física, Campus de Ji-Paraná Semestre2014-2

08/12/2014 APLICAÇÕES DE ESPELHOS ESFERICOS TEORIA INTRODUÇÃO. Departamento de Física, Campus de Ji-Paraná Semestre2014-2 Departamento de Física, Campus de Ji-Paraná Semestre2014-2 Aula: Espelhos Esféricos 1 S ESFERICOS Um espelho esférico é formado por uma calota esférica refletora, com raio de curvatura definido. Se a superfície

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA Mestrando Patrese Coelho Vieira Porto Alegre, maio de 0 O presente material é uma coletânea sobre

Leia mais

REFRAÇÃO DA LUZ. Neste capítulo estudaremos as leis da refração, a reflexão total e a formação de imagens nas lentes esféricas.

REFRAÇÃO DA LUZ. Neste capítulo estudaremos as leis da refração, a reflexão total e a formação de imagens nas lentes esféricas. AULA 18 REFRAÇÃO DA LUZ 1- INTRODUÇÃO Neste capítulo estudaremos as leis da refração, a reflexão total e a formação de imagens nas lentes esféricas. 2- A REFRAÇÃO A refração ocorre quando a luz ao passar

Leia mais

Plano de aula. 5. Metodologia: Aula expositiva dialógica orientada pela interação: alunos professor conhecimento.

Plano de aula. 5. Metodologia: Aula expositiva dialógica orientada pela interação: alunos professor conhecimento. Campus Jataí Plano de aula Disciplina: Ondas, Ótica e Termodinâmica Turma: Engenharia Elétrica (4º ano 2009/2) Professor: Rodrigo Claudino Diogo Data da aula: 30/11/2009 Duração: 1h00min 1. Tema: Lentes

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA. Lista de Problemas

ÓPTICA GEOMÉTRICA. Lista de Problemas Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01044 UNIDADE II ÓPTICA GEOMÉTRICA Lista de Problemas Problemas extraídos de HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J.

Leia mais

(D) A propriedade que permite reconhecer dois sons correspondentes à mesma nota musical, emitidos por fontes sonoras diferentes, é a frequência.

(D) A propriedade que permite reconhecer dois sons correspondentes à mesma nota musical, emitidos por fontes sonoras diferentes, é a frequência. Escola Físico-Química 8. Ano Data Nome N.º Turma Professor Classificação 1. O som é produzido pela vibração de uma fonte sonora. Essa vibração, ao propagar-se num meio material, como, por exemplo, o ar,

Leia mais

Professor (a): Pedro Paulo S. Arrais Aluno (a): Ano: 9 Data: / / 2016. LISTA DE FÍSICA

Professor (a): Pedro Paulo S. Arrais Aluno (a): Ano: 9 Data: / / 2016. LISTA DE FÍSICA Ensino Fundamental II Unid. São Judas Tadeu Professor (a): Pedro Paulo S. Arrais Aluno (a): Ano: 9 Data: / / 2016. LISTA DE FÍSICA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa

Leia mais

COLÉGIO MONS. JOVINIANO BARRETO 53 ANOS DE HISTÓRIA ENSINO E DISCIPLINA

COLÉGIO MONS. JOVINIANO BARRETO 53 ANOS DE HISTÓRIA ENSINO E DISCIPLINA GABARITO 4ª Chamada Bim. DISCIPLINA: FÍS. I E II / GEO. COLÉGIO MONS. JOVINIANO BARRETO 53 ANOS DE HISTÓRIA ENSINO E DISCIPLINA QUEM NÃO É O MAIOR TEM QUE SER O MELHOR Rua Frei Vidal, 1621 São João do

Leia mais

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 18 Os focos principais. Página - 238

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 18 Os focos principais. Página - 238 FÍSICA B Aula 18 Os focos principais Página - 238 CLASSIFICAÇÃO DAS LENTES ESFÉRICAS As lentes esféricas podem ser classificadas quanto ao tipo de comportamento óptico e quanto à forma. Quanto ao tipo

Leia mais

Atividade 7. Figura 1 (1) Figura 2 (2)

