Proposta de estudo das representações sociais de docentes/facilitadores sobre o processo grupal

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1 Proposta de estudo das representações sociais de docentes/facilitadores sobre o processo grupal Josefa Sônia Oliveira Feitoza (UFPB) sonia_feitosa@gmail.com Kleyber Dantas Torres de Araújo (UFPB) kleyber.araujo@gmail.com Alana Mayara Oliveira Feitoza (UFPB) alana_mayara@hotmail.com Vilma Maria de Oliveira (UFPB) vilminha_oliveira70@hotmail.com Resumo: A finalidade deste estudo será o de investigar as representações sociais de docentes/facilitadores sobre o processo grupal em sala de aula. Os objetivos específicos são: identificar as facilidades e dificuldades na condução do grupo pelo docente/facilitador; descrever a estrutura e funcionamento de grupo na percepção do docente/facilitador; identificar o perfil do docente/facilitador. O método utilizado será o descritivo e exploratório. Será aplicado na coleta de dados um questionário estruturado com questões especifícas de modo que atenda aos objetivos do trabalho com 30 docentes/facilitadores, contendo questões que incluem: dados pessoais (idade, sexo, escolaridade) e questoes abertas que dizem respeito ao processo grupal vivenciado pelos docentes/facilitadores. Os dados coletados serão analisados por meio da abordagem qualitativa e quantitativa. A abordagem quantitativa será utilizada nas variáveis quantificáveis e tratados estatisticamente. A analise qualitativa apresenta certas características particulares. Desse modo, o estudo das representações sociais irá contribuir para a compreensão do processo grupal produzindo conhecimentos recentes sobre o tema. Palavras-chave: Representação social; Docente/Facilitador; Processo grupal. 1. Introdução: O objetivo deste estudo será o de investigar as representações sociais de docentes/facilitadores sobre o processo grupal em sala de aula. Os objetivos específicos serão: identificar as facilidades e dificuldades na condução do grupo pelo docente/facilitador; descrever a estrutura e funcionamento de grupo na representação percepção do docente/facilitador, e; identificar o perfil do docente/facilitador participante da pesquisa. A escolha do tema merece atenção especial devido à importância da atuação deste profissional que necessita atuar nos grupos de forma competente, além do que possibilitará novos resultados sobre o tema, contribuindo com literatura recente. O presente estudo encontra-se estruturado da seguinte forma: introdução, onde constam os objetivos e a importância do trabalho, em seguida, aborda-se o marco teórico sobre o tema. Após apresenta-se o método, que inclui o tipo de pesquisa, participantes, instrumento, procedimentos análise de dados, e por fim as referências utilizadas no estudo. 2. Marco teórico As seções subsequentes referem-se aos aspectos teóricos da teoria das representações sociais, bem como, descreve-se a procedência das representações sociais, a ancoragem e objetivação no âmbito das representações sociais e considerações gerais sobre grupos. 2.1 A teoria das representações sociais 1

2 O estudo das representações sociais, neste trabalho, será discutido na ótica dos autores: Moscovici, Jodelet, Abric, Oliveira, Guareschi, Werba e Spink. Para Moscovici (1978), as representações sociais configuram-se como um conjunto de conceitos, proposições e explicações originadas na vida cotidiana no curso de comunicações interpessoais, estando relacionadas com a maneira com que os homens pensam, agem, procuram compreender o sentido de suas ações e pensamentos. Seu estudo focaliza no que os seres humanos tentam captar e compreender as coisas que os circundam. As representações sociais permitem englobar todo o dinamismo e mobilidade, que são características da vida moderna, definindo como um espaço psicosociológico peculiar para sua teoria, afastando-se do aspecto sociológico da noção original. As representações só existem no contexto de um determinado grupo social e são valorizados a linguagem verbal, as práticas discursivas, o senso comum, os significados e o processo das interações sociais. Para o Moscovici (1961) as representações se estruturam a