UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE LETRAS DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA, PORTUGUÊS E LÍNGUAS CLÁSSICAS

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1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE LETRAS DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA, PORTUGUÊS E LÍNGUAS CLÁSSICAS O PERCURSO SEMÂNTICO DE ALGUNS VOCÁBULOS DO PAJUBÁ: gírias faladas pelas bichas NEURIVAN GONÇALVES NETTO JUNIOR 13/ Artigo final da disciplina Seminário de Português como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em Letras Português. Orientadora: Profª Drª Marina Maria Silva Magalhães Brasília, 2018.

2 RESUMO Neste trabalho será realizada a análise de alguns itens lexicais do pajubá a partir de dados coletados por meio de pesquisas em dicionários e gravações de situações comunicativas naturais. Os itens lexicais selecionados terão seu significado discutido de maneira que se apresente o percurso semântico de cada um deles a partir da língua de origem até o uso no contexto atual pela comunidade LGBTQ+, incluindo as possíveis variações de significados que alguns deles venham a apresentar conforme o contexto em que ocorrem. Palavras chave: pajubá, LGBTQ+, semântica.

3 INTRODUÇÃO O pajubá (também conhecido por bajubá) é um socioleto, ou seja, é uma forma de linguagem utilizada por grupos de indivíduos específicos para se comunicar entre si. O pajubá pode ser definido como a comunicação utilizada pela comunidade LGBTQ+ 1, caracterizada pelo uso de palavras de línguas diversas, onde as fontes mais fortes que são incorporadas a essa comunicação consistem em: iorubá, francês e inglês. Estudar esse tipo de variação linguística é importante porque ultrapassa os limites da descrição de uma forma de socialização específica de uma comunidade em que essa comunicação está presente, caracterizando também a construção social da identidade de onde ela está inserida, sendo no caso do pajubá, a identidade de gênero. É importante salientar que os itens lexicais utilizados no pajubá não são usados exclusivamente pela comunidade LGBTQ+. Entretanto, o início da utilização de termos de outras línguas, principalmente africanas, nesta comunidade tem como origem a utilização desse socioleto pelas travestis como uma forma de código linguístico, devido ao fato de que, diante dos riscos diários encontrados pela maioria das travestis 2 e transexuais 3 que vivem em situações de vulnerabilidade no Brasil, a linguagem pode ser usada como espécie de escudo e proteção entre elas. Assim, o pajubá surgiu como uma forma de resistência e sobrevivência entre travestis e transexuais e, posteriormente, a comunidade LGBTQ+ se apropriou também dessa maneira de se comunicar em código, expandindo o pajubá para outras esferas. O pajubá, como um socioleto, isto é, a variante de uma língua falada por um grupo social, uma classe social ou subcultura, se enquadra no âmbito linguístico da gíria, definida também como uma linguagem de caráter popular, criada e usada por determinados grupos sociais. No caso do pajubá, essa linguagem surgiu, como explicado mais acima, especificamente como forma de comunicação pelo grupo social das travestis e posteriormente se estendeu à comunidade LGBT, ou seja, é um tipo de linguagem empregada em um 1 LGBTQ+ é a sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Queer, e o + indica outras identidades de gêneros. (Queer pessoas que não seguem o modelo de heterossexualidade ou binarismo de gênero. Transgenero- são pessoas que têm uma identidade de gênero, ou expressão de gênero diferente de seu sexo atribuído.) 2 Travesti é um termo mais marginalizado. Está permeado de questões econômicas e sociais. Quando a pessoa se sente uma mulher em um corpo de homem e é de classe econômica e social mais simples, ela é denominada travesti. 3 Transexual é aquela cujo corpo (do ponto de vista biológico) possui características masculinas e se sente do gênero feminino, ou possui características biológicas femininas e se sente um homem.

