Processos em Engenharia: Sistemas com Reação Química

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Processos em Engenharia: Sistemas com Reação Química"

Transcrição

1 Processos em Engenharia: Sistemas com Reação Química Prof. Daniel Coutinho Departamento de Automação e Sistemas DAS Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DAS Aula 12 p.1/37

2 Sumário Introdução Reatores Químicos Classificação: forma e operação Princípios básicos para modelagem: 1. Conservação de massa e 2. Conservação de energia Modelagem matemática de reatores Exemplos DAS Aula 12 p.2/37

3 Introdução - I Os processos químicos industriais são planejados para produzirem, de modo econômico, um determinado produto a partir de uma variedade de materiais e através de sucessivas etapas de tratamento DAS Aula 12 p.3/37

4 Introdução - II As reações químicas são em geral realizadas em recipientes específicos (reatores químicos) com variáveis físico-químicas controladas (temperatura, pressão, etc). Reatores químicos são vasos projetados para conter reações químicas de interesse e em escala industrial. O projeto de um reator deve garantir que a reação ocorra nas condições ideais aumentando a eficiência (alto rendimento e mínimo custo energético) na produção do produto final desejado. Existem vários conceitos envolvidos na análise de reações químicas que envolvem: termodinâmica, cinética química, transferência de calor e massa, etc. DAS Aula 12 p.4/37

5 Reatores Químicos - I Existem vários tipos de reatores químicos e várias formas de classificá-los. Com relação ao formato: 1. Reatores tubulares (PFR plug flow reactor) 2. Tanque com agitador (STR stirred tank reactor) Com relação a produção: 1. Em batelada ou descontínuo (batch reactor) 2. Descontínuo com alimentação (fed batch reactor) 3. Contínuo com agitação (CSTR continuous stirred tank reactor) DAS Aula 12 p.5/37

6 Reatores Químicos - II Exemplos de reatores: DAS Aula 12 p.6/37

7 Reatores Químicos - III Ambos os reatores (tubular e tanque) podem operar em modo descontínuo ou contínuo. Normalmente, a operação de um reator é feita em regime permanente sendo que uma operação transitória ocorre quando, por exemplo, existe alguma manutenção no equipamento e este deve ser colocado em operação de regime novamente. Os reatores podem acomodar sólidos (reagentes, catalisadores, materiais inertes), mas em geral os reagentes são tipicamente líquidos e gases. DAS Aula 12 p.7/37

8 Reatores Químicos - IV Diversas variáveis afetam o desempenho de um reator químico como: 1. Tempo de residência 2. Volume 3. Temperatura 4. Pressão 5. Concentrações dos componentes químicos 6. Coeficientes de transferência de calor Os reatores podem ser classificados quanto a natureza das fases dos reagentes: 1. Homogêneos: gases e líquidos 2. Heterogêneos: gás-líquido, gás-sólido, líquido-sólido, gás-líquido-sólido DAS Aula 12 p.8/37

9 CSTR - I Em CSTR, um ou mais fluidos reagentes são introduzidos em um reator tanque com um agitador enquanto o efluente do reator é removido. O agitador agita os reagentes para garantir a mistura adequada. Dividindo o volume do tanque pela vazão volumétrica média através do tanque resulta no tempo de residência, ou a quantidade média de tempo na qual uma quantidade discreta de reagente passa dentro do tanque. Utilizando princípios da cinética química, a realização completa da reação esperada em porcentagem pode ser calculada. DAS Aula 12 p.9/37

10 CSTR - II O tanque é geralmente envolto por uma serpentina por onde circula um líquido com a função de controlar a temperatura (refrigeração para reações exotérmicas ou aquecimento para reações endotérmicas). Em operação de regime, o fluxo de entrada deve ser mantido igual ao do fluxo de saída (caso contrário, o tanque esvaziaria ou transbordaria). A equação dinâmica da reação é determinada através de um balanceamento de massa e energia. Frequentemente, é economicamente benéfico operar diversos reatores RPA em série. Isto permite, por exemplo, que o primeiro reator opere em uma concentração de reagente mais alta e consequentemente numa mais alta taxa de reação. Nestes casos, os tamanhos dos reatores podem variar de maneira a minimizar o capital de investimento requerido para implementar o processo. DAS Aula 12 p.10/37

11 CSTR - III O comportamento de um CSTR é frequentemente aproximado ou modelado por aquele que seria um reator tanque idealmente agitado contínuo, ou reator tanque agitado contínuo ideal. Todos os cálculos realizados com um CSTR ideal assumem mistura perfeita (se o tempo de residência é 5 a 10 vezes o tempo de mistura, esta aproximação é válida para os propósitos de engenharia). O modelo do CSTR ideal é frequentemente usado para simplificar cálculos de engenharia e pode ser usado para descrever pequenos reatores de pesquisa. Na prática, pode-se somente realizar aproximações de reatores em escala industrial através de modelos de CSTR ideais. DAS Aula 12 p.11/37

12 Reatores Tubulares - I Em um reator tubular, um ou mais reagentes fluidos são bombeados através de uma tubulação que é o próprio reator. A reação química ocorre na medida em que os reagentes viajam através do reator. Neste tipo de reator, a taxa de reação cria um gradiente em relação à distância percorrida: na entrada do reator, a taxa é muito alta, mas como as concentrações dos reagentes diminuem e a concentração do produto aumenta (ou as concentrações dos produtos aumentam) a taxa de reação diminui. Reagentes podem ser introduzidos no reator em posições no reator que não seja o de entrada (para obter uma maior eficiência, menor tamanho ou menor custo). DAS Aula 12 p.12/37

13 Reatores Tubulares - II Para a maioria das reações químicas, é impossível alcançar-se 100% de completação: taxa da reação decai a medida que a reação se completa até um ponto onde o sistema alcança um equilíbrio dinâmico. Os modelos dinâmicos de reatores são mais complexos, pois o balanceamento de massa e energia varia não somente com relação ao tempo, mas também com relação a posição: DAS Aula 12 p.13/37