partir de dois elementos tão indissociáveis como a frente e o verso de uma folha de papel: a face figurativa e a face simbólica. Por um lado, a cada imagem está associado um conjunto de significados e, por outro que, os significados tendem a se condensar. Moscovici (2003) defende que para compreender melhor o funcionamento do comportamento humano e o modo como os atores sociais se agrupam, devem-se considerar conjuntamente os afetos, as condutas, a organização, a sistematização de como eles compartilha crenças, atitudes, valores, perspectivas futuras e experiências sociais. Este autor (1978) aponta três dimensões que as representações sociais possuem que são a informação, o campo de representação ou imagem e a atitude. A informação está relacionada com a sistematização de um conhecimento que determinado grupo tem sobre um objeto social. Esta informação condiciona o tipo de representação que o grupo terá do objeto. O campo de representação ou imagem remete à idéia de imagem, de modelo social, ao conteúdo concreto e limitado das proposições atinentes a um aspecto preciso do objeto da representação. Ao referir-se ao mesmo assunto cabe citar Jodelet (1988), que concebe as representações sociais como fenômenos cognitivos que explicitam o engajamento dos indivíduos numa sociedade trazendo implicações afetivas e normativas pela interiorização de experiências, práticas, modos de conduta e de pensamento, inculcadas socialmente ou transmitidas pela comunicação social, as quais aí se interligam. Na concepção de Jodelet (1988), a representação social é uma forma de conhecimento social que se generaliza como senso comum, formando um saber geral e funcional para as pessoas. Serve, inclusive, para que a atividade mental de grupos e indivíduos possa relacionar-se com as situações, acontecimentos, objetos e comunicações que lhes dizem respeito. A mediação que faz com que isso aconteça ocorre pelo contexto real no qual estas pessoas e grupos vivem, da cultura adquirida através da história, valores, códigos e das idéias respectivas de um determinado grupo social. Outro aspecto levantado pela autora é que as representações sociais são imagens compartilhadas que condensam um conjunto de significados, constituindo-se como sistemas de referência que nos permite interpretar a realidade, são, além disso, categorias que servem para classificar as circunstâncias, os fenômenos e os indivíduos com os quais mantemos relação. A autora supra citada (1988) identifica no ato de representar cinco características fundamentais: a) Representa sempre um objeto; b) Imagem e com isso pode alterar a sensação e a idéia, a percepção e o conceito; c) Tem um caráter simbólico significante; 2

3 d) Tem poder ativo e construtivo; e) Possui um caráter autônomo e generativo. Vale observar, do mesmo modo, a contribuição de Abric (2000) que conceitua representações sociais como o conjunto organizado de informações, atitudes, crenças que um indivíduo ou um grupo elabora a propósito de um objeto, de uma situação, de um conceito, de outros indivíduos ou grupos, apresentando-se como uma visão subjetiva e social da realidade. O autor propõe a organização das representações sociais em torno do seu núcleo central, sendo este o elemento que subsidia seu sentido mais fundamental e abrangente. Como característica ontológica de um núcleo central de determinada representação, conforme o autor cita-se a natureza do objeto representado, o tipo de relações que o grupo mantém com esse objeto e o sistema de valores e padrões sociais que constituem o ambiente de vida, quer em sua dimensão objetiva ou subjetiva, do indivíduo e do grupo. Nesse sentido, Abric (2000, p.31) afirma que núcleo central é todo elemento que desempenha um papel privilegiado na representação, no sentido que os outros elementos dependem dele diretamente porque é em relação a ele que se definem seu peso e seu valor para o sujeito. Apreende-se, dessa forma, que o núcleo central é o que caracteriza uma representação em si, é o que lhe confere estabilidade e identidade, sendo o elemento da representação mais estável e resistente à mudança. Spink (1998) faz referência às representações sociais enquanto formas