FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE SURDOS
|
|
- Levi da Silva Sampaio
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE SURDOS LETRASLIBRAS 83
2 LETRASLIBRAS 84
3 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE SURDOS Wanilda Maria Alves Cavalcanti APRESENTAÇÃO Cara(o)aluna(o) Iniciandoumnovociclodeestudos,aUniversidadeFederaldaParaíbaincorporaaoscursosquejá oferecia,maisumquerepresentaaatençãoaoseupapelnasociedadeembuscadeoportunidadespara todos. OCursodeLetras/Librasincorporamaisincursõesnomundocientíficoatravésdaproduçãode pesquisaseelaboraçãodemateriaisvoltadosparaaeducaçãodesurdos,formandoprofissionaiscapazesde atuarnessecampo. AdisciplinaFundamentosdaEducaçãodeSurdostrazconsigoumabase,naqualosconteúdosse articularãoecomelesesperamosqueproduzamconhecimentosnosquaiscirculemosprincipaisaspectosque representamarealidadedossurdosnobrasil. Paraentenderessavisãodeformamaisclaraénecessárioconheceralgunsaspectosdatrajetóriade comoaeducaçãofoisendopropostaparaossurdostrazendoumcenárioquemantêmumaarticulaçãodireta comoconceitodehomem/surdoquefoivivenciadoemcadaocasião.estavisãofoiaproximandosedojeito desersurdo,substituindoapropostamaiscurativadadeficiênciaparaumaoutravoltadaparaaidentidade constituídapelosprópriossurdos. Portanto,podemosdizerqueateiadeaspectosquecompõeosfundamentosdaeducaçãosebaseia nahistóriacultural,nalínguadesinais,naidentidadesurda,nasleis,napedagogiasurdaqueremontama experiênciasjávivenciadasedelasforamtiradasliçõesparaquesejamadotadasformasrenovadasdevere trabalharcomaeducaçãodesurdos. LETRASLIBRAS 85
4 Afimdeofereceroportunidadesparatodosaquelesqueparticipemdessaformaçãoapontamosos seguintesaspectosquedirecionarãonossasreflexõesapartirdessemomento. Sumariamosessesestudosquetrazemosseguintespontos: 1.TRAJETÓRIAHISTÓRICADAEDUCAÇÃODESURDOS 2.LEGISLAÇÃOESURDEZ 3.POLÍTICASSOCIAISEEDUCACIONAISDEINCLUSÃOEEXCLUSÃO 4.MODELOSPARAEDUCAÇÃODESURDOS 5.CULTURA,IDENTIDADEXEDUCAÇÃODESURDOS Seguindo este desenho estaremos diante de noções que certamente nos levarão às principais dificuldadesqueatravessamasquestõeseducacionais/sociaisdavidadosurdo.poroutrolado,tentamos trazerumconteúdodeformaaproporcionarumafácilcompreensãoporpartedaquelesqueestarãocursando oletras/libras. DessemodoaUniversidadeFederaldaParaíbaesperaestarcumprindooseupapelnasociedade, resgatando as possibilidades restritas a poucos centros acadêmico contribuindo para a formação de profissionais,paraanovarealidadedavidaescolar,ouseja,ocontatocomadiversidade. Trazemosentãoosprincipaisobjetivosquenosorientarãonopercursoquepretendemosalcançarcom osestudosnessadisciplina. ObjetivoGeral Conhecer os fundamentos filosóficos, culturais, históricos, sociais que devem nortear a educaçãodesurdos,afimdequepossamosverificaralínguadesinaiscomoveiculadorada construção da identidade surda na aquisição de conhecimentos e na interação com a sociedade. LETRASLIBRAS 86
5 ObjetivosEspecíficos RefletirsobreaeducaçãodesurdosnoBrasil Destacaraimportânciadalínguadesinaiscomobaseparaaeducaçãodesurdos Apresentarosfundamentosdaeducaçãodesurdos Apresentaralegislaçãobrasileiravoltadaparaaeducaçãodesurdos Promoveradiscussãoentreaeducaçãodesurdos,cultura,línguadesinaiselíngua portuguesa. Estimularadiscussãosobreaconstruçãodaidentidadesurdaemumasociedadede ouvintes. LETRASLIBRAS 87
6 UNIDADE 1 TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS Considerando que não há presente sem passado não poderíamos deixar de conhecer, embora brevemente,atrajetóriadaeducaçãodesurdosparaentendermelhorastendênciasqueatualmentesão adotadas. Osacontecimentosrefletemumarealidadesocial,políticaehistóricaqueinfluenciaramaadoçãode posiçõesesefizeramsentirnaformaçãodaidentidadedossurdos. Nomomentoemquenospropomosatrazerumavisãogeraldessahistóriaparatentarcompreender comoforamengendradas,estaremosresgatandopartedela. Naantiguidade,podemosfalarqueosgregoseromanosnãoconsideravamossurdoscomopessoas competentes.aocontrário,eleseramisoladosdasociedadesoboargumentodeque,segundomoura,2000, p.16: [...] o pensamento não podia se desenvolver sem linguagem e que esta não se desenvolvia sem a fala. Desde que a fala não se desenvolvia sem a audição, quem não ouvia, não falava e não pensava, não podendo receber ensinamentos e, portanto, aprender. NaIdadeModerna,noséculoXVI,omédicoitalianoGirolamoCardamo,declaraqueossurdospodiam receberinstrução.eleafirmavaqueessaspessoaspodiamserensinadasalereescreversemfala.muitos outroseducadoresprocuraramcriarcondiçõesparaqueosurdosecomunicassecomofoiocasodepedro PoncedeLeon,JuanPabloBonet,AbadeL Epéedentreoutros. Amaioriadesseseducadoresbuscoualternativasparaatenderdemandasdasociedadecomofoiocaso deponcedeleon,porexemplo,queensinousurdosafalar,ler,escrever,rezar,etc.nessaocasiãoapessoa muda nãoerareconhecidaperantealei,poisnocasodeseremprimogênitosperderiamodireitoaotítuloe a herança. Por conseguinte a força do poder financeiro, e, dos títulos se constituíram os grandes impulsionadoresdooralismo,naépoca,poiseraatravésdafalaqueoindivíduotinharepresentaçãona sociedade. Seguiuseaessapropostaaquelasquetrouxeramossinaiscomoformadecomunicação,e,emoutros casosiriamrepresentarossonsdafaladeumaformavisívelatravésdoquesechamoualfabetodigital,usado paraensinaraler,associadoàleituradoslábioseamanipulaçãodosórgãosfonoarticulatóriosepeloensino dediferentesposiçõesparaaemissãodosom. LETRASLIBRAS 88
7 AIdadeContemporâneatrouxeavisãoclínica[...]equivocadaquantoaosseusprincípios,queprocurava atodocustoacabarcomaquiloquenãopodiasertratado,curadonamaioriadasvezes(moura,2000,p.26). Aúnicaformade salvar osurdoseriaatravésdousodafala,pelarestauraçãodaaudição,poisseelafosse restaurada,afalatambémoseria. Noentanto,osinsucessosobtidosatravésdessapropostanãoforamsuficientesparaconvencera maioriadesseseducadoresoralistas.apesardisso,omédicojeanitardapósdezesseisanosdetentativase experiênciasfrustradasdeoralizaçãodesurdossemconseguiratingirosobjetivosdesejados,rendeuseao fatodequeosurdopodesereducadoatravésdalínguadesinais. OCongressodeMilãorealizadoem1880declarouasuperioridadedométodooralpurosobreousode sinaisoqueprovocouumagrandepolêmicaentreprofessoresouvintesesurdos(aestesnãofoipermitido votar),emdefesadooralismoedalínguadesinais,tendoestaúltimasidobatidanapreferênciadagrande maioriadeprofessoresouvintes. Apartirdesseeventoqueteveomaiorimpactonaeducação,seconsiderarmososcemanosdesua hegemonia,ossurdosforamsubjugadosàspráticasouvintistas.ficoulegitimadoqueapenasalínguaoral deveria ser aprendida pelos surdos, sendo a língua de sinais considerada como prejudicial para o desenvolvimentodessacriança. Umgrandeprocessodemudançasedesencadeouefoilogoadotadopelamaioriadasescolas,em oposiçãoàeducaçãodoséculoxviii.naquelemomentoacreditavasequeosurdopoderiadesenvolverse comoosouvintesaprendendoapenasalínguaoral.dessemodo,aoralizaçãopassouaseroprincipalobjetivo daeducaçãodacriançasurdaeparaqueelapudessedominaressaformadecomunicaçãopassavaamaior partedeseutemporecebendotreinamentooralesededicandoaesteaprendizado(goldfeld,1998). Estamosdiantedeumaperspectivaquedestacavaavisãoclínicadasurdezeatravésdareabilitaçãodafalae treinamentoauditivobuscavam curar ossurdos. Portanto,essaidéiadeuorigemaomodeloeducacionaldenominadooralismoqueduranteumséculo semantevecomopropostaprincipalparaaeducaçãodesurdos.comaadoçãodessemodeloeducacional foramabandonadasculturaeidentidadesurdas.dessemodo,asidéiaspregadaspelooralismoorientavam queossurdosdeveriamterumaidentidadecomumcomosouvintes,ouseja,alíngua. O2º,o3ºe4ºCongressosInternacionaisdoSurdorealizadosemChicago,GenèveeemParis,em 1893,1896e1900,respectivamente,decidiramseafavordeumsistemacombinadodeinstruçãoe/oupelo oralismopuro,mantendoasituaçãopreconizadapelocongressodemilão. No começo do século XX já se ouvia falar dos insucessos do oralismo, trazendo consigo outras conotaçõesparaossurdos,ouseja,quandonãoprogrediamnaoralidade,eramconsideradosdeficientes LETRASLIBRAS 89
8 mentais.essaconstataçãonossugerequeoproblemadasurdezesuasconseqüênciasestavaligadaao própriosurdo. Somenteapartirdadécadade60desteséculoalínguadesinaiscomeçouaser(re)conhecida especialmentedepoisdostrabalhosdewilliamstokoe,lingüistaamericano,queretomouaquestãodossinais eapresentoualínguadesinais,comoumalíngualegítima,comestruturaprópria. O final do século XX e o início do século XXI parecem ter criado novas oportunidades para a reconstruçãodahistóriaculturaldossurdos,comavalorizaçãodalínguadesinais,comapossibilidadede construçãodaidentidadesurda,decorrentedorespeitoàsdiferenças. Reflexão Ahistóriadaeducaçãodesurdosmostradiversasmudançasqueocorreramaolongodo tempo.podemosafirmarqueosprimeirosmovimentosdeeducaçãodesurdosdatamdo séculoxvi.elessaíramdoisolamentoquelheseraimpostoeparticiparamdavidadasdemais pessoas.comessaatitudedesencadearamtransformaçõesqueresultaramnalegitimaçãodo seudireitoemviverdeacordocomsuasnecessidades,ouseja,usarsualíngua,manifestar suaidentidade. Conceitos OralismoOensinoparasurdosbaseadonacomunicaçãooral Visãoclínica Atravésdavisãoclínicaossurdossãocategorizadospelosgrausdesurdeze nãopelassuasidentidadesculturais.afalaseriaaúnicapossibilidadedeviverbemna sociedade.elavê(em)ossurdoscomopacientesquenecessitamseremtratadosatravésde exercícios terapêuticos ( treinamento auditivo, exercícios de preparação do órgãos do aparelhofonador,etc.) Ouvintismo (...)conjuntoderepresentaçõesdosouvintesapartirdoqualosurdoestá obrigadoaolharseenarrarsecomosefosseouvinte (SKLIAR,1998,p.15). LETRASLIBRAS 90
