ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS
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1 CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA Módulo C ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS Conceitos de Análise Estruturada
2 Sistema Financeiro Colmeia O QUE É SISTEMA? Várias são as definições. Podemos adotar a definição de que sistema são partes que interagem entre si para realização de alguma tarefa. Computacionalmente falando, são programas ou rotinas que, operando em conjunto, solucionam um problema ou parte dele.
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4 AMBIENTE CONTROLES OUTROS CONCEITOS Outros conceitos são importantes na construção de sistemas. O ambiente do sistema é o conjunto de fatores externos ao sistema que podem alterar seu funcionamento. É também indispensável que o sistema tenha controles para a entrada de dados, evitando valores inconsistentes.
5 INFORMAÇÃO INTERNA INFORMAÇÃO EXTERNA QUEM SOBREVIVE SEM INFORMAÇÃO? Um sistema trabalha com informações classificadas em externa ou interna, que fazem parte de seu funcionamento. Uma informação interna é gerada pela própria empresa na forma de documentos, mensagens, relatórios, etc. Uma informação externa é gerada por terceiros e usada diretamente ou indiretamente pela empresa.
6 DADO E INFORMAÇÃO Um dado é um valor isolado, sem estar inserido em algum contexto, o que o torna sem significado prático. Já uma informação é um dado formatado e processado para gerar um conhecimento real e relevante para o usuário do sistema.
7 DADO 29 graus DADO E INFORMAÇÃO Um dado é um valor isolado, sem estar inserido em algum contexto, o que o torna sem significado prático. Já uma informação é um dado formatado e processado para gerar um conhecimento real e relevante para o usuário do sistema.
8 DADO 29 graus INFORMAÇÃO 29 graus na praia 29 graus no corpo humano DADO E INFORMAÇÃO Um dado é um valor isolado, sem estar inserido em algum contexto, o que o torna sem significado prático. Já uma informação é um dado formatado e processado para gerar um conhecimento real e relevante para o usuário do sistema.
9 E O ANALISTA?
10 LÁ VEM O ANALISTA Tem um papel extremamente importante e complexo ao mesmo tempo. Deve ter capacidade de analisar, projetar e conduzir a produção e implantação do sistema, de modo a solucionar o problema inicialmente proposto. Outras habilidades desejáveis são: Conhecimento teórico e prático de informática; Boa visão da organização; Bom senso em suas decisões; Visão de conjunto; Comunicabilidade e sociabilidade; Boa receptividade no trato com pessoas de todos os níveis; Humildade; Visar um único objetivo.
11 VAMOS FALAR DE SOFTWARE A análise estruturada de sistemas visa reunir todas as informações externas e internas da empresa, bem como suas particularidades, e construir um software (o sistema) para atender as necessidades que ela possui. A análise, em si, possui algumas metodologias e ferramentas que auxiliam a tarefa do analista de solucionar o problema.
12 FERRAMENTAS A principal ferramenta na análise de sistemas é o Diagrama de Fluxo de Dados, onde utilizamos a metodologia top-down (do geral para o específico) Outras ferramentas também importantes, são o dicionário de dados e o quadro hierárquico.
13 CICLO DE VIDA DE UM SISTEMA
14 COMO CONSTRUIR UMA CASA Para existir um sistema, passa-se por 3 estágios: concepção (ideia de ter um sistema), processo de desenvolvimento e a vida útil. Dentro de cada estágio, ocorrem diversas fases que vão dando vida gradativamente ao sistema. O analista estará presente em quase todas as fases, pois seu trabalho é base para a tomada de decisões na empresa.
15 Concepção Viabilidade Análise Projeto Detalhes Implementação Implantação Manutenção CONCEPÇÃO É a ideia inicial de um sistema para solucionar um problema qualquer detectado. São feitos estudos e planejamentos iniciais de custos, sem muitos detalhes. Nesta fase também são definidos os objetivos principais do sistema.
16 Concepção Viabilidade Análise Projeto Detalhes Implementação Implantação Manutenção ESTUDO DE VIABILIDADE Após a aceitação do sistema, faz-se um estudo de viabilidade para implantar um sistema. O foco principal é a viabilidade financeira, pois que custos serão originários de novos equipamentos adquiridos, aumento do quadro de funcionários técnicos, treinamento de usuários para uso do sistema, entre outros.
17 Concepção Viabilidade Análise Projeto Detalhes Implementação Implantação Manutenção PROCESSO DE ANÁLISE Exige grande capacidade do analista em levantar dados e compreender o problema. Conversas constantes com usuários, análise de arquivos da empresa e pesquisas em documentos fazem parte desta fase. A partir daí, é possível esboçar logicamente o sistema, através de diagramas, descrição dos principais algoritmos, etc.
18 Concepção Viabilidade Análise Projeto Detalhes Implementação Implantação Manutenção PROCESSO DE ANÁLISE Ao final desta fase, é ideal que o relatório final do analista contenha os seguintes itens: Principais objetivos do sistema; Departamentos que não participarão, a princípio, do sistema; Funcionamento do sistema; Definição do fluxo de dados; Descrição dos arquivos a serem utilizados; Definição dos métodos de atualização de arquivos; Definição dos responsáveis pela alimentação do sistema; Definição de prazo para o processamento de dados; Definição de prazo para apresentação de resultados ao usuário.