14 Princípios Básicos - I Balanceamento de massa (princípio da conservação de massa): Fluxo de massa Fluxo de massa que entra no sistema que sai do sistema taxa de acumulação = de massa no sistema Exemplo 1: DAS Aula 12 p.14/37

15 Exemplo 1 Vazão de entrada de líquido F 0 [m 3 /min] com densidade ρ 0 [kg/m 3 ]. O volume de líquido no tanque év [m 3 ] com densidade ρ. A vazão de líquido que sai do tanque é F : Note que: taxa de massa que entra = F 0 ρ 0 e que sai= Fρ Massa dentro do tanque = ρv Pelo princípio de conservação de massa: dρv dt = F 0 ρ 0 Fρ DAS Aula 12 p.15/37

16 Princípios Básicos - II Em geral os componentes químicos podem não ser conservados devido a reação entre esses componentes. Em outras palavras, um produto pode ser gerado ou consumido em uma reação química. Na química, costuma-se representar quantidades de substâncias pelo número adimensional mol (1mol = 6, moléculas). Em uma reação química, o número de moles de um componente individual aumenta (produto) ou diminui (reagente). Portanto, pode-se fazer a equação de balanceamento de componentes de forma individual em moles/unidade de tempo. DAS Aula 12 p.16/37

17 Princípios Básicos - III Equação de continuidade por componente: i = 1,...,N ± Fluxo do n. de moles Fluxo do n. de moles para o sistema saindo do sistema i i taxa de formação taxa de mudança = do n. de moles no sistema do n. de moles no sistema i i Em termos matemáticos: dn i dt = F 0 n i,0 V F n i V ±V r i (1) onde n i é o número de moles do componente i no sistema n i,0 é o número de moles do componenteientrando no sistema F 0 é o fluxo (volumétrico) do material que entra no sistema F é o fluxo (volumétrico) do material saindo do sistema V é o volume de material reagindo no sistema r i é a taxa de formação/consumo do componente i em (n o moles/(m 3 s)). DAS Aula 12 p.17/37

18 Princípios Básicos - IV Em geral, a equação de continuidade por componente é expressa em termos da concentração do componente C i = n i /V expressa emn o moles/m 3. Desta forma, a equação (1) pode ser reescrita como dvc i dt = F 0 C i,0 FC i ±Vr i C i (2) onder i é a taxa de variação do componente i por unidade de tempo (1/seg). Ao invés de descrever a dinâmica do sistema porn equações de continuidade, pode-se utilizar uma equação de continuidade total (conservação de massa) e N 1equações de continuidade por componente: N M i C i V = ρv i=1 N M i C i = ρ ondem i é a massa molecular do componentei(kg/mol), eρéamassa específica da mistura (kg/m 3 ) i=1 DAS Aula 12 p.18/37

19 Exemplo 2 - I Considere um tanque perfeitamente misturado onde ocorre uma reação química entre dois componente A eb: A r B A notação acima indica que o componente A reage irreversivelmente a uma taxa de reação específica r para forma o componente B. DAS Aula 12 p.19/37

20 Exemplo 2 - II Portanto, para o componente A: F 0 C A,0 é o fluxo deaentrando no sistema FC A é o fluxo de A saindo do sistema VrC A é a taxa de consumo do componente A (consumo = sinal negativo) Logo, obtém-se a seguinte equação de continuidade para o componente A: dvc A = F 0 C A,0 FC A VrC A dt A equação de continuidade do componente B pode ser similarmente obtida, no entanto as concentrações dos componentes A eb estão ligadas pelo princípio de conservação total de massa: M A C A +M B C B = ρ onde M A e M B são os pesos moleculares dos componentes A eb, respectivamente. DAS Aula 12 p.20/37

21 Reações Químicas - I As reações químicas são normalmente acompanhadas da liberação (reação exotérmica) ou absorção de calor (reação endotérmica). A taxa de calor adicionado (ou retirado) pela reação de um componente A é dada por: Q G = λvrc A [kcal/s] (3) onde λ é denominado de calor da reação emkcal/mol de produto A que reagiu Reação exotérmica: λ > 0 Reação endotérmica: λ < 0 DAS Aula 12 p.21/37

22 Reações Químicas - II Moles não são necessariamente conservados em reações químicas. Por exemplo, a reação: 2A+B r 3S +P (4) Na reação acima são necessários 3 moles de reagentes para a formação de 4 moles de produto. Portanto, no balanceamento de componentes se deve levar em conta a produção ou consumo de moles na reação. Para tal, utiliza-se o conceito de coeficientes estequiométricos que são as constantes utilizadas no balanceamento de moles em uma reação. DAS Aula 12 p.22/37

23 Reações Químicas - III Em reações envolvendo mais de um reagente, define-se a taxa de produção/consumo do i-ésimo componente como ν i V r k onde ν i é o coeficiente estequiométrico do componente i r k é a taxa de reação do componente base k da reação em n o moles/(m 3 s) Na equação acima: ν i > 0 indica produção e ν i < 0 indica consumo O componente base da reação pode ser qualquer componente da reação (reagente ou produto). O coeficiente estequiométrico do componente base é unitário. DAS Aula 12 p.23/37

24 Reações Químicas - IV Considerando o exemplo da reação química em (4): Assume-se queb é o componente base. A taxa de reação é dada por r B = número de moles de B volume tempo Coeficientes estequiométricos: Componente A: ν A = 2, ν B = 1, ν S = 3, ν P = 1 taxa de moles de A que entra no sistema taxa de moles de A que sai do sistema 2 r BV = dvc A dt DAS Aula 12 p.24/37

