Disciplina Atenção Básica
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- Cíntia Espírito Santo Pinheiro
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1 Rede de Frio Conservação de imunobiológicos Disciplina Atenção Básica Anna Luiza de F. P. L. Gryschek Núbia Virginia A. L. de Araujo
2 Objetivo final da vacinação Chegar a uma idade avançada sem ter tido nenhuma doença prevenível por imunização.
3 Para atingir esse objetivo, necessitamos de vacinas seguras, efetivas e de boa qualidade.
4 Vacinas são produtos termosensíveis A temperatura a que são expostas é o principal fator que interfere na qualidade do produto após seu envasamento pelo produtor.
5 Transporte de imunobiológicos Transporte de imunobiológicos O transporte de imunobiológicos é um dos elos fundamentais para uma adequada rede de frio.
6 Os imunobiológicos são conservados nos diversos setores da rede de frio em temperaturas específicas, que levam em conta os seus antígenos e os adjuvantes. Nos locais de aplicação, devem ser conservados sob temperatura de 2ºC a 8ºC.
7 A eficácia, os eventos adversos, e a cobertura vacinal são temas relevantes, mas as condições de conservação durante o transporte e o armazenamento, são aspectos críticos na determinação da efetividade da vacinação. A literatura científica credita o controle e a erradicação de várias doenças infecciosas à vacinação, porém, analisa apenas superficialmente as causas que comprometem a sua efetividade
8 Não existem testes simples, rápidos e confiáveis para determinar se uma vacina sofreu alteração após exposição a temperatura acima ou abaixo do seu limite recomendável de tolerância. A mudança das características físicas geralmente indica alteração, mas a sua ausência não indica normalidade.
9 Estabilidade: Variável de acordo com as características de cada produto. Vacinas de vírus vivos atenuados são mais sensíveis ao calor e a luz. Vacinas que contém derivados de alumínio - toxóides, vacinas subunitárias ou mortas - toleram mais o calor, mas o congelamento pode inativá-las.
10 Características das principais vacinas Vacinas que podem ser congeladas: SCR, Febre Amarela, Varicela. Vacinas que não podem ser congeladas: Pentavalente, DPT, DPaT, dt, dtpa, Hepatite B, Hepatite A, Gripe, Pneumococo, VIP, Meningococo C, Rotavírus.
11 Rede de Frio É a soma de todo o logístico envolvido na manipulação, transporte e armazenamento dos produtos biológicos. Passa por todos os níveis que se sucedem até chegar no seu destino final ou local de aplicação.
12 Níveis do Sistema Lab. Internacionais CENADI Instância Central CDL SP Instância Estadual Lab. Nacionais Instância Regional Instância Municipal Sala de Vacina Sala de Vacina Sala de Vacina
13 Vacinas que sofreram alteração de temperatura Necessário saber: Temperatura de exposição, Tempo de exposição, Validade da vacina, Se a vacina já foi exposta a alteração de temperatura anteriormente Cada exposição de uma vacina a temperaturas acima de 8ºC resulta em alguma perda de potência, tendo por consequência um efeito cumulativo, podendo reduzir a eficácia vacinal.
14 Impressos de notificação
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16 Impresso registro de temperatura
17 Procedimentos básicos para armazenamento Usar tomada ou conexão com a fonte de energia elétrica, exclusivos para o refrigerador. Colocar a câmara distante da fonte de calor, nivelado e afastado da parede, pelo menos 20 cm. Não utilizar refrigeradores tipo duplex. Usar câmara única, exclusivamente para os imunobiológicos.
18 Manter termostato regulado para temperatura entre 2ºC e 8ºC, temperatura média - 5ºC. Manter sistema de alarme ou geradores elétricos de emergência. Utilizar termômetro para leitura de máxima e mínima. Fazer a leitura do termômetro no mínimo duas vezes ao dia. Colocar nas prateleiras da frente do refrigerador as vacinas com validade mais próximas.