4 determinado grupo social, mas que pode se estender à sociedade em razão do grau de aceitação 4. O dicionário apresenta a gíria como: 1-Linguagem característica de um grupo profissional ou sociocultural. 2- Linguagem usada por determinado grupo, geralmente incompreensível para quem não pertence ao grupo e que serve também como meio de realçar a sua especificidade. 3- Linguagem considerada grosseira ou rude. 4- Manha, esperteza, astúcia. 5- Circunlocução afetada. ( Dessa forma, a gíria pode ser definida em termos gerais como a comunicação que é constituída por códigos organizados e convencionados por grupos pré-determinados, como exemplo, o grupo dos homossexuais. Preti descreve a gíria como: A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social. Torna-se difícil analisar esse fenômeno sob um enfoque geográfico, embora possa afirmar-se que a gíria é predominantemente um vocabulário urbano. Mas, de qualquer ponto geográfico que possamos partir, a gíria estará sempre ligada a um grupo social diferente. Mas também é possível dizer que é na maior variedade das situações de interação da cidade que ela surge como um importante recurso de expressividade. (PRETI, 2011, p.01) O pajubá, portanto, se enquadra na vertente de gíria de grupo, pois ele é usado por um grupo social de determinadas pessoas, ou seja, o uso e entendimento da maioria das palavras utilizadas nessa linguagem é praticamente exclusivo dos falantes dessa gíria. A gíria de grupo é restrita às pessoas do grupo, pois só elas são capazes de decifrar o que está sendo dito; código entre seus membros; meio de identificação própria, peculiar; expressão de sentimentos de restrição relativos à sociedade; representa uma escolha social 5. Outro aspecto muito importante em torno da gíria é que ela tem um caráter muito dinâmico, ou seja, há uma mudança linguística no contexto das gírias e seu significado pode ser alterado ou substituído. Preti observa também que: Há um processo muito dinâmico na renovação da gíria que, quase sempre, é muito efêmera. Quando um vocábulo da gíria de grupo se torna conhecido e, por isso, há necessidade de substituí-lo por outro, podem ocorrer três possibilidades: 1) ele volta ao vocabulário comum; 2) ele desaparece, tornando- se um arcaísmo gírio; 3) ele se

5 liga a outros vocabulários de grupo, com modificação de sentido. (PRETI, 2011, p. 04) Em relação ao contexto da gíria LGBTQ+, não se pode inferir que de fato há mudanças profundas nessa linguagem, tendo em vista que o iorubá é uma das fortes fontes lexicais do pajubá e que geralmente as palavras utilizadas no pajubá que vieram via candomblé mantêm de certa forma o significado que possuem no âmbito da liturgia, porém sem conotação religiosa, como será analisado mais adiante. Geralmente as gírias são originárias de classes menos favorecidas e ou de grupos marginalizados, como os homossexuais, negros e pobres e nascem da necessidade de adaptação social de indivíduos pertencentes a esses grupos. Sobre isso, Pretti afirma que: Quanto a esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de auto-afirmação na sociedade, dizemos que essas marcas constituem signos de grupo. [...]. No caso específico da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria ao vocabulário de grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo mundo inusitado, seja pelo conflito que estabelecem com a sociedade. (PRETI, 2011, p. 2) No cotidiano percebemos que as diversas gírias utilizadas pela maioria das pessoas acabam se tornando traços de expressão que podem caracterizar determinadas regiões do país. No contexto brasiliense, por exemplo, a expressão véi se tornou uma palavra bastante utilizada para diferentes situações de comunicação. O estudo das variantes linguísticas dentro de um contexto de uso, é objeto de investigação da Sociolinguística, a área do saber que estuda as variações no âmbito lexical e das construções de uma língua, com um caráter cientifico, voltando a atenção para um tipo de investigação que relaciona aspectos linguísticos e sociais.