9 Referências para leituras complementares FERNANDES,E.(Org)SurdezeBilingüismo.PortoAlegre:Mediação,2005. LANE,H.Amáscaradabenevolência:acomunidadesurdaamordaçada.Lisboa:InstitutoPiaget,1992. SACKS,O.VendoVozes:umajornadapelomundodossurdos.RiodeJaneiro:ImagoEditora,1990. SKLIAR,C.Educação&exclusão:abordagenssócioantropológicasemeducaçãoespecial.PortoAlegre:Editora Mediação,1997. AtualidadedaEducaçãoBilíngüeparasurdos:interfacesentrePedagogiaeLingüística.Porto Alegre:Mediação,1999,v.2. LETRASLIBRAS 91
10 Unidade 2 LEGISLAÇÃO E SURDEZ Afasedeausênciaquasetotaldeleisqueamparassemprincipalmenteosdireitoslingüísticosdosurdo foiamplamentemodificada.comoreconhecimentodalibras(línguabrasileiradesinais)nopaís,observouse umaintensamovimentaçãoqueculminoucomdeterminaçõesgovernamentaisexpressaatravésdeleis, decretosquedessemodocomeçaramafazerpartedavidadetodososcidadãosquefreqüentamasociedade brasileira,renovandoplanejamentos. Osdireitoslingüísticosdossurdosestãoagoraamparadospelaspolíticaspúblicasquesemanifestam atravésdagarantiadeacessoepermanênciadessealunodentrodasescolasregularesdeensino,emborana práticanemsemprepossamosidentificálas. Portanto,apropostadeinclusãodesurdosnasescolasmaispróximasdesuasresidênciasrepresentou umprimeiropassoparaoexercíciodecidadania. A estruturação da educação de surdos nos moldes propostos pelo modelo inclusivista, traz o bilingüismo 3 comoorientadordasaçõesquedevemsedesdobrardaí,marcarammudançasradicaisnavidado surdoedaescolaqueteveaincumbênciadeimplantarumtrabalhopedagógicovoltadoparaaefetivação dessaproposta. ALei9394/96noseuartigo1ºpassaavigoraracrescidadoart.26Bqueafirma Será garantidaàspessoassurdasemtodasasetapasemodalidadesdaeducaçãobásica,nasredes públicaseprivadasdeensino,aofertadalínguabrasileiradesinais LIBRAS,nacondiçãode línguanativadaspessoassurdas. O MEC/SEESP promoveu reuniões e câmaras técnicas que tiveram como produto o documento DiretrizesparaaEducaçãodeSurdos quebuscaramviabilizarapropostapedagógicaquedeveriaser veiculadanasescolas. ALeiFederal10.436,de24deabrilde2002,reconhecealínguadesinaisemtodoopaís.Elafoi regulamentada e os fundamentos foram publicados através do decreto governamental de 22 de 3 Bilingüismo é o uso que as pessoas fazem de diferentes línguas em diferentes contextos sociais. O bilingüismo para surdos traduz-se na aquisição da Libras como primeira língua e da língua portuguesa como segunda. LETRASLIBRAS 92
11 dezembrode2005,tornandoobrigatórioousodalínguadesinaisnãosomenteparaossurdos,mastambém paraosprofessoresqueatendemessesalunosalémdedisciplinarapresençadeintérpretesdelibras. Essedecretoprovocoumuitasmudançasespecialmentenasinstituiçõesformadorasdeprofessores quetendodecumpriroqueessaleideterminava,foitrazendoalibrasparaasinstituiçõesdeensinosuperior, disseminandooseuuso,econhecendoacadavezmaisatravésdageraçãodepesquisas. EssedecretodeterminouainclusãodaLibrascomodisciplinacurricularassimproposto: Art.3 o ALibrasdeveserinseridacomodisciplinacurricularobrigatórianoscursosde formaçãodeprofessoresparaoexercíciodomagistério,emnívelmédioesuperior,e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistemafederaldeensinoedossistemasdeensinodosestados,dodistritofederale dosmunicípios. 2 o ALibrasconstituirseáemdisciplinacurricularoptativanosdemaiscursos deeducaçãosuperiorenaeducaçãoprofissional,apartirdeumanodapublicação destedecreto. Aindanestedecreto,nocapítuloIIIaparecemrecomendaçõessobreaformaçãodoprofessorde LibrasedoinstrutordeLibrasassimexplicitadas: Art.4 o AformaçãodedocentesparaoensinodeLibrasnassériesfinaisdoensino fundamental,noensinomédioenaeducaçãosuperiordeveserrealizadaemnível superior,emcursodegraduaçãodelicenciaturaplenaemletras/librasouemletras: Libras/LínguaPortuguesacomosegundalíngua. LETRASLIBRAS 93
12 Art.9 o ApartirdapublicaçãodesteDecreto,asinstituiçõesdeensinomédioque oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as instituiçõesdeeducaçãosuperior queoferecemcursosdefonoaudiologiaou de formaçãodeprofessoresdevemincluirlibrascomodisciplinacurricular,nosseguintes prazosepercentuaismínimos: Iatétrêsanos,emvinteporcentodoscursosdainstituição; IIatécincoanos,emsessentaporcentodoscursosdainstituição; IIIatéseteanos,emoitentaporcentodoscursosdainstituição;e IVdezanos,emcemporcentodoscursosdainstituição. Parágrafoúnico.OprocessodeinclusãodaLibrascomodisciplinacurriculardeve iniciarse nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliandoseprogressivamenteparaasdemaislicenciaturas. Apardessasmedidasquedeterminavamorientaçõesparaaeducação,aLei10.098,de19de dezembro de 2000, cria condições de acessibilidade na comunicação. Ela se refere aos meios essenciaisdeparticipaçãosocial. Oartigo17destaleiexplicasobre[...]aeliminaçãodebarreirasnacomunicaçãoeacriação demecanismosquetornemacessíveisossistemasdecomunicaçãoparagarantirodireitodeacessoà informação,àcomunicação,aotrabalho,àeducação,aotransporte,àcultura,aoesporteeaolazer( PERLINeSTROBEL,2008,p.30). Vale salientar ainda que a acessibilidade para surdos também deve ser garantida pela presençadointérpretedelibrasqueconstadestamesmaleinoseuartigo18. LETRASLIBRAS 94
13 Outrasleisedecretoscomplementamessaaçãodegarantiadaacessibilidadetaiscomoo decreto5.626/2005,ecertamentesurgirãonovaspossibilidades,namedidaemqueascondições paraainserçãocadavezmaisampladesurdosnasociedadedeterminarãoànecessidadedenovas medidasquecomplementarãoasquejáexistem. Paraconhecermaisalgumasleis,decretos,pareceresedeclaraçõesvinculadasàquestãodos direitosdosurdo,podemosnomear: LEIS Lei9394/96 LeideDiretrizeseBasesdaEducação Leinº8069/90EstatutodaCriançaedoAdolescenteEducaçãoEspecial Lei10.098/94Estabelecenormasgeraisecritériosbásicosparaapromoçãoda acessibilidadedaspessoasportadorasdedeficiênciaoucommobilidadereduzida,e dáoutrasprovidências. Lei10.436/02DispõesobreaLínguaBrasileiradeSinaisLibrasedáoutras providências. DECRETOS DecretoNº186/08AprovaotextodaConvençãosobreosDireitosdasPessoascom DeficiênciaedeseuProtocoloFacultativo,assinadosem30demarçode2007. Decretonº6.949PromulgaaConvençãoInternacionalsobreosDireitosdasPessoascom DeficiênciaeseuProtocoloFacultativo,assinadosemNovaYork,em30demarçode2007 DecretoNº6.094/07DispõesobreaimplementaçãodoPlanodeMetas CompromissoTodospelaEducação DecretoNº6.215/07InstituioComitêGestordePolíticasdeInclusãodasPessoas comdeficiência CGPD DecretoNº6.571/08Dispõesobreoatendimentoeducacionalespecializado LETRASLIBRAS 95
14 Decretonº5.626/05RegulamentaaLei10.436quedispõesobreaLínguaBrasileira desinais LIBRAS Decretonº2.208/97RegulamentaLei9.394queestabeleceasdiretrizesebasesda educaçãonacional Decretonº3.298/99RegulamentaaLeino7.853,de24deoutubrode1989,dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências Decretonº914/93PolíticaNacionalparaaIntegraçãodaPessoaPortadorade Deficiência. Decreto nº 3.952/01 Conselho Nacional de Combate à Discriminação Decreto nº 5.296/04 Regulamenta as Leis n e com ênfase na PromoçãodeAcessibilidade Decreto nº 3.956/01 (Convenção da Guatemala) Promulga a Convenção InteramericanaparaaEliminaçãodeTodasasFormasdeDiscriminaçãocontraas PessoasPortadorasdeDeficiência PORTARIAS Portarianº976/06DeterminacritériosdeacessibilidadeaeventosdoMEC Portarianº1.793/94Dispõesobreanecessidadedecomplementaroscurrículosde formação de docentes e outros profissionais que interagem com portadores de necessidadesespeciaisedáoutrasprovidências Portaria nº 3.284/03 Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimentodecursos,edecredenciamentodeinstituições. LETRASLIBRAS 96
15 RESOLUÇÕES ResoluçãoCNE/CEBnº2/01NormalInstituiDiretrizesNacionaisparaaEducação EspecialnaEducaçãoBásica ResoluçãoCNE/CPnº1/02DiretrizesCurricularesNacionaisparaaFormaçãode Professores AVISO Aviso Circular nº 277/96 Dirigido aos Reitores das IES solicitando a execução adequada de uma política educacional dirigida aos portadores de necessidades especiais DOCUMENTOSINTERNACIONAIS ConvençãodaONUSobreosDireitosdasPessoascomDeficiência. CartaparaoTerceiroMilênio DeclaraçãodeSalamanca ConvençãodaGuatemala DeclaraçãodosDireitosdasPessoasDeficientes DeclaraçãoInternacionaldeMontrealsobreInclusão LETRASLIBRAS 97
