A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR
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- Vitorino Mirandela Barbosa
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1 J.Mendo Consultoria Empresarial Ltda A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR José Mendo Mizael de Souza SEMOP - BH Belo Horizonte, MG, 18 de julho de 2018
2 JOSÉ MENDO MIZAEL DE SOUZA José Mendo Mizael de Souza Engenheiro de Minas e Metalurgista, EEUFMG, 1961 Um dos fundadores do Grêmio Mínero-Metalúrgico Louis Ensch da EEUFMG, 1959 Ex-Aluno Honorário da Escola de Minas de Ouro Preto Personalidade da Mineração Brasileira em eleição direta da Revista Brasil Mineral, 1984 Presidente da J.MENDO Consultoria Ltda. Presidente do CEAMIN - Centro de Estudos Avançados em Mineração Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia da Associação Comercial e Empresarial de Minas - ACMinas Vice-Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas - ACMinas Coordenador da fundação do Instituto Brasileiro de Mineração - IBRAM Consultor em Mineração e Estratégia da Mendo de Souza Advogados Associados Consultor em Mineração e Estratégia da df+ Engenharia Geotécnica e Recursos Hídricos
3 J.MENDO CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. Principais Atividades Consultoria Técnica Estudos Técnicos Análise de Mercado Plataforma de Negócios Direitos Minerários Fusões e Aquisições Suporte Empresarial Consultoria Estratégica J.Mendo Consultoria Estratégica In house Relações Públicas Associações Privadas Suporte a Conselhos de Admininstração Consultoria Técnica Plataforma de Negócios
4 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR VOCÊ DEFINE A REALIDADE Pelo que CONHECE Pelo que ACREDITA Pelo que FAZ com isso Eric Berne
5 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR
6 Programa de Revitalização do Setor Mineral Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Ministério de Minas e Energia Vicente Humberto Lôbo Cruz Secretário Junho de 2018
7 DESAFIOS PARA A RETOMADA DO CRESCIMENTO Criar ambiente amigável aos investimentos. Desburocratizar o acesso do mercado aos títulos minerários. Promover a estabilidade regulatória. Incrementar o nível de conhecimento geológico e ampliar a divulgação e o acesso aos dados do acervo da CPRM.
8 Principais Ações do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) Ações para o aprimoramento da fiscalização e do monitoramento de barragens de rejeitos de mineração. Ações para a valorização de áreas em disponibilidade e aprimoramento dos procedimentos de oferta.
9 Reestruturação da empresa, com desenvolvimento de novo planejamento estratégico. Principais Ações da Serviço Geológico do Brasil (CPRM) Disponibilização de dados geológicos do acervo e novos projetos de levantamentos. Venda de ativos no âmbito do PPI. Acordo de Cooperação Técnica CPRM-ANP-PETROBRAS.
10 Medidas Provisórias Ações Normativas para o Setor Mineral MME Novo Regulamento do Código de Mineração Regulamentação da Lei da CFEM após alterações Regulamentação da Lei que cria a ANM
11 Criação da Agência Nacional de Mineração (ANM) Principais avanços esperados: Diretoria Colegiada Maior neutralidade e independência e decisões mais técnicas.. Análise de Impacto Regulatório Decisões melhor embasadas, com participação da sociedade, garantindo mais transparência. Melhor uso dos Recursos Ganho de Eficiência Assegurará o adequado funcionamento da Agência, aprimorando a eficiência da tramitação processual e permitindo a efetiva fiscalização do empreendimentos minerários. Maior especialização técnica, redução de prazos de resposta para a sociedade, normas mais claras e menor judicialização.
12 Atualização da Lei da CFEM Principais alterações: PROPOSTA DO EXECUTIVO LEI Nº /2017 Base de cálculo: receita bruta de venda, tal como expressa em nota fiscal, deduzidos os impostos incidentes sobre a sua comercialização, simplificando a cobrança. Preço de mercado local, regional nacional ou internacional ou na falta destes sobre o preço de referência, a ser definido pela ANM: nas hipóteses de consumo do bem mineral. Alíquotas do minério de ferro sensíveis à flutuação de preço: flexibilidade para as empresas enfrentarem períodos de baixa demanda. Mantido como na MP. Mantido como no PLV aprovado pela Comissão. Alíquota fixa para minério de ferro de 3,5%. Previsão de sanções para os casos de eficiência da arrecadação. inadimplemento: aumento da Mantido como na MP. Manutenção da partilha de receitas (65% municípios, 23% Estados e DF e 12% União). Alteração da partilha de receitas (60% município minerador, 15% municípios afetados, 15% Estados e DF e 10% União).