de conhecimento, sendo estruturas cognitivo-afetivas e não podem ser reduzidas apenas ao seu conteúdo cognitivo. Precisam ser entendidas, assim, a partir do contexto que as engendram e a partir de sua funcionalidade nas interações sociais do cotidiano. Na ótica da autora o espaço social em que atua o grupo em análise, o contexto de trabalho pode também ser definido de acordo com uma perspectiva temporal que permite ser partida em três tempos, tais como: o tempo longo onde está localizado o imaginário social resultante de conteúdos cumulativos da formação cultural; o outro está relacionado ao tempo vivido, caracterizado pelo hábito adquirido na convivência do grupo; e finalmente o tempo curto, específico do uso funcional da representação. Ao se analisar os conteúdos do imaginário social tomam-se a direção do núcleo central, mais estável da representação social, enquanto a observação dos elementos periféricos nos defronta com a diversidade e a criatividade. Isto posto, as representações sociais têm versatilidade e importantes postulados que podem se combinar em seu emprego, pois tem um conceito abrangente, uma vez que compreende outros conceitos: atitudes, opiniões, imagens, ramos de conhecimento, além do mais incorpora os outros conceitos, indo mais profundo na explicação causal dos fenômenos. Desse modo, a seguir apresenta-se a origem das representações sociais como elemento importante para o seu entendimento. 2.2 Procedência das representações sociais As representações sociais inicialmente chamadas de representação coletiva têm suas origens na Sociologia e na Antropologia, através de Durkheim e de Lévi-Bruhl. Também contribuíram para a criação da teoria da representação social a teoria da linguagem de Saussure, a teoria das representações infantis de Piaget e a teoria do desenvolvimento cultural de Vigotsky. O estudo clássico que originou a Teoria das representações sociais foi La psycanalyse: son image et son public (1961), realizado por Moscovici, em Paris, no final da década de 50. 3

4 Na referida obra, o autor estudou a representação social da psicanálise para grupos específicos daquela cidade. O seu objetivo era compreender como a teoria psicanalítica se disseminava de forma diferente nos diversos grupos. Este estudo foi realizado a partir de uma necessidade que Moscovici sentia em redefinir o campo de estudo da Psicologia Social, tendo como ponto de partida o fenômeno das representações sociais. No Brasil seu estudo iniciou-se no final da década de 70. Moscovici buscou superar o conceito de representação coletiva proposto por Durkheim, explicando que este conceito determinava limites à compreensão de fenômenos que estivessem fora da ótica ideológica, mítica, religiosa ou primitiva. Considera o autor (1961) que ao longo dos últimos vinte anos, tem-se observado um movimento de confirmação e sistematização teórica do conceito de representação social inicialmente proposto por Moscovici. Sobre as representações, também, comentado por Spink (1998) que sustenta que o termo representação na psicologia é empregado em diferentes domínios, desde a psicologia Geral, que aborda o conceito de representações cognitivas dentro do paradigma construtivista, desenvolvido nos Estados Unidos sob a forma de neo-behaviorismo, passando pela psicologia do Desenvolvimento, que a partir dos estudos seminais de Piaget, busca entender os estágios do desenvolvimento das representações mentais, baseando-se nos processos de assimilação e acomodação. Na ótica da autora até mesmo a psicologia social, que se apóia no desenvolvimento da corrente sociocognitivista européia e se funda no trabalho de Serge Moscovici (1961), que, reformulando o conceito de representações coletivas de Durkeim, produziu um corpo de conhecimentos próprios, que serviu de base para uma serie de estudos posteriores, constituindo-se, atualmente, como um dos conceitos fundamentais em psicologia social. Isto posto, após breve consideração sobre a origem das representações sociais, entendeu-se como elemento essencial tecer considerações sobre os processos de ancoragem e objetivação, que será apresentado na próxima seção. 