INDICADORES DE GESTÃO HÍDRICA PARA A REGIÃO HIDROGRÁFICA GUANDU (RH II), RJ.

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1 INDICADORES DE GESTÃO HÍDRICA PARA A REGIÃO HIDROGRÁFICA GUANDU (RH II), RJ. Amparo de Jesus Barros Damasceno Cavalcante 1* 1 Gestão Pública Municipal da Universidade Federal Fluminense * amparocavalcante@id.uff.br/gerentedasaguas@gmail.com A pesquisa aplicada tem como objetivo a apresentação de indicadores como instrumentos para a tomada de decisão adequada acerca dos recursos hídricos na Região Hidrográfica Guandu (RH II). A metodologia aplicada no desenvolvimento deste trabalho baseou-se em três etapas, sendo a primeira voltada para o levantamento de indicadores sociais, econômicos, institucionais e ambientais; a segunda para a análise dos indicadores levantados; e a terceira para o resultado dos indicadores. Os resultados apontaram impacto negativo com relação as atuais demandas hídricas e a média do índice de qualidade da água de seus rios se apresentou na sua maioria em condições ruins, logo existem necessidades de melhorias na gestão hídrica em estudo. Palavras-chave: indicadores, gestão hídrica, região hidrográfica. 1 INTRODUÇÃO O processo de ocupação e uso do solo nas bacias dos rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim segue historicamente um padrão semelhante ao processo de ocupação da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Desde o período colonial, com a expansão da lavoura canavieira e instalação de portos fluviais e marítimos, a ocupação e as grandes intervenções estruturais nessas bacias têm ocorrido preferencialmente sobre as planícies fluviais e flúvio-marinhas e sempre próximas às margens dos rios, estendendo-se com menor intensidade para as colinas e encostas mais íngremes (ANA, 2006). Nesse processo de expansão urbana, atrelado ao crescimento da Região Metropolitana, a extração mineral para a construção civil (de areia, principalmente) tornou-se um grave problema socioambiental, especialmente na bacia do rio da Guarda. Em toda a região houve incremento de área urbana, especialmente a partir dos núcleos situados ao longo dos vetores de crescimento da Região Metropolitana. Destacam-se, nesse processo de urbanização, as regiões sob influência da Estrada de Madureira (entre Comendador Soares e Cabuçu Nova Iguaçu) e da Avenida Brasil (Campo Grande Rio de Janeiro). Nesta última, o avanço da urbanização consolida a bacia do rio Guandu- Mirim como a mais afetada por este uso, proporcionalmente às outras formas de uso do solo existentes. Em nível global a espécie humana deve utilizar os recursos naturais de forma a não alterar as atuais condições de equilíbrio da terra, o qual depende fundamentalmente do equilíbrio climático atual e da biodiversidade existente (REBOLÇAS, 2006). Logo, a busca pelo o desenvolvimento sustentável tem sido meta das agendas políticas internacionais e nacionais, visando a conciliação entre o crescimento econômico, conservação ambiental e equidade social. O uso de indicadores para a avaliação do nível de sustentabilidade de políticas e ações ambientais se iniciou a partir dos anos 90. Este processo refletiu o próprio amadurecimento das bases teóricas e conceituais do desenvolvimentos sustentável com a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nesse mesmo período a Agenda 21 reconheceu os indicadores como ferramentas adequadas para a avaliação da sustentabilidade. O uso de indicadores como ferramenta para o manejo adequado dos recursos hídricos da RH II justifica-se pela importância da água tanto para a sobrevivência das espécies quanto para o equilíbrio do meio ambiente como um todo. Sua utilização mensura como e quanto à gestão dos recursos hídricos está caminhando sob a ótica da sustentabilidade, observando os reflexos das ações de preservação e conservação implementadas na região em estudo. Essa pesquisa tem por objetivo geral apresentar indicadores como instrumentos para a tomada de decisão adequada dos recursos hídricos da Região Hidrográfica Guandu (RH II). Possui os seguintes objetivos específicos: expor o estado atual da gestão hídrica na RH II, analisar e apresentar indicadores voltados para a melhor gestão de suas águas. 2 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA GUANDU 1

