Estratégia de Eficiência Colectiva e Programa de Acção

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estratégia de Eficiência Colectiva e Programa de Acção"

Transcrição

1 Estratégia de Eficiência Colectiva e Programa de Acção 1

2 Índice I. SUMÁRIO EXECUTIVO...4 A. QUADROS ANALÍTICOS DE SINTESE...8 II. INTRODUÇÃO GERAL...10 A. OPORTUNIDADE DO PROVERE...10 B. PRESSUPOSTOS À PRODUÇÃO/CONSTRUÇÃO DA ESTRATÉGIA...12 III. ESTRATÉGIA...14 A. ACTORES E PROTAGONISTAS;...14 B. APRESENTACAO DA ESTRATÉGIA Âmbito territorial Descrição geral da estratégia Objectivos gerais Eixos estratégicos Desenvolvimento temático dos eixos e objectivos específicos...22 C. COERÊNCIA E SINERGIAS DA ESTRATÉGIA COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS...31 D. INTERACÇÕES INTERNACIONAIS, NACIONAIS, REGIONAIS E LOCAIS...32 E. POSIÇÃO CONCORRENCIAL DAS EMPRESAS E FACTORES CHAVE DE SUCESSO Sector do Turismo da Natureza Sector Agro-alimentar...35 IV. CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO (DIAGNÓSTICO)...35 A. SITUAÇÃO DE PARTIDA - CARACTERIZAÇÃO DO ALGARVE INTERIOR E COSTA VICENTINA Caracterização Territorial...36 B. ANÁLISE SWOT Base empresarial: importância do sector, sua evolução e estruturação em termos de dimensão das empresas, cadeia de valor e relações de cooperação Capacidades/Competências de I&DT: descrição e relações de cooperação entre organizações de I&DT e entre estas e a base empresarial CAPACIDADES/COMPETÊNCIAS EM FORMAÇÃO PROFISSIONAL: DESCRIÇÃO E RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO ENTRE ORGANIZAÇÕES DE FORMAÇÃO E ENTRE ESTAS E A BASE EMPRESARIAL COMPETITIVIDADE TERRITORIAL: RELEVÂNCIA DO PROGRAMA DE ACÇÃO PROPOSTO PARA O TERRITÓRIO DE INCIDÊNCIA...59 V. ÂMBITO E FINALIDADES...61 A. AMPLITUDE DAS ACTIVIDADES...61 B. GRAU DE ABRANGÊNCIA TERRITORIAL...62 C. PARCEIROS E IMPORTÂNCIA DAS EMPRESAS ADERENTES...63 D. CONSISTÊNCIA DAS INICIATIVAS E DAS SINERGIAS PROMOVIDAS...64 E. MODALIDADES DE VIGILÂNCIA E INTELIGÊNCIA COMPETITIVA A IMPLEMENTAR...64 F. VALOR ECONÓMICO E PROJECCAO ESPACIAL DOS RESULTADOS FINAIS...65 G. SINERGIAS, ENVOLVIMENTO, EXTERNALIDADES E BENS PÚBLICOS

3 VI. MODELO DE GESTÃO E DE LIDERANÇA...71 A. IDENTIFICAÇÃO...71 B. COMPROMETIMENTO DOS PARCEIROS...71 C. MODELO DE GOVERNAÇÃO E LIDERANÇA...72 D. MODELO DE GESTÃO...74 E. RECURSOS FINANCEIROS...76 F. ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA EEC...77 G. RECURSOS HUMANOS E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA...77 H. MODALIDADES DE ACOMPANHAMENTO AVALIAÇÃO DA EEC...78 I. SUSTENTABILIDADE A LONGO PRAZO DA ESTRATÉGIA E DO CONSÓRCIO...83 VII. PROGRAMA DE ACÇÃO...85 A. IDENTIFICAÇÃO GENÉRICA DOS PROJECTOS ÂNCORA E COMPLEMENTARES Pólo Costa Vicentina (Quadro 1) Pólo Biopaque de Monchique (Quadro 2) Pólo Rota da Agricultura (Quadro 3) Pólo Rota da Água (Loulé e Tavira) (Quadro 4) Serra Caldeirão / Rota da Cortiça (Quadro 5) Pólo Mina de Salgema de Loulé (Quadro 6) Pólo Mercado de Loulé (Quadro 7) Pólo de Alcoutim (Quadro 8) Quadros de relações entre projectos...87 B. PROJECTOS TRANSVERSAIS Programa Regional de Empreendedorismo e Inovação Centro Rural para a Inovação do Algarve Interior (CRIAI) Banda Larga no Interior Algarvio Promoção Colectiva Regional C. INSTRUMENTOS DO QREN D. DESCRIÇÃO SUCINTA DE CADA PROJECTO

4 I. SUMÁRIO EXECUTIVO A Estratégia que agora se apresenta encontra efectiva razão de ser nos sucessivos diagnósticos feitos pelos sucessivos documentos para as regiões de Baixa densidade do Algarve. O programa que serve de chapéu a esta estratégia assume-se como uma oportunidade de valorização económica de base territorial, fornecendo como instrumento a possibilidade de se gizarem estratégias para as zonas menos desenvolvidas do nosso território, as zonas de baixa densidade, com natureza rural predominante, com centros urbanos de nível inferior de hierarquia e assinalada fragilidade institucional dos territórios alvo. O potencial, o sistema produtivo e institucional existente nas suas múltiplas, forças, debilidades e o sistema de mercado proporcionado por uma região algarvia litoral que atrai grandes massas e fatias de consumidores/clientes nacionais e internacionais fornecem o desafio e a oportunidade para o gizar desta estratégia. Como tema global para projecto de EEC propõe-se então desenvolvimento sustentável das áreas de baixa densidade do Algarve e no quadro seguinte retrata-se a visão global da estratégia proposta. 4

5 Esta ideia global da estratégia estrutura-se à volta da seguinte visão para as zonas de baixa densidade do Algarve coerente com os vários documentos estratégicos desenhados para a região do Algarve: Um Algarve interior e Costa Vicentina como espaço de qualidade de vida e de visitação assente na preservação e valorização da sua riqueza ambiental, biodiversidade e valores rurais obtido através de um processo de desenvolvimento participado, inovador e assente no conhecimento. Surgem assim como objectivos gerais da EEC: Contribuir para a revitalização do interior algarvio e para a valorização dos recursos endógenos da região, especialmente os associados ao património natural e cultural; Fomentar o Turismo de Natureza no interior algarvio e na Costa Vicentina, como um dos motores do desenvolvimento sustentado desse território, instrumento de valorização dos recursos e estimulo à criação de actividades comerciais diferenciadas; Contribuir para a valorização dos produtos locais, através de iniciativas de experimentação e demonstração, informação e formação dos actores locais, e nomeadamente dos agentes económicos, acolhimento de unidades empresariais (pequeno ninho de empresas), dinamização da actividade empresarial e promoção do empreendedorismo; e apoio e consultoria para os empresários existentes, no pólo e fora dele; Munir a região de um conjunto de pólos de grande atracção ecoturística, onde a Via Algarviana funcione como projecto âncora transversal, em complementaridade com outros projectos estruturantes; Criação de estruturas de transferência de conhecimento para as zonas de baixa densidade, no sentido de fornecer empowerment aos actores locais; Criação de um parceria público-privada duradoura, que potencie o ecoturismo e os produtos locais, como instrumento de desenvolvimento, com forte aposta na autenticidade do território e na diferenciação turística do Algarve, e garanta a sustentabilidade do projecto. 5

6 Esta estratégia global tem como concretização quatro eixos estratégicos orientados para a valorização económica dos recursos endógenos e dos produtos locais e seis eixos transversais que alicerçam e dão estrutura ao sistema produtivo de base territorial e que se esquematizam acima. São instrumentos essenciais desta estratégia a estruturação dos produtos turísticos em quatro grandes zonas ancora, Costa Vicentina, Bioparque de Monchique, o sistema dual do Mercado de Loulé para os produtos locais e a Rota da Cortiça, o Ecoresort de Alcoutim associado também aos valores do Património. Os efeitos previsíveis resultam de 284 projectos com um montante previsto de cerca de 91 milhões de euros, a criação e manutenção de mais de 1000 postos de trabalho dos quais cerca de 460 novos, a instalação de uma infra-estrutura de fibra óptica de cerca de 300 km por todo o interior da serra algarvia, potenciadora de um sem numero de projectos, a transferência massiva de conhecimento por parte da Universidade e dos seus centros de investigação como instrumento essencial de capacitação e desenvolvimento no sentido de se dar um salto qualitativo no processo de homogeneização do Algarve, concretizada pela proposta de um Centro Rural de Inovação do Algarve Interior (CRIAI), com competências transversais de formação, empreendedorismo e I&D. Uma adequada estrutura de consórcio foi montada para suportar esta estratégia, que se sintetiza de seguida. 6

7 Com esta estratégia pretende-se contribuir decisivamente para que o Turismo da Natureza se assuma como um novo segmento do Turismo Algarvio e que os Produtos locais encontrem a valorização a que tem direito, tudo isto como forma de promover a qualidade de vida dos residentes e uma experiência de visita inesquecível para os visitantes. 7

