Análise e Projeto de Sistemas I 1º Bimestre

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1 Análise e Projeto de Sistemas I 1º Bimestre (material 2) Professor: José Ronaldo Leles Júnior Turma: 2º ano do curso de Sistemas de Informação UEG Universidade Estadual de Goiás Campus Posse Técnicas de e de Coleta de Dados Para refletir... Por que fazemos entrevistas durante a análise de sistemas? Coletar informações sobre o comportamento de um sistema atual ou sobre os requisitos (necessidades, condições e restrições) de um novo sistema Adquirir compreensão em combinação com informações coletadas de modo independente Obter informações sobre o sistema atual para executarmos os estudos de custo/benefício Conversa direcionada com um propósito específico Formato pergunta-resposta Geralmente envolve duas pessoas: entrevistador e entrevistado (pode haver casos com mais de um entrevistador ou entrevistado) Objetivos Obter: As opiniões do entrevistado (descoberta de problemaschave a serem tratados) Seus sentimentos sobre o estado atual do sistema Metas organizacionais e pessoais Procedimentos informais 1

2 Tipos de Reunião pessoal e direta Analista de sistemas e um ou mais interlocutores (entrevistados) Normalmente as informações são apontadas com papel e lápis pelo entrevistador, mas podem ser registradas por outros meios (ex: gravador) Tipos de JAD (Joint Application Development) O analista de sistemas e todos os principais usuários agrupam-se em uma única e intensiva reunião para documentar os requisitos do(s) usuário(s) Utiliza a criatividade e o trabalho em equipe de dinâmica de grupo Definição do ponto de vista do usuário (objetivos e aplicações do sistema) Geração de telas e projetos de relatórios Abertas Vantagens: Como é realizado o processo de atendimento ao cliente? Na sua visão, quais os problemas na realização desse processo? Quais as sugestões de funcionalidades para o sistema? O que você espera com o desenvolvimento do sistema? Proveem riquezas de detalhes Revelam novos questionamentos Colocam o entrevistado a vontade Permitem maior espontaneidade Desvantagens: Fechadas Podem resultar em muitos detalhes irrelevantes Perda do controle da entrevista Respostas muito longas para se obter pouca informação útil Podem dar a impressão de que o entrevistador está perdido, sem objetivo Quantos atendimentos são realizados por dia? Qual a tempo médio gasto na realização desse processo? Quem é o responsável pelo atendimento? 2

3 Vantagens: Desvantagens: Ganho de tempo, uma vez que vão direto ao ponto em questão Mantém o controle da entrevista Levam a dados relevantes Podem ser maçantes para o entrevistado Podem falhar na obtenção de detalhes importantes Não constroem uma afinidade entre entrevistador e entrevistado Problemas Entrevistar a pessoa errada no momento errado: Falar com a pessoa que demonstra nada saber a respeito dos verdadeiros requisitos do sistema Querer falar com a pessoa certa no momento que ele está ocupada sobre outras pressões e emergência Fazer perguntas erradas e obter respostas erradas: Os usuários e os analistas de sistema têm vocabulários diferentes É fácil fazer uma pergunta racional sobre os requisitos do sistema e o usuário não entender absolutamente a pergunta, sem que nenhum dois perceba o fato É fácil para o usuário responder sobre os requisitos e o analista de sistemas não entender essas informações, sem que nenhum dos dois perceba o fato. Criar ressentimentos recíprocos: O usuário pode não se sentir à vontade ou mesmo colocar-se em posição antagônica na entrevista com o analista de sistemas O analista pode ressentir-se do modo como o usuário está respondendo as perguntas (Ex: O usuário pode insultá-lo sugerindo que ele é jovem demais para conduzir os trabalhos) Diretrizes para realização de Desenvolva um Plano Geral de Descubra quem deve ser entrevistado Visão do organograma formal da empresa Se o organograma não existir ou estiver desatualizado, encontre alguém que conheça a organização e peça ajuda Em muitos casos é importante falar com os usuários na sequência adequada e na combinação certa: Entrevistando Marta, que diz: eu recebo todos os meus dados de entrada de Jorge. Certifique-se que você tem autorização para falar com os Usuários Em empresas grandes é politicamente perigoso vagar pela organização realizando entrevistas sem prévia autorização (que virá do representante nomeado que estará adido ao projeto de desenvolvimento do sistema). Planeje a Entrevista Marcar data e hora para a Entrevista A entrevista deve ser agendada com o entrevistador com vários dias de antecedência Em casos assim, com quem é melhor falar primeiro? 3