6 1. CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE AS ORIGENS DO PAJUBÁ E SUA FUNCIONALIDADE. A relação do Brasil com a África é muito rica e abarca muitos aspectos. O grande apontamento visível em relação a essa aproximação entre o continente africano e o Brasil é sobre a importante relação das religiões de matrizes africanas com o nosso país. A influência das religiões de matrizes africanas tem como consequência a utilização de muitas palavras usadas nas rezas, liturgias e etc. que estão presentes nos dias atuais dos brasileiros. É importante frisar que a utilização dessas palavras não se restringe apenas à liturgia. O elo entre a sociedade brasileira e o continente africano tem como uma grande referência a influência das línguas africanas no vocabulário do português, em que o iorubá apresentou contribuição importante. É a língua iorubá uma das principais fontes do pajubá e por isso o foco deste trabalho. O idioma iorubá conseguiu resistir e permanecer nas rezas, cantigas a atos praticados no candomblé, uma religião de matriz africana que veio para o Brasil na época da escravidão. As duas grandes religiões de matrizes africanas no Brasil que são umbanda e candomblé se diferem também na questão linguística. Na umbanda reza-se e cultua-se o seus atos em português e seus orixás se fundem com os santos do catolicismo. Já no candomblé, as raízes linguísticas africanas são mantidas, ou seja, os principais rituais da religião são realizados e cantados em iorubá, motivo importante para apontar a influência do candomblé nas gírias do pajubá. A aproximação dos homossexuais em terreiros de candomblé se dá em virtude da aceitação deles nesse tipo de espaço. Dessa forma, é possível verificar que o vocabulário iorubá utilizado nos terreiros de candomblé acabou por influenciar a origem de uma linguagem codificada utilizada pela comunidade LGBTQ+. O pajubá quando escutado por uma pessoa fora da comunidade LGBTQ+ ou por uma pessoa leiga do candomblé, pode causar estranhamento, pois a maioria das palavras são desconhecidas, o que força a ideia do pajubá ser uma linguagem quase secreta e entendida por nichos de pessoas exclusivas. Os usuários da língua que provém do iorubá, o bajubá, utilizam-na quando estão reunidos em suas comunidades de prática (cf. Rampton, 2006), muitas vezes para falar sobre determinado assunto, para que outros ao redor não saibam do que estão

7 falando, como se fosse uma espécie de código. Alguns adolescentes utilizam gírias com a mesma finalidade. Algumas expressões e termos que a comunidade LGBT utiliza não ficam presos somente a esta. Algumas pessoas, especialmente mulheres, também as utilizam quase no mesmo contexto. Por exemplo, quando nos remetemos à fofoca, a comunidade LGBT utiliza o termo babado, e, quando algumas mulheres estão reunidas utilizam este termo para se referir ao mesmo que a comunidade LGBT criou/adotou. O significado das gírias também varia de região para região. ( 2. METODOLOGIA A metodologia da pesquisa empregada neste artigo tem como natureza a exploratória, pois consiste na tentativa de explicar fenômenos presentes na língua portuguesa, mais especificamente no socioleto pajubá, com hipóteses e ideias. A fonte bibliográfica utilizada nesta pesquisa tem caráter secundário, pois relaciona informações retiradas de dicionários, publicações em sites, e de vídeos postados na internet. A coleta de dados foi realizada pelo próprio autor, a partir de entrevistas e conversas. A interpretação dos resultados dessa pesquisa é qualitativa, pois a investigação é apresentada por conceitos e ideias de caráter subjetivo sobre o objeto analisado. A investigação desse artigo se iniciou a partir de entrevistas e conversas com falantes do pajubá. A proposta da coleta de dados empíricos teve como foco notar a presença de expressões desse socioleto em conversas naturais ou em entrevistas. As conversas obtidas durante o processo de pesquisa foram gravadas em áudio e depois transcritas. A utilização das transcrições presentes neste artigo foi empregada nos trechos para exemplificar como as expressões são utilizadas no cotidiano desse grupo. A escolha das palavras utilizadas na pesquisa e retiradas do dicionário em iorubá foi feita de forma seletiva. As palavras selecionadas do dicionário em iorubá para a investigação foram coletadas de acordo com a sua aproximação e semelhança fonética e semântica com as expressões utilizadas no socioleto pajubá. Logo, a busca no dicionário físico em iorubá foi paralela à pesquisa feita no dicionário do vocabulário da comunidade LGBTQ+ encontrado na internet.