Atividade 7. Figura 1 (1) Figura 2 (2) Atividade 7 1) PROBLEMATIZAÇÃO: No dia-a-dia não é difícil nos depararmos com situações em que há o emprego de superfícies curvas refletindo luz. Dentre elas, podem ser citados os espelhos esféricos e

Leia mais

TEORIA 08/12/2014. Reflexão. Refração INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO REFLEXÃO E REFRACÃO RAIOS INTRODUÇÃO 1 1 = 2 2 O ÍNDICE DE REFRAÇÃO

TEORIA 08/12/2014. Reflexão. Refração INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO REFLEXÃO E REFRACÃO RAIOS INTRODUÇÃO 1 1 = 2 2 O ÍNDICE DE REFRAÇÃO ÍNDICE DE REFRAÇÃ INTRDUÇÃ Ótica Lentes Esféricos DEFIJI Semestre204-2 Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido as diferenças das estruturas atômicas das duas

Leia mais

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente.

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. 01 Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. Como n lente < n meiob, a lente de bordas finas opera como lente divergente. Resposta: A 1 02 A gota de água

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA ÓPTICA REFLEXÃO MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ CORPOS TRANSPARENTES CORPOS TRANSLÚCIDOS CORPOS OPACOS

ÓPTICA GEOMÉTRICA ÓPTICA REFLEXÃO MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ CORPOS TRANSPARENTES CORPOS TRANSLÚCIDOS CORPOS OPACOS 12. Num calorímetro de capacidade térmica 8,0 cal/ o C inicialmente a 10º C são colocados 200g de um líquido de calor específico 0,40 cal/g. o C. Verifica-se que o equilíbrio térmico se estabelece a 50º

Leia mais

Instrumentos Ópticos. Associação de Lentes. Lentes Justapostas:

Instrumentos Ópticos. Associação de Lentes. Lentes Justapostas: Associação de Lentes. Lentes Justapostas: Lentes Justapostas Separação Nula. Aberração Cromática. A Lente equivalente à associação de duas lentes Justapostas, apresenta vergências das lentes associadas:

Leia mais

Escola Secundária Manuel Cargaleiro

Escola Secundária Manuel Cargaleiro Escola Secundária Manuel Cargaleiro Técnicas Laboratoriais de Física Trabalho elaborado por: Nuno Valverde nº12 Pedro Correia nº16 10ºD Índice Página AS LENTES...3 LENTES CONVEXAS...4 LENTES CÔNCAVAS...5

Leia mais

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais:

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: A COR DE UM CORPO MÓDULO 9 A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: luz branca vermelho alaranjado amarelo verde azul anil violeta A cor que um corpo iluminado

Leia mais

Lentes esféricas. Introdução. Materiais Necessários

Lentes esféricas. Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Algumas lentes são chamadas convergentes e outras divergentes, mas você já viu alguma delas em ação? Mãos a obra para verificar esse fenômeno! Cadastrada por Xambim Baldez Material

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO LENTES ESFÉRICAS. LENTES CONVERGENTES Elementos

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO LENTES ESFÉRICAS. LENTES CONVERGENTES Elementos LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO Clique em um item abaixo para iniciar a apresentação LENTES CONVERGENTES Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens LENTES DIVERGENTES

Leia mais

LENTES. Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente.

LENTES. Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente. LENTES Objetivos: Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente. Teoria: As lentes são formadas por materiais

Leia mais

Biofísica da Visão. OLHO EMÉTROPE é o olho normal, sem defeitos de visão.

Biofísica da Visão. OLHO EMÉTROPE é o olho normal, sem defeitos de visão. Biofísica da Visão O OLHO HUMANO: O olho humano é um órgão extremamente complexo, constituído de numerosas partes. Do ponto de vista físico, podemos considerar o olho humano como um conjunto de meios transparentes,

Leia mais

O que é uma lente esférica?