25 Reações Químicas - V Componente S: taxa de moles de S que entra no sistema taxa de moles de S que sai do sistema +3 r BV = dvc S dt Balanceamento molar total: taxa total de moles que entra no sistema taxa total de moles que sai do sistema + taxa total de produção de moles no sistema = razão de acumulação total de moles no sistema onde a taxa total de produção de moles = ν t r k V com ν t = i ν i. Para o exemplo: ν t = ν A +ν B +ν S +ν P = = 1 DAS Aula 12 p.25/37

26 Cinética Química - I A cinética química é uma ciência que estuda a velocidade das reações químicas de processos químicos e os fatores que as influenciam. A velocidade de uma reação é caracterizada pela chamada taxa de reação de um componente r i. A taxa de reação pode ser definida de diversas formas dependendo das fases envolvidas: Baseada na unidade de volume do líquido reagente: r i = 1 V dn i dt = n. de moles formados do componente i volume tempo DAS Aula 12 p.26/37

27 Cinética Química - II Baseada na unidade de massa do sólido para sistemas fluído-sólido: r i = 1 m dn i dt = n. de moles formados do componente i massa tempo Para vários reagentes líquidos, pode-se definir a taxa de reação explicitando a concentração do componente base como visto no Exemplo 2 (chamada de taxa de reação específica): r k = 1 tempo r i = r k C k DAS Aula 12 p.27/37

28 Cinética Química - III A taxa de reação depende de diversos fatores: as concentrações dos reagentes e seu estado particular (estado físico, estado nascente dos gases, estado cristalino ou amorfo dos sólidos); o fato dos reagentes estarem ou não em solução (neste caso a natureza do solvente irá influir na velocidade da reação); a temperatura, a eletricidade, a luz, e a pressão; a presença de catalisadores; da concentração dos produtos da reação. DAS Aula 12 p.28/37

29 Cinética Química - IV As taxas de reação são determinadas experimentalmente. Existem várias propostas de expressões analíticas para as taxas de reação cujos coeficientes são determinados experimentalmente. Leis de taxa relativamente simples existem para reações de ordem zero (no qual as taxas de reação são independentes da concentração), reações de primeira ordem, e reações de segunda ordem, e podem ser derivado para outras. Por exemplo, uma relação constitutiva para a taxa de reação (para reações irreversíveis): r = k(t) CA a CB b DAS Aula 12 p.29/37

30 Cinética Química - V Os expoentes a,b,... não são necessariamente números inteiros e são determinados experimentalmente. Para reações reversíveis: r = k 1 (T)CAC a B k b 2 (T)C p P Cs S k(t), k 1 (T) ek 2 (T) são chamados de coeficientes específicos da reação e geralmente são descritos pela equação de Arrhenius: k(t) = k 0 e E RT onde k 0 é o fator de atividade da reação,e é a energia de ativação (energia/moles),réaconstante universal do gás perfeito, e T a temperatura em Kelvin. DAS Aula 12 p.30/37

31 Princípios Básicos - V Conservação de Energia: taxa de variação no tempo de energia cinética, potencial, e interna do sistema = fluxo de energia cinética, pontencial, e interna para dentro do sistema fluxo de energia cinética, pontencial, e interna para fora do sistema ± calor adicionado ou retirado do sistema por condução, convecção, radiação e reação ± taxa na qual trabalho é realizado no ou pelo sistema A diferença no balanço de energia em relação a de sistemas termo-hidráulicos é a presença do calor gerado/absorvido pela reação: Q G = λv r C k. DAS Aula 12 p.31/37

32 Exemplo 3 - I Considere um tanque com uma jaqueta (serpentina) de refrigeração onde ocorre uma reação exotérmica: DAS Aula 12 p.32/37

33 Exemplo 3 - II A taxa de calor removida da reação pela serpentina por onde circula um líquido refrigerante é Q (energia/tempo). Fluxo de energia para o sistema: F 0 ρ 0 (U 0 +K 0 +Φ 0 ). Fluxo de energia que sai do sistema: F ρ(u + K + Φ). Taxa de calor acionado/removido do sistema λvrc A Q Taxa de trabalho feito/realizado no sistema: F 0 P 0 FP W. Onde: U é a energia interna,k é a energia cinética, Φ é a energia potencial, P pressão do sistema, P 0 pressão no fluxo de alimentação, e W trabalho realizado pelo sistema. A noção de energia interna está intimamente ligada ao conceito de entalpia. DAS Aula 12 p.33/37

34 Exemplo 3 - III Balanceamento de energia: d(u +K +φ)vρ dt = F 0 ρ 0 (U 0 +K 0 +Φ 0 ) Fρ(U +K +Φ) + Q G Q+(F 0 P 0 FP W) (5) Pela figura, nota-se que nenhum trabalho é realizado pelo sistema: W = 0. Hipóteses simplificadoras: 1. As velocidades de entrada e saída do fluxo de líquido são pequenas: F 0 ρ 0 K 0 0 e FρK A diferença de altura entre a entrada e saída de líquido é pequena: Φ 0 0 e Φ 0. DAS Aula 12 p.34/37

35 Exemplo 3 - IV Portanto, a equação (5) pode ser reescrita na forma: d(uvρ) dt = F 0 ρ 0 U 0 FρU +Q G Q+F 0 P 0 FP (6) A entalpia de um fluxo de líquido é dado por: h = U + P ρ Logo, a equação dinâmica do CSTR é dada por: d(uvρ) dt = F 0 ρ 0 h 0 Fρh+λVrC A Q DAS Aula 12 p.35/37

36 Exercício - I Considere o seguinte CSTR na qual acontece a seguinte reação endotérmica: A r B, r = k 0 e E RT CA DAS Aula 12 p.36/37

37 Exercício - II Hipóteses simplificadoras: 1. O controle de nível regula o nível do tanque em um valor constante H. 2. O controle de temperatura regula a temperatura da mistura dentro do reator em valor T. Obtenha equações dinâmicas que descrevem o comportamento das concentrações dos componentes A eb. DAS Aula 12 p.37/37

USP EEL - Escola de Engenharia de Lorena Reatores Aula 1 Introdução a Engenharia de Reatores

