Calibrações. Figura 1 - Calibração da sonda (não confinada). 2 / 5
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- João Lucas Galindo
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1 No início e no fim de cada ensaio é necessário proceder à calibração da sonda e do sistema, de modo a poder descontar a inércia da membrana aos resultados obtidos no ensaio. Estas calibrações permitem então determinar a resistência intrínseca à membrana e verificar as perdas de energia no sistema (unidade de controlo, tubagem e sonda). Antes de iniciar as calibrações é necessário saturar o sistema, ou seja, é essencial proceder à eliminação do ar no circuito da água. Etapa na qual se abre a válvula terminal da sonda (sem a desenroscar totalmente) e a válvula 9 (na unidade de controlo) a 0,25 bar para provocar a saída de água. Nesta etapa com a saída de água deve-se elevar esta zona terminal da sonda, para se tirar partido das diferentes densidades da água e ar, para que o ar saia mais facilmente. Quando se deixa de ter interrupções de saída de água é porque saíram as bolhas todas de ar. Aperta-se bem a válvula terminal e abre-se o sistema (válvula 9) para recuperar a água que ainda estava na sonda. No final desta operação tem de se repor o nível de água na escala volumétrica, para compensar a água perdida. Os procedimentos, para as calibrações, consistem na execução de patamares de pressão, com um diferencia de -1,0 bar entra a célula central e as de guarda, com a sonda à superfície calibração da sonda (condição não confinada Figura 1) e dentro de um tubo de aço indeformável com diâmetro ligeiramente superior ao da sonda, para a calibração ser executada o mais rapidamente possível calibração do sistema (condição confinada Figura 2). As calibrações são realizadas de forma a compensar os efeitos das perdas de volume e de pressão, respectivamente e têm o objectivo de traçar a curva de calibração (Figura 3). Para a calibração da sonda faz-se normalmente 6 patamares de pressão, até aos 1,5 bar e serve para calibrar a resistência da membrana. No entanto a pressão máxima depende do tipo de membrana exterior e com o volume máximo que o equipamento suporta, ou seja, nesta calibração e em todo o ensaio não se deve deixar esvaziar por completo a água que se observa na escala volumétrica. Os patamares são feitos, normalmente de 0,25 bar em 0,25 bar (0,0; 0,25; 0,50; 1,00; 1,25; 1,50). Quanto à calibração do sistema são feitos patamares de pressão, sendo nesta situação os mais largos, pois o objectivo é obter os últimos 4 a 5 pontos do ramo rectilíneo da curva com grandes pressões (após a membrana estabilizar contra as paredes do tubo). 1 / 5
2 Figura 1 - Calibração da sonda (não confinada). 2 / 5
3 A volume ser Figura subtraídos 2 Vc - 3 Calibração apresenta e a pressão aos valores da curvas Pc(pressão sonda lidos típicas (confinada). na unidade obtida de calibração através de controlo: obtidas calibração com o para pressiómetroménard. perda de pressão) Odevem 3 / 5
4 Figura 3 - Curvas de calibração da perda de volume e pressão (ASTM D ) Pelo que: Onde: Correcções Os perdas correcções: Assim eles dados a Pm = obtidos volume coeficiente = pressão dados e pressão. ensaio lida de obtidos compressibilidade no pressiométrico manómetro Este processo de do unidade é constituído Ménard sistema de precisam (?V/?P) controlo. essencialmente em cm3/kpa; Para determinada devida água - que além apenas Pressiómétrica; Hidrostática; Volumétrica. ao unidade são peso das profundidade, calculados calibrações da de resultados coluna controlo de apresentadas as parâmetros. corrigidos e água pressões o ponto compreendida são médio lidas anteriormente, representativos no da manómetro sonda entre a pressiométrica sempre superfície do devem comportamento que livre correcção ser um (Figura acrescidas do ensaio reservatório três devido do 4). é solo, executado tipos da às carga e de de é com a Figura 4 - Correcção da altura piezométrica (Rodrigues, 2003). A pressão real da sonda deve ser expressa por: Onde: P= Pressão aplicada ao solo; Pm = Pressão lida no manómetro da unidade de controlo; 4 / 5
5 Pi Pc= A controlo pressão e a meia hidrostática; obtida altura através é da devida célula da calibração à central diferença de por entre medida perda a altura de e é pressão. dada do manómetro por (Baguelin na et unidade al. 1978): de Onde:?w = peso específico da água (9,8 KPa);?h = (z + a) altura entre o manómetro e o meio da célula de medida. Para a correcção do volume utiliza-se a expressão: Onde:V= Os as fundações. pressiométrica (Figura o características registos Vm= Vc= volume A corrigidos aplicado devido mecânicas lido permitem no às à volumímetro sonda; perdas obter solo e diagramas compressibilidade posteriormente unidade tensão-deformação controlo; efectuar sistema. T calculado que P0 tamanho é ponto pressão PF estado furo, tensões 5), OA AB embora aplicada, de a correspondente partir tensões no onde ponto pseudo-elástica declive insitu, algumas adaptação é A possível à corresponde são projecção condicionantes. recta as da observar mesmas da sonda que qual do às melhor volume condições às se do as paredes Neste obtém que diversas injectado ajusta ponto o módulo fases repouso solo furo, nesta é ao definida do em fim pressiométrico o teoricamente fase. ensaio: dimensionamento repouso do solo. que a 60s Teoricamente permitem em e antes relacionada função de Ménard curva determinar o inicial da cavidade admite-se rotura, (PL) dado Fase e marca B a por BC solo. indica de curva Vi= fluência - o Fase final o começa V0+Vc valor plástica, fase onde a ter elástica o V0 uma solo é a assímptota começa do ordenada solo. a deformar-se na no direcção ponto A e consideravelmente vertical, Vc o volume definida inicial pela até pressão atingir sonda. execução alimite Ocom (E PM ) Figura 5 - Curva pressiométrica ideal do ensaio Ménard (Sandroni e Brandt, 1983). 5 / 5
A pressão inicial corresponde à pressão necessária para a sonda entrar em contacto com as
Os dados obtidos do ensaio pressiométrico Ménard precisam correcção vido às perdas volume e pressão. Este processo é constituído essencialmente por três tipos correcções: pressiómétrica, hidrostática e
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