19 Procedimentos básicos para o transporte Dispor de bolsas de gelo reciclável suficiente. Escolher a caixa térmica de qualidade e tamanho adequado. Acondicionar em caixas térmicas separadas, as vacinas que podem ser congeladas das outras. Cuidado com a temperatura do gelo. Colocar as vacinas ilhadas pela bolsa de gelo. Utilizar barreiras entre as vacinas e as bolsas de gelo. Colocar o bulbo do termômetro no centro da caixa, entre as vacinas. Verificar a temperatura e anotar. Fechar a caixa térmica, não deixando frestas.
20 Preparo da caixa para o transporte
21 Fatores que interferem no transporte de imunobiológicos Temperatura ambiente em torno da caixa térmica; Qualidade, espessura, e densidade do material utilizado; Tempo necessário para o transporte; Quantidade e temperatura do gelo colocado dentro da caixa
22 Estrutura Estadual
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26 Estrutura Nacional Central Nacional de Distribuição de Imunobiológicos CENADI - RJ
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28 Somente grandes quantitativos Reanálise de amostras de vacinas expostas a alteração de temperatura
29 Câmara para conservação de vacinas Refrigerador de uso doméstico RDC 197/2017 ANVISA refrigerador somente até dez/19 Câmara específica para conservação de vacinas
30 Procedimentos básicos para armazenamento Usar tomada ou conexão com a fonte de energia elétrica, exclusivos para o refrigerador. Colocar a câmara distante da fonte de calor, nivelado e afastado da parede, pelo menos 20 cm. Não utilizar refrigeradores tipo duplex. Usar câmara única, exclusivamente para os imunobiológicos.
31 Manter termostato regulado para temperatura entre 2ºC e 8ºC, temperatura média - 5ºC. Manter sistema de alarme ou geradores elétricos de emergência. Utilizar termômetro para leitura de máxima e mínima. Fazer a leitura do termômetro no mínimo duas vezes ao dia. Colocar nas prateleiras da frente do refrigerador as vacinas com validade mais próximas.
32 Preparo da caixa para o transporte
33 Ambientação da bobina de gelo
34 Quando as bobinas de gelo estiverem estocadas em freezer ou em congelador, deverá ser feita a ambientação das mesmas, isto é, as bobinas de gelo devem ser retiradas do freezer, colocadas sobre uma mesa, até que desapareça a névoa que cobre a superfície da bobina, colocar uma das bobinas sobre a tampa caixa de isopor e colocar sob a bobina o bulbo de um termômetro do cabo extensor até chegar a temperatura mínima de 0 C. Após confirmação da temperatura positiva colocá - las nas caixas conforme figura. Recomenda-se aguardar a elevação da temperatura e medir a temperatura interna da caixa, antes de colocar as vacinas dentro.
35 Procedimentos básicos para o transporte Dispor de bobinas de gelo reutilizável suficiente. Escolher o tamanho adequado da caixa térmica. Acondicionar em caixas térmicas separadas, as vacinas que podem ser congeladas das outras. Cuidados com a temperatura das bobinas de gelo reutilizável (ambientação). Colocar as vacinas ilhadas pelas bobinas. Colocar o bulbo do termômetro no centro da caixa, entre as vacinas. Verificar a temperatura e anotar. Fechar a caixa térmica não deixando frestas.
36 Procedimentos básicos para o transporte Identificar a caixa externamente, registrando o conteúdo, destinatário, horário e temperatura de saída. Manter a caixa fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor. Verificar a temperatura do interior da caixa, quando do recebimento dos imunobiológicos e conferir o conteúdo.
37 Recomendações essenciais Os procedimentos de recebimento, armazenamento, transporte e manuseio devem ser padronizados e disponíveis, por escrito, para todos. Treinamentos e reciclagens devem ser realizados com todos os que manuseiam vacinas. Deve haver sempre uma pessoa responsável por todos os aspectos do manuseio das vacinas, devidamente designada, que será a referência para situações anormais. Instruções claras para situações de emergência devem ser elaboradas e divulgadas. Os equipamentos devem ser submetidos a controle e manutenção, continuamente.
38 Inovação Microneedle patch - Georgia Institute of Technology and the Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
39 A eficácia dependerá da qualidade da vacina administrada e qualquer descuido ou complacência na conservação dos imunobiológicos é um convite para uma falha vacinal relacionada a rede de frio. Obrigada!
REDE DE FRIO. Conservação de Imunobiológicos
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