8 A. QUADROS ANALÍTICOS DE SINTESE Projectos Privados Públicos Total Geral Centros interpretativos Formação Inovação Tecnológica 5 5 Investigação Outros Património 2 2 Produtos Locais Promoção Requalificação ambiental Turismo Total Geral Área de influência dos projectos Investimento Privado % Público % Total Geral Racio Privado / Público Nacional % % ,35 Algarve % % ,99 Alcoutim % % ,51 Aljezur % % ,25 Faro % % ,76 Lagos % % ,97 Loulé % % ,61 Monchique % % ,14 Portimão % % ,53 S. B. Alportel % % ,52 Silves % % ,75 Tavira % % ,27 Vila do Bispo % 0% Total Geral % % ,49 8

9 Área de influência dos projectos Tipo Centros interpretativos Formação Inovação Tecnológica Investigação Outros Património Produtos Locais Promoção Requalificação ambiental Turismo Total Geral Nacional Algarve Alcoutim Aljezur Faro Lagos Loulé Monchique Portimão São Brás de Alportel Silves Tavira Vila do Bispo Total Geral , , , , , , , ,47 % 10% 2% 5% 2% 2% 0% 18% 5% 2% 53% 100% Nota: Em alguns concelhos, como Albufeira, os projectos apresentados tinham uma área de influência supra-municipal ou regional, pelo que não figuram no quadro, encontrando-se os projectos incluídos nas categorias Algarve ou Nacional 9

10 II. INTRODUÇÃO GERAL A. OPORTUNIDADE DO PROVERE O programa que serve de chapéu a esta estratégia assume-se como uma oportunidade de valorização económica de base territorial, fornecendo como instrumento a possibilidade de se gizarem estratégias para as zonas menos desenvolvidas do nosso território, as zonas de baixa densidade, com natureza rural predominante, com centros urbanos de nível inferior de hierarquia e assinalada fragilidade institucional dos territórios alvo. Ao mesmo tempo institucionaliza este programa, o conceito de estratégia de eficiência colectiva (EEC), entendida como um instrumento que visa estimular conjuntos integrados de iniciativas, congregando diversos sectores de intervenção, na valorização e dinamização económica territorial, suscitando a dinamização de parcerias e de dinâmicas adaptadas a cada território concreto. Parte ainda da ideia de que é imprescindível partir dos recursos endógenos e do potencial de uma região/território, no sentido de alicerçar todo o processo de valorização económica desses recursos, despoletando assim, e, sobretudo, processos de desenvolvimento autarcito. Sugere ainda duas tipologias de organização dos recursos e iniciativas, uma de enfoque mais temático e outra de enfoque territorial, à volta de projectos âncora que liderem o processo de valorização, colocados no topo de uma hierarquia ou fileira de outros projectos complementares e afins, ou com uma lógica de integração. Ao mesmo tempo coloca a tónica no desenvolvimento da iniciativa empresarial privada, da valorização dos produtos e da sua orientação para o mercado, no esforço de valorização de iniciativas de empreendedorismo, inovação e formação, com o intuito de transferência de tecnologias, Know-how, competências e saberes para essas regiões/territórios menos desenvolvidos, num binómio empreendedorismo atractividade, que polarize dinamismo empresarial, instituições de conhecimento, capacidade para fixar essas competências e saberes profissionais, e, sobretudo, jovens activos. Coloca este programa, assim, desafios significativos, à elaboração de qualquer estratégia visando o desenvolvimento de um território com as características de Baixa Densidade: - como valorizar recursos endógenos e fomentar actividade económica, criação de emprego, e bemestar, precisamente onde rareiam a iniciativa empresarial, políticas activas de atracção de empresas ou inexistência de parques industriais infraestruturados?

11 - como atrair competências e jovens para territórios onde os factores de atractividade são essencialmente restritos a uma qualidade de vida, assente na forte preservação de valores ambientais, mas onde são difíceis e desproporcionalmente caras, face ao litoral, as condições indispensáveis de habitação, saúde e educação? - como promover o empreendedorismo e a iniciativa empresarial em comunidades envelhecidas, com baixos índices de educação e formação profissional, institucionalmente dependentes de políticas de redistribuição, reticentes à mudança e inovação? - como desenvolver uma estratégia de valorização económica que faz das empresas, de orientação para o mercado e da competitividade, factores críticos de sucesso para um desenvolvimento que se pretende sustentável, quando, muitas vezes, o enfoque do processo de desenvolvimento, são valores ambientais, de saberes, de cultura, de produção económica assente nesses valores ou nos territórios que os configuram, e, que são bens públicos, com forte componente pública, ou mesmo recursos de carácter livre? Esta breve síntese dos desafios emergentes com este programa PROVERE constituem precisamente problemas que devem ser ultrapassados com a estratégia a esboçar para o território-alvo, mas sobretudo, esta explicitação encontra razão de ser na necessidade que temos de, igualmente, destacar, alguns pressupostos inerentes a todo o processo de problematização, construção e proposição da estratégia ora delineada. Qualquer estratégia radica em modos de ver e reconstruir a realidade, em valores filosófico políticos, em instrumentos técnicos, cujo uso deve ser problematizado com os objectivos que se pretendem alcançar, ao mesmo tempo com o território alvo de activação, não sendo de modo nenhum despiciendo, no quadro deste programa PROVERE, este processo em que a estratégia cria a estratégia. No ponto seguinte procuramos então sintetizar os princípios que serviram de base à elaboração desta EEC. 11

12 B. PRESSUPOSTOS À PRODUÇÃO/CONSTRUÇÃO DA ESTRATÉGIA Dados os condicionalismos deste programa, ou de qualquer programa que vise o desenvolvimento de uma região menos favorecida, não pode o processo de elaboração da estratégia ser concedido e desenvolvido sem uma ideia conceptual e coerente na sua produção, ilustrando-se de seguida o que designamos por dinâmica de construção da estratégia. A estratégia que se constrói com este projecto não pode ignorar os anteriores programas de intervenção sobre o mesmo território, nem outros programas actuais que complementam a sua acção; não pode ignorar as experiências e currículos das organizações proponentes, há muito tempo no terreno em, que, elas próprias, são um factor de desenvolvimento. Não pode ignorar uma visão de desenvolvimento que objectivamente se constrói de uma maneira proactiva a partir de recursos escassos por natureza; não pode ignorar a multiplicidade de actores no terreno, municípios e freguesias, associações empresariais e instituições do conhecimento, empresas e agentes locais, ou as próprias associações de desenvolvimento. Esta concepção de produção da estratégia privilegia então princípios fundamentais, quer políticos, quer técnicos escolhidos como os mais adequados para potenciar esta EEC, na articulação dinâmica entre as exigências institucionais do programa PROVERE e a capacidade dos actores no terreno, 12

13 liderados pelas duas associações proponentes, de poderem valorizar esse território, a que faltam muitos dos factores necessários ao seu desenvolvimento, mas nos quais urge romper o ciclo vicioso do atraso e da acomodação. Destacam-se então como princípios políticos/valorativos subjacentes à estratégia: a ideia de desenvolvimento sustentável quer na sua multiplicidade ambiental, económica, social e cultural e politica, quer na sua componente evolutiva e contextualizada num território e grau de desenvolvimento; o conceito de bens públicos para valorização da biodiversidade, património ambiental, arqueológico, construído, etnográfico e cultural; a ideia de estratégia baseada nos recursos que reconhece o seu potencial, mas que busca identificar e construir as capacidades/competências necessárias ao desenvolvimento desse potencial; a ideia da necessidade de institucionalização dos processos de desenvolvimento, conferindo papéis complementares, mas indissociáveis, quer à acção das empresas, das instituições públicas, quer à acção das associações de desenvolvimento, mas sobretudo com a ideia clara de liderança proactiva dos processos; a ideia de construção bottom-up da estratégia que reconheça as dinâmicas locais já existentes, permite oportunidade de emergência dos actores e consciencialize desde logo o seu pleno envolvimento. Como princípios técnico-instrumentais da estratégia salienta-se: o conceito de organização e hierarquização de produtos turísticos em clusters de iniciativas e projectos que permitam massa critica e sinergias; os conceitos de desenvolvimento/funcionamento da cadeia de valor/ fileira de produção, que permitam ultrapassar os limites da pequena dimensão e da falta de cooperação vertical para optimizar esforços e riscos e dar integridade a massa de produtos turísticos e agroalimentares oferecidos; a ideia de complexidade e transversalidade da estratégia, significando que para sistemas complexos de produção a dimensão estratégica ganha significado não apenas numa perspectiva de mercado mas também numa perspectiva de reforço das competências internas das empresas e de articulação inter actores e de parcerias; a ideia de responsabilidade dos actores institucionais nos processos de desenvolvimento e da sua responsabilidade quando o que esta em causa e precisamente um processo de 13