2 A Região Hidrográfica Guandu (RH II) compreende as bacias hidrográficas dos rios Guandu, da Guarda, Guandu-Mirim e demais bacias contribuintes à Baía de Sepetiba, situada a oeste da bacia da Baia de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro. Além destas, também estão inseridas na Região a bacia hidrográfica do rio Piraí, afluente natural do rio Paraíba do Sul, que em função da transposição de suas águas contribui atualmente para o rio Guandu (Figura 1). Figura 1: Região Hidrográfica Guandu (RH II). Fonte: COMITÊ GUANDU, A RH II abrange 15 municípios, sendo 6 integralmente: Engenheiro Paulo de Frontin, Itaguaí, Japeri, Paracambi, Queimados e Seropédica; e 9 parcialmente: Barra do Piraí, Mangaratiba, Mendes, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, Piraí, Rio Claro, Rio de Janeiro e Vassouras. A maior singularidade dessa Região Hidrográfica se deve à transposição das águas da Bacia do rio Paraíba do Sul para a Bacia do rio Guandu, das quais dependem a população e indústrias ali situadas e, principalmente, a quase totalidade da região metropolitana do Rio de Janeiro (COMITÊ GUANDU, 2017). 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Desenvolveu uma pesquisa aplicada, quantitativa e explicativa na Região Hidrográfica Guandu (RH II), localizada no Estado do Rio de Janeiro. A RH II abrange 15 municípios e possui uma população de aproximadamente um milhão e meio de habitantes. e a quase totalidade da grande metrópole do Rio de Janeiro com aproximadamente 6 milhões de habitantes. A pesquisa realizou o levantamento, a análise e o resultado de indicadores sociais, econômicos, institucionais e ambientais para a Região Hidrográfica Guandu (RH II). Esses indicadores foram levantados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Instituto Estadual do Ambiente (INEA), no Comitê Guandu; uma revisão bibliográfica em literatura específica, sites especializados e consultas a jornais e tablóides regionais e artigos científicos. 4 DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO DA ÁGUA NO BRASIL Na Constituição Federal de 1988, estabeleceu-se que a conservação do meio ambiente está diretamente ligada ao processo de desenvolvimento do país. Nessa constituição, a gestão da água é fundamentada legalmente, a qual determina o regime jurídico dos cursos d água e as competências legislativas e administrativas das unidade das federação (JOHNSON, 1998). O Sistema Nacional de gerenciamento de Recursos Hídricos (SNGRH) pela Lei 9.433/97 abriu caminho para as novas bases da gestão participativa no Brasil. Os Comitês de Bacias Hidrográficas passaram a ser importantes instâncias democráticas de gestão da água no país, agregando diversos setores da sociedade (JÚNIOR, 2012). Em 2000, a Lei nº /97 foi modificar pela Lei nº e criou-se a ANA (Agencia Nacional de Águas) para implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e coordenar o SNGRH. Dentre suas 2

3 funções, destacam-se a implantação de Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH s) onde houver conflitos pelo uso da água, o desenvolvimento tecnológico no campo da gestão da água, o apoio na elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos, dos planos de bacias e dos programas de uso dos solo e a implementação do Sistema Nacional de Informações. O Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Rio de Janeiro (SIEGRHI) foi instituído pela Lei Estadual nº 3.239/1999 visando implementar a Política Estadual de Recursos Hídricos, arbitrar administrativamente os conflitos relacionados com os recursos hídricos e coordenar a gestão integrada das águas, com vista a planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos (COMITÊ GUANDU, 2017). 