16 Reflexão Aeducaçãoinclusivasignificaumnovomodelodeescolaemqueépossívelo acessoeapermanênciadetodososalunos,eondeosmecanismosdeseleçãoe discriminação, até então utilizados, são substituídos por procedimentos de identificaçãoeremoçãodebarreirasparaaaprendizagem.paratornarseinclusiva,a escola precisa formar seus professores e equipe de gestão, rever as formas de interaçãovigentesentretodosossegmentosqueacompõemenelainterferem. Precisarealimentarsuaestrutura,organização,seuprojetopolíticopedagógico,seus recursosdidáticos,metodologiaseestratégiasdeensino,bemcomosuaspráticas avaliativas. A proposta de educação inclusiva implica, portanto, um processo de reestruturaçãodetodososaspectosconstitutivosdaescola,envolvendoagestãode cadaunidadeedosprópriossistemaseducacionais.(glat,2007,p.16e17. Referências para leituras complementares MEC,LeideDiretrizeseBasesparaaEducação9394/96. DeclaraçãodeSalamanca ( Leinº10.172,de9dejaneirode2001 ( Leinº10.436,de24deabrilde2002 ( GLAT,R.(Org.)EducaçãoInclusiva:culturaecotidianoescolar.RiodeJaneiro:7Letras,2007. PERLIN,G.eSTOEBEL,K.FundamentosdaEducaçãodeSurdos.Florianópolis:EditoradaUFSC,2008. LETRASLIBRAS 98
17 Unidade 3 POLÍTICAS SOCIAIS E EDUCACIONAIS: DA EXCLUSÃO À INCLUSÃO As tendências adotadas pelo movimento inclusivista vieram no bojo das mudanças que foram ocorrendo,aolongodostempos.desdeagréciasepreconizavaaeliminaçãosumáriadaquelesquenão apresentavamcondiçõesfísicasementaissimilaresàsdemaispessoas,atéchegaraumareviravoltanessa concepção,naqualsetentavalorizar,acreditarnoserhumanocapazdesuperarosdesafiosdeviverna sociedade. Vivemosnonossopaísumarealidadequenãopodeserentendidasenãoconhecermosumpoucoda trajetória,pelaqual,pessoascomnecessidadesespeciaispassaramaolongodosséculos. Comosmovimentossociais,emboraocorrendopaulatinamente,algumasmudanças,foramsendo identificadasnahistóriadahumanidadequeaseumodo,enoseutempoforamsendodesencadeadorasde novasformasdeveressesindivíduos.passamosdaexclusãototalparaoutrasformasdeparticipaçãoquena época,nãorepresentaramorespeitoaodireitodesercidadão.nessaótica,podemosinterpretaraexclusão comoumprocessodinâmicodacalargrupossociais,totalouparcialmente.portanto,tratasedeaplicar políticasquedeterminam quemestádentroequemestáfora (FERNANDES,2005,p.89). Nessatrilha,asegregaçãofoisendoimposta,trazendoparaaquelesdequemestamosfalandoa possibilidade de sobreviver fisicamente, mas sem a qualidade de vida e participação esperada. Nesse momentoessaspessoaspodiamparticipardasociedadeemborasendosempremobilizadasparareunirseao grupodepessoasquecomoelaspossuíamamesmadificuldade. Seguiuseaessemovimento,aintegraçãoquerepresentouumpassoadiantenessacaminhadaem direçãoaumamaiorparticipaçãonasociedade.nessemomentoaindasepercebiaque estarjuntos não podiaacontecerdeformaplena. FinalmentenasegundametadedoséculoXX,aidéiadereuniãodetodoscomeçaasematerializar atravésdainclusãoentendidacomoodireitodetodosdeparticipardasociedadequedeveestarpreparada pararecebêlos. LETRASLIBRAS 99
18 Educação inclusiva se refere a educação para todos e não apenas para aqueles que apresentamalgumtipodenecessidadeespecial.ainclusãosupõequesejamoferecidaspara todos aqueles que vivem e participam da sociedade condições para superar limitações encontrandonovoscaminhos. Essamudançaradicalnaspropostasdeumasociedadeparatodosfoialavancadanoanode1994, quandorepresentantesdeoitentapaisesreunidosnaespanha,elaboraramaassinaramadeclaraçãode Salamancaquetrouxeparaasociedadeumanovaordemdeparticipaçãodosseusmembros. Asrecomendaçõescontidasnessadeclaraçãotrouxeramparaasescolasumanovaformadecombater adiscriminação,trazendoparaelasresponsabilidadeextensivaatodaasociedade.seantespareciaquea deficiênciaeraumproblemaindividualagoramudadefoco,ouseja,apontaparaumaresponsabilidade compartilhadaportodaasociedade,tendonaescolaumdosseusprincipaisrepresentantes. Essaescoladeveacolhertodasascrianças,independentementedesuacondiçõesfísicas,intelectuais, sociais,emocionaisoulingüísticas(perlinestroebel,2008). NaesteiradessasobservaçõesaLDB9394/96(LeideDiretrizeseBasesdaEducaçãocontemplaa maioriadessespontos. LDB9394/96 CAPÍTULOV DAEDUCAÇÃOESPECIAL Art.58Entendeseporeducaçãoespecial,paraosefeitosdestaLei,a LETRASLIBRAS 100
19 modalidadedeeducaçãoescolar,oferecidapreferencialmentenarederegularde ensino,paraeducandosportadoresdenecessidadesespeciais. 1ºHaverá,quandonecessário,serviçosdeapoioespecializado,naescolaregular, paraatenderaspeculiaridadesdaclienteladeeducaçãoespecial. 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados,sempreque,emfunçãodascondiçõesespecíficasdosalunos,nãofor possívelasuaintegraçãonasclassescomunsdeensinoregular. 3ºAofertadeeducaçãoespecial,deverconstitucionaldoEstado,teminícionafaixa etáriadezeroaseisanos,duranteaeducaçãoinfantil. Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: Icurrículos,métodos,técnicas,recursoseducativoseorganizaçãoespecíficos,para atenderàssuasnecessidades; IIterminalidadeespecíficaparaaquelesquenãopuderematingironívelexigidopara aconclusãodoensinofundamental,emvirtudedesuasdeficiências,eaceleração paraconcluiremmenortempooprogramaescolarparaossuperdotados; III professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados paraaintegraçãodesseseducandosnasclassescomuns; IVeducaçãoespecialparaotrabalho,visandoasuaefetivaintegraçãonavidaem sociedade,inclusivecondiçõesadequadasparaosquenãorevelaremcapacidadede inserçãonotrabalhocompetitivo,mediantearticulaçãocomosórgãosoficiaisafins, bemcomoparaaquelesqueapresentamumahabilidadesuperiornasáreasartística, intelectualoupsicomotora; LETRASLIBRAS 101
20 Vacessoigualitárioaosbenefíciosdosprogramassociaissuplementaresdisponíveis Paraorespectivoníveldoensinoregular. Art.60.Osórgãosnormativosdossistemasdeensinoestabelecerãocritériosde caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuaçãoexclusivaemeducaçãoespecial,parafinsdeapoiotécnicoefinanceiropelo PoderPúblico. Parágrafoúnico.OPoderPúblicoadotará,comoalternativapreferencial,aampliação doatendimentoaoseducandoscomnecessidadesespeciaisnaprópriaredepública regulardeensino,independentementedoapoioàsinstituiçõesprevistasnesteartigo. Diante dessas sugestões identificamos que a sociedade através da escola não tem cumprido as recomendações que essa lei sugere principalmente se considerarmos o capítulo de Educação Especial, destacando principalmente a questão da inserção dessas pessoas preferencialmente na rede regular de ensino,eaprovisãodecondiçõesqueprecisamacontecerparaquepossamosfalardequepossamser supridasasnecessidadesdeacessoepermanênciadepessoascomnecessidadesespeciaisnasescolas. Anãoobservânciadessesartigosalimentaamanutençãodaintolerância,sejaela,religiosa,étnica, sexual,política,sócioeconômica.umtraçofísicopodeserinterpretadotantocomoumaquestãocultural tantoquantoumaquestãomédica.e,diantedadiversidadededestinosqueelespodemterosqueforem pegosnasredesdesignificaçõesculturaispodemconstruirsuasidentificações(campelo,2002). Nocasodossurdosseremincluídosnasredesdesignificaçõespatológicas,provavelmente,serão excluídos,discriminadosecondenadosaserempessoasdeficientes. Natentativadeneutralizaressaperspectivaaescoladevepautarsuasaçõesnasdiferençasexpressas pelopertencimentoagruposculturaiseétnicos,nascrenças,idéiaseideologia,bemcomonascapacidades intelectuais e habilidades expressas pelos alunos. Nesse caso impõese o exercício de uma prática da diferença,reconhecendodessemodo,acomplexidadehumana.emcasocontrário,estamosdiantedeumdos LETRASLIBRAS 102
21 mecanismosdaintolerânciaquediantedeoutrosdiferentes,difundeseacrençadequeeles,ounãopensam, ounãosentem,ounãoreagemcomonós.(campelo,2001). Entendidaassimcomodesviante,atendênciaserásempreprocurarnascriançasossinaisesintomas doseudesvio.aocontrário,seacreditarmosetrabalharmosnosentidodesuperaçãodasdificuldadesdesse aluno,estaremosdescobrindonovasmaneirasderealização.portantonãoéapresençafísicadessaspessoas nas escolas/sociedade, que representa o atendimento das suas necessidades (sejam surdos, cegos, surdocegos,deficientesmentais,etc.). Éprecisoirmaisalém,poisumavisãoquemantenharestrições,poralgummotivo,depessoas diferentes,significaquetalvezestejamos criando barreirasmaisdifíceisdeseremsuperadasdoqueas limitaçõespodemlevaraquelesqueasapresentam. Odesvelamentodenovaspossibilidadesparaaeducaçãodosurdo,porexemplo,podesignificarna perspectivaadotadapelomodelobrasileironãoapenasumaquestãolingüística.paraalémdalínguadesinais edoportuguês.essaescolanãopodesertraduzidacomoespaçomonolingue,aocontrário,oconfrontosefaz necessárioparaqueseconstituaumaverdadeiraeducação:multilingüeemulticultural.nessesentidoas políticaspúblicasdevemnãoapenasprojetaraçõesquepossibilitemaexistênciadeumaestruturaque viabilizeaparticipaçãodessesalunosnassalasdeaula,masdevemserimpulsionadorasdoseucumprimento. Referências para leituras complementares GLAT,R.(Org,)EducaçãoInclusiva:culturaecotidianoescolar.RiodeJaneiro:7Letras,2007. PERLIN,G.eSTROEBEL,K.FundamentosdaEducaçãodeSurdos.Florianópolis:EditoradaUFSC,2008. SASSAKI,R.K.Inclusão:construindoumasociedadeparatodos.RiodeJaneiro:WVA,2002,4ed. SKLIAR,C.Asurdez:umolharsobreasdiferenças.PortoAlegre:Mediação,1998. SOARES,M.A.L.AeducaçãodosurdonoBrasil.Campinas:EDUSF,1999. WRIGLEY,O.PolíticadaSurdez.Washington:GallaudetUniversityPress,1996. LETRASLIBRAS 103