O que é uma lente esférica? O que é uma lente esférica? É um sistema constituído de dois dioptros esféricos ou um dioptro esférico e um plano, nos quais a luz sofre duas refrações consecutivas. Classificação das lentes 1. Quanto

Leia mais

LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

LENTES ESFÉRICAS DELGADAS COLÉGIO MILITAR DE JUIZ DE FORA CMJF DISCIPLINA: Física 2 a Série Ensino Médio / 2007 Professor: Dr. Carlos Alessandro A. da Silva Notas de Aula: Lentes Delgadas LENTES ESFÉRICAS DELGADAS Elementos geométricos

Leia mais

No manual da webcam, ele descobriu que seu sensor de imagem tem dimensão total útil de 2

No manual da webcam, ele descobriu que seu sensor de imagem tem dimensão total útil de 2 1. (Ufsc 2015) Fotografar é uma arte que se popularizou com os celulares e se intensificou com as redes sociais, pois todos querem postar, publicar os seus registros, suas selfies. Talvez alguns celulares

Leia mais

EXERCÍCIOS EXTRAS LENTES

EXERCÍCIOS EXTRAS LENTES EXERCÍCIOS EXTRAS LENTES 1) Qual a lente que deve ser usada para a correção da miopia? 2) Como se poderia queimar uma folha seca, com gelo e sol? 3) Utilizando-se a luz solar e uma lente podemos queimar

Leia mais

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO Ao incidir em uma lente convergente, um feixe paralelo de luz, depois de passar pela lente, é concentrado em um ponto denominado foco (representado por

Leia mais

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 17 Seus Óculos. Página 232

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 17 Seus Óculos. Página 232 FÍSICA B Aula 17 Seus Óculos. Página 232 INTRODUÇÃO Na aula de hoje, estudaremos os defeitos da visão e os tipos de lentes indicadas para correção destes defeitos. Para isso, estudaremos primeiramente

Leia mais

Professora Bruna CADERNO 3. Capítulo 7 Lentes Esféricas. Página 242

Professora Bruna CADERNO 3. Capítulo 7 Lentes Esféricas. Página 242 CADERNO 3 Capítulo 7 Lentes Esféricas Página 242 LENTES ESFÉRICAS Uma lente é um sistema óptico feito de material transparente com um índice de refração diferente do meio onde será utilizada. Possuem formas

Leia mais

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos 0. (Unifor-998. CE) Um objeto luminoso está inicialmente parado a uma distância d de um espelho plano fixo. O objeto inicia um movimento

Leia mais

FÍSICA LISTA 3 LENTES E ÓPTICA DA VISÃO LENTES

FÍSICA LISTA 3 LENTES E ÓPTICA DA VISÃO LENTES FÍSICA Prof. Bruno Roberto LISTA 3 LENTES E ÓPTICA DA VISÃO LENTES 1. (Unicamp 2013) Um objeto é disposto em frente a uma lente convergente, conforme a figura abaixo. Os focos principais da lente são indicados

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental IV Lentes Delgadas Objetivo Determinar as distâncias focais de lentes delgadas convergentes e divergentes.

Leia mais

Refração da Luz Prismas

Refração da Luz Prismas Refração da Luz Prismas 1. (Fuvest 014) Um prisma triangular desvia um feixe de luz verde de um ângulo θ A, em relação à direção de incidência, como ilustra a figura A, abaixo. Se uma placa plana, do mesmo

Leia mais

Prof. Julio Cesar (JC) LENTES ESFÉRICAS

Prof. Julio Cesar (JC) LENTES ESFÉRICAS Prof. Julio Cesar (JC) LENTES ESFÉRICAS FRMAÇÃ DAS LENTES ESFÉRICAS Lente convergente Lente Divergente LENTES ESFÉRICAS As lentes são os sistemas mais utilizados atualmente. Ex.: Máquinas fotográficas,

Leia mais

Professora Bruna FÍSICA B. Aulas 21 e 22 Observando coisas bem pequenas. Página 199

Professora Bruna FÍSICA B. Aulas 21 e 22 Observando coisas bem pequenas. Página 199 FÍSICA B Aulas 21 e 22 Observando coisas bem pequenas Página 199 ASSOCIAÇÕES DE SISTEMAS ÓPTICOS Sistema ópticos estudados: espelhos e lentes. Utilizados em diversos instrumentos: microscópios, lunetas