14 desenvolvimento assente em bens públicos, sejam eles ambientais, de património, ou económicos assentes fortemente em praticas culturais, hábitos e tradições; o conceito de monitorização e reavaliação permanente da estratégia; o conceito de construtivismo social de redes e parcerias como forma de desenvolvimento, sedimentação e empowerment dos actores e comunidades locais. Foram estes princípios que permitiram contextualizar e estruturar o edifício estratégico que se apresenta de seguida. III. ESTRATÉGIA Como se referiu anteriormente o processo de elaboração da estratégia residiu na interacção permanente entre os dois projectos/propostas da Associação Almargem e In Loco e todo o processo de dinamização e de sensibilização local junto de autarquias e agentes privados que se retrata de seguida. Assim a proposta de estratégia tem um carácter eminentemente pragmático resultando quer dos projectos no terreno quer dos projectos públicos e das associações de desenvolvimento que estruturam e cozem os projectos privados emergentes. A. ACTORES E PROTAGONISTAS; O envolvimento dos actores no terreno, entidades privadas e autarquias fomentado pelas duas associações proponentes foi uma condição básica e ao mesmo tempo fundamental para a construção da estratégia assente num numero tão diferenciado de projectos. Como se pode depreender da lista de projectos, o número de parceiros envolvidos entre as propostas iniciais e o projecto final revela bem a dinâmica de participação dos actores no terreno, a capacidade de mobilização das duas associações, e acima de tudo, o desejo generalizado dos actores para este projecto de actuação comum e de parceria. 14

15 Ao mesmo tempo esta dinâmica de participação pode ser bem ilustrada ainda pelo quadro seguinte que ilustra as sessões de informação pública e de trabalho realizadas no âmbito da candidatura com o envolvimento activo de muitas autarquias e das associações não liderantes do projecto. Acções realizadas N.º de participantes N.º de sessões Reuniões com autarquias (Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais) Reuniões de equipa Reuniões com promotores Reuniões de divulgação Reuniões de parceria 56 9 Reuniões institucionais Outros (articulação, técnicos) Seminário final Total Em síntese realizaram-se cerca de 272 reuniões, envolvendo centenas de actores privados, técnicos superiores das câmaras, sob a coordenação do pessoal técnico das associações de desenvolvimento. Permitam-nos, no entanto, fazer sobressair alguns aspectos fundamentais emergentes desta dinâmica de participação: Grande vontade colectiva de participação e de compromisso com este processo de desenvolvimento que agora se inicia; Grande espírito de colaboração entre poderes públicos e iniciativas privadas, evidenciando a necessidade de caminhar em complementaridade; 15

16 Dinamismo da iniciativa privada que aproveitou esta oportunidade para se revelar em zonas onde aparentemente é mínima, como que aguardando liderança e espírito de conjugação de esforços que a dupla de associados proponentes veio assumir. Capacidade de conhecimento do terreno, mas ao mesmo tempo de espírito e coragem de parte das duas proponentes para informar, sensibilizar, promover activamente contactos informais, estímulos à apresentação dos projectos, capacidade para dinamizar a própria organização de projectos privados de interface negocial entre poderes públicos e iniciativas privadas. B. APRESENTACAO DA ESTRATÉGIA 1. ÂMBITO TERRITORIAL O território objecto de informação cobre todos os concelhos do Algarve interior e Costa Vicentina, bem como algumas freguesias do interior de concelhos do litoral, cuja dinâmica e projectos encontram eco e coerência com a estratégia esboçada, retratando-se de seguida o seu âmbito territorial. 2. DESCRIÇÃO GERAL DA ESTRATÉGIA A caracterização geral do território e da situação de partida, evidenciando o potencial de recursos endógenos e territoriais do Algarve interior e Costa Vicentina, complementados com a análise SWOT que se lhe seguiu, alicerça a proposta que se apresenta. Em síntese trata-se de uma proposta que articula. 16

17 O potencial existente, o sistema produtivo e institucional existente nas suas múltiplas, forças e debilidades e o sistema de mercado proporcionado por uma região algarvia litoral que atrai grandes massas e fatias de consumidores/clientes nacionais e internacionais que fornecem as oportunidades de aproveitamento e desenvolvimento. Como tema global para projecto de EEC propõe-se então desenvolvimento sustentável das áreas de baixa densidade do Algarve e no quadro seguinte retrata-se a visão global da estratégia proposta. 17

18 Estratégia uma visão global Do quadro anterior destaca-se como ideias organizadoras da estratégia: 1) Um processo de valorização económica de desenvolvimento em torno de dois eixos temáticos e transversais a todo o território o turismo de natureza e o mundo rural articulados numa relação de mutuo enriquecimento; 2) Um processo de valorização económica assente na perspectiva de articulação e enriquecimento vertical ao longo da fileira do turismo e dos produtos locais, artesanato e numa perspectiva transversal entre os dois subsectores envolvendo as dimensões de informação, tecnologia e urbana e de capacitação humana, organizacional e financeira; 18

19 3) Atractividade do território como condição para assegurar a sua competitividade; 4) A melhoria da qualidade de vida dos residentes e da qualidade de experiência de visita dos turistas existentes. Esta ideia global da estratégia estrutura-se à volta da seguinte visão para as zonas de baixa densidade do Algarve: Um Algarve interior e Costa Vicentina como espaço de qualidade de vida e de visitação assente na preservação e valorização da sua riqueza ambiental, biodiversidade e valores rurais obtido através de um processo de desenvolvimento participado, inovador e assente no conhecimento. E coloca-se como missão: Criar uma massa critica de iniciativas empresarias, públicas e de conhecimento, unida em torno da estratégia PROVERE, que permitam afirmar o interior do Algarve e Costa Vicentina como um território competitivo e sustentável. 3. OBJECTIVOS GERAIS Surgem assim como objectivos gerais da EEC: Contribuir para a revitalização do interior algarvio e para a valorização dos recursos endógenos da região, especialmente os associados ao património natural e cultural; Fomentar o Turismo de Natureza no interior algarvio e na Costa Vicentina, como um dos motores do desenvolvimento sustentado desse território, instrumento de valorização dos recursos e estimulo à criação de actividades comerciais diferenciadas; Contribuir para a valorização dos produtos locais, através de iniciativas de experimentação e demonstração, informação e formação dos actores locais, e nomeadamente dos agentes económicos, acolhimento de unidades empresariais (pequeno ninho de empresas), dinamização da actividade empresarial e promoção do empreendedorismo; e apoio e consultoria para os empresários existentes, no pólo e fora dele; Munir a região de um conjunto de pólos de grande atracção ecoturística, onde a Via Algarviana funcione como projecto âncora transversal, em complementaridade com outros projectos estruturantes; Criação de estruturas de transferência de conhecimento para as zonas de baixa densidade, no sentido de fornecer empowerment aos actores locais; 19

20 Criação de um parceria público-privada duradoura, que potencie o ecoturismo e os produtos locais, como instrumento de desenvolvimento, com forte aposta na autenticidade do território e na diferenciação turística do Algarve, e garanta a sustentabilidade do projecto. 4. EIXOS ESTRATÉGICOS Esta estratégia global tem como concretização quatro eixos estratégicos orientados para a valorização económica dos recursos endógenos e dos produtos locais e seis eixos transversais que alicerçam e dão estrutura ao sistema produtivo de base territorial e que se esquematizam de seguida. Estes eixos encontram fundamento nas análises SWOT sectoriais anteriormente feitas, em que se diagnosticou o potencial de desenvolvimento das duas fileiras básicas de produção turística e do sector agro-alimentar, bem como na identificação das limitações existentes no terreno há estruturação desses mesmos sectores, quer sob o ponto de vista da dinâmica interna das empresas, quer sob o ponto de vista dos factores institucionais, indispensáveis à estruturação, dinamismo e cooperação desses mesmos sectores. 20

21 21

22 5. DESENVOLVIMENTO TEMÁTICO DOS EIXOS E OBJECTIVOS ESPECÍFICOS 1.º Eixo temático Desenvolvimento e valorização do turismo de natureza como produto turístico de diversificação do Algarve O Algarve, especialmente o seu interior e a Costa Vicentina, albergam valores naturais e culturais únicos, cujo potencial de valorização é muito elevado. Cerca de 40% da região está classificada como sítio da Rede Natura 2000, incluindo dois Parques Naturais, dois Sítios Classificados e uma Reserva Natural. Este território está, contudo, sujeito a forte processo de desertificação humana e ambiental, derivado de um complexo conjunto de factores, nomeadamente o envelhecimento da população e a reduzida capacidade de gerar actividades económicas sustentáveis. O Turismo de Natureza é hoje, um dos segmentos turísticos com maior taxa de crescimento a nível mundial. Estima-se que, somente no espaço europeu, esse sector motive cerca de 20 a 50 milhões de viagens por ano e esteja a crescer a uma taxa de 8 19% (Turismo de Portugal, 2006). O crescimento generalizado da preocupação ambiental e a procura de experiências genuínas e diferenciadas têm sido apontados como principais factores desse grande impulso. Esta forma de turismo enquadra-se numa actividade com grande preocupação ambiental e social, que procura retirar rentabilidade dos recursos naturais e culturais, de forma harmoniosa para com a gestão de áreas protegidas, a preservação da natureza e cultura das regiões alvo e, com contributos efectivos na sustentabilidade local. A sua importância global na defesa dos valores naturais, culturais e sociais está mesmo consignada em vários tratados internacionais, nomeadamente na Declaração de Oslo (TIES, 2007) ou na Carta Europeia de Turismo Sustentável. Em Portugal, o turismo de natureza está também identificado como actividade a potenciar nas áreas protegidas e no Algarve, nomeadamente na Estratégia de Desenvolvimento do Algarve (CCDR, 2006) ou na Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade. Na tentativa de estimular uma maior procura do Algarve interior, a Almargem iniciou em 2006 o projecto Via Algarviana, financiado no âmbito do FEDER-ProAlgarve, que consiste num percurso pedestre com 300km que atravessa todo esse território, desde Alcoutim ao Cabo de S. Vicente (Vila do 22