22 Unidade 4 MODELOS PARA EDUCAÇÃO DE SURDOS Ahistóriadeeducaçãodesurdosmostraquesuatrajetóriafoimarcadaporumadiversidadede opiniõesqueaolongodessetempofoisemodificando.sabemosqueossurdosforamalvosdesdeoinício daidademodernadedoistiposdeatenção:amédicaeareligiosa. Naquelaocasiãoachamada surdomudez seconstituía,conformecitasoares(1999)umdesafiopara amedicina,poisestavaligadaaanomaliaorgânica.poroutroladoaajudaparaaquelesquenãopodiam ouvir,nemfalar,faziapartedospreceitosreligiosos. No entanto, os avanços da ciência e a participação de pais e amigos dessas pessoas foram determinantes para que essa percepção fosse mudando. A atuação dos médicos que foram se interessandopelaeducaçãodesurdosfoimarcadaporumapráticaessencialmentepedagógicavoltada paraqueosurdoadquirissealgumtipodeconhecimento. GerolamoCardano,queeramatemático,médicoeastrólogoitaliano,desenvolveuinvestigaçõessobre acondutibilidadeóssea,foioprimeiroeducadordesurdos.segundosoares(1999,p.17)afirmou amudez nãoseconstituíaumimpedimentoparaqueosurdoadquirisseconhecimento.dessemodo,começaram aseremempregadasformasdiversasparatrabalharcomosurdo. Segundoessaautora,apesardasdiferençasentreosmotivosqueencaminharamasaçõeseducativas naitáliaenaespanha,noséculoxvi,enaholanda,inglaterraealemanha,noséculoxvii,einíciodo séculoxviiiaspráticasexercidasporessesmédicosereligiososnaeducaçãodesurdos,sãobastante semelhantes,noquedizrespeitoaoensinoatravésdaescrita.nessesentido,apresençadaescritanos diferentesmétodosutilizadospelooralismotevecomoobjetivoaaquisiçãodafala. Apartirdaímodificaçõesforamsendointroduzidasnaeducaçãodesurdosequepodemserresumidas nosseguintesmodeloseducacionais: ORALISMO COMUNICAÇÃOTOTAL BILINGUISMO LETRASLIBRAS 104
23 4.1. Oralismo OCongressodeMilão,em1880,representouomarcoparaaadoçãodooralismocomoaúnicaviade realizaçãodosurdo.nessecongressofoidecididoporvotaçãodosprofessores(excetuandoosprofessores surdos),segundogoldfeld(1998)queapenasalínguaoraldeveriaseraprendidapelossurdosealínguade sinaisnaquelaocasiãoeraconsideradaprejudicialparaodesenvolvimentodacriançasurda. Essa concepção gerou uma mudança radical nas escolas do mundo inteiro que abandonaram qualquerexpressãoatravésdesinaisparaconcentrarsenaoralização,principalobjetivodaeducaçãode criançassurdas. Paraatingiressefim,comojámencionamos,amaiorpartedotempoprevistoparaotrabalhocom essascriançaseradedicadoaotreinamentooral,afimdequepudessemdominaralínguanamodalidade oral.essaopçãofoidominantenomundointeiroatéadécadade60,ocasiãoemquewilliamstokoe, lingüísticaamericano,demonstrouquealínguadesinaiseraumalínguacomoqualqueroutra,comtodas ascaracterísticasdaslínguasoraisequeseriamadquiridasnaturalmentepelosurdo. Existemdiversasmetodologiasdeoralização,entretanto,umpontocomumentreelaséaestimulação daaudiçãoresidual,detectadaatravésdeexamesaudiológicosetrabalhadaapósaadaptaçãodeaparelho deamplificaçãosonoraindividual(aasi).esseaparelhoamplificaossons,possibilitandoqueosurdo consigamelhorarsuacapacidadedeescutar. Ousodessesaparelhosvaidependerdaavaliaçãoaudiométricaqueclassificaasurdezemdiversos graus: Leve Moderada Severa Profunda Audiometria:éumexamedaaudiçãorealizadopormeiodeinstrumentosdeavaliaçãoda capacidadeparaapreenderosdiferentessonsdafalaeclassificarasurdeznosdiversosgraus acimamencionados. Apósessaavaliaçãoosprofissionaisadotavamumdosdiversosmétodosdentreosquaispassamosacitar: LETRASLIBRAS 105
24 Osmétodosoraisincluemduasabordagens: 1) unissenssorial priorizaaaudiçãocomoprincipalviasensorialaserestimuladaedesse modoconseguirqueosurdooralize.tendoemvistaestaabordagempodemoscitar, dentreoutros,doismétodos:acupédicoeaudiofonatório. 2) multissensorial utilizaváriasviassensoriaiscomorecursosaseremtrabalhadospara chegaraoralidade.comométodos queadotaramessaperspectivapodemoscitar: aural,verbotonal. Essesmétodosapostamnotreinamentodaaudiçãocomoprincipalrecursoparaatingiroobjetivode oralizarosurdo. Maisrecentementepodemosfalardoimplantecoclear(chamadopopularmentedeouvidobiônico)que começaafazerpartedasopçõesdisponíveisparaossurdos.nessecaso,apósacirurgiaosurdopassaa ouvir setodaaintervençãoforbemsucedida. Asprincipaistécnicasaseremtrabalhadasnosmétodosoraissão: Treinamentoauditivo Leituraorofacial Desenvolvimentodafala Treinamentoauditivo Propõe que através da estimulação auditiva o surdo possa reconhecer e discriminar ruídos, sons ambientais,sonsdafala.associadoaessetrabalhoéessencialautilizaçãodeaasietambémdosaparelhosde amplificaçãodemesaduranteassessõesdeatendimento(goldfeld,1998). LETRASLIBRAS 106
25 Leituraorofacial Éautilizaçãoderecursosvisuaisnafalacomofacilitadoresdoprocessodecomunicação(GOLDFELD, 1998).Atravésdaleituraorofacialépossívelidentificarapalavrafaladaproduzidaatravésdemovimentos articulatóriosporpartedoemissor. Portanto,éuminstrumentonecessárioparaosurdo,e,comelatentasequeeleentendaamensagemdo interlocutor a partir da leitura que faça dos lábios, da face, dos movimentos e posições dos órgãos articulatórios. Éimportanteconsiderarquenãotemosvisibilidadedetodososfonemasproduzidosedessemodomuitos dossonsemitidosnãosãoidentificadosclaramente,portanto,somenteatravésdocontextodoqueédito, podesefazeracomplementaçãodaideia. Odesenvolvimentodafala Sãoexercíciosrealizadosparaamobilidadeetonicidadedosórgãosfonoarticulatóriosnafonação,lábios, mandíbula,etc,alémdeexercíciosderespiraçãoerelaxamento. Após a preparação dos órgãos fonatórios devese partir das produções espontâneas para irem se transformando essas produções em autênticas fonações e em palavras (AGUDO; MANSO; MÈNDES y MUÑOZ,2001). Odesenvolvimentodalinguagem Paralelamenteatodoessetrabalho,alinguagemsemantêmnessecontextocomooelementonoqual essasintervençõessãoefetivadas.poressemotivoalgunsdessesmétodossugeremestratégiasespecíficasque identificaremosdeformasucinta Dentrodaperspectivaoralista,SimonekeLemes(1990)afirmamqueodesenvolvimentodalinguagem teminícionosprimeirosmesesdevidaquandoacriançacomeçaaproduzirasprimeiraspalavras,sempre auxiliadapeloaasiepelaestimulaçãoauditiva.sualinguagemdeveseguirasmesmasetapasdacriança ouvinte. LETRASLIBRAS 107
26 Aindasegundoasautorasacimamencionadas,quesugeremnap.78(1990) Assimestimuladasas palavrasfrase,frasesdedoiselementos,verbosbásicoseaestruturagramaticalcorreta.seguindoestas etapas,acriançasurdachegaráaumrendimentolingüísticosatisfatório. UmaestratégiaqueperdurouduranteosanosáureosdooralismofoiaChavedeFitzgerald,quese propunhaaorganizaralinguagemordenandooselementosquecompunhamafrase,colocadasemum quadro,quedavaaideiadeumesquemaqueteriadeserseguido,emboranãoincluísseapossibilidadedeque oalunocriassenovasestruturas. Mais recentemente, outra forma utilizada por métodos orais, dentro desse mesmo modelo foi o Organograma da Linguagem que constituise de um conjunto de símbolos (figuras geométricas) que representamaestruturafrasal.segundogoldfeld(1998,p.79)ocírculorepresentaonúcleodosujeito;o quadradosimbolizaopredicadoeotriângulopoderepresentarocomplementoverbaloucomplemento nominal.dessaforma,aestruturadalínguavaisendoorganizadapartindoinicialmentedeassociaçõescom essasfiguras. Asuautilizaçãorepresentouumapossibilidadedecriarcondiçõesparaqueessacriançaentendessecomo a língua portuguesa se estruturava. No entanto, nem mesmo seu emprego conseguiu que os surdos chegassemacompreendercomoseorganizamasfrasesnalínguaportuguesadeformaclara. E,apartirdadécadade60doséculoXX,comojácomentamos,alínguadesinaiscomeçouaganharnovo espaçonacomunicaçãodesurdosespecialmentenosestadosunidoscomosurgimentodacomunicaçãototal quepretendeupromoverantesdetudo,acomunicaçãosurdoxouvinte. 4.2 Comunicação Total AComunicaçãoTotalsurgiudepoisqueapublicaçãodeWilliamStokoecomprovouquealínguade sinaiseraumalíngualegítimatalqualumalínguaoral. Elapropõeumamaneiradiferentedeperceberosurdo,ouseja,comoumindivíduodiferente, nãodeficientee,adenominação deficienteauditivo usadapelosoralistasfoisubstituída poroutra, Surdo. LETRASLIBRAS 108