8 A coleta de dados em entrevistas aconteceu de forma incentivadora, ou seja, foi necessário estimular o entrevistado com perguntas que o levasse a responder com temas com o foco na pesquisa. As perguntas das entrevistas foram feitas às pessoas inseridas no contexto do pajubá, como gays, lésbicas e transexuais. Vídeos coletados do youtube, como o GLOSSário das bixas 2 lição ;) e o Língua dos viado Luiza Marilac ajudaram na construção da pesquisa. São vídeos feitos por travestis que explicam de forma dinâmica e direta alguns conceitos de expressões inseridas no pajubá. 3. ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS Nesta parte do trabalho será apresentada a lista de vocábulos selecionados, cada um seguido de sua análise, que inclui as seguintes informações: Item lexical de origem; item lexical como utilizado no pajubá, língua de origem; significados, desde a língua originária até o pajubá; exemplos de uso e análise do percurso semântico pelo qual passou o item lexical. Pajubá/ Pajubá Língua de origem: iorubá. iorubá: assunto, segredo, conversa, apresentação entre pessoas. candomblé: palavras e expressões provenientes de línguas africanas. pajubá: 1 - termo que define as palavras utilizadas pela comunidade, independe de ser de origem iorubá, ou seja, são todas as palavras e expressões incorporadas à linguagem desse grupo; 2- espécie de dicionário. Exemplo de uso: o pajubá dessa bicha tá feroz No contexto das religiões, a palavra pajubá é utilizada no Brasil para caracterizar uma linguagem constituída por palavras e expressões provenientes de línguas africanas, muito utilizadas por religiões como candomblé e umbanda. No meio LGBTQ+ a palavra pajubá se refere ao arcabouço de palavras usadas por eles, ou seja, é uma espécie de vocabulário LGBTQ+.

9 A partir do termo pajubá encontrado no Dicionário em Yorubá, é possível verificar que o item lexical em estudo possui a mesma fonética da palavra utilizada pela população LGBTQ+. Entretanto, é possível perceber que o significado da palavra foi alterado. No primeiro momento o significado de origem da palavra tem como teor o sentido de conversa. Na forma utilizada pelas religiões o termo é usado como sinônimo de expressões de origem africana. Já no socioleto LGBTQ+, a palavra abrange todo o tipo de palavra incorporada à linguagem do grupo e não só as palavras de origem africana. Dessa forma, é possível notar que o percurso semântico que a palavra tomou do início da sua utilização até os dias atuas, é caracterizado por um processo de expansão/extensaõ de significado, caracterizado pelo fato de o sentido do item lexical ser aumentado com o passar do tempo. Eré / Erê Língua de origem: Iorubá Iorubá: não foi encontrada a palavra erê escrita dessa forma e com esse significado. O vocábulo mais próximo encontrado no Dicionário do Yorubá é eré = brincar, favor, fazer boa ação; Candomblé: erê é um ser espiritual infantil particular de cada iaô 6 que costuma nela encarnar após os transes de incorporação do orixá de que ela faz de sacerdotisa; Pajubá: jovem, menino novinho; Exemplo de uso: Não posso ficar com esse boy, ele ainda é muito erê. A palavra erê utilizada pelas religiões de matrizes africanas no Brasil tem como significado a intermediação entre a pessoa e o seu orixá. Em iorubá a palavra eré tem sentido de brincar, fazer boa ação, mas o significado de brincar pode estar relacionado e ter se estendido à noção de criança. Criança em iourubá é escrita como omodé. No socialeto LGBTQ+ a palavra erê se refere a uma pessoa nova, jovem, menino novinho. É possível notar que a palavra erê nos três contextos possui uma conotação semântica diferente, mas existe uma relação entre elas no que se refere ao sentido mais amplo de criança. O processo 6 Palavra de origem iorubá, é a denominação dos filhos-de-santo já iniciados na Feitura de santo, que ainda não completaram o período de 7 anos da iniciação. Só após a obrigação de 7 anos ele se tornará um Egbomi (irmão mais velho). (