4 Preparação do Entrevistador Definir de forma clara e objetiva o que precisa ser pesquisado Relacionar cuidadosamente os itens que precisam ser investigados e seguidos sequencialmente Colete antes da entrevista, tantos dados pertinentes quanto possível Obtenha formulários, relatórios e documentos escritos do usuário A boa preparação do entrevistador é importantíssima para que ele se sinta mais seguro de suas idéias e não se perca em detalhes insignificativos para o seu trabalho. O comportamento do Entrevistador É preciso não se esquecer de alguns itens que devem ser observados por ocasião das entrevistas: Falar corretamente, sem usar jargões técnicos ou termos desconhecidos do entrevistado Apresentar-se decentemente trajado e de acordo com a cultura da empresa Ficar atento às perguntas e respostas do entrevistado Mostrar interesse em ajudar o usuário a resolver os problemas que o afligem Não desviar a atenção para assuntos que não lhe dizem respeito Etc. Fatos e Opiniões Necessidades do Usuário Durante a entrevista o analista de sistema não pode confundir fatos com opiniões Fatos: Demonstram o que realmente acontece no dia a dia da empresa e principalmente nos setores envolvidos no projeto de um novo sistema Merecem grande atenção Opinião: Merecem atenção do analista, Mas devem ser estudadas e avaliadas para saber até que ponto são válidas Empolgação do Usuário com um novo sistema Desvia a sua atenção das reais necessidades da empresa Passa a raciocinar em termos de desejos pessoais Ex: solicita a inclusão de relatórios ou recursos que jamais serão utilizados Entra então a habilidade profissional do analista para conseguir mostrar que o sistema deve ser elaborado para atender às reais necessidades da empresa, e não para satisfazer os desejos dos usuários. Questionários O questionário deve ser um roteiro estruturado de perguntas bem objetivas Teste de múltipla escolha com respostas na sua maioria fechada Possibilidade de alguns comentários sintéticos para justificá-las A principal vantagem do uso de questionário é a sua distribuição para os envolvidos com antecedência e depois recolhido para análise, comparação, resumo e julgamento. A utilização do questionário deve ser antes das entrevistas Possibilita os primeiros contatos com os usuários do atual sistema de informação e/ou do sistema a ser elaborado. Questionários Exemplos de questões Qual o nível de necessidade do sistema autenticar usuários que queiram utilizá-lo? a) Sem necessidade b) Pouco necessário c) Razoavelmente necessário d) Necessário e) Muito necessário 4

5 Questionários Questionários Qual a importância do software para o trabalho de atendimento ao cliente? a) Alta b) Média c) Baixa d) Muito Baixa e) Irrelevante Quais das alternativas abaixo são as maiores causadoras do cansaço na execução das atividade de atendimento ao cliente? a) Agendamento feitos manualmente b) Cadastros feitos manualmente c) Grande número de cliente por atendente Observação Pessoal Consiste na vivência do profissional de sistemas com o dia-a-dia da área envolvida. A observação pessoal possibilita: constatar problemas de relacionamento entre departamentos ou pessoas confirmação de fluxo de dados dentro da organização erros de entradas de dados e procedimentos administrativos entre outros Pesquisa O analista deve solicitar a todos os departamentos envolvidos cópias de todos os documentos utilizados. A documentação de determinado setor é constituída pelos documentos: que ele emite recebidos arquivos de dados mantidos para sua utilização É uma técnica bastante útil, mas muitas vezes pode constranger os envolvidos Bibliografia Modelos de Ciclos de Vida Silva, Nelson Peres da. Análise e estruturas de sistemas de informação. 1º ed. São Paulo: Érica, YOURDON, Edward. Análise Estruturada Moderna. Rio de Janeiro: Campus, O desenvolvimento de um sistema envolve diversas fases... A um encadeamento específico dessas fases dá-se o nome de Modelo de Ciclo de Vida É uma representação abstrata do Ciclo de Vida do Software 5

6 Modelos de Ciclos de Vida Modelo Cascata (Clássico) Modelo Cascata Modelo Incremental Prototipação (Iterativo) Modelo Espiral (Iterativo) A diferença entre um e outro está na maneira como as diversas fases são encadeadas As fases são executadas de forma sequencial (linear). Uma fase só pode ser iniciada quando a anterior estiver completamente finalizada. O processo de desenvolvimento é realizado de uma só vez, passando por todas as fases de desenvolvimento. Vantagens Documentação produzida em cada fase ; Aderência a outros modelos de processos. Desvantagens Exige que os requisitos estejam muito bem definidos logo no início do projeto; Dificuldade para reagir às mudanças de requisitos do usuário; Dificuldade de retornar para fases anteriores ao detectar problemas na fase atual; Maior custo relacionado à implementação das correções necessárias; Demora para mostrar resultados ao cliente. Modelo Incremental Quando utilizar o modelo cascata? Em projetos em que todos os requisitos são bem conhecidos no início e possuem baixa probabilidade de sofrer mudanças. 6