4.1 O Comitê Guandu O Comitê Guandu criado, pelo Decreto nº de 03 de abril de 2002, é um órgão colegiado, vinculado ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERHI), com atribuições consultivas, normativas e deliberativas, de nível regional, integrante do Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SEGRHI), nos termos da Lei Estadual nº 3.239/99. A área de atuação do Comitê Guandu compreende a Região Hidrográfica II (RH II) definida, através da Resolução do CERHI-RJ nº 107, de 22 de maio de Cabe ao Comitê Guandu a coordenação, na sua área de atuação, das atividades dos agente públicos e privados, relacionados aos recursos hídricos e ambientais, compatibilizando-as com as metas e diretrizes no Plano de Bacia, bem como do Plano Estadual de Recursos Hídricos. CBH Guandu foi o primeiro comitê estadual implantado no Estado do Rio de Janeiro. Criado da forma mais dialógica e democrática, com seus quadros administrativos se empenhando na procura de solução ou minimização dos problemas relacionados ao uso não sustentável da água (COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA GUANDU, 2012). A partir da criação de uma agência delegatária e da implementação do Plano Estratégico de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim (PERH GUANDU), vem sendo possível desenvolver as ações necessárias para a gestão das demandas, da quantidade e qualidade da água e da conservação e recuperação das florestas. 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES Os indicadores ambientais de gestão dos recursos hídricos apontaram impactos negativos com relação as atuais demandas de água na bacia hidrográfica do rio Guandu, com saldo hídrico negativo de aproximadamente 23,00 m 3 /s. Outro impacto negativo foi a média do índice de qualidade da água (IQA NSF ) dos corpos hídricos que se apresentou na sua maioria em condições ruins, em especial o rio Queimados e a foz do Guandu que revelou condições muito ruins (Tabela 1). Corpo Hídrico Tabela 1: Indicadores Ambientais de Gestão Hídrica para a RH II. INDICADORES AMBIENTAIS DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS Consórcio ETEP-ECOLOGUS-SM 1998 Área (km 2 ) Vazão Média Anua (m 3 /s) Precipitação Média Anual (mm) CBH GUANDU 2012 Vazão Outorgável (m 3 /s) Poços Vazão Média (m 3 /s) Média Índice de Qualidade da Água (IQA NSF) INEA 2017 Situação 1 CBH GUANDU 2012 Situação Atual dos Usos da Água Usos Captação Vazão (m 3 /s) (-) Lançamento (+) 1 IQANSF: Excelente (100 IQA 90); Boa (90 > IQA 70; Média (70 > IQA 50); Ruim (50 > IQA 25) e Muito Ruim (25 > IQA 90). 3

4 Rio Paraíba do Sul (Santa Cecília) Rio Piraí (Tocos de Santana) Ribeirão das Lajes UHE Pereira Passos (a jusante) Ribeirão da Floresta _ 2 _ 43,60 Ruim 333,80 5, ,80 _ 0,40 73,20 Boa _ 163,00 _ 120,00 12,50 0, ,10 3,35 Rio Cacaria 74,00 1, ,90 _ Rio da Onça 54,10 0, ,00 _ 2,20 Córrego dos Macacos 49,70 0, ,00 _ Rio Macaco 76,30 1, ,10 _ 36,50 Ruim Valão da Areia 27,40 0, ,00 _ Abastecimento e lazer Abastecimento público Esgotamento Sanitário Extração de Areia Geração de Energia -0, , , , , , , , , ,21250 Rio Santana 321,00 6, ,40 _ 58,10 Média Rio São Pedro 99,70 1, ,70 _ 64,60 Média Industrial -5, ,10860 Poços, Queimados, Ipiranga Guandu (Incremental) 243,20 3, ,30 30,30; 20,75 e 30,60 Ruim; Muito Ruim e Ruim 93,70 1, ,50 64,80 Média Guandu (Foz) 1.385,00 24, ,30 Valão dos Bois 1.340,70 2, ,70 Rio Piloto 1.309,80 1, ,80 Rio Cai Tudo 1.428,30 1, ,30 Vale do Sangue 1.306,70 0, ,70 23,00 Ruim Rio Itaguaí 1.250,00 0, ,00 29,90 Ruim Rio da Guarda (Foz) 1.336,80 5, ,80 32,40 Ruim Rio Capenga 1.235,50 0, ,50 Outros Usos -0, ,00082 Produção de energia Sistema de Refrigeração Outras demandas Demanda ambiental -18, , , , , , , ,00000 Rio Campinho 1.250,00 0, ,00 Total -364, ,35344 Guandu-Mirim (Montante da confluência do 1.249,00 1, ,00 Outorga disponível 130, Não consta informação os dados com ( _ ). 4