2.3 A ancoragem e objetivação no âmbito das representações sociais Existem dois processos que geram as representações sociais: ancoragem e objetivação. A ancoragem consiste na incorporação do objeto representado a um esquema de categorias já existente, ao passo que a objetivação é mais um dos processos fundamentais para o fenômeno das representações sociais. Jodelet (1988) afirma que as pessoas constroem representações sociais como uma forma de dominar, compreender e explicar os fatos e as idéias que preenchem o universo da vida. Este tipo de conhecimento prático dá sentido à realidade cotidiana. Isto pode ser captado nos processos de formação das representações sociais que são a ancoragem e a objetivação. De acordo com Moscovici (1961), ancorar consiste em classificar e denominar. A classificação é a escolha de um modelo já conhecido com o qual é comparado o objeto a ser representado, analisando se pode ou não, somar-se a tal categoria. E denominar é incluir algo numa rede de palavras específicas, com o objetivo de localizá-lo na cultura pertencente. A objetivação para o autor faz um conceito tornar-se realidade, dando materialidade a ele, por meio de uma imagem. A objetivação tenta tecer as palavras que circulam em nosso cotidiano, com algo que até então se desconhece; liga a palavra à coisa. É importante observar, também, a contribuição de Guareschi (1998) em que considera o processo de ancoragem, na maioria das vezes, também um juízo de valor, uma vez que 4

5 quando se nomeia e classifica alguém já o está classificando dentro das categorias que historicamente comportam essa dimensão valorativa. A objetivação ocorre quando a imagem deixa de ser signo e passa ser uma cópia da realidade. Incide em tornar concretas as noções abstratas, ou seja, ligar um conceito a uma imagem. Ancorar significa classificar e rotular tudo que não tem classificação ou nome. Assim, ancoragem e objetivação são fundamentais para a construção das representações sociais. (OLIVEIRA; WERBA, 2001, p.109). Logo, de acordo com o mencionado, a ancoragem versa sobre incorporação do objeto representado a um esquema de categorias que já existe, a ancoragem pode ser compreendida como a aproximação classificatória, enquanto que a objetivação é mais um dos processos fundamentais para o fenômeno das representações sociais, que faz um conceito tornar-se real, dando materialidade por meio de uma imagem. Para finalizar o eixo teórico deste capítulo, apreende-se as representações sociais como estruturas de conhecimento aplicadas no cotidiano dos sujeitos, com vistas a contribuir para a construção da realidade social, envolvendo, principalmente, afirmações, concepções, idéias, noções e suposições presentes nos discursos individuais e do coletivo que são internalizadas e exteriorizadas individualmente. Portanto, de uma maneira geral, estudar representações sociais é buscar conhecer o modo de como um grupo humano constrói um conjunto de saberes que expressam a identidade de um grupo social, as representações que ele forma sobre uma diversidade de objetos, tanto próximos como distante e principalmente o conjunto dos códigos culturais que definem em cada momento histórico as regras de uma comunidade Considerações sobre grupos Todo movimento humano está baseado na convivência em grupos: nasce, vive-se e morre-se em grupo. Assim, a grande importância do conhecimento do docente decorre do fato de que todo indivíduo passa a maior parte do tempo de sua vida em grupos, convivendo e interagindo. Desse modo, reside à relevância do docente/facilitador desenvolver um trabalho consciente e competente, conhecendo todos os processos referentes ao processo grupal. O grupo vai além da reunião de um número determinado de pessoas em um local. Pressupõe alguns pontos que envolvem todos os integrantes, incluindo o facilitador, tais como: parceria, que sugere uma relação de troca, além do respeito pelos sentimentos manifestados, em saber ouvir atentivamente o outro. A convivência em grupo inclui questões éticas, entre outras. Para entender o sentido do processo grupal é importante referenciar Lane (1984) e Martín-Baró que denominam, exatamente, processo grupal e não em grupo ou dinâmica de grupo. Contudo, não