27 AComunicaçãoTotaldefendeautilizaçãodequalquerrecursolingüístico,sejaalínguadesinais,a linguagemoraloucódigosmanuais,parafacilitaracomunicação(goldfeld,2002).oaprendizadodeuma línguanãoéobjetivoprincipaldacomunicaçãototal. NoBrasilaComunicaçãoTotal,alémdaLIBRAS(LínguaBrasileiradeSinais)utilizaaindaa datilologia(alfabetomanual),ocuedspeech(sinaismanuaisquerepresentamossonsda línguaportuguesa)oportuguêssinalizado(línguaartificialqueutilizaoléxicodalínguade sinaiscomaestruturasintáticadoportuguêsealgunssinaisinventadospararepresentar estruturas gramaticais do português que não existem na língua de sinais); o pidgin (simplificaçãodagramáticadeduaslínguasemcontato,nocaso,oportuguêsealínguade sinais)(goldfeld,2002,p.40e41). AComunicaçãoTotalrecomendaousosimultâneodestescódigosmanuaiscomalínguaoral.Essaopçãoé denominadabimodalismoecriaumaterceiramodalidade,queempregainadequadamentealínguadesinais, jáqueamesma,temgramáticadiferentedalínguaportuguesa Bilinguismo Opressupostoquenorteiaessemodeloéqueosurdodeveserbilíngüe,ouseja,eledeveadquirircomo línguamaternaalínguadesinais,queéconsideradaalínguanaturaldossurdose,comosegundalíngua,a línguanaoficialdeseupaísnamodalidadeorale/ouescrita.autorescomosanches(1993)acreditaser necessárioparaosurdoadquiriralínguadesinaisealínguaoficialdoseupaísapenasnamodalidadeescritae nãooral. Skliar(1999)comentaqueaeducaçãobilíngüenãopodeserneutranemopaca.Eladeveseconstituir comoconsciênciapolítica,paraentenderaeducaçãodossurdoscomoumapráticadedireitoshumanos concernentesaossurdos;acoerênciaideológicaparadiscutirasassimetriasdopoderedosaberentresurdos eouvinteseaanálisedenaturezaepistemológicadasrepresentaçõescolonialistassobresurdezesurdos. Essaslínguasnãodevemserutilizadassimultaneamenteparaquesuasestruturassejampreservadas. LETRASLIBRAS 109
28 Osurdo,paraosbilinguistasnãoprecisaalmejarumavidasemelhanteaoouvinte,podendo aceitareassumirasurdez(goldfeld,2002). Umdosprincípiosmaisimportantesdessemodelodeensinoéqueossurdosformamumacomunidade, comculturaelínguapróprias.alínguadesinaisdeveseraprendidaemcontatocomadultosfluentes. Muitosfatoresaindacomprometemaadoçãodobilingüismo,ouseja,faltaaestruturarecomendadaparasua utilização.aescolapública,geralmente,ministrasuasaulasemportuguês,porprofessoresouvintesquenasuagrande maiorianãodominaalínguadesinais.poroutroladoonúmeroinsuficientedeintérpretesquenãoestãopresentesem todasassalasdeaula,durantetodootempo,assinalaoutradificuldadenaviabilizaçãodessaformadepromovero conhecimentonassalasdeaula.aomesmotempotemosdeesclarecerquemesmocontandocomessapresençado profissionalintérprete,elanãogaranteaapreensãodoconhecimento. Paraobilinguismoodomíniodalínguadesinaisémaisfácilparaqueosurdopercebaestesaspectos nalínguaoral,jáquetemexemplosdalínguadesinaisparaseguiar. REFLEXÕES Dentre os modelos que foram expostos acima, o bilingüismo adotado nas últimas décadaspareceoferecermelhorescondiçõesparaaaquisiçãoda comunicaçãoporsurdos.sabemosqueessemodeloestáocupandoumgrandeespaçonocenário científicomundial,empaisescomoeua,canadá,suécia,venezuela,israel,entreoutrospaísesque desenvolvemmuitaspesquisassobresurdezeabordagembilíngüe(goldfeld,2002). ConsiderandoquenoBrasiloensinotardiodaLibras,nasescolasacrescentammais dificuldadesàquestãoprincipaldaperdaauditiva.segundofernandes(2005)ossurdos,em suagrandemaioria,crescememfamíliasdepaisquefalameouvemoportuguêsenão adquiremestalínguaprecocemente.dessemodo,freqüentandoescolasemqueoensinoé realizado em língua portuguesa, com pouquíssimos professores que dominam a Libras, resultamemaquisiçõesmaistardias.portanto,onãocompartilhamentodessasduaslínguas desdeainfância,nãoatendeasprincipaisrecomendaçõesdessemodeloumavezquea presençadointérpretedelibrasnãogaranteaaprendizagem. LETRASLIBRAS 110
29 Referênciasparaleiturascomplementares AGUDO,J.D.M.;MANSO,J.M.M;MÉNDEZ,M,J.R.;MUÑOZ,A.S.IntervenciónenAudiciónyLenguaje:casos prácticos.madrid:ed.eosuniversitária,2001. FERNANDES,E.(Org.)SurdezeBilingüismo.PortoAlegre:Mediação,2005. GOLDFELD,M.FundamentosdeFonoaudiologia.RiodeJaneiro:EditoraGuabaraKoogan,1998. SANCHES,C.Vidaparaossurdos.RevistaNovaEscola.RiodeJaneiro:Abril,1993. SIMONEK,M.C.&LEMES,V.P.SurdeznaInfância,DiagnósticoeTerapia.RiodeJaneiro:SoluçõesGráficas DesignStudio,1997. SKLIAR,C.Alocalizaçãopolíticadaeducaçãobilíngüeparasurdos.In:Atualidadesparaeducaçãobilíngüepara surdos.portoalegre:editoramediação,1999. LETRASLIBRAS 111
30 Unidade 5 CULTURA, IDENTIDADE x EDUCAÇÃO DE SURDOS Pensarnaeducaçãodesurdosnoslevadeprontoarefletirsobreaspeculiaridadesqueessegrupode pessoas apresenta diante da limitação auditiva que interfere largamente na visão de mundo que elas possuem.nãoestamostratandodeumaquestãoresolvidaquandofalamosdeidentidadesurda,comoafirma DORZIAT(2009). Aindasegundoaautora,odebateinócuoatéentãorealizadoorbitavaemtornodosconceitosde deficiênciaereabilitaçãoquenãotraziamquestõesquedevempermearaintervençãoeducacionalparaa surdez, considerando questões políticas, culturais, lingüísticas, e de identidade. Elas transmitem valores culturaisquemotivamatrocadeexperiênciassobresersurdo,mostrandoariquezadessacultura. Seguindo a sugestão de Perlin e Stroebel (2008) passamos a falar de concentrações de surdos, principalmente,destacandosuasprincipaiscaracterísticas.asdiversaslutasencetadasporessascomunidades sejamnoseulugardeorigeme/ouemoutraslocalidades,alavancaramosganhospolíticospelorespeitoaos seusdireitos. Sejamreunidosemfamília,associações,eminstituiçõesreligiosas,pequenosgruposdelazer,trabalho, trouxeramconquistasatébempoucotemponãopossíveisdeimaginar.dessemodocadagrupofoise constituindo como comunidade surda distinta de qualquer outra localidade. Reunidos, eles foram se fortalecendo e aos poucos foram ganhando espaço na sociedade hoje representada pelos seus órgãos representativos,naesteiradomovimentoinclusivistaque,commaiordivulgaçãocomeçouaserobjetode reflexõesemdiversasinstâncias. CapturandoainfluênciadainclusãoescolarcomocitouGlat(2007,p.16) oreconhecimentodesse movimento comodiretrizeducacionalprioritárianamaioriadospaíses,dosquaisobrasilpassouaser sentido.paratalfim,elaafirmaque: [...] o respeito à responsabilidade dos governos e dos sistemas escolares de cada país com a qualificação de todas as crianças e jovens no que se refere aos conteúdos, conceitos, valores e experiências materializadas no processo de ensino-aprendizagem escolar tendo como pressuposto o reconhecimento das diferenças individuais de qualquer origem. LETRASLIBRAS 112
31 Nessaóticaediferindodomodelomédico,omodeloeducacionalpropunhaoempregoderecursoe métodosdeensinomaiseficazesproporcionandoàspessoascomdeficiência,aindacomoafirmaglat(2007), maiores condições de adaptação social, auxiliandoa a superar, pelo menos em parte, as dificuldades cotidianas. CONCEITO Modeloeducacional Aênfasenãoeramaisnadeficiênciaintrínsecadoindivíduo,massimnascondiçõesdomeio em proporcionar recursos adequados que promovessem o desenvolvimento e a aprendizagem. Deixamos,portanto,alógicadobinarismo,normal/anormalcriandomovimentosquecontribuampara oapagamentodadiferençanamedidaemqueosdispositivosclínicossejamafastados.alógicaglobalnão auxiliamuitonesseprocesso.aocontrário,oespaçodascertezas,dasregrasedaspadronizaçõesinstigados pelaideologiadominante,fixaasculturaslocaisemidentidadesrígidasdisseminandoaideiadeculturas globaishegemônicasprovocandodesconfortofrenteaosdiversospapéisaseremassumidospelossujeitosna atualidade(dorziat,2009). Algumasconseqüênciassãoinevitáveisnocenárioatual,comomostraHall(1997)adesintegraçãodo conceitodeidentidadeúnica;reforçamentodas.identidadeslocaispelaviadaresistênciaàglobalizaçãoea aceitaçãodeuminevitávelhibridismonasidentidades.dessemodoreforçandoasidentidadeslocaisépossível desmistificaraimagemdeunificaçãoemtornodomodelocapitalistaliberal. Noentanto,ocontextomultifacetadocolocaessessujeitosfrenteasituaçõesmuitodiversificadas, exigindodelesaincorporaçãodediferentespapéissociais,oquedemandaumaorganizaçãomenosrígida ( DORZIAT,2009,p.18).Nessesentidoseadotamosumdiscursoquepossaevitaraexpressãodopoder, estaremosnatrilhaparainiciarumprocessodedesvendamentodassinuosidadesdopoder,desconstruindoa lógicaexistenteparacriarumanovalógicadeconvivênciasocial Seguindoaóticadaautora,asidentidadesaoinvésdeapagadas,sãovistasnocontextocomplexoque envolvecomportamentos,crenças,valores. LETRASLIBRAS 113