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa Reflexão da luz TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa LEIS DA REFLEXÃO RI = raio de luz incidente i normal r RR = raio de luz refletido i = ângulo de incidência (é formado entre RI e N) r = ângulo de reflexão

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Imagem real e virtual Espelho plano Constando fatos que ocorrem num espelho plano Espelho Esférico Espelhos côncavos e convexos

Imagem real e virtual Espelho plano Constando fatos que ocorrem num espelho plano Espelho Esférico Espelhos côncavos e convexos Imagem real e virtual Pode-se dizer que uma imagem real é aquela que podemos projetar num anterparo (tela,parede...), já a imagem virtual não pode ser projetada. Ainda pode-se dizer, de acordo com os raios

Leia mais

ESTUDO DAS PROJEÇÕES NOÇÕES ELEMENTARES 1. DEFINIÇÃO

ESTUDO DAS PROJEÇÕES NOÇÕES ELEMENTARES 1. DEFINIÇÃO Estudo das projeções ESTUDO DAS PROJEÇÕES NOÇÕES ELEMENTARES 1. DEFINIÇÃO Geometria é a ciência que tem por objetivo a medida das linhas, superfícies e dos volumes. Descrever significa representar, contar

Leia mais

1) PROBLEMATIZAÇÃO 2, 3

1) PROBLEMATIZAÇÃO 2, 3 1 1) PROBLEMATIZAÇÃO 2, 3 Todos nós elaboramos, desde a infância, uma noção primitiva sobre forças, quase sempre associada ao esforço muscular. Mas não só nós, seres vivos, exercemos forças; elas também

Leia mais

1- LENTES ESFÉRICAS. a) INTRODUÇÃO. d) RAIOS NOTÁVEIS. b) NOMENCLATURA. c) VERGÊNCIA DE UMA LENTE AULA 04 LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA DA VISÃO

1- LENTES ESFÉRICAS. a) INTRODUÇÃO. d) RAIOS NOTÁVEIS. b) NOMENCLATURA. c) VERGÊNCIA DE UMA LENTE AULA 04 LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA DA VISÃO - LENTES ESFÉRICAS a) INTRODUÇÃO AULA 04 LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA DA VISÃO extremidades finas serão divergentes e as extremidades grossas Lentes de extremidades finas Lentes de extremidades grossas n Lente

Leia mais

PLANO DE TRABALHO DOCENTE CIÊNCIAS 3º ANO Professor Vitor

PLANO DE TRABALHO DOCENTE CIÊNCIAS 3º ANO Professor Vitor PLANO DE TRABALHO DOCENTE CIÊNCIAS 3º ANO Professor Vitor CELESTE: PRODUÇÃO DO UNIVERSO 1. Componentes básicos do Universo matéria e energia: - Matéria e energia dos astros luminosos e iluminados; - Sol:

Leia mais

LENTES ESFÉRICAS Fórmula de Gauss

LENTES ESFÉRICAS Fórmula de Gauss LENTES ESFÉRICAS Fórmula de Gauss. (Unicamp 203) Um objeto é disposto em frente a uma lente convergente, conforme a figura abaixo. Os focos principais da lente são indicados com a letra F. Pode-se afirmar

Leia mais

Espelhos Esféricos Gauss 2013

Espelhos Esféricos Gauss 2013 Espelhos Esféricos Gauss 2013 1. (Unesp 2012) Observe o adesivo plástico apresentado no espelho côncavo de raio de curvatura igual a 1,0 m, na figura 1. Essa informação indica que o espelho produz imagens

Leia mais

1. (G1 - utfpr 2014) Sobre fenômenos ópticos, considere as afirmações abaixo.