10 semântico percebido no percurso da palavra erê foi o de alteração de significado da noção de brincar para a noção de ser espiritual infantil, em que podemos salientar a relação entre os significados. Já o significado da palavra no âmbito do candomblé sofreu alteração ao ser incorporado ao léxico do pajubá por perder a conotação religiosa e manter apenas o sentido de jovem/menino. Assim, podemos caracterizar o processo de mudança como sendo ativado por contato semântico, o que ocorre quando um item lexical existente adquire um outro significado a partir de um contexto específico. Báfohùn / Bafo Língua de origem: iorubá Iorubá: conversar; Pajubá: bafo pode significar contar uma fofoca. Fato que pode dar o que falar! Tanto bafo quanto babado podem significar tanto briga/confusão, quanto algo muito bom, dependendo do contexto. ( Exemplo de uso: Amiga, preciso te contar um bafo/ A festa foi um bafo! A palavra encontrada no Dicionário em Yorubá é a báfohùn, sua fonética e grafia são próximas da palavra bafo. Em relação a conotação semântica as palavras possuem sentidos diferentes. Na palavra de origem o seu sentido é o de apenas conversar. Em pajubá, a palavra bafo denomina algum tipo de fofoca ou desavença. Dependendo da forma em que a expressão bafo for usada, ela também pode ser utilizada para adjetivar no sentido bom. É possível notar que o percurso semântico feito pela palavra tem características de mutação ou alteração, pois o seu significado no pajubá é diferente de sua origem. Báfà / Bafafá Língua de origem: iorubá Iorubá: discutir, conversar.

11 Pajubá: bafafá significa confusão. Exemplo de uso: A bicha não aceitou a devolução, foi um bafafá. Bàfà e a palavra bafafá têm a mesma fonética até as duas primeiras silabas das palavras. A semântica das duas palavras também é similar: bàfá no sentido de discutir se aproxima da palavra no pajubá bafafá. A palavra bafafá também é comumente usada pelas pessoas no modo geral, isto é, foi incorporada ao léxico informal do português. O percurso semântico percebido nesse processo foi o de alteração sutil de significado, caracterizada como um desvio, pois a palavra se especializou para expressar a conotação mais negativa do termo original. O desvio é o processo de mudança semântica por meio do qual um item lexical continua a existir, apesar de seu significado mudar (desviar) sem sofrer grandes alterações no seu campo semântico original. Àjeku / Ajeum Língua de origem: iorubá Iorubá: Alimento deixado no prato pelo comensal. Sobra, migalha. Pajubá: Ajeum = comida, rango, gororoba, ebó 7. Exemplo de uso: Tô com fome, tem um ajeum ai?. A palavra ajeku possui o significado relacionado à comida como encontrada no Dicionário em Yorubá. Foi possível notar que muitas palavras em iorubá que começam com Aje têm ligação com comida ou utensílios da cozinha. Dessa forma, é possível perceber que a forma aje deve significar comida. No pajubá a palavra ajeum significa qualquer tipo de comida e não somente uma específica. As palavras ajeku e ajeum possuem proximidades semânticas, pois as duas estão relacionadas à noção de alimento. Logo, o seu percurso semântico passou por um processo de alteração sutil de significado, isto é, um desvio, conforme definido anteriormente, fazendo com que a conotação o da palavra de origem permanecesse com o mesmo sentido geral, havendo apenas a perda do significado religioso da palavra. 7 Ebó (do iorubá ẹbọ, oferta ou oferenda) é uma oferenda das religiões afro-brasileiras dedicada a algum orixá, podendo ou não envolver o sacrifício animal. (