5 rio Campinho) Guandu-Mirim (Foz) 1.228,00 2, ,00 15,50 Ruim Saldo Hídrico -22,75355 O impacto negativo na demanda hídrica apresentado na região em estudo revela problemas de gestão na quantidade de água, logo existe a necessidade de ações de melhorias para solucionar essa problemática, visto que atualmente o Rio Guandu tem sido a única solução viável para o abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), que teve sua vazão natural mínima ampliada com a transposição dos rios Piraí e Paraíba do Sul (COELHO, 2012). Os rios Queimados e Ipiranga também necessitam de soluções emergenciais, visto que esses rios contaminados por efluentes domésticos e industriais deságuam na Lagoa Guandu, localizada acima da captação da Estação de Tratamento de Água Guandu (ETA Guandu) responsável pelo abastecimento de uma população de aproximadamente um milhão e meio de habitantes e a quase totalidade da grande metrópole do Rio de Janeiro com aproximadamente 6 milhões de habitantes Segundo Júnior, 2012 o dimensionamento e o aumento dos estoques hídricos em quantidade e qualidade foram evidenciadas no processo de avaliação de indicadores em nível nacional, baseado na Técnica Delphi, como as linhas mestras da valorização dos indicadores no Brasil. Os indicadores ambientais de saneamento básico apontaram necessidades de melhoria no saneamento básico da região em estudo, visto que os municípios em sua totalidade apresentam apenas uma unidade que coleta e/ou recebe resíduos sólidos de serviços de saúde séptica e uma unidade com serviço de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de manejo das águas pluviais e manejo dos resíduos sólidos. Vale ressaltar uma atenção especial ao município de Eng. Paulo de Frontin que apresentou as menores condições de saneamento com 28,80% adequado, 0,5% inadequado e 70,70 % semi-adequado (Tabela 2 e 3). Municípios Barra do Piraí Adequado (%) Figura 2: Indicadores Ambientais de Saneamento Básico para a RH II. INDICADORES AMBIENTAIS DE SANAMENTO BÁSICO CENSO IBGE 2010 CENSO IBGE 2008 Tipo de Saneamento por Domicílios Particulares Permanentes Abastecimento de Água Inadequado (%) Semi Adequado (%) Número de Economias Abastecidas Abastecimento de Água Volume de Água Tratada Distribuída por Dia (m 3 ) Manejo de Águas Pluviais Com Serviço de Drenagem Urbano Subterrâneo Com Serviços de Manejo de Águas 64,30 1,20 34, , , Piraí 71,50 3,90 24, , , Eng. Paulo de Frontin 28,80 0,50 70, , , Rio Claro 50,70 8,60 0, , , Vassouras 62,00 2,10 35, , , Mendes 43,30 1,70 55,00 _ , Paracambi 61,80 3,10 35, ,00 _ 1 1 Seropédica 62,00 2,50 35, ,00 _ 1 1 Itaguaí 67,00 1,40 31, , , Não consta informação os dados com ( _ ). 5

6 Japeri 55,90 2,50 41, , , Miguel Pereira 39,80 1,60 58, , , Queimados 70,70 1,60 27, , , Mangaratiba 48,60 1,00 50, , , Nova Iguaçu 64,70 1,70 33,60 _ , Rio de Janeiro 93,50 0,00 6, , , Tabela 3: Indicadores Ambientais de Saneamento Básico para a RH II. INDICADORES AMBIENTAIS DE SANAMENTO BÁSICO CENSO IBGE 2010 CENSO IBGE 2008 Manejo de Resíduos Sólidos Gestão Municipal do Saneamento Básico Municípios Todo o Município Coleta Seletiva Toda Área Urbana Sede Municipal Alguns Bairros ou Outras Áreas Coletam e/ou Recebem Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde Séptica Serviço de Abastecimento de Serviço de Esgotamento Sanitário Serviço de Manejo de Águas Pluviais Serviço de Manejo de Resíduos Sólidos Barra do Piraí Piraí _ Eng. Paulo de Frontin Rio Claro _ Vassouras Mendes Paracambi _ Seropédica Itaguaí Japeri _ 1 1 _ 1 1 Miguel Pereira _ Queimados _ Mangaratiba _ 1 1 _ 1 1 Nova Iguaçu Rio de Janeiro A região em estudo apresenta ineficiência no sistema de saneamento básico, indicando ações de melhorias, visto que a má gestão desse sistema tem levado ao comprometimento da qualidade da água dos corpos hídricos (rios Poços, Queimados, Ipiranga, foz do Guandu, etc.) da RH II. É importante destacar que segundo Coelho 2012, o indicador de sistema de esgotamento sanitário é irregular em toda a bacia dos rios Queimados e Ipiranga, ou seja, apenas fossas sépticas individuais operando na faixa de 30% de eficiência de remoção de carga orgânica. Apesar de não fazer parte das competências do Comitê Guandu, o setor de saneamento está diretamente relacionado com suas funções, pois determinam o sucesso das políticas de controle das demandas e poluição de suas águas. 6