USP EEL - Escola de Engenharia de Lorena Reatores Aula 1 Introdução a Engenharia de Reatores 1 - Introdução A cinética química e o projeto de reatores estão no coração de quase todos os produtos químicos industriais. É, principalmente, o conhecimento da cinética química e o projeto do reator que

Leia mais

Cinética Química Aplicada (LOQ 4003)

Cinética Química Aplicada (LOQ 4003) - Universidade de São Paulo - Escola de Engenharia de Lorena Cinética Química Aplicada (LOQ 4003) 1º semestre de 2014 Prof. Dr. João Paulo Alves Silva jpalves80@usp.br Aula anterior Equação de Velocidade

Leia mais

107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa

107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa 107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2015 E. S. Tognetti (UnB) Controle de processos

Leia mais

Exemplo 1: As Indústrias Químicas SA tem como um de seus produtos principais o 3- vinil- 1,5- hexadieno que é processado em um tanque com agitação

Exemplo 1: As Indústrias Químicas SA tem como um de seus produtos principais o 3- vinil- 1,5- hexadieno que é processado em um tanque com agitação Exemplo 1: As Indústrias Químicas SA tem como um de seus produtos principais o 3- vinil- 1,5- hexadieno que é processado em um tanque com agitação que funciona com cargas intermitentes. Você é convidado

Leia mais

ENGENHARIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS

ENGENHARIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS ENGENHARIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS Apostila elaborado para o projeto PROMOPETRO Apoio Versão 1 2014 2 1- O QUE É ENGENHARIA DE REAÇÕES QUÍMICA (CRE)? Entender como reatores químicos funcionam é entender como

Leia mais

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Curso: Engenharia Mecânica Disciplina : Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Vazão mássica e vazão volumétrica A quantidade de massa que

Leia mais

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Prof. Daniel Coutinho coutinho@das.ufsc.br Departamento de Automação e Sistemas DAS Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DAS 5101

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES TURMA: I ANO: 12º ANO LETIVO 2011/2012 ATIVIDADES ESTRATÉGIAS. Diagnose da turma. Trabalho individual

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES TURMA: I ANO: 12º ANO LETIVO 2011/2012 ATIVIDADES ESTRATÉGIAS. Diagnose da turma. Trabalho individual ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES Curso Profissional de Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente DISCIPLINA: FÌSICA E QUÌMICA TURMA: I ANO: 12º ANO LETIVO 2011/2012 COMPETÊNCIAS

Leia mais

Aula 23 Trocadores de Calor

Aula 23 Trocadores de Calor Aula 23 Trocadores de Calor UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Definição: Trocadores de Calor Os equipamentos usados para implementar

Leia mais

FATORES QUE AFETAM AS VELOCIDADES DAS REAÇÕES. 2. As concentrações dos reagentes. 3. A temperatura na qual a reação ocorre.

FATORES QUE AFETAM AS VELOCIDADES DAS REAÇÕES. 2. As concentrações dos reagentes. 3. A temperatura na qual a reação ocorre. CINÉTICA QUÍMICA FATORES QUE AFETAM AS VELOCIDADES DAS REAÇÕES 1. O estado físico dos reagentes. 2. As concentrações dos reagentes. 3. A temperatura na qual a reação ocorre. 4. A presença de um catalisador.

Leia mais

Armazenamento de energia

Armazenamento de energia Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia

Leia mais

- A velocidade da reação direta (V1) é igual à velocidade da reação inversa (V2) V 1 = V 2

- A velocidade da reação direta (V1) é igual à velocidade da reação inversa (V2) V 1 = V 2 EQUILÍBRIO QUÍMICO Equilíbrio Químico - Equilíbrio químico é a parte da físico-química que estuda as reações reversíveis e as condições para o estabelecimento desta atividade equilibrada. A + B C + D -

Leia mais

Simulado ENEM. a) 75 C b) 65 C c) 55 C d) 45 C e) 35 C

Simulado ENEM. a) 75 C b) 65 C c) 55 C d) 45 C e) 35 C 1. Um trocador de calor consiste em uma serpentina, pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água entra na serpentina à temperatura ambiente (20 C) e sai mais quente. Com isso, resfria-se o líquido

Leia mais

Escola de Engenharia de Lorena USP - Cinética Química Capítulo 05 Reações Irreversiveis a Volume Varíavel

Escola de Engenharia de Lorena USP - Cinética Química Capítulo 05 Reações Irreversiveis a Volume Varíavel 1 - Calcule a fração de conversão volumétrica (ε A) para as condições apresentadas: Item Reação Condição da Alimentação R: (ε A ) A A 3R 5% molar de inertes 1,5 B (CH 3 ) O CH 4 + H + CO 30% em peso de

Leia mais

Introdução. Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo.

Introdução. Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo. Introdução Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo. Existem também sistemas, em que as reações direta e inversa

Leia mais

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Curso de Farmácia Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO 1 Introdução A destilação como opção de um processo unitário de separação, vem sendo utilizado pela humanidade

Leia mais

Disciplina de Didáctica da Química I

Disciplina de Didáctica da Química I Disciplina de Didáctica da Química I Texto de Apoio Concepções Alternativas em Equilíbrio Químico Autores: Susana Fonseca, João Paiva 3.2.3 Concepções alternativas em Equilíbrio Químico Tal como já foi

Leia mais

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio Reações a altas temperaturas Diagrama de Equilíbrio Propriedades de um corpo cerâmico Determinadas pelas propriedades de cada fase presente e pelo modo com que essas fases (incluindo a porosidade) estão

Leia mais

EQUILÍBRIO QUÍMICO 1

EQUILÍBRIO QUÍMICO 1 EQUILÍBRIO QUÍMICO 1 1- Introdução Uma reação química é composta de duas partes separadas por uma flecha, a qual indica o sentido da reação. As espécies químicas denominadas como reagentes ficam à esquerda

Leia mais

DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE COM A TEMPERATURA Camilo Andrea Angelucci

DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE COM A TEMPERATURA Camilo Andrea Angelucci DPNDÊNCIA DA VLOCIDAD COM A TMPRATURA Camilo Andrea Angelucci MTA Apresentar os conceitos da infl uência da temperatura na velocidade das reações químicas. OBJTIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema 11 BALANÇOS DE ENERGIA EM PROCESSOS FÍSICOS E QUÍMICOS Para utilizar adequadamente a energia nos processos é preciso que sejam entendidos os princípios básicos envolvidos na geração, utilização e transformação

Leia mais

4.2 Modelação da estrutura interna

4.2 Modelação da estrutura interna 4.2 Modelação da estrutura interna AST434: C4-25/83 Para calcular a estrutura interna de uma estrela como o Sol é necessário descrever como o gás que o compõe se comporta. Assim, determinar a estrutura

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Uma das formas mais empregadas para produção

Leia mais

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida

Leia mais

-2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE

-2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE -2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE DISCURSIVA OBJETIVA QUÍMICA FÍSICA QUÍMICA FÍSICA Matéria e energia Propriedades da matéria Mudanças de estado físico

Leia mais

2.1 Calor, trabalho e a 1ª lei da termodinâmica Swallin cap2

2.1 Calor, trabalho e a 1ª lei da termodinâmica Swallin cap2 2.1 Calor, trabalho e a 1ª lei da termodinâmica Swallin cap2 Há uma diferença fundamental entre as funções de estado, como T, P e U, e as variáveis de processo, como Q (calor) e W (trabalho), que são transientes

Leia mais

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente.

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Conservação da Massa A massa, assim como a energia, é uma propriedade que se conserva,

Leia mais

Leonnardo Cruvinel Furquim TERMOQUÍMICA

Leonnardo Cruvinel Furquim TERMOQUÍMICA Leonnardo Cruvinel Furquim TERMOQUÍMICA Termoquímica Energia e Trabalho Energia é a habilidade ou capacidade de produzir trabalho. Mecânica; Elétrica; Calor; Nuclear; Química. Trabalho Trabalho mecânico

Leia mais

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores

Leia mais

Termodinâmica Química: Lista 1: Gases. Resolução comentada de exercícios selecionados

Termodinâmica Química: Lista 1: Gases. Resolução comentada de exercícios selecionados Termodinâmica Química: Lista 1: Gases. Resolução comentada de exercícios selecionados Prof. Fabrício R. Sensato Semestre 4º Engenharia: Materiais Período: Matutino/diurno Regimes: Normal/DP Agosto, 2005

Leia mais

P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 16/06/12

P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 16/06/12 P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 6/06/ Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Dados gerais: G = H - TS G= - n F E G = G o + RT ln Q ΔE ΔE [A] [A] 0 Questão Valor Grau Revisão kt a,5 a,5 3 a,5

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL CROMATOGRAFIA 2 1 6 Ed. Cap. 10 268-294 6 Ed. Cap. 6 Pg.209-219 6 Ed. Cap. 28 Pg.756-829 6 Ed. Cap. 21 Pg.483-501 3 Separação Química Princípios de uma separação. Uma mistura

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA. QUÍMICA 1 2º ANO Prof.ª ELAINE CRISTINA. Educação para toda a vida. Colégio Santo Inácio. Jesuítas

CINÉTICA QUÍMICA. QUÍMICA 1 2º ANO Prof.ª ELAINE CRISTINA. Educação para toda a vida. Colégio Santo Inácio. Jesuítas CINÉTICA QUÍMICA QUÍMICA 1 2º ANO Prof.ª ELAINE CRISTINA CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES CINÉTICAS I - Quanto à velocidade Rápidas: neutralizações em meio aquoso, combustões,... Lentas: fermentações, formação

Leia mais

Introdução à Química. Prof. Fernando R. Xavier

Introdução à Química. Prof. Fernando R. Xavier Introdução à Química Prof. Fernando R. Xavier UDESC 2013 Qual a idade da química? É possível identificar a presença da química desde a idade do bronze (3,300 a.c.). Ex.: Agricultura, conserva de alimentos,

Leia mais

3.2 Equilíbrio de Fases Vapor - Líquida - Sólida numa Substância Pura Consideremos como sistema a água contida no conjunto êmbolo - cilindro abaixo:

3.2 Equilíbrio de Fases Vapor - Líquida - Sólida numa Substância Pura Consideremos como sistema a água contida no conjunto êmbolo - cilindro abaixo: - Resumo do Capítulo 0 de Termodinâmica: Capítulo - PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA Nós consideramos, no capítulo anterior, três propriedades familiares de uma substância: volume específico, pressão

Leia mais

Fenômenos de Transporte

Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte Prof. Leandro Alexandre da Silva Processos metalúrgicos 2012/2 Fenômenos de Transporte Prof. Leandro Alexandre da Silva Motivação O que é transporte? De maneira geral, transporte

Leia mais

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 20/05/06

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 20/05/06 - ROVA DE QUÍMICA GERAL - 0/05/06 Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão a,5 a,5 3 a,5 4 a,5 Total 0,0 Constantes: R 8,34 J mol - K - 0,08 atm L mol - K - atm L 0,35

Leia mais

Termodinâmica Química Lista 2: 1 a Lei da Termodinâmica. Resolução comentada de exercícios selecionados

Termodinâmica Química Lista 2: 1 a Lei da Termodinâmica. Resolução comentada de exercícios selecionados Termodinâmica Química Lista 2: 1 a Lei da Termodinâmica. Resolução comentada de exercícios selecionados Prof. Fabrício R. Sensato Semestre 4º Engenharia: Materiais Período: Matutino/diurno Regimes: Normal/DP

Leia mais

TERMODINÂMICA EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E TABELAS DE VAPOR

TERMODINÂMICA EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E TABELAS DE VAPOR TERMODINÂMICA EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E TABELAS DE VAPOR Prof. Humberto A. Machado Departamento de Mecânica e Energia DME Faculdade de Tecnologia de Resende - FAT Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Leia mais