1. (G1 - utfpr 2014) Sobre fenômenos ópticos, considere as afirmações abaixo. 1. (G1 - utfpr 2014) Sobre fenômenos ópticos, considere as afirmações abaixo. I. Se uma vela é colocada na frente de um espelho plano, a imagem dela localiza-se atrás do espelho. II. Usando um espelho

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Física Gleb Wataghin. F 609 - Tópicos de Ensino de Física. Relatório Parcial

Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Física Gleb Wataghin. F 609 - Tópicos de Ensino de Física. Relatório Parcial Universidade Estadual de Campinas Instituto de Física Gleb Wataghin F 609 - Tópicos de Ensino de Física Relatório Parcial Aluna: Luciene O. Machado Orientador:Antonio Carlos da Costa Coordenador: José

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro Nome do aluno: nº série/turma 9 Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro Data: De 17 a 21/08/2009 Bimestre: 3º Tipo de atividade: Lista de Exercícios A REFLEXÃO DA

Leia mais

Lentes de bordas finas: quando as bordas são mais finas que a região central.

Lentes de bordas finas: quando as bordas são mais finas que a região central. Lentes Esféricas Uma lente é um meio transparente que tem duas faces curvas ou uma face curva e outra plana. Na figura temos os tipos usuais de lentes,sendo as faces curvas esféricas. Lentes de bordas

Leia mais

Unidade 7. Ondas, som e luz

Unidade 7. Ondas, som e luz Unidade 7 Ondas, som e luz ONDA É uma perturbação ou oscilação que se propaga pelo meio (ar, água, sólido) e no vácuo (ondas eletromagnéticas). Ex: Abalos sísmicos, ondas do mar, ondas de radio, luz e

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA 1 TEORIA 1 DEFININDO ESPELHOS PLANOS Podemos definir espelhos planos como toda superfície plana e polida, portanto, regular, capaz de refletir a luz nela incidente (Figura 1). Figura 1: Reflexão regular

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

Óptica da Visão. Prof.: Bruno Roberto Física 1 2º ano UP - 2015

Óptica da Visão. Prof.: Bruno Roberto Física 1 2º ano UP - 2015 Óptica da Visão Prof.: Bruno Roberto Física 1 2º ano UP - 2015 O Olho Humano Partes do Olho Humano Córnea: Transparente. Serve para a passagem da luz. Umedecida pelas lágrimas. Humor Aquoso: Líquido incolor

Leia mais

2. (UFAL) O esquema a seguir representa o eixo principal (r) de um espelho esférico, um objeto real O e sua imagem i conjugada pelo espelho.

2. (UFAL) O esquema a seguir representa o eixo principal (r) de um espelho esférico, um objeto real O e sua imagem i conjugada pelo espelho. 1. (UNESP) Isaac Newton foi o criador do telescópio refletor. O mais caro desses instrumentos até hoje fabricado pelo homem, o telescópio espacial Hubble (1,6 bilhão de dólares), colocado em órbita terrestre

Leia mais

Instrumentos Ópticos

Instrumentos Ópticos Instrumentos Ópticos Associação de Lentes. Lentes Justapostas: Lentes Justapostas Separação Nula. A lente equivalente à associação de duas lentes justapostas, apresenta vergência dada por: C res = C 1

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO. LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO. LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO Clique em um item abaixo para iniciar a apresentação LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens LENTES DIVERGENTES

Leia mais

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_ Exercícios Lentes Esféricas 1- Analise as afirmações a seguir e assinale a correta. A) É impossível obter uma imagem maior que o objeto com uma lente divergente. B) Quando um objeto está localizado a uma

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA A2/ II BIM15 LENTES PARE II

LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA A2/ II BIM15 LENTES PARE II Aparecida de Goiânia, de de 205. Aluno (a): nº Série: 2 Ano Turma: Professor (a): Cristiano C. Gonçalves (cristiano_fisica@hotmail.com) LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA A2/ II BIM5 LENTES PARE II Vergência

Leia mais

Física Renato Av. Mensal 22/05/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

Física Renato Av. Mensal 22/05/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 9º Física Renato Av. Mensal 22/05/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova contém

Leia mais

Biofísica da visão II. Ondas eletromagnéticas, o olho humano, Funcionamento da visão, Defeitos da visão.