23 Bispo), que está hoje a impulsionar a procura da região por entusiastas das caminhadas, amantes da natureza e da cultura local, praticantes de desporto, entre outros. Este potencial extraordinário de diversificação ambiental natural e de biodiversidade, justifica a aposta nesta fileira de negócio. Ao mesmo tempo esta diversidade exige uma estruturação, sub regional em que se potenciem os recursos e atractivos inventariados e potenciais e os que emergem das propostas e projectos apresentados no plano de acção. Ao mesmo tempo esta abordagem sub regional tem ainda como efeito a possibilidade de se trabalharem em profundidade estes clusters subregionais, afirmar o seu papel distintivo e complementar no quadro regional e definir de um modo mais claro as atracções/produtos âncora e as suas complementaridades. Propõe-se então como grandes clusters/ zonas de organização a serem concretizados no ponto relativo aos projectos âncora. Em consequência propõem-se como grandes objectivos deste eixo estratégicos: a) Munir a região de um conjunto de pólos de grande atracção ecoturistica, centrados em projectos âncora e estruturados ao longo da Via Algarviana; b) Dinamizar uma estrutura de atracções de 2.a ordem baseados noutros temas complementares, em eventos e rotas, actividades de animação turística, que dinamizam e enriqueçam a fileira do turismo de natureza; 23

24 c) Dotar a fileira do turismo da natureza, melhorando e qualificando infra estruturas de visitação, lazer, informação e acessibilidades, nomeadamente para o autocaravanismo e turismo acessível. 2.º Eixo temático desenvolvimento e valorização do mundo rural à volta da fileira dos produtos locais agro-alimentares e artesanato O aproveitamento da beleza natural, do património ambiental, paisagístico e de biodiversidade, conjugado com a tradição de produtos locais, baseados no sector agro-alimentar, do artesanato e das industrias extractivas, fornece a oportunidade para um processo de valorização desses produtos, desenvolvimento de uma fileira integrada da produção a comercialização e a urgência de velhos e novos negócios, estruturados à volta desses produtos. Este património de recursos encontra-se disseminado desde a Costa Vicentina passando pelo Algarve Central até ao Guadiana, numa profusão de recursos, limitados na sua dimensão local, mas com características de autenticidade/especificidade que necessário ressalvar. Da batata-doce e amendoins de Aljezur, à agricultura biológica do concelho de Lagos, aos enchidos e produtos do porco de Monchique, à profusão do medronho, do mel e das plantas aromáticas de toda a serra Algarvia, aos produtos das industriais extractivas, como o granito de Monchique ou o sal gema de Loulé, os produtos transformados da cortiça, das cerâmicas de Sta Catarina, ou ainda as varias formas de pecuária e aproveitamento de silvo pastorícia. Esta descrição simples para fundamentar que este eixo estratégico é, sobretudo, um eixo de valorização transversal a toda a zona do interior, que assume maior protagonismo, no eixo Loulé S. Brás pela importância nacional e internacional de alguns desses recursos. Surge assim como objectivos deste eixo: a) Promover a valorização dos produtos locais da indústria extractiva agro-alimentar e de artesanato, dinamizando toda a fileira económica da produção, a comercialização, distribuição e promoção; b) Promover a estruturação dos recursos locais de cortiça e do sal em pólo dual de atracção turística; c) Dinamizar uma rede diversificada e articulada de agentes económicos em torno deste conjunto de recursos e produtos. 24

25 3.º Eixo estratégico Desenvolvimento e valorização do património arqueológico, etnográfico, cultural, e actividades de recreio e de lazer como produtos complementares. A região interior do Algarve e Costa Vicentina para além da riqueza ambiental e natural, anteriormente assinalada, possuí ainda indubitavelmente uma diversidade extrema de património arqueológico, edificado e construído que estruturaram a vida desta região ao longo de séculos, como bacia de recepção de múltiplas civilizações e culturas que aqui deixaram costumes, tradições, cantares, hábitos agrícolas e pastorícia, ou ainda um leque diversificado de actividades artesanais. Sem que alguns destes recursos do património possam, por si só, ter relevo ou evidencia internacional, a diversidade e a riqueza temática destes recursos, justifica um olhar particular como forma de preservação e reforço das identidades locais, como conjunto de recursos susceptíveis de serem trabalhados e valorizados como produtos complementares e enriquecedores das atracções/produtos âncora, podendo assumir alguns casos, dinamismo e relevo para constituírem, roteiros, vias, museus que revitalizem alguns concelhos. Trata-se igualmente de um eixo estratégico cujo trabalho cobre todo o território de intervenção. Surge assim como objectivos: a) Promover a valorização dos vários tipos de património no sentido de criar uma rede densa de pequenos produtos e atractivos complementares susceptível de enriquecer o interior como destino turístico; b) Contribuir para a revitalização da identidade cultural das comunidades residentes. 4.º Eixo estratégico Desenvolvimento de uma rede alargada de serviços complementares (alojamento, restauração e comercio) O território de intervenção não possui uma oferta de alojamento significativa. Ao contrário, é conhecido o interior do Algarve e Costa Vicentina, pela originalidade e autenticidade da sua oferta gastronómica, mesmo assim insuficientemente conhecida e divulgada. Se no caso do alojamento a região interior pode beneficiar da ampla oferta do litoral, não deixa de ser importante constatar que o potencial de paisagem, clima, sossego e de proximidade com a natureza que o território de intervenção possui, fornece uma grande margem de oportunidade para formas diversificadas de oferta de alojamento, amigo do ambiente e de dimensão familiar, que não se pode desaproveitar e que respondem a oportunidades do mercado. 25

26 Ao mesmo tempo o alojamento denominado como turismo rural, de habitação, ecoresorts ou outras, permite diversificar as receitas do sector agrícola, fixar novos agentes económicos e negócios e enriquecer a experiência de usufruto desta região como espaço de natureza e rural. A valorização dos produtos locais abre ainda campo para o reforço da fileira gastronómica e da restauração e oportunidade para a comercialização desses produtos para um mercado potencial bastante alargado. Surgem assim como objectivos: a) Dinamizar a criação de novas formas de alojamento rural, nas suas diferentes formas de turismo rural, turismo de aldeia, potenciando uma rede diversificada de alojamento; b) Promover a articulação do sub sector do alojamento com actividades de animação turística e de recuperação de actividades agro-pastoris. 5.º Eixo estratégico Transferência de conhecimento e desenvolvimento de competências Qualquer processo de desenvolvimento e de valorização territorial, não pode prescindir do Know How, competências técnicas e organizacionais necessárias a esse processo, surge então este eixo estratégico como fulcral para a organização da EEC. Se os anteriores eixos estratégicos estavam orientados para os produtos e o mercado, este eixo é a trave mestra de pilotagem e de capacitação do tecido económico, ambiental e produtivo. Este eixo concretiza se então na criacção e instalação do Centro Rural de Inovação do Algarve Interior, organizado à volta de uma rede inter-regional de pólos, que actuarão de forma concertada e articulada, em todo o território e com as seguintes valências: empreendedorismo, e formação; apoio técnico empresarial; e acolhimento de startups; apoio a certificação e marcas; participação em redes regionais e internacionais; investigação e desenvolvimento de novos produtos, conhecimento, dinamização da fileira sectorial. 26

27 Estão identificados como pólos: os produtos agro-alimentares, cortiça, turismo natureza, e geologia. Esta estrutura de projectos será um dos projectos transversais a ser animado directamente pelo consórcio e permitira estruturar e operacionalizar no terreno toda a estratégia de intervenção. Este eixo estratégico encontra ainda complementaridades com outras iniciativas apresentadas pelas diversas associações empresariais e por outros organismos públicos. Como objectivos destacam-se então: a) Promover a instalação multipolar do CRIAI; b) Dinamizar uma cultura de empreendedorismo e de aparecimento de novos empreendedores; c) Fomentar a inovação e desenvolvimento de produtos; d) Estruturar os processos de capacitação e de transferência de Know How, competências e de formação profissional; e) Promover a assistência empresarial e o associativismo; f) Sensibilizar as comunidades locais para a estratégia. 6.º Eixo estratégico de Promoção, Marketing, Comunicação e Informação Com este eixo estratégico procura responder se a diversos tipos de carências identificadas na análise SWOT. Carece quer o sector do turismo de natureza quer o sector agro-alimentar, quer todo o território do interior, de um inventário e conhecimento dos seus recursos e produtos susceptíveis de serem 27