7 Os indicadores ambientais agropecuários revelaram também necessidades de melhorias nas maiores pastagens degradadas com ha e maiores terras degradadas (erodidas, desertificadas, salinizadas, etc.) com 167 ha, localizadas no município de Piraí. Por outro lado é eficaz a preservação e conservação das maiores áreas de matas e florestas naturais destinadas à preservação permanente com ha e das maiores áreas de pastagens em boa condição com ha que estão em Rio Claro, bem como, das áreas de maior pastagens naturais com ha em Vassouras e em Piraí (10.755,00 ha), visto sua correlação com aumento da demanda hídrica na região em estudo que nessa pesquisa apresentou-se com saldo negativo (Tabela 4 e 5). CENSO IBGE 2010 Tabela 4: Indicadores Ambientais Agropecuários para RH II. INDICADORES AMBIENTAIS AGROPECUÁRIOS CENSO IBGE 2006 ÁREA DOS ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS Lavouras Matas e Florestas Municípios Construções, Benfeitorias ou Caminhos (ha) Área de Cultivo de Flores (ha) Área Plantada com Forrageira para Corte (ha) Permanente (ha) Temporária (ha) Naturais Destinadas à Preservação Permanente ou Reserva Legal (ha) Naturais (Exceto as Destinadas à Preservação Permanente e as em Sistemas Agroflorestais (ha) Florestas Plantadas com Essências Florestais (ha) Barra do Piraí 844,00 _ ,00 973,00 127, ,00 864,00 _ Piraí 1.807,00 _ 661, ,00 578, , ,00 227,00 Eng. Paulo de Frontin 627,00 _ 213,00 23,00 31,00 679, ,00 _ Rio Claro 1.205,00 _ 2.054,00 432,00 448, , ,00 _ Vassouras 743,00 13, ,00 222,00 624, , ,00 124,00 Mendes 16,00 _ 418,00 _ 5,00 35,00 15,00 _ Paracambi 110,00 _ 129,00 655,00 227,00 712,00 133,00 _ Seropédica 872,00 _ 264, , ,00 118,00 288,00 _ Itaguaí 315,00 _ 133, ,00 210, ,00 38,00 _ Japeri 558,00 _ 387,00 458, ,00 25,00 34,00 3,00 Miguel Pereira 270,00 13,00 385,00 79,00 180,00 434,00 98,00 _ Queimados 32,00 _ 7,00 124,00 77,00 6,00 3,00 2,00 Mangaratiba 95,00 3,00 64, ,00 359, ,00 312,00 _ Nova Iguaçu 221,00 _ 53,00 268,00 303,00 724,00 91,00 _ Rio dejaneiro 444,00 715,00 183, , ,00 849,00 606,00 8,00 Tabela 5: Indicadores Ambientais Agropecuários para RH II. INDICADORES AMBIENTAIS AGROPECUÁRIOS CENSO IBGE 2010 CENSO IBGE 2006 Municípios ÁREA DOS ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS Pastagens Sistemas Agroflorestais Terras Degradadas 4 Não consta informação os dados com ( _ ). 7

8 Naturais (ha) Plantadas Degradadas (ha) Plantadas em Boa Condição (ha) Áreas com Espécies Florestais Variadas para Lavoura e Criação de Animais (ha) (Erodidas, Desertificadas, Salinizadas, etc.) (ha) Barra do Piraí 8.250,00 153, , ,00 86,00 Piraí , , ,00 527,00 167,00 Eng. Paulo de Frontin 510,00 249,00 227,00 223,00 _ Rio Claro ,00 850, , ,00 9,00 Vassouras , , ,00 149,00 67,00 Mendes 253,00 _ 5 25,00 115,00 _ Paracambi 1.317,00 _ 602,00 146,00 19,00 Seropédica 3.351,00 32,00 483,00 42,00 47,00 Itaguaí 1.417,00 778, ,00 77,00 8,00 Japeri 227,00 5,00 42, ,00 1,00 Miguel Pereira 1.273,00 232, ,00 145,00 14,00 Queimados 162,00 7,00 8,00 292,00 4,00 Mangaratiba 3.570,00 100,00 449,00 88,00 21,00 Nova Iguaçu 1.562,00 _ 26,00 8,00 _ Rio de Janeiro 1.030,00 48,00 891,00 26,00 34,00 Segundo VILAR 2012, a RH II é marcada pela exploração de seus recursos naturais, com o predomínio da pecuária leiteira de baixa produtividade que resultaram na degradação do ambiente (desmatamentos, deterioração do solo e dos seus recursos hídricos, assoreamento, etc.). Os