Center for International Forestry Research

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1 Center for International Forestry Research

2 Sven Wunder Economista (!) Pagamentos por serviços ambientais: uma alternativa para conservação e renda familiar

3 Conteúdo I. O quê é um pagamento por serviço ambiental? II. Uma visão global dos PSA III. Escopo de PSA na Amazônia IV. Os PSA favorecem aos pobres? V. Conclusões e perspectivas

4 I. O quê é um pagamento por serviço ambiental?

5 - Ex: conservar as árvores do vizinho Uma transação voluntária onde 2. um serviço ambiental (SA) bem definido - ou um uso de solo que produziria o serviço 3. é comprado por (pelo menos um) comprador 4. de (pelo menos um) fornecedor, 5. apenas se o fornecedor garanta o fornecimento contínuo do SA (condicionalidade)

6 Os PSA normalmente realizam-se periodicamente (não de uma vez só) As florestas tem sido o alvo principal Os principais mercados de SA em paisagens: 1.Carbono (conservação, regeneração) 2.Proteção hidrológica 3.Biodiversidade 4.Ecoturismo (beleza paisagens) Ênfase regional: Amazônia: carbono Centro America, Alto andino (& Mata Atlântica): água, biodiversidade

7 Servicio ambiental Objetivo de PSA: caso REDD REDD (Reduced Emissions from Deforestation and forest Degradation) Adicionalidade Com pagamento Sem pagamento PSA Tempo

8 1. O dinheiro pode ajudar a deixar as árvores em pé? REDD & PSA 2. As árvores em pé produzirão boa compensação? , MMA, Brasília

9 Vazamento (leakage) -Definição: Perda de eficiência por substituição de ameaças no espaço - Quando coincidem áreas de serviço e de intervenção, não têm vazamento

10 Permanência: - Definição: Manter um serviço no futuro, alem dum período limitado de pagamentos - Não e a normalidade de PSA: quando acabarem os pagos, talvez os serviços também se persiste a externalidade

11 II. Uma visão global dos PSA

12 Caso 1: Pimampiro (Ecu) tipo usuário , MMA, Brasília - Serviço: Proteção de bacia hidrográfica Comprador: Empresa municipal de agua Provedor: Comunidade na bacia alta, 550 ha protegidas Voluntário: contratos individuais 2000 Condicional: Casos de sanções

13 Caso 2: PSA Costa Rica tipo governo , MMA, Brasília - Serviços: biodiv, C, bacia, paisagem Comprador: Estado Provedor: Donos de floresta, nacional Voluntário: contratos 5 anos, Condicional: Monitoramento, sanções Taxa única, política => Menos eficiente

14 Exemplos de PSA no Brasil Tipo governo : Proambiente (agric. sustentável Amazônia Legal), Bolsa Floresta (carbono, AM) Tipo usuário : Plantar, Peugeot (carbono, empresas), Promata (Araucária, biodiversidade), TNC (bacias hidrográficas, Mata Atlântica) Iniciativas nascentes: a) Lei de PSA, Lei de REDD; b) programas de bacias hidrográficas (São Paulo, Espírito Santo...)

15 Precondições para PSA Econômicas: DAP>DAA valor do serviço > custos do provedor Culturais - políticos: PSA têm aceitação, provedores reagem positivamente aos incentivos Informação: informação disponível e custos de transação são razoáveis Institucionais: a) confiança entre provedor e comprador de SA/ intermediário; b) Posse de terra com direitos de exclusão, limites claros

16 Estudo de caso: Servidão de conservação dentro de concessões madeireiras na Indonésia

17 Compensando direitos de extração madeireira para a conservação na Indonésia Mercado/ Comsumidores Fluxo madeira Vendas Companhia Madeireira Sobornos Imposto Governo Local Lucro Fluxo de caixa Intermediário 100% Governo Companhia Floresta Estatal Intermediário Comunidade 1 Área reclamada Comunidade 1 Área reclamada Comunidade 2 Área reclamada Comunidade 3 Comunidade 2 Comunidade 3 Q: Aqui, a quem dever-se-ia pagar?