32 SegundoSkliar(2003,p47),aúnicaopçãopossívelparaqueaalteridadenãofiqueaprisionadaentrea condiçãoeoestadodoserounãoserdeveseradeumatemporalidadedenominadaestarsendo. Porapresentardificuldadesemseadequaraessepadrãobaseadonumouvinteúnico,apessoasurda foiaolongodotempopatologizado,obrigadoasesubmeteraosmaisdiferentestratamentosterapêuticos, visandosuanormalização.terapiasdefala,treinamentosderestosauditivos,técnicasparaadquiriraleitura orofacialsãoalgumasdasiniciativasparanormalizaressaspessoas(dorziat,2009). Nacontramãodesseconceito,aadoçãodomodeloinclusivistatrouxeapossibilidadeconcretade aceitação da diferença pelas políticas públicas. A possibilidade de uso da língua de sinais foi sendo paulatinamenteinseridanasescolas.apesardessainserçãoaindadetectamoscontradiçõesdecorrentesda culturamajoritária,e,nessesentidoalibrastomacorpoapenasnoaparatolegalquemascaraacontinuidade daspolíticashomogêneaseunilaterais. Incluirumacriançasurdaemsalasregulareséumdesafioparticularmentedifícil,devidoaoquepode serconsideradocomoumadiferençalingüísticairrecuperável,emrelaçãoaosdemaisalunos. Nosistemaeducacionalbrasileiroapesardeesforçosjáempreendidos,osprogramasdecapacitação deprofessoresparaatuarjuntoaossurdosserevelaramatéomomentocomoineficientes,seconsiderarmos, principalmente,acomunicaçãoempregadaporessascrianças,alínguadesinais. Semascondiçõesdefazeraleituraorofacialesperadapelosprofessoresqueporsuaveznãodominam osconhecimentosfundamentaisparaquepossacompreenderoaprendizadodeumacriançacomaudição ausente.estaremosassimdiantedeumobstáculoqueossistemasescolaresaindanãoconseguirameliminar, poisemsaladeaulaosconhecimentossãotransmitidosemlínguaportuguesa. Esseprofessoresperaqueoalunosurdopossadarcontadacomunicaçãoemlínguaportuguesa,seja tentando articular lentamente para que o aluno surdo possa fazer a leitura orofacial e, desse modo compreenderosaspectosdoléxicoedosemânticodalínguaportuguesa,ouaindadeixandoparaqueo intérpretedelibrasresolvaessaquestão.nessecasosemascondiçõesadequadasosurdonãopoderáobter desempenhoacadêmicoemníveissatisfatórios(fernandes,2005). Aescolaprecisairadquirindoospadrõespreconizadospelaspolíticaspúblicase,deixardecamuflar algunsdospadrõesquetentaencobrir.nessesentido, [...] as comunidades surdas devem propiciar um lugar de afirmação de política, de troca de experiências, que podem desfazer rótulos que por si só contribuem para a perpetuação de uma visão circunstancial das situações, mostradas nas falas dos próprios surdos (DORZIAT, 2009, p.25). LETRASLIBRAS 114
33 Aorganizaçãodeprocessosemdireçãoaumaverdadeirapolíticadadiferença,segundoLarrosae Skliar(2001)desconstroiasidéiasquevemdomundoouvinte. Emsendoassim,aescolaparececontinuarnegandoaexistênciadadiferença,sejanaformade comunicaçãosejanaformadeaquisiçãodossaberes,nãolevandoemconsideraçãoaculturadaquelas pessoasquemostrampeculiaridadesquecertamenteexigiriamdessainstituiçãoumaatençãoespecialparaas necessidadesdessealuno. Atarefaderessignificaçãodoatopedagógiconãoéfácil,porquerequerumarenovaçãodospadrões atéentãoadotados,poismuitasvezesconservandomodelostradicionais,deixamdeincorporarestratégias queserviriamparaqueosurdoavançassenoprocessodeaquisiçãodoconhecimento. Comojácomentamosanteriormente,algunsaspectosmerecemdestaqueespecial,poistemosde considerarque,porexemplo,nocasodalibras,adquiridacomoprimeiralínguavaiinfluenciardiretamentena aquisição da língua portuguesa. Nesse caso, a avaliação de textos escritos por surdos deve levar em consideraçãoofatodequeéumaprendizdesegundalínguaquesofreainfluênciadaprimeiralíngua especialmentequandosetratadeumalínguavisuo espacialcomcaracterísticasbemdistintasdalíngua portuguesa. Nãoconsiderandoessaperspectiva,deummodogeral,alínguaportuguesaéensinadapara surdoscomosefosseparaouvintes,oquecertamentevaiprovocarinterpretaçõesdistorcidassobreotexto escritoporele.apesardapresençadointérpretedelibrasnassalasdeaulaessasituaçãoaindanãofoi minimizada,poisdiantedoexercíciodeumpapelquenãofoidevidamenteesclarecido,eporessemotivogera expectativasincoerentescomaspossibilidadesdesuaatuação. Portanto,emumcenárioondeaindanãocontamoscomprofissionaisemnúmerosequerrazoável paraatuaremtodasassalasdeaula,sejam:intérpretesdelibras,professoresbilingues,professoressurdos, defatonãopodemosfalardeumcontextoinclusivista,nasuaessência. Odesafioquenoscolocamosconsistebasicamenteembuscaroutrosparâmetrosemque asações sejam reinventadas soboutra lógica que em nada contribuem para asmudanças que são necessárias. Portantotemosdesubstituirastendênciastecnicistasnaeducaçãodesurdosporumanovaversãonaquala línguadesinaisalcançaoverdadeirolugarquedeveocupar,juntamentecomprofissionaisquepossaminfluir definitivamenteparaaconcretizaçãodosprincípiosbilinguistas. Estudos de muitos teóricos tais como Quadros (1997, k2006,2007,2008,2009); Karnopp ( 2005); Fernandes(2005),FerreiraBrito,(1993)dentreoutros,mostramqueossurdospodemaprenderalere escreveremportuguêssemaprenderapronunciaresseidioma,damesmaformaqueseaprendeumalíngua estrangeiraescritasemsaberpronunciarsuaspalavras. LETRASLIBRAS 115
34 dossurdos. Dessemodo,estaremosdefendendoomulticulturalismo,comoumrealrespeitoàdiversidadecultural Para que as crianças surdas possam compartilhar as práticas culturais do contexto social dos ouvintes cujos símbolos que impregnam a cultura só vão se revestir de significado para as crianças surdas se houver interações sociais e comunicativas significativas que possam decodificar símbolos (FERNANDES, 2005, p.92). Osistemapúblicobrasileiroreconheceadiferençalingüísticadosurdocomoimportantefatorde identidadecultural,valorizandoalínguadesinais,masaindabuscaestratégiaseficazesparaensinálanas escolas,aexemplodetantosoutrospaíses. A escola deve, conhecer, aceitar e valorizar essas diferenças, entendendoas dentro do prisma multicultural. Desse modo foi necessário eliminar práticas exclusivistas que operaram tanto tempo nas escolas,dentrodaóticamédicoclínica,equeutilizavamapatologizaçãoindividualdoalunocomouma maneiradesegregaçãoeadotaraparticipaçãodesseserdiferentecomsuacultura,valores,epeculiaridades paraaprender,distintasdaquelesqueouvem. CONCEITOS Identidadecultural éumaformadedistinguirosdiferentesgrupossociaiseculturaisentre si.aidentidadeculturalpodesermelhorentendidaseconsiderarmosaproduçãodapolítica daidentidade,quetambémdáorigemaestametodologiadaeducaçãodesurdos. Multiculturalismo éoestabelecimentodeníveisderespeitabilidadee garantiadeigualdadededireitoshumanosàspessoascomdiferentesorigens,crenças,etnias, gêneros;umaconvivênciapacíficaentreosmembrospertencentesagruposminoritárioseos gruposmajoritáriosdeumacomunidadesocialsemqualquerdiscriminação(fernandes, 2005,P.91). Comunidadessurdas Nãoésomentecompostaporpessoassurdas,hátambémsujeitos ouvintes membrosdafamília,intérpretes,professoresdesurdos,amigoseoutrosque participam e compartilham os mesmos interesses em comuns em uma determinada localização(...)emquelugares?geralmenteemassociaçõesdesurdos,federaçõesdesurdos, igrejaseoutros(stroebel,2008,p.29). LETRASLIBRAS 116
Deficiência auditiva parcial. Annyelle Santos Franca. Andreza Aparecida Polia. Halessandra de Medeiros. João Pessoa - PB
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA COMITÊ DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE MATERIAL DIDÁTICO- ORIENTAÇÕES AOS DOCENTES Deficiência auditiva parcial Annyelle Santos Franca Andreza Aparecida Polia Halessandra
Leia maisPontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE
Leia maisA Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:
A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»
Leia maisProjeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI
FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,
Leia maisA língua brasileira de sinais. A língua brasileira de sinais - LIBRAS
A língua brasileira de sinais Os sinais, essa dança das palavras no espaço, são minha sensibilidade, minha poesia, meu eu íntimo, meu verdadeiro estilo.(emmanuelle Laborit) 1 A língua brasileira de sinais
Leia maisVIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1
Leia maisFundamentos e Práticas em Libras II
Fundamentos e Práticas em Libras II Aula 01 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,
Leia maisALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR
ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR INTRODUÇÃO Raquel de Oliveira Nascimento Susana Gakyia Caliatto Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS). E-mail: raquel.libras@hotmail.com
Leia maisCurso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS
Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança de 0 a 5 anos Docente do Curso Gilza Maria Zauhy Garms Total da Carga
Leia maisCURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um
Leia maisLEGISLAÇÃO PERTINENTE À EDUCAÇÃO DOS SURDOS
EDUCAÇÃO E SURDEZ Daniele Campos Laino Cardoso 1 Sebastiana Rosa da Silva 2 Solange Conceição da Cruz Machado 3 A Língua Brasileira de Sinais (Libras) - embora reconhecida oficialmente em todo o território
Leia maisO USO DE SOFTWARES EDUCATIVOS: E as suas contribuições no processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com Síndrome de Down
O USO DE SOFTWARES EDUCATIVOS: E as suas contribuições no processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com Síndrome de Down Ana Paula de Oliveira Schmädecke 1 Andreia dos Santos Dias 2 Resumo: Este trabalho
Leia maisEDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES
EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES Rodrigo Barretto Vila 1 Aline Cezário Coutinho 2 Cristiane Tenuta Cabral
Leia maisPROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II
Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo
Leia maisAutorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.