28 organizados em informação útil à decisão do consumidor/visitante; carece ainda de formas articuladas de representação, comunicação e promoção, de integração destas iniciativas em torno de uma estratégia comum que crie sinergias e dê volume às iniciativas ultrapassando as limitações económicas e organizativas das micro e médias e pequenas empresas no terreno. Este eixo assume assim uma dimensão igualmente transversal a todo o território, assume-se igualmente como projecto estruturante e dependente do consórcio e concretiza se em termos de projectos estruturante no plano de acção. A complexidade deste eixo não se limita à proposta específica a ser desenvolvida pelo consórcio, mas envolve outros agentes no terreno cujas intenções são igualmente concretizadas por diversos projectos e iniciativas. Assumem-se assim como objectivos principais: a) Dinamizar a imagem do Algarve Interior à volta dos valores do ambiente e da ruralidade como factor de diferenciação; b) Promover a produção de conteúdos sistematização, normalização e concertação da informação de caracterização e utilização dos recursos, em sintonia com a política de comunicação da região do Algarve; c) Promoção interna e externa junto da procura actual e potencial, quer de EEC quer do território; d) Dinamização de um portal de Internet como interface de comunicação e promoção. 7.º Eixo estratégico de dinamização empresarial As múltiplas uniões de informação e organização no termo da estratégia, fizeram sobressair uma linha de acção, já pensada e sustentada pelas unidades preponentes a necessidade de trabalhar e dinamizar a cooperação empresarial à volta de redes, clubes de produtores, associações ou qualquer outro tipo de forma associativa empresarial que potencie os recursos, capacidades e know how disperso pela pulverização do tecido empresarial, que aproxime as associações empresariais existentes, dos sectores alvo e do actores de actuação e organizar e promover esforços de articulação e cooperação ao longo da fileira turística e agro-alimentar. Perante o individualismo e a pulverização da iniciativa empresarial, as resistências à mudança, a necessidade de minimizar os riscos e os custos existentes, da estratégia de promoção, I&D, capacitação empresarial e de gestão, de se assentar tradicionalmente o trabalho destas dimensões empresariais em esforços individuais, este eixo visa fornecer coordenação e nalguns casos liderança às duas grandes fileiras desta EEC. 28

29 Como objectivos propõem-se: a) Dinamizar a troca de informação, a cooperação entre inter empresas, nas dimensões necessárias à melhoria de desempenho e competitividade das fileiras turísticas e agroalimentar; b) Promover formas de cooperação e organização facilitadoras da criação de clusters locais ou sectoriais no Território de intervenção. 8.º Eixo Estratégico de financiamento Para além dos fundos próprios das empresas e organismos públicos que agora se candidatam integrados neste consórcio, para além dos fundos nacionais e comunitários a que este consórcio concorre, é considerado como fundamental desenvolver algum trabalho autónomo neste eixo estratégico: - em primeiro lugar encontrando os meios complementares para o funcionamento do consórcio, exigíveis no regulamento deste programa; - em segundo lugar, canalizando meios para as duas estratégias estruturantes e operacionais da promoção e da transferência do conhecimento; - em terceiro lugar, dotando as empresas e iniciativas abrangidas neste consórcio com fontes extra possíveis de financiamento. Para a concretização destes três intenções, recorrer-se-á a comparticipação de todos os consorciados nos custos de funcionamento do consórcio. com: Por outro lado, decorreram contactos positivos, a institucionalizar depois da legalização do consórcio - instituições de micro crédito, visando assegurar financiamentos de pequenos montantes à iniciativa empresarial; - instituições bancárias no sentido de obter condições de crédito mais favoráveis para as iniciativas desta EEC; - envolvimento da caixa agrícola (?) como parceira de EEC (?). Surgem assim como grandes objectivos: 29

30 a) Assegurar autonomia financeira do consórcio; b) Dinamizar fontes alternativas de financiamento para as iniciativas privadas e públicas da EEC. 9.º Eixo estratégico de infra estruturação tecnológica, urbana e acessibilidades Constitui a região interior do Algarve uma região com carências de acessibilidades, com insuficiente estruturação urbana e muitas vezes descriminada em termos de acesso a meios de comunicação. Do trabalho do terreno, surgiu a primeira linha de acção um projecto de infra estruturação tecnológica que assume uma importância fundamental a instalação de uma rede de fibra óptica, utilizando a Via Algarviana como sistema, básico de construção, utilizando os aglomerados urbanos como nós de ligação e de distribuição, possibilitando toda uma gama de serviços e produtos a desenvolver, tomando por base esta infra-estrutura. Como segunda linha de acção neste eixo, o desafio de articulação e aproximação entre o Algarve litoral e o Algarve Interior encontra concretização na dinamização e reestruturação da EN 124, EN 270, e EN2. como instrumento de acesso privilegiado e de distribuição turística e de visitação. Surgem assim como objectivos: a) Dotar o interior do Algarve de uma infra-estrutura de informação e comunicação, ligando o Guadiana à Costa Vicentina, como iniciativa tecnológica estratégica, potenciadora de actividades económicas de emprego e de comunicação; b) Dinamizar a articulação Litoral/Interior do Algarve dinamizando e estruturando corredores de acesso e de circulação à volta das estradas do interior. 10.º Eixo estratégico de sensibilização e envolvimento das comunidades Qualquer processo de desenvolvimento não se pode fazer sem o envolvimento das comunidades que são, simultaneamente, as destinatárias e beneficiárias desse processo. Trata-se de sensibilizar, informar, mobilizar e consciencializar essas comunidades para a implementação e envolvimento da estratégia, para uma cultura de hospitalidade e para os desafios de mudança e de mentalidade. Como Objectivos temos: 30

31 a) Informar e promover o envolvimento das comunidades residentes para o processo de implementação de EEC; b) Sensibilizar e dinamizar uma cultura de hospitalidade para visitantes e turistas. c) C. COERÊNCIA E SINERGIAS DA ESTRATÉGIA COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS A nível nacional toda a estratégia gizada vai de encontro aos documentos orientadores da política pública, nomeadamente a estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável, QREN, PRODER, POPH, Plano Tecnológico, PENT. A nível regional, toda a estratégia se enquadra nos objectivos visados pelo PROTAL, e pelo PROTAlgarve, nas suas múltiplas dimensões de dinamização das zonas de Baixa densidade, de diversificação de produtos turísticos, no ponto do empreendedorismo e inovação na infra estruturação tecnológica ou ainda nos processo de desenvolvimento das comunidades. Eixos 1. Desenvolvimento e valorização do turismo de natureza como produto turístico de diversificação do Algarve 2. Desenvolvimento e valorização do mundo rural à volta da fileira dos produtos locais agro-alimentares e artesanato 3. Desenvolvimento e valorização do património arqueológico, etnográfico, cultural, e actividades de recreio e de lazer como produtos complementares. 4. Desenvolvimento de uma rede alargada de serviços complementares (alojamento, restauração e comercio) 5.Transferência de conhecimento e desenvolvimento de competências 6. Promoção, Marketing, comunicação e informação 7.Eixo estratégico de dinamização empresarial 8.Eixo Estratégico de financiamento 9. º Eixo estratégico de infra estruturação tecnológica urbana e acessibilidades 10.Eixo estratégico de sensibilização e envolvimento das comunidades Políticas Regionais Eixos do PROAlgarve Ep2 Ep3 Ep2 Ep3 Ep3 Ep2 Ep3 Ep1 Ep1 Ep3 Ep2 Ep1 Ep2 Ep3 Ep1/Ep3 31

32 D. INTERACÇÕES INTERNACIONAIS, NACIONAIS, REGIONAIS E LOCAIS A estratégia que se apresenta tem uma orientação forte para todas as dimensões referidas sejam elas Internacionais, nacionais, regionais ou locais. Os dois grandes eixos temáticos do Turismo da Natureza e do Mundo Rural encontram nas duas primeiras dimensões o mercado alvo para a afirmação do seu potencial. O mercado turístico presente no litoral fornece essa internacionalização/dimensão nacional, não sendo contudo ignorados os impactos regionais e locais. Igualmente alguns dos eixos estratégicos impactam igualmente em diversos níveis essas dimensões. A actividade e protagonismo dos principais actores envolvidos na estratégia multiplicam esses impactos e tornam esta estratégia susceptível de beneficiar desse tipo de participação em redes e cooperação Internacional. No quadro seguinte sintetizam-se a variedade e riqueza das várias interacções. Quadro de Interacção Internacional, Nacional Regional e Local Vectores de Interacção Dimensões Eixos Estratégico 1.Turismo de natureza 2.Desenvolvimento do Mundo Rural 3.Desenvolvimento e valorização do Património 4. Rede alargada de serviços complementares 5.Captação e transferência de conhecimentos INTERNACIONAL NACIONAL REGIONAL LOCAL Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Partilha de redes de cooperação e investigação Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Partilha de redes de cooperação e investigação Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Dinamização de redes de conhecimento e interface com empresas e associações Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Oportunidade de mercado Dinamização da economia local 6. Promoção e Públicos Alvo Públicos Alvo Públicos Alvo Públicos Alvo 32