1 Analise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra.

1 Analise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra. FÍSIC 1 nalise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra. Esse circuito é composto por condutores ideais (sem

Leia mais

Início 15.09.11 03.01.12 10.04.12 Final 16.12.11 23.03.12 08.06.12 Interrupções - 20 22 Fev 2012 -

Início 15.09.11 03.01.12 10.04.12 Final 16.12.11 23.03.12 08.06.12 Interrupções - 20 22 Fev 2012 - TOTAL Outras Atividades Tema B: Terra em Transformação Tema A: Terra no Espaço Departamento de Matemática e Ciências Experimentais PLANIFICAÇÃO 7º Ano de Ciências Físico-Químicas Ano Letivo 2011 / 2012

Leia mais

BOLETIM de ENGENHARIA Nº 001/15

BOLETIM de ENGENHARIA Nº 001/15 BOLETIM de ENGENHARIA Nº 001/15 Este boletim de engenharia busca apresentar informações importantes para conhecimento de SISTEMAS de RECUPERAÇÃO de ENERGIA TÉRMICA - ENERGY RECOVERY aplicados a CENTRAIS

Leia mais

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por:

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por: Primeira Lei da Termodinâmica A energia interna U de um sistema é a soma das energias cinéticas e das energias potenciais de todas as partículas que formam esse sistema e, como tal, é uma propriedade do

Leia mais

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente.

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Bocais e Difusores São normalmente utilizados em motores

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa QUESTÃO 01 Num laboratório químico, havia três frascos que continham, respectivamente, um alcano, um álcool e um alqueno. Foram realizados experimentos que envolviam

Leia mais

FÍSICA BÁSICA PARA CIÊNCIAS AGRÁRIAS

FÍSICA BÁSICA PARA CIÊNCIAS AGRÁRIAS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL FÍSICA BÁSICA PARA CIÊNCIAS AGRÁRIAS Profª. Angela Emilia de Almeida Pinto Departamento de

Leia mais

Prova Escrita de Física e Química A

Prova Escrita de Física e Química A Exame Final Nacional do Ensino Secundário Prova Escrita de Física e Química A 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 715/Época Especial Critérios de Classificação 11 Páginas

Leia mais

Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle

Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle Espaço de Estados (CP1 www.professores.deq.ufscar.br/ronaldo/cp1 DEQ/UFSCar 1 / 69 Roteiro 1 Modelo Não-Linear Modelo

Leia mais

PLANO DE TRABALHO DOCENTE DOCENTE RESPONSÁVEL : MARIA LUIZA TONUSSI DE OLIVEIRA

PLANO DE TRABALHO DOCENTE DOCENTE RESPONSÁVEL : MARIA LUIZA TONUSSI DE OLIVEIRA COLÉGIO ESTADUAL BARBOSA FERRAZ Ensino Médio, Normal e Profissional Rua Rio Grande do Sul, 1200 Centro - Telefone: (43) 3472-5009 www.colegiobarbosa.com.br e.mail: colbarbosa@ig.com.br CEP: 86870-000 -

Leia mais

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº09 Prof. Paulo Henrique

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº09 Prof. Paulo Henrique Nome: Ano: º Ano do E.M. Escola: Data: / / 3º Ano do Ensino Médio Aula nº09 Prof. Paulo Henrique Assunto: Interpretação e Análise de gráficos 1. O que é importante na hora de analisar um gráfico? Atenção

Leia mais

Ciclo: 3º Ano: 7º Disciplina: Físico-Química. Atividades / Estratégias. Nº aulas previstas. Avaliação

Ciclo: 3º Ano: 7º Disciplina: Físico-Química. Atividades / Estratégias. Nº aulas previstas. Avaliação código 171608 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DOMINGOS JARDO Direção Regional de Educação de Lisboa Ciclo: º Ano: 7º Disciplina: Físico-Química Conteúdos I - O Universo 1. O que existe no Universo 1.1 Estrutura

Leia mais

Capítulo 2. A 1ª Lei da Termodinâmica

Capítulo 2. A 1ª Lei da Termodinâmica Capítulo 2. A 1ª Lei da Termodinâmica Parte 1: trabalho, calor e energia; energia interna; trabalho de expansão; calor; entalpia Baseado no livro: Atkins Physical Chemistry Eighth Edition Peter Atkins

Leia mais

Aspectos ambientais da energia aplicada em reações químicas

Aspectos ambientais da energia aplicada em reações químicas Aspectos ambientais da energia aplicada em reações químicas Sumário As cargas ambientais resultantes da utilização de energias térmicas ou elétricas são particularmente importantes. Freqüentemente, o impacto

Leia mais

A Matéria Química Geral

A Matéria Química Geral Química Geral A Matéria Tudo o que ocupa lugar no espaço e tem massa. A matéria nem sempre é visível Noções Preliminares Prof. Patrícia Andrade Mestre em Agricultura Tropical Massa, Inércia e Peso Massa:

Leia mais

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 39 2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 2.1 Introdução Apresenta-se neste capítulo uma breve análise dos princípios básicos do

Leia mais

Fundamentos de Engenharia Solar. Racine T. A. Prado

Fundamentos de Engenharia Solar. Racine T. A. Prado Fundamentos de Engenharia Solar Racine T. A. Prado Coletores Solares Um coletor solar é um tipo específico de trocador de calor que transforma energia solar radiante em calor. Duffie; Beckman Equação básica

Leia mais

ÍNDICE PREFÁCIO LISTA DE SÍMBOLOS

ÍNDICE PREFÁCIO LISTA DE SÍMBOLOS ÍNDICE PREFÁCIO LISTA DE SÍMBOLOS 1 ENGENHARIA DE PROCESSOS DE SEPARAÇÃO 1.1 Introdução 1.2 Processos de Separação 1.3 Mecanismos de Separação 1.3.1 Separação por Adição ou Criação de Fase 1.3.2 Separação

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

Janine Coutinho Canuto

Janine Coutinho Canuto Janine Coutinho Canuto Termologia é a parte da física que estuda o calor. Muitas vezes o calor é confundido com a temperatura, vamos ver alguns conceitos que irão facilitar o entendimento do calor. É a

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

Análise Dimensional Notas de Aula

Análise Dimensional Notas de Aula Primeira Edição Análise Dimensional Notas de Aula Prof. Ubirajara Neves Fórmulas dimensionais 1 As fórmulas dimensionais são formas usadas para expressar as diferentes grandezas físicas em função das grandezas

Leia mais

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo.