se trata apenas de diferença na denominação, mas uma diferença profunda no fenômeno estudado. Ao falar em processo, os autores remetem ao fato do próprio grupo ser uma experiência histórica, que se constrói num determinado espaço e tempo, fruto das relações que vão ocorrendo no cotidiano e que traz para a experiência presente vários aspectos gerais da sociedade, expressas nas contradições que emergem no grupo, pois segundo Martn-Baró (1989, p.207) o grupo tem sempre uma dimensão de realidade referida a seus membros e uma dimensão mais estrutural, referida à sociedade em que se produz. Ambas dimensões, a pessoal e a estrutural, estão intrinsecamente ligadas entre si. Martn-Baró (1989, p.206) conceitua grupo enquanto "uma estrutura de vínculos e relações entre pessoas que canaliza em cada circunstância suas necessidades individuais e/ou interesses coletivos". Destaca, inclusive, que um grupo é uma estrutura social, é uma realidade total, um conjunto que não pode ser reduzido à soma de seus membros. "A 5

6 totalidade do grupo supõe alguns vínculos entre os indivíduos, uma relação de interdependência que é a que estabelece o caráter de estrutura e faz das pessoas membros" Nesse contexto, Martin-Baró (1989, p.207) deixa evidente que um grupo constitui um canal de necessidades e interesses em uma situação e circunstância específica, assegurando, com isso, o caráter concreto e histórico de cada grupo. Martin-Baró (1989) apresetna três parâmetros principais para a análise do processo grupal: a) A identidade do grupo: a definição do que é e o caracteriza como tal frente a outros grupos; 2) o poder de que dispõe o grupo em suas relações com os demais grupos e, 3) a atividade grupal e mais a significação social do que produz essa atividade grupal. Três aspectos devem ser levados em conta na conformação da identidade de um grupo: a) Formalização organizativa: determinação das condições de pertencer ao grupo (normas formais ou informais, rígidas ou flexíveis, estáveis ou passageiras); requer ainda uma definição de suas partes e uma regulação das relações entre elas (divisão ou não das funções, sistematização das tarefas, distribuição de trabalho e atribuições); b) As relações com outros grupos: a dialética intergrupal produzida historicamente em cada sociedade interfere no surgimento do grupo, assim como a sua conexão com as necessidades e os interesses de uma classe social; c) A consciência de pertencer a um grupo: o grupo passa a ser para o indivíduo uma referência para sua própria identidade ou vida, criada a partir do sentimento de pertença subjetiva a um grupo. Tal sentimento contribui para que um grupo de pessoas se sintam e atuem como grupo, possibilitando a sua identificação. No tocante a relação ao poder de um grupo, o mesmo autor destaca que ele "é aquele diferencial favorável de recursos que se estabelece quando se relaciona com outros grupos em função de alguns objetivos, e que permite fazer avançar seus interesses na convivência social" (1989, p.227). Portanto, após apresentado a teoria das representações sociais e considerações gerais sobre processo grupal, a seção seguinte, refere-se ao método a ser utilizado na investigação do tema proposto. 3.Método da pesquisa Para alcançar os objetivos delineados por este trabalho, a presente seção refere-se ao tipo de pesquisa, especificando o instrumento utilizado para a coleta de dados, incluindo como serão analisados os dados, inclusive as pessoas que participarão da pesquisa. A presente pesquisa trata-se do tipo descritiva que visa conhecer, interpretar e descrever a representação social de um grupo docente/facilitadores diante de sua atuação. De acordo com Cozbi (2003) a pesquisa descritiva é importante à medida que a sociedade passou a exigir dados sobre uma série de assuntos, não se satisfazendo com a intuição e com registros sistemáticos. Para Cozbi (2003) o método de Levantamento é um meio importante para pesquisadores estudarem relações entre variáveis e a mudança de atitudes e comportamentos no decorrer do tempo, sendo concebidos como uma fotografia do pensamento e do comportamento das pessoas em dado momento. Os participantes da pesquisa serão compostos por 30 docentes/facilitadores de grupo que atuam na cidade de João Pessoa-PB. 6