33 Vectores de Interacção Dimensões Marketing 7. Dinamização empresarial 8. Financiamento 9. Infra estruturação tecnológica, urbana e acessibilidades 10. Envolvimento das comunidades 11. Entidades Participantes Almargem como organização Associação In Loco como organização UALG Outras Modelo de governação Inteligência Competitiva INTERNACIONAL NACIONAL REGIONAL LOCAL Benchmarking de modelos organizativos Mobilização de recursos Melhoria das acessibilidades e informação Dinamização da cultura de hospitalidade Participação e cooperação em redes Internacionais Participação em redes Internacionais Cooperação e partilha de redes Internacionais de investigação e conhecimento - Benchmarking exterior de destinos e empresas -Monitorização dos mercados Exemplos de Boas Práticas Mobilização de recursos Melhoria das acessibilidades e informação Dinamização da cultura de hospitalidade Participação no movimento ecológico Participação no desenvolvimento Cooperação e partilha de redes Internacionais de investigação e conhecimento Benchmarking de destinos e empresas -Monitorização dos mercados Estruturação da fileira do turismo e do agro-alimentar Mobilização de recursos Melhoria das acessibilidades e informação Mobilização e envolvimento Dinamização do desenvolvimento e conservação da natureza Dinamização do desenvolvimento Contribuição para o desenvolvimento regional Monitorização interna da estratégia Estruturação da fileira do turismo e do agroalimentar Mobilização de recursos Melhoria das acessibilidades e informação Mobilização e envolvimento Dinamização do desenvolvimento e conservação da natureza Dinamização do desenvolvimento Contribuição para o desenvolvimento local Monitorização externa da estratégia Legenda: Forte Médio Fraca 33

Estratégia de Eficiência Colectiva PROVERE. Criação de uma Região de Excelência para o Ecoturismo no Interior do Algarve e Costa Vicentina

Estratégia de Eficiência Colectiva PROVERE. Criação de uma Região de Excelência para o Ecoturismo no Interior do Algarve e Costa Vicentina Estratégia de Eficiência Colectiva PROVERE Criação de uma Região de Excelência para o Ecoturismo no Interior do Algarve e Costa Vicentina Acerca do... Turismo de Natureza Ecoturismo, Turismo Ambiental,

Leia mais

Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul

Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul 1. Identificação do Recurso Endógeno e do Território Alvo PROVERE Beira Baixa: Terras de Excelência : Conjugar a valorização do território, dos produtos

Leia mais

Enquadramento Turismo Rural

Enquadramento Turismo Rural Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o

Leia mais

Projeto de Cooperação PRODER Um outro Algarve

Projeto de Cooperação PRODER Um outro Algarve Projeto de Cooperação PRODER Um outro Algarve As três Associações de Desenvolvimento Local do Algarve, no âmbito do PRODER, estão a cooperar para criar uma marca regional para o Turismo de Natureza, uma

Leia mais

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas À semelhança do que acontece nas sociedades contemporâneas mais avançadas, a sociedade portuguesa defronta-se hoje com novos e mais intensos

Leia mais

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Programa de da ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (ELD) 1 / 16 Programa de da 1. Caracterização Socioeconómica do Território A caracterização do território deve centrar-se em dois aspectos

Leia mais

O contributo do Cluster Habitat Sustentável

O contributo do Cluster Habitat Sustentável O contributo do Cluster Habitat Sustentável Victor Ferreira Plataforma para a Construção Sustentável Seminário Construção Sustentável CONCRETA 2011 20/10/2011 Visão e Missão O Cluster Habitat? agregador

Leia mais

Valorizar os produtos da terra. Melhorar a vida das nossas aldeias. documento síntese para consulta e debate público 9 Fev 2015

Valorizar os produtos da terra. Melhorar a vida das nossas aldeias. documento síntese para consulta e debate público 9 Fev 2015 PROGRAMA VISEU RURAL Valorizar os produtos da terra Melhorar a vida das nossas aldeias documento síntese para consulta e debate público 9 Fev 2015 CONSELHO ESTRATÉGICO DE VISEU Apresentação. O mundo rural

Leia mais

Factores Determinantes para o Empreendedorismo. Encontro Empreender Almada 26 de Junho de 2008

Factores Determinantes para o Empreendedorismo. Encontro Empreender Almada 26 de Junho de 2008 Factores Determinantes para o Empreendedorismo Encontro Empreender Almada 26 de Junho de 2008 IAPMEI Instituto de Apoio às PME e à Inovação Principal instrumento das políticas económicas para Micro e Pequenas

Leia mais

Critérios de selecção

Critérios de selecção Emissor: GRATER Entrada em vigor: 01-06-2009 Associação de Desenvolvimento Regional Abordagem LEADER Critérios de selecção Os projectos serão pontuados através de fórmulas ponderadas e terão de atingir

Leia mais

Criar Valor com o Território

Criar Valor com o Território Os territórios como ativos 4 O VALORIZAR é um programa de valorização económica de territórios, que os vê como ativos de desenvolvimento e geração de riqueza e emprego. 5 é a sua visão e a sua assinatura.

Leia mais

Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira

Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira OBJECTIVOS DO POLIS LITORAL: (RCM n.º 90/2008, de 3 de Junho) a) Proteger e requalificar a zona costeira, tendo em vista

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO

ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO COOPERATIVA DE FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO BAIXO TÂMEGA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO AS PAISAGENS MILENARES COMO FACTOR IDENTITÁRIO DO TERRITÓRIO "DOURO-VERDE" "PROMOVER O DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Dinâmicas de exportação e de internacionalização

Dinâmicas de exportação e de internacionalização Dinâmicas de exportação e de internacionalização das PME Contribuição da DPIF/ Como fazemos? 1. Posicionamento e actuação da DPIF A DPIF tem como Missão: Facilitar o acesso a financiamento pelas PME e

Leia mais

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Candidatura aprovada ao Programa Política de Cidades - Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação Síntese A cidade de S.

Leia mais

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO ÍNDICE 11. PRESSUPOSTO BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO 25 NO ALENTEJO pág. 11.1. Um sistema regional de inovação orientado para a competitividade

Leia mais

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA COLECTIVA - TIPOLOGIA CLUSTERS E DINÂMICAS DE REDE

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA COLECTIVA - TIPOLOGIA CLUSTERS E DINÂMICAS DE REDE AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Nº 01 / SIAC / 2011 SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA COLECTIVA - TIPOLOGIA CLUSTERS E DINÂMICAS DE REDE Nos termos do Regulamento

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Identidade, Competitividade, Responsabilidade ACORDO DE PARCERIA Consagra a política de desenvolvimento económico, social, ambiental e territorial Define

Leia mais

COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA 2014-2020

COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA 2014-2020 COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS DA 2014-2020 18-11-2015 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL, IP-RAM MISSÃO Promover o desenvolvimento, a competitividade e a modernização das empresas

Leia mais

A Construção Sustentável e o Futuro

A Construção Sustentável e o Futuro A Construção Sustentável e o Futuro Victor Ferreira ENERGIA 2020, Lisboa 08/02/2010 Visão e Missão O Cluster Habitat? Matérias primas Transformação Materiais e produtos Construção Equipamentos Outros fornecedores

Leia mais

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção 02 Estratégia Nacional de

Leia mais

INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL

INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL INTERVENÇÕES DE REGENERAÇÃO URBANA EM PORTUGAL JESSICA KICK-OFF MEETING FÁTIMA FERREIRA mrferreira@ihru.pt POLÍTICA DE CIDADES NO ÂMBITO DO QREN - PORTUGAL PO Regional Programas integrados de regeneração

Leia mais

SEMINÁRIO SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS S EMPRESAS

SEMINÁRIO SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS S EMPRESAS SEMINÁRIO SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS S EMPRESAS PO ALGARVE21 Estratégia Regional e Enquadramento dos Sistemas de Incentivos Francisco Mendonça a Pinto PORTIMÃO, 6 de Novembro de 2008 Principal problema

Leia mais

PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO

PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO A Estratégia de Eficiência Colectiva (EEC) PROVERE Zona dos Mármores assume como foco temático o aproveitamento do recurso endógeno mármore, com uma abrangência

Leia mais

Sessão de Divulgação do Subprograma 3 do PRODER

Sessão de Divulgação do Subprograma 3 do PRODER Sessão de Divulgação do Subprograma 3 do PRODER Vendas Novas 27 de Janeiro de 2012 SUBPROGRAMA 3 - Dinamização das Zonas Rurais 3.1 DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA E CRIAÇÃO DE EMPREGO 3.1.1 Diversificação

Leia mais

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt Portugal 2020 Inovação da Agricultura, Agroindústria e Floresta Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt FEDER 2020 - Prioridades Concentração de investimentos do FEDER Eficiência energética e energias renováveis

Leia mais

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005.