Biofísica da visão II. Ondas eletromagnéticas, o olho humano, Funcionamento da visão, Defeitos da visão. Biofísica da visão II Ondas eletromagnéticas, o olho humano, Funcionamento da visão, Defeitos da visão. Sistema de líquidos do olho Glaucoma: aumento da pressão intra-ocular SIMULAÇÃO DE PERDA NO GLAUCOMA

Leia mais

Atira mais em cima! O pessoal está reunido na casa de Gaspar e

Atira mais em cima! O pessoal está reunido na casa de Gaspar e A U A UL LA Atira mais em cima! O pessoal está reunido na casa de Gaspar e Alberta. O almoço acabou e todos conversam em torno da mesa. - Eu soube que você está interessado em ótica - diz Gaspar a Ernesto.

Leia mais

c V n = Alguns efeitos da refração da luz REFRAÇÃO LUMINOSA Índice de Refração Absoluto

c V n = Alguns efeitos da refração da luz REFRAÇÃO LUMINOSA Índice de Refração Absoluto REFRAÇÃO LUMINOSA Refração é o fenômeno que ocorre quando a luz muda de meio de propagação, causando mudança na sua velocidade. Alguns efeitos da refração da luz Miragens Objetos quebrados Profundidade

Leia mais

Formação de imagens por superfícies esféricas

Formação de imagens por superfícies esféricas UNIVESIDADE FEDEAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPATAMENTO DE FÍSICA Laboratório de Física Geral IV Formação de imagens por superfícies esféricas.. Objetivos:. Primeira parte: Espelho Côncavo

Leia mais

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão

Leia mais

Aula do Curso Noic de Física, feito pela parceria do Noic com o Além do Horizonte

Aula do Curso Noic de Física, feito pela parceria do Noic com o Além do Horizonte Espelhos esféricos são superfícies refletoras muito comuns e interessantes de se estudar. Eles são capazes de formar imagens maiores ou menores, inversas ou direitas, dependendo do tipo de espelho, suas

Leia mais

FÍSICA E TECNOLOGIAS DA ÓPTICA 414EE TEORIA

FÍSICA E TECNOLOGIAS DA ÓPTICA 414EE TEORIA 1 TEORIA 1. O QUE ACONTECE QUANDO UM FEIXE DE LUZ ATINGE UMA SUPERFÍCIE? Aqui a luz, ao incidir sobre uma superície polida, sore relexão Figura 1 Figura 2 Aqui a luz, ao incidir sobre uma superície da

Leia mais

30 cm, determine o raio da esfera.

30 cm, determine o raio da esfera. 1. (Ufes 015) Enche-se uma fina esfera, feita de vidro transparente, com um líquido, até completar-se exatamente a metade de seu volume. O resto do volume da esfera contém ar (índice de refração n 1).

Leia mais

Física B Extensivo V. 1

Física B Extensivo V. 1 Física B Extensivo V. 1 Exercícios 01) 38 01. Falsa. f Luz > f Rádio 02. Verdadeira. Todas as ondas eletromagnéticas são transversais. 04. Verdadeira. Do tipo secundária. 08. Falsa. Do tipo secundária.

Leia mais

LENTES ESFÉRICAS Halley Fabricantes de Lentes

LENTES ESFÉRICAS Halley Fabricantes de Lentes LENTES ESFÉRICAS Halley Fabricantes de Lentes 1. (Fuvest 2013) A extremidade de uma fibra ótica adquire o formato arredondado de uma microlente ao ser aquecida por um laser, acima da temperatura de fusão.

Leia mais

Atividade O olho humano e os defeitos da visão

Atividade O olho humano e os defeitos da visão Atividade O olho humano e os defeitos da visão A atividade proposta pode ser desenvolvida para aprimorar seus conhecimentos sobre o olho humano e os defeitos da visão. Sugere-se que seja desenvolvida em

Leia mais

Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético

Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético 22 Eletromagnetismo: imãs, bobinas e campo magnético 23 Linhas do campo magnético O mapeamento do campo magnético produzido por um imã, pode ser feito

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2 Juliana Cerqueira de Paiva Modelos Atômicos Aula 2 2 Modelo Atômico de Thomson Joseph John Thomson (1856 1940) Por volta de 1897, realizou experimentos estudando descargas elétricas em tubos semelhantes

Leia mais

LENTES ESFÉRICAS (LEI DE GAUSS)

LENTES ESFÉRICAS (LEI DE GAUSS) LENTES ESFÉRICAS (LEI DE GAUSS) 1. Um objeto real é colocado perpendicularmente ao eixo principal de uma lente convergente, de distância focal f. Se o objeto está a uma distância 3 f da lente, a distância

Leia mais

ATIVIDADE 1. Temperatura, equilíbrio térmico, substâncias termométricas, grandezas termométricas e termômetro.