13 Atualização da Lei da CFEM Principais alterações: ALÍQUOTAS PROPOSTA DO EXECUTIVO LEI Nº /2017 Potássio: manter 3%. Fosfato: manter 2%. Agregados: reduzir de 2% para 1,5%. 2%. 1% Ouro: elevar de 1% para 2%. 1,5%. Diamante: elevar para 3%. 2% Minério de ferro: alíquota flutuante, conforme preço, variando de 2% a 4%. 3,5% fixo, com possibilidade de redução até 2%.
14 Novo Regulamento do Código de Mineração Principais propostas: Pesquisa Mineral Áreas em Disponibilidade Meio Ambiente PROPOSTA Admissão de prorrogação sucessiva do alvará, quando houver impedimento de acesso a área ou morosidade na obtenção de licença ambiental pelo órgão competente. Possibilidade de continuidade dos trabalhos de pesquisa após a apresentação do Relatório Final, para conversão de recursos em reservas. As áreas em disponibilidade passarão a ser ofertadas por meio de leilão eletrônico. Toda forma de extinção de direito minerário levará a área a ser colocada em disponibilidade. Expressa responsabilização do minerador pela recuperação de áreas degradadas. Obrigatoriedade expressa do minerador de observância à Política Nacional de Segurança Barragens. Obrigatoriedade de executar adequadamente o Plano de Fechamento de Mina.
15 Novo Regulamento do Código de Mineração Principais propostas: PROPOSTA Concessão de lavra como garantia de financiamento Possibilidade de utilização do titulo minerário (concessão) como garantia de financiamento Recursos e Reservas Adequação ao conceito internacional de recursos e reservas Incentivo ao aproveitamento de rejeitos ANM irá regulamentar o aproveitamento de rejeitos e estéreis.
16 Regulamentação das alterações na Lei da CFEM CFEM Já publicado, em dezembro de 2017, o Decreto nº 9.252/2017, que estabelece a metodologia de cálculo para o valor de referência. Concluída minuta de Decreto que estabelecerá os critérios e procedimentos para que empreendimentos mineiros tenham acesso ao benefício de redução da alíquota incidente sobre minério de ferro de 3,5% para até 2%, em casos de comprovado prejuízo à sua viabilidade econômica. Concluída minuta de Decreto que tratará da destinação de parcela da arrecadação da CFEM aos municípios impactados pela atividade minerárias (barragens, plantas de beneficiamento, ferrovias, minerodutos e portos).
17 Ações Acordo de Cooperação Técnica MME-DNPM-CPRM. Plano Setorial para os Recursos do Mar (PSRM) junto à Comissão Interministerial para Recursos do Mar (CIRM). Elaboração de Minicurso para Embaixadas Brasileiras: Introdução à Mineração. Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental da Mineração em Pequena Escala no Brasil, no âmbito do Projeto META. Lançamento do Atlas: Mapeando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na Mineração pelo MME e PNUD. Realização do Seminário de Tecnologias e Equipamentos para a Segurança de Barragens de Mineração. Acompanhamento da recuperação ambiental da Bacia Carbonífera de Santa Catarina, em execução pela CPRM. Tratativas para a instalação e implantação de centro de desenvolvimento de tecnologias para a mineração (cdtm) na cidade de Catalão, Goiás.
18 Perspectivas Consolidar a regulamentação das alterações legislativas do setor mineral. Implantar a ANM. Avançar nos estudos já iniciados sobre medidas tributárias e financeiras que incentivem (ou estimulem) o investimento em pesquisa, mineração e transformação mineral no Brasil. Avançar nos estudos e propostas de normativos que tratem de: Mineração em terras indígenas; Mineração em faixa de fronteira; e Flexibilização do monopólio de minerais radioativos. Consolidar a representatividade do setor mineral Promover a melhoria da imagem da mineração, na medida em que se alcance o que propõe o programa Objetivos do Desenvolvimento Sustentável Promover estudos para aprimoramento da legislação que trata de cavernas e sítios espeleológicos.