18

19 Tipos de PSA florestais Fonte: Landell-Mills & Porras (2002)

20 Distribuição regional Fonte: Landell-Mills & Porras (2002)

21 Participação de atores Fonte: Landell-Mills & Porras (2002)

22 Mecanismos de pagamento Fonte: Landell-Mills & Porras (2002)

23 III. Estudo sobre escopo de PSA na Amazônia

24 Carbono Florestal , MMA, Brasília Saatchi et al. 2007

25 Biodiversidade: endemismo , MMA, Brasília Rodrigues et al. 2007

26 Passos para avaliar potencial de REDD/PSA 1. Adicionalidade Floresta ameaçada + serviço (e.g. estoque C) 2. Custos de oportunidade CO +TC preço de serviço (e.g. créditos de C) 3. Elegibilidade Direito de exclusão (situação fundiária, controle de fato) & restrições de jure (e.g. Reserva Legal) , MMA, Brasília

27 Adicionalidade: áreas ameaçadas 106 mil km milhões km , MMA, Brasília Fontes: INPE, Soares-Filho et al. 2006

28 Cálculo de custos de oportunidade Desmatamento (INPE-PRODES) Uso de terra (IBGE) Taxa de lucro (Literatura) X = Custo de oportunidade , MMA, Brasília por hectare e ano Retorno bruto por hectare (IBGE)

29 Trajetórias de uso Extração madeireira Culturas de subsistência (1) Pecuária extensiva VPL t1 (2) Pousio Pousio (3) Culturas anuais comerciais VPL T (1) Pecuária extensiva VPL t2 (2) Pousio Pousio (3) Culturas anuais comerciais 1 Anos , MMA, Brasília

30 Classificação fundiária ~% de cobertura na Amazônia Legal Assentamentos 12.7 Elegível (RL+) UC estritos 7.0 Não-elegível UC de uso sustentável 9.3 Elegível Terras indígenas 21.6 Elegível Terras devolutas ~25 Não-elegível (exceções?) Terras privadas ~25 Elegível (RL) Terras comunitárias (quilb.) <1 Elegível (RL) = privado = público , MMA, Brasília

31 Sit. fundiária em áreas ameaçadas % 9% 1% 10% 9% , MMA, Brasília Fontes: IBAMA, INCRA 2007, Soares-Filho et al. 2006

32 Oferta REDD - Cenário Custo de oportunidade R$/tCO CCX temporario CCX permanente Desmatamento evitado (ha) , MMA, Brasília

33 Determinantes de custos Custo de oportunidade R$/tCO Biomassa - Pecuária extensiva CCX temporario Agricultura itinerária CCX permanente Soja Desmatamento evitado (ha) Cultivos perenes intensivos Madeiras preciosas , MMA, Brasília

34 Competitividade (preço CCX temp.) , MMA, Brasília

35 Competitividade (preço CCX perm.) , MMA, Brasília

36 IV. Os PSA também favorecem aos pobres?

37 Os PSA têm o potencial de oferecer renda adicional e estável aos camponeses e às comunidades pobres Os PSA são transações voluntárias normalmente não deveriam poder piorar a situação dos pobres (embora sejam forçados, enganados, ou surpreendidos) Não só os fornecedores pobres dos SA, mas também os consumidores pobres podem-se beneficiar dos PSA (ex. água) Se o PSA não funciona, tampouco vai beneficiar aos pobres. Alivio à pobreza é um objetivo lateral dos PSA - não é o objetivo principal!

38 Três grupos alvo: 1) Provedores pobres de SA 2) Usuários pobres de SA 3) Não-participantes pobres Quatro dimensões de pobreza-psa 1) Provedores pobres conseguem participar? nseguem 2) Se for o caso, eles também se beneficiam? 3) Os usuários pobres se beneficiam? 4) Que acontece com não-participantes (operários, sem-terras, consumidores de madeira e alimentos, etc.)?

39 V. Conclusões e perspectivas

40 Conclusões do estudo amazônico 1. Em >50% das florestas ameaçadas na AL há boas condições econômicas para PSA 2. mas em <25% dessas florestas há condições fundiárias favoráveis; 3. Pagamentos diferenciados podem aumentar a custo-efetividade de PSA em ate 50%; 4. Um desenho cuidadoso (definição serviços, áreas ameaçadas, condicionalidade) faz efeito!

41 Regras de oro para fazer PSA funcionar I. Definir bem os serviços a serem remunerados II. III. IV. Escolher áreas ameaçadas Variar pagamentos de acordo com custos e serviços Garantir condicionalidade (monitorar & sancionar) , MMA, Brasília

42 Perspectivas gerais para PSA 1. PSA tem boas precondições para ser custoeficientes: diretos & condicionados nos resultados, flexíveis, voluntários => características atrativas 2. PSA também são institucionalmente exigentes (p.e. fundiária) y as vezes tem alto custo inicial (p.e. negociação de contratos privados) 3. Normalmente são os usuários dos serviços que tomam a iniciativa querem resolver um problema 4. Vamos ver muito mais PSA no REDD mas qual a capacidade real para controlar o desmatamento?

43 Outro problema de perda de serviços ambientais causado pelo desmatamento! r.org/pes/_ref/h ome/index.htm

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