ATIVIDADE 1. Temperatura, equilíbrio térmico, substâncias termométricas, grandezas termométricas e termômetro. ATIVIDADE 1 1) PROBLEMATIZAÇÃO: É comum as pessoas avaliarem o estado térmico de um corpo pela sensação de quente ou frio que sentem ao tocá-lo. Entretanto, até que ponto se pode confiar em sensações?

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE HOLOGRAFIA

EXPOSIÇÃO DE HOLOGRAFIA Universidade Estadual de Campinas Instituto de Física.Gleb Wataghin. EXPOSIÇÃO DE HOLOGRAFIA Apresentação dos experimentos com rede de difração, reflexão e refração Eduardo Salmazo Orientador: Prof. José

Leia mais

Física PRÉ VESTIBULAR / / Aluno: Nº: Turma: PRÉ-VESTIBULAR EXERCÍCIOS LENTES E VISÃO

Física PRÉ VESTIBULAR / / Aluno: Nº: Turma: PRÉ-VESTIBULAR EXERCÍCIOS LENTES E VISÃO PRÉ VESTIBULAR Física / / PRÉ-VESTIBULAR Aluno: Nº: Turma: EXERCÍCIOS LENTES E VISÃO 01. Sherlock Holmes neste dia usava seu cachimbo e uma instrumento ótico que permitia uma análise ainda mais nítida

Leia mais

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 9. OS A/B/C PROF. A GRAZIELA

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 9. OS A/B/C PROF. A GRAZIELA ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 9. OS A/B/C PROF. A GRAZIELA QUESTÃO 1) Atente para a ilustração e os fragmentos de texto abaixo. Utilize-os para responder aos itens da questão 1. [ 1 ] Em muitos parques

Leia mais

Atividades de Aprimoramento Física 2ª série do Ensino Médio

Atividades de Aprimoramento Física 2ª série do Ensino Médio Atividades de Aprimoramento Física 2ª série do Ensino Médio 01 - (ACAFE SC/2012) A figura abaixo mostra esquematicamente o olho humano, enfatizando nos casos I e II os dois defeitos de visão mais comuns.

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Campus Nilópolis Ana Paula Inacio Diório AS MÍDIAS

Leia mais

Projeto CAPAZ Biblioteca Comunicação na Ótica

Projeto CAPAZ Biblioteca Comunicação na Ótica 1 Comunicação na Ótica Transformando complicadas características técnicas em convincentes argumentos de venda É verdade que estamos passando por uma fase da Óptica onde a informação tem sido a principal

Leia mais

ÓTICA COM ÍNDICE DE REFRAÇÃO NEGATIVO

ÓTICA COM ÍNDICE DE REFRAÇÃO NEGATIVO Ótica com Índice de Refração Negativo 1 ÓTICA COM ÍNDICE DE REFRAÇÃO NEGATIVO Walter S. Santos 1, Antonio Carlos F. Santos 2, Carlos Eduardo Aguiar 2 1 Colégio Pedro II, Rio de Janeiro 2 Instituto de Física,

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

1- REFRAÇÃO LUMINOSA é a variação de velocidade da luz devido à mudança do meio de propagação. refração do meio em que o raio se encontra.

1- REFRAÇÃO LUMINOSA é a variação de velocidade da luz devido à mudança do meio de propagação. refração do meio em que o raio se encontra. REFRAÇÃO - LENTES - REFRAÇÃO LUMINOSA é a variação de velocidade da luz devido à mudaça do meio de propagação. - Ídice de refração absoluto: é uma relação etre a velocidade da luz em um determiado meio

Leia mais