12 Àmoná / mona Língua de origem: iorubá Iorubá: Guia, líder, chefe. Pajubá: significa mulher, mas é frequentemente usado para denominar homossexual masculino; muitas palavras utilizadas pela comunidade LGBTQ+ são utilizadas no gênero feminino por conta da proximidade e empatia pelo gênero. Exemplo de uso: se liga no picumã da mona! As palavras àmoná em iourubá e mona no pajubá possuem proximidades por conta da sua forma fonética. A mudança fonética existente entre as duas é o de desaparecimento de algumas vogais da palavra originária, podendo a vogal inicial a ter sido reinterpredata no português como um artigo feminino, o que explicaria sua omissão no pajubá. No seu primeiro significado, contrastando com o segundo significado, é possível notar que não há similaridade entre as duas noções. No pajubá a palavra mona é comumente usada e não se infere que a pessoa que está sendo chamada por meio desse termo exerce qualquer espécie de liderança. O processo de mudança percebido na análise semântica dessa palavra foi o de alteração, uma vez que se perdeu o significado de liderança, passando o vocábulo a expressar mulher/ homossexual masculino. Ilékilé / ilê Língua de origem: iorubá Iorubá: casa de qualquer espécie; Candomblé: ilê-orixá significa casa do orixá; Pajubá: casa, residência, moradia, cafofo; Exemplo de uso: mana, seu boy vai para seu ilê?

13 As palavras ilékile do iorubá e ilê do pajubá possuem o mesmo sentido, pois todas elas se referem à casa, ou seja, não houve alteração semântica, logo, o processo semântico ocorrido nessa palavra é o de manutenção de significado. É importante ressaltar, no entanto, que a utilização do vocábulo ilê no pajubá perdeu a conotação religiosa presente no candomblé. Picumã Língua de origem: Tupi-guarani Tupi: é a fuligem que se forma, devido ao contato direto de um utensílio com o fogo; Pajubá: peruca, cabeleira; cabelo; Exemplo de uso: O picumã daquela amapô é muito bafo. O processo de aceitação da palavra picumã no vocábulo LGBTQ+ é interessante, pois não há nenhuma alteração de metafonia na palavra. A palavra em sua origem apresenta o sentido relacionado à fuligem. No pajubá a palavra ganha significado diferente, passando a ser relacionada a cabelo. É possível aferir que no pajubá a palavra ganhou essa conotação pelo fato da fuligem que se forma durante o contato com o fogo, comum em cozinhas equipadas com fogões de lenha, muito usados no passado, apresenta o formato de cabelo preto. Nota-se que o processo semântico da palavra usada no pajubá foi desencadeado pela semelhança entre a fuligem e o cabelo. Dessa forma, a semântica original da palavra e o sentido como ela é usada no pajubá são diferentes, ou seja, o vocábulo passou por um processo de alteração completa do seu sentido. Odara Língua de origem: Hindu Hindu: significa paz e tranquilidade; Pajubá: bonito, elegante, vivaz;