indicadores sociais, econômicos e institucionais apontou que a maior densidade populacional (hab./km 2 ) foi no Rio de Janeiro (5265,82 hab./km 2 ), em Japeri (1.166,37 hab./km 2 ), Queimados (1.822,60 hab./km 2 ), e Nova Iguaçu (1.527,60 hab./km 2 ). A maior taxa de analfabetismo para pessoas com 15 anos ou mais de idade foi de 10,20 % em Rio Claro e a menor foi no Rio de Janeiro com 2,9%, os demais municípios apresentaram taxas aproximadas de 7% a 5%. Quanto ao índice de desenvolvimento humano municipal na maioria dos municípios analisados se apresentaram em condições adequadas (0,7). O rendimento médio mensal domiciliar per capita nominal foi maior no Rio de Janeiro (1.204,00 R$), em Miguel Pereira (718,00 R$), e Mangaratiba. (704,00 R$). Vale ressaltar que a região em estudo contém investimentos federais no valor de ,20 R$ e estaduais no valor de ,12 R$ para melhorias da gestão hídrica da RH II. Sua composição institucional apresentou-se de forma equilibrada, sendo composta por 12 usuários de água, 12 sociedades civis e 2 órgãos do governo federal, 3 órgãos estadual e 12 órgãos municipal (Tabela 6 e 7). Social Tabela 6: Indicadores Sociais e Econômicos para RH II. INDICADORES SOCIAIS E ECONÔMICOS Econômico CENSO IBGE 2010 COMITÊ GUANDU 2017 Município Urbana (hab.) População Rural (hab.) Total (hab.) Densidade Populacional Total (hab/km 2 ) Taxa de Analfabetismo (15 Anos ou Mais de Idade) (%) IDH-M PIB PER CAPITA (R$) Rendimento Médio Mensal Domiciliar Per Capita Nominal (R$) Investimentos (R$) Federal 1 Estadual 2 5 Não consta informação os dados com ( _ ). 8

9 Barra do Piraí , , ,00 163,70 4,50 0, ,96 614,00 Piraí , , ,00 52,07 7,20 0, ,35 567,00 Eng. Paulo de Frontin 9.523, , ,00 99,57 5,80 0, ,93 505,00 Rio Claro , , ,00 20,81 10,20 0, ,14 541,00 Vassouras , , ,00 63,94 7,70 0, ,57 609,00 Mendes ,00 234, ,00 184,83 5,50 0, ,84 583,00 Paracambi , , ,00 262,27 5,50 0, ,28 517,00 Seropédica , , ,00 275,53 5,90 0, ,58 528,00 Itaguaí , , ,00 395,45 5,40 0, ,30 546,00 Japeri ,00 _ , ,37 7,10 0, ,49 368,00 Miguel Pereira , , ,00 85,21 6,80 0, ,66 718,00 Queimados ,00 _ , ,60 5,70 0, ,67 432,00 Mangaratiba , , ,00 102,29 4,10 0, ,75 704,00 Nova Iguaçu , , , ,60 4,60 0, ,86 493,00 Rio Janeiro de ,00 _ , ,82 2,90 0, , ,00 A taxa de analfabetismo nos municípios da RH II apresentou dados relevantes, logo ressalto uma atenção especial, visto que a falta de educação, ocasiona uma ausência de consciência ambiental, proporcionando assim uma maior degradação de seus corpos hídricos. Mesmo com o índice de desenvolvimento humano adequado na maioria dos municípios analisados, a RH II apresentou ineficiências na qualidade e quantidade de suas águas que afetam diretamente o bem estar e a saúde da população habitante nesta Região. A densidade populacional nos municípios do Rio de Janeiro, Japeri, Queimados e Nova Iguaçu apresentaram valores consideráveis. Dessa maneira é de extrema importância o acompanhamento desse indicador, no intuito de mitigar seu impacto negativo sobre suas águas. Apesar dos rendimentos e investimentos aplicados na região em estudo, a gestão hídrica apresentou problemas e necessidades de melhorias. Diante deste fato é necessário uma aplicação maior de verbas para a melhor gestão de suas águas. A RH II apresenta um grande vínculo com a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, em função da transposição de vazão de até 160 m 3 /s, para a geração de energia e abastecimento da população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Logo em função deste vínculo, o acompanhamento do indicador institucional é necessário, visto que o estreitamento do relacionamento entre seus atores é quase condicionante à integração da gestão destas bacias. Tabela 7: Indicadores Institucionais para a RH II. INDICADORES INSTITUCIONAIS Base Legal Sociedade Civil Usuários Órgãos de Governo Federal Estadual Municipal 130 UEZO - Centro Universitário da Zona CEDAE-Sistema Guandu CREA-RJ e INEA-Instituto Prefeituras Resoluções Oeste; UFRRJ-Universidade Federal Abastecimento; CEDAE-Companhia ICMBIO- Estadual do Municipais: Rural do Rio de Janeiro; FAETERJ Estadual de Água e Esgoto do Rio de Instituto Chico Ambiente; Queimados; Paracambi; TNC-The Nature Janeiro; FIRJAN-Federação das Mendes de EMATER- Barra do Piraí; Conservancy; APEDEMA-RJ- Indústrias do Rio de Janeiro; Conservação Rio/Itaguaí; Piraí; Rio , ,12 6 Não consta informação os dados com ( _ ). 9