3 Presidente da República Fernando Henrique Cardoso Ministro de Estado da Educação Paulo Renato Souza Secretário Executivo Luciano Oliva Patrício Secretária de Educação Especial Marilene Ribeiro dos Santos
Leia maisEducação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência
Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência INOCÊNCIO, Sibelle Williane Dias dos Santos DAXENBERGER, Ana Cristina Silva Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Agrárias Departamento
Leia maisA INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO SURDO: UM ESTUDO DE CASO NA REGIÃO DO CARIRI ORIENTAL DA PARAÍBA
A INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO SURDO: UM ESTUDO DE CASO NA REGIÃO DO CARIRI ORIENTAL DA PARAÍBA 1.0 INTRODUÇÃO JUSCIARA LOURENÇO DA SILVA (UEPB) VIVIANA DE SOUZA RAMOS (UEPB) PROFESSOR ORIENTADOR: EDUARDO
Leia maisA EDUCAÇÃO DOS SURDOS: UMA ANÁLISE HISTÓRICO-CRÍTICA RESUMO
A EDUCAÇÃO DOS SURDOS: UMA ANÁLISE HISTÓRICO-CRÍTICA Mayara Cordeiro da Silva ( UFAL) Mayaracordeiro4@gmail.com Rebecca Thamyres de Missena Costa( UFAL) rebecca.ufal@gmail.com RESUMO Muito vem sendo discutido
Leia mais(Prof. José de Anchieta de Oliveira Bentes) 3.
TRADUÇÃO E INTÉRPRETAÇÃO DE LIBRAS EM PROCESSOS SELETIVOS: O CASO DA UEPA. 1 ANDRÉ LUIZ SILVA DANTAS 2 Resumo: A proposta deste artigo é, de maneira inicial e exploratória, discutir como a tradução/interpretação
Leia maisII Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras
II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP Material das Palestras II Encontro MPSP e MEC Educação Inclusiva MARCOS LEGAIS CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 208. O dever do Estado com a educação
Leia maisEsfera: 10 Função: 12 - Educação Subfunção: 367 - Educação Especial UO: 26298 - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
Programa 1374 Desenvolvimento da Educação Especial Numero de Ações 16 Ações Orçamentárias 0511 Apoio ao Desenvolvimento da Educação Especial Produto: Projeto apoiado UO: 26298 - Fundo Nacional de Desenvolvimento
Leia maisPrincípios da educação inclusiva. Profa Me Luciana Andrade Rodrigues
Princípios da educação inclusiva Profa Me Luciana Andrade Rodrigues Objetivos - Pensar na imagem que nós temos do outro ; - Conversar sobre Estigma e preconceito; - Discutir sobre as estratégias a serem
Leia maisTRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.
TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem
Leia maisJANGADA IESC ATENA CURSOS
JANGADA IESC ATENA CURSOS MÁRCIA INÊS DE OLIVEIRA DA SILVA SURDEZ PROJETO DE PESQUISA Passo Fundo 2015 TEMA: Surdez DELIMITAÇÃO DO TEMA: O Tema delimita-se a inclusão de crianças surdas nas escolas de
Leia maisA Educação Brasileira dos Surdos: Um Novo Mundo a Ser Desvendado
A Educação Brasileira dos Surdos: Um Novo Mundo a Ser Desvendado Por ISRAEL GONÇALVES CARDOSO A área de conhecimento educacional responsável pela reflexão no que diz respeito à realidade da educação dos
Leia maisELIZANETE FÁVARO TÉCNICO- PEDAGÓGICA SEED/DEEIN DIRETORA REGIONAL FENEIS Pedagoga e Professora da Língua de Sinais netefavaro@hotmail.
MOVIMENTO SURDO E CIDADANIA ELIZANETE FÁVARO TÉCNICO- PEDAGÓGICA SEED/DEEIN DIRETORA REGIONAL FENEIS Pedagoga e Professora da Língua de Sinais netefavaro@hotmail.com Extermínio e abandono social EXISTE
Leia maisAcessibilidade e inclusão social para os cidadãos surdos e deficientes auditivos
Acessibilidade e inclusão social para os cidadãos surdos e deficientes auditivos No Brasil há necessidade de conscientização e cumprimento de Decretos e Leis para a promover acessibilidade e inclusão social
Leia maisEDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura
Leia maisFACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA
FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PARNAÍBA-PI 2014 FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA DIRETOR ADMINISTRATIVO Prof. Esp. Walter Roberto
Leia maisMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à
Leia maisPOLÍTICAS DE SAÚDE PARA OS SURDOS E O PRINCÍPIO DE UNIVERSALIDADE
Eixo temático: - Políticas de tradução/interpretação de língua de sinais. Modalidade: ( ) comunicação oral/sinais (X) pôster POLÍTICAS DE SAÚDE PARA OS SURDOS E O PRINCÍPIO DE UNIVERSALIDADE Autores: Débora
Leia maisPOLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO Secretaria de Educação Especial/ MEC Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Objetivo Orientar os sistemas
Leia maisCURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4
CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO
Leia maisO tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa
O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa Dra. (página 7 a 11 do livro) O Mini-dicionário dos intérpretes de língua de sinais Intérprete Pessoa que interpreta de uma língua
Leia maisA importância da TIC no processo da Inclusão Escolar Agnes Junqueira
A importância da TIC no processo da Inclusão Escolar Agnes Junqueira O mundo pertence àqueles que pensam em novos caminhos. Uwe Grahl - Arquiteto FACILITAÇÃO PELO USO DE TIC ATENDIMENTO ÀS ESPECIFICIDADES
Leia maisUTILIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARES EDUCACIONAIS PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UTILIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARES EDUCACIONAIS PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Elaine Cristina Dias Calaça
Leia maisEscola Superior de Ciências Sociais ESCS
Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Manual do Estágio Supervisionado Curso de Graduação - Licenciatura em História MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Conforme legislação em
Leia maisPROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT
1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais
Leia maisATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR Ana Lucia Lima da Costa Pimenta Monteiro Prefeitura Municipal de Biguaçu anamonteiro1970@hotmail.com INTRODUÇÃO: As políticas
Leia maisFalta preparo para inclusão de crianças com deficiência na escola regular
Entrevistas PARTICIPAÇÃO, DIREITOS E CIDADANIA Falta preparo para inclusão de crianças com deficiência na escola regular 1 DE JUNHO DE 2015 A inclusão da pessoa com deficiência na escola regular está prevista
Leia maisLEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 1. Marcos Lógicos Publicação/Origem NORMATIVAS INTERNACIONAIS Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino Convenção
Leia maisdocência em libras E/OU tradução e interpretação de libras
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU docência em libras E/OU tradução e interpretação de libras turma em: fortaleza/ce -> Aulas presenciais aos finais de semana; -> Professores altamente qualificados; -> Curso com
Leia maisEDUCAÇÃO ESPECIAL QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS PÚBLICOS DO MAGISTÉRIO
EDUCAÇÃO ESPECIAL 01. A base da educação inclusiva é considerar a deficiência de uma criança ou de um jovem como mais uma das muitas características diferentes que os alunos podem ter e, sendo assim, respeitar
Leia maisMANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA
MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares
Leia maisTEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:
TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação
Leia maisPresidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei n o 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira
Leia maisEEFM Raimundo Marques de Almeida
DESCRIPCIÓN DE LA INSTITUCIÓN UBICACIÓN GEOGRÁFICA Região: Nordeste Município: Quixadá CE Título da experiência: Libras, uma ponte para a comunicação com o mundo do silêncio Autoras: Jacinta Maria da Silva
Leia maisA Escola. Educação Especial - Educação Inclusiva. Aqui se fala em LIBRAS
A Escola Educação Especial - Educação Inclusiva Atende alunos no Ensino Fundamental da Alfabetização à 4ª série e alunos na Educação Especial: deficiência auditiva, física, mental, Síndrome de Down, dentre
Leia maisPresidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei n o 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira
Leia maisOS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE
OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,
Leia mais********** É uma instituição destinada ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos e faz parte da Educação Infantil. Integra as funções de cuidar e
1 CONCEPÇÃO DE CRECHE (0 A 3 ANOS): A Constituição Federal de 1988 assegura o reconhecimento do direito da criança a creche, garantindo a permanente atuação no campo educacional, deixando de ser meramente
Leia maisUniversidade Federal de Mato Grosso. Instituto de Linguagens. Curso de Graduação letras-libras, licenciatura
Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Linguagens Curso de Graduação letras-libras, licenciatura Prof. Anderson Simão Duarte Coordenador do Curso Letras-Libras Mestre em Estudos Linguísticos
Leia maisESCOLA: Créditos. Um lugar de e para Todos. PROJETO: Com Passos
ESCOLA: Um lugar de e para Todos. Créditos. IESGO Instituto de Ensino Superior de Goiás. Bacharel em Psicologia. Psicologia das Pessoas com Necessidades Especiais. Karley Macedo de Araújo. Secretaria de
Leia maisDesenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como
Texto de apoio ao Curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Desenvolvimento motor do deficiente auditivo A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada
Leia maisMATRÍCULA: 52862 DATA: 15/09/2013
AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Administração Escolar DISCIPLINA: Educação Inclusiva ALUNO(A):Claudia Maria de Barros Fernandes Domingues MATRÍCULA: 52862 DATA: 15/09/2013 NÚCLEO REGIONAL: Rio
Leia maisDecreto Lei de LIBRAS