7 Divide o desenvolvimento do sistema em partes (módulos); Cada parte é desenvolvida seguindo as fases do modelo cascata; Funciona como se o sistema fosse dividido em subsistemas; Ao invés de fazer a análise de todo o sistema, é feita a análise de apenas parte do sistema. Vantagens Os requisitos vão sendo implementados por parte; Entrega rápida de produtos intermediários para o usuário; Maior entendimento a medida que o desenvolvimento ocorre; Entregas parciais facilitam a identificação e correção de erros entre os módulos. Entrega dos incrementos ajuda no cumprimento do prazo especificado. Desvantagens O usuário pode se entusiasmar com a primeira versão do sistema e pensar que já corresponde ao sistema como um todo. O custo de integração dos subsistemas pode ser alto, ou até mesmo inviável em alguns casos, onde subsistemas são desenvolvidos em paralelo por equipes diferentes. Requisitos instáveis ou incompletos geram muitas mudanças nos incrementos. Quando utilizar o modelo incremental? Projetos médios e grandes e naqueles que permitam mudança de escopo. Prototipação Envolve a produção de versões iniciais (protótipos) de um sistema futuro para auxiliar na determinação de requisitos; Apropriado para quando os utilizadores definiram um conjunto de objetivos gerais para o software, mas os requisitos não foram bem detalhados; É um esboço simplificado do produto permite ser avaliado e sofre adaptações à medida que o protótipo evolui para o produto final; Podem ser construídos para telas de entrada, telas de saída, subsistemas, ou mesmo para o sistema como um todo. 7

8 Obtenção de requisitos Nessa fase, clientes e desenvolvedores ficam em constante interação, facilitando a identificação dos requisitos e funcionalidades para o sistema. Projeto rápido Representação dos aspectos que são visíveis aos utilizadores (telas de entrada, telas de saída etc.). Construção do protótipo Implementação rápida das partes do software. Avaliação do protótipo O protótipo é revisto por um ou mais usuários, que fazem críticas acerca de uma ou outra característica. Refinamento do protótipo O protótipo é corrigido ou refinado de acordo com as características observadas durante a avaliação. Esse processo continua até o protótipo ser aceito pelos usuários. Construção do produto Após a aceitação, o protótipo (ou parte dele) pode ser descartado ou utilizado como uma versão inicial do sistema. O ideal é que o protótipo seja descartado e a versão de produção seja concebida e construída considerando critérios de qualidade. Vantagens Diminui o tempo entre a análise a implementação; Incentiva a participação do usuário no desenvolvimento O usuário torna-se também responsável pelo sucesso do software. Permite a verificação antecipada do produto final, possibilitando a correção dos problemas detectados. Desvantagens O protótipo na maioria das vezes é projetado sem a preocupação com a qualidade do software; Pode levar a um software mal documentado e com arquitetura mal definida; Possível insistência do usuário em manter o protótipo em uso. Modelo Espiral Cada loop está dividido em quatro estágios: Estágio 1: devem ser determinados objetivos, soluções alternativas e restrições. Estágio 2: devem ser analisados os riscos das decisões do estágio anterior Resulta na decisão de prosseguir/não prosseguir 8

9 Estágio 3: Atividades da fase de desenvolvimento (incluindo design, especificação e codificação) Estágio 4: Avaliação dos resultados do trabalho da engenharia (sugestões de mudanças) Vantagens Por ser incremental podem ser adicionadas novas funcionalidades em cada nova versão; Maior controle sobre os riscos do projeto, tornando o processo de construção de um produto complexo mais seguro. Desvantagens Exige grande experiência na avaliação dos riscos. Pode tornar difícil o acompanhamento e controle do projeto, uma vez que o esse modelo pode levar ao desenvolvimento paralelo de múltiplas partes do projeto. Processo Incremental X Iterativo Quando utilizar o Modelo Espiral? Sistemas complexos e que exijam um alto nível de interações com os usuários. Usado com mais freqüência em grandes projetos. Processo incremental Entrega um produto operacional a cada incremento Pronto para o usuário utilizar Funcionará sem as outras partes Modelo Incremental Processo iterativo Possibilita desenvolver versões cada vez mais complexas Refinamento (aprimoramento) progressivo do software Auxilia na identificação dos requisitos do software Modelo Prototipação Espiral 9

10 Qual modelo de processo utilizar? Algumas características são importantes e devem ser observadas para escolha de um modelo Natureza do projeto e aplicação Sistemas Críticos, Sistemas de Tempo Real, Sistemas de Negócios etc. Recursos disponíveis Ferramentas e material humano disponível Tempo Disponível para o desenvolvimento Aceitável para a entrega Estabilidade dos requisitos Probabilidade de haver mudanças Nível de maturidade da equipe de desenvolvimento Conhecimento do domínio do problema Em resumo Discuta com os colegas sobre a importância dos modelos de ciclo de vida (ou modelos de processo de software) A importância dos modelos de ciclo de vida do software, deve-se à possibilidade de entender o processo de desenvolvimento como um todo, verificar o relacionamento entre as diferentes atividades do processo de desenvolvimento do software, verificar a necessidade de métodos e ferramentas para suportar cada aspecto do ciclo de vida. < Acessado em: 14/03/

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