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. Cooperação empresarial, uma estratégia para o sucesso Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. É reconhecida a fraca predisposição

Leia mais

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Resposta à nova ambição económica Resposta à nova ambição económica 02-07-2012 Novo Modelo para o Ecossistema

Leia mais

Aviso - ALG-28-2015-11

Aviso - ALG-28-2015-11 Eixo Prioritário 5 Investir no Emprego OT 8 Promover a Sustentabilidade e a Qualidade do Emprego, e Apoiar a Mobilidade dos Trabalhadores PI 8.9 Apoio ao crescimento propício ao emprego, através do desenvolvimento

Leia mais

Centro de Mar em Portimão Apresentação do Estudo Preliminar

Centro de Mar em Portimão Apresentação do Estudo Preliminar Centro de Mar em Portimão Apresentação do Estudo Preliminar 24.Julho.2009 Auditório do Museu de Portimão Sumário (I) 2 Introdução I. As questões teóricas de enquadramento 1. O contexto económico e social

Leia mais

Tema II: Elaboração e Acompanhamento do Plano de Acção

Tema II: Elaboração e Acompanhamento do Plano de Acção GRUPO 2 Áreas Protegidas em processo de adesão à CETS Parques en proceso de adhesion a la CETS Tema II: Elaboração e Acompanhamento do Plano de Acção ELABORAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PLANO DE ACÇÃO Exemplo

Leia mais

UM OLHAR PARA O MUNDO RURAL DLBC - A NOVA ESTRATÉGIA PARA O TERRITÓRIO

UM OLHAR PARA O MUNDO RURAL DLBC - A NOVA ESTRATÉGIA PARA O TERRITÓRIO UM OLHAR PARA O MUNDO RURAL DLBC - A NOVA ESTRATÉGIA PARA O TERRITÓRIO LIMITES DO TERRITÓRIO DE INTERVENÇÃO CONSTRUÇÃO DA ESTRATÉGIA - Acordo Parceria 2020 - PDR 2014-2020 - PORA 2020 - PROT OVT - EIDT

Leia mais

Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades

Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades Apoios ao Turismo Lições do QREN, desafios e oportunidades Piedade Valente Comissão Diretiva do COMPETE Sintra, 9 de outubro de 2014 Agenda da Competitividade (2007-2013): instrumentos de apoio eficiência

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas

IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas Preparar a Retoma, Repensar a Logística 10 de Novembro NOVOHOTEL SETUBAL Comunicação: Factores de Atractividade da oferta logística do Alentejo Orador: Dr.

Leia mais

Desenvolvimento Local nos Territórios Rurais: desafios para 2014-2020

Desenvolvimento Local nos Territórios Rurais: desafios para 2014-2020 Desenvolvimento Local nos Territórios Rurais: desafios para 2014-2020 Seminário Turismo Sustentável no Espaço Rural: Experiências de Sucesso em Portugal e na Europa Castro Verde - 06 de Março 2013 Joaquim

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

Victor Ferreira Plataforma Construção Sustentável Entidade Gestora do Cluster Habitat Sustentável

Victor Ferreira Plataforma Construção Sustentável Entidade Gestora do Cluster Habitat Sustentável 2ª CONFERÊNCIA PASSIVHAUS PORTUGAL 2014 29 de Novembro de 2014 Aveiro - Centro Cultural e de Congressos Victor Ferreira Plataforma Construção Sustentável Entidade Gestora do Cluster Habitat Sustentável

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

Projectar o Algarve no Futuro

Projectar o Algarve no Futuro Projectar o Algarve no Futuro Os Novos Desafios do Algarve Região Digital paulo.bernardo@globalgarve.pt 25 Maio 2007 Auditório Portimão Arena Um mundo em profunda mudança O Mundo enfrenta hoje um processo

Leia mais

1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural

1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural MEDIDA 3.1 Diversificação da Economia e Criação de Emprego 1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural 2. Enquadramento Regulamentar Artigo

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Inclusão Social e Emprego

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Inclusão Social e Emprego Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Inclusão Social e Emprego Eixo 5 - Emprego e Valorização Económica dos Recursos Endógenos Objectivo Temático 8 - Promoção da sustentabilidade e qualidade

Leia mais

PROGRAMA FINICIA IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI POTENCIAR TALENTOS. Objectivos da Área de Negócio Financiamento Empresarial.

PROGRAMA FINICIA IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI POTENCIAR TALENTOS. Objectivos da Área de Negócio Financiamento Empresarial. PROGRAMA FINICIA POTENCIAR TALENTOS O tem por missão promover a inovação e executar políticas de estímulo ao desenvolvimento empresarial, visando o reforço da competitividade e da produtividade das empresas,

Leia mais

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE CLUSTER ENERGÉTICO DE BEJA OPORTUNIDADES SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA E CRESCIMENTO ECONÓMICO A sustentabilidade energética e climática é um desígnio estratégico duplo significado. Por um lado, desenvolvimento

Leia mais

Os PROVERE em movimento: ponto de situação dos Programas de Acção

Os PROVERE em movimento: ponto de situação dos Programas de Acção Os PROVERE em movimento: ponto de situação dos Programas de Acção Ana Abrunhosa Vogal Executiva da Comissão Directiva do Mais Centro Pilares essenciais da iniciativa PROVERE do QREN: i) os projectos âncora

Leia mais

O ENOTURISMO. Conceito:

O ENOTURISMO. Conceito: Conceito: O conceito de enoturismo ainda está em formação e, a todo o momento, vão surgindo novos contributos; Tradicionalmente, o enoturismo consiste na visita a vinhas, estabelecimentos vinícolas, festivais

Leia mais

aumento da população mundial aumento da produtividade, sustentabilidade dos recursos e segurança alimentar Necessidades:

aumento da população mundial aumento da produtividade, sustentabilidade dos recursos e segurança alimentar Necessidades: Enquadramento Desafios: aumento da população mundial aumento da produtividade, sustentabilidade dos recursos e segurança alimentar Necessidades: eficiência dos sistemas agrícolas e florestais gestão sustentável

Leia mais

Fundos Comunitários. geridos pela Comissão Europeia. M. Patrão Neves. www.mpatraoneves.pt. www.mpatraoneves.pt. www.mpatraoneves.

Fundos Comunitários. geridos pela Comissão Europeia. M. Patrão Neves. www.mpatraoneves.pt. www.mpatraoneves.pt. www.mpatraoneves. Fundos Comunitários geridos pela Comissão Europeia M. Patrão Neves Fundos comunitários: no passado Dependemos, de forma vital, dos fundos comunitários, sobretudo porque somos um dos países da coesão (e

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Universidade de Évora, 10 de março de 2015 Identidade, Competitividade, Responsabilidade Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Alentejo Litoral

Leia mais

CANDIDATURAS ABERTAS:

CANDIDATURAS ABERTAS: Resumo das candidaturas aos Sistemas de Incentivos QREN CANDIDATURAS ABERTAS: Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Tipologia de Projectos Abertura Encerramento Individuais

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS À

SISTEMA DE INCENTIVOS À SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO AVISOS PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS INOVAÇÃO PRODUTIVA EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO Elisabete Félix Turismo de Portugal, I.P. - Direcção de Investimento PRIORIDADE

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT PROJECTOS DE I&DT EMPRESAS EM CO-PROMOÇÃO AVISO N.º 0 / SI/ 0 REFERENCIAL DE ANÁLISE DO MÉRITO DO PROJECTO Regra geral, o indicador MP (Mérito do Projecto) é determinado através

Leia mais

CONFERÊNCIA: O futuro dos territórios rurais. - Desenvolvimento Local de Base Comunitária. Painel 1: Coesão e Sustentabilidade Territorial

CONFERÊNCIA: O futuro dos territórios rurais. - Desenvolvimento Local de Base Comunitária. Painel 1: Coesão e Sustentabilidade Territorial Painel 1: Coesão e Sustentabilidade Territorial 5 Augusto Ferreira Departamento Técnico - CONFAGRI MINHA TERRA - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local 20.Set.2013 Hotel da Estrela

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Identidade, Competitividade, Responsabilidade Acordo de Parceria Consagra a política de desenvolvimento económico, social, ambiental e territorial Define

Leia mais

Programa Nacional de Desenvolvimento do Empreendedorismo,, Inovação e Emprego no Sector Cultural e Criativo Cri[activo]

Programa Nacional de Desenvolvimento do Empreendedorismo,, Inovação e Emprego no Sector Cultural e Criativo Cri[activo] Programa Nacional de Desenvolvimento do Empreendedorismo,, Inovação e Emprego no Sector Cultural e Criativo Cri[activo] 1. ENQUADRAMENTO Ao longo de 2009 consolidou-se em Portugal o reconhecimento de que

Leia mais

TOURING CULTURAL produto estratégico para Portugal

TOURING CULTURAL produto estratégico para Portugal TOURING CULTURAL produto estratégico para Portugal O TURISMO CULTURAL HOJE 44 milhões de turistas procuram turismo cultural na Europa O património cultural aproxima civilizações e motiva a viagem A preservação

Leia mais

PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO

PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO Jorge Abegão Secretário-Técnico do COMPETE Coimbra, 28 de janeiro de 2015 Estratégia Europa 2020 ESTRATÉGIA EUROPA 2020 CRESCIMENTO INTELIGENTE

Leia mais

Território e Coesão Social

Território e Coesão Social Território e Coesão Social Implementação da Rede Social em Portugal continental 2007 a 2008 (4) 2003 a 2006 (161) 2000 a 2002 (113) Fonte: ISS, I.P./DDSP/UIS Setor da Rede Social Desafios relevantes no

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

MINHO INOVAÇÃO APRESENTAÇÃO AOS PROMOTORES DE PROJETOS COMPLEMENTARES

MINHO INOVAÇÃO APRESENTAÇÃO AOS PROMOTORES DE PROJETOS COMPLEMENTARES APRESENTAÇÃO AOS PROMOTORES DE PROJETOS COMPLEMENTARES O QUE É UMA ESTRATÉGIA DE EFICIÊNCIA COLETIVA PROVERE? É uma iniciativa conjunta levada a cabo por uma parceria / consórcio que integra entidades