19 Concepção Viabilidade Análise Projeto Detalhes Implementação Implantação Manutenção PROJETO DE SISTEMA O sistema começa a sair do lógico para o físico, com definição dos dispositivos de armazenamento, tipo do banco de dados, tipos de relatórios emitidos, entre outros. É tarefa do analista propor cada alternativa de acordo com o custo/benefício
20 Concepção Viabilidade Análise Projeto Detalhes Implementação Implantação Manutenção PROJETO DETALHADO Nesta fase, todo o planejamento já está feito e o analista já sabe o que fazer. É o momento então do detalhamento geral do sistema, e de alguns esboços de tela, principalmente de relatórios emitidos. Ao final dessa fase, o analista apresenta aos usuários como funcionará o sistema
21 Concepção Viabilidade Análise Projeto Detalhes Implementação Implantação Manutenção IMPLEMENTAÇÃO É a codificação do sistema, propriamente dito, na linguagem escolhida. É a fase mais demorada e de maior custo. Junto com o código, deve-se produzir a documentação do sistema, a fim de criar um manual do sistema (voltado para a equipe de TI) e também o manual do usuário.
22 Concepção Viabilidade Análise Projeto Detalhes Implementação Implantação Manutenção IMPLANTAÇÃO Após construído, o sistema deve ser implantado no cliente. Esta fase inclui treinamento para os usuários, testes com dados reais, onde o analista observa o comportamento do sistema como um todo e a análise dos relatórios e saídas do sistema.
23 Concepção Viabilidade Análise Projeto Detalhes Implementação Implantação Manutenção MANUTENÇÃO Fase destinada a correções de possíveis erros do sistema em uso e também atualizações de melhoria de desempenho. A manutenção está diretamente ligada a vida útil do sistema.
24 ANÁLISE DE UM SISTEMA EXISTENTE
25 REMENDA OU REFAZ? Quando já existe um sistema, o analista deve ter uma visualização ampla do fluxo da empresa para saber qual ponto deve ser melhorado e o que deve ser desenvolvido. Seu trabalho fica relativamente mais complexo.
26 O QUE ANALISAR? A análise pode começar pela própria organização, como ela funciona atualmente, como o sistema atual interfere na rotina dos trabalhos, etc. Algumas audições de usuários também são válidas, para conhecimento de suas necessidades. Os objetivos já existentes também são importantes, pois alguns podem ser ampliados, outros descartados. Outras análises ainda são necessárias.
27 ANÁLISE DE DOCUMENTAÇÃO Uma boa fonte de consulta aos sistemas é sua documentação. Todo sistema deve ser documentado para fins de registro e manutenção. Isso evita que o analista tenha que descobrir características do sistema, como linguagem de programação, origem e destino de dados, etc., facilita e agiliza a análise.
28 ANÁLISE DE RELATÓRIOS Analisar os relatórios atuais emitidos pela empresa pode ajudar a (re)compor o sistema de forma mais abrangente. Entre as características a analisar, podemos destacar: Objetivos de cada relatório e seu conteúdo; Número de cópias e o destino de cada cópia; Periodicidade de emissão (diário, semanal, mensal, etc); Quais informações mais utilizadas e o controle de validade delas; Se existem relatórios semelhantes e se é possível agrupá-los; Se, após o recebimento, o usuário faz algum cálculo; Anotação dos erros mais frequentes dos relatórios; Origem e destino de cada informação; Qual o total de pessoal que participa da sua elaboração; Quem é o responsável pela elaboração do relatório.
29 ANÁLISE DE ARQUIVOS E PROCEDIMENTOS Características de arquivos que podem ser relevantes para o sistema devem também ser estudadas, como o tamanho, responsável, local de armazenamento, informações contidas nele, etc. Os processos realizados também devem ser documentados, na forma de diagramas, manuais ou outros documentos. Uma análise nos procedimentos pode esclarecer pontos importantes e evitar gargalos do sistema
30 E COMO LEVANTAR DADOS?
31 FAÇA O POVO FALAR! Além de pesquisas em documentos diversos, a entrevista é o meio mais comum de levantar informações sobre o sistema já existente. O ideal é que comecem hierarquicamente, entrevistando gerentes e diretores, passando depois para os funcionários e colaboradores. A entrevista deve ser conduzida de forma hábil, ou o entrevistado pode não passar informações relevantes. A capacidade de comunicação e relacionamento humano do analista é posto à prova.
32 ROTEIRO Faça uma breve introdução explicando porque o entrevistado foi escolhido e o objetivo da entrevista. O clima deve permanecer descontraído para gerar confiança entre as partes. As perguntas devem ser abertas e abrangentes, com breves complementos entre as respostas. Não pode ser um interrogatório. Agradeça o entrevistado ao final e faça um breve comentário sobre a relevância e o aproveitamento das respostas
33 OUTROS PONTOS Deve ser agendada com vários dias de antecedência. Atrasos são definitivamente intoleráveis para não comprometer a coleta de dados. Deve-se listar itens principais e segui-los sequencialmente. O comportamento e o traje são diretamente ligados a abertura do entrevistado. Não se deve fumar, nem desviar o assunto. A linguagem de ambos deve ser a mesma, evitando termos técnicos exagerados para não perder a clareza das informações. Deve-se distinguir opiniões de fatos, desejos de necessidades, a fim de evitar um sistema inflado
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