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20 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Lei nº , de 26/12/2017, DOU de 27/12/2017 Institui a Agência Nacional de Mineração O Decreto foi encaminhado pelo MME à Casa Civil da Presidência da República em 24 de abril. A expectativa é que o Decreto saia nos próximos dias. Diretoria Colegiada Mandato de 4 anos
21 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Mediação de Conflitos Outra inovação nas competências é a Mediação de Conflitos. Essa temática o DNPM já pratica ao longo de décadas, só que agora é oficial, está em nossa legislação, principalmente entre garimpeiros e titulares de direitos minerários.
22 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Participação Social Participação Social que se dá por meio da Consulta Pública e Audiência Pública. Qualquer Resolução da Agência, tem que ser precedida de Consulta Pública, esta Consulta deve ter um Aviso publicado no Diário Oficial da União e ter uma duração de cerca de 30 dias, para que todos tomem conhecimento e tenham tempo de elaborar sugestões a serem encaminhadas à Agência.
23 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Participação Social Finda a Consulta, a Agência analisa as sugestões recebidas, emite um Relatório circunstanciado para cada colaboração que recebeu, se não acatar uma sugestão tem que justificar porque não acatou aquela sugestão, isso é muito importante porque incentiva as pessoas a se manifestarem sobre aquele tema, enriquecendo assim a nova norma que será discutida agora em um segundo momento da Participação Social que é a Audiência Pública.
24 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Participação Social Na Audiência Pública, que será transmitida ao vivo pela internet, tendo direito ao contraditório das partes envolvidas. Tudo isso vem dar um caráter de transparência absoluta dos atos decisórios da Agência. O desafio é grande mas é interessante.
25 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Nova competência A Agência passa a outorgar as Portarias de Lavra para as substâncias abrangidas pela Lei nº 6.567, de 1968, e que o colegiado da Agência pode muito bem delegar a competência de outorgar tais Portarias de Lavra ao chefe da Unidade da ANM em cada Estado, trazendo dessa forma mais velocidade ao processo de outorga, tudo que o setor mais almeja.
26 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Portaria DNPM cria Comitê de Instalação da Agência 12 Núcleos e uma Coordenação Geral: Núcleo de Migração; Núcleo de Capacitação; Núcleo de Padronização; Núcleo de Regimento Interno; Núcleo de Governança; Núcleo de Escritório de Projetos; Núcleo de Escritório de Processos; Núcleo de Estruturação de Assessorias; Núcleo de Dimensionamento de Força de Trabalho e Concurso Público; Núcleo de Regulação; Núcleo de Licitação e Contratos Núcleo Ouvidoria do Comitê.
27 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Diretoria Colegiada Superinte ndência de Produção Superinte ndência de Pesquisa Superinte ndência de Regulação
28 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Novo Regulamento do Código de Mineração Fim da fila do protocolo; Introdução do conceito de Recursos e Reservas alinhado ao conceito internacional; Inclusão expressa do Fechamento de Mina; Permite ao titular do Alvará de pesquisa dar continuidade aos trabalhos de pesquisa, após a entrega do Relatório Final.
29 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Novo procedimento de Disponibilidade de Áreas A área será submetida à oferta pública: Não havendo manifestação de interesse, a área será considerada livre; Havendo apenas uma manifestação de interesse, este será notificado para protocolizar o seu requerimento de título minerário no prazo de trinta dias; Havendo mais de uma manifestação de interesse, a ANM disponibilizará a área por meio do Leilão Eletrônico.
