SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAR CIENTÍFICAMENTE CRIANÇAS DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Ana Sofia Beppler Malheiro
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1 SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAR CIENTÍFICAMENTE CRIANÇAS DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Pedagoga MSc. Lívia Amanda Andrade de Aguiar Manaus- AM, 2018.

2 Alfabetização Científica Chassot (2010); Lorenzetti & Delizoicov (2001); Cascais & Fachin-Teran (2015). Espaços Educativos Jacobucci (2008); Rocha & Fachín- Terán (2010); Cascais & Fachín-Terán (2015). Cadeia alimentar Dal-Farra & Cunha (2006); Sasseron & Carvalho (2011); Rocha & Fachín- Terán (2013). Indicadores de Alfabetização Científica Sasseron (2008); Moraes (2015). 2 2

3 Sequência Didática O termo Sequência Didática (SD) surgiu na França no início da década de 80, no contexto da Didática da Matemática. (GIORDAN; GUIMARÃES & MASSI, 2012, p.30) No Brasil o termo Sequência Didática é fundamentado por autores que dialogam sobre o tema acerca do ensino em Língua Portuguesa. (ZABALA, 1998; DOLZ, et al., 2004; NERY, 2007) 3

4 Sequência Didática Dolz et al. (2004, p.82), a SD é o conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito. Zabala (1998, p.18) concorda que a SD é um conjunto de atividades organizadas e ordenadas que têm um objetivo para o ensino. Nery (2007, p.114) acrescenta que as sequências didáticas pressupõem um trabalho pedagógico organizado em um determinado período estruturado pelo professor, criando-se assim, uma modalidade de aprendizagem mais orgânica. 4

5 Sequência Didática Figura 1: Esquema da Sequência Didática 1) Apresentação da situação: explanação do tema a ser estudado; 2) Produção inicial: verificação de conhecimentos prévios dos estudantes; 3) Módulos: são atividades sequenciais diversificadas, podendo haver mais ou menos módulos; 4) Produção final: verificação da ampliação do conhecimento dos estudantes; 5

6 Metodologia da Sequência Didática (DOLZ, et al., 2004) 1) Apresentação da situação: Roda de conversa - fala espontânea das crianças envolvidas na pesquisa; 2) Produção inicial: Brincadeira da cadeia alimentar - conhecimentos prévios; 3) Módulos: Aula-passeio nos Espaços Não Formais - estudo acerca de conceitos científicos e aulas experienciais; 4) Produção final: Produção de desenhos - verificação da ampliação do conhecimento dos estudantes; 6

7 Sequência Didática Brincadeira de imaginação Figura 2: Brincadeira de faz de conta sobre a cadeia alimentar gavião-real atacando uma presa. Fonte: Aguiar,

8 Sequência Didática no Bosque da Ciência do INPA Figura 3: Observação da altura e tamanho da árvore da Sumaúma Figura 6: Crianças alimentando peixes e quelônios na Ilha da Tanimbuca. Figura 4: Ninho do Gaviãoreal na casa da Ciência. Mululo & Fachín-Terán (2016) Fonte: Aguiar, Figura 5: Observação da alimentação do peixe-boi. 8

9 Sequência Didática no Jardim Zoológico do CIGS Figura 7: Roda de Conversa apresentando um fantoche do gavião-real Figura 11: Alimentação dos primatas na ilha dos macacos. Figura 9: Pele de Jaguatirica (Leopardus pardalis) Figura 8: Estudantes observando o tambaqui no aquário do CIGS. Fonte: Aguiar, Figura 10: Gavião-real com o alimento entre as garras. 9

10 Sequência Didática Figura 12: Pena de aves encontrad a no CIGS. Fonte: Aguiar,

Sequência Didática Figura 13: Desenho sobre o

Escrita 2 Produções espontâneas 3 ( BORBA &

11 Sequência Didática Figura 13: Desenho sobre o gavião-real com escrita da criança em processo de alfabetização. Forma de expressão 1 Evolução da Linguagem e da Escrita 2 Produções espontâneas 3 ( BORBA & GOULART, 2007) 1, (MEREDIEU, 2006) 2, (FERREIRO, 2010) 3 Fonte: Aguiar,

12 Considerações Finais A Sequência Didática proporcionou: Sistematização da ação com as aulas sequenciais; Avaliação por etapas; Participação dos alunos em todo o processo de ensino. 12

13 Referências ARAÚJO, C. P. Ensino de ciências no ensino fundamental em diferentes espaços educativos usando o tema da conservação da fauna Amazônica. Dissertação f. Dissertação (Mestrado em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia) Universidade do Estado do Amazonas. Parintins-AM, BORBA, A. M.; GOULART, C. As diversas expressões e o desenvolvimento da criança na escola. In: BEAUCHAMP, J.; PAGEL, S. D.; NASCIMENTO, A. R. (Org.). Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. 2 ed. Brasília: Ministério da Educação, CASCAIS, M. G. A.; FACHÍN-TERÁN, A. Os Espaços Educativos e a Alfabetização Científica no Ensino Fundamental. Manaus: Editora e Gráfica Moderna, CHASSOT, Á. Alfabetização Científica: Questões e desafios para a educação. 5 ed. Revisada. Ijuí: UNIJUÍ, DAL-FARRA, R. A.; ACUNHA, V. H. A. Cadeia e teia alimentar no ensino de ciências para estudantes de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental. In: Anais da 2ª. Reunião Regional da SBPC no Rio Grande do Sul - SBPC/RS. Porto Alegre: SBPC/RS, DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Seqüências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (Org.). Gêneros orais e escritos na escola. SP: Mercado de Letras,

14 Referências FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. Coleções questões da nossa época. 25 ed. São Paulo: Cortez, LORENZETTI, L.; DELIZOICOV, D. Alfabetização Científica no contexto das Séries Iniciais. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências. v. 3, n. 1, pp.1-17, jun., MEREDIEU, F. O desenho infantil. Tradução de Álvaro Lorencini, Sandra M. Nitrini. 11 ed. São Paulo: Cultrix, MORAES, T. S. V. O desenvolvimento de processos de investigação científica para o 1. ano do Ensino Fundamental f Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo, ROCHA, S. C. B.; FACHÍN-TERÁN, A. Contribuições dos Espaços Não Formais para o ensino de ciências. In: FACHÍN-TERÁN, A; SEIFFERT-SANTOS, S. C. (Orgs). Novas perspectivas de Ensino de Ciências em Espaços Não Formais. Manaus. UEA Edições, SASSERON, L. H. Alfabetização Científica no Ensino Fundamental: Estrutura e Indicadores deste processo em sala de aula f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Tradução Ernani F. F. Rosa. Porto Alegre. Artmed,

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