10 Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente; CI- Brasil-Conservação Internacional Brasil; ONG O Nosso Vale, a nossa Vida; Acampar-RJ-Associacão dos Criadores de Abelhas Nativas e Exóticasdo Médio Paraíba, Sul, Centro-Sul e Baixada Fluminense; OMA Brasil; ABES- Associacão Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental e SINTSAMA-RJ. 6 CONCLUSÃO Thyssenkrupp CSA; FCC S.A- Fábrica Carioca de Catalizadores; ASDINQ-Associação das Empresas do Distrito Industrial de Queimados; Associacão dos Produtores Rurais de Guaratiba; FURNAS Centrais Elétricas S.A; Lajes Energia S.A; LIGHT Energia S.A e SIMARJ- Sindicato dos Mineradores de Areia do Rio de Janeiro. da Biodiversidade. FIPERJ- Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro e SEA-Secretaria de Estado do Ambiente. Os indicadores apresentados revelam a atual situação da gestão hídrica na RH II e mostraram-se eficaz para o monitoramento do bem-estar social, das relações de integração institucional e dos investimentos aplicados na RH II. Além disso, esse indicadores subsidiarão o Comitê Guandu na tomada de decisão adequada a cerca de seus recursos hídricos e na atualização do Plano Estratégico de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim. 7 AGRADECIMENTO A Jesus Cristo, filho de Deus, pela magnitude da criação; ao marido e pais ( in memorian) pelo desejo de me ver superar os desafios da vida e a Universidade Federal Fluminense pelo o apoio técnico ciêntífico. 8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ANA Agência Nacional de Águas. Relatório do Plano Estratégico de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim. Volume 1. Brasília, DF, p.; COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA GUANDU. Bacia Hidrográfica dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim Experiências para a gestão dos recursos hídricos, In: Coelho, F, M.; Antunes, J, C, O.; et al., Balanço hídrico da bacia hidrográfica do rio Guandu com as novas demandas por água e com a expansão prevista. INEA: Rio de Janeiro, p.; COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA GUANDU., Bacia Hidrográfica dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim Experiências para a gestão dos recursos hídricos, In: Vilar, M, B.; Bustamante, J., Ruiz, M.; et al., Produtores de Água e Floresta, Rio Claro, Rio de Janeiro, INEA, Rio de Janeiro, 2012, 340 p.; COMITE GUANDU. Apresentação. Disponível em: Acesso em: 15/03/2017.; IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. Disponível em Acessado em: 15/03/2017.; INEA Instituto Estadual do Ambiente. Institucional. Disponível em: Acesso em: 15/03/2017.; JOHNSSON, R. M. F. Lês Eaux Brésiliennes: Analyse du Passage à une Gestion Integrée dans l État de São Paulo. Paris: Sciences et Techniques de l Environnement, Université Paris XII, Tese de D.Sc., p.; JÚNIOR, A. P. M. Indicadores ambientais e recursos hídricos: realidade e perspectivas para o Brasil a partir da experiência francesa. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p; e REBOUÇAS, A. C., BRAGA, B., TUNDISI, J. G. A reforma institucional do poder de recursos hídricos, In: Braga, B., Flecha, R., Pena, D. S. et al. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3 ed. São Paulo: Escrituras Editora, p. Claro; Japeri; Mangaratiba; Nova Iguaçu; Seropédica; Paracambi; Itaguaí; Miguel Pereira Mendes. e 10

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