30 NOVO REGULAMENTO DO CÓDIGO DE MINERAÇÃO Principais alterações promovidas pelo Decreto 9.406/2018 na legislação minerária
31 Panorama Legislativo pré "Programa de Revitalização da Indústria Mineral Brasileira" Constituição Federal Decreto-Lei 227/1967 Código de Mineração Lei 6.567/78 Regime de Licenciamento Lei 7.805/89 Permissão de Lavra Garimpeira Lei 8.876/94 Transforma DNPM em Autarquia Decreto /68 Regulamento do do CM CM Decreto 3.358/00 Regulamenta o Regime de Extração Decreto /68 Regulamento do CM Decreto /90 Regulamenta a PLG Decreto 7.092/2010 Estrutura regimental DNPM
32 Panorama legislativo pós "Programa de Revitalização da Industria Mineral Brasileira" MPV 789/2017 Alterações na CFEM MPV 790/2017 Alterava o Código de Mineração e a Lei 6.567/78 MPV 791/2017 Cria a ANM e extingue o DNPM Lei /2017 Não foi votada pelo Congresso em 120 dias Lei /2017 Decreto n 9.406/2018 Caducou em 28/11/2017 Lei 8.876/94
33 Panorama legislativo pós "Programa de Revitalização da Industria Mineral Brasileira" CFEM Venda do bem mineral Receita Bruta FATOS GERADORES Aquisição de bem mineral em hasta pública Valor de arrematação BASES DE CÁLCULO Consumo do bem mineral Preço corrente ou Valor de Referência Aquisição de bem mineral extraído sob PLG Valor da primeira aquisição
34 Panorama Legislativo do Setor Agência e Código Lei /17 Criação da ANM Lei 6.567/78 Regime de Licenciamento Lei 7.805/89 Permissão de Lavra Garimpeira Decreto-Lei 227/1967 Código de Mineração Regimento Interno e Estrutura Organizacional Decreto 7.092/2010 Estrutura regimental DNPM Decreto /68 Regulamento do CM Decreto /90 Regulamenta a PLG Decreto n 9.406/2018 Decreto /68 Regulamento do CM Decreto 3.358/00 Regulamenta o Regime de Extração
35 Principais alterações Consequência da não apresentação do RFP Como ficou? Em caso de não apresentação de Relatório Final de Pesquisa, ou não cumprimento de exigência para sua aprovação, a área será posta em disponibilidade. Priorizou-se as hipóteses de áreas em disponibilidade, com vistas a diminuir a especulação. Ilegalidade da alteração, por decreto, das hipóteses em que as áreas eram consideradas livres?
36 Principais alterações Conceito de reserva Como era? Como ficou? Não havia conceito expresso. Dizia que as reservas seriam classificadas em Medida, Indicada e Inferida, conceituando-as A porção de um depósito mineral a partir da qual um ou mais bens minerais podem ser técnica e economicamente aproveitados. São classificadas em: (a) recursos inferido, indicado e medido; e (b) reservas provável e provada Resolução da ANM definirá os critérios a serem adotados, baseados, necessariamente, em padrões internacionalmente aceitos de declaração de resultados
37 Principais alterações Prorrogação do Prazo do Alvará de Pesquisa CM: Permitida a prorrogação, tendo por base a "avaliação do desenvolvimento dos trabalhos". Como era? Não havia previsão no Regulamento. Portaria 155/2016: Serão considerados, dentre outros critérios: características especiais de localização da área e justificativa técnica para o prosseguimento da pesquisa. A ausência de ingresso judicial na área ou do assentimento do órgão gestor da UC são justificativas para a prorrogação. A prorrogação do prazo do alvará de pesquisa não será concedida por prazo superior ao inicialmente outorgado Como ficou? Permitida a prorrogação por uma vez, por até igual período, de acordo com os trabalhos já realizados. Autorizada a prorrogação por mais de uma vez nos casos de impedimento de acesso à área ou de falta de assentimento ou de licença do órgão ambiental Até que haja decisão do requerimento de prorrogação do prazo apresentado tempestivamente, a autorização de pesquisa permanecerá válida
38 Principais alterações Continuidade dos trabalhos após entrega do Relatório Como era? Como ficou? Não havia previsão Permitida a continuidade dos trabalhos, inclusive em campo, após a apresentação do Relatório Final de Pesquisa, com o objetivo de aprimoramento das informações referentes às reservas, a serem consideradas no Plano de Aproveitamento Econômico As informações obtidas não podem ser utilizadas para complementar o Relatório Final de Pesquisa E no caso de descoberta de nova substância?