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Medição de Vazão 1 Introdução Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Transporte de fluidos: gasodutos e oleodutos. Serviços

Leia mais

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) 3341-1244 www.colegiosantateresinha.com.br

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) 3341-1244 www.colegiosantateresinha.com.br PLANEJAMENTO DE AÇÕES DA 2 ª ETAPA 2015 PERÍODO DA ETAPA: 01/09/2015 á 04/12/2015 TURMA: 9º Ano EF II DISCIPLINA: CIÊNCIAS / QUÍMICA 1- S QUE SERÃO TRABALHADOS DURANTE A ETAPA : Interações elétricas e

Leia mais

² Servomecanismo: Sistema de controle realimentado para controle automático de posição, velocidade ou aceleração. Muito empregado na indústria.

² Servomecanismo: Sistema de controle realimentado para controle automático de posição, velocidade ou aceleração. Muito empregado na indústria. 1. Introdução 1.1. De nições Básicas ² Sistema: Interconexão de dispositivos e elementos para cumprir um objetivo desejado. ² Processo: Um sistema ou dispositivo a ser controlado. ² Sistema de controle:

Leia mais

Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos

Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos SOLUÇÕES Quando juntamos duas espécies químicas diferentes e, não houver reação química entre elas, isto é, não houver formação de nova(s) espécie(s), teremos uma MISTURA Quando na mistura tiver apenas

Leia mais

Quantidade de calor, calorimetria e mudanças de fase

Quantidade de calor, calorimetria e mudanças de fase Quantidade de calor, calorimetria e mudanças de fase Eduardo Campos dos Santos Centro Universitário Una 19 de fevereiro de 2014 Unidades de calor joule (J): unidade recomendada pelo SI. 1J = 1Kg m2 s 2.

Leia mais

SUBÁREA DE FÍSICA E QUÍMICA PLANEJAMENTO ANUAL PARA A DISCIPLINA DE FÍSICA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 2014. Identificação e Conteúdo Programático

SUBÁREA DE FÍSICA E QUÍMICA PLANEJAMENTO ANUAL PARA A DISCIPLINA DE FÍSICA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 2014. Identificação e Conteúdo Programático UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO - CEPAE ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA SUBÁREA DE FÍSICA E QUÍMICA PLANEJAMENTO ANUAL

Leia mais

Módulo VII Mistura de Gases Ideais. Relações p-v-t. Entalpia, Energia Interna, Entropia e Calores Específicos. Sistemas com Misturas.

Módulo VII Mistura de Gases Ideais. Relações p-v-t. Entalpia, Energia Interna, Entropia e Calores Específicos. Sistemas com Misturas. Módulo VII Mistura de Gases Ideais. Relações p-v-t. Entalpia, Energia Interna, Entropia e Calores Específicos. Sistemas com Misturas. Composição de uma Mistura de Gases A especificação do estado de uma

Leia mais

SOLUÇÃO: RESPOSTA (D) 17.

SOLUÇÃO: RESPOSTA (D) 17. 16. O Ceará é hoje um dos principais destinos turísticos do país e uma das suas atrações é o Beach Park, um parque temático de águas. O toboágua, um dos maiores da América Latina, é uma das atrações preferidas

Leia mais

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira QUESTÃO 01 Neste quadro, apresentam-se as concentrações aproximadas dos íons mais abundantes em uma amostra de água típica dos oceanos e em uma amostra de água do Mar Morto: 1. Assinalando com um X a quadrícula

Leia mais

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS Este curso se restringirá às discussões dos princípios básicos das ciências térmicas, que são normalmente constituídas pela termodinâmica,

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Disciplina: Físico-Química II Professora: Claudia

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Disciplina: Físico-Química II Professora: Claudia Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Disciplina: Físico-Química II Professora: Claudia Aluno: Julys Pablo Atayde Fernandes Células a Combustível:

Leia mais

Variação de entalpia nas mudanças de estado físico. Prof. Msc.. João Neto

Variação de entalpia nas mudanças de estado físico. Prof. Msc.. João Neto Variação de entalpia nas mudanças de estado físico Prof. Msc.. João Neto Processo Endotérmico Sólido Líquido Gasoso Processo Exotérmico 2 3 Processo inverso: Solidificação da água A variação de entalpia

Leia mais

Comportamento Dinâmico do Sistema Térmico de uma Caldeira Genérica

Comportamento Dinâmico do Sistema Térmico de uma Caldeira Genérica Comportamento Dinâmico do Sistema Térmico de uma Caldeira Genérica Luiz Felipe da S. Nunes Fábio P. de Araújo Paulo Renato G. de Souza Resumo O presente trabalho consiste em análise computacional do sistema

Leia mais

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente 3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente Este capítulo introduz um modelo evolucionário para a otimização dos parâmetros de uma construção de modo a minimizar o impacto da mesma sobre os

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL E SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DE UM GRUPO GERADOR A BIODIESEL

ANÁLISE EXPERIMENTAL E SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DE UM GRUPO GERADOR A BIODIESEL ANÁLISE EXPERIMENTAL E SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DE UM GRUPO GERADOR A BIODIESEL Mucio Pinto Guimarães Júnior 1 ; Jorge Recarte Henríquez Guerrero 2 1 Estudante do Curso de Engenharia