Leia mais

Cluster Habitat Sustentável. COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO Forum Pólos de Competitividade e Clusters - 2011

Cluster Habitat Sustentável. COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO Forum Pólos de Competitividade e Clusters - 2011 Cluster Habitat Sustentável COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO Forum Pólos de Competitividade e Clusters - 2011 Victor Ferreira Porto 20/12/2011 Cluster Habitat Sustentável O cluster Habitat Sustentável

Leia mais

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05 criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Introdução 02 O que é o CRER 03 CRER Centro de Recursos e Experimentação 03 CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor

Leia mais

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE 3. Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete 65 66 3.1 Objectivos e Princípios Orientadores O sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete, adiante designado

Leia mais

Apoio à Inovação no sector agro-alimentar

Apoio à Inovação no sector agro-alimentar Apoio à Inovação no sector agro-alimentar O Cluster A colaboração entre empresas/entidades: Inovação 1 Posicionamento do Cluster INTERNACIONALIZAÇÃO INOVAÇÃO Invest. & Desenv. Ao Serviço das EMPRESAS COMPETIVIDADE

Leia mais

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03 criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Enquadramento 02 Justificação 02 de implementação 02 Destinatários 02 Sessões formativas 03 Módulos 03 1 e instrumentos

Leia mais

Membro da direcção da Revista Intervenção Social Investigadora do CLISSIS Doutoranda em Serviço Social

Membro da direcção da Revista Intervenção Social Investigadora do CLISSIS Doutoranda em Serviço Social A investigação do Serviço Social em Portugal: potencialidades e constrangimentos Jorge M. L. Ferreira Professor Auxiliar Universidade Lusíada Lisboa (ISSSL) Professor Auxiliar Convidado ISCTE IUL Diretor

Leia mais

ESPECIAL PMEs. Volume III Fundos europeus 2ª parte. um Guia de O Portal de Negócios. www.oportaldenegocios.com. Março / Abril de 2011

ESPECIAL PMEs. Volume III Fundos europeus 2ª parte. um Guia de O Portal de Negócios. www.oportaldenegocios.com. Março / Abril de 2011 ESPECIAL PMEs Volume III Fundos europeus 2ª parte O Portal de Negócios Rua Campos Júnior, 11 A 1070-138 Lisboa Tel. 213 822 110 Fax.213 822 218 geral@oportaldenegocios.com Copyright O Portal de Negócios,

Leia mais

2006-2015. Bolsa de Turismo de Lisboa 18 de Janeiro 2006

2006-2015. Bolsa de Turismo de Lisboa 18 de Janeiro 2006 2006-2015 Bolsa de Turismo de Lisboa 18 de Janeiro 2006 Portugal 2015 Portugal 2015 - Metas 2005 2015 Douro Douro Oeste Oeste Serra da Estrela Serra da Estrela Alqueva Litoral Alentejano Litoral Alentejano

Leia mais

AS OPORTUNIDADES PARA AS EMPRESAS NO PORL 2014-20

AS OPORTUNIDADES PARA AS EMPRESAS NO PORL 2014-20 AS OPORTUNIDADES PARA AS EMPRESAS NO PORL 2014-20 Vítor Escária CIRIUS ISEG, Universidade de Lisboa e Augusto Mateus & Associados Barreiro, 30/06/2014 Tópicos Enquadramento A Estratégia de Crescimento

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu Rede Social de Aljezur Plano de Acção (2009) Equipa de Elaboração do Plano de Acção de 2009 / Parceiros do Núcleo Executivo do CLAS/Aljezur Ana Pinela Centro Distrital

Leia mais

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS 1 ENQUADRAMENTO - I - Os objectivos delineados na Estratégia de Lisboa e as conclusões do Conselho de Barcelona,

Leia mais

Plano de Desenvolvimento do Alto Minho

Plano de Desenvolvimento do Alto Minho Plano de Desenvolvimento do Alto Minho Síntese dos focus group preparatórios sobre o tema Como tornar o Alto Minho uma região resiliente 1. Sustentabilidade 2. Coesão 3. Flexibilidade e adaptabilidade

Leia mais

1. Promover a melhoria das condições de vida das população das áreas susceptíveis

1. Promover a melhoria das condições de vida das população das áreas susceptíveis CNCCD -PROPOSTA DE PROGRAMA DE ACÇÃO NACIONAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO 2011 / 2020 1. Promover a melhoria das condições de vida das população das áreas susceptíveis 1- Promover a melhoria das condições

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres

Leia mais

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social PLANO DE ACÇÃO 2007 Introdução O CLASA - Conselho Local de Acção Social de Almada, de acordo com a filosofia do Programa da Rede Social, tem vindo a suportar a sua intervenção em dois eixos estruturantes

Leia mais

O presente documento suporta a apreciação do ponto 3 da Agenda da reunião da Comissão de Acompanhamento de 13/11/07, sendo composto por duas partes:

O presente documento suporta a apreciação do ponto 3 da Agenda da reunião da Comissão de Acompanhamento de 13/11/07, sendo composto por duas partes: EIXO I COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO INSTRUMENTO: SISTEMA DE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME (SI QUALIFICAÇÃO PME) O presente documento suporta a apreciação do ponto 3

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

Consultoria Estratégica

Consultoria Estratégica Quem somos e o que fazemos A Select Advisor é uma empresa de Consultoria Estratégica Ajudamos à criação de valor, desde a intenção de investimento e angariação de parcerias até ao apoio de candidaturas

Leia mais

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE QUADROS

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE QUADROS PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE QUADROS NOTA INFORMATIVA A. Plano Nacional de Formação de Quadros, Instrumento de Execução da Estratégia Nacional de Formação de Quadros 1. Por Despacho de 16 de Novembro

Leia mais

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia (PCTE) O papel do PCTE na energia solar em Portugal 8 e 9 de Fevereiro de 2010 António Mano - EDP Antonio.ermidamano@edp.pt A VISÃO do ENERGYIN Motivos da

Leia mais

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades. A Protteja Seguros surge da vontade de contribuir para o crescimento do mercado segurador nacional, através da inovação, da melhoria da qualidade de serviço e de uma política de crescimento sustentável.

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

Mecanismos e modelos de apoio à Comunidade Associativa e Empresarial da Indústria Extractiva

Mecanismos e modelos de apoio à Comunidade Associativa e Empresarial da Indústria Extractiva centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Mecanismos e modelos de apoio à Comunidade Associativa e Empresarial da Indústria Extractiva Victor Francisco CTCV Responsável Unidade Gestão

Leia mais

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1)

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1) SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio.2015 Página 1 de 13 TIPOLOGIAS DE INVESTIMENTOS

Leia mais

INMOTION CARACTERIZAÇÃO:

INMOTION CARACTERIZAÇÃO: INMOTION CARACTERIZAÇÃO: O PROVERE INMotion identifica como recursos endógenos a natureza e Biodiversidade assentes nos patrimónios natural e cultural com características únicas e diferenciadoras desta

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO

DOCUMENTO DE TRABALHO DOCUMENTO DE TRABALHO Grupo de trabalho 3 ÁREAS PROTEGIDAS POTENCIAIS ADERENTES À CETS PROGRAMA: Quinta 23 de Novembro: 10:00-13:00 h Introdução à CETS e processo de adesão 14:30-16:00 h Exemplos de Parques

Leia mais

INOVAÇÃO E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

INOVAÇÃO E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO INOVAÇÃO E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO O contexto da Globalização Actuação Transversal Aposta no reforço dos factores dinâmicos de competitividade Objectivos e Orientações Estratégicas para a Inovação Estruturação

Leia mais

Perfil Profissional de Treinador

Perfil Profissional de Treinador Programa Nacional de FORMAÇÃO de Treinadores Grau4 Perfil Profissional de Treinador Perfil Profissional - GRAU IV A formação de Grau IV consubstancia o topo da hierarquia profissional da actividade de

Leia mais

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Enquadramento Com base numa visão estratégica de desenvolvimento social que valorize a rentabilização dos recursos técnicos e financeiros

Leia mais

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de julho de 2014 Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 Informações gerais O Acordo de Parceria abrange cinco fundos: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

Leia mais

EEC PROVERE MINHO IN:

EEC PROVERE MINHO IN: EEC PROVERE MINHO IN: Enquadramento de projetos complementares Sessão de Divulgação Oportunidades de Financiamento de projetos complementares da EEC PROVERE MINHO IN 8 de Fevereiro de 2012 14h45 Villa

Leia mais

O Social pela Governança. Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Empreendedorismo

O Social pela Governança. Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Empreendedorismo O Social pela Governança Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Empreendedorismo 2 ÍNDICE EMPREENDEDORISMO... 3 OBJECTIVOS... 3 DESTINATÁRIOS... 4 CONDIÇÕES DE ACESSO E SELECÇÃO DOS CANDIDATOS...

Leia mais

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC)

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Nº 01 / SIAC / 2012 SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) PROGRAMA ESTRATÉGICO +E+I PROMOÇÃO DA PARTICIPAÇÃO NO 7.º PROGRAMA-QUADRO DE I&DT (UNIÃO EUROPEIA)

Leia mais