39 Principais alterações Vigência de Guias de Utilização Como era? Como ficou? O prazo de validade da GU não poderá ser superior à vigência da licença ambiental apresentada ou do alvará de pesquisa, quando em vigor, prevalecendo o prazo que vier a vencer primeiro. Será concedida uma vez, pelo prazo de um a três anos, admitida uma prorrogação por até igual período, conforme as particularidades da substância mineral, conforme vier a ser regulamentado pela ANM Permitidas sucessivas prorrogações
40 Principais alterações Aprovação do RFP - Exequibilidade econômica da lavra Como era? A exeqüibilidade do aproveitamento econômico resultará da análise preliminar dos custos da produção, dos fretes e do mercado Como ficou? A exequibilidade do aproveitamento econômico decorrerá do estudo econômico preliminar do empreendimento, baseado nos custos da produção, dos fretes e do mercado, nos recursos medidos e indicados, no plano conceitual da mina e nos fatores modificadores disponíveis ou considerados à época da elaboração do relatório, com base no fluxo de caixa simplificado do futuro empreendimento. Critérios mais rigorosos para análise da exequibilidade econômica da lavra, para fins de aprovação do RFP
41 Principais alterações Conceito de atividade de lavra CM: Conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, desde a extração das substâncias minerais úteis que contiver, até o beneficiamento das mesmas Como era? Regulamento: Conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, a começar da extração das substâncias minerais úteis que contiver até o seu beneficiamento Portaria 155/2016: Conjunto de operações coordenadas realizadas de forma racional, econômica e sustentável, objetivando o aproveitamento da jazida até o beneficiamento das substâncias minerais nela encontradas, inclusive, maximizando-se o seu valor ao final de sua vida útil; Como ficou? Positivou-se que "operações coordenadas" compreendem, dentre outras atividades: o planejamento e o desenvolvimento da mina, a remoção de estéril, o desmonte de rochas, a extração mineral, o transporte do minério dentro da mina, o beneficiamento e a concentração do minério, a deposição e o aproveitamento econômico do rejeito, do estéril e dos resíduos da mineração e a armazenagem do produto mineral. Destaque para a inclusão da remoção de estéril e do aproveitamento econômico do rejeito, do estéril e dos resíduos da mineração
42 Principais alterações Suspensão da lavra Como era? Como ficou? Deveria ser requerida ao MME e somente poderia ser iniciada após decisão favorável O titular fica autorizado a interromper as atividades enquanto o requerimento de suspensão temporária de lavra estiver pendente de decisão da ANM Suspensão Interrupção Os trabalhos poderão ser interrompidos por mais de seis meses consecutivos, ou trata-se da interrupção prevista no art. 49 do CM?
43 Principais alterações Procedimento de disponibilidade Como era? Como ficou? Propostas avaliadas segundo critérios pouco objetivos, referentes aos trabalhos propostos pelos habilitantes. Procedimento realizado por meio de habilitações, abertura de propostas e julgamento por comissões de servidores do DNPM "Critérios objetivos de seleção e julgamento", a serem definidos por meio de Resolução da ANM. Procedimento tende a ser realizado por leilão eletrônico. A ANM poderá, a seu critério, no intuito de avaliar a atratividade de uma área, submetê-la a oferta pública prévia, sigilosa quanto a quantidade e identidade dos interessados, para posterior leilão.
44 Principais alterações Procedimento de Disponibilidade - Oferta Pública Prévia Nenhum interessado Dispensa-se a realização de leilão eletrônico e a área passa a ser considerada livre a partir do dia útil subsequente ao do término do prazo da Oferta Pública Apenas um interessado Dispensa-se a realização de leilão eletrônico e o interessado será notificado para protocolizar o seu requerimento de título minerário no prazo de trinta dias Mais de um interessado A ANM disponibilizará a área a interessados, por meio de "critérios objetivos de seleção e julgamento"
45 Principais alterações Procedimento de disponibilidade - Questionamentos Quais "critérios objetivos de seleção e julgamento" serão considerados? Apenas maior oferta? O que definirá quais áreas serão submetidas a Oferta Pública prévia? As propostas feitas na etapa de oferta pública são vinculantes? A ausência de manifestações de interesse em ofertas públicas poderia incentivar a fila do protocolo? Em caso de Oferta Pública com apenas um interessado, será necessário, ainda assim, pagar o valor proposto, considerando a ideia de "seleção e julgamento" e a dispensa de leilão? Apenas aqueles que manifestaram interesse na Oferta Pública poderão participar do Procedimento de Disponibilidade? Seria ilegal prever, em Decreto, a sujeição do procedimento de Disponibilidade às sanções previstas da Lei 8.666?