14 Candomblé: Na religião do candomblé, odara é um tipo de exu, que significa algo infinito, que não tem começo nem fim, é o que na religião acreditam como ser o princípio de tudo, o responsável pela criação do homem, e existem diversos tipos de exus. Exemplo de uso: não quero problema pra minha cabeça, quero ficar é odara que nem ela. O termo odara em seu sentido de origem abarca o significado de paz, serenidade e tranquilidade. Na religião do candomblé odara é um tipo de exu bom, exu guia, que mostra o caminho para as pessoas, que vai na frente e que cuida. Há, assim, uma relação clara de significado entre a palavras em sua origem hindu e a acepção adquirida no candomblé. A palavra é bastante difundida no vocabulário brasileiro. Uma hipótese que explica a utilização do termo até por quem não tem ligação com a religião do candomblé é a sua difusão por meio da letra de música composta por Caetano Veloso Odara. Nos versos do músico é perceptível que a expressão odara é uma forma de sentimento bom, energia boa ou que leva paz: Deixa eu dançar pro meu corpo ficar odara /Minha cara, minha cuca ficar odara. No pajubá o termo ganha novo significado. O sentido da palavra ainda é em torno de adjetivos que denotam algo positivo. Entretanto, odara passa a qualificar o ser humano e não mais só o ser espiritual como algo bonito e belo. Logo, a semântica da palavra de origem até o uso no vocabulário LGBTQ+ passou por mudanças e o seu sentido não é o mesmo como o de origem, podendo o seu processo semântico ser caraterizado como alteração do tipo figurativa, isto é, quando há um deslocamento (na maioria das vezes intencional) do sentido original de uma palavra, por meio dos processos tradicionalmente conhecidos como metáfora, metonímia etc.

15 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao decorrer da discussão apresentada neste artigo, foi razoável observar que dentro da língua portuguesa é possível encontrar formas de linguagens de grupos legítimas, como o pajubá. O pajubá e a implicação da análise semântica de alguns vocábulos dessa gíria trouxe a tona como as línguas, mais especificamente o iorubá, muito presente na pesquisa, e as religiões de matrizes africanas, estão presente na fala cotidiana do brasileiro. O pajubá é uma forma de linguagem utilizada pela comunidade LGBTQ+ e é vista na sociolinguística como gíria de grupo ou socioleto. Ao longo dessa pesquisa, sustenta-se também que a gíria tem caráter dinâmico, e que dependo do tempo pode haver mudança linguística significativa no seu uso, podendo ter o seu significado alterado ou substituído por outra expressão. A análise de alguns vocábulos permitiu ver que não há mudanças profundas na maioria das palavras utilizada na pesquisa em relação ao percurso semântico da expressão desde sua língua de origem até o pajubá. Porém, as mudanças são significativas quando colocadas de um ponto de vista de falantes da língua portuguesa que não estão inseridos dentro dos nichos que utilizam esse tipo de comunicação. Os processos de mudança por quais passaram alguns dos vocábulos aqui analisados, desde a origem até o pajubá, reforçam a ideia de que um item lexical pode ter o seu significado alterado em termos de extensão, desvio ou aquisição de semântica figurativa.

16 REFERÊNCIAS CLEMENTINO, Daniel. Dicionário Informal Acesso em: 13 jun. 2018; Dicionário < Acesso em: 21 mar. 2018; Dicionário Bichês. < Acesso em: 17 mai. 2018; FONSECA JUNIOR, Eduardo. Dicionário Yorubá (Nagô). Rio de Janeiro. Sociedade Yorubana Teológica de Cultura Afro-Brasil. 1983; FREITAS, Carolina. Sexo em dúvida, A diferença entre Transexual, Travesti e Transgênero < Acesso em: 13 jun. 2018; GLOSSário das Bixas 1ª lição ;) < > Acesso em: 17 mai LAU, Héliton Diego. A (des)informação do bajubá: fatores da linguagem da comunidade LGBT para a sociedade. < Acesso em: 4 jun. 2018; LAYTANO, Dante de. Os africanismos do dialeto gaúcho; Revista do Instituto Histórico e Geografico do Rio Grande do Sul II Trimestre do Ano XVI, Porto Alegre, MARILAC, Luiza. Língua dos viados < Acesso em: 3 abr. 2018; PRETI, Dino Fioravante. O léxico na linguagem popular: a gíria. Disponível em: Acesso em: ; Significado de Pesquisa qualitativa; < > Acesso em: 4 jun. 2018; VILARINHO, Sabrina. Gíria < > Acesso em: 21 mar Wikipédia, Ebó < Acesso em: 13 jun. 2018;

17 Wikipédia, Socioleto < Acesso em: 4 jun. 2018;

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