7 Será utilizado para coleta de dados um questionário estruturado contendo questões que incluem: dados sócio-demográficos, questões fechadas, abertas e de múltipla escolha que dizem respeito ao processo grupal vivenciado pelos docentes/facilitadores. Nesse contexto, buscou-se elaborar questões de forma clara para que os participantes tivessem mais interesse em responder às mesmas. As perguntas do questionário foram elaboradas baseadas no referencial teórico sobre o tema, constando de questões, que incluem dados sócio-demográficos, questões objetivas e discursivas. Os dados coletados serão analisados por meio da abordagem qualitativa e quantitativa. A abordagem quantitativa será utilizada nas variáveis quantificáveis e tratados estatisticamente, como por exemplo: idade; sexo; escolaridade. A abordagem quantitativa funda-se na freqüência de aparição de certos elementos da mensagem. A abordagem qualitativa recorre a indicadores que permite inferências. Segundo Bardin (1977) a abordagem quantitativa e a qualitativa não têm o mesmo campo de ação. A primeira obtém dados descritivos através de um método estatístico. Esta analise é mais objetiva, mais fiel e mais exata, visto que a observação é mais bem controlada. A segunda é mais maleável e adaptável, a índices não previstos ou a evolução das hipóteses. A analise qualitativa apresenta certas características particulares. É válida, principalmente, na elaboração das deduções especificas sobre um acontecimento ou uma variável de inferência precisa e não em inferências geral. Pode-se dizer que o que caracteriza a analise qualitativa é o fato de a inferência, sempre que é realizada, ser fundada na presença do índice (tema, palavra, personagem, etc.), e não sobre a freqüência de sua aparição, em cada comunicação individual. (BARDIN, 1977). 4. Considerações gerais O objetivo precípuo deste estudo será o de investigar as representações sociais de docentes/facilitadores sobre o processo grupal em sala de aula, já os objetivos específicos são: identificar as facilidades e dificuldades na condução do grupo pelo docente/facilitador; descrever a estrutura e funcionamento de grupo na percepção do docente/facilitador; identificar o perfil do docente/facilitador. Isto posto, espera-sa que após ser feita e divulgada a pesquisa de campo, a mesma possa trazer contribuições teóricas para o aprofundamento do tema ora investigado. 3. Referências Bibliográficas ABRIC, J. C. (Org). A abordagem estrutural das representações sociais. In: MOREIRA, A.S.P. e OLIVEIRA, D.C. Estudos Interdisciplinares de Representação Social. Goiânia: Cultura e Qualidade, p BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições GUARESCHI, P. A.; JOVCHELOVITCH, S. Textos em Representações Sociais. 4. ed. Petrópolis: Vozes, JODELET, D. La representation social: fenômenos, concepto y teoría. In: MOSCOVICI, Serge (Org). Psicologia social. Barcelona: Paidós, p Représentations socials; um domaine em expansion. In: es Représentations Sociales. Paris: Presses Universitaires de France, p LANE, S.T. O processo grupal. In: CODO, W. (Org.). Psicologia social - o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, p

8 MARTÍN-BARÓ, I. Accion e ideología. Psicología social desde Centroamérica. 8ª ed., San Salvador: UCA Ed., (Colección Textos Universitarios, Serie Psicologia MARTÍN-BARÓ, I. Sistema, grupo y poder. Psicología social desde Centroamérica II. San Salvador: UCA Ed., (Colección Textos Universitarios, MOSCOVICI, S. La psychanalyse, son image et son public. Paris: PUF, A representação social da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, Representações Sociais investigação em psicologia social. Petrópolis (RJ): Vozes, OLIVEIRA, F.; WERBA, G. Representações sociais. In: Strey, NEVES, et al. Psicologia social contemporânea: livro-texto. Petrópolis: Vozes, p SPINK, M. J. P. Desvendando as teorias implícitas; uma metodologia de análise das representações sociais. In: GUARESCHI, P.A. e JOVCHELOVITCH, S. Textos em Representações Sociais, 4. ed. Petrópolis: Vozes, p

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