46 Principais alterações Declaração de Utilidade Pública para Servidão e Desapropriação Como era? Como ficou? A propriedade onde se localiza a jazida, bem como as limítrofes ou vizinhas, para efeitos de pesquisa e lavra, ficam sujeitas a servidões de solo e subsolo O titular poderá requerer à ANM que emita declaração de utilidade pública para fins de instituição de servidão mineral ou de desapropriação de imóvel Previsão de vários procedimentos a serem observados na tramitação da Ação de Constituição de Servidão de mina, que seria uma espécie de Servidão Administrativa Não havia previsão de DUP pela ANM(DNPM) para desapropriação Servidão de Mina passa a se aproximar da Servidão Administrativa "pura" (Decreto 3365/1941), com os requisitos de validade da DUP ali previstos Como indenizar o proprietário do imóvel superficiário à jazida, no caso de desapropriação?
47 Principais alterações Infrações e Sanções Como ficou? Poucas mudanças em suas essências: as alterações visaram principalmente tornar as infrações e as respectivas sanções mais claras. Multa em dobro, em caso de reincidência, apenas quando se tratar de reincidência específica, ocorrida no prazo de cinco anos Advertência isolada foi revogada tacitamente?
48 Principais alterações Disposições finais O Decreto será aplicável a todos os requerimentos e direitos minerários ativos quando de sua entrada em vigor Os valores constantes do Decreto, bem como multas e encargos devidos à ANM, serão corrigidos anualmente pelo IPCA, divulgados até 31/01 e passarão a ser exigidos a partir de 01/03 Os atos normativos do DNPM continuam aplicáveis, no que não contrariarem o Decreto, até que sejam substituídos por Resoluções da ANM A ANM deverá editar, em até 180 dias da data de sua instalação, Resolução que estabeleça o prazo máximo de tramitação dos processos minerários de sua competência
49 Entrada em vigor Revogação dos Decretos n /1990, que regulamenta o regime de PLG, e 3.358/2000, que regulamenta o Registro de Extração Demais dispositivos 10/12/2018 Prazo para que a ANM publique as resoluções que passarão a regulamentar a matéria Data em que a ANM vier a ser instalada (quando da aprovação da estrutura organizacional e do regulamento da Agência, por Decreto da Presidência da República)
50 Obrigado pela atenção Paula Azevedo de Castro /paula-azevedo-de-castro / João Raso /joaoraso (31)
51 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR
52 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR
53 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR O BRASIL HOJE - I 81 Senadores 513 Deputados Deputados Estaduais Prefeitos Vereadores
54 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR O BRASIL HOJE - II Investimento no País é o mais baixo e segue em queda desde 2013 Descrédito nos Partidos atinge 8 em 10 brasileiros Brasil sobe para 4º no ranking de Atração de Investimentos da UNCTAD Brasil - 25º no IDH Global
55 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR EQUIPE DIAS TOFFOLI NO STF - I Equipe de 53 pessoas: a chefe de gabinete, 3 juízes, 9 assessores, 19 servidores, 11 terceirizados e 10 estagiários. "VALOR", 13.JUL.2018
56 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR EQUIPE DIAS TOFFOLI NO STF - II Equipe por áreas: criminal, controle concentrado (repercussão geral), parte recursal (que analisa temas tributários, recursos criminais e outros) e ações originárias diversas. "VALOR", 13.JUL.2018
57 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR MINISTRO DIAS TOFFOLI - RELATÓRIO ABRIL 2018 Em oito anos, concluiu julgamentos. Foram decisões monocráticas, análises na Segunda Turma do STF, da qual é Membro, e processos julgados no Plenário da Corte; "VALOR", 13.JUL.2018
58 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR MINERAÇÃO A Mineração é a atividade que propicia aos seres humanos, mediante seus produtos, saciarem suas fomes biológicas, psicológicas, sociais e espirituais e concretizarem seus sonhos. José Mendo Mizael de Souza
59 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR VAMOS SONHAR JUNTOS!!! Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade John Lennon
60 A MINERAÇÃO BRASILEIRA HOJE E AMANHÃ: O QUE ESPERAR E COM O QUE CONTAR MUITO OBRIGADO! JOSÉ MENDO MIZAEL DE SOUZA mendodesouza@jmendo.com.br Tel.: (55.31) Celular: (55.31)
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