Decreto Lei de LIBRAS Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe
Leia maisA INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA EM ESCOLA DA REDE PÚBLICA EM TERESINA
A INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA EM ESCOLA DA REDE PÚBLICA EM TERESINA Francisca Clelma da Costa Aluna do Curso de Pedagogia da UESPI Campus Clóvis Moura, PIBIC/UESPI Voluntária 2009/2010
Leia maisLIBRAS: A INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA REGULAR
LIBRAS: A INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA REGULAR Andréa Oliveira Almeida andrea.libras@hotmail.com UniFOA Centro Universitário de Volta Redonda Maria da Conceição Vinciprova Fonseca concyvf@uol.com.br Associação
Leia maisEIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM
EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1.2. Universalização do ensino fundamental de nove anos
Leia maisEDUCAÇÃO ESPECIAL. Metas
EDUCAÇÃO ESPECIAL Metas Meta 4 (compatível com a meta do Plano Nacional de Educação) Meta 4: universalizar, para a população com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e altas habilidades
Leia maisCarta Internacional da Educação Física e do Esporte da UNESCO
Carta Internacional da Educação Física e do Esporte da UNESCO 21 de novembro de 1978 SHS/2012/PI/H/1 Preâmbulo A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura,
Leia maisA INCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR: CONTRIBUIÇÕES DE LEV VIGOTSKI E A IMPLEMENTAÇÃO DO SUPORTE PEDAGÓGICO NO IM-UFRRJ
A INCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR: CONTRIBUIÇÕES DE LEV VIGOTSKI E A IMPLEMENTAÇÃO DO SUPORTE PEDAGÓGICO NO IM-UFRRJ Saionara Corina Pussenti Coelho Moreira; UFRRJ/IM, saionara.pussente@gmail.com INTRODUÇÃO
Leia maisDaniel no mundo do silêncio
Guia para pais Daniel no mundo do silêncio Walcyr Carrasco série todos juntos ilustrações de Cris Eich Daniel perde a audição nos primeiros anos de vida, e sua família dá todo o apoio para ele se comunicar
Leia maisMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Constituição Federal/88 Artigo 208, III - atendimento preferencialmente
Leia maisProfª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br
Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br
Leia maisREGULAMENTO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO - NAAP INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
REGULAMENTO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO - NAAP INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS Art. 1º O presente regulamento tem por finalidade normatizar as atividades
Leia maisCOLÉGIO J. OLIVEIRA PROJETO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
COLÉGIO J. OLIVEIRA PROJETO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 01. JUSTIFICATIVA: Entendemos que a Educação de Jovens e Adultos foi concebida para resgatar aqueles que por vários motivos tenham
Leia maisPÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS: FORTALECIMENTO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA Assunção, Paraguay Abril 2015 POLÍTICAS PÚBLICAS
Leia maisPATRÍCIA NEVES RAPOSO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA panera@brturbo.com.br
PATRÍCIA NEVES RAPOSO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA panera@brturbo.com.br De quem são esses olhos? De quem são esses olhos? De quem são esses olhos? De quem são esses olhos? De quem são esses olhos?
Leia maisRegulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP
Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Art. 1 - Do serviço de apoio Psicopedagógico - SAPP O serviço de apoio
Leia maisREDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA
REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade
Leia maisINSTRUÇÃO N.º 008/08- SUED/SEED
INSTRUÇÃO N.º 008/08- SUED/SEED Estabelece normas para atuação do profissional tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais - Libras/Língua Portuguesa - TILS nos Estabelecimentos de Ensino da rede
Leia maisIniciando nossa conversa
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005
Leia maisProfissionais de Alta Performance
Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações
Leia maisMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Inclusão A concepção da inclusão educacional expressa o conceito
Leia maisCONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA
PARECER COREN/SC Nº 013/CT/2013 Assunto: Solicitação de Parecer Técnico acerca de critérios para abertura e funcionamento de Curso de Instrumentação Cirúrgica. I - Do Fato Solicitado Parecer Técnico ao
Leia maisMUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 02/2010 Estabelece Normas Operacionais Complementares em conformidade com o Parecer CNE/CEB nº 06/2010, Resoluções CNE/CEB nº 02/2010
Leia maisESPORTE NÃO É SÓ PARA ALGUNS, É PARA TODOS! Esporte seguro e inclusivo. Nós queremos! Nós podemos!
ESPORTE NÃO É SÓ PARA ALGUNS, É PARA TODOS! Esporte seguro e inclusivo. Nós queremos! Nós podemos! Documento final aprovado por adolescentes dos Estados do Amazonas, da Bahia, do Ceará, do Mato Grosso,
Leia maisINCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM
INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de
Leia maisRegulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada
Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada Art. 1º Os Cursos ofertados pela Diretoria de Educação Continuada da Universidade Nove de Julho UNINOVE regem-se pela legislação vigente, pelo
Leia maisEducação para a Cidadania linhas orientadoras
Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela
Leia maisVendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs
Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através
Leia maisDuração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007.
Arte em Educação Considerando que a ação educacional é uma prática social mediadora da prática social mais ampla, nossa missão é: Formar o profissional de arte educação contemplando suas três dimensões:
Leia maisPROJETO FAZENDO ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DO ORIENTADOR NO COMPROMISSO DA CAPACITAÇÃO DOCENTE
PROJETO FAZENDO ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DO ORIENTADOR NO COMPROMISSO DA CAPACITAÇÃO DOCENTE Sérgio Dal-Ri Moreira Pontifícia Universidade Católica do Paraná Palavras-chave: Educação Física, Educação, Escola,
Leia maisManual do Estagiário 2008
Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do
Leia maisCurrículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual
Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Adriana Cristina Lázaro e-mail: adrianaclazaro@gmail.com Milena Aparecida Vendramini Sato e-mail:
Leia maisDepartamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso: Sistemas de Informação NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso: Sistemas de Informação NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Aprovadas pela Comissão Coordenadora em 06/12/2012 Aprovadas
Leia maisA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE MATEMÁTICA: RELATOS DECORRENTES DO COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Inês Ivone Cecin Soprano 1
A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE MATEMÁTICA: RELATOS DECORRENTES DO COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Inês Ivone Cecin Soprano 1 Resumo: O presente relato é fruto de uma experiência do componente curricular
Leia maisAcessibilidade na Biblioteca Anísio Teixeira (BAT): as ações do Setor de Atendimento a Criança e ao Adolescente Surdo (SACAS).
Temática(s): Acessibilidade em Biblioteca Tipo de Trabalho: Trabalho Técnico-Científico Título do trabalho: Acessibilidade na Biblioteca Anísio Teixeira (BAT): as ações do Setor de Atendimento a Criança
Leia maisO PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA
O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual
Leia mais11º GV - Vereador Floriano Pesaro
PROJETO DE LEI Nº 95/2011 Dispõe sobre a Política Municipal de Atendimento de Educação Especial, por meio do Programa INCLUI, instituído pelo Decreto nº 51.778, de 14 de setembro de 2010, e dá outras providências.
Leia maisDocumento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA
Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário
Leia maisAmbientes Não Formais de Aprendizagem
Ambientes Não Formais de Aprendizagem Os Ambientes formais de aprendizagem desenvolvem-se em espaços próprios (escolas) com conteúdos e avaliação previamente determinados; Os Ambientes não formais de aprendizagem
Leia maisPerguntas mais freqüentes sobre a deficiência auditiva e dúvidas mais comuns relacionadas à surdez
Texto de apoio ao Curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Perguntas mais freqüentes sobre a deficiência auditiva e dúvidas mais comuns relacionadas à surdez
Leia maisPROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N O, DE 2010. (Do Sr. Eduardo Barbosa) O Congresso Nacional decreta:
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N O, DE 2010 (Do Sr. Eduardo Barbosa) Susta a aplicação do 1º do art. 29 da Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional
Leia maisO ENSINO DA MATEMÁTICA E O ALUNO SURDO - UM CIDADÃO BILÍNGUE
O ENSINO DA MATEMÁTICA E O ALUNO SURDO - UM CIDADÃO BILÍNGUE Maria Cristina Polito de Castro Universidade dos Bandeirantes UNIBAN cristinapolito@hotmail.com Resumo: O relato desta experiência aborda a
Leia maisGestão Democrática da Educação
Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de
Leia maisdifusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de
Leia maisATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1
ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1 FILIETAZ, Marta R. Proença, martafilietaz@hotmail.com Face à emergência da obrigatoriedade legal da presença do intérprete
Leia mais