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42 Processo Seletivo/UNIFAL- janeiro 2008-1ª Prova Comum TIPO 1 QUÍMICA QUESTÃO 41 Diferentes modelos foram propostos ao longo da história para explicar o mundo invisível da matéria. A respeito desses modelos

Leia mais

P R O V A DE FÍSICA II

P R O V A DE FÍSICA II 1 P R O V A DE FÍSICA II QUESTÃO 16 A figura mostra uma barra rígida articulada no ponto O. A barra é homogênea e seu peso P está em seu ponto médio. Sobre cada uma de suas extremidades são aplicadas forças

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA DE ISOLAMENTOS EM AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO

Leia mais

Propriedades de uma Substância Pura

Propriedades de uma Substância Pura Propriedades de uma Substância Pura A substância pura Composição química invariável e homogênea. Pode existir em mais de uma fase, porém sua composição química é a mesma em todas as fases. Equilíbrio Vapor-líquido-sólido

Leia mais

CAPÍTULO 4 - BALANÇOS MATERIAIS. Existem dois tipos fundamentais de entidade em termodinâmica, estados de um sistema, e os processos de um sistema.

CAPÍTULO 4 - BALANÇOS MATERIAIS. Existem dois tipos fundamentais de entidade em termodinâmica, estados de um sistema, e os processos de um sistema. Existem dois tipos fundamentais de entidade em termodinâmica, estados de um sistema, e os processos de um sistema. Sempre que duas ou mais propriedades de um sistema variam, diz-se que ocorreu um processo.

Leia mais

Princípios básicos da Indústria Química

Princípios básicos da Indústria Química Princípios básicos da Indústria Química Baseado em Shreve, R.N & Brink Jr., J.A. Page 1 As 6 Fases de 1 Entusiasmo 2 Desânimo 3 Desespero 4 Busca dos 5 Punição dos 5 Premiação dos Culpados Inocentes não

Leia mais

Química Analítica Avançada: Volumetria de Neutralização. Prof a Lilian Silva 2011

Química Analítica Avançada: Volumetria de Neutralização. Prof a Lilian Silva 2011 Química Analítica Avançada: Volumetria de Neutralização Prof a Lilian Silva 2011 INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN A ENGENHO NOVO, sempre atenta ao desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol, pesquisou e desenvolveu um processo simples e eficiente

Leia mais

Princípios de Bioenergética

Princípios de Bioenergética Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Introdução a Bioquímica Princípios de Bioenergética 1. Conceitos Básicos 1.1. Conceito de

Leia mais

Determinação da viscosidade. Método de Stokes e viscosímetro de Hoppler

Determinação da viscosidade. Método de Stokes e viscosímetro de Hoppler Determinação da viscosidade Método de Stokes e viscosímetro de Hoppler A viscosidade é uma das variáveis que caracteriza reologicamente uma substância. O que vem a ser reologicamente? Num sentido amplo,

Leia mais

TERMOQUÍMICA. Desta forma podemos dizer que qualquer mudança química geralmente envolve energia.

TERMOQUÍMICA. Desta forma podemos dizer que qualquer mudança química geralmente envolve energia. TERMOQUÍMICA 1 Introdução A sociedade moderna depende das mais diversas formas de energia para sua existência. Quase toda a energia de que dependemos é obtida a partir de reações químicas, como a queima

Leia mais

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21)

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) I Introdução Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que 1 nanometro (10 Angstrons). A solução ainda pode

Leia mais

= = = F. cal AULA 05 TERMOMETRIA E CALORIMETRIA CALOR É ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO DE UM CORPO PARA OUTRO, DEVIDO A UMA DIFERENÇA DE TEMPERATURA.

= = = F. cal AULA 05 TERMOMETRIA E CALORIMETRIA CALOR É ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO DE UM CORPO PARA OUTRO, DEVIDO A UMA DIFERENÇA DE TEMPERATURA. AULA 05 TERMOMETRIA E ALORIMETRIA 1- TEMPERATURA Todos os corpos são constituídos de partículas, a olho nu nos parece que essas partículas estão em repouso, porém as mesmas têm movimento. Quanto mais agitadas

Leia mais

c = c = c =4,20 kj kg 1 o C 1

c = c = c =4,20 kj kg 1 o C 1 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO TESTE INTERMÉDIO - 2014 (VERSÃO 1) GRUPO I 1. H vap (H 2O) = 420 4 H vap (H 2O) = 1,69 10 3 H vap (H 2O) = 1,7 10 3 kj kg 1 Tendo em consideração a informação dada no texto o calor

Leia mais

Geração de Energia Elétrica

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica Aspectos Dinâmicos da Geração Hidroelétrica Joinville, 21 de Março de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Controle de Carga-Frequência Regulação Primária Modelo do Sistema de

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS A DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE DE REAÇÃO COM A TEMPERATURA A velocidade da maioria das reações químicas aumenta à medida que a temperatura também aumenta.

Leia mais

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA 14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA O calor gerado pela reação de combustão é muito usado industrialmente. Entre inúmeros empregos podemos citar três aplicações mais importantes e frequentes: = Geração

Leia mais

=30m/s, de modo que a = 30 10 =3m/s2. = g sen(30 o ), e substituindo os valores, tem-se. = v B

=30m/s, de modo que a = 30 10 =3m/s2. = g sen(30 o ), e substituindo os valores, tem-se. = v B FÍSIC 1 Considere a figura a seguir. Despreze qualquer tipo de atrito. a) O móvel de massa M = 100 kg é uniformemente acelerado (com aceleração a) a partir do repouso em t =0 segundos, atingindo B, emt

Leia mais

Equações diferencias são equações que contém derivadas.

Equações diferencias são equações que contém derivadas. Equações diferencias são equações que contém derivadas. Os seguintes problemas são exemplos de fenômenos físicos que envolvem taxas de variação de alguma quantidade: Escoamento de fluidos Deslocamento

Leia mais